Linfadenite Cervical. Acadêmicos: Eduardo Farias Karine Araújo. Orientadora: Dr a Cristiana Nascimento de Carvalho

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1 Linfadenite Cervical Acadêmicos: Eduardo Farias Karine Araújo Orientadora: Dr a Cristiana Nascimento de Carvalho

2 Caso Clínico ID: RSS, 08 meses, sexo feminino, negra, natural de Salvador QP: Febre e inchaço no pescoço há 05 dias HMA: A paciente foi atendida no dia 17/02/2003 no PA do CPPHO com história de que vinha bem quando, há 05 dias, apresentou tumoração em região infra-auricular direita associada a febre de caráter intermitente e intensidade não mensurada. A genitora nega que a paciente apresente diminuição do apetite ou comportamento que sugira otalgia, odinofagia e cefaléia.

3 Caso Clínico IS: Refere congestão nasal com secreção hialina associada a tosse úmida sem expectoração há 24h. Hábitos Alimentares: Mantêm-se sob amamentação com suplementação alimentar à base de leite integral e apenas uma refeição de sal (almoça com adultos). Antecedentes epidemiológicos: Nega contato com animais domésticos, com doentes aparentes ou portadores de doença infecciosa, bem como viagens para fora do domicílio.

4 Caso Clínico Antecedentes Médicos: Refere diagnóstico de Pitiríase Versicolor em região mandibular, bilateral, tratada há 02 meses, e monoparesia de MSE secundária a fratura de clavícula no intraparto. Nega o uso prévio de isoniazida, fenitoína, ampicilina ou cefalosporinas. Antecedentes familiares: Refere irmão em idade escolar com passado de cirurgia para excisão de tumor intestinal benigno há 04 anos.

5 Caso Clínico Exame físico: Peso: 8,600Kg Estatura: 71cm FR: 56 ipm FC: 140 bpm Temp: 36,5ºC TA: Não aferida por falta de manguito adequado no serviço Ectoscopia: Paciente em bom estado geral e nutricional, vigil, respondendo a estímulos ambientais, taquipneica, normohidratada, anictérica, acianótica, descorada ++/4 e afebril.

6 Caso Clínico Pele: Íntegra, sem sinais de coçadura ou lesões aparentes. Otoscopia: Conduto auditivo externo sem alterações com membrana timpânica íntegra e translúcida sem sinais de infalamação. Nariz: Presença de secreção nasal hialina bilateral. Boca: Mucosa úmida, gengiva íntegra sem lesões aparentes com presença de unidades dentárias incisivas centrais e laterais, superiores e inferiores em bom estado. Úvula bem implantada e amígdalas eutróficas sem sinais de flogose.

7 Caso Clínico Pescoço: Presença de nódulo palpável em região infra-auricular direita, firme (endurecido), liso, móvel, doloroso à palpação, com bordas bem delimitadas e 06X04cm de diâmetros sem sinais de rubor ou calor. Ângulo da mandíbula bem delimitado. AR: Tórax simétrico sem abaulamentos ou retrações, hiperdinâmico, sem tiragens intercostais ou subdiafragmáticas. À ausculta, pulmões limpos com murmúrio vesicular bem distribuído sem ruídos adventícios. ACV: Precórdio calmo sem frêmitos ou bulhas palpáveis. Ritmo cardíaco regular em 02 tempos sem sopros.

8 Caso Clínico Abdome: Globoso, com presença de herniação em região umbilical, flácido e indolor à palpação com fígado a 01 cm do RCD e do AX, com borda fina e superfície lisa. Traube livre, ruídos hidro-aéreos presentes. Extremidades: Bem perfundidas e sem edemas com monoparesia de MSE.

9 Exames Complementares Hemograma: Ht: 24.8 Microcitose ++ Anisocitose + Hb: 8,0 Hipocromia + Poiquilocitose + Leucograma: Leu: Neu: 12.1 Lyn: 38.4 Mon: 46.6 Eos: 1.8 Rx de Tórax em PA: normal

10 Formulação Diagnóstica Formulação diagnóstica: Trata-se de lactente no curso de doença febril aguda cursando com tumor em região infra-auricular direita, quadro compatível com o diagnóstico de linfadenite cervical.

11 Observações Observações: O comprometimento de vias aéreas superiores não guarda relação temporal causal com a queixa principal e caracteriza IVAS como comorbidade. As mucosas descoradas associadas à referência de apenas uma refeição de sal sugerem o diagnóstico de anemia carencial. O achado de monoparesia de MSE explica-se pelo relato de fratura clavicular no intraparto e é secundário a esta intercorrência.

