VAMOS BRINCAR DE RODA?

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1 VAMOS BRINCAR DE RODA? Cantigas de roda, adivinhações, lendas e parlendas Organizadas por: JULIO CARRARA Escrita em 2003 Atenção: Texto registrado e distribuído em caráter puramente de uso e leitura PESSOAL. Todos os direitos reservados aos detentores legais dos direitos da obra. Para a representação e comercialização legal da peça, entrar em contato com o autor através do julio.carrara@gmail.com

2 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 1 PERSONAGENS: MENINOS MENINAS (o número de meninos devem ser igual ao número das meninas) ÉPOCA: Atual CENÁRIO: O ambiente sugere as ruas de São Paulo ou de outra grande metrópole. Muita sujeira espalhada pelo palco; restos de equipamentos eletrônicos quebrados, como videogames, computadores, TVs, rádios, celulares. Uma verdadeira poluição visual. No meio dessa sujeira, as crianças irão cantar e dançar alegremente, relembrando os velhos tempos de infância que nortearam a vida dos nossos avós e talvez, pais, que com toda a certeza poderão dizer de boca cheia, que tiveram infância.

3 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 2 PRÓLOGO (OUVE-SE EM OFF RUÍDOS DE UMA GRANDE METRÓPOLE, COMO TRÂNSITO, SIRENES, TIROS, GRITOS, ETC. MÚSICAS DA ATUALIDADE COMO O FUNK OU OUTRO GÊNERO MUSICAL INVADEM O AMBIENTE. VÁRIAS CRIANÇAS ENTRAM. VESTEM TRAJES DE COR CINZA, QUE REPRESENTAM A POLUIÇÃO DO LUGAR EM QUE VIVEM. A ILUMINAÇÃO SUGERE A TRISTEZA DO LUGAR. AS CRIANÇAS TEM MOVIMENTOS LENTOS, TOSSEM E TÊM O CORPO ATROFIADO POR VIVEREM FECHADAS NOS MINÚSCULOS PRÉDIOS DE APARTAMENTOS. DE REPENTE, O CLIMA VAI ADQUIRINDO UMA TONALIDADE MAIS QUENTE ATRAVÉS DA LUZ, E AO LONGE, OUVIMOS UM SOM SUAVE DE UM VIOLINO E CLARINETE A MÚSICA ENTRA BAIXINHO E VAI AUMENTANDO DE INTENSIDADE, SUBSTITUINDO A MÚSICA ANTERIOR. ENQUANTO O AMBIENTE VAI FICANDO BEM CLARO. AS CRIANÇAS, COMO QUE HIPNOTIZADAS PELA MÚSICA, TIRAM A ROUPA CINZA. POR BAIXO DO CINZA, CADA CRIANÇA TRAJA ROUPAS COLORIDAS, ALEGRES E VIVAS E COMEÇAM A BRINCAR DE RODA. E A DESCOBERTA DE BRINCAR, PRA ELES É ALGO MARAVILHOSO) CENA 1 SE ESSA RUA FOSSE MINHA Se essa rua Se essa rua fosse minha Eu mandava eu mandava ladrilhar Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes Para o meu, para o meu amor passar Nesta rua, nesta rua tem um bosque Que se chama, que se chama solidão Dentro dele, dentro dele mora um anjo Que roubou, que roubou meu coração Se eu roubei, se eu roubei teu coração Tu roubaste, tu roubaste o meu também

4 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 3 Se eu roubei, se eu roubei teu coração É porque, é porque te quero bem (ESSA CENA DEVERÁ SER MÁGICA. AS CRIANÇAS SENTEM-SE ÊXTASIADAS COM O SOM. DE REPENTE, INVADEM O PALCO OUTRAS CRIANÇAS, QUE PROCURAM DESCOBRIR DE ONDE VEM A MÚSICA E A BRINCADEIRA. FICAM OBSERVANDO E EM SEGUIDA ADEREM AO JOGO, BRINCANDO) CENA 2 CIRANDA, CIRANDINHA Ciranda, Cirandinha Vamos todos cirandar Vamos dar a meia-volta Volta-e-meia vamos dar O anel que tu me destes Era vidro e se quebrou O amor que tu me tinhas Era pouco e se acabou CENA 3 Por isso, dona (nome da pessoa) Entre dentro desta roda Diga um verso bem bonito Diga adeus e vá-se embora. EU SOU POBRE, POBRE, POBRE MENINA 1 Eu sou pobre, pobre, pobre Eu sou pobre, pobre, pobre

