RELATOR(A): DES. FEDERAL RUBENS DE MENDONÇA CANUTO (RELATOR CONVOCADO) VOTO

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1 PROCESSO Nº: APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS APELADO: IVO AUGUSTO SANTANA PEPE ADVOGADO: LOUISE MARIA ROCHA DE AGUIAR RELATOR(A): DES. FEDERAL RUBENS DE MENDONÇA CANUTO (RELATOR CONVOCADO) RELATÓRIO O Sr. DES. FED. RUBENS DE MENDONÇA CANUTO (Relator Convocado): Trata-se de apelação interposta contra sentença que julgou procedente o pedido do autor condenando o INSS a conceder o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, após a conversão do tempo de serviço laborado em condições especiais. Condenou, também, no pagamento das diferenças devidas a contar da data do requerimento na via administrativa, corrigidas pelo INPC e com juros de mora de 1% ao mês, a partir da citação, além de verba honorária de 10% sobre o valor da condenação, com aplicação da Súmula 111.STJ. Em seu recurso o INSS insurge-se contra a sentença que reconheceu como tempo de serviço especial o período de 2001 até Prossegue que algumas das atividades desempenhadas no referido período, não consta entre as categorias profissionais enquadradas como especiais, e que o autor teria que comprovar tal qualidade por meio de documentos idôneos, uma vez que os documentos apresentados não demonstram o caráter insalubre das atividades desenvolvidas. Alfim, sustenta que o autor não computou o tempo mínimo necessário para a aposentadoria por tempo de contribuição, devendo o pleito ser julgado improcedente. Acrescenta, ainda, que, acaso seja mantida a sentença, que os índices fixados pela Lei /2009 sejam aplicados quanto aos juros e correção monetária dos atrasados. Contrarrazões apresentadas. Remessa oficial. PROCESSO Nº: APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS APELADO: IVO AUGUSTO SANTANA PEPE ADVOGADO: LOUISE MARIA ROCHA DE AGUIAR RELATOR(A): DES. FEDERAL RUBENS DE MENDONÇA CANUTO (RELATOR CONVOCADO) VOTO O Sr. : DES. FED. RUBENS DE MENDONÇA CANUTO (Relator Convocado): Cinge-se a controvérsia na possibilidade de reconhecimento de tempo de serviço laborado em atividade especial, e após, a conversão para tempo comum, para fins de concessão do benefício

2 de aposentadoria por tempo de contribuição, bem como o pagamento dos valores atrasados. In casu, entendo que nenhum reparo merece o decisum impugnado, tendo em vista que minha compreensão sobre a matéria guarda estreita consonância com aquela esposada pelo Juízo de Primeiro Grau, motivo pelo qual adoto, como razões de decidir, os termos da r. sentença: "11. Fundamento e decido. FUNDAMENTAÇÃO Mérito Histórico legal 12. Até o advento da Emenda Constitucional nº 20, em 16/12/98, a aposentadoria decorria do tempo de serviço (30 ou 35 anos, conforme o sexo feminino ou masculino, respectivamente). Essa Emenda transmudou a aposentadoria por tempo de serviço em aposentadoria por tempo de contribuição, garantindo que, até que lei específica viesse a disciplinar a matéria, seria considerado como tempo de contribuição o que a Lei nº 8.213/91 estabelecia como tempo de serviço. Ainda hoje, com a omissão legislativa ao comando constitucional, continuam valendo os parâmetros estabelecidos pela referida Lei de Benefícios. 13. O art. 202, da CF, em sua redação original, assim estabelecia: "É assegurada aposentadoria, nos termos da lei, calculando-se o benefício sobre a média dos trinta e seis últimos salários de contribuição, corrigidos monetariamente mês a mês, e comprovada a regularidade dos reajustes dos salários de contribuição de modo a preservar seus valores reais e obedecidas as seguintes condições: (...) II - após trinta e cinco anos de trabalho, ao homem, e, após trinta, à mulher, ou em tempo inferior, se sujeitos a trabalho sob condições especiais, que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidas em lei; III - após trinta anos, ao professor, e, após vinte e cinco, à professora, por efetivo exercício de função de magistério. 1º- É facultada aposentadoria proporcional, após trinta anos de trabalho, ao homem, e, após vinte e cinco, se mulher". 14. A Reforma Previdenciária, materializada pela vigência da EC 20/98, trouxe algumas importantes inovações, mormente no que toca à conversão do requisito tempo de serviço em tempo de contribuição, com vistas à futura sustentabilidade do sistema securitário. 15. O regramento passou a ser o seguinte: "Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e, atenderá, nos termos da lei, a: (...)