12 Diagnóstico Diferencial

13 Doenças Não-infecciosas Doenças Malignas Doença de Hodgkin Linfomas não-hodgkin Rabdomiossarcoma Neuroblastoma Leucemia Tumor de Tireóide Carcinoma metastático Outras Doenças Histiocitose maciça dos seios da face Linfadenopatia pósvacinal Doença de Kawasaki

14 Doenças Malignas Doença de Hodgkin Febre Linfadenopatia Indolor Generalizada Perda ponderal Linfoma não-hodgkin Febre Linfadenopatia Firme (endurecida) Indolor Uma ou duas cadeias acometidas Sudorese noturna Prurido Perda ponderal

15 Doenças Malignas Rabdomiossarcoma: Tumor cervical Otite média crônica Hemorragia Disfagia Anormalidades auditivas Neuroblastoma: Linfadenopatia cervical (Apenas em 04% dos casos) Síndrome de Herner (Heterocromia da íris ipsilateral)

16 Doenças Malignas Leucemia: Linfadenopatia Febre Palidez cutâneo-mucosa Anorexia Mal estar Letargia Dor em membros ou articulações Hepato-esplenomegalia Tumor de Tireóide: Nódulo cervical medial anterior

17 Doenças Malignas Carcinoma metastático: Linfadenopatia Perda ponderal Mau estado geral

18 Outras Doenças Histiocitose dos seios da face com linfadenopatia maciça: Linfadenopatia Perda de unidades dentárias Exoftalmia Lesão óssea lítica

19 Outras Doenças Linfadenopatia pós-vacinal: Linfadenopatia Febre História de vacinação recente (Administração 07 a 14 dias antes dos sintomas)

20 Outras Doenças Doença de Kawasaki: Predileção por crianças de ascendência japonesa Linfadenopatia cervical não-purulenta aguda > 1,5cm Febre por, no mínimo, 05 dias Eritema palmar e plantar Edema endurecido de extremidades Exantema polimorfo Congestão conjuntival bilateral Eritema dos lábios Língua em framboesa Hiperemia difusa da mucosa orofaríngea

21 Doenças Infecciosas Bacteriana Staphylococcus aureus Estreptococos do grupo A Mycobacterium tuberculosis Micobactérias atípicas Fúngica Histoplasma Parasitária Toxoplasma gondii Viral Citomegalovirus Epstein-Barr virus Parotidite (Caxumba)

22 Infecções por Protozoários Toxoplasmose: Febre Linfadenopatia localizada Anorexia Exantema Petéquias Hepatoesplenomegalia Icterícia Convulsões

23 Infecções Fúngicas Histoplasmose Disseminada: Linfadenopatia Difusa Anemia Leucopenia e trombocitopenia (Envolvimento da medula óssea) Hepatoesplenomegalia Pneumonite

24 Infecções Virais Infecção por Citomegalovirus: Febre Linfadenopatia Mal estar Mialgia Cefaléia Anorexia Dor abdominal Hepatoesplenomegalia

25 Infecções Virais Infecção por Epstein-Barr Vírus: Em lactentes e crianças pequenas Febre Amigdalite Doença do trato respiratório superior Em crianças maiores e adultos jovens: Linfadenopatia cervical posterior Faringite Hepatoesplenomegalia

26 Infecções Virais Parotidite (Caxumba): Febre Tumor cervical infra-auricular Doloroso à palpação Mialgia Celfaléia

27 Infecções Bacterianas Infecção por Mycobacterium tuberculosis: Febre Linfadenopatia Unilateral (mais freqüentemente) Firme Indolor Contato íntimo com indivíduo que tenha doença ativa Mal estar Anorexia Perda ponderal Tosse produtiva - hemoptise Sudorese noturna

28 Infecções Bacterianas

29 Infecções Bacterianas Infecção por S. aureus ou Estreptococos do grupo A: Febre (Há poucos ou nenhum sinal sistêmico) Linfadenopatia Cervical superior (25% a 30% dos casos) 01 a 06cm de diâmetro Firme ( 1 / 3 torna-se flutuante) Obs.: 53% a 89% dos casos de linfadenite cervical unilateral aguda são causados por infecção por S. aureus ou estreptocos do grupo A. O sucesso da antibioticoterapia instituída empiricamente confirma o diagnóstico. A diferenciação entre estes dois agentes etiológicos, entretanto, só é possível através de punção.

30 Conclusão Evolução: Feito diagnóstico de Linfadenite Bacteriana Aguda, foi internada em uso de Oxacilina IV, mantendo-se afebril com diminuição progressiva do volume da massa cervical. Teve alta no 18 o DIH com o achado de nódulo cervical indolor palpável em região infraauricular direita com 1,5 X 1,5cm de diâmetro e a prescrição de cefalexina via oral por mais 14 dias.

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