TP3 Caracterização cinética da enzima Invertase Determinação dos parâmetros cinéticos de Michaelis-Menten

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TP3 Caracterização cinética da enzima Invertase Determinação dos parâmetros cinéticos de Michaelis-Menten"

Transcrição

1 Instituto Superior Técnico de Lisboa Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica Bioquímica e Biologia Molecular 1º semestre 2015/2016 TP3 Caracterização cinética da enzima Invertase Determinação dos parâmetros cinéticos de Michaelis-Menten Ana Barriga Nº Diana Serrano Nº Miguel Tenreiro Nº

2 Índice Página Resumo...3 Fundamentos Teóricos e Experimentais 4 Resultados..6 Discussão..16 Bibliografia.18 2

3 Resumo Este trabalho experimental teve como principal objetivo o estudo cinético da enzima invertase na reação de hidrólise da sacarose. Para tal, estudou-se a atividade da enzima em 6 soluções com diferentes concentrações de sacarose a 40ºC. Após o tratamento dos dados adquiridos experimentalmente, onde alguns dos valores foram desprezados devido à sua incoerência com os pressupostos teóricos, obteve-se v max 0,2549 mm min 1 e K m 68,59 mm. Durante a análise dos resultados foi, igualmente, possível comprovar que a velocidade de reação aumenta com o aumento da concentração do substrato (sacarose). 3

4 Fundamentos Teóricos e Experimentais As enzimas, classe particular de proteínas, são catalisadores biológicos cuja função é baixar a energia necessária a uma dada reação e permitir que esta ocorra a uma velocidade mais alta, dando-se em tempo útil. Muitas das reações biológicas não são favoráveis, só ocorrendo devido à intervenção de enzimas. Em qualquer enzima o substrato liga-se ao centro ativo onde a reação é catalisada. A cinética de Michaelis-Menten estabelece a forma mais geral para o funcionamento de uma enzima, isto é uma enzima com apenas um centro ativo que liga a um substrato. A equação de Michaelis-Menten dá a velocidade de reação (v) em relação à concentração de substrato disponível ([S]), v = v max [S] K m + [S] em que v max designa a velocidade máxima da reação, que corresponde à velocidade da reação quando os centros ativos de todas as enzimas estão ocupados (condição de saturação); e K m define-se como a concentração de substrato quando a velocidade de reação é metade de v max. Para além disso, quanto menor for o valor de K m maior será a afinidade que a enzima tem ao substrato. A equação de Michaelis-Menten pode, também, ser escrita de uma forma linear (Linearização de Lineweave-Burk). 1 v = K m v max 1 [S] + 1 v max Na Figura 1 está feita a representação gráfica destas duas relações. Figura 1_ Representação de Michaelis-Menton (à esquerda); Linearização de Lineweave-Burk (à direita). 4

5 No laboratório procedeu-se à caracterização da enzima invertase, enzima que hidrolisa a sacarose. A sacarose, C 12 H 22 O 11, é um dissacárido composto por uma molécula de α-d-glucose e outra de β-d-frutose ligadas entre si por uma ligação glicosídica que tanto pode ser α(1 2) ou β(1 2). Este açúcar é obtido, principalmente, da cana-de-açúcar e é um composto solúvel em água. Ao ser colocada a enzima invertase numa solução de sacarose irão ser quebradas as ligações, ficando os monómeros de frutose e glucose livres (Figura 2). Figura 2_ Hidrólise da sacarose por ação da invertase. Do ponto de vista espectrofotométrico não se consegue seguir a reação de hidrólise, dado que a mistura é incolor. Sabe-se que a sacarose não é um açúcar redutor, mas os seus monómeros constituintes são. Para tal pode ser usado o ácido 3,5-dinitrosalicílico (DNS), composto aromático que reage com açúcares redutores e absorve a luz a 540 nm. O DNS confere cor à solução e, deste modo, é possível seguir a reação. Foram usadas seis soluções de sacarose com concentrações de 5 g/l, 10 g/l, 15 g/l, 25 g/l, 50 g/l e 100 g/l. De cada solução foi extraído um volume de 25 ml, procedeu-se à sua termoestatização a 40ºC com agitador magnético e adicionou-se 500 μl de enzima invertase à solução. Após a adição da enzima foram pipetados de minuto a minuto, até serem completados 7 minutos, 500 μl da solução que foi termoestatizada e colocou-se em tubos de ensaio que já continham 500 μl de solução de DNS. No total foram usados 8 tubos, sendo que o primeiro, tubo B ( branco ), corresponde a minuto 0, o segundo ao 1º minuto, o terceiro ao 2º minuto, e assim sucessivamente. O tubo B contem a solução de sacarose sem invertase, mas contrariamente aos restantes foi adicionada solução tampão de acetato ao DNS. Todas as soluções foram agitadas no vórtice, aquecidas em banho de água a 100 ºC e posteriormente arrefecidas em gelo. Findo esse processo adicionou-se 5 ml de água destilada e leu-se a absorvância de cada solução no espectrofotómetro a 540 nm, usando a solução no tubo B para calibrar o aparelho a zero. 5

6 Resultados No espectrofotómetro foram obtidas as absorvâncias de cada uma das soluções preparadas, calibrando o aparelho a zero com a solução padrão do tubo B ( branco ). Com as absorvâncias foi possível obter a concentração de produto obtida, [P], a qual corresponde à concentração total de glucose e frutose formadas, sendo esta igual ao dobro da concentração de glucose por estes açucares serem isómeros. Essas concentrações foram obtidas através da equação da reta de calibração do frasco de reagente DNS (y = 0,6377x), a qual corresponde à aplicação da Lei de Lambert-Beer (A = ε I [M]). No entanto, pretende-se usar a concentração de sacarose hidrolisada para, posteriormente, obter os parâmetros da invertase. Sabe-se que por cada mol de sacarose se forma uma mole de glucose e uma mole de frutose. Portanto para saber a concentração de sacarose hidrolisada dado [P], basta fazer [P] 2. De seguida representou-se as concentrações de sacarose hidrolisada em função do tempo e o declive da reta que melhor de ajusta ao conjunto de pontos corresponde à velocidade da reação de hidrólise. Os resultados obtidos estão nas Tabelas 1 a 10 e Gráficos 1 a 10 para cada uma das 6 soluções de sacarose utilizadas. Tabela 1_Absorvância, Concentração de glucose [P] e concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 5 g/l ao longo do tempo. 0 0,010 0,016 4,352E ,014 0,022 6,093E ,013 0,020 5,658E ,029 0,045 1,262E ,039 0,061 1,697E ,055 0,086 2,394E ,064 0,100 2,785E ,077 0,121 3,351E-01 Tabela 2_Absorvância, Concentração de glucose [P] e concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 10 g/l ao longo do tempo. 0 0,037 0,058 1,61E ,079 0,124 3,44E ,128 0,201 5,57E ,178 0,279 7,75E-01 6

