VISÃO GERAL DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL RICARDO COLLUCCI 24/10/2015

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1 VISÃO GERAL DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS NO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL RICARDO COLLUCCI 24/10/2015

2 Considerações Iniciais * Razões históricas da repulsa aos procedimentos especiais e a sua aceitação ulterior: o mito do procedimento uniforme do Estado Liberal frente ao anseio de tratamento igualitário; o mito do procedimento uniforme dos italianos do Século XIX frente à autonomia do direito processual civil diante do direito material; finalmente, a percepção de que o processo civil é alimentado pelo direito material e de que a igualdade substancial deve prevalecer sobre a formal.

3 Considerações Iniciais CPC/73 e no NCPC Os Procedimentos Especiais podem ser contenciosos ou de jurisdição voluntária ( Estado como ente de resolução de conflito x Estado como mero chancelador, mero integrador ou administrador de interesses privados? A atuação estatal é sempre a mesma) Desjudicialização dos proc. esp. de jurisdição voluntária? CPC/73: rigidez procedimental x NCPC flexibilidade procedimental (sujeita, porém, à vontade das partes, o que evidencia a pertinência dos procedimentos especiais no NCPC). São desnecessários ou se justificam diante das particularidades do direito material? (ex.: inventário e partilha). Por tudo isso, é impossível conceber os procedimentos especiais sem ter os olhos voltados ao Código Civil/Direito material.

4 Curiosidades Iniciais Audiência conciliatória inicial do art. 334, do NCPC se aplica aos procedimentos especiais? 2º, do art. 327, NCPC: Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a cumulação se o autor empregar o procedimento comum, sem prejuízo do emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não forem incompatíveis com as disposições sobre o procedimento comum. = Inversão da lógica hoje vigente. Atualmente, ao se cumular, cai-se no comum e perde-se a tutela diferenciada. Hoje precisamos usar o 273, cuja técnica, para muitos, é pior ou menos vantajosa (ex.: posse velha e posse nova). Com o NCPC, isso muda. Mas só se aplica quando for possível.

5 Procedimentos Especiais Contenciososno no NCPC Ação de consignação em pagamento Ação de exigir contas Ações possessórias Ação de divisão e demarcação de terras particulares Ação de dissolução parcial de sociedade Inventário e partilha Embargos de terceiro Oposição Habilitação Ações de família Ação monitória Homologação do penhor legal Regulação de avaria grossa Restauração de autos

6 Procedimentos Especiais de jurisdição voluntáriano no NCPC Notificação e interpelação Alienação judicial Divórcio e separação consensuais Extinção consensual de união estável e alteração do regime de bens do matrimônio Testamentos e codicilos Herança jacente Bens dos ausentes Coisas vagas Interdição Disposições comuns à tutela e à curatela Organização e fiscalização das fundações Ratificação dos protestos marítimos e dos processos testemunháveis formados a bordo (mescla entre jurisdição voluntária e procedimentos que no CPC/73 eram cautelares específicas) ( descautelarização implementada no NCPC)

7 Procedimentos Especiais não mantidosno no NCPC Nunciação de obra nova Vendaacréditocomreservadedomínio Especialização de hipoteca legal Ação de usucapião (o NCPC extinguiu a ação de usucapião!? Arts. 246, 3º, e 259, inc. I?) * Ação de recuperação ou substituição de título ao portador Ação de depósito (que acabou absorvida por uma das hipóteses de tutela de evidência, conforme o art. 311, III). Não foram mantidos porque, na verdade, todos eles podem se processar pelo procedimento comum. Sempre estiveram no rol de procedimentos especiais por opção legislativa, mas nada impede que se processem como os demais procedimentos.

8 Procedimentos Especiais forado CPC/NCPC Ações de locação de imóveis urbanos (despejo, revisão de aluguel e renovação de locação) Mandado de Segurança Ações coletivas Ação de improbidade administrativa Ação de alimentos * Outros

9 1) AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO: : 539 A549, : , NCPC / 334 A 345, CC Nenhuma novidade substancial em relação ao CPC/73 Objetiva tutela jurisdicional que reconheça a extinção de obrigação do devedor perante o credor relativamente à coisa devida, afastando dele os efeitos da mora, quando o credor recusar o recebimento ou diante da impossibilidade do cumprimento por motivos não imputáveis ao devedor. No que tange à legitimidade, pertinente ao devedor e a qualquer terceiro (interessado ou não), na medida em que isto decorre do próprio CC, vale ressaltar apenas que o terceiro desinteressado deverá ajuizar a ação em nome do devedor, na condição de legitimado extraordinariamente (art. 18), sendo-lhe vedado demandar em nome próprio.

