A DENUNCIAÇÃO À LIDE NO PROCESSO DO TRABALHO

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1 A DENUNCIAÇÃO À LIDE NO PROCESSO DO TRABALHO SUMÁRIO Vanessa Karoline de Souza 1 Solange Lucia Heck Kool 2 Introdução; 1.Relação do Direito Processual do Trabalho com o Direito Civil; 1.1.Direito Processual do Trabalho; 1.2.Processo de Conhecimento; 1.3.Sujeitos do Processo; 2.Denunciação da Lide; 2.1.Natureza Jurídica; 2.2.Procedimento para Aplicabilidade; 3.Aplicação da Denunciação da Lide no Processo do Trabalho. Considerações finais. RESUMO O artigo procura apresentar de forma clara e concisa a possibilidade da aplicação da denunciação à lide no processo do trabalho, trazendo a relação entre o Direito Processual do Trabalho e o Direito Processual Civil. Apresenta-se o processo de conhecimento como propulsor das questões doutrinárias, relevando a busca da existência ou inexistência de um delito. Explanam-se os sujeitos do processo, abrangendo todos aqueles que figuram na relação processual, incluindo-se desta forma o juiz, que é sujeito imparcial. Analisa-se a lide como conflito de interesses, o qual tem por objetivo sanar a pretensão de determinado objeto que poderá corresponder a um bem ou uma pretensão de vida. Demonstra-se, contudo, que apesar de parte da doutrina e jurisprudência se mostrarem persistentes em não admitir a intervenção de terceiros no processo do trabalho, existem decisões favoráveis a sua aplicabilidade. Ressalta-se que o presente artigo tem como objetivo de pesquisa analisar a denunciação da lide no processo do trabalho, elucidando sua aplicabilidade diante da Justiça Trabalhista. Quanto à metodologia empregada, registra-se que esta foi pautada no método indutivo, com finalidade de ampliar o alcance do conhecimento acerca do assunto tratado. Palavras chave: Processo do Trabalho. Denunciação à Lide. Aplicabilidade na Justiça do Trabalho. Intervenção de Terceiros. Procedimento. INTRODUÇÃO 1 Acadêmica do Curso de Direito da Universidade do Vale do Itajaí-SC. Endereço Eletrônico: vani.ksouza@gmail.com. 2 Mestre em Gestão de Políticas Públicas. Professora da Universidade do Vale do Itajaí e advogada. 1818

2 O instituto da denunciação à lide está prevista no artigo 70 e incisos do Código de Processo Civil, tratando-se de espécie de intervenção de terceiro, o qual ingressará no feito por ter sido convocado. Neste sentido, o presente artigo tem por objetivo de pesquisa analisar a possibilidade da aplicação da denunciação da lide no processo do trabalho, visto que não há tal previsão na Consolidação das Leis do Trabalho. No que tange ao problema central deste artigo, o mesmo versa sobre a possibilidade do instituto da denunciação à lide na Justiça Laboral, uma vez que, mencionado instituto em nada fere os princípios pertinentes ao processo do trabalho. Desta feita, discorre-se sobre a hipótese acerca do problema supramencionado, tratando-se da análise de tal possibilidade na Justiça Laboral, tendo por base a premissa de o direito comum ser fonte subsidiária ao direito processual do trabalho. A pesquisa inicia apresentando uma breve análise sobre a relação existente entre o direito processual do trabalho e o direito processual civil. Em seqüência, estuda o processo de conhecimento, bem como os sujeitos que compõem a relação processual. Logo, faz uma explanação acerca da denunciação da lide, discorrendo sobre sua natureza jurídica, bem como, o procedimento para sua aplicabilidade. Por fim, apresenta-se a possibilidade da aplicação do instituto da denunciação da lide no direito processual do trabalho, averiguando jurisprudências e doutrina pertinentes ao assunto, o qual forma o tema central do trabalho. O presente artigo encerra-se com as considerações finais, nas quais se pretende apresentar os pontos conclusivos da hipótese supramencionada, a fim de analisar sua veracidade. 1 RELAÇÃO DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO COM O DIREITO PROCESSUAL CIVIL É de conhecimento geral que o processo é visto como o fenômeno que permite a solução do conflito de interesses, desencadeando-se através da 1819