7 Tabela 3_Absorvância, Concentração de glucose [P] e concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 15 g/l ao longo do tempo (Ensaio 1). 0 0,000 0,000 0,00 1 0,017 0,027 7,40E ,037 0,058 1,61E ,087 0,136 3,79E ,106 0,166 4,61E ,129 0,202 5,61E ,152 0,238 6,62E ,176 0,276 7,66E-01 Tabela 4_Absorvância, Concentração de glucose [P] e concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 15 g/l ao longo do tempo (Ensaio 2). 0 0,002 0,003 8,70E ,017 0,027 7,40E ,034 0,053 1,48E ,057 0,089 2,48E ,075 0,118 3,26E ,111 0,174 4,83E ,135 0,212 5,88E-01 Tabela 5_Absorvância, Concentração de glucose [P] e concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 25 g/l ao longo do tempo (Ensaio 1). 0 0,002 0,003 8,70E ,024 0,038 1,04E ,050 0,078 2,18E ,079 0,124 3,44E ,110 0,172 4,79E ,177 0,278 7,70E ,204 0,320 8,88E-01 7

8 Tabela 6_Absorvância, Concentração de glucose [P] e concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 25 g/l ao longo do tempo (Ensaio 2). 0 0,002 0,003 8,70E ,029 0,045 1,26E ,060 0,094 2,61E ,101 0,158 4,40E ,145 0,227 6,31E ,181 0,284 7,88E ,211 0,331 9,18E ,233 0,365 1,01E+00 Tabela 7_Absorvância, Concentração de glucose [P] e concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 50 g/l ao longo do tempo (Ensaio 1). 0 0,005 0,008 2,18E ,031 0,049 1,35E ,057 0,089 2,48E ,083 0,130 3,61E ,116 0,182 5,05E ,147 0,231 6,40E ,169 0,265 7,36E ,185 0,290 8,05E-01 Tabela 8_Absorvância, Concentração de glucose [P] e concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 50 g/l ao longo do tempo (Ensaio 2). 0 0,006 0,009 2,61E ,045 0,071 1,96E ,093 0,146 4,05E ,136 0,213 5,92E ,161 0,252 7,01E ,225 0,353 9,79E ,271 0,425 1,18E ,305 0,478 1,33E+00 8

9 Concentração de Sacarose hidrolisada Tabela 9_Absorvância, Concentração de glucose [P] e concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 100 g/l ao longo do tempo (Ensaio 1). 0 0,011 0,017 4,79E ,068 0,107 2,96E ,119 0,187 5,18E ,172 0,270 7,49E ,248 0,389 1,08E ,312 0,489 1,36E ,380 0,596 1,65E ,430 0,674 1,87E+00 Tabela 10_Absorvância, Concentração de glucose [P] e concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 100 g/l ao longo do tempo (Ensaio 2). 0 0,006 0,009 2,61E ,036 0,056 1,57E ,072 0,113 3,13E ,107 0,168 4,66E ,145 0,227 6,31E ,181 0,284 7,88E ,222 0,348 9,66E ,258 0,405 1,12E+00 Com os valores presentes nas tabelas foram obtidos os seguintes gráficos: 4,000E-01 3,500E-01 3,000E-01 y = 0,0443x + 0,0087 R² = 0,9559 2,500E-01 2,000E-01 1,500E-01 1,000E-01 5,000E-02 0,000E+00 Gráfico 1_Evolução da concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 5 g/l. 9

10 Concentração de Sacarose hidrolizada Concentração de Sacarose hidrolizada Concentração de Sacarose hidrolizada 9,00E-01 8,00E-01 7,00E-01 6,00E-01 5,00E-01 4,00E-01 3,00E-01 2,00E-01 1,00E-01 0,00E+00 y = 0,0789x + 0,2028 R² = 0,964 Gráfico 2_Evolução da concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 10 g/l 0,90 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00-0,10 y = 0,1141x - 0,0163 R² = 0,9873 Gráfico 3_ Evolução da concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 15 g/l (Ensaio 1) 7,00E-01 6,00E-01 5,00E-01 y = 0,0829x - 0,0044 R² = 0,9977 4,00E-01 3,00E-01 2,00E-01 1,00E-01 0,00E+00-1,00E-01 Gráfico 4_ Evolução da concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 15 g/l (Ensaio 2) 10

11 Concentração de Sacarose hidrolizada Concentração de Sacarose hidrolizada Concentração de Sacarose hidrolizada 1,00E+00 8,00E-01 6,00E-01 y = 0,129x - 0,0221 R² = 0,9964 4,00E-01 2,00E-01 0,00E+00-2,00E-01 Gráfico 5_ Evolução da concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 25 g/l (Ensaio 1) 1,20E+00 1,00E+00 8,00E-01 6,00E-01 y = 0,152x - 0,0087 R² = 0,9938 4,00E-01 2,00E-01 0,00E+00-2,00E-01 Gráfico 6_ Evolução da concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 25 g/l (Ensaio 2) 9,00E-01 8,00E-01 7,00E-01 6,00E-01 5,00E-01 4,00E-01 3,00E-01 2,00E-01 1,00E-01 0,00E+00 y = 0,1167x + 0,0228 R² = 0,9949 Gráfico 7_ Evolução da concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 50 g/l (Ensaio 1) 11

12 Concentração de Sacarose hidrolizada Concentração de Sacarose hidrolizada Concentração de Sacarose hidrolizada 1,60E+00 1,40E+00 1,20E+00 1,00E+00 8,00E-01 y = 0,1888x + 0,0149 R² = 0,9955 6,00E-01 4,00E-01 2,00E-01 0,00E+00 Gráfico 8_ Evolução da concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 50 g/l (Ensaio 2) 2,00E+00 1,80E+00 1,60E+00 1,40E+00 1,20E+00 1,00E+00 8,00E-01 6,00E-01 4,00E-01 2,00E-01 0,00E+00 y = 0,2667x + 0,0131 R² = 0,9972 Gráfico 9_ Evolução da concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 100 g/l (Ensaio 1) 1,20E+00 1,00E+00 8,00E-01 6,00E-01 y = 0,1585x + 0,004 R² = 0,9989 4,00E-01 2,00E-01 0,00E+00 Gráfico 10_ Evolução da concentração de sacarose hidrolisada para a solução de 100 g/l (Ensaio 2) 12

13 O declive da reta que melhor se ajusta ao conjunto de pontos corresponde à velocidade da reação. A Tabela 11 sumariza os resultados obtidos. Tabela 11_ Velocidade da reação de hidrólise da sacarose obtida em cada um dos ensaios para cada uma das soluções utilizadas. Concentração da sacarose (g/l) Velocidade (mm min 1 ) 5 4,43E ,89E ,14E ,29E ,29E ,52E ,17E ,89E ,67E ,59E-01 Para os casos em que se realizaram dois ensaios calculou-se o valor mais provável da velocidade de reação. Com esses valores elaborou-se a Tabela 12. Tabela 12_Valores mais prováveis para a velocidade da reação de hidrólise da sacarose para cada uma das soluções utilizadas. Concentração da sacarose (g/l) Velocidade da reação (mm min 1 ) 5 4,43E ,89E ,85E ,41E ,53E ,13E-01 Recorrendo aos valores mais prováveis das velocidades da reação para cada concentração de sacarose é possível traçar-se um gráfico do tipo de Michaelis-Menten (Gráfico 11), que relaciona a velocidade máxima de reação, v max, K m e a concentração de substrato, [S], num determinado momento, da forma: v = v max [S] K m + [S] No entanto, a forma mais conveniente de determinar os valores de v max e K m para a invertase foi recorrendo à linearização de Lineweave-Burk, a qual relaciona as grandezas referidas da seguinte forma: 1 v = K m v max 1 [S] + 1 v max A representação de Lineweave-Burk para invertase está presente no Gráfico

