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1 Acórdão 4ª Turma EQUIPARAÇÃO SALARIAL COM PARADIGMAS AFASTADOS HÁ MAIS DE 5 ANOS FALTA DE INFORMAÇÃO DOS SALÁRIOS DOS PARADIGMAS É certo que é desnecessário que, ao tempo do ajuizamento da reclamação trabalhista, reclamante e paradigma estejam trabalhando (Súmula 6, IV, do TST), porém no caso em tela não se tem conhecimento sequer dos salários dos paradigmas, sendo que a empresa, por força da prescrição, já não tem obrigação sequer de guardar documentos. Vejo, assim, que não restou confirmado quais os salários dos paradigmas, o que torna inviável a comprovação do descumprimento do art. 461 da CLT. Nem mesmo o autor, em sua peça inicial, apontou os respectivos salários. A sentença tem que ser exequível, o que não ocorre no caso. Não vislumbro, assim, a pretendida equiparação salarial por falta da prova dos salários dos paradigmas, sendo que no caso, por força da prescrição, já não tem a empresa obrigação de fornecer tais comprovantes de pagamentos dos modelos. Dou provimento para julgar improcedente o pedido de equiparação salarial. Visto, relatado e discutido o presente apelo de RECURSO ORDINÁRIO, interposto da sentença de fls. 284/287, proferida pelo MM. Juízo da 1ª Vara do Trabalho de São Gonçalo, na pessoa do da Juíza Valéria Couriel Gomes Valladares, em que figuram como partes: PEPSICO DO BRASIL LTDA, recorrente e JOSE RUBENS BATISTA DE CARVALHO, recorrido. Inconformado com a decisão que julgou procedente em

2 parte o pedido a reclamada recorre. Em seu apelo, às fls. 291/299, sustenta que o autor não produziu provas no sentido de que tem direito à equiparação salarial, na forma do artigo 461 da CLT. Alega que o reclamante nunca trabalhou exposto à condição de risco acentuado, mas apenas por poucos minutos, o que lhe retira o direito de receber o adicional de periculosidade. Alega que indevido o principal, são indevidos os reflexos. Contrarrazões às fls. 304/307. Não houve remessa dos autos ao douto Ministério Público do Trabalho, por não se vislumbrar qualquer das hipóteses previstas no anexo ao Ofício PRT/1ª Reg. Nº 27/08-GAB, de É o relatório. CONHECIMENTO Presentes os pressupostos recursais, conheço o recurso. DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL A ré sustenta que o autor não produziu provas no sentido de que tem direito à equiparação salarial, não estando preenchidos os requisitos do artigo 461 da CLT. A presente ação foi ajuizada em Na inicial o autor informa que foi admitido na ré em e demitido em , na função de ajudante de eletricista. Alega que sempre exerceu as mesmas funções que os modelos CLAIMAR MACIEL GUIMARAES e JOÃO MANOEL RODRIGUES DA SILVA admitidos em data posterior à sua admissão, que recebiam salário superior ao seu. A reclamada alega na defesa, às fls. 60/74, que o SR. JOÃO MANOEL RODRIGUES DA SILVA, apontado como modelo pelo autor, jamais foi funcionário da ré. Informa que o paradigma CLAIMAR MACIEL GUIMARÃES, dispensado em , e o autor, não desempenhavam igual trabalho, quer pela perfeição técnica, quer pela produtividade. Foi deferida a produção de prova pericial às fls. 82, ficando esclarecido pelo juízo à fl. 104, a pedido da ré, às fls. 91/92,

3 que a prova pericial requerida pela reclamada, se refere à apuração da equiparação salarial. O perito, às fls. 113/119, concluiu que: As atividades executadas pelo Reclamante e pelos paradigmas eram assemelhadas. Todas relacionadas a trabalhos com eletricidade, no interior da planta da Reclamada, em todas as suas dependências. Não eram idênticas. Foram colhidos os depoimentos do autor, de uma testemunha do autor e de uma testemunha da ré. O autor declarou em seu depoimento às fls. 251/252 que quando foi admitido exercia a função de ajudante de eletricista e depois de 5/7 anos passou a exercer a função de meio oficial de eletricista e após uns três anos aproximadamente passou a eletricista de manutenção I; que depois de três anos passou para eletricista nível II; que só ele não passou para eletricista III; que executou tarefas de eletricista nível III, mas nunca foi promovido para a função; que não havia diferença de tarefas entre ele e os paradigmas. A testemunha do autor, às fls. 253/254, disse que trabalhou na reclamada de até , como técnico de segurança; que o reclamante exercia a função de eletricista de manutenção; que na reclamada os eletricistas tinham níveis, meio oficial, eletricista I, eletricista II, eletricista III e instrumentistas, sendo estes mais especializados; que havia uma pequena diferença entre meio oficial para eletricista; que não havia diferenças de tarefas entre eletricista I, II e III, sendo que os instrumentistas formavam uma categoria a parte; que os paradigmas eram eletricistas nível III; que via os eletricistas trabalhando; que não havia diferença de tarefas entre o reclamante e os paradigmas; que quando havia plantão e ficavam sozinhos todos faziam as mesmas coisas; que os eletricistas faziam toda parte elétrica e os instrumentistas faziam a parte eletrônica; que como técnico de segurança acompanhava execução dos serviços realizados pelos eletricistas, pois tinha que descrever os serviços e dar orientação de segurança por serem perigosos; que quando tinha um serviço mais grave o eletricista que atendesse o telefone na oficina atendia o chamado e executava o serviço; que o reclamante tinha conhecimento técnico para fazer todos os tipos de serviço, desde o mais simples ao mais complexo

