FUNDAMENTOSDEENFERMAGEM. LudmilaTeixeiraBaretoeSorayaPiresPinheiro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FUNDAMENTOSDEENFERMAGEM. LudmilaTeixeiraBaretoeSorayaPiresPinheiro"

Transcrição

1 FUNDAMENTOSDEENFERMAGEM LudmilaTeixeiraBaretoeSorayaPiresPinheiro AMBIENTEESAÚDE

2

3 Autoras Ludmilla Teixeira Barreto Caldas Enfermeira formada no Centro Universitário de Brasília. Especialista em Enfermagem do Trabalho e Docência do Ensino Superior. Foi professora no Centro Profissionalizante de Saúde de Planaltina durante cinco anos, atuando na teoria e nas práticas de estágio supervisionado. Atuante no ensino a distância há dois anos como tutora. Atualmente trabalha em uma instituição de ensino superior como professora e como enfermeira em um posto de saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Soraya Pires Enfermeira formada pela Universidade de Brasília (UnB), possui licenciatura em Enfermagem pela UnB, pósgraduanda em Saúde Pública pela Unisam. Atuante no ensino a distância como tutora. Atualmente trabalha como professora da Secretaria de Educação do GDF (SEEDF) para os cursos na área da Saúde (teoria e prática) e também atua como enfermeira na Secretária de Saúde do GDF (SESDF) no Centro de Atenção Psicossocial referenciado para Álcool e Drogas (CAPS III AD). Revisão Fernanda Gomes NT Editora Projeto Gráfico NT Editora Ilustração Daniel Motta Capa Figuramundo Editoração Eletrônica NT Editora e Figuramundo NT Editora, uma empresa do Grupo NT SCS Q. 2 Bl. D Salas 307 e 308 Ed. Oscar Niemeyer CEP Brasília DF Fone: (61) sac@grupont.com.br e Fundamentos de Enfermagem. / NT Editora. -- Brasília: p. : il. ; 21,0 X 29,7 cm. ISBN 1. Cuidar. 2. Enfermagem. 3. Procedimentos. 4. Administração de medicamentos. 5. Curativos. 6. Paciente. 7. Exames. 8. Sinais vitais. 9. Higiene corporal. 10. Conforto. 11. Higienização das mãos. Copyright 2014 por NT Editora. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer modo ou meio, seja eletrônico, fotográfico, mecânico ou outros, sem autorização prévia e escrita da NT Editora.

4 LEGENDA ÍCONES Prezado(a) aluno(a), Ao longo dos seus estudos, você encontrará alguns ícones na coluna lateral do material didático. A presença desses ícones o ajudará a compreender melhor o conteúdo abordado e também como fazer os exercícios propostos. Conheça os ícones logo abaixo: Saiba Mais Este ícone apontará para informações complementares sobre o assunto que você está estudando. Serão curiosidades, temas afins ou exemplos do cotidiano que o ajudarão a fixar o conteúdo estudado. Importante O conteúdo indicado com este ícone tem bastante importância para seus estudos. Leia com atenção e, tendo dúvida, pergunte ao seu tutor. Dicas Este ícone apresenta dicas de estudo. Exercícios Toda vez que você vir o ícone de exercícios, responda às questões propostas. Exercícios Ao final das lições, você deverá responder aos exercícios no seu livro. Bons estudos!

5 Sumário 1. PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO Biossegurança. Fontes comuns de infecção, formas de transmissão e prevenção ao controle de infecção Higienização das mãos Princípios para o calçamento das luvas Cuidados com a unidade do paciente limpeza e desinfecção Preparo da cama hospitalar PROMOÇÃO DE HIGIENE E CONFORTO Higiene corporal Movimentação e transporte do paciente VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS Temperatura Pulso Respiração Pressão arterial Dor EXAME FÍSICO Inspeção Palpação Percussão Ausculta Medidas antropométricas REGISTROS DE ENFERMAGEM Prontuário do paciente Anotações de enfermagem Admissão Transferência Alta NT Editora

6 6. COLETA DE MATERIAL PARA EXAMES Sangue Urina Exame parasitológico de fezes (EPF) Escarro Glicemia capilar CURATIVO E ATADURAS Curativo Retirada de pontos Ataduras ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Regras básicas Vias de administração dos medicamentos Venóclise CÁLCULO DE MEDICAMENTOS Regra de três Cálculo de gotejamento Transformação CUIDADOS ESPECIAIS Tricotomia Cateterismo ou sondagem vesical Lavagem intestinal Oxigenioterapia Sondagem gastrointestinal Aplicação de calor e frio Cuidados pós-morte BIBLIOGRAFIA GLOSSÁRIO Fundamentos de Enfermagem 5

7

8 APRESENTAÇÃO Seja bem-vindo ao Livro de Fundamentos de Enfermagem, A enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano (indivíduo, família e comunidade). Mas assistir como? Assistir, na enfermagem, é estar ao lado e fazer tudo aquilo que o indivíduo não é capaz de fazer, ajudando-o ou auxiliando-o quando impossibilitado de realizar o autocuidado. Sendo assim, você sabe qual é o papel do técnico em enfermagem? Como futuro profissional nesta área, ele prestará cuidados ao paciente em todo o seu ciclo vital, desde o abrir dos olhos até o último suspiro, ficará ao lado do indivíduo o tempo todo para promoção da saúde, do bem-estar e do conforto, sendo capaz de identificar os problemas e as possíveis intervenções. Ao longo desta disciplina, o aluno será capacitado a exercer os procedimentos e as técnicas de enfermagem necessárias para a atenção integral à saúde da pessoa, família e coletividade, tais como banho, administração de medicamentos, curativos entre outros. Importante! A palavra-chave da enfermagem é cuidar, e, para isso, é preciso muito amor e carinho com próximo. É necessário se colocar no lugar do outro para entender a verdadeira essência da enfermagem e desempenhar a sua função e seu papel com sucesso e sabedoria. Não perca tempo! Aproveite esta oportunidade para se tornar um excelente profissional na área de enfermagem e se destacar no mercado de trabalho. Bons estudos! Fundamentos de Enfermagem 7

9

10 1. PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO Objetivos Ao finalizar esta lição, você deverá ser capaz de: Aprender as técnicas para prevenir a transmissão de microrganismos e a proliferação de doenças. Compreender a importância da prevenção e do controle de infecção. Conhecer os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Realizar a higienização das mãos e ser capaz de calçar luvas. Preparar cama hospitalar. Promover um ambiente limpo, iluminado, ventilado, organizado dentro dos cuidados com a unidade do paciente. 1.1 Biossegurança. Fontes comuns de infecção, formas de transmissão e prevenção ao controle de infecção Olá, agora vamos estudar alguns conceitos importantes que regem a biossegurança. A palavra biossegurança envolve características relacionadas a microrganismos, pois muitos destes podem adentrar no organismo humano, surgindo, assim, patologias (doenças). Por isso devemos adotar precauções para que não haja o desenvolvimento delas. Logo, na área de saúde, adotamos medidas de segurança, tais como: higienização das mãos, uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), limpeza e desinfecção de materiais hospitalares, dentre outros. Para surgir uma infecção, alguns fatores devem ser considerados. São chamados de cadeia de infecção, dentre os quais destacamos alguns: agente infeccioso, reservatório, portal de saída, modo de transmissão, portal de entrada e hospedeiro. Fundamentos de Enfermagem 9

11 Veja a figura: AGENTE INFECCIOSO HOSPEDEIRO RESERVATÓRIO PORTAL DE ENTRADA PORTAL DE SAÍDA MODO DE TRANSMISSÃO Fonte: Elaboração própria. Para facilitar o seu entendimento a respeito da figura acima, vamos exemplificar melhor com algumas situações do nosso cotidiano. No Brasil, vemos em algumas cidades surtos da dengue. Essa doença é transmitida pela picada (Modo de Transmissão) de um mosquito fêmea (Vetor/Reservatório) chamado Aedes Aegypti. Esse mosquito, após picar uma pessoa já infectada com o vírus da dengue, adquire o sangue contaminado. Esse sangue pode conter quatro tipos diferentes do vírus. Após a picada do Aedes Aegypti, o vírus é introduzido (Portal de Saída) no corpo (Portal de Entrada) do homem (Hospedeiro). Compreendeu? Resumindo... Agente Infeccioso: Vírus da Dengue. Reservatório: O mosquito fêmea que leva o vírus no organismo. Portal de Saída: A picada do mosquito fêmea, no qual o vírus sairá do mosquito e será inoculado no homem. Modo de transmissão: A picada do mosquito fêmea. Portal de entrada: Após a picada, forma-se uma pequena lesão na pele do homem, e por meio dela o vírus adentrará no organismo do indivíduo. Hospedeiro: Homem. A partir desse exemplo, podemos observar como se estabelece uma infecção. Para que ela não seja concretizada, devemos quebrar essa cadeia de transmissão, utilizando métodos preventivos. Ficou claro o que é infecção? 10 NT Editora

