INTRODUÇÃO À CINETICA E TERMODINÂMICA QUÍMICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INTRODUÇÃO À CINETICA E TERMODINÂMICA QUÍMICA"

Transcrição

1 INTRODUÇÃO À CINETICA E TERMODINÂMICA QUÍMICA

2 Principios de Termodinâmica Termodinamica determina se um processo fisicoquímico é possível (i.e. espontaneo) Termodinamica não providencia informação sobre a velocidade deste processo

3 Sistemas termodinâmicos Fechado: Fisicoquímica (Equilibrio) A B Aberto: Bioquímica (Steady-State) A B Inputs and Outputs

4 Primeira and Segunda Lei da Termodinamica Primeira Lei da Termodinamica Energia é conservada ΔU=q+w (Energia = Trabalho + Calor) Segunda Lei da Termodinamica O universo tende a desordem máxima

5 Consequências da Segunda Lei de Termodinâmica Processos espontaneos favorecem o aumento da desordem global do universo. Ordem aumentada em um sistema necessita de desordem aumentada na vizinhança.

6 Processos Espontâneos A termodinâmica está relacionada com a pergunta: uma reação pode ocorrer? A primeira lei de termodinâmica: a energia é conservada. Qualquer processo que ocorra sem intervenção externa é espontâneo. Quando dois ovos caem no chão, eles se quebram espontaneamente. A reação inversa não é espontânea. Podemos concluir que um processo espontâneo tem um sentido.

7 Processos Espontâneos Um processo que é espontâneo em um sentido não é espontâneo no sentido contrário. O sentido de um processo espontâneo pode depender da temperatura: gelo se transformando em água é espontâneo a T > 0 C, água se transformado em gelo é espontâneo a T < 0 C. 7

8 Processos Espontâneos Processos reversíveis e irreversíveis Um processo reversível é o que pode ir e voltar entre estados pela mesma trajetória.

9 Processos Espontâneos Processos reversíveis e irreversíveis Os sistemas químicos em equilíbrio são reversíveis. Em qualquer processo espontâneo, a trajetória entre reagentes e produtos é irreversível. A termodinâmica nos fornece o sentido de um processo. Ela não pode prever a velocidade na qual o processo irá ocorrer. Por que as reações exotérmicas são espontâneas? 9

10 Entropia e a 2ª Lei da Termodinâmica Por que ocorrem os processos espontâneos? Considere um estado inicial: dois frascos conectados por um registro fechado. Um frasco é evacuado e o outro contém gás sob 1 atm. O estado final: dois frascos conectados por um registro aberto. Cada frasco contém gás sob 0,5 atm. A expansão do gás é isotérmica (com temperatura constante). Conseqüentemente, o gás não executa trabalho e o calor não é transferido.

11 Entropia e a 2ª Lei da Termodinâmica Por que um gás se expande?

12 Entropia Expansão espontânea de um gás Considere o simples caso onde existem duas moléculas de gás nos frascos. Antes do registro ser aberto, ambas as moléculas de gás estarão em um frasco. Uma vez que o registro é aberto, há uma probabilidade maior que uma molécula esteja em cada frasco do que ambas as moléculas estarem no mesmo frasco.

13 Entropia Expansão espontânea de um gás Quando existem muitas moléculas, é muito mais provável que as moléculas se distribuam entre os dois frascos do que todas permanecerem em apenas um frasco.

14 Entropia A entropia, S, é uma medida da desordem de um sistema. As reações espontâneas seguem no sentido da diminuição de energia ou do aumento da entropia. No gelo, as moléculas são muito bem ordenadas por causa das ligações H. Portanto, o gelo tem uma entropia baixa.

15 Entropia À medida que o gelo derrete, quebram-se as forças intermoleculares (requer energia), mas a ordem é interrompida (então a entropia aumenta). A água é mais desorganizada do que o gelo, então o gelo derrete espontaneamente à temperatura ambiente.

16

17 Entropia Geralmente, quando um aumento na entropia em um processo está associado a uma diminuição na entropia em outro sistema, predomina o aumento em entropia. A entropia é uma função de estado. Para um sistema, ΔS = Sfinal - Sinicial Se ΔS > 0, a desordem aumenta, se ΔS < 0 a ordem aumenta.

18 Segunda Lei da Termodinâmica A segunda lei da termodinâmica explica a razão dos Processos espontâneos terem um sentido. Em qualquer processo espontâneo, a entropia do universo aumenta. ΔSuniv = ΔSsis + ΔSviz: a variação de entropia do universo é a soma da variação de entropia do sistema e a variação de entropia da vizinhança. A entropia não é conservada: ΔSuniv está 18

19 Segunda Lei da Termodinâmica Para um processo reversível: ΔSuniv = 0. Para um processo espontâneo (e irreversível): ΔSuniv > 0. Observe: a segunda lei afirma que a entropia do universo deve aumentar em um processo espontâneo. É possível que a entropia de um sistema diminua desde que a entropia da vizinhança aumente. Para um sistema isolado, ΔSsis = 0 para um processo reversível e ΔSsis > 0 para um processo espontâneo.

20 Interpretação Molecular da Entropia Um gás é menos ordenado do que um líquido, que é menos ordenado do que um sólido. Qualquer processo que aumenta o número de moléculas de gás leva a um aumento em entropia. Quando NO(g) reage com O2(g) para formar NO2(g), o número total de moléculas de gás diminui e a entropia diminui.

21 Entropia e a desordem Quando um corpo recebe calor a sua entropia aumenta. S = q T 0 Aumenta a EC e/ou a agitação molecular Aumenta a desordem A entropia é a medida da desordem ΔS = q/t < 0 a desordem diminui.

