Unidade I SERVIÇO SOCIAL: SURGIMENTO E. Profa. Luciana Lopes
|
|
- Filipe di Azevedo Álvares
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Unidade I SERVIÇO SOCIAL: SURGIMENTO E INSTITUCIONALIZAÇÃO NO BRASIL Profa. Luciana Lopes
2 O contexto histórico que se introduziu o serviço social no Brasil O serviço social surgiu na década de 1930 no seio da igreja juntamente com a implantação das leis sociais. As leis sociais nada mais eram do que a regulamentação das leis trabalhistas, vista a expansão do sistema capitalista. Surgiu como uma resposta via Estado e igreja para o aumento da classe trabalhadora e de sua existência desigual. Primeira identificação da questão social.
3 O contexto histórico que se introduziu o serviço social no Brasil A questão social é fruto da relação de desigualdade entre as classes, questão de sua formação enquanto classe, de seu reconhecimento pelo Estado e em seu relacionamento com este. Década de 1930 Estado Novo executava uma política de massa, porém com determinado controle. Quanto à ação profissional, era de cunho educativo a fim de uma reforma moral, dirigida aos pobres ou desajustados com o objetivo de ajustá-los à ordem social vigente pobreza era caso de polícia.
4 O contexto sociopolítico da Primeira República Era a política do café com leite que marcava a Primeira República, política pela qual São Paulo e Minas Gerais eram os responsáveis. Os outros estados ficavam à margem, porém, buscavam romper com tal situação política.
5 O contexto sociopolítico da Primeira República Na busca de mudanças, os outros estados lançaram um movimento político de oposição chamado de Reação Republicana. Tal movimento defendia maior independência do Poder Legislativo frente ao Executivo, o fortalecimento das forças armadas e alguns direitos sociais ao proletariado urbano. Para tal, formaram uma chapa forte, realizaram comícios populares, o que acirrou a disputa.
6 O contexto sociopolítico da Primeira República Mesmo com todo este movimento, a vitória foi do mineiro Artur Bernardes, resultado não aceito pela oposição. Em 1922 algumas unidades militares do Rio de Janeiro e do Mato Grosso se levantaram contra o governo, marcando o início do movimento tenentista. Dois anos mais tarde, mais um levante contra o governo se apresenta, o que fora chamado de Coluna Prestes.
7 O contexto sociopolítico da Primeira República No governo seguinte, os ânimos se acalmaram. O presidente Washington Luís decretou o Estado de Sítio com a promessa de reduzir a repressão política. A fim de que fossem continuados os planos de governo, o atual presidente, Washington Luís, indica para suceder o paulista Júlio Prestes e não um mineiro, o que veio a romper com a aliança política entre Minas Gerais e São Paulo. O rompimento deste pacto resultou no reagrupamento da oposição, formando a Aliança Liberal que lança como candidato Getúlio Vargas.
8 O contexto sociopolítico da Primeira República Mesmo sendo favorito, fora eleito Júlio Prestes, sob suspeita de nova fraude eleitoral. Teve como desfecho, para derrubar o governo, a Revolução de Um movimento à parte também se expressava, composto pela classe trabalhadora e que reivindicava direitos e garantias, tais como o Código de Trabalho, a Lei de Férias e a Lei de Regulamentação do Trabalho de Menores.
9 Interatividade O surgimento do Serviço Social no Brasil remonta os primeiros anos da década de 30, como fruto da iniciativa particular a fim de ofertar respostas quanto às expressões da questão social. a) Na organização do campesinato. b) No interior das elites brasileiras. c) No bloco anárquico-sindical. d) No seio do bloco católico. e) Na laicização.
10 Aspectos históricos e sociais para a implantação do serviço social A institucionalização do serviço social no Brasil ocorre, portanto, num contexto contraditório em que os processos sociais, políticos e econômicos marcam a evolução das relações sociais no processo de consolidação do capitalismo monopolista. Economia brasileira ( ) agroexportadora que abastecia o mercado europeu, adotando um perfil mais industrial no período da Primeira Guerra.
11 Aspectos históricos e sociais para a implantação do serviço social Período político Primeira República, marcada pela repressão, repressão policial pobreza caso de polícia a fim de conter a classe trabalhadora e seu movimento. Cenário internacional Crise da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, que refletiu profundamente na estrutura econômica brasileira. Tal situação representava o fim do investimento internacional e o declínio da produção cafeeira.