14 1/Velocidade (1/mM min -1 ) Velocidade da reação (mm/min) 2,50E-01 2,00E-01 y = 0,0543ln(x) - 0,1032 R² = 0,9775 1,50E-01 1,00E-01 5,00E-02 0,00E+00 0,000 50, , , , , , ,000 Concentração da sacarose Gráfico 11_ Representação de Michaelis-Menten para a invertase. 25,00 20,00 15,00 y = 269,05x + 3,9255 R² = 0, ,00 5,00 0,00 0,000 0,010 0,020 0,030 0,040 0,050 0,060 0,070 0,080 1/Concentração da sacarose (1/mM) Gráfico 12_ Representação de Lineweave-Burk para a invertase. Por análise da equação da reta obtida na representação de Lineweave-Burk obteve-se facilmente o valor de v max, dado que o valor de 1 v max corresponde à ordenada na origem da reta. Então, 1 = 3,9255 v v max = 1 0,2549 mm min 1 max 3,

15 Sabe-se, igualmente, que o declive a reta é dado por K m vmax. Dado que já foi calculado v max, vem: K m v max = 269,05 K m = 269,05 0, ,59 mm 15

16 Discussão Após avaliação dos resultados obtidos neste trabalho experimental retiraram-se várias conclusões quanto ao valor de velocidade máxima da reação e da constante K m, parâmetros estes que fornecem informação acerca da relação enzima-substrato. Verificou-se que, tendencialmente, dá-se o aumento da velocidade da reação quando se aumentava a concentração de substrato. Ainda assim, em alguns dos casos para os quais foram realizados dois ensaios para a mesma concentração de sacarose, verificaram-se algumas incoerências, na medida em que a velocidade da reação diminuiu face a um aumento de substrato (ver Tabela 11, por exemplo a velocidade de reação obtida no primeiro ensaio da solução de sacarose a 50 g/l é inferior às velocidades de reação para os dois ensaios com solução de 25 g/l). Estes resultados dever-se-ão a erros experimentais possivelmente cometidos durante a preparação das soluções que iriam ser colocadas no espectrofotómetro. No entanto, ao ser considerado o valor mais provável das velocidades (Tabela 12), os resultados mostram-se coerentes com a nossa hipótese. O aumento da velocidade face ao aumento da concentração de substrato deve-se ao facto de, para uma quantidade de enzima fixa, haver maior quantidade de sacarose disponível para se ligar à invertase, que ao ligar-se ao centro ativo da enzima origina glucose e frutose (produtos da hidrólise), levando a um aumento da velocidade máxima para esta reação. Por análise do gráfico da representação de Michaelis-Menten (Gráfico 11) verifica-se que a velocidade da reação aumenta (seguindo, aproximadamente, a curva de uma função logarítmica) com o aumento da concentração de sacarose, visto que estas grandezas se relacionam de forma proporcional. Este gráfico foi traçado apenas com os valores mais prováveis para a velocidade em função da concentração de substrato, verificando-se sempre um aumento da velocidade da reação à medida que se aumenta a concentração de substrato. Ao utilizar os valores médios desprezaram-se os valores para os quais não se obtinha uma relação de proporcionalidade direta entre a velocidade e a concentração de sacarose. Para uma temperatura de termostatização de cerca de 40 ºC e solução de invertase preparada em tampão de acetato com ph 4,5, obteve-se um valor de K m de 68,59 mm. Comparou-se o valor de K m obtido com valores teóricos que constam na base de dados BRENDA: 61,2 mm (enzima livre, ph de 5,0 e temperatura de reação 50 ºC) [2]. Esta comparação reside no facto de as condições de temperatura e ph apresentadas para estes valores serem as mais próximas das condições experimentais. Verificou-se que o valor experimental de K m se encontra relativamente próximo do valor teórico escolhido. Ainda assim, é importante salientar que as condições tabeladas para este valor não eram exatamente iguais às utilizadas na nossa atividade laboratorial, diferindo o ph em cerca de 0,5 e a temperatura de cerca de 10 ºC. São fundamentalmente estas as discrepâncias que levam às diferenças entre o valor experimental e os tabelados, ainda que o valor de K m obtido também esteja eventualmente associado a erros experimentais no laboratório e no tratamento dos dados, nomeadamente ao nível dos arredondamentos e quando se desprezaram alguns valores. 16

17 Foi através da representação de Lineweaver-Burk (Gráfico 12) que se obtiveram os valores da velocidade máxima da reação (v max 0,2549 mm min 1 ) e do K m. Esta surge como uma forma mais eficiente e precisa para o cálculo dos parâmetros cinéticos, por estabelecer uma relação linear entre estes, contrariamente à equação de Michaelis-Menten. Estes valores, como foi referido, estão sujeitos a erros experimentais, nomeadamente erros associados à determinação da reta de calibração a partir dos valores de absorvância para as várias amostras para o mesmo comprimento de onda λ = 540nm. Para algumsa amostras obtiveram-se valores de absorvância negativos (ainda que a calibração do espectrofotómetro para o branco fosse 0), pelo que os mesmos foram excluídos desta análise. Estes valores devem-se ao facto de a solução não estar bem preparada, não contendo exatamente a quantidade de DNS que era suposto. 17

18 Bibliografia [1] Fialho A., Moreira L., Leitão J. H., Mira N., Teixeira M., Sá-Correia I., Protocolos das Aulas Laboratoriais de Bioquímica e Biologia Molecular, 1ºSemestre, 2015/2016, Instituto Superior Técnico. [2] VALUE [mm] (consultado a 2 de novembro de 2015) 18

A.L.2.3 NEUTRALIZAÇÃO: UMA REACÇÃO DE ÁCIDO-BASE

A.L.2.3 NEUTRALIZAÇÃO: UMA REACÇÃO DE ÁCIDO-BASE A.L.2.3 NEUTRALIZAÇÃO: UMA REACÇÃO DE ÁCIDO-BASE QUÍMICA 11.ºANO QUESTÃO-PROBLEMA Como neutralizar resíduos de ácidos/bases do laboratório de Química da escola? Como identificar se os resíduos são de uma

Leia mais

Determinação dos espectros de absorção de diferentes formas de Hemoglobina

Determinação dos espectros de absorção de diferentes formas de Hemoglobina Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Bioquímica I 1º Ano Medicina Determinação dos espectros de absorção de diferentes formas de Hemoglobina T U R M A 6 A N O L E C T I V O 2 0 1 0 / 2 0 1

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Mestrado Integrado em Engenharia Biológica Laboratório de Análise Química Determinação do Ácido Acetilsalicílico num comprimido por Espectroscopia de Absorção Molecular Sílvia

Leia mais

Engenharia Biomédica. Relatório Cinética da Enzima Invertase

Engenharia Biomédica. Relatório Cinética da Enzima Invertase Engenharia Biomédica Bioquímica e Biologia Molecular Relatório Cinética da Enzima Invertase Relatório realizado por: Ana Calhau nº54605 Dárcio Silva nº54214 José Frazão nº54198 1º Semestre, Ano Lectivo