10 Possibilidade de consignação extrajudicial com o aproveitamento do depósito em juízo, caso haja recusa extrajudicial do réu (539, 3º), desde que observado o prazo de 1 mês. Usa-se as aspas porque a ideia de aproveitamento, aqui, é a de o credor não perder os efeitos do afastamento da mora que obteve ao depositar extrajudicialmente. Se ultrapassar um mês, o novo depósito é que valerá para fins de termo inicial do afastamento da mora.

11 1) AÇÃO DE EXIGIR CONTAS: : 550 A553, NCPC Substitui a ação de prestação de contas do CPC/73 e a diferença principal entre as duas está no legitimado para agir: No CPC/73, tanto aquele que se afirma no direito de exigir contas de outrem como aquele que tem a obrigação de prestá-las têm legitimidade para agir x No NCPC, apenas aquele que, no plano material, afirma-se titular do direito de exigir contas tem legitimidade.

12 Processo bifásico : primeiro, discute-se o direito do autor de exigir contas; depois, desde que tal direito seja reconhecido, seguir-se-á, se o caso, com a cobrança de valores em aberto. Há dois atos jurisdicionais de MÉRITO distintos neste procedimento: o primeiro, pelo qual o juiz impõe ou não ao réu o dever de prestar contas, e o segundo, que analisará se as contas prestadas estão corretas ou não, e, consequentemente, imporá ao réu o ressarcimento dos possíveis prejuízos por ele ocasionados.

13 A primeira decisão de mérito, por previsão expressa do 550, 5º, é DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. Dela cabe, portanto, AGRAVO DE INSTRUMENTO, na medida em que é interlocutória de mérito (1.015, inc. II, NCPC). No CPC vigente, essa primeira decisão é classificada como sentença (915, 1º), de sorte que, contra ela, cabe apelação. Fungibilidade nos primeiros meses de vigência do NCPC? A segunda decisão sim é SENTENÇA, pois encerra a fase de conhecimento (203, 1º), e dela cabe APELAÇÃO.

14 3) AÇÕES POSSESSÓRIAS : 550 A 554 A598, NCPC Englobam as ações protetivas da posse (não da propriedade) sob as perspectivas da MANUTENÇÃO (turbação, isto é, de embaraços no pleno exercício da posse) e da REINTEGRAÇÃO (esbulho, isto é, de perda total ou parcial da posse) (ambas previstas no 560, NCPC), bem como o chamado interdito proibitório, voltado à proteção preventiva da posse (justo receio, previsto 567, NCPC). A imissão na posse (fundada em documento que confere direito à posse) não é tratada como procedimento especial no NCPC. Dialogam com o Art , do CC O Art. 544 manteve a fungibilidade no plano processual entre as técnicas a serem empregadas pelo Estado-juiz para tutelar a posse

15 Advertência: a tutela jurisdicional da posse, sob a perspectiva dos procedimentos especiais aqui estudados, é reservada para os casos em que o pedido é formulado até ano e dia da turbação ou do esbulho descrito na inicial, a chamada posse nova. Depois deste prazo, o procedimento a ser observado é o comum (558), embora mesmo em tais casos seja possível pedir tutela provisória (de urgência ou de evidência), observando-se o disposto nos artigos 294 a 311.

16 Possibilidade de julgamento antecipado parcial do mérito (356, I e II) no caso de cumulação de pedido possessório com pedido indenizatório (555, I e II): o juiz decide antes sobre a posse e, depois, prossegue quanto à indenização. Decisão agravável, nos termos do 5º, do , parágrafo único: o mandado liminar não pode ser expedido sem a prévia oitiva de pessoas de direito público. Essa regra é constitucional? Há presunção de que Administração Pública não turba ou esbulha posses de particulares? E a tese da desapropriação indireta?

17 Parágrafos do Art. 554: estabelecem regras a serem observadas na citação no caso de ação possessória em que figure no polo passivo grande número de pessoas (fruto da realidade social do Brasil). - 1º: será feita a citação pessoal dos ocupantes que forem encontrados e identificados no local e a citação por edital dos demais, sem prejuízo da intimação do MP e, havendo pessoas em hipossuficiência econômica, da Defensoria Pública. Será possível citar todos pessoalmente? E depois, cada um deles poderá contestar a demanda em defesa autônoma!? Dezenas e centenas de contestações, de pedidos de prova e de recursos!?? O próprio NCPC almeja limitar o litisconsórcio (113, 1º)

18 - Art. 565: Na possessória coletiva, o juiz, antes de apreciar o pedido liminar, designará audiência de conciliação para os próximos 30 dias. Desta audiência participarão o MP e a Defensoria (se o caso), sendo que poderão ser intimados para a ela comparecer, ainda, os órgãos responsáveis pela política agrária e pela política urbana da União, de Estado, do DF e de Município em que esteja situada a área do litígio.

