RELATOR(A): DESEMBARGADOR(A) FEDERAL FLAVIO LIMA (CONVOCADO) - 1º TURMA

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1 PROCESSO Nº: APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS APELADO: MARCILIO JOSE CURSINO SOARES DE ARAUJO ADVOGADO: THIAGO CANTARELLI DE ANDRADE LIMA ALBUQUERQUE RELATOR(A): DESEMBARGADOR(A) FEDERAL FLAVIO LIMA (CONVOCADO) - 1º TURMA 1. Cuida a hipótese de apelação do INSS contra sentença do MM. Juiz Federal que concedeu a segurança pretendida e determinou à autoridade impetrada que exclua o fator previdenciário do cálculo da aposentadoria especial do ora apelado, na condição de professor, recalculando a RMI, na forma do art.57 c/c art.29, inciso II da Lei nº8.213/91 e, uma vez excluído o fator previdenciário, com os pagamentos devidos a partir da data do ajuizamento deste mandamus. Sem fixação honorária. 2.Em razões de recurso, o INSS pede, caso mantida a sentença, a aplicação da prescrição quinquenal no tocante as parcelas e eventuais diferenças que antecedem ao ajuizamento da demanda. Alega que o fator previdenciário inserido pela Lei 9.876/99 consiste em preservar o equilíbrio financeiro e dar cumprimento ao comando constitucional, trazendo em seu favor jurisprudências do TRF4ª Região no sentido de que a aposentadoria de professor, apesar das peculiaridades e regras próprias não é especial, sendo-lhe aplicável o fator previdenciário. 3. Contrarrazões apresentadas. 4. É o relatório. PROCESSO Nº: APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS APELADO: MARCILIO JOSE CURSINO SOARES DE ARAUJO ADVOGADO: THIAGO CANTARELLI DE ANDRADE LIMA ALBUQUERQUE RELATOR(A): DESEMBARGADOR(A) FEDERAL FLAVIO LIMA (CONVOCADO) - 1º TURMA 1.Discute-se nos autos a incidência do fator previdenciário da aposentadoria por tempo de contribuição do demandante, na modalidade professor. 2. O provimento jurisdicional de Primeira Instância não merece reparos. Trago, aqui, a fundamentação do mesmo como razão de decidir, na medida em que o MM. Juiz de Primeiro Grau demonstrou, com propriedade, as razões pelas quais não deve prosperar o presente recurso. [...] Insurge-se a parte autora contra a incidência do fator previdenciário em sua aposentadoria por tempo de serviço por sustentar ter direito à aposentadoria especial pelo exercício exclusivo do magistério por 30 (trinta) anos à luz do 8º do art.201 da C.F./88. Aduz o INSS, em suas informações, que a aposentadoria no magistério deixou de ser considerada aposentadoria especial para ser computada como aposentadoria comum a partir da

2 EC nº18 de Contudo, como a aposentadoria da autora ocorreu em 2010, deve-se pautar pela legislação vigente à época, ou seja, a Constituição Federal de Na redação originária do art.40, inciso III da Carta Magna de 1988 havia a seguinte previsão normativa para servidor público que exercesse o magistério: "Art.40 - O servidor será aposentado: III - voluntariamente: b) aos trinta anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor, e vinte e cinco, se professora, com proventos integrais". A referida benesse foi estendida pela EC nº20/1998 para o setor privado no tocante ao exercício de magistério fora da Administração Pública, com a inserção do 8º ao art.201 da C.F.88, verbis: " Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: I - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; 8º - Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio." Acerca da aplicação do fator previdenciário à aposentadoria de professor, o STF já se pronunciou pela competência infraconstitucional da matéria (STF, ARRE - AgR nº705623, julgado pela Primeira Turma em ). Por sua vez o art.29, 9º, inciso I da Lei nº8.213/91 determina a aplicação do fator