5 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 4 MENINA 2 Eu sou rica, rica, rica Eu sou rica, rica, rica MENINA 1 Eu queria uma de vossas filhas Eu queria uma de vossas filhas MENINA 2 Escolhei a qual quiser Escolhei a qual quiser MENINA 1 Eu queria (nome da pessoa) Eu queria (nome da pessoa) MENINA 2 Que ofício dais a ela? Que ofício dais a ela? MENINA 1 Dou o ofício de costureira Dou o ofício de costureira MENINA 2 Esse ofício não me agrada

6 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 5 Esse ofício não me agrada MENINA 1 Dou o ofício de bailarina Dou o ofício de bailarina MENINA 2 Esse ofício me agrada Esse ofício me agrada TODAS Lá se foi a (nome da pessoa) Lá se foi a (nome da pessoa) CENA 4 (A MENINA QUE FOI ESCOLHIDA PARA O OFÍCIO DE BAILARINA NA CENA ANTERIOR, FICA NO CENTRO DO PALCO, ENQUANTO OUTRAS CRIANÇAS SENTAM-SE NO CHÃO COMO PLATÉIA E FICAM CANTANDO PARA A BAILARINA DANÇAR) CANTA, CANTA, GIRA, GIRA TODOS Canta, canta, canta Gira, gira, gira Parar, descer, subir, girar (bis) Menina, diga o seu nome E fale de onde vem

7 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 6 Depois feche os olhos sorrindo E pense no nome de alguém CENA 5 PARLENDA DO DOCE (AS PARLENDAS DEVERÃO SEREM CANTADAS COMO SE FOSSE UM RAP) O doce perguntou pro doce: Qual é o doce mais doce do que o doce de batata doce? E o doce respondeu pro doce Que o doce mais doce do que o doce de batata doce É o doce de batata doce. CENA 6 ADIVINHAÇÃO O que é o que é? Que está sempre na sua frente, mas você não vê? Resposta: O seu nariz CENA 7 LENDA DA VITÓRIA-RÉGIA (ENTRA UM MENINO E/OU MENINA E COMEÇAM A CONTAR A LENDA DA VITÓRIA-RÉGIA. PARA AS LENDAS OS ATORES PODERÃO UTILIZAR O TEATRO DE MARIONETES, DE VARETAS OU OUTRO MEIO QUALQUER) MENINO E/OU MENINA Vamos contar pra vocês a Lenda da Vitória-Régia. Os pajés tupis-guaranis, contavam que, no começo do mundo, toda vez que a Lua se escondia no horizonte, parecendo descer por trás das serras, ia viver com suas virgens prediletas. Diziam ainda que se a Lua gostava de uma jovem, a transformava em estrela do Céu... Naiá, filha de um chefe e princesa da tribo, ficou impressionada com a história. Então à noite, quando todos

8 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 7 dormiam e a Lua andava pelo céu, Naiá queria ser transformada em estrela. Subia as colinas e perseguia a Lua na esperança que a Lua a visse... E fazia assim todas as noites, durante muito tempo. Mas a Lua parecia não notá-la e dava para ouvir os soluços de tristeza de Naiá ao longe. Numa noite, a índia viu nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e nunca mais foi vista... A lua, quis recompensar o sacrifício da bela jovem, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente daquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", que é a planta Vitória-Régia. Assim, nasceu uma planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas. A Origem dessa história é Indígena e para eles, assim nasceu a vitória-régia. CENA 8 ESCRAVOS DE JÓ Escravos de Jó Jogavam caxangá Tira, põe Deixa ficar Guerreiros com guerreiros Fazem zigue zigue zigue zá CENA 9 (DE REPENTE, TODOS PARAM. UM LÍDER COMEÇA A GRITAR) LÍDER - Quem quer brincar de balança-caixão põe o dedo aqui, que já vai fechar... Um, dois e três... (TODAS AS CRIANÇAS COLOCAM O DEDO INDICADOR NA PALMA DA MÃO DO LÍDER, QUE FECHA A PALMA E INICIA O JOGO)