Leia mais

INTRODUÇÃO À CINETICA E TERMODINÂMICA QUÍMICA

INTRODUÇÃO À CINETICA E TERMODINÂMICA QUÍMICA INTRODUÇÃO À CINETICA E TERMODINÂMICA QUÍMICA Principios de Termodinâmica Termodinamica determina se um processo fisicoquímico é possível (i.e. espontaneo) Termodinamica não providencia informação sobre

Leia mais

A ÁLISE TITRIMÉTRICA

A ÁLISE TITRIMÉTRICA A ÁLISE TITRIMÉTRICA Análise titrimétrica - O termo análise titrimétrica refere-se à análise química quantitativa feita pela determinação do volume de uma solução, cuja concentração é conhecida com exatidão,

Leia mais

Experiência 07: Preparo de Solução a partir de Substâncias sólidas, Liquidas e de Solução Concentrada

Experiência 07: Preparo de Solução a partir de Substâncias sólidas, Liquidas e de Solução Concentrada 1 Experiência 07: Preparo de Solução a partir de Substâncias sólidas, Liquidas e de Solução Concentrada 1. Questões de estudo - Como preparar uma solução aquosa de NaOH 0,1 M? - Como preparar uma solução

Leia mais

Factores que condicionam a actividade enzimática. Existem diversos factores que condicionam a actividade enzimática entre os quais destacamos:

Factores que condicionam a actividade enzimática. Existem diversos factores que condicionam a actividade enzimática entre os quais destacamos: Factores que influenciam a actividade enzimática Actividade Experimental realizada no dia 30/04/2007 1 Índice Introdução teórica 3 Materiais utilizados 5 Objectivo 5 Procedimento 6 Registos 8 Discussão

Leia mais

7. EQUILÍBRIO QUÍMICO

7. EQUILÍBRIO QUÍMICO Departamento de Química Inorgânica IQ / UFRJ IQG 18 / IQG 1 7. EQUILÍBRIO QUÍMICO I. INTRODUÇÃO Quando a concentração de todos os reagentes e produtos, em um sistema fechado, não variam mais com o tempo

Leia mais

Escola Secundária de Casquilhos Teste 1 de Física e Química A 10º ANO 22/10/2013 90 minutos

Escola Secundária de Casquilhos Teste 1 de Física e Química A 10º ANO 22/10/2013 90 minutos Escola Secundária de Casquilhos Teste 1 de Física e Química A 10º ANO 22/10/2013 90 minutos NOME Nº Turma Informação Professor Enc. de Educação 1. Os átomos dos isótopos e do carbono têm (A) números atómicos

Leia mais

A forma geral de uma equação de estado é: p = f ( T,

A forma geral de uma equação de estado é: p = f ( T, Aula: 01 Temática: O Gás Ideal Em nossa primeira aula, estudaremos o estado mais simples da matéria, o gás, que é capaz de encher qualquer recipiente que o contenha. Iniciaremos por uma descrição idealizada

Leia mais

O que é Cinética Química?

O que é Cinética Química? Cinética Química O que é Cinética Química? Ramo da físico-química que estuda a velocidade das reações; Velocidade na química: variação de uma grandeza no tempo: x v t Velocidade Considere a reação aa bb

Leia mais

3 Reações Proibidas por Spin

3 Reações Proibidas por Spin 3 Reações Proibidas por Spin Em reações químicas, elétrons ligantes são redistribuídos quando ligações químicas são quebradas e formadas. Quando alguns dos elétrons dos reagentes ou dos produtos são desemparelhados,

Leia mais

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva Introdução à Volumetria Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva INTRODUÇÃO À VOLUMETRIA TITULAÇÃO Processo no qual uma solução padrão ou solução de referência é adicionada a uma solução que contém um soluto

Leia mais

BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO

BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO O que se pretende Determinar experimentalmente qual dos seguintes processos é o mais eficaz para arrefecer água à temperatura ambiente: Processo A com água

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE QUÍMICA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE QUÍMICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE QUÍMICA PROPOSTA DE ATIVIDADES DIDÁTICAS DISCIPLINA DE QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL ORIENTADORA: Profa. Dra. Liane M. Rossi MONITORES: Bernardo A. Iglesias/Lucas L.

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA MASSA VOLÚMICA DE UM SÓLIDO

DETERMINAÇÃO DA MASSA VOLÚMICA DE UM SÓLIDO Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Santo António Ciências Físico-Químicas 2009/2010 DETERMINAÇÃO DA MASSA VOLÚMICA DE UM SÓLIDO Trabalho realizado por: Ano: Nº T: Índice Introdução 3 Objectivos.4 Material/

Leia mais

Volumetria de Neutralização Ácido-Base

Volumetria de Neutralização Ácido-Base Volumetria de Neutralização Ácido-Base 1 O que é um Processo de Titulação? A Titulação é uma operação analítica utilizada em análises volumétricas com o objetivo de determinar a Concentração de soluções.

Leia mais

I-094 - COLIFORMES E ph MÉDIAS ARITMÉTICAS, MÉDIAS GEOMÉTRICAS E MEDIANAS

I-094 - COLIFORMES E ph MÉDIAS ARITMÉTICAS, MÉDIAS GEOMÉTRICAS E MEDIANAS I-9 - COLIFORMES E ph MÉDIAS ARITMÉTICAS, MÉDIAS GEOMÉTRICAS E MEDIANAS Marcos von Sperling ( 1 ) Engenheiro Civil (UFMG). Doutor em Engenharia Ambiental (Imperial College, Universidade de Londres Inglaterra).

Leia mais

Análise de Regressão. Notas de Aula

Análise de Regressão. Notas de Aula Análise de Regressão Notas de Aula 2 Modelos de Regressão Modelos de regressão são modelos matemáticos que relacionam o comportamento de uma variável Y com outra X. Quando a função f que relaciona duas

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ DISCIPLINA: Laboratório de Física Professor: Experimento 1: Lei de Hooke. Modelo...

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ DISCIPLINA: Laboratório de Física Professor: Experimento 1: Lei de Hooke. Modelo... INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ DISCIPLINA: Laboratório de Física Professor: Experimento 1: Lei de Hooke Modelo... Parnaíba/2009 Introdução Estando uma mola no seu estado relaxado

Leia mais

Medidas de Localização

Medidas de Localização MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS RESUMO Estatística 2 Medidas de Localização e Dispersão 10º ano Cláudia Henriques Medidas de Localização Estatísticas Medidas que se calculam a partir dos dados

Leia mais

Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N 2014. Professores

Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N 2014. Professores Departamento de Bioquímica Instituto de Química USP EXERCÍCIOS BIOQUÍMICA EXPERIMENTAL QBQ 0316N 2014 Professores Carlos T. Hotta Ronaldo B. Quaggio Eduardo M. Reis 1 1. O ácido dinitrosalicílico (DNS)

Leia mais

VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO

VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO VOLUMETRIA DE NEUTRALIZAÇÃO 1 semestre 2011 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos Volumetria de neutralização envolve a titulação de espécies químicas ácidas com uma solução padrão alcalina (ALCALIMETRIA)

Leia mais

Trabalho nº 4. Estudo da Estabilidade da α-quimotripsina a ph Alcalino por Absorção no UV

Trabalho nº 4. Estudo da Estabilidade da α-quimotripsina a ph Alcalino por Absorção no UV Trabalho nº 4 Estudo da Estabilidade da α-quimotripsina a ph Alcalino por Absorção no UV Laboratórios de Engenharia Biológica I 2014-2015 Objectivo Medir a estabilidade térmica da α-quimotripsina a ph

Leia mais

1.2. Os alunos colocaram sobrecargas sobre o paralelepípedo, para averiguar se a intensidade da força de atrito depende:

1.2. Os alunos colocaram sobrecargas sobre o paralelepípedo, para averiguar se a intensidade da força de atrito depende: Escola Secundária de Lagoa Física e Química A 11º Ano Turma A Paula Melo Silva Ficha de Trabalho 24 Global 1. Numa segunda série de ensaios, os alunos colocaram sobrecargas sobre o paralelepípedo e abandonaram

Leia mais

Diplomados com o Ensino Superior

Diplomados com o Ensino Superior Ensino dos 30 aos 34 anos - dados e projeções Julho de 2016 Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência Ensino Julho de 2016 Ensino dos 30 aos 34 anos - dados e projeções Esta nota técnica visa

Leia mais

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.