22 Ordem e Energia - Sistemas Biológicos Entropia 2a Lei Evolução natural Ordem Desordem Como os sistemas biológicos se desenvolvem e mantém alto grau de ordem? É uma violação da 2a Lei? Ordem pode ser obtida as custas de energia A fotosíntese converte energia solar em energia potencial nas moléculas de glucose com de alta ordem de organização. Nos animais Celulas Mitocondria armazenam moléculas de açucar para formar moléculas altamente ordenadas e estruturadass.

23 Os organismos trocam energia e matéria com o meio ambiente Exemplo mecânico Trabalho realizado Perda de energia potencial Um objeto no alto de um plano inclinado apresenta uma certa quantidade de energia potencial devido ásua altura Quando o objeto desliza para baixo a sua energia potencial de posição pode ser acoplada para realizar uma certa quantidade de trabalho

24 Variação de energia livre ( G) Exemplo químico As moléculas apresentam uma certa quantidade de energia potencial química Parte desta energia pode ser utilizada para realizar trabalho G 0: Liberação de energia livre (exergônica) G 0: Introdução de energia livre (endergônica) G = 0: A reação está em equilíbrio Esta fração de energia, energia livre, é designada por G e a sua variação em uma reação é G

25 Energia livre de Gibbs (G) Nos sistemas biológicos (temperatura e pressão constantes) as mudanças na energia livre (G), entalpia (H) e entropia estão relacionadas entre si pela equação: G = H - T S Entalpia (delta H) = medição a energia em um sistema termodinâmico que está disponível na forma de calor Uma reação é espontânea quando G é negativo Uma reação que apresenta G positivo (endergônica) não ocorre de forma espontânea, a menos que esteja acoplada a uma reação exergônica

26 Reações químicas catalisadas e não catalisadas por enzimas

27

28 RELAÇÃO ENTRE A ENERGIA LIVRE PADRÃO DE UMA REAÇÃO QUÍMICA E A CONSTANTE DE EQUILÍBRIO aa + bb Keq [C ] [A] c a [D ] [B] cc + dd a, b, c e d = número de moléculas [A], [B], [C] e [D] = concentração molar dos Componentes da reação no ponto de equilíbrio Quando o sistema de reação não está em equilíbrio a tendência de se mover em direção ao equilíbrio representa uma força, cuja magnitude pode ser expressa como a variação de energia livre para a reação = G d b

29 Variação padrão de energia livre ( G ) A variação de energia livre ( G) de uma reação química esta diretamente relacionada com a constante de equilíbrio (Keq) aa + bb cc + dd K eq = [C] c x [D] d [A] a x [B] b Em condições padrão: T = 25 C e reagentes e produtos inicialmente presentes em concentrações iguais a 1 M, a força do sistema em direção ao equilíbrio é definida como a variação de energia livre padrão ( G ) G = - RT lnk eq Entretanto, em bioquímica, a concentração de H + é10-7 M (ph 7) e da água é 55,5 M. E a G passa a ser G G = -RT lnk eq

30 Relação entre G e K eq das reações químicas Variação padrão de energia livre aa + bb cc + dd K eq = [C] c x [D] d [A] a x [B] b G = -RT lnk eq Relação entre G, K eq e a direção das reações químicas em condições padrões K eq G Condições padrão bioquímica Ocorre de forma direta Está no equilíbrio Ocorre de forma inversa

31 G de algumas reações químicas em ph 7 e 25 C

32 Vias metabólicas: São diversas reações químicas consecutivas e interligadas para a transferência de energia

33 Lei da ação das massas A variação real de energia livre depende das concentrações de reagentes e produtos aa + bb cc + dd K eq = [C] c x [D] d [A] a x [B] b G é uma constante estabelecida nas condições padrões, entretanto a G depende das concentrações e temperatura realmente existentes durante uma reação química G = G - RT ln [C] c [D] d [A] a [B] b Uma reação pode ser espontânea mesmo com G positivo, desde que G seja negativo. Quando os produtos são imediatamente removidos, a relação ([produtos]/[reagentes]) pode ficar abaixo de 1 e RTln([produtos]/[reagentes]) pode assumir um valor grande e negativo

34

35 Energia livre de compostos celulares importantes

36 Grande variação de energia livre associada a hidrólise de outros compostos fosforilados Na hidrólise do fosfoenolpiruvato (PEP), os produtos piruvato e fosfato são estabilizados por ressonância

37

38 A variação de energia livre na hidrólise do ATP é grande e negativa Estabilização por ressonância A hidrólise diminui a repulsão entre as cargas Ionização Os produtos formados na hidrólise do ATP são mais estáveis porque fazem ressonância e apresentam menos repulsão eletrostática

39 Uma reação escrita em um passo Reação real

Capítulo by Pearson Education

Capítulo by Pearson Education QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição Termodinâmica química David P. White Processos espontâneos A termodinâmica está relacionada com a pergunta: uma reação pode ocorrer? A primeira lei de termodinâmica:

Leia mais

Lista de Exercícios Química Geral Entropia e energia livre

Lista de Exercícios Química Geral Entropia e energia livre Lista de Exercícios Química Geral Entropia e energia livre 1. Se a reação A + B C tiver uma constante de equilíbrio maior do que 1, qual das seguintes indicações está correta? a) A reação não é espontânea.

Leia mais

EQUILÍBRIO QUÍMICO: é o estado de um sistema reacional no qual não ocorrem variações na composição do mesmo ao longo do tempo.

EQUILÍBRIO QUÍMICO: é o estado de um sistema reacional no qual não ocorrem variações na composição do mesmo ao longo do tempo. IV INTRODUÇÃO AO EQUILÍBRIO QUÍMICO IV.1 Definição EQUILÍBRIO QUÍMICO: é o estado de um sistema reacional no qual não ocorrem variações na composição do mesmo ao longo do tempo. Equilíbrio químico equilíbrio

Leia mais

Segunda e Terceira Lei da Termodinâmica Entropia Energia Livre de Gibbs

Segunda e Terceira Lei da Termodinâmica Entropia Energia Livre de Gibbs Química Geral e Inorgânica QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Segunda e Terceira Lei da Termodinâmica Entropia Energia Livre de Gibbs Primeira Lei da Termodinâmica U = q

Leia mais

Química Orgânica I. Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações, termodinâmica e cinética de reações orgânicas.