3 previdenciário para as hipóteses de exercício do magistério, e no inciso II e 6º determina a exclusão do fator previdenciário para o segurado especial. "Art.18 - O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente de trabalho, expressas em benefícios e serviços: I - quanto ao segurado: a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria por idade; c) aposentadoria por tempo de contribuição; d) aposentadoria especial; (...)" "Art.29 - O salário-de-benefício consiste: I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art.18, na medida aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário; II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art.18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo; (...) 6º - O salário-de-benefício do segurado especial consiste no valor equivalente ao saláriomínimo, ressalvado o disposto no inciso II do art.39 e nos 3º e 4º do art.48 desta lei. 7º - O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar, segundo a fórmula constante do Anexo desta Lei. (...) 9º- Para efeito da aplicação do fator previdenciário, ao tempo de contribuição do segurado serão adicionados: I- cinco anos, quando se tratar de mulher; II- cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio;

4 III- dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio". A constitucionalidade do fator previdenciário foi declarada pelo Plenário do STF no julgamento da Adi nº2111/df-mc, ao analisar o art. 29 da Lei nº8.213/99 susorreferido, que também trata da aposentadoria dos professores de magistério. Segundo o STF, não se trataria de aposentadoria especial no caso do magistério em virtude da vedação de conversão de especial em comum da referida atividade a partir da EC nº18/1981 à luz do precedente do STF na ARE , infra ementado: Recurso extraordinário com agravo. Repercussão geral da questão constitucional reconhecida. Reafirmação de jurisprudência. 2. Direito Previdenciário. Magistério. Conversão do tempo de serviço especial em comum. 3. Impossibilidade da conversão após a EC 18/81. Recurso extraordinário provido.(stf, ARE RG / PR - PARANÁ, DJe-207 DIVULG PUBLIC ). Em contrapartida, o STJ no AGRESP nº ( ) vem decidindo a teor do precedente de sua Quinta Turma, que à luz da legislação infraconstitucional "não incide o fator previdenciário no cálculo do salário-de-benefício da aposentadoria do professor" (DJe 15/10/2014). Em inúmeros outros precedentes da Segunda Turma, da Sexta Turma e da Quinta Turma, o STJ vem decidindo pela possibilidade de consideração do tempo de atividade na função de professor/magistério como tempo especial, sem a incidência do fator previdenciário. PREVIDENCIÁRIO. CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM. ATIVIDADE DE MAGISTÉRIO. CABIMENTO. 1. Cinge-se a controvérsia à possibilidade de conversão do tempo de serviço especial laborado na atividade de magistério, em tempo de serviço comum. 2. Segundo a jurisprudência do STJ, "Não incide o fator previdenciário no cálculo do salário-de-benefício da aposentadoria do professor" (AgRg no REsp /RS, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 07/10/2014, DJe 15/10/2014) Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp /RS, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 16/04/2015, DJe 22/04/2015) PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. CONVERSÃO DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL EM COMUM. ATIVIDADE DE MAGISTÉRIO. CABIMENTO (PRECEDENTES). 1. Nos termos do art. 29, II, da Lei n /1991, o salário de benefício da aposentadoria especial deve ser calculado pela média aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% de todo o período contributivo, sem a incidência do fator previdenciário. 2. Conforme precedentes do Superior Tribunal de Justiça, é possível a conversão ponderada do tempo de serviço de magistério, atividade considerada penosa, por ter o Decreto n.

5 611/1992 determinado a observância do Decreto n / Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp /RS, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 06/08/2013, DJe 16/08/2013) Todos os precedentes do STJ susoementados trazem em seus votos condutores trecho do fundamento do Resp. nº /pr (DJe 19/09/2012) no tocante à pacificação da matéria pela Terceira Seção da Corte Superior de Justiça nos seguintes termos: "A jurisprudência desta Corte Superior, por meio das duas Turmas que integram a Col. Terceira Seção, firmou posicionamento no sentido de que o professor faz jus à contagem do tempo de serviço prestado em condições perigosas e insalubres na forma da legislação vigente, à época da prestação de serviço, isto é, com o acréscimo previsto na legislação previdenciária de regência, considerando ter direito à conversão do tempo de serviço exercido no magistério como atividade especial." A atividade era considerada penosa com base no Decreto n.º /64, cuja observância foi determinada pelo Decreto n.º 611/92, sendo autorizada a conversão do tempo especial em comum pelo art.57 da Lei nº8.213/91 (RESP , JORGE SCARTEZZINI, STJ - QUINTA TURMA, DJ DATA:07/04/2003 PG: DTPB:.) A Constituição Federal de 1988 ao preceituar em seu art. 201, 8º e reduzir o tempo de contribuição dos professores com dedicação exclusiva ao magistério demonstra que a atividade deve ser tratada de forma especial e, portanto, com regra específica. Inobstante a atividade de professor não ter sido inserida no rol de atividade especiais do art.11, inciso VII da Lei nº8.213/91, o referido rol não é taxativo. Outrossim, a aludida lei pretende corrigir distorções de cálculo da aposentadoria do professor de magistério na tentativa de acrescer tempo de contribuição para o cálculo do fator previdenciário sobre a atividade a teor do 9º do art.29. Contudo, entendo que o referido parágrafo é ineficaz, porque à luz dos precedentes do STJ a atividade de magistério estaria enquadrada como atividade especial por sua natureza penosa e, portanto, deverá ser calculada com base no inciso II do art. 29, sem a incidência do fator previdenciário. Essa é a melhor interpretação, salvo melhor Juízo, para fazer valer as normas constitucionais e infraconstitucionais sob análise. Deste modo, inconteste o direito da parte autora à desaposentação e à revisão do valor do benefício a ser calculado como aposentadoria especial em 100% do salário-de-benefício obtido da "média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo". [...].