12 Reforçando: infecção é quando qualquer microrganismo pode adentrar, desenvolver-se e reproduzir-se (multiplicar) no organismo vivo, causando, assim, as doenças infecciosas. Quais seriam esses métodos preventivos? Higienização das mãos. Uso de Equipamentos de Proteção Individual (luvas, máscaras, calçados adequados, dentre outros). Utilização de técnicas assépticas. Limpeza, desinfecção e esterilização de materiais utilizados na área da saúde. Vamos estudar esses conceitos? Limpeza: É um procedimento que visa à remoção da sujidade visível de uma matéria (orgânica ou inorgânica) e deve preceder os processos de desinfecção e esterilização, pois caso não haja a limpeza correta de um determinado material, os processos posteriores poderão ficar prejudicados. Produtos utilizados: detergentes. escovas, jatos de água, limpadores enzimáticos que removem a matéria orgânica. Desinfecção: É um processo que visa eliminar microrganismos, mas essa eliminação não engloba todas as formas microbianas, nessas podemos destacar os esporos. A desinfecção envolve três níveis (nível baixo. nível intermediário e nível alto). A utilização dos níveis apresentados vai depender do tipo de ação utilizada para eliminação/diminuição das formas microbianas. Produtos utilizados: álcoois, amônia, cloro, iodo e glutaraldeído. Esterilização: É um procedimento que destrói todas as formas de vida microbiana, principalmente os esporos. Caso haja microrganismo no objeto que foi esterilizado, o procedimento não foi correto. Dizemos que o objeto está estéril quando não há presença de microrganismo. Equipamentos utilizados: Autoclave. Técnicas assépticas: São medidas empregadas para impedir a contaminação de um ambiente que esteja estéril (livre de microrganismos). Exercitando o conhecimento... Agora para revisar esses conceitos, responda as perguntas a seguir: 1. Procedimento que destrói todas as formas de vida microbiana, principalmente os esporos:. 2. Procedimento que precede os processos de desinfecção e esterilização:. 3. Procedimento que envolve três níveis (nível baixo, nível intermediário e nível alto):. Fundamentos de Enfermagem 11

13 A sequência correta é: 1. Esterilização. 2. Limpeza. 3. Desinfecção. Conseguiu responder as questões corretamente? Espero que sim. Você sabia que, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o vírus do HIV pode sobreviver em superfície por até três dias e o vírus da Hepatite B por até uma semana? Por isso a limpeza e desinfecção de superfícies são importantes para manter um ambiente livre de microrganismos indesejados. De acordo com a Anvisa, existem alguns fatores que favorecem a contaminação do ambiente nos serviços de saúde: Mãos dos profissionais de saúde em contato com as superfícies. Ausência da utilização de técnicas básicas pelos profissionais de saúde. Manutenção de superfícies úmidas ou molhadas. Manutenção de superfícies empoeiradas. Condições precárias de revestimentos. Manutenção de matéria orgânica. Segundo Rutala (2004), as superfícies limpas e desinfetadas conseguem reduzir em cerca de 99% o número de microrganismos, enquanto as superfícies que foram apenas limpas os reduzem em 80%. As superfícies em serviços de saúde compreendem: mobiliários, pisos, paredes, divisórias, portas e maçanetas, tetos, janelas, equipamentos para a saúde, bancadas, pias, macas, ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) De acordo com a Norma Regulamentadora (NR 6), considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI) todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Toda empresa deve fornecer gratuitamente esses equipamentos a seu empregador. Na área da saúde, destacamos alguns: Luvas Máscara 12 NT Editora

14 Gorro Óculos acrílico Capote Sapato fechado Máscara PFF2/N95 Fundamentos de Enfermagem 13

15 Exercitando o conhecimento... Fixou os materiais acima? Então vamos responder a questão a seguir: Não é considerado um Equipamento de Proteção Individual: a) Máscara. b) Luvas de borracha. c) Tesoura. d) Gorro.... Se você marcou letra c, acertou a questão. A tesoura não é considerada um Equipamento de Proteção Individual. Os EPIs são de extrema importância para proteção do profissional, visto que protegem de diversos agentes biológicos que podem adentrar no organismo do trabalhador e desenvolver um quadro patológico (doença). 1.2 Higienização das mãos Quantas vezes você costuma lavar as mãos durante o dia? Você sabia que as mãos são o maior veículo de transmissão de microrganismos durante os cuidados prestados ao paciente? Por isso a importância de higienizá-las. O termo lavagem das mãos foi substituído por higienização das mãos, que é uma maneira simples e indispensável para prevenção da proliferação de possíveis doenças causadas por agentes infecciosos. Com isso você vai: Remover a sujidade e oleosidade. Diminuir, eliminar ou inativar a microbiota das mãos. 14 NT Editora

16 Em nossas mãos temos duas floras de microrganismos: a transitória ou contaminante, que coloniza as camadas superficiais das mãos e que é adquirida nos cuidados com pacientes, e a residente ou colonizadora, que coloniza as camadas mais profundas da pele e geralmente não é removida com a higienização simples das mãos. Quando sujamos as mãos com secreção, corremos para lavá-las, pois a sujidade está visível. Porém existem inúmeras bactérias, vírus, fungos que são invisíveis e, dessa forma, podemos nos contaminar simplesmente tocando o paciente, trocando as roupas de cama, pegando na maçaneta da porta, tocando equipamentos próximos, mudando o paciente de posição, administrando medicamentos etc. Fica a pergunta: se a sujidade for invisível, você sai correndo para lavar as mãos? Caso não tenha o hábito de higienização, os bichinhos vão mudar de posição, da sua mão para a população, podendo causar uma contaminação, infestação e manifestação de várias doenças. O que você acha disso? Diante disso, quem deve higienizar as mãos? Todos que têm contato direto ou indireto com pacientes, que atuam na preparação de medicamentos, manipulação de alimentos e materiais esterilizados ou contaminados. Portanto todos os profissionais de saúde, visitantes e acompanhantes devem higienizar as mãos para evitar a disseminação de microrganismos. Exercitando o conhecimento... Josefina, uma técnica de enfermagem, trocou a fralda de várias crianças da unidade de pediatria e depois foi auxiliar na alimentação. No outro dia, na unidade, foi detectado um surto de diarreia. Algumas crianças que já estavam de alta permaneceram internadas. Devido ao pouco tempo que dispõe para as tarefas, ela lavava as mãos somente ao final do plantão. Você, como futuro profissional de saúde, o que faria no lugar de Josefina? Fundamentos de Enfermagem 15

17 Bastaria Josefina higienizar as mãos com mais frequência, entre os procedimentos, entre uma criança e outra. Poderia primeiro ter auxiliado a alimentação, higienizado as mãos com álcool gel 70% e depois trocado as fraldas. Portanto, quando devemos higienizar as mãos? Os profissionais de saúde podem higienizar as mãos com água e sabão, preparação alcoólica e antissépticos. Então, afinal, o que você deve utilizar? Vai depender da situação, conforme descrito a seguir: Degermação: Remoção ou redução de bactérias da pele, por limpeza mecânica e/ou agentes químicos, especialmente das mãos. Assepsia: Conjunto de medidas, para impedir a penetração de microrganismos em superfícies inanimadas. Antissepsia: Aplicação de antissépticos sobre a pele ou mucosa, íntegra ou com ferimentos, com a finalidade de remover microrganismos. Água e sabão -- No início e término dos turnos de trabalho. -- Antes e depois das refeições. -- Após ir ao banheiro. -- Antes de manipular alimentos. -- Antes do preparo de medicamentos. -- Após contato com fluídos ou secreções, como sangue, urina, fezes entre outros, mesmo tendo usado luvas. Preparação alcoólica Poderá ser utilizada quando as mãos não estiverem com sujidades visíveis, nas seguintes situações: -- Antes e após contato com pacientes. -- Antes e após realização dos procedimentos. -- Antes de calçar luvas e após a sua remoção. -- Ao mudar de uma superfície corporal contaminada para outra, limpa, como foi o caso de Josefina, teria que utilizar a preparação alcoólica para higienizar as mãos após trocar as fraldas, antes de iniciar a alimentação. -- Após ter contato com objetos próximos ao paciente. Antissépticos Estes são para a higienização antisséptica das mãos, degermação da pele e assepsia cirúrgica das mãos. Antes dos procedimentos cirúrgicos e invasivos deve ser realizada a antissepsia cirúrgica ou o preparo pré-operatório das mãos. 16 NT Editora