3 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: I- trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos, se mulher; II- sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal." 16. A aposentadoria proporcional deixou de existir para os futuros filiados. Subsistiu, contudo, intocável - até porque direito adquirido - para os filiados até 16/12/1998, em caso de completo preenchimento dos requisitos, ou sujeito a algumas regras transitórias, quando ainda não atendidas as imposições legais. 17. Já a aposentadoria especial foi prevista na Lei nº 3.807/60 (Lei Orgânica da Previdência Social), e era sustentada pelo sistema de presunção legal vinculada à atividade exercida pelo trabalhador. 18. Dessa forma, o Decreto nº /64 previa alguns serviços e atividades profissionais sujeitas a agentes físicos, químicos e biológicos cuja exposição reiterada poderia causar prejuízo à saúde ou à integridade física do trabalhador, além de mencionar algumas ocupações que poderiam ensejar o reconhecimento desta condição especial. O Decreto nº /79, na mesma linha, também especificou as atividades profissionais sujeitas à exposição de agentes nocivos, sendo revogado pelo Decreto nº 3.048/ A Lei nº 8.213/91, em sua redação original, ao esquadrinhar as diversas espécies de aposentadoria, não olvidou desta aposentadoria, senão vejamos: "Art. 57- A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta lei, ao segurado que tiver trabalhado durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme a atividade profissional, sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física". 20. No âmbito regulamentar, considerou-se, para esse efeito, todas as atividades profissionais já descritas nos Decretos acima aludidos. Essa enumeração, longe de esgotar a relação de [1] todas as atividades sujeitas a condições adversas de trabalho, apenas sinaliza para aquelas que presumivelmente podem assim ser consideradas. 21. Com o advento da Lei nº 9.032/95, que alterou a redação do caput do artigo 57 da Lei nº 8.213/91, restou afastada a possibilidade de enquadramento por simples exercício da atividade profissional, tendo deixado de existir as atividades profissionais especiais. Portanto, passou a ser admissível, somente, o enquadramento por submissão a agentes nocivos. 22. Assim, a Lei nº 9.032/95, alterando a redação do art. 57, condicionava o reconhecimento da atividade especial à apresentação dos formulários SB-40 e DSS-8030, como forma de comprovação do efetivo labor em condições especiais justificantes da aposentadoria. 23. Apenas com a vigência da Medida Provisória nº 1.523, em , posteriormente convertida na Lei nº 9.528/97, foi acrescentado o 1º ao art. 58 da Lei nº 8.213/91, mais tarde modificado pela Lei nº 9.732/98, passando a exigir a elaboração de laudo técnico de condições ambientais do trabalho, expedidopor médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho, verbis:

4 "Art. 58 (...) 1º- A comprovação da efetiva exposição dos segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista." 24. Nada obstante, como a referida modificação somente veio a ser regulamentada pelo Decreto nº 2.172, de , entendo que a exigência de comprovação da especialidade do labor somente a partir desta data tem pertinência, conforme entendimento do STJ: Ementa: PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. AGRAVO REGIMENTAL. ATIVIDADE SOB CONDIÇÕES ESPECIAIS. LEGISLAÇÃO VIGENTE À ÉPOCA EM QUE OS SERVIÇOS FORAM PRESTADOS. CONVERSÃO EM COMUM DO TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL. LEI 9.032/95 E DECRETO 2.172/97. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. I - O tempo de serviço é disciplinado pela lei vigente à época em que efetivamente prestado, passando a integrar, como direito autônomo, o patrimônio jurídico do trabalhador. A lei nova que venha a estabelecer restrição ao cômputo do tempo de serviço não pode ser aplicada retroativamente. II - A exigência de comprovação de efetiva exposição aos agentes nocivos, estabelecida no 4º do art. 57 e 1º e 2º do artigo 58 da Lei 8.213/91, este na redação da Lei 9.732/98, só pode aplicar-se ao tempo de serviço prestado durante a sua vigência, e não retroativamente, porque se trata de condição restritiva ao reconhecimento do direito. Se a legislação anterior exigia a comprovação da exposição aos agentes nocivos, mas não limitava os meios de prova, a lei posterior, que passou a exigir laudo técnico, tem inegável caráter restritivo ao exercício do direito, não podendo se aplicada a situações pretéritas. III - Até o advento da Lei 9.032/95, em , era possível o reconhecimento do tempo de serviço especial, com base na categoria profissional do trabalhador. A partir desta Norma, a comprovação da atividade especial é feita por intermédio dos formulários SB-40 e DSS-8030, até a edição do Decreto de , que regulamentou a MP 1523/96 (convertida na Lei 9.528/97), que passou a exigir o laudo técnico. IV - O 5º, do artigo 57 da Lei 8.213/91, passou a ter a redação do artigo 28 da Lei 9.711/98, tornando-se proibida a conversão do tempo de serviço especial em comum, exceto para a atividade especial exercida até a edição da MP , em , quando o referido dispositivo ainda era aplicável, na redação original dada pela Lei 9.032/95. V - Agravo interno desprovido. (grifei)" (STJ, AGRESP , Quinta Turma, Relator Gilson Dipp, DJ Data: 23/06/2003) 25. Assim, de forma resumida, podemos estabelecer: até reconhecimento com base na categoria profissional; de a , necessidade de comprovação da efetiva submissão aos agentes perniciosos, por intermédio dos formulários SB-40 e DSS-8030; a partir de , necessidade de comprovação da referida submissão por intermédio de laudo técnico. 26. No tocante ao ruído, pela pacificação do tema, adoto como intensidade mínima para caracterização da atividade especial aquelas descritas no Enunciado 32 da TNU:

5 "Súmula 32. O tempo de trabalho laborado com exposição a ruído é considerado especial, para fins deconversão em comum, nos seguintes níveis: superior a 80 decibéis, na vigência do Decreto n /64 e, a contar de 5 de março de 1997, superior a 85 decibéis, por força da edição do Decreto n , de 18 de novembro de 2003, quando a Administração Pública reconheceu e declarou a nocividade à saúde de tal índice de ruído." 27. Ainda que haja o fornecimento de proteção individual, urge pontificar que as ondas sonoras não danificam apenas o aparelho auditivo. A vibração malfere também a estrutura óssea e os órgãos internos, dado ao sutil impacto ocasionado. Ao menos no atual estado da técnica, não existe equipamento capaz de isentar o obreiro de tais malefícios. O protetor auricular pode até proteger os ouvidos, mas não o resto do corpo do trabalhador, daí o acerto do Enunciado 9 da Turma Nacional de Uniformização: "Súmula 9. O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, nocaso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado." 28. Quanto à possibilidade de conversão do tempo especial em comum, mesmo com orientação do art. 28 da Lei nº 9.711/98, que vedou a conversão de tempo de serviço trabalhado em condições especiais em tempo de serviço comum, sempre pensei no sentido contrário, pois acompanhar aquele entendimento é referendar um tratamento diferenciado entre segurados que vivenciaram as mesmas condições de trabalho, simplesmente por existir um marco temporal previsto em lei, mas que viola o princípio constitucional da igualdade. Ressalte-se que a Turma Nacional de Uniformização de Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais (TNU), reunida no dia 27 de março deste ano, decidiu por maioria cancelar o enunciado nº 16 da súmula de jurisprudência da própria TNU. O texto revogado impedia a conversão do tempo de serviço comum em especial, para o trabalhador que tivesse exercido atividade insalubre em período posterior a 28 de maio de 1998, data da edição da Medida Provisória nº Assim, perfilho o entendimento esposado no 2º, do art. 70, do Decreto nº 4.827/2003, que permite a conversão, a qualquer tempo, conforme transcrição abaixo: "Art. 70. A conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comumdar-se-á de acordo com a seguinte tabela: (...) 