Química Orgânica I. Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações, termodinâmica e cinética de reações orgânicas. Química Orgânica I Ácidos e Bases, tipos de reações, intermediários de reações, termodinâmica e cinética de reações orgânicas Aula 4 (Parte I) Profa. Alceni Augusta Werle Profa Tânia Márcia Sacramento

Leia mais

Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier

Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier Processos espontâneos A termodinâmica está relacionada com a pergunta: uma reação pode ocorrer? 2 Al (s) + Fe 2 O 3 (s) Al 2 O 3 (s) + 2 Fe (s) H 2 (g) + 1/2O 2 (g) H 2 O(g) 2 2 2 A primeira lei de termodinâmica:

Leia mais

FCAV/ UNESP NOÇÕES DE TERMODINÂMICA

FCAV/ UNESP NOÇÕES DE TERMODINÂMICA FCAV/ UNESP NOÇÕES DE TERMODINÂMICA Profa. Dra. Luciana Maria Saran 1 1.TERMODINÂMICA Compreende o estudo da energia e suas transformações. Em grego, thérme-; calor, dy namis, energia. Termoquímica: área

Leia mais

LOQ - 4007 Físico-Química Capítulo 4: A Segunda Lei: Conceitos

LOQ - 4007 Físico-Química Capítulo 4: A Segunda Lei: Conceitos LOQ - 4007 Físico-Química Capítulo 4: A Segunda Lei: Conceitos Atkins & de Paula (sétima edição) Profa. Dra. Rita de Cássia L.B. Rodrigues Departamento de Biotecnologia LOT E-mail: rita@debiq.eel.usp.br

Leia mais

ENERGIA TOTAL DE UM CORPO

ENERGIA TOTAL DE UM CORPO ENERGIA TOTAL DE UM CORPO A energia total de um corpo é dada pela soma da sua energia mecânica e da sua energia interna: E total E mecânica E interna A energia mecânica é dada pela soma da energia cinética

Leia mais

Apostila de Física 12 Leis da Termodinâmica

Apostila de Física 12 Leis da Termodinâmica Apostila de Física 12 Leis da Termodinâmica 1.0 Definições Termodinâmica estuda as relações entre as quantidades de calor trocadas e os trabalhos realizados num processo físico, envolvendo um/um sistema

Leia mais

TERMOQUÍMICA EXERCÍCIOS ESSENCIAIS 1. O CALOR E OS PROCESSOS QUÍMICOS

TERMOQUÍMICA EXERCÍCIOS ESSENCIAIS 1. O CALOR E OS PROCESSOS QUÍMICOS TERMOQUÍMICA EXERCÍCIOS ESSENCIAIS 1. O CALOR E OS PROCESSOS QUÍMICOS Termoquímica: Estudo das quantidades de energia, na forma de calor, liberada ou absorvida durante os processos de interesse da Química,

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS. Departamento de Matemática e Física Coordenador da Área de Física

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS. Departamento de Matemática e Física Coordenador da Área de Física 01 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Departamento de Matemática e Física Coordenador da Área de Física Disciplina: Física Geral e Experimental II (MAF 2202) L I S T A VIII Capítulo 21 Entropia e a Segunda

Leia mais

Propriedades de Misturas. Parte 2

Propriedades de Misturas. Parte 2 Propriedades de Misturas Parte 2 Exemplo: cálculo de M do ar seco M = y i M i 0,78M N2 + 0,21M O2 + 0,0093M Ar + 0,0003M CO2 0,78.28 + 0,21.32 + 0,0093.40 + 0,0003.44 = 28,97kg/kmol Exemplo A análise

Leia mais

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 08/10/07

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 08/10/07 P2 - PRVA DE QUÍMICA GERAL - 08/10/07 Nome: Nº de Matrícula: GABARIT Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 4 a 2,5 Total 10,0 R = 8,314 J mol -1 K -1 = 0,0821 atm L mol

Leia mais

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 29/06/06

P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 29/06/06 P4 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 9/06/06 Nome: Nº de Matrícula: GABARITO Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a,5 a,5 a,5 4 a,5 Total 10,0 Constantes e equações: R 0,08 atm L -1 K -1 8,14 J -1

Leia mais

Termodinâmica é a ciência do calor e da temperatura, que trata das leis que regem a transformação de calor em outras formas

Termodinâmica é a ciência do calor e da temperatura, que trata das leis que regem a transformação de calor em outras formas Introdução Termodinâmica é a ciência do calor e da temperatura, que trata das leis que regem a transformação de calor em outras formas de energia macroscópica. O Sistema termodinâmico Um sistema termodinâmico

Leia mais

QUÍMICA GERAL Termodinâmica: 2a e 3a Leis

QUÍMICA GERAL Termodinâmica: 2a e 3a Leis QUÍMICA GERAL Termodinâmica: 2a e 3a Leis Prof. Dr. Anselmo E. de Oliveira Instituto de Química, UFG anselmo.quimica.ufg.br anselmo.disciplinas@gmail.com 14 de Setembro de 2018 Agronomia Entropia 1 Entropia

Leia mais

Introdução à Psicrometria. Parte1

Introdução à Psicrometria. Parte1 Introdução à Psicrometria Parte1 Introdução Estudo de sistemas envolvendo ar seco e água Ar seco + vapor d água (+ eventualmente condensado) Importante na análise de diversos sistemas Ar condicionado Torres

Leia mais

Capítulo 4: Análise de Sistemas: 1ª e 2ª Leis da Termodinâmica

Capítulo 4: Análise de Sistemas: 1ª e 2ª Leis da Termodinâmica Capítulo 4: Análise de Sistemas: ª e ª Leis da Termodinâmica A primeira lei da termodinâmica Alguns casos particulares Primeira lei em um ciclo termodinâmico Primeira lei da termodinâmica quantidade líquida