18 Atenção! Fique atento e não se esqueça de higienizar as mãos! Você já pode começar adquirindo esse hábito, até mesmo em casa. Higienização simples das mãos E o que é preciso para higienizar as mãos? Materiais: Água e sabão ou antissépticos (álcool, clorexidina entre outros). Papel toalha. Equipamentos: Lavatórios. Dispensadores de sabão e antissépticos. Porta-papel toalhas. Lixeira para descarte do papel-toalha. Saiba mais! Você sabe lavar corretamente as suas mãos? Vamos verificar logo adiante! Então vamos começar a treinar? Primeiramente, as unhas devem estar limpas e cortadas. É necessário retirar os adornos (anéis, pulseiras, relógios). 1. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia Fundamentos de Enfermagem 17

19 2. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante). 3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si. 4. Esfregar a palma da mão direita sobre o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa. 5. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais. 18 NT Editora

20 6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vaivém e vice-versa. 7. Esfregar o polegar esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando-se movimento circular e vice-versa. 8. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa. 9. Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento circular e viceversa. Fundamentos de Enfermagem 19

21 10. Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabão, no sentido dos dedos para os punhos. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira. 11. Secar as mãos com papel-toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. Desprezar o papel-toalha na lixeira para resíduos comuns. Fonte: Anvisa (2007). Segundo o código de ética dos profissionais de enfermagem, quando estes colocam em risco a saúde dos pacientes, podem ser responsabilizados por imperícia, negligência ou imprudência. Neste caso, seria negligência você deixar de higienizar as mãos, sabendo que tal procedimento dever realizado. A duração e técnica empregada são fundamentais para eficácia da higienização das mãos, que deve ser de 40 a 60 segundos. A higienização antisséptica das mãos é a mesma descrita acima, porém substituindo-se o sabão por um antisséptico. a higienização com a preparação alcoólica ou fricção das mãos com álcool tem o objetivo de diminuir os microrganismos, mas não vai retirar a sujidade e, ao final, não é necessário secar com papel toalha. Esse procedimento dura de 20 a 30 segundos. 20 NT Editora

22 Fique atento! Se a torneira fechar manualmente, deve ser fechada com papel-toalha. Não se devem utilizar toalhas de tecido e uso coletivo, pois a umidade pode favorecer a proliferação de microrganismos. Deve-se evitar água quente para prevenir o ressecamento da pele. Como já falamos, as técnicas de higienização das mãos podem variar de acordo com a necessidade. Para relembrar... A higienização simples das mãos tem como finalidade remover sujidades, oleosidades, células descamativas e microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, reduzindo a proliferação de doenças. É realizada com água e sabão. A higienização com a preparação alcoólica ou fricção antisséptica das mãos tem o objetivo de diminuir os microrganismos, mas não vai retirar a sujidade. Exercitando o conhecimento... Vamos reforçar o conteúdo estudado? Josefina agora já sabe de tudo isso. Ela vai verificar a temperatura de uma criança que está com febre e preparar o medicamento. Com base nisso, ela não pode esquecer-se de?... Higienizar as mãos com preparação alcoólica antes e depois que verificar a temperatura da criança e logo após higienizar suas mãos com água e sabão para preparar o medicamento. Depois dessa explicação, Josefina não vai mais esquecer a importância de se lavar as mãos. E você, vai se esquecer? Fundamentos de Enfermagem 21

23 1.3 Princípios para o calçamento das luvas Você já aprendeu a higienizar as mãos, agora vai aprender a calçar as luvas. Independentemente se o procedimento vai utilizar luvas, é importante sempre higienizar as mãos antes de calçá-las e após a sua remoção. Você sabe quando deve utilizar luvas? Temos quatro tipos de luvas: Luvas de borracha: Utilizadas pela equipe da limpeza. Luvas cirúrgicas de látex estéreis: Utilizadas para procedimentos cirúrgicos e invasivos que requerem técnica asséptica (livre de microrganismos). Luvas descartáveis de látex: Utilizadas para contato direto com mucosa, por exemplo, para realizar higiene oral do paciente, contato com superfície do corpo contaminado, como uma troca de fralda, e quando for administrar medicamentos injetáveis. Você sabe por quê? As luvas não vão impedir a perfuração pela agulha, porém reduzirão a penetração de sangue. Luvas descartáveis de vinil: São para profissionais que têm alergia do látex e pode ser utilizada nas mesmas situações da luva de látex, como foi descrito acima. Vamos aprender a técnica para calçamento de luvas estéreis. Se puder, compre uma luva estéril para seguir o passo a passo. Pode ser? Então vamos lá. Separe o material a ser utilizado: Luva estéril. 22 NT Editora

24 Você vai: 1. Higienizar as mãos. 2. Colocar o pacote de luvas em local apropriado (mesa de cabeceira e/ou bandeja) em uma superfície limpa. 3. Abrir a embalagem externa das luvas. Obs.: Não abrir o pacote de luvas sobre o leito do paciente ou em local inadequado (sujo ou molhado). 4. Abrir a embalagem interna por meio das abas existentes nas dobras internas da embalagem das luvas. 5. Abrir as abas delicadamente, sem tocar as luvas para não contaminá-las. 6. Calçar primeiro a mão dominante, então, com a outra mão, vai pegar na parte interna da luva. Fundamentos de Enfermagem 23

25 7. Colocar os dedos da mão dominante, tranquilamente, procurando ajustar os dedos internamente sem tocar a parte externa da luva, para não contaminá-la. Não se preocupar caso os dedos fiquem mal posicionados dentro da luva. 8. Após inserir os dedos, empurrar até que a mão entre completamente na luva, segurando sempre pela parte interna. 9. Colocar a primeira luva estéril (na mão dominante), deve-se colocar a luva na mão não dominante. Lembre-se de que agora estamos com uma luva estéril na mão dominante, e não podemos tocar em lugares que não sejam estéreis, seja a nossa pele, superfícies ou objetos ao nosso redor. 10. Com a mão já enluvada, segurar na parte externa da luva, ou seja, por dentro da dobra. Esta servirá de apoio para segurar. 24 NT Editora

26 11. Segure sempre pela dobra do punho da luva para introduzir tranquilamente sua mão esquerda (não dominante) na luva, de forma semelhante ao realizado na primeira luva. 12. Se houver necessidade de posicionar os dedos corretamente, ou até mesmo melhorar o calçamento da luva, evitar manipulá-la na região dos punhos para não haver contaminação. Conseguiu? Treine quantas vezes forem necessárias até conseguir. Atenção! Para contato social, as luvas são dispensáveis, por exemplo: para aferir a pressão, verificar a temperatura, exame físico etc. Quando estiver de luvas, não se pode tocar em locais fora da área de tratamento, como pegar em objetos próximos, pegar na maçaneta da porta. Não se deve sair de luva pelas enfermarias e pelo hospital, a luva deve ser retirada logo após o procedimento. São utilizadas individualmente, devem ser trocadas entre diferentes pacientes e desprezadas. Não podem ser reutilizadas. Fundamentos de Enfermagem 25

27 Você já colocou as luvas, não é mesmo? E para retirá-las, são necessários cuidados? Pense um pouco! Vejamos alguns cuidados ao se retirar as luvas: 1. Retirar a mão dominante, segurar a extremidade superior pela parte externa na região do punho, esticar e puxar a extremidade superior da luva para baixo enquanto a inverte durante a remoção. 2. Inserir os dedos da mão sem luva dentro da parte interna da luva ainda vestida e puxar a outra luva de dentro para fora enquanto encapsula a primeira luva na palma da mão. 3. Higienizar imediatamente as mãos após a remoção das luvas. As luvas descartáveis de látex ou vinil são chamadas rotineiramente de luvas de procedimento. Devem-se higienizar as mãos antes de calçar e após a sua remoção. Não há um procedimento específico para calçá-las. Vamos ver se você compreendeu? Exercitando o conhecimento... Imagine que Josefina vai aferir a pressão arterial de um paciente. Ela vai precisar usar luva? Por quê? Não, porque não vai ter contato direto com secreções ou fluidos corporais NT Editora

28 E se ela fosse auxiliar uma cirurgia. Ela iria precisar usar luvas? Se sim, qual? Por quê?... Sim. Luvas estéreis, porque as cirurgias requerem técnicas assépticas. Entendido? Espera-se que sim. 1.4 Cuidados com a unidade do paciente limpeza e desinfecção Quando fazemos uma viagem, queremos encontrar um ambiente aconchegante, limpo e organizado. Afinal vamos passar alguns dias neste local. Se porventura encontrarmos um ambiente sujo, bagunçado e desorganizado, nosso sentimento de frustração será muito grande, não é verdade? O que você faria/ sentiria em uma situação como essa? Se você gosta de ter um ambiente agradável na sua casa, em hotéis, dentre outros, imagine uma pessoa que está fragilizada, doente, em cuidados paliativos no hospital! Assim que o paciente é admitido em hospitais, centros de saúde, clínicas, laboratórios, é de grande importância mostrar o ambiente onde ele será acolhido. Para isso, tudo deve estar limpo com ausência de sujidades, fatores determinantes para prevenção e controle de infecção. Assim todos os profissionais da área da saúde devem manter um ambiente limpo e organizado. Fundamentos de Enfermagem 27