1º A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerá aodisposto na legislação em vigor na época da prestação do serviço. 2º As regras de conversão de tempo de atividade sob condições especiais em tempo de atividade comumconstantes deste artigo aplicam-se ao trabalho prestado em qualquer período." 30. Transcrevo abaixo decisões dos Tribunais que, decerto, só fortalecem o meu posicionamento. Senão vejamos. Origem: TRIBUNAL - TERCEIRA REGIÃO Classe: AC - APELAÇÃO CÍVEL Processo: UF: SP Órgão Julgador: DÉCIMA TURMA Data da decisão: 18/09/2007 Documento: TRF Fonte: DJ DATA:03/10/2007 PÁGINA:452 Relator(a) JUIZ SERGIO NASCIMENTO Ementa: PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO LEGAL. ART. 557, 1º, DO C.P.C. REVISÃO.ATIVIDADE ESPECIAL. LEGISLAÇÃO. APLICAÇÃO RETROATIVA.POSSILIBIDADE. I - A aposentadoria especial e, por conseqüência, o reconhecimento de atividade sob condições especiais, prejudiciais à saúde ou à integridade física do segurado, já se encontrava disciplinada no art. 31 da lei nº 3.807/60. II - É pacífico o entendimento colegiado de que a atividade especial

6 pode ser assim considerada mesmo que não conste em regulamento, bastando para tanto prova pericial da exposição aos agentes nocivos, caso dos autos.iii - O Decreto 4.827/2003 deu nova redação ao art. 70 do Decreto 3.048/99, dispondo que as regras de conversão de atividade especial aplicam-se ao trabalho prestado em qualquer período. Assim, deve ser mantida a r. decisão que determinou a conversão de atividade especial no período de a por exposição a ruídos acima de 80 decibéis. IV - Recurso interposto pelo INSS desprovido. (grifei) Origem: TRIBUNAL - QUINTA REGIÃO Classe: AC - APELAÇÃO CÍVEL Processo: UF: AL Órgão Julgador: PRIMEIRA TURMA Data da decisão: 14/09/2006 Documento: TRF Fonte: DJ DATA:27/10/2006 PÁGINA:1061 Nº 207 Relator(a) DESEMBARGADOR FEDERAL FRANCISCO WILDO Ementa: PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. CONVERSÃO DO TEMPO ESPECIAL EM COMUM PARA FINS DE APOSENTADORIA. ATIVIDADE DE OPERADOR DE BOMBA. POSSIBILIDADE. DECRETO 3.048/99 C/C O DECRETO 4.827/ A atividade desempenhada pelo segurado de operador de bombas da Companhia de abastecimento d'água e saneamento do Estado de Alagoas/CASAL não está dentre aquelas sujeitas à aposentadoria especial. Do conjunto probatório acostado aos autos, laudo pericial individual e formulário do INSS com informações das atividades exercidas, observa-se que a mesma estava sujeita às condições especiais, na forma nociva à saúde, em exposição de forma habitual e permanente a tais condições. - A Lei nº 9.711, de , bem como o Regulamento Geral da Previdência Social, Decreto nº 3.048, de , em seu art. 70, com a nova redação dada pelo Decreto nº 4.827, de , resguardaram o direito adquirido de os segurados terem convertido o tempo de serviço especial em comum, em qualquer período, observada para fins de enquadramento a legislação vigente à época da prestação do serviço. - Apelação e remessa oficial improvidas. (grifei)" Aplicação legal ao caso concreto 31. No caso em testilha, os vínculos laborais estão devidamente comprovados através da cópia da CTPS juntada aos autos, residindo a controvérsia no reconhecimento, ou não, de atividades especiais. 32. Ressalte-se que consta dos autos documento emitido pelo próprio INSS considerando o tempo de contribuição do período de a , durante o qual alega o autor ter recolhido valores à previdência como contribuinte individual. Tal período sequer foi questionado pelo INSS, tornando o fato incontroverso. 33. Dito isto, vê-se que o autor visando assegurar o seu direito incluiu em sua inicial a seguinte planilha: ADMISSÃO SAÍDA PERÍODO CONTRIBUÍDO 01/09/ /01/ anos 5 meses 01/03/ /01/ anos 11 meses (tempo a converter em especial) 02/01/ /03/ meses e 7 dias 18/06/ /02/ anos 7 meses e 14 dias (tempo a converter em especial)