19 4) DISSOLUÇÃO PARCIAL DE SOCIEDADE : 599 A609, NCPC Novidade do NCPC: sob a égide do CPC/73, não há regramento específico para a hipótese. Ele se limitou, em seu art , inc. VII, manter vigentes os artigos 655 a 674 do CPC/39 (especialmente seu art. 668), que tratavam de liquidação societária. Objetiva quantificar os haveres (à luz do ativo e do passivo) do sócio retirante para que a sociedade continue existindo com os demais após a sua saída. Chama a atenção o parágrafo único do art. 600, que confere legitimidade ao cônjuge/companheiro/convivente divorciando para pedir a apuração dos haveres do seu cônjuge que for sócio de sociedade isto, claro, para fins de partilha patrimonial (a fundamentação é o inc. III, do 599)

20 5) EMBARGOS DE TERCEIRO : 674 A681, NCPC Poderiam ter sido tratados no NCPC como mais uma modalidade de intervenção de terceiros, ao invés de ter sido tratados como procedimento especial propriamente dito 674, do NCPC X e 1.047, do CPC/73: o rol de cabimento ficou mais abrangente, sempre que houver constrição ou ameaça de constrição sobre bens ou direitos incompatíveis com o ato constritivo, ao contrário do CPC/73, que fala em cabimento nos casos de esbulho ou turbação. Prazo de defesa aumentou de 10 para 15 dias (679). Interessante a disposição do inc. III, do 2º, do 674, segundo o qual considera-se terceiro, também, quem sofre constrição judicial de seus bens por força de desconsideração da personalidade jurídica, de cujo incidente não fez parte. Isto deixa claro que o novel Incidente de Desconsideração de Personalidade Jurídica, regrado pelos arts. 133 e ss., do NCPC, objetivam tornar parte o sócio que, em princípio, é terceiro, para fins de responsabilização patrimonial direta perante o credor. Interessante a previsão do parágrafo único, do art. 675, do NCPC: Caso identifique a existência de terceiro titular de interesse em embargar o ato, o juiz mandará intimá-lo pessoalmente. Exemplo claro da cooperação processual expressamente positivada no art. 6, do NCPC, inspirada no modelo constitucional do direito processual civil (art. 5, LIV e LV, CF).

21 6) OPOSIÇÃO : 682 A686, NCPC Alocada como procedimento especial no NCPC, embora seja intervenção de terceiro no CPC/73. Nada há de especial no seu procedimento que justifique a sua inclusão no rol de procedimentos especiais, a não ser a inexistência da citação para comparecimento do réu, em regra, à audiência de conciliação. De resto, nada mudou, valendo apenas o destaque de que o prazo de 15 dias para contestar a oposição, previsto no parágrafo único do 683, por ser expressamente comum, não poderá ser contado em dobro, conforme autoriza o art. 229.

22 7) HABILITAÇÃO : 687 A692, NCPC A habilitação ocorre quando, por falecimento de qualquer das partes, os interessados houverem de suceder-lhe no processo. Nenhuma grande novidade digna de nota, apenas aprimoramentos estilísticos e outros que simplificaram a questão, tirando condicionantes da ordem jurídica Destaque apenas para o art. 691, do NCPC, que, inovando em relação 1.058, do CPC/73, dispõe que o juiz decidirá o pedido de habilitação imediatamente, salvo se este for impugnado e houver necessidade de dilação probatória diversa da documental, caso em que determinará que o pedido seja autuado em apartado e disporá sobre a instrução.

23 8) AÇÕES DE FAMÍLIA : 693 A699, NCPC 693: Sem prejuízo das leis específicas, os comandos normativos aqui estudados aplicam-se aos processos contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável, guarda, visitação e filiação. Este capítulo surgiu na Câmara, que, ainda, houve por bem manter a separação. 695: trata do recebimento da inicial, da apreciação de eventual tutela provisória e da citação do réu para o comparecimento à audiência de mediação e conciliação. Destaque para o fato de que o mandado de citação deverá ser remetido ao réu sem cópia da inicial (695, 1º): 697: Não havendo acordo em audiência, seguir-se-á, a partir daí, o procedimento comum a partir do 335, com abertura de prazo para o réu oferecer contestação.