29 O que é a unidade do paciente/cliente? É aquela na qual o paciente permanecerá no ambiente hospitalar (internação/ consultas). Existem três tipos de unidades do paciente. Você sabe quais são elas? Veja no quadro a seguir: Tipos Enfermaria Apartamento Alojamento conjunto Conceitos Compreende três ou mais leitos (camas). Pode compreender um ou dois leitos. Mantém o binômio (mãe e filho). A unidade do paciente é composta por alguns objetos, são eles: Leito do paciente. Mesa de cabeceira. Mesa auxiliar. Armário ou guarda-roupa (apartamento). Cadeira. Escadinha. Você se lembra do que é limpeza? É um procedimento que visa à remoção da sujidade visível de uma matéria (orgânica ou inorgânica). Há dois tipos de limpeza na unidade do paciente. Temos a limpeza concorrente e a terminal. Limpeza concorrente: É aquela que deve ser feita diariamente. Higienizando todo mobiliário no sentido horizontal que compõe a unidade do paciente. Material a ser utilizado: Pano limpo ou compressa. Álcool a 70% ou água e sabão. Luvas. Hamper. Procedimento: 1. Higienização das mãos. 2. Separar material. 3. Calçar luvas. 28 NT Editora

30 4. Retirar objetos/utensílios desnecessários e guardá-los em locais apropriados. Remoção de roupas de cama e colocá-las no hamper (local destinado a desprezar roupas/lençóis sujos/ contaminados). 5. Começar a limpeza removendo as sujidades dos objetos mais limpos para os mais sujos, na seguinte ordem: -- Mesa de cabeceira. -- Mesa auxiliar. -- Cadeira. -- Leito (Cama). 6. Dobrar o colchão da cabeceira da cama para os pés. Limpar a cabeceira, os estrados laterais da cama e o colchão (parte de baixo). 7. Limpar todo o colchão (parte de cima) e dobrá-lo para a cabeceira e realizar a limpeza (colchão, estrado e pés). 8. Limpar a escadinha. 9. Manter o ambiente organizado. 10. Higienizar as mãos novamente. Limpeza terminal: É uma limpeza mais completa, que envolve superfícies horizontais e verticais. É feita quando o paciente recebe alta, transferência, internações prolongadas (superiores a 15 dias) e óbitos. Geralmente são realizadas pela equipe de limpeza, pois utilizam equipamentos especiais (máquinas, escadas). Exercitando o conhecimento... Vamos ver se você compreendeu? Joaquim, 52 anos, teve um acidente vascular encefálico (AVC), e por esse motivo ficou internado por dois meses no hospital. Quantas vezes devem ser feitas a limpeza terminal e a concorrente?... A limpeza concorrente deve ser feita diariamente, portanto durante os 60 dias, e a limpeza terminal deve ser realizada, no mínimo, a cada 15 dias de internação, ou seja, quatro vezes. Fundamentos de Enfermagem 29

31 1.5 Preparo da cama hospitalar Agora que já fizemos a limpeza da unidade do paciente, vamos arrumar a cama. Você tem o hábito de arrumar a sua cama diariamente? No ambiente hospitalar, isso deve ser feito todos os dias. Arrumando o leito, você vai promover um ambiente de conforto e bem-estar para o paciente, com objetivo de tornar o ambiente seguro e agradável. Para arrumação do leito, são necessários os seguintes materiais: Três lençóis (protetor do colchão, móvel e do paciente). Impermeável. Cobertor. Toalha de rosto e banho. Fronha. Você sabia que existem diversos tipos de cama no ambiente hospitalar? Vamos conhecê-las? Cama fechada: é para receber um novo paciente. 30 NT Editora

32 Cama aberta: é aquela que está ocupada pelo paciente que deambula (que anda). Cama para operado: é aquela ocupada pelo paciente pós-operatório. Cama com cliente acamado: é ocupada por um paciente que não se locomove. Exercitando o conhecimento... Para reforçar: Marinalva fez uma cirurgia para retirar o útero (histerectomia). Quando chegou à sala de recuperação anestésica, foi recebida em uma cama. Para operado, que é aquela ocupada pelo paciente no pós-operatório.... Fundamentos de Enfermagem 31

33 Resumindo... Ao final desta lição, você foi capaz de conhecer medidas profiláticas para o controle de infecções no ambiente de saúde. Identificamos a importância da biossegurança que envolve características relacionadas a microrganismos. Por isso, devemos adotar medidas de precauções para que não haja o desenvolvimento de infecções. A biossegurança traz algumas medidas de segurança para evitar exposições a agentes físicos, químicos, biológicos, ergométricos. Algumas dessas medidas foram citadas ao longo desta lição, você se lembra? São elas: A utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como luvas, máscaras, óculos, que são fundamentais para segurança tanto do profissional de saúde quanto do paciente. Higienização simples das mãos, que tem como finalidade remover sujidades, oleosidades, células descamativas e microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, reduzindo a proliferação de doenças. É realizada com água e sabão. Cuidados com a unidade do paciente e preparo da cama. Todos esses procedimentos são essenciais na rotina dos profissionais de saúde para promover a prevenção e o controle de infecções. Veja se você se sente apto a: Compreender a importância da prevenção e controle de infecção. Conhecer os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Realizar a higienização das mãos e ser capaz de calçar luvas. Preparar uma cama hospitalar. Promover um ambiente limpo, iluminado, ventilado, organizado dentro dos cuidados com a unidade do paciente. Parabéns, você finalizou esta lição! Agora responda às questões ao lado. Exercícios Questão 01 A biossegurança envolve: a) Medidas de segurança relacionadas com as formas microbianas. b) Medidas preventivas sem o uso de Equipamentos de Proteção Individual. c) Medidas de anotações no prontuário do paciente. d) Medidas não preventivas no cuidado ao paciente. Questão 02 Na cadeia de infecção, existem os seguintes elementos: a) Agente infeccioso. Moradia. Portal de saída. Modo de transmissão. Portal de entrada e Hospedeiro. b) Agente infeccioso. Reservatório. Portal de saída. Picada. Portal de entrada e Hospedeiro. 32 NT Editora

34 c) Agente infeccioso. Reservatório. Animal. Modo de transmissão. Portal de entrada e Hospedeiro. d) Agente infeccioso. Reservatório. Portal de saída. Modo de transmissão. Portal de entrada e Hospedeiro. Questão 03 O que é limpeza? a) É um procedimento que visa à remoção da sujidade visível de uma matéria (orgânica ou inorgânica) e deve preceder os processos de desinfecção e esterilização. b) É um processo que visa eliminar microrganismos, mas nessa eliminação não engloba todas as formas microbianas. Nesta podemos destacar os esporos. c) É um procedimento que destrói todas as formas de vida microbiana, principalmente os esporos. d) Nenhuma das anteriores. Questão 04 É considerado um Equipamento de Proteção Individual na área da Saúde: a) Tesoura. c) Celular. b) Anéis e pulseiras. d) Gorro. Questão 05 As mãos constituem o principal veículo de transmissão de microrganismos durante os cuidados prestados aos pacientes, sendo a higienização das mãos a medida mais simples e indispensável para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Marque a alternativa incorreta: a) Antes de realizar a higienização das mãos, devem-se retirar adornos, cortar e limpar as unhas. b) A higiene das mãos com água e sabão remove as sujidades e a maioria das microbiotas residentes das mãos. c) A fricção com álcool 70% elimina ou inativa a microbiota transitória das mãos, porém não elimina sujidade. d) A higienização das mãos tem como objetivo a remoção de sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e de alguns microrganismos da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato. Questão 06 A Biossegurança é definida como sendo um conjunto de medidas preventivas que envolve a desinfecção do ambiente, a esterilização do instrumental e o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), pelo profissional e equipe, sendo fundamental para manutenção da saúde dos profissionais e necessárias para prevenção de infecções hospitalares. I A técnica de calçar luvas estéreis não deve precedida da higienização adequada das mãos. II O interior do pacote da luva constitui um campo estéril, podendo ser trocada a qualquer momento do processo para calças as luvas. Fundamentos de Enfermagem 33