7 02/02/ /06/ anos 9 meses (tempo a converter em especial 34. Vê-se assim que os períodos em que o demandante alega que trabalhou em condições especiais são os seguintes: 01/03/1986 a 15/01/1999; 18/06/2001 a 01/02/2009 e 02/02/2009 a 20/06/ Consta da CTPS do autor que no período de a o mesmo laborou na Cooperativa Regional dos Produtores de Açúcar de Alagoas. 36. Em relação a este período vê-se que consta dos autos laudo técnico pericial de insalubridade e periculosidade através do qual se atesta que as atividades desenvolvidas pelo autor são insalubres. Esclarece o laudo que existia risco em relação à energia elétrica e ao manuseio com substâncias inflamáveis. Quanto ao ruído o laudo menciona exposição a ruídos na média de 101 db(a) - entre 96 db(a) e 106 db(a). 37. No formulário de informações sobre atividades exercidas em condições especiais, as atividades exercidas pelo autor estão descritas como sendo de grave risco profissional. Está descrita como exposição habitual e permanente a agentes de risco: substâncias agrotóxicas, inseticidas, fertilizantes e herbicidas. 38. No período de 18/06/2001 a 01/02/2009 e de 02/02/2009 a 20/06/2013, o autor laborou na empresa PENEDO AGRO INDUSTRIAL S/A. Para este período constam dos autos PPP e laudo pericial que demonstram a exposição do autor a agentes nocivos a sua saúde. O laudo pericial anexado aos autos menciona exposição a ruídos acima do permitido, exposição a calor excessivo e poeira. 39. As condições de trabalho a que estava submetido ao autor eram, pois, nos períodos acima mencionados, prejudiciais a sua saúde em razão da intensidade de ruído acima do que permitia a legislação em vigor, da exposição a calor excessivo e poeira. Tais períodos devem ser, portanto, convertidos em tempo comum utilizando-se o fator 1, Assim, a partir das provas encartadas nos autos, tem-se a tabela abaixo: 01/09/1982 a 30/01/1986 Normal 3 a 5 m 0 d 0 a 0 m 0 d 3 a 5 m 0 d 01/03/1986 a 15/01/1999 Especial (40%) 12 a 10 m 15 d 5 a 1 m 24 d 18 a 0 m 9 d 02/01/2001 a 08/03/2001 Normal 0 a 2 m 7 d 0 a 0 m 0 d 0 a 2 m 7 d 18/06/2001 a 01/02/2009 Especial (40%) 7 a 7 m 14 d 3 a 0 m 17 d 10 a 8 m 1 d 02/02/2009 a 20/06/2013 Especial (40%) 4 a 4 m 19 d 1 a 9 m 1 d 6 a 1 m 20 d total de: 38 a 5 m 7 d Tempo total: 38 anos, 5 meses e 7 dias. 41. Como se vê, na data do requerimento administrativo ( ), o autor já preenchia os

8 requisitos para a aposentação por tempo de contribuição, haja vista que contava com mais de 35 (trinta e cinco) anos de serviço. DISPOSITIVO 42. Em face do exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido, nos moldes do art. 269, I, do CPC para reconhecer, como especial, o tempo de serviço prestado pelo autor nos seguintes períodos: 01/03/1986 a 15/01/1999; 18/06/2001 a 01/02/2009 e 02/02/2009 a 20/06/2013; devendo o INSS fazer a devida conversão (fator de conversão = 1,4) e conceder o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição, nos termos acima delineados (38 anos, 05 meses e 07 dias); com DIB em (data do requerimento administrativo), devendo todo o tempo de contribuição ser considerado quando da apuração do fator previdenciário. " Ressalto, outrossim, que o Supremo Tribunal Federal já firmou entendimento no sentido de que a motivação referenciada (per relationem) não constitui negativa de prestação jurisdicional, tendose, pois, por cumprida a exigência de fundamentação das decisões judiciais. Nesse sentido: "DIREITO PROCESSUAL CIVIL E DIREITO CIVIL. VEICULAÇÃO DE IMAGEM SEM AUTORIZAÇÃO. DANOS MORAIS. INDENIZAÇÃO. SUPOSTA AFRONTA AOS ARTS. 5º, IV, IX E XIV, 93, IX, E 220 DA CARTA MAIOR. MOTIVAÇÃO REFERENCIADA (PER RELATIONEM). AUSÊNCIA DE NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. ACÓRDÃO REGIONAL EM QUE ADOTADOS E TRANSCRITOS OS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA LASTREADA NO CONJUNTO PROBATÓRIO. SÚMULA 279/STF. INTERPRETAÇÃO DE NORMAS DE ÂMBITO INFRACONSTITUCIONAL. EVENTUAL VIOLAÇÃO REFLEXA NÃO VIABILIZA O MANEJO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. Consoante pacificada jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal, tem-se por cumprida a exigência constitucional da fundamentação das decisões mesmo na hipótese de o Poder Judiciário lançar mão da motivação referenciada (per relationem). Precedentes. (...) (AI AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, j. em 20/11/2012, DJe-241 DIVULG PUBLIC )" Destarte, infere-se