9 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 8 CENA 10 BALANÇA CAIXÃO Balança caixão Balança você Dá um tapa na bunda E vá se esconder (4 vezes) CORRE CUTIA Corre cutia, na casa da tia Corre cipó, na casa da vó Lencinho na mão Caiu no chão Quantas voltas? CENA 11 ADIVINHAÇÃO O que é o que é? Que cai de pé e corre deitado? Resposta: A chuva CENA 12 PARLENDA DO TEMPO O tempo perguntou pro tempo Quanto tempo o tempo tem E o tempo respondeu pro tempo Que o tempo tem tanto tempo Quanto tempo o tempo tem CENA 13 ADIVINHAÇÃO O que é o que é? Que quanto mais ela enxuga, mais molhada ela fica? Resposta: A toalha

10 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 9 CENA 14 LENDA DO CURUPIRA (EM TODAS AS LENDAS, O PROCEDIMENTO DE CONTAR A HISTÓRIA DEVE SER O MESMO) MENINO E/OU MENINA Agora vou contar para vocês sobre o Curupira. A lenda do Curupira faz parte da mitologia dos índios tupis-guaranis. O nome deste herói das matas é formado pela junção dos termos curu, parte inicial da palavra curumim, menino, em tupi-guarani; e pira, que quer dizer corpo. A versão mais conhecida é a do Curupira como uma espécie de anão, de cabelos vermelhos e pêlo e dentes verdes, protetor das árvores e dos animais. Torna-se um perigoso inimigo daqueles caçadores que matam por prazer, e não por necessidade, e costuma quebrar os machados de quem tenta abater as árvores. Seus pés virados para trás deixam rastros falsos, despistando os caçadores. Diz a lenda que quem o vê na floresta perde o rumo e não consegue mais encontrar o caminho de volta. E também que é impossível capturá-lo. Para atrair suas vítimas, o Curupira pode chamá-las com gritos que imitam a voz humana. De acordo com a crença, ao entrar na mata a pessoa deve levar um rolo de fumo para agradá-lo, caso cruze com ele. CENA 15 O CRAVO BRIGOU COM A ROSA O cravo brigou com a rosa Debaixo de uma sacada O cravo saiu ferido E a rosa despedaçada O cravo ficou doente

11 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 10 CENA 16 A rosa foi visitar O cravo teve um desmaio E a rosa pôs-se a chorar TEREZINHA DE JESUS Terezinha de Jesus De uma queda foi ao chão Acudiram três cavalheiros Todos três de chapéu na mão O primeiro foi seu pai O segundo seu irmão O terceiro foi aquele Que Tereza deu a mão CENA 17 TANGO TANGO Tango, tango, tango, morena É de carrapicho Vamos jogar a (nome da pessoa) Na lata do lixo (3 vezes) CENA 18 PASSA, PASSA TRÊS VEZES Passa, passa três vezes A última que ficar Tem mulher e filhos Que lhe custa sustentar (bis) Qual delas será? A da frente ou a de trás? A da frente corre mais A de trás ficará? (bis)

12 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 11 CENA 19 PARLENDA EU COM AS QUATRO Eu com as quatro Eu com ela Eu sem ela Nós por cima Nós por baixo Eu com as quatro Eu com elas... (inúmeras vezes) CENA 20 ADIVINHAÇÃO O que é o que é? Enche uma casa, mas não enche uma mão? Resposta: O botão. CENA 21 LENDA DO GUARANÁ (IDEM À LENDA ANTERIOR) MENINO E/OU MENINA Agora vou contar sobre A Lenda do Guaraná. Dizem os índios que, uma vez, há muito tempo atrás, vivia um casal que não conseguia ter filhos. Como eles queriam muito uma criancinha, rezaram para que Tupã, o deus supremo, lhes fizesse a vontade. Tupã olhou nos corações do índio e da índia e viu que eles eram bons e honestos. Assim, resolveu atender o desejo do casal e lhes deu de presente um menino. O indiozinho cresceu forte e bonito, trazendo muitas alegrias a seus pais e à tribo. Porém, o deus da escuridão, chamado Jurupari começou a ter inveja do menino, exatamente porque ele trazia felicidade e muita paz a todos. A inveja cresceu, até que Jurupari resolveu acabar com aquilo de vez: aproveitou um momento