4 A testemunha da ré, à fl. 255, declarou que foi admitido na ré como eletricista, que lá trabalha desde ; que em 1995 passou a instrumentista; que o setor de instrumentista é diferente do setor do reclamante que era o elétrico; que não havia diferença de tarefas entre os eletricistas I,II e III; que o eletricista que tivesse no setor na hora do problema era chamado para resolver; pois não podiam deixar a máquina parada; que trabalhou com o Sr. João Manoel e não trabalhou diretamente com o Sr. Claimar porque seu turno era o da noite; que quando havia necessidade os eletricistas auxiliavam os instrumentistas; que algumas vezes recebeu ajuda do reclamante. Na mesma audiência, ata à fl. 256, as partes requereram esclarecimentos do perito, sendo indeferido o requerimento feito pela ré para que ele fosse intimado para depor. O i. Magistrado concedeu prazo para que as partes apresentassem quesitos. À fl. 266, o reclamante perguntou se o perito confirmava a afirmativa feita no item 7 de fls. 218/219. Em resposta, às fls. 272/274, o perito confirma. A pergunta feita pelo autor em mencionado item foi a seguinte: Havia ou não identidade de função entre o reclamante e o paradigma? Por quê?. O perito assim respondeu: Sim. As funções eram as mesmas. O artigo 461uma mesma localidade, sem diferença da CLT se refere à identidade de funções. Porque tanto o Reclamante quanto os paradigmas trabalhavam como eletricistas de manutenção executando atividades com energia elétrica, para um mesmo empregador, em uma mesma localidade, sem diferença de tempo de serviço superior a dois anos. Já a ré, às fls. 267/268 pergunta se havia a mesma perfeição técnica em relação ao reclamante e os paradigmas e o perito responde: dificulta a caracterização objetiva relativa ás variáveis citadas que, em análise satisfatória, versariam sobre produção por unidade de tempo e qualidade técnica. Não se identificaram na Reclamada quaisquer evidências, quaisquer registros que se relacionassem a que o Reclamante, de modo diverso do modelo, tivesse desabonado o resultado de trabalho algum do qual tivesse sido incumbido, tampouco que sua velocidade na correção, na realização das tarefas que os prepostos da ré lhe

5 passavam não tivessem os resultados esperados, atingidos em tempos hábeis para a satisfação das necessidades de produção, dentro dos limites esperados por seus superiores hierárquicos. A ré perguntou, também, se o nível de escolaridade do Reclamante limita a execução dos seus serviços, ou seja, fazia com que esta fosse em menor produtividade e perfeição técnica do que os paradigmas e o perito respondeu: Não, consideradas as análises técnicas apresentadas na resposta ao item anterior desta série, se referindo à pergunta anterior. Ainda foi perguntado pela ré o que o perito quis dizer com atividades assemelhadas entre Reclamante e os paradigmas indicados e se isso significa que as mesmas até podiam coincidir em certos pontos, mas em outros eram divergentes, respondendo o perito que: Não. A acepção correspondeu a que elas se relacionavam a tarefas, serviços de manutenção corretiva e preventiva de equipamentos, máquinas e instalações elétricas da companhia. Significa que eram preponderantemente iguais. O Juízo deferiu o pleito autoral por ficar convencido, diante do depoimento das testemunhas, de que o autor exerceu a função de eletricista de manutenção II em boa parte do período em que trabalhou com os paradigmas e que o simples fato de terem sido dispensados em data anterior ao autor não inviabiliza o pleito. Ressalta-se que ficou esclarecido na sentença que o autor não foi demitido em , mas sim aposentado por invalidez, conforme fl. 19. A i. Julgadora destacou que o fato de o autor possuir escolaridade inferior a dos paradigmas não pode servir de justificativa para afastar a identidade de funções, uma vez que o autor foi admitido na ré em 1979 e promovido a eletricista em outubro de 88, antes da admissão dos paradigmas, conforme fl Destaca-se que o juízo considerou esdrúxula a alegação da ré apresentada na defesa de que o modelo João Manoel não foi empregado da ré. Analisa-se. De plano, verifico que a sentença a quo não indica qual