Leia mais

Exercícios Gases e Termodinâmica

Exercícios Gases e Termodinâmica Exercícios Gases e Termodinâmica 1-O gás carbônico produzido na reação de um comprimido efervescente com água foi seco e recolhido àpressão de 1 atm e temperatura de 300K, ocupando um volume de 4 L. Se

Leia mais

Física 2 - Termodinâmica

Física 2 - Termodinâmica Física 2 - Termodinâmica Calor e Temperatura Criostatos de He 3-272.85 C Física II 1º. Lei da Termodinâmica Calor: Energia em trânsito T c >T ambiente T c

Leia mais

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo

t 1 t 2 Tempo t 1 t 2 Tempo Concentração 01)Uma reação química atinge o equilíbrio químico quando: a) ocorre simultaneamente nos sentidos direto e inverso. b) as velocidades das reações direta e inversa são iguais. c) os reatantes

Leia mais

VI Olimpíada Norte - Nordeste de Química e

VI Olimpíada Norte - Nordeste de Química e VI Olimpíada Norte - Nordeste de Química e Seletiva para a Olimpíada Ibero-americana de Química - 2000 Exame aplicado em 27.05.2000 Somente as questões de números 1 a 6 serão consideradas na composição

Leia mais

Pelo que foi exposto no teorema de Carnot, obteve-se a seguinte relação:

Pelo que foi exposto no teorema de Carnot, obteve-se a seguinte relação: 16. Escala Absoluta Termodinâmica Kelvin propôs uma escala de temperatura que foi baseada na máquina de Carnot. Segundo o resultado (II) na seção do ciclo de Carnot, temos que: O ponto triplo da água foi

Leia mais

Termodinâmica em Bioquímica

Termodinâmica em Bioquímica Instituto de Química de São Carlos IQSC Universidade de São Paulo Termodinâmica em Bioquímica Disciplina: Bioquímica I Docente: Profa. Dra. Fernanda Canduri Sugestão de leitura: Cap. 1 do Lehninger A vida

Leia mais

Propriedades térmicas em Materiais

Propriedades térmicas em Materiais FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Msc. Patrícia Correa Propriedades térmicas em Materiais Noções importantes para entendermos os mecanismos de transporte através dos materiais

Leia mais

Propriedades de Misturas. Parte 1

Propriedades de Misturas. Parte 1 Propriedades de Misturas Parte 1 Introdução Muitos sistemas de interesse empregam misturas de substâncias Misturas de gases são de particular interesse É necessário saber avaliar propriedades de misturas

Leia mais

Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone

Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone Exercícios de Equílíbrio Químico ENEM Resolução Comentada Professora Simone 1. O equilíbrio químico se caracteriza por ser uma dinâmica em nível microscópico. Para se ter uma informação quantitativa da

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS GASES - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E TESTES DE VESTIBULARES

COMPORTAMENTO DOS GASES - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E TESTES DE VESTIBULARES www.agraçadaquímica.com.br COMPORTAMENTO DOS GASES - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E TESTES DE VESTIBULARES 1. (UNIPAC-96) Um mol de gás Ideal, sob pressão de 2 atm, e temperatura de 27ºC, é aquecido até que a

Leia mais

O que é Cinética Química?

O que é Cinética Química? Cinética Química O que é Cinética Química? Ramo da físico-química que estuda a velocidade das reações; Velocidade na química: variação de uma grandeza no tempo: x v t Velocidade Considere a reação aa bb

Leia mais

SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS

SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS NOTAS DE AULA (QUÍMICA) SUBSTÂNCIAS, MISTURAS E SEPARAÇÃO DE MISTURAS PROFESSOR: ITALLO CEZAR 1 INTRODUÇÃO A química é a ciência da matéria e suas transformações, isto é, estuda a matéria. O conceito da

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA CAMPUS: CEUNES/SÃO MATEUS CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO HABILITAÇÃO: OPÇÃO: DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS IDENTIFICAÇÃO: ANA NERY FURLAN MENDES CÓDIGO

Leia mais

Capítulo 10. 2005 by Pearson Education

Capítulo 10. 2005 by Pearson Education QUÍMICA A Ciência Central 9ª Edição Gases David P. White Características dos gases Os gases são altamente compressíveis e ocupam o volume total de seus recipientes. Quando um gás é submetido à pressão,

Leia mais

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 17/04/10

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 17/04/10 P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 17/04/10 Nome: GABARITO Nº de Matrícula: Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a,5 a,5 3 a,5 4 a,5 Total 10,0 Dados R 0,081 atm L mol -1 K -1 T (K) T ( C) + 73,15

Leia mais

A forma geral de uma equação de estado é: p = f ( T,

A forma geral de uma equação de estado é: p = f ( T, Aula: 01 Temática: O Gás Ideal Em nossa primeira aula, estudaremos o estado mais simples da matéria, o gás, que é capaz de encher qualquer recipiente que o contenha. Iniciaremos por uma descrição idealizada

Leia mais

BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO

BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO BALANÇO ENERGÉTICO NUM SISTEMA TERMODINÂMICO O que se pretende Determinar experimentalmente qual dos seguintes processos é o mais eficaz para arrefecer água à temperatura ambiente: Processo A com água

Leia mais

Aula 5 Lei zero da termodinâmica

Aula 5 Lei zero da termodinâmica Aula 5 Lei zero da termodinâmica 1. Introdução A termodinâmica tem por objetivo o estudo das transformações de energia, em particular da transformação de calor em trabalho e vice-versa. A termodinâmica

Leia mais

QUÍMICA PROFª MARCELA CARVALHO

QUÍMICA PROFª MARCELA CARVALHO QUÍMICA 1 PROFª MARCELA CARVALHO EQUAÇÃO QUÍMICA É a representação química simbólica e abreviada de uma reação química. 2 H2 + O2 2 H2O 2, 1 e 2 = coeficientes estequiométricos ou simplesmente coeficiente,

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas

LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas - 1 - LISTA DE EXERCÍCIOS Trabalho, Calor e Primeira Lei da Termodinâmica para Sistemas 1. Um aquecedor de ambientes a vapor, localizado em um quarto, é alimentado com vapor saturado de água a 115 kpa.

