VACA AMARELA PULOU A JANELA

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Cássio de Lacerda Gesser
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1 JOSÉ de CASTRO VACA AMARELA PULOU A JANELA parlendas e reinvenções MARIÂNGELA HADDAD ilustrações

2 JOSÉ de CASTRO VACA AMARELA PULOU A JANELA parlendas e reinvenções MARIÂNGELA HADDAD ilustrações

C355v Castro, José de Vaca amarela pulou a janela / José de Castro; ilustrações Mariângela Haddad. Belo Horizonte : Dimensão, 2018. 40 p. il. 1.Literatura infantil-brasil. I.Título.

5 Vaca amarela pulou a janela Copyright 2015 by EDITORA DIMENSÃO Fundadores Diretora Editora de Literatura Assistente Editorial Editor de Arte Coordenadora de Produção PRODUÇÃO EDITORIAL Ilustrações

3 C355v Castro, José de Vaca amarela pulou a janela / José de Castro; ilustrações Mariângela Haddad. Belo Horizonte : Dimensão, p. il. 1.Literatura infantil-brasil. I.Título. ISBN Ficha ela bo ra da por Rinaldo de Moura Faria CRB/nº 1006 CDU (81) Vaca amarela pulou a janela Copyright 2015 by EDITORA DIMENSÃO Fundadores Diretora Editora de Literatura Assistente Editorial Editor de Arte Coordenadora de Produção PRODUÇÃO EDITORIAL Ilustrações PRODUÇÃO GRÁFICA Pré-impressão José de Castro Gilberto Gusmão de Andrade Zélia Almeida Zélia Almeida Antonieta Cunha Silvana Costa Ivan Reis Rúbia Calais Mariângela Haddad Ivan Reis Direitos reservados à Editora Dimensão Rua Castelo de Sintra, 130 Castelo Belo Horizonte MG Fone: (31) Belo Horizonte, ª edição Para Tânia Maria. Para Elias José e Bartolomeu Campos de Queirós, em memória.

Olá, meninada! Levante a mão quem não conhece os versos abaixo e não consegue falar o verso seguinte de cada um: Uni, duni, tê, Escravos de Jó Pouca gente, hem?

Aqui a prenda é fazer Duvido que eles não acertem tudo ou quase tudo! E por que todos sabem esses versos?

versos. Cantigas e poemas deste tipo existem na tradição de todos os povos, são parte importante de suas histórias. Eles unem a todos, são de todos.

E isso não tem a menor importância: o que vale é que continuam a circular, oferecidos à fantasia e ao coração de todos. As parlendas são brincadeiras de criança feitas em versos.

4 Olá, meninada! Levante a mão quem não conhece os versos abaixo e não consegue falar o verso seguinte de cada um: Uni, duni, tê, Escravos de Jó Pouca gente, hem? O cravo brigou com a rosa, Se esta rua, se esta rua fosse minha, Boi, boi, boi, boi da cara preta, Quem levantou a mão tem de pagar uma prenda! Aqui a prenda é fazer Duvido que eles não acertem tudo ou quase tudo! E por que todos sabem esses versos? Porque gerações e gerações de brasileiros, de todos os lugares, foram embaladas na infância por cantigas de ninar, e se divertiram ao som das cantigas de roda e brincadeiras de onde eu tirei esses versos. Cantigas e poemas deste tipo existem na tradição de todos os povos, são parte importante de suas histórias. Eles unem a todos, são de todos. Por isso, dizemos que são anônimas: ninguém sabe o nome de quem as criou, nem quando as criou, muito lá atrás, ou se foram muitos os criadores. E isso não tem a menor importância: o que vale é que continuam a circular, oferecidos à fantasia e ao coração de todos. As parlendas são brincadeiras de criança feitas em versos. A forma de poesia, com rimas e ritmo bem marcado, facilita que elas sejam memorizadas. E seus versos devem ser simples, assim como seus assuntos. Podem ter relação com o dia a dia das crianças, ou saírem da imaginação popular. Algumas querem pregar peças em quem as recita: usam muitos sons repetidos ou difíceis, fazendo a gente errar, gaguejar cada verso. Mas isso faz parte da brincadeira, e ninguém se zanga, e todos se divertem. São os trava-língua, que estão representados também neste livro. Como passam de boca em boca, por muitas gerações, as parlendas apresentam muitas variações. Nenhuma delas está errada: cada tempo e cada lugar vão fazendo alterações, conforme seu entendimento e suas intenções. E ninguém pode reclamar: elas não são anônimas? E, já que elas podem apresentar variações, eu também resolvi fazer algumas parlendas, sempre inspirado pelas tradicionais, Tomara que gostem de relembrar as antigas e curtam as algumas também? O convite está feito! José de Castro as parlendas.

5 DOMÍNIO PÚBLICO REINVENÇÃO HOJE É DOMINGO 8 9 HOJE É DOMINGO 10 HOJE É SÁBADO CADÊ O TOUCINHO DAQUI? CADÊ A POESIA DAQUI? O TEMPO O TEMPO VACA AMARELA PULOU A JANELA VACA MARROM 17 VACA MALHADA ERA MEIA-NOITE ERA MEIO-DIA A PIA E O PINTO A TINTA, A PIA E O PINTO 21 TRINTA PATOS MEIO-DIA MEIO-DIA O CULPADO NÃO FUI EU O CULPADO NÃO FUI EU SEMANA DO PREGUIÇOSO SEMANA DO PREGUIÇOSO SEU PADRE SEU DOUTOR COM PENA COM PENA (DA PATA) POR DETRÁS DAQUELE MORRO POR DETRÁS DAQUELE MORRO UMA, DUAS ANGOLINHAS UMA, DUAS MENININHAS UM, DOIS, FEIJÃO COM ARROZ UM, DOIS 24 NOVE A ZERO 25 ZERO A NOVE O ESCRITOR 40 A ILUSTRADORA

$O sino é de ouro, bate no touro. O touro é valente, bate na gente. A gente é fraco, cai no buraco.$

6 HOJE É DOMINGO Hoje é domingo, pede cachimbo. O cachimbo é de barro, bate no jarro. bate no sino. O sino é de ouro, bate no touro. O touro é valente, bate na gente. A gente é fraco, cai no buraco. O buraco é fundo, acabou-se o mundo. 8

7 BRINCADEIRAS EM FORMA DE POESIA SÃO ANTIGAS COMO O MUNDO... NESTE LIVRO, PARLENDAS E TRAVA-LÍNGUAS CONHECIDOS OU REINVENTADOS SÃO UM CONVITE ESPECIAL PARA VOCÊ: PULE A JANELA TAMBÉM E BRINQUE À VONTADE! ISBN

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