Déficit Habitacional. Vladimir Fernandes Maciel. Pesquisador do Núcleo N. de Pesquisas em Qualidade de Vida NPQV Universidade Presbiteriana Mackenzie

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1 Déficit Habitacional Vladimir Fernandes Maciel Pesquisador do Núcleo N de Pesquisas em Qualidade de Vida NPQV Universidade Presbiteriana Mackenzie 15/05/2006 Semana da FCECA 1

2 Estrutura do Workshop Motivação O que é déficit habitacional. Aglomerações urbanas: elementos teóricos. Histórico das aglomerações urbanas. Indicadores. Desafios à política pública. p Debate e perguntas. 2

3 Motivação São pelo menos cinco milhões (!) de moradias necessárias no Brasil, ou seja, entre 20 e 25 milhões de brasileiros moram em condições inadequadas. O problema se concentra nas famílias com até 3 salários mínimos m de rendimento. Os investimentos necessários seriam aproximadamente de R$ 50 bilhões a R$ 75 bilhões. A consecução desses investimentos somente ocorrerá no longo prazo. 3

4 Déficit Habitacional A conceituação de déficit d habitacional está relacionada à determinação de padrões adequados de habitabilidade de determinada construção, de modo que padrões inferiores passam a ser considerados moradias inadequadas, e, portanto, passíveis de serem computadas como déficit d habitacional. Tipo de construção; Densidade da ocupação; Acesso a infra-estrutura urbana. 4

5 Um Problema Urbano O déficit d habitacional existe tanto na zona rural quanto na zona urbana, no entanto, suas dimensões são maiores nos grandes centros urbanos. Cortiços; os; Favelas. A insuficiência de moradia adequada impacta negativamente o conjunto da sociedade (externalidades negativas): impactos no meio- ambiente e na saúde. 5

6 Características do Bem É uma ativo real; Possui oferta inelástica no curto prazo; Tem elevados custos de transação; É heterogêneo; Possui imobilidade espacial; É durável e novos acréscimos são marginais aos estoques; Seus mercados são segmentados. Bens disponíveis no mercado são apenas uma pequena fração do estoque existente. 6

7 Aglomerações Urbanas Aglomerações de pessoas e atividades econômicas são recorrentes na distribuição espacial da atividade econômica. Sistemas urbanos com hierarquia de cidades. Questão funcional e distribuição funcional dos sistemas urbanos (cidades médias m vs. cidades grandes): especialização vs. Diversidade. Tensão entre forças faz com que as aglomerações não cresçam indefinidamente. 7

8 Fundamentos Teóricos Razões para existência de aglomerações: Forças naturais (geográficas); Forças econômicas: Ganhos de concentração (forças centrípetas); Ganhos de dispersão (forças centrífugas). Externalidades positivas de aglomeração: Pecuniárias; Tecnológicas. Forças de desaglomeração ão: Preço o da terra; Congestionamentos; Poluição. 8

9 Benefícios e Custos Tamanho das Aglomerações CUSTOS BENEFÍCIOS População Residente 9

10 Em resumo A existência da atividade econômica concentrada, portanto, é fruto da presença a de economias de escala na produção, economias de aglomeração e ambas associadas à existência de custos de transporte. Isto implica dizer que a concentração espacial da produção seja explicada por retornos crescentes. A idéia ia básica b é que, por algum fato histórico, a partir de um dado momento, as empresas passaram a se agrupar em uma dada localidade. Pela existência de competição imperfeita e, portanto, ganhos de escala (internos à firma e externos ao setor), passou a ser vantajoso a aglomeração. Na existência de mobilidade do fator trabalho, a aglomeração significa a atração de população em busca de salários reais maiores e, portanto, melhores condições de vida. Essa é a essência do movimento migratório rio entre diferentes regiões e a criação de grandes aglomerados urbanos. 10

11 Configuração dentro das aglomerações Nas zonas centrais a densidade do uso e ocupação do solo é mais elevada (maior demanda e lote menores), o que nas grandes cidades pode ser traduzido como verticalização e ocupação por grandes edifícios, portanto, o aluguel da terra é mais alto, embora o custo de deslocamento é menor para quem nelas reside. Já nas zonas periféricas, ricas, a densidade é menos elevada (menor demanda e lotes maiores), porém m o custo de deslocamento até as zonas centrais é mais elevado Residir fora da zona central significa elevar o custo de deslocamento, de modo que a renda disponível para consumo reduz-se quando os gastos em transporte aumentam. 11

12 Gradiente de Preço o da Terra 12

13 Elementos Históricos Evolução dos sistemas urbanos brasileiros: Fluxo migratório rio campo-cidade cidade que se acelera entre o final do século s XIX e o final do século s XX Desenvolvimento do mercado interno e substituição de importações O crescimento da economia resultou em acelerada urbanização. A industrialização e a modernização ocorreram de forma concentrada no Centro-Sul do país, especialmente na região cujo núcleo n se situa na cidade de São Paulo. Crise dos anos 1980, reestruturação produtiva dos anos

14 Indicadores Déficit Habitacional (FJP e IPEA) Por moradia conjunta; Por moradia precária; ria; Por moradia deficiente. Índice de Desenvolvimento Habitacional (Sinduscon( Sinduscon-SP) Adequação Estrutural; Infra-estrutura; Acomodação. Índice de Vulnerabilidade Habitacional (UPM) Adequação Estrutural; Densidade da ocupáç áção. 14

15 Déficit Habitacional Déficit Absoluto Déficit Absoluto Ano Déficit Relativo ,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% Déficit Relativo 15

16 IVH Índice de Vulnerabilidade Habitacional, construído a partir dos microdados da pesquisa amostral do Censo Variável Tipo de setor do domicílio Espécie de domicílio Tipo de domicílio Condição do domicílio Condição do terreno Total de banheiros Existência de sanitários Não Vulnerável (valor = 0) Setor comum ou não especial. Particular permanente. Casa ou apartamento. Próprio (pago ou pagando) ou alugado Próprio. Maior ou igual a um. Sim. Cômodo ou não aplicável. Cedido ou outra condição. Cedido ou outra condição. Nenhum. Não. Vulnerável (valor = 1) Aglomerados, subnormal, aldeias indígenas etc. Particular improvisado ou coletivo. IVH = SVH Densidade moradores por cômodos Densidade moradores por dormitório Um. Até dois moradores. Mais do que um. Mais do que dois. 16

17 17

18 Desafios para a Política PúblicaP Fontes de recursos: Públicas (FGTS e Orçamentos); Privadas (por meio de PPPs). Renda familiar e modalidades de acesso: Subsídio: Sobre as prestações mensais; Taxas de Juros; Diretamente no valor do imóvel. Aluguel social. Regularização fundiária. Padrões construtivos e localizações: Custos; Infra-estrutura urbana e criação de guetos ; Revitalização das áreas centrais. 18

19 Obrigado! Núcleo de Pesquisas em Qualidade de Vida (NPQV) Faculdade de Ciências Econômicas, Contábeis e Administrativas (FCECA) Universidade Presbiteriana Mackenzie Contato: Prédio T Térreo F: npqv@mackenzie.com.br 19

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