Leia mais

Eletroquímica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química

Eletroquímica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Eletroquímica Professora: Melissa Soares Caetano Disciplina QUI 702 Eletroquímica estuda as relações

Leia mais

ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO

ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO ATIVIDADE DE ÁGUA (Aw) E REAÇÕES DE DETERIORAÇÃO Água A molécula de água é triatômica e possui estrutura tetraédrica. Tem baixo peso molecular, pequeno volume e é diamagnética. Apresentaria um ângulo de

Leia mais

Capítulo 20: Entropia e segunda Lei da Termodinâmica

Capítulo 20: Entropia e segunda Lei da Termodinâmica Capítulo 20: Entropia e segunda Lei da ermodinâmica Resumo Processos irreversíveis e Entropia A xícara a transfere calor para sua mão. Processo irreversível. Mão Q Q Xícara(Quente) Como saber se um processo

Leia mais

DIAGRAMA DE FASES Clique para editar o estilo do título mestre

DIAGRAMA DE FASES Clique para editar o estilo do título mestre Introdução São diagramas que mostram regiões de estabilidade das fases, através de gráficos que representam as relações entre temperatura, pressão e composição química. Para que serve: Investigar reações

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Física Energia em Sistemas Biológicos Edi Carlos Sousa

Universidade de São Paulo Instituto de Física Energia em Sistemas Biológicos Edi Carlos Sousa Universidade de São Paulo Instituto de Física Energia em Sistemas Biológicos Edi Carlos Sousa edisousa@if.usp.br Metabolismo Celular Cada reação que ocorre em um organismo vivo requer o uso de energia

Leia mais

BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS AULA 02 - ÁGUA. Patricia Cintra 2014

BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS AULA 02 - ÁGUA. Patricia Cintra 2014 BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS AULA 02 - ÁGUA Patricia Cintra 2014 Ponto de ebulição O ponto de ebulição de uma substância é quando um líquido atinge a fervura, ou seja muda do estado líquido para o gasoso.

Leia mais

CONCEITOS DE BRÖNSTED-LOWRY CONCEITOS DE ÁCIDOS E BASES CONCEITOS DE ARRHENIUS. Ácido: Ácido: HCN + H O H O + - Base ou hidróxido: Base: + +

CONCEITOS DE BRÖNSTED-LOWRY CONCEITOS DE ÁCIDOS E BASES CONCEITOS DE ARRHENIUS. Ácido: Ácido: HCN + H O H O + - Base ou hidróxido: Base: + + Ácido: CONCEITOS DE ÁCIDOS E BASES CONCEITOS DE ARRENIUS Toda substância que em solução aquosa, sofre ionização, produzindo como cátion, apenas o íon CN O ( aq ) CN ( aq ) Na realidade, o íon, quando em

Leia mais

Metabolismo Energético das Células. Processos Exergônicos: Respiração Celular Fermentação

Metabolismo Energético das Células. Processos Exergônicos: Respiração Celular Fermentação Metabolismo Energético das Células Processos Exergônicos: Respiração Celular Fermentação Introdução Processos endergônicos - Característica: Precisam receber energia. - Ex.: Fotossíntese e quimiossíntese.

Leia mais

Aula 16 A Regra das Fases

Aula 16 A Regra das Fases Aula 16 A Regra das Fases 1. Introdução Poderíamos especular se quatro fases de uma única substância poderiam estar em equilíbrio (como, por exemplo, as duas formas sólidas do estanho, o estanho líquido

Leia mais

ATIVIDADES SOBRE A SEGUNDA E TERCEIRA LEiS DA TERMODINÂMICA, ENERGIA LIVRE E POTENCIAL QUÍMICO

ATIVIDADES SOBRE A SEGUNDA E TERCEIRA LEiS DA TERMODINÂMICA, ENERGIA LIVRE E POTENCIAL QUÍMICO ATIVIDADES SOBRE A SEGUNDA E TERCEIRA LEiS DA TERMODINÂMICA, ENERGIA LIVRE E POTENCIAL QUÍMICO Aula 9 Metas Apresentar os conceitos relacionados à segunda e terceira leis; Apresentar as aplicações conjuntas

Leia mais

Pr P o r f o a f. a A l A essan a d n r d a r a B ar a o r n o e n

Pr P o r f o a f. a A l A essan a d n r d a r a B ar a o r n o e n Profa. Alessandra Barone www.profbio.com.br Bioenergética Parte da bioquímica que trata do estudo dos fenômenos energéticos nos seres vivos, bem como sua forma de obtenção, armazenamento, mobilização e

Leia mais

1. Escolha o termo melhor associado com cada exemplo, símbolo ou relação:

1. Escolha o termo melhor associado com cada exemplo, símbolo ou relação: 1. Escolha o termo melhor associado com cada exemplo, símbolo ou relação: (A) endotérmico (1) ΔS (B) calor de formação (2) ΔH < 0 (C) estado padrão (3) ΔH para C (grafite) + 2 H 2 (g) CH 4 (g) (D) exotérmico

Leia mais

Termodinâmica Química

Termodinâmica Química Termodinâmica Química Prof. Alex Fabiano C. Campos, Dr Naturezas de Energias Energia cinética é a energia do movimento (translacional, vibracional e rotacional). Energia potencial é a energia que um objeto

Leia mais

Física 2 - Termodinâmica

Física 2 - Termodinâmica Física 2 - Termodinâmica Calor e Temperatura Criostatos de He 3-272.85 C Termodinâmica Energia Térmica Temperatura, Calor, Entropia... Máquinas Térmicas : Refrigeradores, ar-condicionados,... Física Térmica

