Núcleo de Vigilância em Estabelecimentos de Saúde Controle de Infecção. NVES-INFEC
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- Marcos Leal de Oliveira
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1 Secretaria Estadual de Saúde Centro Estadual de Vigilância em Saúde Divisão de Vigilância Sanitária Núcleo de Vigilância em Estabelecimentos de Saúde Controle de Infecção NVES-INFEC
2 II REUNIÃO CECIRAS JUNHO DE 2015 Medidas a serem adotadas diante de um surto de IRAS
3 INVESTIGAÇÃO DE SURTOS DE IRAS DEFINIÇÃO Ocorrência de dois ou mais casos relacionados entre si no tempo e/ou espaço, atingindo um grupo específico de pessoas e claramente, um de excesso de ocorrências quando comparado à frequência habitual da situação analisada (CDC) - O surto é a ocorrência de um agravo acima dos índices endêmicos (esperados), decorrente de infecção ou colonização, em local delimitado e inter-relacionado (tempo/espaço) PLACON Confirmação de surto - pessoa, tempo e lugar Definição de caso confirmado e caso suspeito critérios
4 O surto de determinado agravo pode ser estimado a partir de parâmetros quantitativos e qualitativos. É definido quantitativamente quando existe um aumento estatístico significativo de um determinado EA (p<0,05), acima dos valores máximos esperados ou do limite superior endêmico. O parâmetro qualitativo é verificado quando há a confirmação da ocorrência de um ou mais casos de infecção ou colonização por microorganismo que não havia sido isolado no serviço de saúde anteriormente Série: Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde - Investigação de Eventos Adversos em Serviços de Saúde Vol ANVISA
5 Check list: Coorte de pacientes e staf;(o termo coorte é utilizado para designar um grupo de indivíduos que têm em comum um conjunto de características e que são observados durante um período de tempo com o intuito de analisar a sua evolução) Reduzir circulação de pessoas, visitantes, acompanhantes; Revisão de rotinas e POP Capacitações periódicas e atualizadas Incrementar higienização das mãos Incrementar higienização de ambientes e superfícies Modo de transmissão de agente infeccioso Identificação de fatores de risco, novos casos/contatos/ comunicantes
6 Avaliar possíveis modificações impactantes como: alteração de produtos (saneantes), profissionais (residentes, estudantes), serviços de apoio), prestadores terceirizados, técnica laboratorial, entre outros; Reavaliar materiais e instrumentais utilizados na assistência, relacionados aos procedimentos realizados nos pacientes; Reavaliar disponibilidade, qualidade e quantidade suficiente de insumos (álcool, dispensadores, pias, sabonete líquido, papel toalha, entre outros); Análise da qualidade da água ( plus - pesquisa de microorganismos)
7 Check list da limpeza de ambientes e superfícies Revisar POP e rotinas; Capacitação e atualização de pessoal (quem faz o que, atribuições); Evitar rotatividade de profissionais nas unidades (equipes exclusivas em áreas críticas); Controle e validação da limpeza com ATP (Manual de Limpeza de superfícies ANVISA); Saneantes padronizados, registrados e comprovadamente eficazes para o fim (central de diluição).
8 AMBIENTE Produtos inadequados, sobrevivência de microrganismos em matéria orgânica ressecada em temperatura ambiente em objetos inanimados (HIV até 3 dias; Hepat. B até uma semana; enterococos - até uma semana; acinetobacter sp até 13 dias.
9 AMBIENTE LIMPO
10 AMBIENTE INANIMADO COMO FONTE DE INFECÇÃO X culturas positivas para VRE Abstract: The Risk of Hand and Glove Contamination after Contact with a VRE (+) Patient Environment. Hayden M, ICAAC, 2001, Chicago, IL.
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14 Avaliação da limpeza do ambiente Observação direta supervisor do serviço de limpeza, avaliar a conformidade com itens de um check list; Culturas swab de ambientes e superfícies a serem pesquisadas. Utilizado em surtos de infecção; Marcadores fluorescentes marca-se objetos e superfícies antes da limpeza e após, é verificado com luz específica; ATP bioluminescência (trifosfato de adenosina) aplica-se swab padronizado na superfíciee é feita a leitura em equipamento específico.
15 MATERIAL Processamento inadequado ou indevido, (limpeza, desinfecção, esterilização, transporte, armazenamento) Os processos de limpeza, desinfecção e esterilização são imprescindíveis para reduzir esta causa de aumento da morbidade e mortalidade hospitalar bem como evitar a transmissão; VISA avaliar comprovação da qualidade da água, limpeza de reservatórios, controle microbiológico, pontos de coleta, (endotoxinas); métodos utilizados para inspeção visual dos artigos após limpeza (biofilme); rastreabilidade de todas as etapas do processamento; armazenamento e distribuição dos produtos para saúde.
16 Difícil visualização à olho nu lupas, microscopia...
17 Falhas nos processos de limpeza, desinfecção e esterilização dos equipamentos.
18 PLACON Planos de Ação Cenários de Risco Higiene de mãos cálculo de preparação alcoólica Ações Básicas Cálculo de DDD Limpeza de superfícies
19 SURTOS INVESTIGADOS JAN À MAIO DE 2015 Jan. - Peritonite em pacientes de DPAC evento relacionado a solução de diálise Peritosteril marca Fresenius Abril - HCC UTI Neo - 18 colonizados Klebisiella KPC e enterobacter spp Abril HF - 5 casos infecção, 18 colonizados Klebsiella ESBL Maio UTI Neonatal HSCA - 9 RN 1 caso de infecção, 7 colonizados e 1 negativo - Klebsiella ESBL; Junho HCR Intern. Adulto 5 casos de sphingomonas paucimobilis em hemocultura
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30 Obrigada pela atenção Equipe do NVES-INFEC DVS/CEVS/SES (51)
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