PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO
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- Isaac Graça Fonseca
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1 1. Definição HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁLCOOL GEL Procedimento de, através do uso de solução alcoólica, reduzir ao máximo a microbiota transitória das mãos. 2. Objetivos Interromper a cadeia de transmissão cruzada de agentes colonizadores e infectantes, envolvendo seres vivos e superfícies inanimadas, através da remoção da microbiota transitória da pele das mãos. 3. Indicação e Contra-Indicação Indicação: Higienizar as mãos com preparado alcoólico quando estas não estiverem visivelmente sujas, substituindo a higienização com água e sabão, em todas as situações a seguir: 3.1 Antes de contato com o paciente; 3.2 Após contato com o paciente; 3.3 Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos; 3.4 Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram escovação cirúrgica; 3.5 Ao mudar de um sítio corporal contaminado, para outro, limpo, durante o cuidado com o paciente; 3.6 Após o contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente; 3.7 Antes e após o uso de luvas; 3.8 Outros procedimentos como: manipulação de invólucros de material estéril. Contra-Indicação: Em mãos visivelmente sujas ou após o contato com matéria orgânica. 4. Responsáveis Todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantém contato direto e indireto com o paciente, que manipulam medicamentos, alimentos, material estéril ou contaminado. 5. Orientação pré e pós procedimento ou rotina 5.1 Retirar adornos (anéis, pulseiras, relógios) e trazer unhas sempre curtas e limpas; 5.2 A presença de detritos e material biológico torna necessária a higienização das mãos com água e sabão, mas na impossibilidade, utilizar a solução alcoólica; 5.3 Um máximo de 3 aplicações seqüenciais do álcool sob forma de gel é usualmente recomendado, ou
2 quando a mão estiver pegajosa, quando higienização com água e sabão é requerida; 6. Freqüência Conforme Item 3 e Anexo II. 7. Materiais Álcool etílico a 70% ou álcool isopropílico, ambos em consistência de gel. 8. Passos do Processo 8.1 Aplicar na palma da mão uma quantidade suficiente do produto para cobrir todas as superfícies das mãos; 8.2 Friccionar as palmas das mãos; 8.3 Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa; 8.4 Friccionar a palma das mãos entre si com os dedos entrelaçados; 8.5 Friccionar o dorso dos dedos de uma mão com a palma outra mão, segurando os dedos e vice-versa; 8.6 Friccionar o polegar esquerdo, com o auxilio da palma da mão direita, utilizando-se movimentos circulares e vice-versa; 8.7 Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda em movimentos circulares e vice-versa; 8.8 Friccionar os punhos em movimentos circulares; 8.9 Friccionar até secar. Não utilizar papel-toalha. 9. Considerações gerais - A presença de detritos e material biológico torna necessária a higienização das mãos com água e sabão; os casos de funcionários com dermatite secundária ao uso do álcool gel devem ser comunicados a SCIH. 10. Padrões de prática - Realizar a técnica correta, cortando a cadeia de transmissão de agentes microbianos associados à transmissão cruzada, reduzindo dessa forma as taxas de infecção. 11. Pontos Críticos/Riscos Falta de dispensadores contendo o produto;
3 Irritação na pele; Acreditar que usar luvas dispensa higienizar as mãos; Falta de adesão a técnica. 12. Ações Corretivas: A higienização das mãos é indispensável (obrigatório). 13. Indicador de qualidade Não se aplica. 14. Periodicidade de Treinamento - Admissional, mensal e sempre que necessário. 15. Registro Local Não se aplica. 16. Referências Brasil. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em Serviços de Saúde. Brasília: ANVISA, Anexos Anexo I Cartaz Higienização das Mãos ANVISA. Anexo II Os 5 momentos para higienização das mãos Dados do Documento: Dra. Maria Aparacida Teixeira Elaboração: Enfª. Luiza Moreira Campos Enf. Luiza- SCIH; Enf. Elzijannesmarte ED. Permanente/Enf. Revisão: José Carlos Coordenandor de Enf. Enf. Silvia Emannoella- Supervisão UDT Enf. Elzijannesmarte ED. Permanente. Aprovação: Enf. José Carlos Coordenandor de Enf. Data: Dezembro /2009 Junho/2011 Junho/2011
4 Anexo I
5 Anexo II
SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - SCIH
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