Leia mais

Experiência 10: Estudo do equilíbrio cromato-dicromato

Experiência 10: Estudo do equilíbrio cromato-dicromato 1 UFSC Departamento de Química Área de Educação Química QMC 5119 Introdução ao Laboratório de Química 2011/1 Prof. Marcos Aires de Brito Prof. Fábio Peres Gonçalves Prof. José Carlos Gesser Experiência

Leia mais

COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS GASES

COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS GASES COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS GASES 1 T.1 (CESCEM/66) Em uma transformação isobárica, o diagrama de pressão volume de um gás perfeito: a) é uma reta paralela ao eixo das pressões; b) é uma hipérbole equilátera;

Leia mais

Capítulo 4: Análise de Sistemas - 1ª e 2ª Leis da Termodinâmica

Capítulo 4: Análise de Sistemas - 1ª e 2ª Leis da Termodinâmica Capítulo 4: Análise de Sistemas - 1ª e ª Leis da Termodinâmica A primeira lei da termodinâmica Alguns casos particulares Primeira lei em um ciclo termodinâmico Exercícios Primeira lei da termodinâmica

Leia mais

Cat Ca ab a olismo Anab a ol o ismo

Cat Ca ab a olismo Anab a ol o ismo A acção das enzimas Metabolismo celular É o conjunto de reacções químicas que ocorrem numa célula. Catabolismo moléculas complexas são convertidas em moléculas mais simples, com libertação de energia.

Leia mais

Os organismos necessitam de um constante fornecimento de energia livre

Os organismos necessitam de um constante fornecimento de energia livre Os organismos necessitam de um constante fornecimento de energia livre Por que? - Biossíntese de moléculas complexas; - Transporte ativo de moléculas e íons c através de membranas; - Realização de Trabalho

Leia mais

Segunda Lei da Termodinâmica

Segunda Lei da Termodinâmica Segunda Lei da Termodinâmica (Análise restrita a um ciclo) Da observação experimental, sabe-se que se um dado ciclo termodinâmico proposto não viola a primeira lei, não está assegurado que este ciclo possa

Leia mais

Características dos gases

Características dos gases Características dos gases Os gases são altamente compressíveis e ocupam o volume total de seus recipientes. Quando um gás é submetido à pressão, seu volume diminui. Os gases sempre formam misturas homogêneas

Leia mais

Diagramas de Energia

Diagramas de Energia Diagramas de Energia 1.1- Análise Gráfica Reação exotérmica Reação endotérmica (a) Energia de ativação (Ea) para a reação inversa (b) Energia de ativação (Ea) para a reação direta (c) ΔH 1.2- Entropia

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ QUIMICA GERAL DOCENTE: ADRIANO LUIZ SANTANA AULAS PRÁTICAS DE QUÍMICA GERAL. Discente:

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ QUIMICA GERAL DOCENTE: ADRIANO LUIZ SANTANA AULAS PRÁTICAS DE QUÍMICA GERAL. Discente: UNIVERSIDADE DE CUIABÁ QUIMICA GERAL DOCENTE: ADRIANO LUIZ SANTANA AULAS PRÁTICAS DE QUÍMICA GERAL Discente: AULA PRÁTICA N º VI ASSUNTO: REAÇÕES QUIMICAS OBJETIVOS: Observar as reações químicas em soluções

Leia mais

MECANISMOS DE CORROSÃO DE MATERIAIS METÁLICOS. APOSTILA PARA A DISCIPLINA PMT 2507 2ª. Parte

MECANISMOS DE CORROSÃO DE MATERIAIS METÁLICOS. APOSTILA PARA A DISCIPLINA PMT 2507 2ª. Parte MECANISMOS DE CORROSÃO DE MATERIAIS METÁLICOS APOSTILA PARA A DISCIPLINA PMT 2507 2ª. Parte Neusa Alonso-Falleiros Mar/2008 2 Diagramas de Pourbaix A representação gráfica do potencial reversível em função

Leia mais

Introdução a química reacional

Introdução a química reacional Introdução a química reacional Prof. leiton Diniz Barros Uma visão geral das reações orgânicas Tópicos 1. Rupturas de ligações 2. lassificação dos reagentes 3. Mecanismos de reações orgânicas 4. lassificação

Leia mais

FÍSICO-QUÍMICA TERMOQUÍMICA Aula 1

FÍSICO-QUÍMICA TERMOQUÍMICA Aula 1 FÍSICO-QUÍMICA TERMOQUÍMICA Aula 1 A termoquímica é parte da termodinâmica e corresponde ao segmento da química que compreende as trocas de calor e seus efeitos nas substâncias e reações químicas. Os primeiros

Leia mais

Termologia. Ramo da física que estuda o. relacionados.

Termologia. Ramo da física que estuda o. relacionados. Termologia Termologia Ramo da física que estuda o calor e os fenômenos relacionados. TEMPERATURA ATemperatura é uma grandeza física que mede o nível de agitaçãodas partículas (átomos ou moléculas) que

Leia mais

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 03/09/07

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 03/09/07 1 - ROVA DE QUÍMICA GERAL 03/09/07 Nome: Nº de Matrícula: Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 4 a 2,5 Total 10,0 Dados R = 0,0821 atm L mol -1 K -1 T (K) = T ( C) + 273,15

Leia mais

7. EQUILÍBRIO QUÍMICO

7. EQUILÍBRIO QUÍMICO Departamento de Química Inorgânica IQ / UFRJ IQG 18 / IQG 1 7. EQUILÍBRIO QUÍMICO I. INTRODUÇÃO Quando a concentração de todos os reagentes e produtos, em um sistema fechado, não variam mais com o tempo

Leia mais

Unidade 10 Estudo dos Gases. Introdução Equação dos gases Transformação Isotérmica Transformação Isobárica Transformação Isocórica Diagrama de Fases