13 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 12 de distração da criança e, transformando-se em cobra, mordeu o menino e matou-o com seu veneno. Todos ficaram desesperados com a notícia da morte do indiozinho. Mas, de repente, trovões estrondosos se ouviram nos céus. A mãe da criança morta percebeu que o trovão era a voz de Tupã, dizendo: "Mulher! Planta na terra os olhos de teu filho tão injustamente assassinado. Não posso fazer a criança voltar à vida, mas farei nascer dos olhos dela uma fruta maravilhosa, que muitos prazeres trará ao teu povo!" Assim a índia fez. Plantou os olhos do filho e, pouco depois, viu brotar da terra uma planta que deu um fruto negro, com um aro ao redor, como se fossem... olhos! Assim surgiu o guaraná, um fruto da Floresta Amazônica que é usado para dar energia a quem o bebe. Certamente vocês já tomaram guaraná sob a forma de refrigerante. Mas existe também à venda o pó da fruta para fazer refresco. CENA 22 A CARROCINHA A carrocinha levou Três cachorros de uma vez A carrocinha levou Três cachorros de uma vez Trá, lá, lá, que gente é essa? Trá-lá-lá que gente má Trá, lá, lá, que gente é essa? Trá-lá-lá que gente má CENA 23 CHICO PANÇA Não dança por causa da pança Não cansa porque não dança Não vai porque não quer Não olha pra não ver

14 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 13 Não diz que sim Nem diz que não Não chora pra não chover em ninguém Não ronca pra não incomodar o sono Não é uma coisa nem outra Não é soldado nem astronauta Não sei por que ele não vem Não sei por que acho que ele vem. CENA 24 TREM DE FERRO Café com pão Café com pão Café com pão Virgem Maria que foi isto maquinista? Agora sim Café com pão Agora sim Café com pão Voa, fumaça Corre, cerca Ai seu foguista Bota fogo Na fornalha Que eu preciso Muita força Muita força Muita força Oô.. Foge, bicho Foge, povo Passa ponte Passa poste Passa pato

15 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 14 Passa boi Passa boiada Passa galho De ingazeira Debruçada Que vontade De cantar! Oô... Quando me prendero No canaviá Cada pé de cana Era um oficia Ôo... Menina bonita Do vestido verde Me dá tua boca Pra matá minha sede Ôo... Vou mimbora vou mimbora Não gosto daqui Nasci no sertão Sou de Ouricuri Ôo... CENA 25 Vou depressa Vou correndo Vou na toda Que só levo Pouca gente Pouca gente Pouca gente... A VELHA A FIAR Estava a velha em seu lugar, Veio a mosca lhe fazer mal

16 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 15 A mosca na velha Estava a mosca em seu lugar Veio a aranha lhe fazer mal A aranha na mosca, a mosca na velha Estava a aranha em seu lugar Veio um rato lhe fazer mal O rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha Estava o rato em seu lugar Veio um gato lhe fazer mal O gato no rato O rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha Estava o gato em seu lugar Veio um cachorro lhe fazer mal O cachorro no gato O gato no rato O rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha Estava o cachorro em seu lugar Veio um pau lhe fazer mal O pau no cachorro O cachorro no gato O gato no rato

17 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 16 O rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha Estava o pau em seu lugar Veio o fogo lhe fazer mal O fogo no pau O pau no cachorro O cachorro no gato O gato no rato O rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha Estava o fogo em seu lugar Veio a água lhe fazer mal A água no fogo O fogo no pau O pau no cachorro O cachorro no gato O gato no rato O rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha Estava a água em seu lugar Veio um boi lhe fazer mal O boi na água A água no fogo O fogo no pau O pau no cachorro O cachorro no gato O gato no rato O rato na aranha, a aranha na mosca,

18 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 17 a mosca na velha Estava o boi em seu lugar Veio o homem lhe fazer mal O homem no boi O boi na água A água no fogo O fogo no pau O pau no cachorro O cachorro no gato O gato no rato O rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha Estava o homem em seu lugar Veio a mulher lhe fazer mal A mulher no homem O homem no boi O boi na água A água no fogo O fogo no pau O pau no cachorro O cachorro no gato O gato no rato O rato na aranha, a aranha na mosca, a mosca na velha Estava a mulher no seu lugar Veio a morte lhe fazer mal A morte na velha E a velha fiava.

