Enfª. Heloísa Alves Enfª. Jacqueline Petrikoski. Unimed Blumenau

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1 Enfª. Heloísa Alves Enfª. Jacqueline Petrikoski Unimed Blumenau

2 A Central de Materiais Esterilizados (CME) é uma das unidades mais importantes do hospital,tanto do ponto de vista econômico, quanto técnicoadministrativo e assistencial. De acordo com seu funcionamento pode-se avaliar a eficiência hospitalar prestada ao cliente. A Monitorização da Esterilização em instituições de saúde é considerada uma questão social, já que envolve, primariamente, a Prevenção de Infecções.

3 O conjunto de atividades técnicas desenvolvidas na CME consiste na lavagem, preparação, esterilização guarda e distribuição de materiais.

4 Alcançar nível de excelência, aprimorando as práticas em esterilização da instituição de forma que garanta segurança e qualidade dos processos.

5 O processo se dá respeitando as normas exigidas por órgãos regulamentadores como, ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e referencial teórico de AAMI (Association for the Advancement of Medical Instrumentation), além de seguir criteriosamente orientações da SOOBEC (Associação Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirurgico, Recuperação anestésica e Central de material e esterilização)no que tange o processo de esterilização.

6 Um controle de qualidade deve ser utilizado para evitar falhas no processo de esterilização, que possam ser responsáveis por infecções hospitalares. Isto inclui a documentação dos parâmetros físicos do processo em todas as cargas, manutenção preventiva, reparos e resultados de testes realizados.

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8 Teste para controle do equipamento; Teste para controle de pacotes; Teste para controle de exposições; Teste para controle de cargas; Registros.

9 Equipamentos para limpeza: Lavadora Ultra-sônica Lavadora Desinfectadora Equipamentos para esterilização: Autoclaves pré-vácuo Autoclave peróxido de hidrogênio

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11 Técnica para controle do equipamento Bowie Dick - BD Revela a qualidade da penetração do vapor, a remoção do ar e até mesmo vazamentos. Quando e como utilizar o BD? Realizar no primeiro ciclo do dia da autoclave. Ligar a autoclave e submetê-la a um ciclo completo e vazio para aquecê-la. Colocar o pacote BD dentro da autoclave posicionando sobre o dreno da bomba de vácuo.

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13 Técnica para controle dos pacotes Indicadores Químicos (externos e internos), servem para indicar imediatamente falhas no equipamento com relação à penetração do calor, além de ajudar na identificação dos pacotes que foram esterilizados.

14 São tiras de papel impregnadas com tinta termocrômica que mudam de cor quando expostas à temperatura. Devem ser utilizados dentro dos pacotes, em locais de difícil acesso à penetração do vapor ou dificuldade de remoção do ar em autoclaves.

15 Esta fita deve ser disposta em todos os materiais que passarem pelo processo de esterilização.

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18 Integrador: projetado para reagir com todos os parâmetros críticos do processo de esterilização, dentro de um intervalo específico de ciclos de esterilização. Deve ser utilizado em todas as caixas de materiais, ser identificado o com nome da caixa, data e responsável. Este será anexado ao prontuário do paciente/cliente, certificando-se que a mesma passou pelo processo de esterilização.

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20 Controle de Exposição Indicadores Químicos Externos Fitas para autoclave ou sterrad (fita zebrada), coram à temperatura mínima de processo devem ser obrigatoriamente utilizadas externamente a todos os pacotes, sempre na selagem de segurança, com o objetivo de distinguir itens processados dos não processados.

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22 Técnica para controle de carga Para verificar a eficiência dos esterilizadores são utilizados os indicadores biológicos (IB), que são ampolas com carga bacteriana bacillus stearothermophillus (auto-clave e sterrad), que serão submetidas à esterilização e depois incubados em meio de cultura apropriado (incubadora por 3h).

23 Na Autoclave e Sterrad deve ser realizado diariamente; Após qualquer reparo importante no equipamento, manutenções corretivas, onde houve troca de alguma peça. Faz-se 3 BD e 3 IB consecutivos; Em todas as cargas contendo materiais implantáveis. Estes somente serão liberados para utilização após resultado satisfatório do teste.

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25 É importante lembrar, no entanto, que se o indicador biológico apresentar crescimento microbiológico positivo, cada pacote do lote deverá ser recolhido e reprocessado; No caso dos indicadores biológicos apresentarem-se positivos e não haver falha nos monitores químicos do processo, os testes deverão ser repetidos e o equipamento deverá ser checado.

26 Todos os procedimentos executados na CME, devem fazer parte do relatório diário de registros. Estes confeccionam boletins indispensáveis para segurar que todo processo de esterilização está validado, ou seja de acordo com os parâmetros estabelecidos pela lei, bem como pelo processo de certificação. Fazer leitura, anotação e avaliação diária dos testes.

27 O controle rotineiro das cargas e dos esterilizadores é de vital importância para a qualidade do processamento. Em caso de falhas em quaisquer dos processos todos os registros de reparos e testes pós manutenções também fazem parte do protocolo. Registrar todos os testes pós manutenção corretiva e preventiva;

28 Registrar no computador, em sistema TASY, todos os itens esterilizados em cada ciclo, e, após término do ciclo, imprimir as etiquetas (amarelas) para colocar nos pacotes esterilizados. Desta forma temos como rastrear as cargas; Comunicar à gerência e CCIH qualquer falha nos equipamentos ou dúvidas na leitura dos testes, já especificados anteriormente.

29 A utilização correta destas técnicas depende, no entanto, do conhecimento dos profissionais e dos procedimentos adequados. Isto inclui a documentação dos parâmetros físicos do processo em todas as cargas, manutenção preventiva, reparos e resultados de testes realizados. Procedimentos bem definidos e controle de qualidade dos resultados, para que haja a garantia e segurança da efetividade das ações. O segredo para alcançar o sucesso certamente é o comprometimento da equipe e o reconhecimento da administração em apoiar a iniciativa.

30 Tive oportunidade de conhecer Centrais de Materiais do Canadá, Estados Unidos e Suécia. Há diferenças conceituais e de prática entre a América e a Europa. Comparando com o Brasil, há contrastes: uns que não perdem em nada dos centros que são referência para a nossa prática. Mas há outros que precisam rever os seus processos de trabalho. Sinto que essa diferença está atrelada à atenção e valorização dada por parte da administração do hospital para a prática do reprocessamento, porém, depende muito também do potencial de liderança e do fazer valorizar do enfermeiro encarregado deste setor. Entrevista com a Enfa. Kazuko Uchikawa Graziano Enfermeira Livre-Docente do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEUSP). Membro da Diretoria da Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar (APECIH).

31 Neste ano iniciamos novo processo de certificação, padrão diamante em esterilização. Estimamos que o processo seja finalizado no mês de junho tendo a definir o cerimonial de entrega da certificação de excelência (Padrão Diamante) em monitorização da esterilização.

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34 Ministério da Saúde Manual Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde. 2ª edição, Brasília, SOBECC- Práticas Recomendadas em Centro Cirúrgico, Recuperação Pós- Anestésica e Central de Material e Esterilização. 5ª edição revisada e atualizada, São Paulo, SOBECC, 2009.

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