Unidade 10 Estudo dos Gases. Introdução Equação dos gases Transformação Isotérmica Transformação Isobárica Transformação Isocórica Diagrama de Fases Unidade 0 Estudo dos Gases Introdução Equação dos gases ransformação Isotérmica ransformação Isobárica ransformação Isocórica Diagrama de Fases Introdução Equação Geral dos Gases Na Química, aprendemos

Leia mais

Começando por misturas binárias de substâncias que não reagem entre si, a composição da mistura é caracterizada por: x A + x B = 1

Começando por misturas binárias de substâncias que não reagem entre si, a composição da mistura é caracterizada por: x A + x B = 1 Começando or misturas binárias de substâncias que não reagem entre si, a comosição da mistura é caracterizada or: x + x = 1 termodinâmica das soluções é formulada em termos de roriedades arciais molares

Leia mais

COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A CURTAS DISTÂNCIAS

COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A CURTAS DISTÂNCIAS LOGO FQA COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÃO A CURTAS DISTÂNCIAS Propagação de um sinal Energia e velocidade de propagação (modelo ondulatório) Transmissão de sinais Sinal - é qualquer espécie de perturbação que

Leia mais

UFJF CONCURSO VESTIBULAR 2012 GABARITO DA PROVA DE QUÍMICA

UFJF CONCURSO VESTIBULAR 2012 GABARITO DA PROVA DE QUÍMICA Questão 1 O ácido carbônico é formado quando se borbulha o dióxido de carbono em água. Ele está presente em águas gaseificadas e refrigerantes. Em solução aquosa, ele pode sofrer duas dissociações conforme

Leia mais

1.ª e 2ª Lei da Termodinâmica Física 10º Ano

1.ª e 2ª Lei da Termodinâmica Física 10º Ano 1.ª e 2ª Lei da Termodinâmica Física 10º Ano 2014 1.ª Lei da Termodinâmica 1 A ORIGEM DO TERMO CALOR Na Antiguidade os Gregos consideravam o fogo como um dos 4 elementos principais e reconheciam a luz

Leia mais

CALORIMETRIA Calor. CALORIMETRIA Potência ou Fluxo de Calor

CALORIMETRIA Calor. CALORIMETRIA Potência ou Fluxo de Calor CALORIMETRIA Calor É a transferência de energia de um corpo para outro, decorrente da diferença de temperatura entre eles. quente frio Unidades de calor 1 cal = 4,186 J (no SI) 1 kcal = 1000 cal Fluxo

Leia mais

QUÍMICA O 1 PRINCÍPIO DA TERMODINÂMICA. ENERGIA E ENTALPIA

QUÍMICA O 1 PRINCÍPIO DA TERMODINÂMICA. ENERGIA E ENTALPIA O RINCÍIO DA TERMODINÂMICA. ENERGIA E ENTALIA . - Conversão de trabalho em energia mecânica. Fig.... Trabalho de uma força dw QUÍMICA F cosθdx ou dw fdx, onde f é o componente da força F na direção do

Leia mais

Volumetria de Neutralização Ácido-Base

Volumetria de Neutralização Ácido-Base Volumetria de Neutralização Ácido-Base 1 O que é um Processo de Titulação? A Titulação é uma operação analítica utilizada em análises volumétricas com o objetivo de determinar a Concentração de soluções.

Leia mais

DESAFIO EM QUÍMICA 03/10/15

DESAFIO EM QUÍMICA 03/10/15 DESAFIO EM QUÍMICA 03/10/15 Nome: Assinatura: Questão Valor Grau 1 a 2,0 2 a 2,0 3 a 1,0 4 a 1,0 5 a 2,0 6 a 2,0 Total 10,0 IMPORTANTE: 1) Explique e justifique a resolução de todas questões e derivações.

Leia mais

Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica

Entropia e a Segunda Lei da Termodinâmica Entropia e a Segunda Lei da ermodinâmica Introdução Muitos processos termodinâmicos ocorrem naturalmente em um dado sentido, mas não ocorrem em sentido oposto. Por exemplo, o calor sempre flui de um corpo

Leia mais

Entropia. Energia de Gibbs e Equilíbrio

Entropia. Energia de Gibbs e Equilíbrio Entropia Energia de Gibbs e Equilíbrio Mestrado integrado em Engenharia Biológica Disciplina Química II, 2º semestre 2009/10 Professsora Ana Margarida Martins TRANSFORMAÇÕES ESPONTÂNEAS Uma reacção diz-se

Leia mais

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2015, 2.ª Fase, versão 1

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2015, 2.ª Fase, versão 1 Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2015, 2.ª Fase, versão 1, 18 de julho de 2015 Exame Final Nacional do Ensino Secundário, Prova Escrita de Física e Química A, 11.º

Leia mais

Introdução à Cinética e Termodinâmica Química. Ariane Nunes-Alves

Introdução à Cinética e Termodinâmica Química. Ariane Nunes-Alves Introdução à Cinética e Termodinâmica Química Ariane Nunes-Alves Objetivos Determinar se uma reação é espontânea Determinar a velocidade da reação Como determinar se uma reação é espontânea? Características

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica.

Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica. Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Biofísica Termodinâmica 1. Introdução 2. Conceitos Importantes em Termodinâmica 3. Leis da

Leia mais

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2014,, 1.ª fase, versão 1

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2014,, 1.ª fase, versão 1 Proposta de Resolução do xame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 01,, 1.ª fase, versão 1, 0 de junho de 01, http://de.spf.pt/moodle/ Grupo I 1. (D) O movimento da barra magnetizada, aproximação ou

Leia mais

Transportes através da membrana plasmática. Profa Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva FISMA/FCAA - FEA

Transportes através da membrana plasmática. Profa Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva FISMA/FCAA - FEA Transportes através da membrana plasmática Profa Cristina Lacerda Soares Petrarolha Silva FISMA/FCAA - FEA INTRODUÇÃO A capacidade de uma membrana de ser atravessada por algumas substâncias e não por outras

Leia mais

CinéticaQuímicaAula 2. Profa. Claudia Braga

CinéticaQuímicaAula 2. Profa. Claudia Braga CinéticaQuímicaAula 2 Profa. Claudia Braga Fatores qualitativos que afetam a velocidade de uma reação química: a. A natureza química dos reagentes; b. Ahabilidadedosreagentesparaentrarememcontatoumcomooutro;

Leia mais

Aula 01 QUÍMICA GERAL

Aula 01 QUÍMICA GERAL Aula 01 QUÍMICA GERAL 1 Natureza da matéria Tales de Mileto (624-548 a. C.) Tudo é água Anaxímenes de Mileto (585-528 a. C.) Tudo provém do ar e retorna ao ar Empédocle (484-424 a. C.) As quatro raízes,

Leia mais

Termodinâmica. Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos. QUÍMICA GERAL Fundamentos

Termodinâmica. Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos. QUÍMICA GERAL Fundamentos Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos 1 Calor e Trabalho Calor e trabalho são formas relacionadas de energia Calor pode ser convertido em trabalho

Leia mais

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 10/09/08

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 10/09/08 P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 10/09/08 Nome: GABARITO Nº de Matrícula: Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a,5 a,5 3 a,5 4 a,5 Total 10,0 Dados R 0,081 atm L mol -1 K -1 T (K) T ( C) + 73,15

Leia mais

I Curso de Férias em Fisiologia - UECE

I Curso de Férias em Fisiologia - UECE I Curso de Férias em Fisiologia - UECE Realização: Instituto Superior de Ciências Biomédicas Mestrado Acadêmico em Ciências Biológicas Apoio: 1 FISIOLOGIA CELULAR Laboratório de Eletrofisiologia 1. POTENCIAL

Leia mais

Primeira Lei da Termodinâmica

Primeira Lei da Termodinâmica Primeira Lei da Termodinâmica Objetivos Aplicar as equações de balanço de massa e de energia para quantificar trocas de matéria e de energia Usar conceitos já conhecidos Desenvolver novos conceitos A Primeira

Leia mais

7 COMPORTAMENTO DOS GASES, VAPORES E MISTURAS NÃO IDEAIS

7 COMPORTAMENTO DOS GASES, VAPORES E MISTURAS NÃO IDEAIS 7 COMPORTAMENTO DOS GASES, VAPORES E MISTURAS NÃO IDEAIS 7.1 PROPRIEDADE Qualquer característica mensurável de uma substância ou mistura, tal como pressão, volume, temperatura, ou característica que possa

Leia mais

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva Introdução à Volumetria Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva INTRODUÇÃO À VOLUMETRIA TITULAÇÃO Processo no qual uma solução padrão ou solução de referência é adicionada a uma solução que contém um soluto

Leia mais

Guilherme Menegon Arantes. Instituto de Química Universidade de São Paulo

Guilherme Menegon Arantes. Instituto de Química Universidade de São Paulo Termodinâmica metabólica Guilherme Menegon Arantes Instituto de Química Universidade de São Paulo garantes@iq.usp.br http://gaznevada.iq.usp.br Universidade de São Paulo Termodinâmica ultra -básica Condições

Leia mais

b) Qual é a confusão cometida pelo estudante em sua reflexão?

b) Qual é a confusão cometida pelo estudante em sua reflexão? 1º B EM Química A Lailson Aval. Trimestral 28/03/11 1. Qual o estado físico (sólido, líquido ou gasoso) das substâncias da tabela a seguir, quando as mesmas se encontram no Deserto da Arábia, à temperatura

Leia mais

TP3 Caracterização cinética da enzima Invertase Determinação dos parâmetros cinéticos de Michaelis-Menten

TP3 Caracterização cinética da enzima Invertase Determinação dos parâmetros cinéticos de Michaelis-Menten Instituto Superior Técnico de Lisboa Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica Bioquímica e Biologia Molecular 1º semestre 2015/2016 TP3 Caracterização cinética da enzima Invertase Determinação dos parâmetros

Leia mais

Capítulo 18 Entropia, Energia de Gibbs e Equilíbrio

Capítulo 18 Entropia, Energia de Gibbs e Equilíbrio Capítulo 18 Entropia, Energia de Gibbs e Equilíbrio As Três Leis da Termodinâmica Processos Espontâneos Entropia A Segunda Lei da Termodinâmica Energia de Gibbs Energia de Gibbs e Equilíbrio Químico Termodinâmica

Leia mais

Diagrama de Fases e Estudo dos gases perfeitos

Diagrama de Fases e Estudo dos gases perfeitos Diagrama de Fases e Estudo dos gases perfeitos Diagrama de fases O estado físico de uma substância depende da temperatura e da pressão a que a substância está submetida. Assim, existem infinitos pares

Leia mais

Noções de Microeconomia

Noções de Microeconomia Noções de Microeconomia Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado: A Demanda e a Lei da Demanda; A Curva da Demanda; A Oferta e a Lei da Oferta; A Curva da Oferta; Equilíbrio de Mercado; Elasticidades. Introdução

Leia mais

PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA DA UFS 2014.1 GABARITO

PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA DA UFS 2014.1 GABARITO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA DA UFS 2014.1 GABARITO Questão 1) Para o composto sólido de C: 1 mol = 12 g. d = m / V = 12 g / 5,0 cm 3 = 2,4 g cm -3 Para o composto sólido

Leia mais

Modelos atômicos. Modelo de Bohr

Modelos atômicos. Modelo de Bohr Modelos atômicos Modelo de Bohr O modelo de Bohr apresenta limitações significativas, não servindo para explicar vários dos fenômenos nos quais estão envolvidos elétrons. As deficiências do modelo de Bohr

Leia mais