Erros e Incertezas. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011. Rafael Alves Batista Instituto de Física Gleb Wataghin Universidade Estadual de Campinas (Dated: 10 de Julho de 2011.) I. INTRODUÇÃO Quando se faz um experimento, deseja-se comparar o resultado obtido

Leia mais

Titulações Ácido-Base Titulações de Neutralização

Titulações Ácido-Base Titulações de Neutralização Titulações Ácido-Base Titulações de Neutralização Reacções de neutralização Métodos quantitativos Doseamentos Medição de ph e uso de indicadores Soluções tampão No ponto de meia titulação ph = pk a e consoante

Leia mais

Medição e cálculo do ph de algumas soluções

Medição e cálculo do ph de algumas soluções Química Geral Medição e cálculo do ph de algumas soluções Docente: Dulce Gomes Engenharia do Ambiente (2º Ano) Turma EPQ Data de entrega do relatório: 17-02-2009. Relatório elaborado em 14-02-2009 pelo

Leia mais

É o cálculo das quantidades de reagentes e/ou produtos das reações químicas.

É o cálculo das quantidades de reagentes e/ou produtos das reações químicas. Estequiometria Introdução Estequiometria É derivada da palavra grega STOICHEON (elemento) e METRON (medida) significa medida dos elementos químicos", ou ainda medir algo que não pode ser dividido. É o

Leia mais

EQUILÍBRIO QUÍMICO: é o estado de um sistema reacional no qual não ocorrem variações na composição do mesmo ao longo do tempo.

EQUILÍBRIO QUÍMICO: é o estado de um sistema reacional no qual não ocorrem variações na composição do mesmo ao longo do tempo. IV INTRODUÇÃO AO EQUILÍBRIO QUÍMICO IV.1 Definição EQUILÍBRIO QUÍMICO: é o estado de um sistema reacional no qual não ocorrem variações na composição do mesmo ao longo do tempo. Equilíbrio químico equilíbrio

Leia mais

Programa de Ciências Experimentais 2012-2013

Programa de Ciências Experimentais 2012-2013 Programa de Ciências Experimentais 2012-2013 I Teoria 1 Introdução 2 Conceitos úteis 2.1 Ordem de grandeza 2.1.1 Introdução 2.1.2 Definição 2.1.3 Representação científica de um número 2.1.4 Ordem de grandeza

Leia mais

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 03/09/07

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 03/09/07 1 - ROVA DE QUÍMICA GERAL 03/09/07 Nome: Nº de Matrícula: Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 4 a 2,5 Total 10,0 Dados R = 0,0821 atm L mol -1 K -1 T (K) = T ( C) + 273,15

Leia mais

VI Olimpíada Norte - Nordeste de Química e

VI Olimpíada Norte - Nordeste de Química e VI Olimpíada Norte - Nordeste de Química e Seletiva para a Olimpíada Ibero-americana de Química - 2000 Exame aplicado em 27.05.2000 Somente as questões de números 1 a 6 serão consideradas na composição

Leia mais

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo Concentração 01)Uma reação química atinge o equilíbrio químico quando: a) ocorre simultaneamente nos sentidos direto e inverso. b) as velocidades das reações direta e inversa são iguais. c) os reatantes

Leia mais

Práticas de. Química Geral e Orgânica. para Engenharia Ambiental

Práticas de. Química Geral e Orgânica. para Engenharia Ambiental Apostila de Aulas Práticas de Prof. Alonso Goes Guimarães Práticas de Química Geral e Orgânica para Engenharia Ambiental Apostila de Aulas Práticas de INTRODUÇÂO A química é uma ciência experimental e

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO PH DE AMOSTRAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CAMBORIÚ. Instituto Federal Catarinense, Camboriú/SC

DETERMINAÇÃO DO PH DE AMOSTRAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CAMBORIÚ. Instituto Federal Catarinense, Camboriú/SC DETERMINAÇÃO DO PH DE AMOSTRAS DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE - CÂMPUS CAMBORIÚ. Gubertt, Leticia 1 ; Silveira, Vitor Terra Munari da 1 ; Teixeira, Ana Cristina Franzoi 1 ; Martendal,

Leia mais

A.L. 0.1 RENDIMENTO NO AQUECIMENTO

A.L. 0.1 RENDIMENTO NO AQUECIMENTO A.L. 0.1 RENDIMENTO NO AQUECIMENTO FÍSICA 10.ºANO QUESTÃO-PROBLEMA Como poderemos aumentar o rendimento no aquecimento, quando cozinhamos? Esta actividade laboratorial está integrada no módulo inicial

Leia mais

Profª Eleonora Slide de aula

Profª Eleonora Slide de aula Cinética Enzimática Profª Eleonora Slide de aula Cinética das Reações Bioquímicas As células ias dos organismos heterotróficos e dos organismos autotróficos (na ausência de luz) obtêm a energia de que

Leia mais

CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES

CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES CAP. II RESOLUÇÃO NUMÉRICA DE EQUAÇÕES NÃO LINEARES Vamos estudar alguns métodos numéricos para resolver: Equações algébricas (polinómios) não lineares; Equações transcendentais equações que envolvem funções

Leia mais

Química Analítica IV ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS

Química Analítica IV ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS Química Analítica IV 1 semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS Todas as medidas físicas possuem um certo grau de incerteza. Quando se faz uma medida, procura-se

Leia mais

Revisão de conceitos. Grandezas Algarismos significativos Unidades de medida

Revisão de conceitos. Grandezas Algarismos significativos Unidades de medida Revisão de conceitos Grandezas Algarismos significativos Unidades de medida Grandezas Físicas Define-se grandeza como tudo aquilo que pode ser comparado com um padrão por meio de uma medição. Exemplo:

Leia mais

Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone

Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone 1. O equilíbrio químico se caracteriza por ser uma dinâmica em nível microscópico. Para se ter uma informação quantitativa da

Leia mais

MODELO 1 RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO V1 V2 T2 330 K = V2 = V1 V1 V2 = 1,1.V1 T1 T2 T1 300 K

MODELO 1 RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO V1 V2 T2 330 K = V2 = V1 V1 V2 = 1,1.V1 T1 T2 T1 300 K MODELO 1 1) Suponha que um gás ideal tenha sofrido uma transformação isobárica, na qual sua temperatura varia de 27 C para 57 C. Qual seria a porcentagem de variação que o volume do gás iria experimentar?