12 Aspectos históricos e sociais para a implantação do serviço social Este período representou um divisor de águas para a trajetória da sociedade brasileira, demonstrando a necessidade de um deslocamento para outra atividade econômica. Neste período, o Brasil vivia um período marcado pelo aprofundamento do modelo de Estado intervencionista sob a égide do capitalismo internacional e uma política nacional que visa ao crescimento industrial. Com este perfil, crescia o proletariado e a necessidade de respostas que absorvessem este segmento.
13 Aspectos históricos e sociais para a implantação do serviço social A Revolução de 1930 pôs fim a Primeira República, iniciada com a posse de Getúlio Vargas. Seu governo tinha como característica ser centralizador e forte, fomentando o crescimento e desenvolvimento industrial a fim de garantir a expansão do capitalismo. Porém, devido a este aceleramento industrial, crescia a classe trabalhadora, que se aglutinava nos centros urbanos em condições insalubres, precárias e desumanas, crescendo nesta mesma escala, a miséria e a pobreza destes e de suas famílias.
14 Aspectos históricos e sociais para a implantação do serviço social Não haviam leis, aposentadoria, algo que protegesse estes trabalhadores. A educação era elitizada e a saúde era vista com certa estranheza, pois a população não via com bons olhos a iniciativa dos sanitaristas. Estas estratégias modificaram a relação entre a sociedade e o Estado.
15 A questão social na Primeira República A questão social surge com a generalização do trabalho livre, que se torna mercadoria. Não tinham benefícios, nem regalias e trabalhavam, muitas vezes, apenas para comer. Com a Proclamação da República, ocorrida em 15 de novembro de 1889, um importante processo de transformação e de questões sociais, políticas e econômicas ocorreu por meio da união de duas forças: o exército e os fazendeiros de café. Estas forças tinham interesses distintos: Extinguir o governo do Império sem a participação popular.
16 A questão social na Primeira República Uma de suas primeiras iniciativas foi banir a família Real do país, separar Estado de Igreja, instituir o casamento, a grande nacionalização e a criação da bandeira republicana com o lema positivista ista Ordem e Progresso. Em 1891 foi promulgada a primeira Constituição Republicana dos Estados Unidos do Brasil, com um sentido mais administrativo e não social. É apenas em 1919 que se implantam medidas para a primeira Legislação Social.
17 A questão social na Primeira República Em 1923 foi criada as Caixas de Aposentadorias e Pensões, a Lei Eloy Chaves, primeira lei da previdência social e proporcionava ajuda médica, aposentadoria, pensões para dependentes e auxílio funerário. A questão social começa a ser contemplada como alvo de intervenção. Para a igreja é vista como uma questão mortal, individual e de responsabilidade de quem a vivencia.
18 A questão social na Primeira República Os referenciais orientadores do pensamento e da ação do emergente Serviço Social brasileiro têm sua fonte na doutrina social da Igreja, no ideário franco-belga de ação social e no pensamento de São Tomás de Aquino (séc. XII): o tomismo e o neotomismo (retomada, em fins do século XIX, do pensamento tomista por Jacques Maritain na França e pelo Cardeal Mercier na Bélgica, tendo em vista "aplicá-lo" lo às necessidades de nosso tempo). Perfil do assistente social: humanista, conservador.
19 As primeiras respostas quanto à questão social A partir das mudanças políticas, econômicas e sociais a partir de 1930, o Estado entra na relação entre capital X trabalho, assumindo responsabilidades. E aí que o Estado verifica que a questão social deve ser resolvida no campo político. Para tal, apresenta como meio a ação do assistente social através do desenvolvimento da nova técnica social e na operacionalização da política de assistência. A origem do Serviço Social se atrela ao processo de responsabilização do Estado no campo da assistência.
20 As primeiras respostas quanto à questão social O Estado é visto como benfeitor, benevolente, as leis não como direito, mas benfeitorias. Década de 1940 Estado Novo e instalação de um período repressor. A implantação e o desenvolvimento das grandes instituições sociais e assistenciais criarão as condições para a existência de um crescente mercado de trabalho para o campo das profissões de cunho social, permitindo um desenvolvimento rápido do ensino especializado de Serviço Social.