6 2. No tocante à matéria este TRF5 assim vem decidindo: PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DA RMI. PRESCRIÇÃO. APOSENTADORIA ESPECIAL. PROFESSORA. FATOR PREVIDENCIÁRIO. AFASTAMENTO. POSSIBILIDADE. 1. Apelação interposta pelo INSS, em face da sentença que julgou procedente o pedido de revisão de aposentadoria especial da Autora, na condição de professora, com a exclusão do fator previdenciário. 2. Na prestação de trato sucessivo a prescrição não fulmina o fundo do direito (salvo quando negado o próprio direito postulado), de modo que apenas se encontram prescritas as parcelas anteriores aos cinco anos do ajuizamento da presente demanda. 3. Inaplicabilidade do fator previdenciário no cálculo do benefício da autora, posto que a aposentadoria do professor que cumpre tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, nos termos do art. 201, parágrafo 8º, da Constituição da República, equipara-se à aposentadoria especial. (TRF5ª Região, AC nº , Primeira Turma, DJe de , Rel. Des. Fed.Manoel Erhardt). 4. Autora que faz jus à revisão pleiteada e ao pagamento das diferenças, observada a prescrição quinquenal. Apelação e Remessa Necessária improvidas. (PROCESSO: , APELREEX/PE, DESEMBARGADOR FEDERAL CID MARCONI, 3ª Turma, JULGAMENTO: 14/10/2015, ) PREVIDENCIÁRIO. PROFESSOR. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. ATIVIDADE EXCLUSIVA DE MAGISTÉRIO. REVISÃO DA RMI. EXCLUSÃO DO FATOR PREVIDENCIÁRIO. POSSIBILIDADE. JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. APELAÇÃO IMPROVIDA E REMESSA OFICIAL PROVIDA EM PARTE. 1. Apelação e remessa oficial contra sentença que julgou procedente, em parte, o pedido da parte autora, ora apelada, condenando o INSS a revisar a RMI (Renda Mensal Inicial) do benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, excluindose a incidência do fator previdenciário, bem como a pagar as diferenças, respeitada a prescrição quinquenal, e honorários advocatícios de 10% (dez por cento) do valor da condenação, nos termos da Súmula nº. 111/STJ. 2. O Superior Tribunal de Justiça reconhece como especial a aposentadoria de professor, na forma do art. 29, II, da Lei nº 8.213/91,e, dessa forma, vem decidindo pela exclusão da incidência do fator previdenciário no cálculo da RMI. Precedentes:STJ, AGREsp. nº , Rel. Min. Humberto Martins, 2ª Turma, j , DJE ; AG REsp RS, Ministro Sebastião Reis, Sexta Turma, Dje, e AgREsp RS. Relator o Ministro Jorge Mussi, Quinta Turma, j , DJe, Também as Primeira, Segunda, Terceira e Quarta Turmas desta Corte já se pronunciaram pela inaplicabilidade do fator previdenciário no cálculo da RMI do professor que laborou todo o tempo no magistério. Precedentes:TRF-5ªR, PJe (AC) nº , Rel. Des. Fed. Manoel Erhardt, 1ª Turma, j ; PJe (APELREEX) nº , Rel. Des. Fed. Vladimir Carvalho, 2ª Turma, j ; PJe (APELREEX) nº , Rel. Des. Fed. Marcelo Navarro, 3ª Turma, j e PJe (APELREEX) nº , Rel. Des. Fed. Rogério Fialho Moreira, 4ª Turma, j Adoção do entendimento formulado pelo colendo STJ e por esta egrégia Corte.