24 9) AÇÃO MONITÓRIA : 700 A702, NCPC Introduzida no Código de Processo Civil de ( CPC ) em pela Lei n.º 9.079, de 14 de julho daquele ano (1.102-A a C). Até então, faltava um procedimento intermediário no Brasil, isto é, que se situasse entre o processo de conhecimento e o processo de execução de título extrajudicial. A ação monitória não foi inserida no Anteprojeto do NCPC, talvez em função daqueles motivos; No Projeto do Senado (PLS 166/2010), idem; No Projeto da Câmara (PL 8.046/2010), foi revigorada e depois, quando voltou ao Senado, foi mantida Possíveis motivos de sua derrocada no sistema vigente: a) a isenção da verba sucumbencial no procedimento monitório, b) cultura de litigiosidade, que não tem a isenção das custas e honorários como indutores suficientes ao cumprimento espontâneo da obrigação c) possibilidade de uma moratória pela via judicial, decorrente da própria demora do processo (sem penhoras) e d) a sentença dos embargos à ação monitória, tal qual modelada pelo CPC/73, desafia recurso de apelação dotado de efeito suspensivo (art. 520 do CPC/73)

25 Art. 700, NCPC: manutenção da exigência de prova escrita sem eficácia de título executivo para o ajuizamento da Monitória, mas a prova escrita, agora, nos termos do 1º, do art. 700, do NCPC, pode consistir em prova oral documentada produzida antecipadamente nos termos do art. 381, III. Ata notarial (384, NCPC) como prova escrita para fins de monitória? Confissão extrajudicial do devedor (389, NCPC). Produção unilateral!? 700, 5º: aproveitamento do ato processual diante de dúvida quanto à idoneidade da prova escrita para fins monitórios. Autor é intimado para emendar a iniciar e adaptá-la ao procedimento comum. Decisão agravável, a despeito do rol do art ?

26 Ampliação do rol de cabimento da Monitória: no CPC/73, de acordo com o art A, do CPC/73, a ação monitória [...] compete a quem pretender, com base em prova escrita sem eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel. no NCPC, ao rol de cabimento previsto pelo art A, do CPC/73, foram adicionadas as hipóteses de entrega de coisa infungível ou de bem imóvel e de adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer (art. 700). 6º, do art. 700: Admite o cabimento de monitória em face da Fazenda Pública (consolidação jurisprudencial). 7º, do art. 700: Meios de citação na monitória (consolidação jurisprudencial). Admissíveis qualquer dos meios permitidos para o procedimento comum, previstos pelo art. 246

27 Art. 701: evidência do direito do autor (juízo positivo de admissibilidade da petição inicial) a prova escrita da monitória é aquela que evidencia, com razoável margem de certeza o direito alegado pelo autor não se exige certeza, propriamente dita (até porque, se não for convincente, incidirá na espécie a regra do 5º, do art. 700, antes estudado juízo neutro de admissibilidade da petição inicial) Prazo para cumprimento do mandado monitório: 15 dias (úteis), assim como no CPC/73, com a exceção de que no sistema vigente não se contam apenas dias úteis. Isenção de custas (apenas) e honorários de 5% para a hipótese de cumprimento do mandado monitório no prazo: no CPC/73, a isenção era total (custas + honorários). Honorários de sucumbência na hipótese da Fazenda Pública? Deverão ser fixados de acordo com o que prevê o 3º, do art. 85, do NCPC, por se tratar de mais um caso de regra especial.

28 701, 4º: Remessa necessária Fazenda Pública: e quando a ação monitória objetivar obrigação ou quantia que se encaixe em uma das previsões dos parágrafos 3º e 4º, do referido art. 496, do NCPC, que afastam a obrigatoriedade da remessa necessária em determinadas e específicas situações? 701, 5º: Moratória Judicial: em casos de obrigação de pagamento de quantia em dinheiro (herança/inovação introduzida pela Lei n.º /2006). O réu não terá a isenção das custas prevista pelo 1º, do art. 701, que versa sobre o cumprimento voluntário e imediato do mandado monitório.

29 Art. 702: Embargos à monitória: Prazo de 15 dias, independentemente de prévia segurança do juízo, nos próprios autos, tal qual no CPC/73. Prazo dobrado se a Fazenda Pública for ré (art. 183, NCPC). Prazo contado apenas em dias úteis (inovação do art. 219, NCC). 702, 4º: A oposição dos embargos suspende a eficácia da decisão prevista pelo caput, do art. 701, do NCPC, relativa à ordem de cumprimento da obrigação objeto do mandado monitório, enquanto o feito tramitar em primeiro grau de jurisdição. A apelação, então, não terá duplo efeito (art )? 702, 6º: Reconvenção na monitória: consolidação jurisprudencial (Súmula 292/STJ) razoável, pois seu emprego é compatível com o rito da monitória (comum) desde que haja embargos à monitória (do contrário, o procedimento não será o comum).