6 o paradigma a ser utilizado, assim como consta omisso o valor do salário a ser deferido e a partir de quando. As ações de equiparação devem ser precisas. O que ocorre, no entanto, é que os dois paradigmas foram afastados da empresa há mais de 5 anos antes da propositura da ação, esta ajuizada em Consta no laudo, a que se refere a sentença, que o paradigma CLAIMAR se afastou em e o modelo João Manoel em É certo que é desnecessário que, ao tempo do ajuizamento da reclamação trabalhista, reclamante e paradigma estejam trabalhando (Súmula 6, IV, do TST), porém no caso em tela não se tem conhecimento sequer dos salários dos paradigmas, sendo que a empresa, por força da prescrição, já não tem obrigação sequer de guardar documentos. Vejo, assim, que não restou confirmado quais os salários dos paradigmas, o que torna inviável a comprovação do descumprimento do art. 461 da CLT. Nem mesmo o autor, em sua peça inicial, apontou os respectivos salários. A sentença tem que ser exequível, o que não ocorre no caso. Não vislumbro, assim, a pretendida equiparação salarial por falta da prova dos salários dos paradigmas, sendo que no caso, por força da prescrição, já não tem a empresa obrigação de fornecer tais comprovantes de pagamentos dos modelos. Só consta nos autos salário da admissão do paradigma Claimar (fl.81). Não consta nenhum outro documento sobre salários dos paradigmas, nem mesmo no laudo pericial. Não há como averiguar qual a diferença salarial e nem a partir de quando. Dou provimento para julgar improcedente o pedido de equiparação salarial. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE A reclamada alega que o reclamante nunca trabalhou exposto à condição de risco acentuado, mas apenas por poucos minutos, o que lhe retira o direito de receber o adicional de periculosidade. O reclamante afirma na inicial que a função exercida lhe dá o direito ao adicional de periculosidade de 30%. Sustenta que a ré pagava de acordo com sua conveniência o adicional de

7 insalubridade por ser menos oneroso. Na defesa a reclamada afirma que o adicional de periculosidade é devido ao eletricitário, ou seja, para o trabalhador em empresas de transformação, geração e distribuição de energia, não sendo o caso do autor, que tinha como tarefas as pertinentes ao cargo de eletricista de manutenção em fábrica. Nega que o autor tenha ingressado em área de risco, de forma permanente, intermitente ou eventual, ou que tivesse atividades sujeitas ao risco iminente de choque elétrico de alta voltagem. Deve ficar esclarecido que a perícia inicialmente ficou restrita à equiparação salarial, por não haver pagamento para apurar a periculosidade. Após o pagamento, foi realizada a perícia para tal apuração e o perito concluiu no laudo às fls. 164/184 que: As análises realizadas, das atividades e condições laborativas e de exposição ocupacional do Reclamante, à luz das normas técnicas e legais pertinentes, conduziram à caracterização de que o mesmo atuou em condições de periculosidade com energia elétrica durante todo o período imprescrito. Em resposta ao quesito da ré, no sentido de que o trabalho do reclamante em condições de periculosidade era eventual, o perito, à fl. 274, afirmou peremptoriamente que não era eventual, mas sim integrante de suas atividades, integravam os seus labores diários, regulares, condição sine qua non para a caracterização da proficiência de suas tarefas. A testemunha do autor, afirmou que como técnico de segurança acompanhava execução dos serviços realizados pelos eletricistas, pois tinha que descrever os serviços e dar orientação de segurança por serem perigosos. O autor tem direito ao adicional por força da sua atividade de eletricista. Verifica-se que a ré pagava adicional de insalubridade, por meio do contracheque juntado pelo autor à fl. 10 e fichas financeiras juntadas pela reclamada, às fls. 76/79. O Juízo deferiu o pedido de diferença entre a insalubridade recebida e o adicional de periculosidade devido e reflexos. Mantenho a decisão. Nego provimento

8 CONCLUSÃO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL PELO EXPOSTO, CONHEÇO o apelo e DOU-LHE PROVIMENTO PARCIAL para julgar improcedente o pedido de equiparação salarial. Mantenho o valor da causa. ACORDAM os Desembargadores que compõem a 4ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, por unanimidade, CONHECER o apelo e DAR-LHE PROVIMENTO PARCIAL para julgar improcedente o pedido de equiparação salarial. Mantém-se o valor da causa. Rio de Janeiro, 14 de maio de IVAN DA COSTA ALEMÃO FERREIRA Desembargador Relator

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