35 III Para remoção das luvas, primeiro estique e puxe a extremidade superior pelo lado externo da luva, posteriormente insira os dedos da mão sem luva dentro da extremidade interna da luva ainda vestida e puxe a segunda luva de dentro para fora enquanto encapsula a primeira luva na palma da mão. IV As luvas estéreis devem ser utilizadas sempre que ocorrer a necessidade de manipulação de áreas estéreis. Existem vários procedimentos que exigem a utilização de luvas estéreis, entre eles verificação de sinais vitais, banho no leito, mudança de posição do paciente. Podemos afirmar que: a) Apenas o item III está correto. c) Os itens I e II estão corretos. b) Os itens III e IV estão corretos. d) Todos os itens estão corretos. Questão 07 A unidade do paciente é aquela na qual o paciente permanecerá no ambiente hospitalar, por isso é necessário manter o ambiente limpo e organizado. Sendo assim, que limpeza é realizada quando o paciente vai a óbito? a) Limpeza concorrente. c) Desinfecção. b) Limpeza terminal. d) Esterilização. Questão 08 Arrumar o leito vai promover um ambiente de conforto e bem-estar para o paciente, com objetivo de tornar o ambiente seguro e agradável. Qual tipo de cama deverá ser arrumada para um paciente que está deambulando? a) Cama fechada. c) Cama para operado. b) Cama aberta. d) Nenhuma das anteriores. Questão 09 Imagine que fosse realizar coleta de sangue para exame. Qual tipo de luva teria que usar? a) Luva estéril. c) Luva de borracha. b) Luva descartável de látex. d) Nenhuma das anteriores. Questão 10 A limpeza concorrente é aquela que deve ser feita diariamente, higienizando todo mobiliário no sentido horizontal que compõe a unidade do paciente. Qual a sequência de limpeza do mobiliário? a) Mesa de cabeceira, mesa auxiliar, cadeira, cama, escada. b) Escada, mesa de cabeceira, mesa auxiliar, cadeira, cama. c) Mesa auxiliar, cadeira, cama, escada, mesa de cabeceira. d) Nenhuma das anteriores. 34 NT Editora

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA Parte 5 Profª. Tatiane da Silva Campos Equipamentos LAVATÓRIOS: obrigatório em todos os locais que tiver necessidade de higienização das mãos; devem possuir torneiras ou co-mandos

Leia mais

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - SCIH

SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - SCIH Página: 1/8 1- OBJETIVO Promover a adesão à prática efetiva de higiene de mãos, visto que as mãos constituem a principal via de transmissão de microorganismos durante a assistência prestada aos pacientes.

Leia mais

HIGIENIZAÇÃO SIMPLES E ANTISSÉPTICA DAS MÃOS HISTÓRICO DE REVISÕES. Elaborado por: Thais Adonias da Silva

HIGIENIZAÇÃO SIMPLES E ANTISSÉPTICA DAS MÃOS HISTÓRICO DE REVISÕES. Elaborado por: Thais Adonias da Silva HIGIENIZAÇÃO SIMPLES E ANTISSÉPTICA DAS MÃOS HISTÓRICO DE REVISÕES Data Revisão Descrição da Revisão 00 Emissão Inicial 24/05/2013 01 Item 1 e 2 Complementação do texto; Item 3 Inclusão de termos e descrição;

Leia mais

Higienização das Mãos

Higienização das Mãos Atenção! Esta aula é narrada. Utilize fones de ouvido ou alto-falantes para acompanhar o material! Higienização das Mãos FURG / Enfermagem Semiologia e Semiotécnica II 2012 / 1 Profa. Taís Nauderer Embora

Leia mais

Data: 30/12/ /06/2018

Data: 30/12/ /06/2018 COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PÁGINAS 1 A 8 CÓDIGO 01 PROCEDIMENTO 2018/03 TÍTULO HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS NO AMBIENTE HOSPITALAR AUTORIA 1ª REVISÃO 2ª REVISÃO

Leia mais

PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO

PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO 1. Definição HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COM ÁLCOOL GEL Procedimento de, através do uso de solução alcoólica, reduzir ao máximo a microbiota transitória das mãos. 2. Objetivos Interromper a cadeia de transmissão

Leia mais

Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro CCIH Núcleo de Vigilância Epidemiológica

Enfº Rodrigo Cascaes Theodoro CCIH Núcleo de Vigilância Epidemiológica CCIH Núcleo de Vigilância Epidemiológica Histórico A higienização das mãos, durante gerações, foi considerada uma medida de higiene pessoal. Histórico Em 1822, um farmacêutico francês escreveu que soluções

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO DIVISÃO DE ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO DIVISÃO DE ENFERMAGEM n 01 Pág.01 1. Definição: É a medida mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Em 2002 o Centers for Disease Control and Prevention (CDC)

Leia mais

Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional

Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional Aos Profissionais da Limpeza, A higienização das mãos é a medida mais simples e habitual para prevenir a disseminação de infecções relacionadas

Leia mais

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. Patrícia Ruiz Spyere

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. Patrícia Ruiz Spyere HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Higienização das mãos Conceito Importância Finalidade Como e quando fazer Insumos e equipamentos necessários Técnicas Higienização das mãos - Histórico - Semmelweis, 1846. A preocupação

Leia mais

É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.

É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. É a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. Recentemente, o termo lavagem das mãos foi substituído por higienização

Leia mais

Procedimento Operacional Padrão

Procedimento Operacional Padrão Procedimento Operacional Padrão Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente e Serviço de Controle e Infecção Hospitalar Versão 1.0 Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. HU-FURG Procedimento

Leia mais

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA. Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM BIOSSEGURANÇA Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Higiêne das mãos A lavagem das mãos com técnica adequada, objetiva remover mecanicamente a sujidade e a maioria da flora transitória da pele.

Leia mais

A higienização das mãos é a principal medida de bloqueio da transmissão de germes.

A higienização das mãos é a principal medida de bloqueio da transmissão de germes. 1 A higienização rotineira das mãos com água e sabão, elimina além da sujidade (sujeira) visível ou não,todos os microrganismos que se aderem a pele durante o desenvolvimento de nossas atividade mesmo

Leia mais

1. INTRODUÇÃO: CONTEXTO HISTÓRICO. Ignaz Semmelweis

1. INTRODUÇÃO: CONTEXTO HISTÓRICO. Ignaz Semmelweis HIGIENE DAS MÃOS 1. INTRODUÇÃO A higienização das mãos é reconhecida mundialmente como a medida mais simples, de baixo custo e com maior impacto para prevenir as infecções relacionadas à assistência à

Leia mais

Conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino,

Conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, Eduardo Silva. Conjunto de medidas voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços,

Leia mais

Métodos de proteção anti-infecciosa Gyokudo Kawai

Métodos de proteção anti-infecciosa Gyokudo Kawai Métodos de proteção anti-infecciosa Gyokudo Kawai Limpeza Desinfecção Esterilização Maria Clara Padoveze Métodos de proteção anti-infecciosa Conteúdos desenvolvidos nas aulas anteriores: Cadeia infecciosa

Leia mais

Definições básicas aplicadas a biossegurança. Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira

Definições básicas aplicadas a biossegurança. Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira Definições básicas aplicadas a biossegurança Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira Definições Água estéril: é aquela que sofreu tratamento físico com a finalidade de eliminar qualquer tipo

Leia mais

BIOSSEGURANÇA EM CLASSES HOSPITALARES

BIOSSEGURANÇA EM CLASSES HOSPITALARES BIOSSEGURANÇA EM CLASSES HOSPITALARES Dra. Dulcelene de Sousa Melo Enfermeira do HC-UFG. Docente FEN-UFG Jeenna Louhanna Umbelina Spagnoli Enfermeira da SES-DF. Mestranda FEN-UFG Goiânia, 2015. PORTARIA

Leia mais

Técnicas de Estudos. / NT Editora. -- Brasília: p. : il. ; 21,0 X 29,7 cm.

Técnicas de Estudos. / NT Editora. -- Brasília: p. : il. ; 21,0 X 29,7 cm. Autor José Ricardo Moreira Pós graduado em Literatura e autor de literatura para jovens de todas as idades, como prefere classificar as narrativas alinhadas com os grandes temas da atualidade. Em meados

Leia mais

Higienização das Mãos II

Higienização das Mãos II Atenção! Esta aula é narrada. Utilize fones de ouvido ou alto-falantes para acompanhar o material! Higienização das Mãos II FURG / Enfermagem Semiologia e Semiotécnica II 2012 / 1 Profa. Taís Nauderer

Leia mais

O Equipamento de proteção individual (EPI) é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos

O Equipamento de proteção individual (EPI) é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos O Equipamento de proteção individual (EPI) é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Leia mais

Medidas de precaução

Medidas de precaução Medidas de precaução INFLUENZA A (H1N1) GGTES - Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde Medidas de Precaução Precauções Padrão Precauções Baseadas na Transmissão: contato gotículas aerossóis

Leia mais

Higienização das mãos. Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira

Higienização das mãos. Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira Higienização das mãos Professora: Fernanda Pereira e Talita Silva Pereira O que é higienização das mãos? É a medida individual mais simples e menos trabalhosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas

Leia mais

bactérias multirresistentes INFORMATIVO FAMILIAR

bactérias multirresistentes INFORMATIVO FAMILIAR bactérias multirresistentes INFORMATIVO FAMILIAR O QUE SÃO AS BACTÉRIAS MULTIRESISTENTES? São microorganismos que são resistentes a um ou mais antimicrobianos de três ou mais classes testadas. O QUE É

Leia mais

Orientações aos Alunos CRSMRP - MATER

Orientações aos Alunos CRSMRP - MATER Orientações aos Alunos CRSMRP - MATER Orientações de Segurança do Trabalho O que é Segurança do Trabalho? São todas as ações desenvolvidas num ambiente de trabalho, por uma equipe multidisciplinar, com

Leia mais

Estruturas de Dados. / NT Editora. -- Brasília: p. : il. ; 21,0 X 29,7 cm.