que o autor preencheu os requisitos necessários para a concessão da aposentadoria por tempo de contribuição, de forma integral, devendo a mesma ser concedida a contar da data do requerimento administrativo. Os honorários advocatícios devem ser mantidos no percentual fixados no decisum, ou seja, 10% sobre o valor da condenação, com observância da aplicação da Súmula 111/STJ. Quanto à correção monetária, há de ser feito um ajuste na decisão recorrida, por força da conclusão do julgamento da declaração de inconstitucionalidade parcial do art. 5º da Lei /09 (ADIn 4.357/DF e ADIn 4425-DF, Rel. Min. Ayres Britto), inclusive quanto à modulação de seus efeitos. Nesse sentido, foi firmado entendimento pelo eg. Plenário desta Corte, no sentido de que a atualização e os juros de mora nas condenações impostas, tanto à Fazenda Pública quanto aos particulares, ainda que em matéria previdenciária, devem se dar mediante a aplicação do IPCA-E (ou outro índice que venha a ser recomendado pelo Manual de Cálculos da Justiça Federal) acrescidos de 6% (seis por cento) ao ano, exceto nos créditos de natureza tributária, para os quais se mantêm os mesmos critérios pelo quais a Fazenda Pública corrige seus créditos tributários (SELIC)." (Embargos Declaratórios em Embargos Infringentes n.º , Rel. Des. Federal Rogério Fialho, TRF5 - Pleno, j. 17/06/2015).

9 Demais disto, a decisão que declara a inconstitucionalidade de uma lei tem eficácia genérica, válida contra todos e gera efeito vinculante principalmente em relação aos órgãos do Poder Judiciário, podendo haver ainda efeitos retroativos. Postos tais fundamentos, dou parcial provimento à Apelação e à remessa Oficial apenas para ajustar a forma de aplicação da correção monetária, no sentido de que a atualização e os juros de mora nas condenações impostas, tanto à Fazenda Pública quanto aos particulares, ainda que em matéria previdenciária, devem se dar mediante a aplicação do IPCA-E (ou outro índice que venha a ser recomendado pelo Manual de Cálculos da Justiça Federal) acrescidos de 6% (seis por cento) ao ano. Écomo voto. PROCESSO Nº: APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO APELANTE: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS APELADO: IVO AUGUSTO SANTANA PEPE ADVOGADO: LOUISE MARIA ROCHA DE AGUIAR RELATOR(A): DES. FEDERAL RUBENS DE MENDOÇA CANUTO (RELATOR CONVOCADO). EMENTA PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. ATIVIDADE ESPECIAL. ENGENHEIRO AGRONOMO. CONVERSÃO DO PERÍODO TRABALHADO EM ATIVIDADES INSALUBRES. POSSIBILIDADE. LEGISLAÇÃO EM VIGOR NO MOMENTO DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE LABORAL. DIREITO ADQUIRIDO. REQUISITOS. PREENCHIMENTO. CONCESSÃO. TÉCNICA DA MOTIVAÇÃO REFERENCIADA ("PER RELATIONEM"). APLICAÇÃO. PAGAMENTO DOS VALORES PRETÉRITOS. JUROS DE MORA E ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. CONCLUSÃO DO JULGAMENTO DA ADIn 4.357/DF e ADIn 4425-DF. - O Supremo Tribunal Federal já firmou entendimento no sentido de que a motivação referenciada (per relationem) não constitui negativa de prestação jurisdicional, tendo-se, pois, por cumprida a exigência de fundamentação das decisões judiciais. Adoção dos termos da sentença como razões de decidir. - Hipótese em que o INSS insurge-se contra a sentença que reconheceu como tempo de serviço especial laborado pelo autor o período de 2001 até 2013, e após, determinou a conversão desse para o tempo comum, e consequentemente, condenou a Autarquia a conceder a aposentadoria por tempo de contribuição a parte autora, desde a data do requerimento na via administrativa. - A caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerá ao disposto na legislação em vigor na época da prestação do serviço. - A Reforma Previdenciária, materializada pela vigência da EC 20/98, trouxe algumas importantes inovações, mormente no que toca à conversão do requisito tempo de serviço em tempo de contribuição, com vistas à futura sustentabilidade do sistema securitário. A aposentadoria