Leia mais

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 08/10/07

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 08/10/07 P2 - PRVA DE QUÍMICA GERAL - 08/10/07 Nome: Nº de Matrícula: GABARIT Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 4 a 2,5 Total 10,0 R = 8,314 J mol -1 K -1 = 0,0821 atm L mol

Leia mais

LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS

LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS LINEARIZAÇÃO DE GRÁFICOS Física Básica Experimental I Departamento de Física / UFPR Processo de Linearização de Gráficos O que é linearização? procedimento para tornar uma curva que não é uma reta em um

Leia mais

Características dos gases

Características dos gases Características dos gases Os gases são altamente compressíveis e ocupam o volume total de seus recipientes. Quando um gás é submetido à pressão, seu volume diminui. Os gases sempre formam misturas homogêneas

Leia mais

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 17/04/10

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 17/04/10 P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 17/04/10 Nome: GABARITO Nº de Matrícula: Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a,5 a,5 3 a,5 4 a,5 Total 10,0 Dados R 0,081 atm L mol -1 K -1 T (K) T ( C) + 73,15

Leia mais

Matemática Básica Intervalos

Matemática Básica Intervalos Matemática Básica Intervalos 03 1. Intervalos Intervalos são conjuntos infinitos de números reais. Geometricamente correspondem a segmentos de reta sobre um eixo coordenado. Por exemplo, dados dois números

Leia mais

Boas Práticas Laboratoriais Preparo de soluções

Boas Práticas Laboratoriais Preparo de soluções Boas Práticas Laboratoriais Preparo de soluções Disciplina de Reumatologia 2011 http://www.ruf.rice.edu/~bioslabs/schedules/talks/solutions_dilutions/bioedmixtures.htm O que fazer antes do preparo Vc sabe

Leia mais

O que é Histerese? Figura 1. A deformação do elemento elástico de um tubo tipo Bourdon.

O que é Histerese? Figura 1. A deformação do elemento elástico de um tubo tipo Bourdon. O que é Histerese? Por Gilberto Carlos Fidélis Você já deve ter sentido o efeito da histerese quando dirige. Quando estamos em uma certa velocidade e de repente tiramos o pé do acelerador percebemos que

Leia mais

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC UNVERSDADE DO ESTADO DO RO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CÊNCAS EXATAS E NATURAS FANAT DEPARTAMENTO DE

Leia mais

Capítulo 10. 2005 by Pearson Education

Capítulo 10. 2005 by Pearson Education QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição Gases David P. White Características dos gases Os gases são altamente compressíveis e ocupam o volume total de seus recipientes. Quando um gás é submetido à pressão,

Leia mais

Concurso de Seleção 2004 NÚMERO DE INSCRIÇÃO - QUÍMICA

Concurso de Seleção 2004 NÚMERO DE INSCRIÇÃO - QUÍMICA QUÍMICA QUESTÃO 21 Muitas pessoas já ouviram falar de gás hilariante. Mas será que ele é realmente capaz de provocar o riso? Na verdade, essa substância, o óxido nitroso (N 2 O), descoberta há quase 230

Leia mais

CURSO APOIO QUÍMICA RESOLUÇÃO

CURSO APOIO QUÍMICA RESOLUÇÃO QUÍMICA CURSO APOIO 15. O sulfato de sódio é um composto utilizado na indústria de celulose e na fabricação de detergentes. Por apresentar grande afinidade por água, pode ser encontrado na forma de um

Leia mais

Calor Específico. 1. Introdução

Calor Específico. 1. Introdução Calor Específico 1. Introdução Nesta experiência, serão estudados os efeitos do calor sobre os corpos, e a relação entre quantidade de calor, variação da temperatura e calor específico. Vamos supor que

Leia mais

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2015, 2.ª Fase, versão 1

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2015, 2.ª Fase, versão 1 Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2015, 2.ª Fase, versão 1, 18 de julho de 2015 Exame Final Nacional do Ensino Secundário, Prova Escrita de Física e Química A, 11.º

Leia mais

ANÁLISE QUÍMICA QUALITATIVA

ANÁLISE QUÍMICA QUALITATIVA Escola Secundária do Padre António Martins Oliveira de Lagoa Técnicas Laboratoriais de Química ANÁLISE QUÍMICA QUALITATIVA Pedro Pinto Nº 14 11ºA 22/04/2004 Índice Objectivo do Trabalho... 2 Fundamentos

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DOS AMILOPLASTOS

CARACTERÍSTICAS DOS AMILOPLASTOS Escola Secundária Padre António Martins Oliveira de Lagoa Técnicas Laboratoriais de Biologia CARACTERÍSTICAS DOS AMILOPLASTOS Pedro Pinto Nº 20 10ºA 16/01/2003 Introdução Esta actividade serviu para estudar

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS GASES - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E TESTES DE VESTIBULARES

COMPORTAMENTO DOS GASES - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E TESTES DE VESTIBULARES www.agraçadaquímica.com.br COMPORTAMENTO DOS GASES - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E TESTES DE VESTIBULARES 1. (UNIPAC-96) Um mol de gás Ideal, sob pressão de 2 atm, e temperatura de 27ºC, é aquecido até que a

Leia mais

MECANISMOS DE CORROSÃO DE MATERIAIS METÁLICOS. APOSTILA PARA A DISCIPLINA PMT 2507 2ª. Parte

MECANISMOS DE CORROSÃO DE MATERIAIS METÁLICOS. APOSTILA PARA A DISCIPLINA PMT 2507 2ª. Parte MECANISMOS DE CORROSÃO DE MATERIAIS METÁLICOS APOSTILA PARA A DISCIPLINA PMT 2507 2ª. Parte Neusa Alonso-Falleiros Mar/2008 2 Diagramas de Pourbaix A representação gráfica do potencial reversível em função

Leia mais

A.L. 1.3 IDENTIFICAÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA E AVALIAÇÃO DA SUA PUREZA

A.L. 1.3 IDENTIFICAÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA E AVALIAÇÃO DA SUA PUREZA A.L. 1.3 IDENTIFICAÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA E AVALIAÇÃO DA SUA PUREZA QUÍMICA 10.ºANO QUESTÃO-PROBLEMA Como identificar materiais no laboratório? Como avaliar o grau de pureza de algumas substâncias? Através

Leia mais

RESPOSTA: C. a) só a I. b) só a II. c) só a III. d) mais de uma. e) N.d.a. RESPOSTA: C

RESPOSTA: C. a) só a I. b) só a II. c) só a III. d) mais de uma. e) N.d.a. RESPOSTA: C 1. (ITA - 1969) Usando L para comprimento, T para tempo e M para massa, as dimensões de energia e quantidade de movimento linear correspondem a: Energia Quantidade de Movimento a) M L T -1... M 2 L T -2

Leia mais

Titulação Potenciométrica do AAS

Titulação Potenciométrica do AAS 1- Equipamento e Material Utilizado Titulação Potenciométrica do AAS Becher de colo longo de 300 ml; Graal e Pistilo; Solução padrão NaOH 0,1N - fator de correção: 0,9678; Comprimidos de AAS infantil 100mg

Leia mais

Cat Ca ab a olismo Anab a ol o ismo

Cat Ca ab a olismo Anab a ol o ismo A acção das enzimas Metabolismo celular É o conjunto de reacções químicas que ocorrem numa célula. Catabolismo moléculas complexas são convertidas em moléculas mais simples, com libertação de energia.

