O modo como a pessoa com deficiência física incorpora sua nova condição é único, dependente dos valores e conceitos formados durante sua história de
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- Iasmin Ana Clara Clementino Sampaio
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2 O modo como a pessoa com deficiência física incorpora sua nova condição é único, dependente dos valores e conceitos formados durante sua história de vida.
3 Pode apresentar algumas tendências comportamentais em comum: a depressão e a ansiedade
4 Depressão episódio onde a pessoa encontrase com humor diminuído, redução da energia, concentração e diminuição nas atividades. Ansiedade sintomas variáveis, mas que em geral incluem nervosismo persistente, tensão muscular, palpitações, entre outros.
5 Crianças que nascem deficientes tendem a receber menos responsabilidades por parte dos pais, obtendo maior tolerância com seus desvios de comportamento, o que de, maneira geral, tende a exacerbar o problema Podem estar presentes: Rejeição, superprotação e, isolamento.
6 Adultos que se tornam deficiente apresentam reações diferentes, de acordo com o tipo de disfunção ou debilidade. Quanto mais visíveis são os defeitos, mais imediatas são as reações, maiores serão as dúvidas que envolvem o problema
7 Insatisfações estéticas e as deformidades excessivas interferem no modo como o paciente irá vivenciar todo esse processo. Existe grande variabilidade na seqüência de reações emocionais e mecanismos de luta utilizados quando os indivíduos tentam resolver suas crises.
8 Limitações são vividas de maneiras distintas, mas os sentimentos de perda e exclusão são frequentes,
9 O deficiente vê-se forçado a lidar com a desesperança, ansiedade, depressão e, em muitos casos, com o medo da morte.
10 Alguns casos são marcados por prejuízos significativos na qualidade de vida,incluindo dificuldades profissionais, recreativas, cuidados pessoais, sexuais e familiares.
11 Depoimento Eu sou cadeirante desde pequena e tenho escoliose. Sofri muito, grande parte da minha vida, com isso. Se for completamente sincera, ainda não me aceitei totalmente. Se, pra quem anda, a imposição do padrão de beleza já incomoda e, por muitas vezes, afeta a autoestima, pra quem não anda isso vem ainda pior.
12 Para piorar, eu ouvia coisas sobre como nenhum cara iria querer casar comigo porque seria o mesmo que casar com um problema; sobre como eu não poderia ter relações ou dar filhos; poderiam vir igual a mim um horror, imagine só!; sobre como eu não era gostosa, mas era oh-tãointeligente; sobre como onde me levassem, teriam que levar a cadeira junto; sobre como a minha saúde é frágil, então pensa no problema que eu vou forçar meu companheiro a passar; sobre como era melhor eu não usar nada muito colado, nem cabelo curto, porque aparecia a escoliose. ( P.P.)
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14 As reações frente ao diagnóstico variam de acordo com a estrutura emocional: Passividade Depressão Tristeza Agressividade Angústia Culpa Ansiedade Frustação Raiva
15 Quando uma doença não tem bom prognóstico é comum que desencadeie na pessoa e na família sintomas de ansiedade, angústia e depressão; Esses sentimentos são reações naturais, quando as pessoas tem que lidar com o desconhecido, com situações de discriminação e com a possibilidade de morte;
16 Existe uma relação direta entre doença e autoestima; A pessoa torna -se fragilizada e desenvolve um comportamento antissocial; Alguns tem vergonha do próprio corpo, tentam esconder partes que não desejam que sejam observadas;
17 Temem pela discriminação; Aprisionam-se no estigma do corpo feio e deformado; Há um desconforto físico e emocional; Ocorre pensamentos negativos, não acreditam nos próprios recursos;
18 Paralisia Cerebral As crianças com PC são frequentemente: muito sensíveis; Podem apresentar: mudanças frequentes de humor; falta de atenção; instabilidade; comportamentos imaturos e regressivos; insegurança e cansaço.
19 PESSOAS COM PC É IMPORTANTE LEMBRAR: Respeitar o ritmo da pessoa. Geralmente ela é mais vagarosa no andar, falar e pegar coisas; Ter paciência ao ouví-lo, pois pode ter dificuldade na fala. Muitos confundem com Deficiência Intelectual; A dificuldade na fala não significa que não possa se expressar;
20 A Paralisia Cerebral causa gestos faciais involuntários, portanto aja com naturalidade; Evite a superproteção e ajude-a quando for necessário. É importante que ela tenha autonomia; Não infantilize, nem sempre a Paralisia Cerebral traz comprometimento cognitivo.
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22 Encorajar o diálogo franco entre o paciente, a família e a equipe de trabalho. Esclarecer os efeitos da doença ou da deficiência com objetivo de diminuir o isolamento, negação e raiva; Auxiliá-lo a motivar-se e manter uma participação ativa; Ajudar e promover o desenvolvimento social.
23 É muito importante que as questões emocionais e sociais sejam reconhecidas e percebidas. É crucial que haja intervenção cedo. Buscar uma consciência não só das limitações impostas por um quadro clínico mas também de suas possibilidades: Melhorar a autoimagem e autoestima;
24 Favorecer a inserção escolar e social; Incentivar a autonomia e independência; Promover e encorajar a vivência e elaboração de sentimentos ditos negativos, através de escuta e acolhimento.
25 O enfrentamento desses aspectos, permitirá ao paciente constatar que as alterações produzidas pela doença ou lesão constituem uma crise na qual poderá haver crescimento e a descoberta de novos sentidos para sua existência. Tudo irá depender de como ele se posicionará frente a todo esse processo.
26 Em todas as vezes em que uma criança fica me olhando no shopping e pergunta "Mãe, por que aquela moça anda daquele jeito?", eu sou o constrangimento de carne e osso para os pais das crianças e acho um barato de ver a cara sem graça deles. Aí eu faço a minha parte: sorrio... e rezo para Nossa Senhora das Moçoilas Deficientes, para que a mãe ou o pai da criança seja minimamente sensível para desmistificar sobre as diferenças entre todas as pessoas, porque, vamos combinar: essa é uma ótima oportunidade para cortar o mal do preconceito pela raiz. Né não?
27 Sugestão de leitura
28 Will era um homem ativo e cheio de vigor, que adorava aventuras. Sofre um acidente e fica tetraplégico. Desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. Louisa, desempregada, acaba conseguindo um emprego como cuidadora para um deficiente, que por acaso é Will. Ela tem um contrato de trabalho de seis meses, e é justamente neste período que irá mudar para sempre a história um do outro.
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