10 proporcional deixou de existir para os futuros filiados. Subsistiu, contudo, intocável - até porque direito adquirido - para os filiados até 16/12/1998, em caso de completo preenchimento dos requisitos, ou sujeito a algumas regras transitórias, quando ainda não atendidas as imposições legais. - Em relação a aposentadoria especial, com o advento da Lei nº 9.032/95, que alterou a redação do caput do artigo 57 da Lei nº 8.213/91, restou afastada a possibilidade de enquadramento por simples exercício da atividade profissional, tendo deixado de existir as atividades profissionais especiais. Assim, de forma resumida, pode-se estabelecer: até reconhecimento com base na categoria profissional; de a , necessidade de comprovação da efetiva submissão aos agentes perniciosos, por intermédio dos formulários SB-40 e DSS-8030; a partir de , necessidade de comprovação da referida submissão por intermédio de laudo técnico. - O uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado. - A Lei nº 9.711, de , bem como o Regulamento Geral da Previdência Social, Decreto nº 3.048, de , em seu art. 70, com a nova redação dada pelo Decreto nº 4.827, de , resguardaram o direito adquirido de os segurados terem convertido o tempo de serviço especial em comum, em qualquer período, observada para fins de enquadramento a legislação vigente à época da prestação do serviço. - No caso, consta da CTPS que o autor, no período de a , laborou na Cooperativa Regional dos Produtores de Açúcar de Alagoas, exposto a atividades insalubres, a saber, energia elétrica e ao manuseio com substâncias inflamáveis, além de ruído na média de 101 db(a) - entre 96 db(a) e 106 db(a), segundo informações do laudo técnico. No período de 18/06/2001 a 01/02/2009 e de 02/02/2009 a 20/06/2013, o requerente laborou na empresa PENEDO AGRO INDUSTRIAL S/A, com exposição a agentes nocivos a sua saúde. O laudo pericial anexado aos autos menciona exposição a ruídos acima do permitido, exposição a calor excessivo e poeira. Tais períodos devem ser, portanto, convertidos em tempo comum utilizandose o fator 1,4. - Após a conversão do tempo laborado em condições especiais para o tempo comum, e somado aos demais tempo de serviço desempenhado pelo requerente, observa-se que na data do requerimento administrativo ( ), o autor já preenchia os requisitos para a aposentação por tempo de contribuição, haja vista que contava com mais de 35 (trinta e cinco) anos de serviço. - Em relação à correção monetária, há de ser feito um ajuste na decisão recorrida, por força da conclusão do julgamento da declaração de inconstitucionalidade parcial do art. 5º da Lei /09 (ADIn 4.357/DF e ADIn 4425-DF, Rel. Min. Ayres Britto), inclusive quanto à modulação de seus efeitos. -- O eg. Plenário desta Corte firmou entendimento no sentido de que a atualização e os juros de mora nas condenações impostas, tanto à Fazenda Pública quanto aos particulares, ainda que em matéria previdenciária, devem se dar mediante a aplicação do IPCA-E (ou outro índice que venha a ser recomendado pelo Manual de Cálculos da Justiça Federal) acrescidos de 6% (seis por cento) ao ano, exceto nos créditos de natureza tributária, para os quais se mantêm os mesmos critérios pelo quais a Fazenda Pública corrige seus créditos tributários (SELIC)." (Embargos Declaratórios em Embargos Infringentes n.º , Rel. Des. Federal Rogério Fialho, TRF5 - Pleno, j. 17/06/2015). - Apelação e Remessa Oficial provida, em parte, apenas para ajustar a forma de aplicação da

11 correção monetária, no sentido de que a atualização e os juros de mora nas condenações impostas, tanto à Fazenda Pública quanto aos particulares, ainda que em matéria previdenciária, devem se dar mediante a aplicação do IPCA-E (ou outro índice que venha a ser recomendado pelo Manual de Cálculos da Justiça Federal) acrescidos de 6% (seis por cento) ao ano. Vistos, etc. ACÓRDÃO Decide a Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, por unanimidade, dar parcial provimento à apelação e à remessa oficial nos termos do Relatório, Voto e notas taquigráficas constantes dos autos, que ficam fazendo parte integrante do presente julgado. Recife, 30 de julho de (Data de julgamento)

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