3 prática dos atos processuais, a maioria deles originado das partes, alguns do juiz e outros dos auxiliares da justiça. 3 Diante desta premissa, discute-se a relação entre o Direito Processual do Trabalho e o Direito Civil, uma vez que a própria Consolidação das Leis do Trabalho prevê, em seu artigo que nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. Acompanhando o entendimento acima, observa-se que diante da insuficiência quantitativa dos dispositivos do processo do trabalho para atender às exigências da realidade e da dinâmica social, dispôs-se que o direito civil seria fonte daquele, demonstrando que a relação entre Direito Processual do Trabalho e o Direito Civil é de índole técnica, visto que deriva de uma necessidade de suplementar as omissões do processo do trabalho. 5 Neste âmbito extrai-se o seguinte entendimento: Nas remissões ao Código de Processo Civil, é mister sempre ter presente o espírito que anima toda a legislação e as peculiaridades do processo laboral. Quando e onde se verificar o choque entre as prescrições do processo civil e aqueles dois aspectos da nossa matéria, cessa a subsidiariedade de que trata o artigo sob análise. A prevalência da norma trabalhista sobre a norma adjetiva comum pressupõe que a primeira é mais favorável ao trabalhador. 6 Dentro deste contexto, vê-se que a questão das lacunas do direito processual do trabalho e da incompletude do sistema processual, sempre foi um assunto polêmico Direito processual do trabalho 3 MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de direito processual civil: Teoria geral do processo e processo de conhecimento. 4. ed. São Paulo: Atlas S.a., p BRASIL. Consolidação das leis do trabalho. Disponível em: < Acesso em: 30 set TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Curso de direito processual do trabalho I: Processo de 6 conhecimento. São Paulo: Ltr, p SAAD, Eduardo Gabriel; SAAD, José Eduardo Duarte; BRANCO, Ana Maria Saad Castello. Consolidação das leis do trabalho: comentada. 41. ed. São Paulo: Ltr, p SCHIAVI, Mauro. Manual de direito processual do trabalho. 2. ed. São Paulo: Ltr, p

4 De acordo com os ensinamentos de Amauri Mascaro Nascimento: Direito processual do trabalho é o ramo do direito processual destinado à solução judicial dos conflitos trabalhistas. As normas jurídicas nem sempre são cumpridas espontaneamente, daí a necessidade de se pretender perante os tribunais, o seu cumprimento, sem o que, a ordem jurídica tornar-se-ia um caos. 8 Pode-se dizer que o direito processual do trabalho conceitua-se como o conjunto de princípios, normas e instituições que regem a atividade da justiça do trabalho, com o objetivo de dar efetividade para a legislação trabalhista e social e assegurar o acesso do trabalhador à Justiça. 9 Antônio Teixeira Filho: Traz-se à baila, o Direito Processual do Trabalho na visão de Manoel O direito processual do trabalho pode ser conceituado como o complexo das normas legais, dos princípios, das opiniões doutrinárias e jurisprudenciais e das práticas judiciárias destinados a regular o exercício da função jurisdicional do Estado, com vistas a solucionar os conflitos de interesses, individuais ou coletivos constitucionalmente atribuídos à Justiça do Trabalho. 10 Neste diapasão, o direito processual do trabalho busca solucionar os conflitos de interesse, com o pressuposto de que alguém manifeste determinada pretensão, em face de outrem, que se recusa a satisfazê-la de forma espontânea. 11 Ademais, através de seus peculiares princípios, os quais lhes dão razão de ser, o direito processual do trabalho pode ser visto como ciência autônoma, levando em consideração que os princípios são regras gerais e abstratas que norteiam a aplicação do direito processual do trabalho PROCESSO DE CONHECIMENTO 8 NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito processual do trabalho. 22. ed. São Paulo: Saraiva, p SCHIAVI, Mauro. Manual de direito processual do trabalho. 107 p TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Curso de direito processual do trabalho I: Processo de conhecimento. p TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Curso de direito processual do trabalho I: Processo de conhecimento. p SCHIAVI, Mauro. Manual de direito processual do trabalho. p