Estruturas de Dados. / NT Editora. -- Brasília: p. : il. ; 21,0 X 29,7 cm. Autor Homero Luiz Píccolo Formado em Engenharia Eletrônica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília. Professor do Departamento de

Leia mais

Seguindo as instruções você estará seguro, protegendo sua saúde e a do paciente!!

Seguindo as instruções você estará seguro, protegendo sua saúde e a do paciente!! Cartilha elaborada por: Thiago Brasileiro de Vasconcelos Débora Raissa Lopes Lourenço Ana Richelly Nunes Rocha Cardoso Raimunda Hermelinda Maia Macena Vasco Pinheiro Diógenes Bastos Gisele Rodrigues Matoso

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico Etec Etec Professor Massuyuki Kawano Código: 136 Município: Tupã Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde Habilitação Profissional: Técnico em Enfermagem Qualificação:

Leia mais

JOÃO PAULO BATISTA LOLLOBRIGIDA DE SOUZA. Gorro

JOÃO PAULO BATISTA LOLLOBRIGIDA DE SOUZA. Gorro JOÃO PAULO BATISTA LOLLOBRIGIDA DE SOUZA Gorro Tipos de gorro Gorro descartável Gorro pano Recomendações Prender o cabelo sem deixar mechas pendentes Recobrir todo o cabelo e orelhas Ao retirar o gorro,

Leia mais

MEDIDAS PREVENTIVAS E DE CONTROLE PARA SERVIÇOS DE SAÚDE INFLUENZA A H1N1-13/08/09

MEDIDAS PREVENTIVAS E DE CONTROLE PARA SERVIÇOS DE SAÚDE INFLUENZA A H1N1-13/08/09 CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE MEDIDAS PREVENTIVAS E DE CONTROLE PARA SERVIÇOS DE SAÚDE INFLUENZA A H1N1-13/08/09 1. Informações gerais Evidências sugerem que o vírus da influenza A(H1N1) está

Leia mais

Limpeza e Desinfecção de Unidade, arrumação do leito, banho e transporte. EnfªMS Célia Alves de Souza. Semiologia e Semiotécnica 2018

Limpeza e Desinfecção de Unidade, arrumação do leito, banho e transporte. EnfªMS Célia Alves de Souza. Semiologia e Semiotécnica 2018 Limpeza e Desinfecção de Unidade, arrumação do leito, banho e transporte. EnfªMS Célia Alves de Souza Semiologia e Semiotécnica 2018 Plano de aula Objetivos Conhecer os princípios fundamentais da técnica

Leia mais

Precauções básicas e equipamento de proteção individual

Precauções básicas e equipamento de proteção individual Precauções básicas e equipamento de proteção individual Vacinação 1 Normas de higiene Todos os profissionais devem manter uma boa higiene pessoal. As unhas devem ser mantidas curtas e limpas. Não se devem

Leia mais

Visita Religiosa com Segurança no Ambiente Hospitalar: Considerações e Orientações. Karina Laquini Lima Enfermeira SCIH / SCMCI

Visita Religiosa com Segurança no Ambiente Hospitalar: Considerações e Orientações. Karina Laquini Lima Enfermeira SCIH / SCMCI Visita Religiosa com Segurança no Ambiente Hospitalar: Considerações e Orientações Karina Laquini Lima Enfermeira SCIH / SCMCI 2018 Segurança no Ambiente Hospitalar e as Infecções Hospitalares Cadeia Epidemiológica

Leia mais

Conceitos e Organização na CME RDC 15/2012

Conceitos e Organização na CME RDC 15/2012 Conceitos e Organização na CME RDC 15/2012 Profª Lorena Raizama RDC 15/2012 Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos de artigos semicríticos, inclusive

Leia mais

TEL: (77)

TEL: (77) SARAH_FILADELFO@HOTMAIL.COM TEL: (77) 9999-6558 EDUCAÇÃO E BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE Prof: Sarah Filadelfo O que é biossegurança? O SIGNIFICADO DE BIO (DO GREGO BIOS) =VIDA E SEGURANÇA SE REFERE

Leia mais

Projeto Gráfico NT Editora. Capa NT Editora. Ilustração NT Editora

Projeto Gráfico NT Editora. Capa NT Editora. Ilustração NT Editora Autor José Ricardo de Araújo Moreira Licenciado em Letras - Licenciatura Plena LPLB pelo Centro Universitário de Brasília (UniCeub). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Tecnologia Educacional,

Leia mais

Você sabe lavar as mãos? Introdução. Materiais Necessários

Você sabe lavar as mãos? Introdução. Materiais Necessários Intro 01 Introdução Será que quando você lava as mãos você consegue realmente eliminar os microorganismos presentes na pele? Veja a seguir como você pode conferir isso. Cadastrada por Raquel Silva Material

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº: 16/2014 Data de emissão: Jan/2014 Setor Tipo TAREFA Executante Resultados esperados Recursos necessários Periodicidade PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Revisão: 01 Data revisão: 18/02/2014 Centro de

Leia mais

Práticas Ambulatoriais Teórica 3

Práticas Ambulatoriais Teórica 3 Práticas Ambulatoriais Teórica 3 Práticas Ambulatoriais Pré-aula: relembrar materiais utilizados e procedimento da aula prática. RELEMBRANDO DIÉRESE (Divulsão OU Incisão) HEMOSTASIA SÍNTESE Antissepsia

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 07/ GGTES/ANVISA

NOTA TÉCNICA Nº 07/ GGTES/ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária NOTA TÉCNICA Nº 07/2016 - GGTES/ANVISA Medidas de prevenção e controle a serem adotadas na assistência a pacientes com infecção suspeita ou confirmada pelo vírus

Leia mais

Manual de Boas Práticas

Manual de Boas Práticas Manual de Boas Práticas Centro Regional de Saúde Pública do Algarve CCI dos Cuidados de Saúde Primários Setembro2004 INTRODUÇÃO Durante gerações a lavagem das mãos com água e sabão foi considerada uma

Leia mais

2. LOCAL DE APLICAÇÃO

2. LOCAL DE APLICAÇÃO POP UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI s) N. 006 EM PROCEDIMENTOS CRÍTICOS 1. OBJETIVOS Promover a barreira de proteção individual e manutenção da cadeia asséptica no atendimento ao

Leia mais

C o n c e i t o d e B i o s s e g u r a n ç a

C o n c e i t o d e B i o s s e g u r a n ç a C o n c e i t o d e B i o s s e g u r a n ç a É o conjunto de ações para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a obtenção

Leia mais

POP 1: PARA DESCONGELAMENTO DE CARNE

POP 1: PARA DESCONGELAMENTO DE CARNE Revisão 00 POP 1: PARA DESCONGELAMENTO DE CARNE RETIRAR A CARNE DO CONGELADOR COM ANTECEDÊNCIA ; COLOCAR EM UM RECIPIENTE ; DEIXAR DENTRO DA GELADEIRA POR NO MÁXIMO 72 HS. >RESPONSÁVEL: Manipulador. >

Leia mais

HOSPITAL MEMORIAL ARTHUR RAMOS HMAR

HOSPITAL MEMORIAL ARTHUR RAMOS HMAR 1 HOSPITAL MEMORIAL ARTHUR RAMOS HMAR Alan Gomes Drª Yelnia COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR CCIH SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR SCIH Drª Rosane Maria Souza Costa Brandão Enfª Rosa

Leia mais

Desinfecção de alto nível: Desinfecção de médio nível: Desinfecção de baixo nível:

Desinfecção de alto nível: Desinfecção de médio nível: Desinfecção de baixo nível: LIMPEZA Consiste na remoção do Material Biológico; No material biológico se encontra a maior parte da carga microbiana; 1º Passo da Desinfecção e Esterilização; É feita com Detergente e Água; A desinfecção

Leia mais

1 NORMAS DE CONDUTA. Apresentação. Comportamento Ético. Comportamento Profissional. O que não devemos fazer

1 NORMAS DE CONDUTA. Apresentação. Comportamento Ético. Comportamento Profissional. O que não devemos fazer 1 MISSÃO: Fornecer condições de atendimento em ambiente limpo, seguro, agradável e confortável, agregando valor aos processos técnicos e assistenciais, na busca pela satisfação do cliente. 2 3 1 NORMAS

Leia mais

Segurança do paciente cartilha. Giovana Cristina Serra D Amico Adriana Polachini do Valle

