Demócrito Reinaldo Filho Juiz de Direito (32 a. Vara Cível do Recife) 1. Breves explicações sobre o tema

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1 INEXISTÊNCIA DO DIREITO AO PRAZO EM DOBRO AO LITISCONSORTE QUE INGRESSA POSTERIORMENTE NO PROCESSO Interpretação do art. 191 do Código de Processo Civil Demócrito Reinaldo Filho Juiz de Direito (32 a. Vara Cível do Recife) 1. Breves explicações sobre o tema A questão objeto da presente análise diz respeito à aplicação do art. 191 do CPC(1) à hipótese de réu citado em momento processual diferente dos demais litisconsortes. No processo, pode acontecer de um dos réus somente ingressar na demanda posteriormente, por não ter sido indicado como litisconsorte na petição inicial, passando a integrar a lide por razões que ficam evidenciadas em momento posterior e que justificaram sua citação. Nesse caso, os primeiros litisconsortes são citados previamente e apresentam suas contestações, não sendo o último deles ainda parte no processo, o que só vem acontecer depois. A esses primeiros litisconsortes passivos, e desde que tenham diferentes procuradores, aplica-se o art. 191, porque foram citados concomitantemente e para eles foi aberto prazo comum para contestação. Quanto a isso não há a menor dúvida. Mas para o último litisconsorte que ingressa na ação tempos depois, não é tão claro assim a adequação do citado dispositivo. Isso porque a parte que ingressa, como litisconsorte, em momento posterior aos demais réus (quando estes já tenham sido citados e apresentado suas contestações), recebe o prazo para contestar de forma exclusiva, sem qualquer restrição ou dificuldade para a elaboração de sua defesa.

2 Tendo sido posterior a abertura do prazo para contestação ao último litisconsorte, não tem ele direito ao prazo em dobro do art. 191, mas somente o prazo exíguo de 15 dias. Mesmo existindo no processo litisconsortes com diferentes procuradores, o que justifica a concessão do prazo benévolo (de 30 dias) é a circunstância da concomitância da abertura do prazo para eles contestarem a demanda. Em regra, a pluralidade de réus em um processo implica que o prazo para resposta seja comum a todos eles, daí a lei ter previsto um prazo dobrado para a contestação, para facilitar o trabalho dos advogados, diante das restrições no acesso aos autos, que ficam retidos na secretaria da vara, durante o transcurso do prazo. Mas se algum deles, por qualquer circunstância, obtém prazo exclusivo para contestar, desaparece o fundamento que justifica o benefício do prazo ampliado. É isso que pretendemos esclarecer, demonstrando que o prazo em dobro para os litisconsortes somente deve ser conferido quando é aberto de forma concomitante para contestação de todos eles. 2. Os princípios da utilidade e da isonomia como fundamento do prazo benévolo (em dobro). O direito constitucional à ampla defesa e ao contraditório, consagrado nos incisos XXXV e LV da Constituição Federal, não implica que uma parte possa ter prazo que lhe aprouver para contestar e de uma maneira geral para falar nos autos de um processo judicial. O exercício do direito de defesa é feito em obediência a normas legais (nomeadamente as normas processuais), que estabelecem os prazos para a prática dos atos processuais. A lei processual estabelece os prazos tendo em vista razões de necessidade e o princípio da utilidade, isto é, a lei processual estabelece os prazos conforme a natureza do ato a ser realizado, de forma a garantir às partes tempo suficiente para a sua prática. Portanto, se a parte deixa de observar os prazos estabelecidos nas leis