5 Processo de conhecimento é a fase processual em que se invoca o exercício da função jurisdicional do Estado, para que este diga, com a autoridade que lhe é intrínseca e o caráter neutral que lhe impõe a lei, mediante sentença de mérito, com qual dos litigantes está o direito disputado. 13 É através do processo de cognição que se desenvolvem as questões doutrinárias e as conquistas inerentes a esta, tais como a cidadania, o Estado de direito e a autonomia para o Direito Processual Civil nos domínios da ciência jurídica. 14 Cabe por oportuno, salientar que o processo de conhecimento pertinente ao direito processual do trabalho [...] traduz a relação que se estabelece entre o juiz e os fatos da causa. Sob esse aspecto, fica evidente a existência de cognição também nos processos cautelar e de execução. 15 Pode-se dizer ainda a este respeito que o processo de conhecimento caracteriza-se quando toda a atividade e atos se desenvolvem no sentido de buscar uma declaração de certeza quanto à existência ou inexistência de um direito. 16 Diante desta situação, cabe citar o seguinte entendimento: Conhece o nosso código, em matéria de processo de conhecimento, o procedimento comum e os procedimentos especiais. Especiais são os ritos próprios para o processamento de determinadas causas selecionadas pelo legislador no Livro IV do Código de Processo Civil e em Leis extravagantes [ ]. O procedimento comum é o que se aplica a todas as causas para quais a lei processual não haja instituído um rito próprio ou específico. Seu âmbito é, portanto, delimitado por exclusão: onde não houver previsão legal de um 13 TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Curso de direito processual do trabalho I: Processo de conhecimento. p LEITE, Gisele. Processo de conhecimento, definições e reformas do CPC. Disponível em: < Acesso em: 30 set TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Curso de direito processual do trabalho I: Processo de conhecimento. p MENEZES, Carla De Oliveira C.. Processo e procedimento. Disponível em: < o.pdf>. Acesso em: 30 set

6 procedimento especial, a causa será processada sob as regras do procedimento comum. 17 Assim, vale mencionar que o processo começa com a iniciativa da parte e se completa com a citação do réu SUJEITOS DO PROCESSO Entende-se por sujeitos do processo, todos aqueles que figuram na relação processual, incluindo-se desta forma, o juiz, que é o sujeito imparcial; as partes propriamente ditas e até mesmo os que figuram no processo, sem que nada peçam diretamente para si. 19 Neste sentido e em conformidade com o acima exposto, pode-se afirmar que a classificação de parte advém da titularidade das situações jurídicas, ativas e passivas, que integram a relação processual (faculdades, poderes, deveres, ônus, sujeições etc.). 20 Já em relação ao juiz, traz-se o entendimento de Arruda Alvim: O juiz, em consequência se sua posição situa-se na relação processual, acima das partes e desinteressadamente. Assim, comanda o processo baseado na lei, devendo agir imparcialmente. Na condução do processo, exerce diversos poderes, se bem, que tenha deveres em contrapartida. Com relação à capacidade processual de ser parte, na linguagem correntia da doutrina, significa que alguém pode, idoneamente, instaurar um processo, porque maior e capaz DENUNCIAÇÃO DA LIDE 17 THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: teoria geral do direito processual civil e processo de conhecimento. 50. ed. Rio de Janeiro: Forense, p MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de direito processual civil: Teoria geral do processo e processo de conhecimento. p ALVIM, Arruda. Manual de direito processual civil: PROCESSO DE CONHECIMENTO. 9. ed São Paulo: Revista Dos Tribunais, p. 23. TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Curso de direito processual do trabalho I: Processo de conhecimento. p ALVIM, Arruda. Manual de direito processual civil: Processo de conhecimento. p

7 O Código de Processo Civil, em seu artigo 46, inciso I, dispõe que duas ou mais pessoas podem litigar no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente a lide 22 Pode-se dizer que a lide equivale a um conflito de interesses, o qual tem por objetivo satisfazer a pretensão de determinado objeto, podendo este corresponder a um bem ou uma utilidade da vida. 23 Para Mauro Schiavi, a lide pré-existe ao processo, e seu objeto é a pretensão posta em juízo que consiste numa obrigação de dar (coisa certa ou incerta), pagar, fazer ou não fazer. 24 Neste contexto, observamos que a denunciação da lide é a espécie de intervenção de terceiro que tem natureza forçada, ou seja, o terceiro ingressa no feito por ter sido convocado, em regra, pelo réu da demanda judicial, não havendo impedimento que a manifestação parta do autor. 25 Do entendimento doutrinário de Manoel Antônio Teixeira Filho, extraise que: A denunciação da lide é ação incidental ajuizada pelo autor ou pelo réu, em caráter obrigatório, perante terceiro, com o objetivo de fazer com que este seja condenado a ressarcir os prejuízos que o denunciante vier a sofrer, em virtude da sentença, pela evicção, ou para evitar posterior exercício da ação regressiva, que lhe assegura a norma legal ou a disposição contratual. 26 Deve-se considerar ainda que a denunciação da lide é a forma reconhecida pela lei como idônea para trazer terceiro ao processo, a pedido da 22 BRASIL. Código de processo civil. Disponível em: < Acesso em: 03 out TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Curso de direito processual do trabalho I: Processo de conhecimento. p SCHIAVI, Mauro. Manual de direito processual do trabalho. p. 48, MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de direito processual civil: Teoria geral do processo e processo de conhecimento. p TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Curso de direito processual do trabalho I: Processo de conhecimento. p