Leia mais

defi departamento de física www.defi.isep.ipp.pt

defi departamento de física www.defi.isep.ipp.pt defi departamento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt arga e descarga de um condensador em.. Instituto Superior de Engenharia do Porto- Departamento de Física Rua Dr. António Bernardino

Leia mais

A. Equações não lineares

A. Equações não lineares A. Equações não lineares 1. Localização de raízes. a) Verifique se as equações seguintes têm pelo menos uma solução nos intervalos dados: i) (x - 2) 2 ln(x) = 0, em [1, 2] e [e, 4]. ii) 2 x cos(x) (x 2)

Leia mais

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS

ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS ANÁLISE EXPLORATÓRIA DE DADOS 1.0 Conceitos A estatística descritiva tem o objetivo de organizar, resumir e apresentar de forma adequada os dados, para que estes se tornem informativos. A análise exploratória

Leia mais

TECNOLOGIA DO BETÃO. Exemplo de cálculo duma composição pelo método de Faury

TECNOLOGIA DO BETÃO. Exemplo de cálculo duma composição pelo método de Faury TECNOLOGIA DO BETÃO Exemplo de cálculo duma composição pelo método de Faury Dados: Análise granulométrica dos inertes (quadro 1); Massa Volúmica das britas, 2660 Kg/m Massa Volúmica das areias, 26 Kg/m

Leia mais

Objetivos da sétima aula da unidade 5: Simular a experiência do medidor de vazão tipo tubo de Venturi

Objetivos da sétima aula da unidade 5: Simular a experiência do medidor de vazão tipo tubo de Venturi 319 Curso Básico de Mecânica dos Fluidos Objetivos da sétima aula da unidade 5: Simular a experiência do medidor de vazão tipo tubo de Venturi Propor a experiência do medidor tipo - tubo de Venturi 5.13.

Leia mais

Série: 2º ano. Assunto: Estequiometria

Série: 2º ano. Assunto: Estequiometria Aluno: Série: 2º ano Assunto: Estequiometria 1) A massa de dióxido de carbono liberada na queima de 80 g de metano, quando utilizado como combustível, é: (Dados: massas molares, em g/mol: H = 1, C =12,

Leia mais

A.L.1.3 EFEITOS DA TEMPERATURA E DA CONCENTRAÇÃO NA PROGRESSÃO GLOBAL DE UMA REACÇÃO

A.L.1.3 EFEITOS DA TEMPERATURA E DA CONCENTRAÇÃO NA PROGRESSÃO GLOBAL DE UMA REACÇÃO A.L.1.3 EFEITOS DA TEMPERATURA E DA CONCENTRAÇÃO NA PROGRESSÃO GLOBAL DE UMA REACÇÃO QUÍMICA 11.ºANO QUESTÃO-PROBLEMA Como pode evoluir um sistema em equilíbrio quando se faz variar a temperatura ou a

Leia mais

ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO

ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO Água A molécula de água é triatômica e possui estrutura tetraédrica. Tem baixo peso molecular, pequeno volume e é diamagnética. Apresentaria um ângulo de

Leia mais

Indicar o procedimento a ser executado para determinação de componentes secundários por cromatografia gasosa.

Indicar o procedimento a ser executado para determinação de componentes secundários por cromatografia gasosa. 2 MAPA/SDA/CGAL Aprovação: Revisão: 1.0 Propósito Página: 1 de 5 Maria de Fátima Martins Pinhel Maria de Fátima Zanini Vieira Maitê Megeto Costa Responsável pela unidade Responsável substituta Analista

Leia mais

13/09/2011. Atividades. Aula 5: REDE PERT/CPM PRINCÍPIOS DO PERT-CPM

13/09/2011. Atividades. Aula 5: REDE PERT/CPM PRINCÍPIOS DO PERT-CPM Tecnologia em Logística e Transportes Métodos Quantitativos de Gestão PRINCÍPIOS DO PERT-CPM Prof. Msc. João Gilberto Mendes dos Reis Aula 5: REDE PERT/CPM Segundo Monks (1985), o método do caminho crítico

Leia mais

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA B DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 735) 2ª FASE 21 DE JULHO 2015 GRUPO I

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA B DO ENSINO SECUNDÁRIO (CÓDIGO DA PROVA 735) 2ª FASE 21 DE JULHO 2015 GRUPO I Associação de Professores de Matemática Contactos: Rua Dr. João Couto, n.º 7-A 1500-36 Lisboa Tel.: +351 1 716 36 90 / 1 711 03 77 Fax: +351 1 716 64 4 http://www.apm.pt email: geral@apm.pt PROPOSTA DE

Leia mais

Propriedades coligativas: são propriedades que dependem da concentração de partículas (solutos) dissolvidas, mas não da natureza dessas partículas.

Propriedades coligativas: são propriedades que dependem da concentração de partículas (solutos) dissolvidas, mas não da natureza dessas partículas. Química Geral Aula 2 Marcelo Propriedades coligativas: são propriedades que dependem da concentração de partículas (solutos) dissolvidas, mas não da natureza dessas partículas. Em 50 C a água pura estará

Leia mais

Aula de Laboratório de Materiais de Construção Civil Professora: Larissa Camporez Araújo

Aula de Laboratório de Materiais de Construção Civil Professora: Larissa Camporez Araújo Aula de Laboratório de Materiais de Construção Civil Professora: Larissa Camporez Araújo De acordo com a NBR 12655, o responsável pelo recebimento do concreto é o proprietário da obra ou o responsável

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas

LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas - 1 - LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas 1. Um aquecedor de ambientes a vapor, localizado em um quarto, é alimentado com vapor saturado de água a 115 kpa.

Leia mais

Consideremos os seguintes exemplos de hipóteses cuja veracidade interessa avaliar:

Consideremos os seguintes exemplos de hipóteses cuja veracidade interessa avaliar: Consideremos os seguintes exemplos de hipóteses cuja veracidade interessa avaliar: o tempo médio de efeito de dois analgésicos não é o mesmo; a popularidade de determinado partido político aumentou; uma

Leia mais

Conteúdo. 1 Introdução. Histograma do 1o Sorteio da Nota Fiscal Paraná 152/15. 1º Sorteio Eletrônico da Nota Fiscal Paraná

Conteúdo. 1 Introdução. Histograma do 1o Sorteio da Nota Fiscal Paraná 152/15. 1º Sorteio Eletrônico da Nota Fiscal Paraná 1º Sorteio Eletrônico da Nota Fiscal Paraná Relatório parcial contendo resultados 1 da análise estatística dos bilhetes premiados Conteúdo 1 Introdução Este relatório apresenta uma análise estatística

Leia mais

AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS

AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS AMINOÁCIDOS E PROTEÍNAS Origem grego (protos) primeira, mais importante A palavra proteína que eu proponho vem derivada de proteos, porque ela parece ser a substância primitiva ou principal da nutrição

Leia mais

Aparelhos de Laboratório de Electrónica

Aparelhos de Laboratório de Electrónica Aparelhos de Laboratório de Electrónica Este texto pretende fazer uma introdução sucinta às características fundamentais dos aparelhos utilizados no laboratório. As funcionalidades descritas são as existentes