3 processuais, perde o direito à realização do ato, sem que isso signifique afronta ao princípio constitucional da ampla defesa e do contraditório. Como esclarecido, os prazos processuais são regidos pelo princípio da utilidade, que se materializa na necessidade de determinado prazo para a realização do ato processual, eis que a parte deve dispor de prazo útil que possibilite a prática do ato de forma satisfatória, dentro de lapso temporal suficiente e conveniente à dialética processual. Por conseguinte, a faculdade prevista no artigo 191 do CPC está consubstanciada na necessidade de maior prazo, quando presente a pluralidade de réus, face à restrição existente no tocante ao acesso dos advogados aos autos do processo, eis que ficam retidos no Cartório Judicial aguardando o prazo para resposta, que é comum, conforme dispõem os artigos 40, 2º e 298 do CPC. O par. 2 o. do art. 40 do CPC estabelece que sendo comum às partes o prazo, só em conjunto ou mediante prévio ajuste por petição nos autos poderão os seus procuradores retirar os autos. O prazo para resposta em processo onde os litisconsortes têm diferentes procuradores é comum a todos eles, só que em dobro, por força do art Nesse sentido dispõe o art. 298 do CPC, ao dizer: Quando forem citados para a ação vários réus, o prazo para responder ser-lhes-á comum, salvo o disposto no art Com efeito, a exceção presente na parte final do art. 298 não implica em que o prazo para a resposta dos réus com diferentes procuradores não seja comum a todos eles, mas apenas que deva ser contado em dobro. Isso se explica porque o artigo que vem logo antes (o art. 297) fixa o prazo de 15 dias para resposta do réu. O art. 298, então, na seqüência do artigo que lhe precede, contém a regra de que, havendo pluralidade de réus, o prazo é comum, isto é, devem responder todos eles dentro desse mesmo prazo (de 15 dias). Apenas ressalva a hipótese de os réus possuírem diferentes procuradores (hipótese do art. 191), caso em que o prazo (ainda comum) passa a ser em dobro (de 30 dias). Nesse prazo comum, os diferentes procuradores dos réus só podem retirar os autos do cartório em conjunto ou mediante prévio ajuste por petição nos autos (par. 2 o. do art. 40). A restrição do acesso aos autos,

4 portanto, é que justifica o prazo em dobro (de 30 dias) para a prática do ato processual. Realmente, em determinados casos, um prazo processual maior se justifica frente à necessidade de tempo suficiente para a prática do ato processual. O art. 191 do CPC, que estabelece que quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhe-ão contados em dobro os prazos para contestar..., tem seu fundamento no princípio da utilidade. O legislador ao fixar o prazo em dobro para essa hipótese, levou em conta a necessidade de maior tempo para a prática de forma conveniente do ato de defesa processual (contestação). Antônio Dall Agnol, comentando o artigo 191, admite expressamente que o prazo em dobro se justifica em face do princípio da utilidade que norteia os prazos processuais, pois o procurador deve ter tempo suficiente para analisar os autos(2). Nelson Nery Junior também destaca a mesma circunstância, ressaltando ainda que o prazo benévolo do art. 191 atende também ao princípio da isonomia: Com efeito, existe mais dificuldade para os litisconsortes praticarem atos no processo, quando são representados por advogados diferentes, pois todos os litigantes têm direito de consultar os autos, circunstância que se torna mais penosa quando há mais de um advogado atuando no processo na defesa de litisconsortes. O benefício de prazo, pois, é justificável e se amolda ao princípio constitucional da isonomia (3). O magistrado catarinense Joel Dias Figueira Júnior entende da mesma forma, que o artigo 191 do CPC está em consonância com o princípio da isonomia, eis que apenas atribui tratamento diversificado aos réus:

5 Na verdade, o art. 191 do CPC não olvida ou infringe as regras constitucional e infraconstitucional da igualdade das partes. Simplesmente atribui tratamento justificadamente diversificado aos réus que se encontram em situações desiguais, no que concerne aos procuradores. Sem dúvida, se assim não fosse, ocorreria um manifesto prejuízo aos réus, que teriam o prazo de resposta drasticamente reduzido, em termos práticos (4). Em suma, o tratamento desigual dado aos litisconsortes com procuradores diferentes, justifica-se pela dificuldade da realização da defesa em prazo exíguo, quando se faz presente a pluralidade de requeridos, pois os advogados não podem retirar em carga os autos do processo, tendo vista apenas em Cartório, situação que dificulta sobremaneira a confecção da peça de defesa. 3. O art. 191 do CPC só tem aplicação quando os litisconsortes têm prazo comum para contestação Se o prazo é aberto só para um dos litisconsortes, não há qualquer restrição ao exercício de sua defesa que justifique o prazo em dobro para contestar, pois tem vistas dos autos em cartório (no prazo da contestação) de forma exclusiva. O acesso aos autos não fica dificultado, não havendo sentido em conferir prazo privilegiado. Como, nessa hipótese, o prazo para contestação corre sem qualquer restrição de acesso aos autos não é um prazo comum para os outros litisconsortes praticarem algum ato processual -, não há razão lógica para que se confira prazo em dobro para contestar. Como se explicou acima, o prazo em dobro para litisconsortes se justifica somente em face da restrição do acesso aos autos em cartório, quando vários os procuradores que precisam ter vista do processo. Sem essa circunstância, não se pode invocar o princípio da utilidade que justifica o prazo ampliado.