8 parte, autor e/ou réu, visando a eliminar eventuais ulteriores ações regressivas, nas quais o terceiro figuraria, então, como réu. 27 A litisdenunciação, como também é conhecida, pode ser requerida pela parte que alegar ter determinado direito em face de um terceiro, e quer exercêlo no mesmo processo. Assim, caso o denunciante venha sair vitorioso, e nada tenha que pagar ou restituir à parte contrária, a denunciação ficará prejudicada. 28 Ressalta-se que a denunciação da lide está prevista no artigo 70 e incisos do Código de Processo Civil, com a seguinte redação: Art. 70. A denunciação da lide é obrigatória: I - ao alienante, na ação em que terceiro reivindica a coisa, cujo domínio foi transferido à parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evicção Ihe resulta; II - ao proprietário ou ao possuidor indireto quando, por força de obrigação ou direito, em casos como o do usufrutuário, do credor pignoratício, do locatário, o réu, citado em nome próprio, exerça a posse direta da coisa demandada; III - àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda. 29 Contudo, diante do referido dispositivo, Mauro Schiavi manifesta-se com o seguinte entendimento: A nosso ver, malgrado o referido dispositivo legal mencione que a denunciação é obrigatória para todos os casos, nas hipóteses dos incisos II e III, se o réu não ofertar o requerimento de denunciação não perderá o direito de regresso, podendo fazê-lo em processo autônomo, já que a norma de direito material não dispõe sobre a modalidade de se postular o direito de regresso. 30 Diante do dispositivo supramencionado, é possível subentender-se que, a denunciação da lide visando assegurar o direito de regresso é facultativa 27 ALVIM, Arruda. Manual de direito processual civil: Processo de conhecimento. p GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil: teoria geral e processo de conhecimento. 8. ed. São Paulo: Saraiva, p BRASIL. Código de processo civil. Disponível em: < Acesso em: 03 out SCHIAVI, Mauro. Manual de direito processual do trabalho. p

9 (podendo o réu da demanda exercitar idêntico direito em ação autônoma, sem prejuízo do direito material que ata o réu ao terceiro). 31 Desta forma, a falta de denunciação, todavia, não subtrairá do réu a possibilidade de ingressar, mais tarde, com ação regressiva, perante o terceiro, pretendendo ser reembolsado daquilo que teve que pagar, em virtude da sentença Natureza jurídica Com relação à natureza jurídica, destaca-se que para Manoel Antônio Teixeira Filho a denunciação da lide traduz, portanto, uma ação condenatória de regresso, exercida de modo antecipado e condicionado ao insucesso do denunciante na ação principal. 33 E continua o autor: A denunciação da lide se destina a permitir que o denunciante (seja autor ou réu) obtenha, pela mesma sentença que o privar do bem de sua posse ou propriedade, ou lhe impuser a obrigação de ressarcir perdas e danos, a declaração do seu direito de ser reembolsado, pelo denunciado, daquilo que foi retirado de seu patrimônio, em virtude da decisão desfavorável proferida na demanda original. 34 Dentre outras visões doutrinárias, extrai-se que a denunciação permite que o juiz julgue simultaneamente a questão principal e a do direito de regresso, demonstrando sua natureza de ação incidente. Colaborando ainda, com o princípio da economia processual, uma vez que propicia que as questões processuais sejam resolvidas de uma só vez, sem risco de julgamentos conflitantes MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de direito processual civil: Teoria geral do processo e processo de conhecimento. p TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Curso de direito processual do trabalho I: Processo de conhecimento. p TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Curso de direito processual do trabalho I: Processo de conhecimento. p TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Curso de direito processual do trabalho I: Processo de conhecimento. p GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil: teoria geral e processo de conhecimento. p