Segurança do paciente cartilha. Giovana Cristina Serra D Amico Adriana Polachini do Valle Segurança do paciente cartilha Giovana Cristina Serra D Amico Adriana Polachini do Valle Segurança do paciente cartilha Giovana Cristina Serra D Amico Adriana Polachini do Valle 1 Programa de Pós Graduação

Leia mais

TREINAMENTO NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI USO ADEQUADO, GUARDA E CONSERVAÇÃO DE EPI S

TREINAMENTO NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI USO ADEQUADO, GUARDA E CONSERVAÇÃO DE EPI S TREINAMENTO NR-6 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI USO ADEQUADO, GUARDA E CONSERVAÇÃO DE EPI S OBJETIVOS Legislação; Direitos e deveres (trabalhador / empregador); Utilização e conservação; DEFINIÇÕES

Leia mais

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR ASSOCIADA A CATETER VESICAL

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR ASSOCIADA A CATETER VESICAL PREVENÇÃO ASSOCIADA A CATETER VESICAL INSTALAÇÃO DO CATETER VESICAL 1. Realizar primeiramente rigorosa higiene da genitália externa com água e sabão, utilizando luvas de procedimento. Higiene feminina:

Leia mais

TÉCNICAS DE CURATIVOS

TÉCNICAS DE CURATIVOS TÉCNICAS DE CURATIVOS Tipos de Curativos: O Tipo de curativo a ser realizado varia de acordo com: a Natureza Localização Tamanho da ferida. Tipos de Curativos: Em alguns casos é necessária uma compressão,

Leia mais

INTEGRAÇÃOESTAGIÁRIOS

INTEGRAÇÃOESTAGIÁRIOS Grupo Hospitalar Conceição Gerencia de Recursos Humanos Saúde do Trabalhador INTEGRAÇÃOESTAGIÁRIOS Agosto 2016 Objetivos SESMT Serviço Especializado Segurança e Medicina do Trabalho -Prevenção de acidentes

Leia mais

Manual de Biossegurança

Manual de Biossegurança Manual de Biossegurança INTRODUÇÃO A biossegurança é um tema de grande importância no campo da saúde, despertando cada vez mais o interesse dos profissionais comprometidos com um serviço de qualidade.

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO POP Pág.: 1/9 ETAPAS DO I. Higiene de Equipamentos e Utensílios 1. Primeiro desligar o equipamento da tomada; 2. Desmontar o equipamento retirando suas partes removíveis; 3. Lavar com detergente e esponja;

Leia mais

Equipamentos De Proteção Individual.

Equipamentos De Proteção Individual. Equipamentos De Proteção Individual. O Equipamento de proteção individual (EPI) é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo profissional, destinado à proteção de riscos que podem ameaçar

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Titulo LIMPEZA MANUAL DE ARTIGOS MÉDICOS HOSPITALARES 2. Definição: Remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga microbiana presente nos produtos para saúde, utilizando água, detergentes,

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. Código: ILMD-SLM-POP.010 Revisão/Ano: 00/2018 Classificação SIGDA:

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. Código: ILMD-SLM-POP.010 Revisão/Ano: 00/2018 Classificação SIGDA: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Classificação SIGDA: SUMÁRIO 01. OBJETIVO 02. CAMPO DE APLICAÇÃO 03. RESPONSABILIDADES 04. DEFINIÇÕES 05. REFERÊNCIAS 06. SIGLAS 07. CONDIÇÕES DE BIOSSEGURANÇA 08. PROCEDIMENTOS

Leia mais

Procedimento Operacional Padrão (POP) Centro de Educação e Pesquisa em Enfermagem Título Limpeza das ambulâncias e equipamentos

Procedimento Operacional Padrão (POP) Centro de Educação e Pesquisa em Enfermagem Título Limpeza das ambulâncias e equipamentos Hospital Universitário Professor Polydoro Enrnani de São Tiago Procedimento Operacional Padrão (POP) Centro de Educação e Pesquisa em Enfermagem Título Limpeza das ambulâncias e equipamentos POP nº 25-

Leia mais

HIGIENE ÍNTIMA FEMININA (TÉCNICA DE LAVAGEM EXTERNA DA REGIÃO GENITAL)

HIGIENE ÍNTIMA FEMININA (TÉCNICA DE LAVAGEM EXTERNA DA REGIÃO GENITAL) Anexo e-tec Brasil Enfermagem HIGIENE ÍNTIMA FEMININA (TÉCNICA DE LAVAGEM EXTERNA DA REGIÃO GENITAL) Material necessário 1 balde 1 jarra Pascal Montsma Pacote de gazes Comadre Toalha de banho Sabão líquido

Leia mais

Higiene e Conduta: Ambiente

Higiene e Conduta: Ambiente NOV 2011 BLH-IFF/NT- 14.11 Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano PNQBLH Programa Nacional de Qualidade em Bancos de Leite Humano Sede: FIOCRUZ/IFF-BLH Av. Rui Barbosa, 716 Flamengo Rio de Janeiro CEP:

Leia mais

BIOSSEGURANÇA CENÁRIOS PARA SE FALAR DA IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURANÇA: NR32

BIOSSEGURANÇA CENÁRIOS PARA SE FALAR DA IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURANÇA: NR32 1 BIOSSEGURANÇA DEFINIÇÃO: Conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes às atividades profissionais os quais podem

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL. MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ Divisão de Enfermagem PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DO RIO DE JANEIRO POP N 81

UNIVERSIDADE FEDERAL. MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ Divisão de Enfermagem PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO DO RIO DE JANEIRO POP N 81 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Título: Cateterismo Vesical de Demora em Adultos Responsável pela prescrição do POP Responsável pela execução do POP Médico Enfermeiro POP N 81 Área de Aplicação: Obstetrícia

Leia mais

GRUPO DE COORDENAÇÃO LOCAL DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E DA RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS

GRUPO DE COORDENAÇÃO LOCAL DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E DA RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS GRUPO DE COORDENAÇÃO LOCAL DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E DA RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS Elaborado em Fevereiro 2013 Revisão nº 1_Janeiro 2019 Próxima revisão 2022 NORMA Nº 4: Boas

Leia mais

* APRECIAÇÃO DE DOCUMENTOS SIM NÃO NA

* APRECIAÇÃO DE DOCUMENTOS SIM NÃO NA PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE COORDENADORIA GERAL DE VIGILÂNCIA DA SAÚDE EQUIPE DE VIGILÂNCIA DE SERVIÇOS E PRODUTOS DE INTERESSE Á SAÚDE EVSPIS/CGVS/SMS/PMPA Av. Padre

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR RECOMENDAÇÕES PARA LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS, SUPERFÍCIES E MATERIAIS HOSPITALARES Umidificador Água e sabão + Termodesinfecção 24h Enxaguar abundantemente Bandejas Diariamente

Leia mais

Técnicas de negociação. / NT Editora. -- Brasília: p. : il. ; 21,0 X 29,7 cm.

Técnicas de negociação. / NT Editora. -- Brasília: p. : il. ; 21,0 X 29,7 cm. Autor Vera Ariza Revisão NT Editora e Figuramundo Projeto Gráfico NT Editora Editoração Eletrônica NT Editora e Figuramundo Capa NT Editora NT Editora, uma empresa do Grupo NT SCS Q2 - Bl. D - Salas 307

Leia mais

Desinfecção e empacotamento de material, preparando-o para o processo de esterilização no CME.

Desinfecção e empacotamento de material, preparando-o para o processo de esterilização no CME. Unidade Universidade Federal da Bahia Faculdade de Odontologia Sistema de Desenvolvimento Institucional PO - Procedimento Operacional Processo empacotamento de material não estéril 1 de 5 Glossário de

Leia mais

11/03/2011. Elaboração de Alimentos. Ministério da Agricultura

11/03/2011. Elaboração de Alimentos. Ministério da Agricultura Regulamentação Boas Práticas de Fabricação Ministério da Agricultura Portaria Nº 368 4 de Setembro de 1997 Regulamento técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de elaboração para

Leia mais

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUÍNEA - IPCS

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO PRIMÁRIA DE CORRENTE SANGUÍNEA - IPCS 1 de 6 Histórico de Revisão / Versões Data Versão/Revisões Descrição Autor 1.00 Proposta inicial EB, MS RESUMO As infecções primarias de corrente sanguínea (IPCS) estão entre as mais comumente relacionadas

Leia mais

Olá, seja bem-vindo ao Hospital das Clínicas Samuel Libânio.