19 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 18 CENA 26 ALECRIM Alecrim, alecrim dourado Que nasceu no campo Sem ser semeado Foi o meu amor Quem me disse assim Que a flor do campo É o alecrim CENA 27 VACA AMARELA Vaca amarela Cagou na panela Três mexeu Quatro comeu Quem falar primeiro Come toda a bosta dela CENA 28 ADIVINHAÇÃO O que é o que é? Que mesmo atravessando o rio não consegue se molhar? Resposta: A ponte CENA 29 PARLENDA DA MÃE Minha mãe mandou bater neste daqui Mas como sou teimoso escolho esse daqui Um, dois três...

20 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 19 CENA 30 QUEM COCHICHA... Quem cochicha o rabo espicha Come pão com lagartixa Quem escuta o rabo encurta Quem reclama o rabo inflama Come pão com taturana CENA 31 HOJE É DOMINGO Hoje é domingo, pé de cachimbo O cachimbo é de barro, bate no jarro O jarro é de ouro, bate no touro O touro é valente, bate na gente A gente é fraco, cai no buraco O buraco é fundo, acabou-se o mundo EPÍLOGO (AS CRIANÇAS NESTE ÚLTIMO MOMENTO DO ESPETÁCULO DEVERÃO CRIAR UMA SEQÜÊNCIA DE BRINCADEIRAS, COMO: AMARELINHA, PULA CELA, CARTEIRO-TEM-CARTA, ESCONDE-ESCONDE, PEGA-PEGA, ETC, A ALEGRIA É GERAL. A CENA DEVERÁ SER ACOMPANHADA APENAS PELOS INSTRUMENTOS MUSICAIS. ESTÃO TODOS RADIANTES A ALEGRIA VAI DESAPARECENDO AOS POUCOS. AS CRIANÇAS VÃO FICANDO QUASE IMÓVEIS. AS ARTICULAÇÕES DO CORPO VÃO POUCO A POUCO SE PARALISANDO. VOLTA LUZ TRISTE DO INÍCIO, ENQUANTO QUE A MÚSICA ALEGRE VAI DESAPARECENDO E DANDO LUGAR ÀQUELA MÚSICA INICIAL, FUNK OU COISA PARECIDA. AS CRIANÇAS NOVAMENTE COLOCAM SEUS TRAJES CINZAS E VOLTAM A FICAR TRISTES. PARALISAM DE VEZ. UMA ENORME LUA CHEIA É PROJETADA NO CICLORAMA) FIM Maio/2003

21 Julio Carrara Vamos Brincar de Roda? Pag.: 20 ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE O TEXTO Vamos Brincar de Roda? foi escrito para ser encenado pelos meus alunos das 4.ª séries da EE Dra. Maria Augusta Saraiva, onde lecionei em Escrevi, ou melhor, organizei as cantigas de rodas, adivinhações, lendas e parlendas, a partir da minha vivência pessoal; quando morava no interior e onde era possível brincar de roda na rua minha sorte era que eu morava numa rua sem saída. Em São Paulo, essas brincadeiras se tornam impossíveis. As crianças, infelizmente não podem brincar na rua, e vivem isoladas nos minúsculos prédios de apartamentos, ou na frente da TV ou do video-game ou do computador, onde parece que elas estravazam suas energias. Infelizmente não consegui montar o espetáculo com eles. Foi uma pena. Mas pretendo resgatar com esse texto a magia das brincadeiras de roda, relembrando o interior e minha infância; a lua cheia, o medo do Lobisomem, da Mulasem-Cabeça, do Saci-Pererê, enfim, coisas que, infelizmente, pouco a pouco, estão ficando para trás, esquecidas... As cenas estão dispostas numa ordem, é claro, mas isso não impede que o encenador mude sua seqüência. O texto não tem uma ordem cronológica. Acredito que ele seja apenas um rascunho, um esboço. Muitas coisas podem e devem ser mexidas, mas sem perder a essência. A ordem dos fatores não altera o produto. O espetáculo, se possível, deverá ter música ao vivo: violões, violinos, clarinetes, etc. Deve ser muito colorido. As lendas poderão ser narradas com fantoches, bonecos de vara, lenços, enfim, irá depender muito da criatividade de cada um. E acima de tudo, muita energia e luz. J.C.

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