Controle de infecção Hospitalar e as interfaces com as estruturas físicas ANTONIETA MACHADO
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- Otávio Araújo
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1 Controle de infecção Hospitalar e as interfaces com as estruturas físicas ANTONIETA MACHADO
2 Infecção Invasão dos tecidos corporais com a finalidade de causar doenças; Comunidade Varicela, caxumba, meningite, Influenza, entre outras. Nosocomial Unidade hospitalar.
3 Infecção Relacionada a Assistência à Saúde - IRAS Qualquer tipo de infecção adquirida pelo paciente durante ou logo após sua estadia em unidade hospitalar; Consequencias: Sequelas e aumento da mortalidade; Aumento do gasto da unidade de saúde: Tempo de internação Gasto com insumos Utilização de antimicrobianos e resistência
4 Controle de Infecção Hospitalar Comissão ou Serviço de Controle de Infecção Hospitalar; Portaria 2616, 12 de maio de Ministério da Saúde; Prevenção e controle de infecções em serviços de saúde; Avalia os casos admitidos afim de evitar surtos intra hospitalares; Instituição de medidas de precaução e de isolamento; Higienização das mãos; Interface com o Serviço de Limpeza e Desinfecção de superfícies. Normas e Orientações: Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA
5 Arquitetura hospitalar Projetam barreiras e proteções; Abordagem multidisciplinar com a finalidade de controlar e prevenir os processos infecciosos nosocomiais; Principalmente: valorizar a criação do ambiente focado no controle das infecções. PLANEJAMENTO!
6 O Ambiente Hospitalar Áreas Críticas: Risco aumentado de transmissão de infecção; Realização de procedimentos de risco; Ou onde se encontram pacientes com seu sistema imunológico comprometido; A presença de microorganismos patogênicos deve ser mínima. Berçário de alto risco Laboratório Banco de sangue Cozinha Lactário Lavanderia Centro Cirúrgico Unidade de Terapia intensiva Hemodiálise Ministério da Saúde - Portaria n 930, de 27 de Agosto de 1992.
7 O Ambiente Hospitalar Áreas Semi-críticas: Ocupadas por pacientes com doenças de baixa transmissibilidade e/ou doenças nãoinfecciosas. O risco de transmissão de infecções é menor e os pacientes não requerem cuidados de alta complexidade ou isolamento. Apartamento e Enfermaria Ambulatórios Banheiro Posto de Enfermagem Elevador Corredores Ministério da Saúde - Portaria n 930, de 27 de Agosto de 1992.
8 O Ambiente Hospitalar Áreas Não-críticas: Áreas hospitalares não ocupadas por pacientes; Vestiário Copa Áreas administrativas Almoxarifado Secretaria Sala de costura Ministério da Saúde - Portaria n 930, de 27 de Agosto de 1992.
9 Fundamentos das precauções Prevenir qualquer contato com doenças potencialmente transmissíveis; Conhecimento dos mecanismos de disseminação dos microorganismos.
10 Mecanismos de transmissão de patógenos Transmissão por contato (direto e indireto) Transmissão por gotículas Transmissão aérea
11 PRECAUÇÃO PADRÃO Utilizada durante toda a assistência ao paciente.
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13 PRECAUÇÃO PADRÃO Higienização das mãos Lavatório fundo Material inoxidável Torneiras e cubas plásticas não são permitidas
14 PRECAUÇÃO PADRÃO Higienização das mãos Torneira alta Abre e fecha De preferência automática
15 PRECAUÇÃO PADRÃO Material pérfuro-cortante; Descarte adequado em caixas rígidas de papelão; Não ultrapassar o limite de preenchimento da mesma; Devem ser fixadas em suporte altura 1,20 m; Atenção ao local a ser instalado.
16 PRECAUÇÃO POR GOTÍCULAS
17 Transmissão por gotículas Contato próximo ao paciente (até um metro) - diâmetro > 5m Fonte: fala, tosse, espirro, aspiração de vias aéreas Máscara cirúrgica Meningite Coqueluche Influenza Difteria Rubéola Caxumba
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19 PRECAUÇÃO POR AEROSSÓIS
20 Transmissão por AEROSSÓIS Contato próximo ao paciente (até um metro) - diâmetro < 5m Fonte: Pessoas (Secreções oral e nasal aerolizadas); Corrente de ar; Tuberculose Varicela Sarampo Máscara N95 (PFF2) Filtro HEPA na enfermaria
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22 PRECAUÇÃO DE CONTATO
23 Transmissão por CONTATO Contato direto ou indireto Fonte Pessoas Superfícies ambientais Artigos e equipamentos - Diarréias - Escabiose - Pediculose - Bactérias multi-resistentes
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25 Precauções Mistas Indicação Recomendadas para evitar a disseminação de agentes que apresentam dupla via de transmissão. Consiste em associar: Precaução de Contato + Precaução com Gotículas Precaução de Contato + Precaução com Aerossóis
26 O olhar do arquiteto... Quarto com medições adequadas; Pias para lavagem das mãos acessíveis; Observação das correntes de ar; Quarto privativo adaptado com antissala e filtro HEPA; Bancadas de apoio para a equipe; Área de circulação dentro da enfermaria; Espaço para atendimento de emergência com maquinários específicos.
27 Gestão de resíduos O objetivos da segregação é: Minimizar a contaminação de resíduos considerados comuns; Permitir a adoção de procedimentos específicos para cada categoria de resíduo; Reduzir os riscos para a saúde Minimizar os impacto ambientais Diminuir os custos dos resíduos e Reciclar ou reaproveitar parte dos resíduos comuns.
28 CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GRUPO A - resíduos com A POSSÍVEL presença de agentes biológicos que, por suas caractérísticas, podem apresentar risco de infecção; GRUPO B - resíduos químicos; GRUPO C - resíduos radioativos; GRUPO D - resíduos comuns; GRUPO E - materiais perfurocortantes
29 Arquitetura hospitalar Construção de estabelecimentos de saúde RDC 50/2002; Equipe multiprofissional em um projeto evita inúmeros problemas futuros;
30 Edificações Pisos: Limpo Laváveis e resistentes a desinfetantes sem rejunte na junção com a parede Paredes: Teto: Acabamento fino Sem Porosidade Pintura lavável Laváveis e resistentes a desinfetantes Forros falsos removíveis devem ser evitados (semi e não críticos) sem rejunte na junção com a parede Piso limpo e parede
31 Edificações Isolamentos: Janelas com visores Antessala Setor de nutrição, nutrição enteral e central de materiais e esterilização: Preparo Lavagem Esterilização
32 Edificações Portas com largura mínima de 1 metro com visores Divisórias: vedadas, de material de fácil limpeza; Instalações sanitárias e vestiários com armários de uso pessoal; Copa; Área de repouso (descanso);
33 Edificações Evitar: Carpetes Madeira Parede com ranhuras quinas Móveis e objetos com ranhuras e de difícil higienização.
34 Edificações 1 quarto de isolamento para cada 30 leitos ou fração; Leito de isolamento dentro da Unidade de Terapia Intensiva; Sala para procedimentos e curativos; Enfermarias coletivas com 6 leitos dificultam a instituição de Precauções; Tubulações de gases e pontos de água para diálise nos leitos.
35 Porto Velho RO Rio Madeira
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