Olá, seja bem-vindo ao Hospital das Clínicas Samuel Libânio. Manual do Paciente Olá, seja bem-vindo ao Hospital das Clínicas Samuel Libânio. O HCSL acredita que o visitante e o acompanhante são fundamentais para a recuperação adequada do paciente internado. Assim,

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE HOSPITAL DE SÃO GONÇALO, S.A. - AMARANTE. PROCESSO Revisão Pág. Norma Nº 1 Lavagem das Mãos Mês/Ano 11/05

MINISTÉRIO DA SAÚDE HOSPITAL DE SÃO GONÇALO, S.A. - AMARANTE. PROCESSO Revisão Pág. Norma Nº 1 Lavagem das Mãos Mês/Ano 11/05 Lavagem das Mãos Mês/Ano 11/5 1/11 1. OBJECTIVO Melhorar as práticas de higiene das nos profissionais de saúde. Reduzir a transmissão cruzada de microorganismos patogénicos entre doentes e profissionais.

Leia mais

Autor Grupo NT. Revisão NT Editora. Projeto Gráfico NT Editora. Editoração Eletrônica NT Editora. Ilustração Bruno Azevedo.

Autor Grupo NT. Revisão NT Editora. Projeto Gráfico NT Editora. Editoração Eletrônica NT Editora. Ilustração Bruno Azevedo. Autor Grupo NT Revisão NT Editora Projeto Gráfico NT Editora Editoração Eletrônica NT Editora Ilustração Bruno Azevedo Capa NT Editora NT Editora, uma empresa do Grupo NT SCS Q. 2 Bl. D Salas 307 e 308

Leia mais

Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. Hospital 9 de Julho 2010

Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar. Hospital 9 de Julho 2010 Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar Hospital 9 de Julho 2010 Modo de Transmissão de Infecções Visitas Familiares PACIENTE MR Oral-fecal Contato (pele / mucosa / mãos, instrumentos, superfícies)

Leia mais

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS MARINGÁ 2017 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO REGIONAL DE MARINGÁ DIRETOR SUPERINTENDENTE Maurício Chaves Júnior DIRETORA DE ENFERMAGEM Marli Aparecida

Leia mais

Curso Higienização Hospitalar

Curso Higienização Hospitalar Associação Brasileira de Formação e Desenvolvimento Social - ABRAFORDES www.cursosabrafordes.com.br DICA: Tecle Ctrl+s para salvar este PDF no seu computador. Curso Higienização Hospitalar Lição 01: Definições

Leia mais

Limpeza do Inalador. Materiais Necessários 14/08/2017. Aparelho inalador;

Limpeza do Inalador. Materiais Necessários 14/08/2017. Aparelho inalador; Limpeza do Inalador Inaloterapia: Método utilizado para administração de medicamentos diretamente no trato respiratório. Vários tipos medicamentos são atualmente utilizados via inalação no tratamento das

Leia mais

Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Técnico ETEC PAULINO BOTELHO Código: 091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança. Habilitação Profissional: Técnico em Enfermagem Qualificação:

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Título: LIMPEZA DE EXTENSOR DE MARCAPASSO 2. Definição: Remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga microbiana, utilizando água, detergentes, produtos e acessórios de limpeza, por

Leia mais

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO ESTRATÉGIA PARA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE (IRAS) E Acreditem: eu, você... nós possuímos microrganismos nas mãos!! Médicos,

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Título: BANHO NO LEITO 2. Definição: Higienização corporal realizado em cliente acamado. 3. Objetivos: Remover sujidades, odores corporais, células mortas e microorganismos; Estimular a circulação;

Leia mais

Biossegurança. Odontológico: para você!

Biossegurança. Odontológico: para você! Biossegurança no atendimento Odontológico: veja o que é importante para você! Transformando a Odontologia do Brasil. Aqui cuidamos da sua Saúde praticando a Biossegurança. Entenda como: Em todos os atendimentos

Leia mais

Enterobactérias são microrganismos comumente encontrados na microbiota intestinal. Podem

Enterobactérias são microrganismos comumente encontrados na microbiota intestinal. Podem Introdução: Enterobactérias são microrganismos comumente encontrados na microbiota intestinal. Podem causar infecções em pacientes suscetíveis, tais como pacientes em Unidades de Terapia Intensiva, portadores

Leia mais

Higiene Corporal. Professora : Vanda Meneses Graduação em Enfermagem Especialista em Enfermagem do Trabalho

Higiene Corporal. Professora : Vanda Meneses Graduação em Enfermagem Especialista em Enfermagem do Trabalho Higiene Corporal Professora : Vanda Meneses Graduação em Enfermagem Especialista em Enfermagem do Trabalho Objetivos das aulas teórico-práticas para o aluno Identificar a importância da higiene corporal

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

INSTRUÇÃO DE TRABALHO 1. Titulo: RETIRADA DE PONTOS DE SUTURA 2. Definição: Consiste na remoção de pontos de sutura, que são utilizados para fixar um dispositivo ou aproximar as bordas de uma lesão, com o intuito de facilitar

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina TOCE

Universidade Federal de Santa Catarina TOCE Universidade Federal de Santa Catarina TOCE Assepsia e Antissepsia Vestuário Instrumentação Assepsia e Antissepsia Semmelweis Histórico - Grandes Nomes da Assepsia e Antissepsia Semmelweis (1846) Lister

Leia mais

ROTEIRO DE VISITA PARA UNIDADES HOSPITALARES. Instruções para a utilização do roteiro de visita para unidades hospitalares

ROTEIRO DE VISITA PARA UNIDADES HOSPITALARES. Instruções para a utilização do roteiro de visita para unidades hospitalares 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM EM SAÚDE COLETIVA Disciplina 070205 Enfermagem e Biossegurança ROTEIRO DE VISITA PARA UNIDADES HOSPITALARES Instruções para a

Leia mais

GMR - Germes Multirresistentes

GMR - Germes Multirresistentes Educação em Saúde VOL. 75 PUBLICAÇÃO AUTORIZADA GMR - Germes Multirresistentes Orientações para pacientes e cuidadores Você sabe o que são Germes Multirresistentes (GMR)? Há germes no corpo de todas as

Leia mais

Biossegurança em Odontologia. Maria Regina L. Simionato

Biossegurança em Odontologia. Maria Regina L. Simionato Biossegurança em Odontologia Maria Regina L. Simionato 2019 Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos ANVISA Biossegurança Conjunto de ações voltadas para a prevenção, e proteção do trabalhador,

Leia mais

Informe sobre INFLUENZA A / H1N1

Informe sobre INFLUENZA A / H1N1 Informe sobre INFLUENZA A / H1N1 Por que estamos fazendo este informativo? A gripe é uma doença contagiosa causada pelo vírus influenza, que costuma aumentar nos meses mais frios do ano. Este material

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SANTA CATARINA RESPOSTA TÉCNICA COREN/SC Nº 01/CT/2016 Assunto: Desinfecção Terminal em UBS Palavras-chave: Desinfecção Terminal, UBS, Auxiliar de Limpeza I Solicitação recebida pelo Coren/SC: Nas UBS os responsáveis

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)¹ MANUAL DA CCIH. POP nº 10. Versão: 01

CLASSIFICAÇÃO DAS INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)¹ MANUAL DA CCIH. POP nº 10. Versão: 01 PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM SÍTIO DE CIRURGIA CARDÍACA OBJETIVO Padronizar a prática de medidas preventivas para minimizar a ocorrência de infecção de sítio cirúrgico, destinadas a equipe multiprofissional

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM GERAL E ESPECIALIZADA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM GERAL E ESPECIALIZADA 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM GERAL E ESPECIALIZADA ERG 0343 Cuidado Integral em Saúde III ERG 0234 Integralidade do Cuidado em Saúde III

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS: CME

CONCEITOS BÁSICOS: CME Enfª Juliana Aquino CONCEITOS BÁSICOS: CME O Centro de Material Esterilizado é uma unidade voltada à prestação de serviços, onde é realizado o trabalho de limpeza, montagem, embalagem, esterilização e

Leia mais

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃOC. GrupoNT

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃOC. GrupoNT LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃOC GrupoNT INFORMAÇÃOECOMUNICAÇÃO Autor Grupo NT Revisão NT Editora e Figuramundo Projeto Gráfico NT Editora Editoração Eletrônica NT Editora e Figuramundo Capa NT Editora NT Editora,

Leia mais

Processamento de artigos em Serviços de Saúde. Parte 1. Maria Clara Padoveze Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo Brasil

Processamento de artigos em Serviços de Saúde. Parte 1. Maria Clara Padoveze Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo Brasil Processamento de artigos em Serviços de Saúde Parte 1 Maria Clara Padoveze Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo Brasil www.webbertraining.com 11 de janeiro de 2018 Sem conflito de interesse com

Leia mais

Saiba porque a higiene pessoal contribui para a sua saúde e para que você se sinta confortável na busca pelo emprego e no ambiente de trabalho.

Saiba porque a higiene pessoal contribui para a sua saúde e para que você se sinta confortável na busca pelo emprego e no ambiente de trabalho. Saiba porque a higiene pessoal contribui para a sua saúde e para que você se sinta confortável na busca pelo emprego e no ambiente de trabalho. Os cuidados com a higiene pessoal demonstram que a pessoa

Leia mais