Leia mais

Conteúdo. 1 Introdução. Histograma do Quinto Sorteio da Nota Fiscal Paraná 065/16. Quinto Sorteio Eletrônico da Nota Fiscal Paraná

Conteúdo. 1 Introdução. Histograma do Quinto Sorteio da Nota Fiscal Paraná 065/16. Quinto Sorteio Eletrônico da Nota Fiscal Paraná Quinto Sorteio Eletrônico da Nota Fiscal Paraná Relatório parcial contendo resultados 1 da análise estatística dos bilhetes premiados Conteúdo 1 Introdução Este documento apresenta a análise dos resultados

Leia mais

FUNÇÕES (1) FUNÇÃO DO 1º GRAU E DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO

FUNÇÕES (1) FUNÇÃO DO 1º GRAU E DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO FUNÇÕES (1) FUNÇÃO DO 1º GRAU E DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO 1. (Epcar (Afa) 016) Para fazer uma instalação elétrica em sua residência, Otávio contatou dois eletricistas. O Sr. Luiz, que cobra uma parte fixa

Leia mais

Introdução à Psicrometria. Parte1

Introdução à Psicrometria. Parte1 Introdução à Psicrometria Parte1 Introdução Estudo de sistemas envolvendo ar seco e água Ar seco + vapor d água (+ eventualmente condensado) Importante na análise de diversos sistemas Ar condicionado Torres

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1. Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3.

MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1. Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3. MODELAGEM MATEMÁTICA DE UM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA EM MÉDIA TENSÃO 1 Gabriel Attuati 2, Paulo Sausen 3. 1 Parte integrante do Projeto de pesquisa Análise, Modelagem e Desenvolvimento

Leia mais

Matemática. A probabilidade pedida é p =

Matemática. A probabilidade pedida é p = a) Uma urna contém 5 bolinhas numeradas de a 5. Uma bolinha é sorteada, tem observado seu número, e é recolocada na urna. Em seguida, uma segunda bolinha é sorteada e tem observado seu número. Qual a probabilidade

Leia mais

Laboratório de Física I. Experiência 3 Determinação do coeficiente de viscosidade de líquidos. 26 de janeiro de 2016

Laboratório de Física I. Experiência 3 Determinação do coeficiente de viscosidade de líquidos. 26 de janeiro de 2016 4310256 Laboratório de Física I Experiência 3 Determinação do coeficiente de viscosidade de líquidos 1 o semestre de 2016 26 de janeiro de 2016 3. Determinação do coeficiente de viscosidade de líquidos

Leia mais

ESTUDO DE UM CIRCUITO RC COMO FILTRO

ESTUDO DE UM CIRCUITO RC COMO FILTRO Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa T6 Física Experimental I - 2007/08 ESTUDO DE UM CIRCUITO RC COMO FILTRO 1. Objectivo Estudo do funcionamento, em regime estacionário,

Leia mais

Experiência 1 Medidas: Leitura de instrumentos:

Experiência 1 Medidas: Leitura de instrumentos: 1 Experiência 1 Medidas: Leitura de instrumentos: Quando realizamos uma medida precisamos estabelecer a confiança que o valor encontrado para a medida representa. Para representar corretamente a medida

Leia mais

Proposta de resolução da Prova de Matemática A (código 635) 2ª fase. 19 de Julho de 2010

Proposta de resolução da Prova de Matemática A (código 635) 2ª fase. 19 de Julho de 2010 Proposta de resolução da Prova de Matemática A (código 65) ª fase 9 de Julho de 00 Grupo I. Como só existem bolas de dois tipos na caixa e a probabilidade de sair bola azul é, existem tantas bolas roxas

Leia mais

= i= Com a aplicação ou uso da primeira expressão obtém-se 18,50m 2. Area=(1*(1 5 )+ 3*(2 6)+ 5*(5 5)+ 7*(6-4) + 9*(5-2)+4*(4-1)+3*(2-2))/2= 18,50m 2.

= i= Com a aplicação ou uso da primeira expressão obtém-se 18,50m 2. Area=(1*(1 5 )+ 3*(2 6)+ 5*(5 5)+ 7*(6-4) + 9*(5-2)+4*(4-1)+3*(2-2))/2= 18,50m 2. 4.8.5 Avaliação de Área na Projeção UTM O valor numérico da área de um limite determinado por um conjunto de pontos unidos entre si por segmentos de linha reta sucessivos que não se cruzam pode ser calculado

Leia mais

PLANEJAMENTO E MODELAGEM

PLANEJAMENTO E MODELAGEM Apresentação 06 Introdução a Engenharia Elétrica COMO CRIAR MODELOS NA ENGENHARIA. PLANEJAMENTO E MODELAGEM Prof. Edgar Alberto de Brito Continuando os conceitos anteriores, nessa apresentação será mostrado

Leia mais

I Curso de Férias em Fisiologia - UECE

I Curso de Férias em Fisiologia - UECE I Curso de Férias em Fisiologia - UECE Realização: Instituto Superior de Ciências Biomédicas Mestrado Acadêmico em Ciências Biológicas Apoio: 1 FISIOLOGIA CELULAR Laboratório de Eletrofisiologia 1. POTENCIAL

Leia mais

DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA COMO PRÉ-TRATAMENTO À SECAGEM SOLAR NA OBTENÇÃO DO MELÃO CANTALOUPE COM TEOR DE UMIDADE INTERMEDIÁRIA

DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA COMO PRÉ-TRATAMENTO À SECAGEM SOLAR NA OBTENÇÃO DO MELÃO CANTALOUPE COM TEOR DE UMIDADE INTERMEDIÁRIA Agroindústria Tropical DESIDRATAÇÃO OSMÓTICA COMO PRÉ-TRATAMENTO À SECAGEM SOLAR NA OBTENÇÃO DO MELÃO CANTALOUPE COM TEOR DE UMIDADE INTERMEDIÁRIA ALMEIDA, Raquel S. 2 ; ARAGÃO, Arbene O. 2 ALMEIDA, Sergimara

Leia mais

PRÁTICA 03 CALIBRAÇÃO DE APARELHOS VOLUMÉTRIOS.

PRÁTICA 03 CALIBRAÇÃO DE APARELHOS VOLUMÉTRIOS. PRÁTICA 03 CALIBRAÇÃO DE APARELHOS VOLUMÉTRIOS. MATERIAIS Termômetro Erlenmeyer Pipetas volumétricas de 10 e 25 ml Bureta de 25 ml Balão volumétrico de 100 ml Suporte universal e garra para bureta Balanças

Leia mais

Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares

Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares 1 CÁLCULO NUMÉRICO Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares Professor Luciano Nóbrega UNIDADE 1 2 INTRODUÇÃO Considere o problema de determinar as componentes horizontais e verticais das forças que atuam

Leia mais

Final. Prova Teórica. Questão a) b) c) d) e) f) g) h) Classificação teórica (60%) Classificação prática (40%) Classificação final

Final. Prova Teórica. Questão a) b) c) d) e) f) g) h) Classificação teórica (60%) Classificação prática (40%) Classificação final 3-maio-2014 Final Prova Teórica Nome:.... Escola:....... Questão a) b) c) d) e) f) g) h) Cotação 5 7,5 7,5 5 10 8 8 9 Cotação Classificação teórica (60%) Classificação prática (40%) Classificação final

Leia mais