6 Também o princípio da isonomia não pode ser invocado para beneficiar o litisconsorte com prazo exclusivo. Não há, nessa hipótese, circunstância diferenciadora que justifique a concessão de prazo em dobro. Se quando citado em momento diferente para apresentar defesa, tem prazo aberto de forma exclusiva para ele, sua situação se equipara aos casos de processos com réu único (inexistência de litisconsórcio). Se sua situação processual equivale à mesma posição da parte ré em processo onde não há litisconsórcio, é evidente que não pode ser privilegiado com prazo em dobro para contestar, pois caso contrário estaria havendo afronta ao princípio da isonomia. Seria conceder um prazo privilegiado, sem circunstância justificadora. A concessão de prazo em dobro só se justifica quando o prazo para contestar é aberto de forma comum para outros réus. A melhor interpretação para o art. 191 do CPC reside naquela que considera que o prazo privilegiado (de 30 dias) somente é concedido quando as partes são representadas por procuradores distintos, abrindo-se, assim, prazo concomitante para os litisconsortes. Se a citação de um dos litisconsortes se dá em momento posterior, sem concorrência de prazo com os demais, seu prazo da contestação é singelo (de 15 dias). Somente se conta o prazo em dobro para contestar quando a citação dos litisconsortes é determinada de forma concomitante, para todos os litisconsortes. Em caso contrário, quando a citação é feita para apenas um deles por já terem os outros ingressado na lide, por exemplo -, o prazo é singelo (de apenas 15 dias), não se aplicando a regra do art Repitase: a regra que prevê o prazo em dobro para contestação, diante da pluralidade de litisconsortes (tendo estes diversos advogados), somente tem aplicação quando o prazo para contestação é determinado e aberto de forma concomitante para todos eles. Se um deles é citado em momento processual diferente da citação dos outros, a esse não se aplica o benefício do prazo em dobro, por razões lógicas.

7 Essa inclusive é a orientação jurisprudencial, revelada no aresto abaixo transcrito em ementa: Só se aplica o art. 191 se os litisconsortes passivos foram indicados como réus na petição inicial; em caso contrário, o prazo para contestar é singelo para o único réu mencionado na peça inaugural (TRF-2 a. Turma, Ag RJ, rel. Min. José Cândido, j , DJU ). 4. Conclusão: A regra benéfica do art. 191, que concede prazo em dobro para os litisconsortes que forem patrocinados por diferentes advogados, não tem aplicação quando a citação e conseqüente abertura do prazo para contestação for determinada para apenas um dos réus, de forma exclusiva, em momento processual diferente dos demais litisconsortes. Notas: (1) O art. 191 do CPC tem a seguinte redação: Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos (grifo nosso). (2) DALL AGNOL, Antônio. Comentários ao Código de Processo Civil: do processo de conhecimento arts. 102 a 242. São Paulo: Revista dos Tribunais, v p. (3) NERY JUNIOR, Nelson. Princípios do Processo Civil na Constituição Federal. 8 a ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, p. (4) FIGUEIRA JÚNIOR, Joel Dias. Comentários ao Código de Processo Civil: processo de conhecimento arts. 282 a 331. São Paulo: Revista dos Tribunais, v. 4. t. II. 205p.

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