30 10) LEGAL : 703 A706, NCPC 10) HOMOLOGAÇÃO DE PENHOR Objetiva o reconhecimento jurisdicional da regularidade do apossamento de bens pelo credor para assegurar o pagamento de determinadas dívidas, com fundamento nos artigos 1467 a 1472, do CC (credores pignoratícios) No CPC/73, é uma das cautelares nominadas, sendo certo que a sua inclusão no rol de procedimentos especiais do NCPC é absolutamente correta Interessante a novidade dos 2º e 3º, do art. 703, que permite que a homologação do penhor legal também se dê extrajudicialmente perante notário de livre escolha do credor. Nesse caso, o devedor será notificado pelo notário para, no prazo de 5 (cinco) dias, pagar o débito ou impugnar sua cobrança, alegando por escrito uma das causas previstas no art. 704, hipótese em que o procedimento será encaminhado ao juízo competente para decisão. QUESTÃO: nesse caso, quem pagará as custas do notário? Enunciado 73, do FPPC, no sentido de que é o devedor.

31 11) REGULAÇÃO DE AVARIA GROSSA : 707 A711, NCPC Novidade do NCPC, na medida em que o CPC/73 não tratava da matéria, apenas mantinha vigente, de acordo com o seu art , os artigos 765 a 768 do CPC de 39, que vinha regrando a matéria. Aplica-se a avarias de navios e tem como finalidade nomear regulador (arbitrador) das avarias, quando as partes não chegarem a um consenso nessa nomeação, para que as responsabilidades derivadas da sua ocorrência sejam repartidas entre quem de direito

32 12) RESTAURAÇÃO DE AUTOS : 712 A718, NCPC Para o caso de desaparecimento de autos eletrônicos ou não, sendo autorizados a requerê-la o juiz, de ofício, qualquer das partes ou o Ministério Público. A novidade aqui é a inclusão do MP no rol de legitimados, já que ele não era mencionado pelo art. 1063, do CPC/73. A questão que fica é: terceiros juridicamente interessados não têm legitimidade?

33 13) 13) AÇÃO DE DIVISÃO E DE DEMARCAÇÃO DE TERRAS PARTICULARES : 574 A , NCPC Destaque para novidade surgida já no Anteprojeto do NCPC, relativa à possibilidade de a divisão e a demarcação poderem ser implementadas extrajudicialmente por meio de Escritura Pública, desde que maiores, capazes e concordes todos os interessados. Outra novidade, introduzida pelo art. 573, diz respeito à possibilidade de dispensa de prova pericial quando o imóvel for georeferenciado

34 14) INVENTÁRIO E PARTILHA : 610 A673, NCPC O NCPC manteve a dualidade presente no CPC vigente, especialmente no seu artigo 982, no sentido de que o inventário e a partilha podem ser feitos extrajudicialmente, por escritura pública, desde que não haja testamento ou interessado incapaz. O prazo para abertura do inventário e da partilha no NCPC é de 2 meses (611), enquanto no CPC/73 vigente é de 60 dias (983). Mesma coisa!? O rol de pessoas que podem ser inventariantes (990, CPC/73) foi ampliado no NCPC (617), ao qual foram adicionados o herdeiro menor, por seu representante legal (inc. IV) e o cessionário do herdeiro ou do legatário (inc. VI). Além disso, o NCPC estipulou que uma ordem preferencial no rol de pessoas que podem ser inventariantes (617, caput), enquanto o CPC/73 não estabelece ordem preferencial. * No NCPC, o inventariante poderá ser removido de ofício ou a requerimento (622), ao contrário do CPC/73, que pressupunha pedido (995). Em qualquer caso, porém, o inventariante será sempre ouvido previamente, no prazo de 15 dias, a fim de garantir o seu contraditório (623).

35 Na partilha (647), a novidade é a regra do parágrafo único: O juiz poderá, em decisão fundamentada, deferir antecipadamente a qualquer dos herdeiros o exercício dos direitos de usar e de fruir de determinado bem, com a condição de que, ao término do inventário, tal bem integre a cota desse herdeiro, cabendo a este, desde o deferimento, todos os ônus e bônus decorrentes do exercício daqueles direitos.

36 Obrigado!

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