10 2.2 Procedimento para aplicabilidade Conforme já discutido anteriormente, a denunciação da lide é admitida tanto pelo autor, quanto pelo réu, salientando que na primeira das hipóteses, deve ser exteriorizada na petição inicial, não se admitindo ser feita em momento processual seguinte. 36 Quando requerida pelo autor, este deverá requerer, em peça separada, a citação do denunciado, juntamente com a do réu. 37 citação do denunciado. 38 a secundária. 40 Em relação ao réu, caberá a este requerer, no prazo para contestar, a Destarte, destaca-se o seguinte entendimento doutrinário: Quando requerida pelo autor, é preciso que o denunciado seja citado antes do réu, porque ele assumirá a qualidade de litisconsorte ativo, com poderes para aditar a inicial. Quando requerida pelo réu, o denunciado será citado para oferecer contestação. 39 Neste caso, Deferida a denunciação, haverá duas lides: a principal e Observa-se, contudo, que quando feita pelo autor, há o interesse do denunciado de que a lide principal seja julgada procedente, e uma vez feita pelo réu, seu interesse é de que a lide seja julgada improcedente. Em síntese, o denunciado tem interesse em que o denunciante seja o vencedor da lide principal MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de direito processual civil: Teoria geral do processo e processo de conhecimento. p TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Curso de direito processual do trabalho I: Processo de conhecimento. p TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Curso de direito processual do trabalho I: Processo de conhecimento. p GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil: teoria geral e processo de conhecimento. p GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil: teoria geral e processo de conhecimento. p GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil: teoria geral e processo de conhecimento. p

11 3 APLICAÇÃO DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE NO PROCESSO DO TRABALHO Há que se destacar que a doutrina e a jurisprudência sempre foram persistentes no sentido de que não se admite a intervenção de terceiros no processo do trabalho, levando em conta a celeridade da justiça processual, bem como, a falta de competência para dirimir conflitos relacionados ao direito de regresso. 42 Corroborando o entendimento acima, extrai-se o seguinte julgado do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região: Ementa: DENUNCIAÇÃO DA LIDE. IMPOSSIBILIDADE NO PROCESSO TRABALHISTA. Tanto a doutrina quanto a jurisprudência majoritária têm convergido pela impossibilidade da denunciação da lide no processo do trabalho, tendo em vista a incompetência desta Justiça Especializada para julgar a relação existente entre denunciante e denunciado, ou seja, entre duas pessoas jurídicas. (Processo: Nº Juíza Maria Aparecida Caitano - Publicado no TRTSC/DOE em ). 43 Observa-se que no julgado acima, que a Justiça Laboral é tratada como incompetente para julgar demandas relacionadas ao instituto da denunciação à lide. Ainda neste aspecto, cita-se: Ementa: DENUNCIAÇÃO À LIDE. HIPÓTESE DE CABIMENTO. O cabimento do instituto da denunciação à lide no processo do trabalho sofre limitação, tendo pertinência apenas quando o empregado a aceite, já que a modalidade prevista no inc. III do art. 70, do CPC, não é obrigatória, e desde que o denunciado comungue com os interesses defendidos pelo denunciante, sob pena de, assim não sendo, o juízo trabalhista ter que dirimir conflito estranho à relação de trabalho. (Processo: Nº Juiz Roberto L. Guglielmetto - Publicado no TRTSC/DOE em ) SCHIAVI, Mauro. Manual de direito processual do trabalho. p BRASIL. Denunciação da lide: impossibilidade no processo trabalhista. Disponível em: < Acesso em: 07 out BRASIL. Denunciação à lide. Hipótese de cabimento. Disponível em: < Acesso em: 07 out