7 5. "Entendimento firmado pelo eg. Plenário desta Corte, no sentido de que a atualização e os juros de mora nas condenações impostas, tanto à Fazenda Pública quanto aos particulares, ainda que em matéria previdenciária, devem se dar mediante a aplicação do IPCA-E (ou outro índice que venha a ser recomendado pelo Manual de Cálculos da Justiça Federal) acrescidos de 6% (seis por cento) ao ano, exceto nos créditos de natureza tributária, para os quais se mantêm os mesmos critérios pelos quais a Fazenda Pública corrige seus créditos tributários (SELIC)." (Embargos Declaratórios em Embargos Infringentes n.º , Rel. Des. Federal Rogério Fialho, TRF5 - Pleno, j. 17/06/2015). Remessa oficial provida apenas neste ponto. 6. Precedentes desta egrégia Corte e do colendo STJ. 7. Apelação improvida e remessa oficial provida em parte. (PROCESSO: , APELREEX/PE, DESEMBARGADOR FEDERAL RUBENS DE MENDONÇA CANUTO (CONVOCADO), 1º Turma, JULGAMENTO: 20/08/2015) 3. Por tais razões, nego provimento à remessa oficial e à apelação. 4. É como voto. PROCESSO Nº: APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS APELADO: MARCILIO JOSE CURSINO SOARES DE ARAUJO ADVOGADO: THIAGO CANTARELLI DE ANDRADE LIMA ALBUQUERQUE RELATOR(A): DESEMBARGADOR(A) FEDERAL FLAVIO LIMA - 1º TURMA PREVIDENCIÁRIO. PROFESSOR. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. ATIVIDADE EXCLUSIVA DE MAGISTÉRIO. REVISÃO DA RMI. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. EXCLUSÃO DO FATOR PREVIDENCIÁRIO. 1. Cuida a hipótese de apelação do INSS contra sentença do MM. Juiz Federal que concedeu a segurança pretendida e determinou à autoridade impetrada que exclua o fator previdenciário do cálculo da aposentadoria especial do ora apelado, na condição de professor, recalculando a RMI, na forma do art.57 c/c art.29, inciso II da Lei nº8.213/91 e, uma vez excluído o fator previdenciário, com os pagamentos devidos a partir da data do ajuizamento deste mandamus. Sem fixação honorária. 2. É entendimento jurisprudencial a inaplicabilidade do fator previdenciário no cálculo da RMI do professor que laborou todo o tempo no magistério. Precedentes deste TRF5 (APELREEX/PE, DESEMBARGADOR FEDERAL CID MARCONI, 3ª Turma, JULGAMENTO: 14/10/2015; (PROCESSO: , APELREEX/PE, DESEMBARGADOR FEDERAL RUBENS DE MENDONÇA CANUTO (CONVOCADO), 1º Turma, JULGAMENTO: 20/08/2015).

8 3. O provimento jurisdicional de Primeira Instância não merece reparos. Trago, aqui, a fundamentação do mesmo como razão de decidir, na medida em que o MM. Juiz de Primeiro Grau demonstrou, com propriedade, as razões pelas quais não deve prosperar o presente recurso. 4. Hipótese em que restou provado que o demandante já tinha completado 30 anos de contribuição na modalidade professor, no momento da concessão da aposentadoria por tempo de contribuição, conforme identificador nº Apelação e remessa oficial improvidas. PROCESSO Nº: APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS APELADO: MARCILIO JOSE CURSINO SOARES DE ARAUJO ADVOGADO: THIAGO CANTARELLI DE ANDRADE LIMA ALBUQUERQUE RELATOR(A): DESEMBARGADOR(A) FEDERAL FLAVIO LIMA - 1º TURMA Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima mencionadas, ACORDAM os Desembargadores Federais da Primeira Turma do TRF da 5ª. Região, por unanimidade, negar provimento à remessa oficial e à apelação, nos termos do relatório, voto e notas taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte do presente julgado.