12 Com relação ao julgado supracitado, percebe-se claramente que a denunciação da lide é possível, desde que, obedeça as limitações pertinentes ao artigo que a fundamenta. Percebe-se neste contexto, que boa parte dos magistrados segue teorias restritivas, por entenderem que a lide existente deriva tão somente das partes contratuais, ou seja, de empregado e empregador. 45 Dentre as interpretações doutrinárias referentes ao assunto, seleciona-se Amauri Mascaro Nascimento: É evidente que a denunciação da lide, quando cabível no processo trabalhista, só pode ser concebida como medida de defesa em juízo, daí porque aqueles que a concebem como meio de ataque para que o denunciante possa, nela, obter a condenação do denunciado certamente encontrarão enormes dificuldades em admiti-la na Justiça do Trabalho, porque é pacifico que esta, certamente, não pode impor condenações ao denunciado para indenizar o denunciante. 46 É importante ainda ressaltar que, a denunciação da lide, em nada ofende os princípios pertinentes ao processo do trabalho (da celeridade, da economia processual, e do jus postulandi) e é plenamente competente a Justiça Trabalhista para dirimir os conflitos incidentes 47 CONSIDERAÇÕES FINAIS No decorrer do presente artigo pode-se observar de forma concisa o instituto da denunciação à lide, os procedimentos para sua aplicabilidade e sua aplicação na Justiça Laboral. Abordou-se ainda a relação existente entre o direito processual do trabalho e o direito processual civil, levando em consideração que a própria 45 BRITO, Vanessa Regina de. Denunciação da lide no direito do trabalho. Disponível em: < Acesso em: 07 out NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito processual do trabalho. 20. ed. São Paulo: Saraiva, p FREDERICO, Alencar. O cabimento da denunciação da lide no processo do trabalho brasileiro. Disponível em: < Acesso em: 07 out

13 Consolidação das Leis do Trabalho prevê que nos casos omissos o direito processual comum será fonte subsidiária ao direito processual do trabalho. Acerca da aplicabilidade do instituto da denunciação da lide na Justiça Laboral, restou confirmada a hipótese levantada, uma vez que há previsão em jurisprudência, bem como na legislação concernente a esta, dando destaque à Consolidação das Leis do Trabalho. Desta feita, apesar das divergências encontradas acerca do assunto em questão, observa-se perfeitamente cabível tal instituto na Justiça do Trabalho, desde que venha obedecer aos preceitos legais, previstos no artigo 70 do Código de Processo Civil e no artigo 769 da Consolidação das Leis do Trabalho, os quais, a torna possível de ser aplicada no direito processual do trabalho. Cabe ressaltar que o presente trabalho científico não tem por pretensão esgotar o tema, deixando desta forma, margem a futuras pesquisas na área. REFERÊNCIAS DAS FONTES CITADAS ALVIM, Arruda. Manual de direito processual civil: PROCESSO DE CONHECIMENTO. 9. ed. São Paulo: Revista Dos Tribunais, BRASIL. Código de processo civil. Disponível em: < Acesso em: 03 out BRASIL. Consolidação das leis do trabalho. Disponível em: < Acesso em: 30 set BRASIL. Denunciação à lide. Hipótese de cabimento. Disponível em: < Acesso em: 07 out BRASIL. Denunciação da lide. Disponível em: < &id=206432>. Acesso em: 07 out

14 BRITO, Vanessa Regina de. Denunciação da lide no direito do trabalho. Disponível em: < Acesso em: 07 out FREDERICO, Alencar. O cabimento da denunciação da lide no processo do trabalho brasileiro. Disponível em: < go_id=2490>. Acesso em: 07 out GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil: teoria geral e processo de conhecimento. 8. ed. São Paulo: Saraiva, LEITE, Gisele. Processo de conhecimento, definições e reformas do CPC. Disponível em: < Acesso em: 30 set MENEZES, Carla De Oliveira C.. Processo e procedimento. Disponível em: < o_procedimento.pdf>. Acesso em: 30 set MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de direito processual civil: Teoria geral do processo e processo de conhecimento. 4. ed. São Paulo: Atlas S.a., NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito processual do trabalho. 22. ed. São Paulo: Saraiva, NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de direito processual do trabalho. 20. ed. São Paulo: Saraiva, SAAD, Eduardo Gabriel; SAAD, José Eduardo Duarte; BRANCO, Ana Maria Saad Castello. Consolidação das leis do trabalho: comentada. 41. ed. São Paulo: Ltr, SCHIAVI, Mauro. Manual de direito processual do trabalho. 2. ed. São Paulo: Ltr, TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Curso de direito processual do trabalho I: Processo de conhecimento. São Paulo: Ltr, THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: teoria geral do direito processual civil e processo de conhecimento. 50. ed. Rio de Janeiro: Forense,

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