21 As primeiras respostas quanto à questão social Dentro da lógica que se apresentava, a questão social não se apresentava só como desigualdade, mas resistência e luta da classe trabalhadora. Segundo essa perspectiva, a reprodução das relações sociais é a reprodução de determinado modo de vida, do cotidiano, de valores, de práticas culturais e políticas e do modo como se produzem e se expressam as ideias nessa sociedade.
22 Interatividade O Serviço Social se gesta e se desenvolve como profissão legitimada no seio da divisão social e técnica do trabalho, tendo como contexto conjuntural: a) A influência tecnicista europeia. b) O desenvolvimento capitalista industrial e a expansão urbana. c) A institucionalização da caridade, da benesse e da filantropia social. d) A consolidação do neoliberalismo. e) Aplicação, na realidade institucional, dos conhecimentos teóricos.
23 A Igreja Católica no Brasil face ao contexto histórico e sua reação renovadora Após os movimentos que emergiram no pós-guerra, a questão social é posta enquanto demanda, foco da intervenção do Estado e do Serviço Social. Tal processo é acelerado, também, pela mobilização da Igreja Católica, através do movimento católico leigo.
24 A Igreja Católica no Brasil face ao contexto histórico e sua reação renovadora Numa análise da Rerum novarum, a dimensão que se dá à questão social, reconhecida como tempos de crise marcados pela decadência moral e dos costumes cristãos (AGUIAR, 1995, p. 17), exigindo posicionamento da Igreja. Tratando a questão social como questão operária, os apelos do papa Leão XIII na encíclica Rerum Novarum foram reeditados na encíclica Quadragésima Anno (1931), por meio da qual o papa Pio XI conclama os operários cristãos a se unirem pela restauração dos costumes e pela reforma social sob a égide do cristianismo.
25 A Igreja Católica no Brasil face ao contexto histórico e sua reação renovadora É neste meio que o Serviço Social surge como um departamento da ação social, embasado em sua doutrina social.
26 A Igreja Católica no Brasil face ao contexto histórico e sua reação renovadora O serviço social no Brasil surgiu na década de 1930 por iniciativa da Igreja Católica juntamente com a implantação das Leis Sociais, após os grandes movimentos sociais, colocando definitivamente a questão social na sociedade. A presença da Igreja se dá face ao seu engajamento quanto ao antagonismo de classes na sociedade, evidenciada como uma reação sua perante os rumos que a sociedade trilhava.
27 A Igreja Católica no Brasil face ao contexto histórico e sua reação renovadora Sua presença também se dava pelo readquirir de seu papel de partido, reformulando seu papel políticoreligioso. Esta tem um caráter ainda mais amplo, como Instituição Social de caráter religioso, portadora de uma doutrina universalizante e preocupada com a desigualdade entre as classes sociais.
28 A reação católica A Igreja Católica inicia um percurso, um processo a fim de reinserir-se enquanto organização política. Este movimento está demarcado nos primeiros anos da década de 1920, sendo a primeira manifestação, desenvolvida pelo padre Júlio Maria. Direcionado pelos textos de Leão XIII, pregava a recatolização da nação e que a Igreja assumisse a questão social. Maior repercussão reativa foi expressa pela pastoral de Dom Sebastião Leme, lançando base para a mobilização católica rumo ao restabelecimento da Nação Católica.
29 A reação católica A Igreja Católica começa a colocar em prática as premissas anunciadas pelos Papas Leão XIII, Pio X e Pio XI, através de Dom Sebastião Leme, com a finalidade de recristianilização da sociedade. Para isso, fundou a Confederação Católica. A revista A Ordem, criada em 1921, e o Centro Dom Vital de 1923, apresentaramse como os principais aparatos de mobilização do laicato a fim de combater o anticlericalismo, o positivismo e o laicismo das instituições republicanas, expressões perigosas para a Igreja.
30 A reação católica Dentre as ações da Igreja, a Ação Católica foi a que mais efetivava os objetivos propostos. Juntamente com o Centro Dom Vital, somado a Confederação Católica, organizou-se em: Juventude Católica Feminina. Juventude Católica Brasileira. Liga Feminina de Ação Católica para mulheres acima de 30 anos e casadas. Homens da Ação Católica acima de 30 anos e casados de qualquer idade.
31 A reação católica Em síntese, a Ação Católica é a principal ação da Igreja no século XX e teve como características: A intenção de reconstruir a ordem social. Divulgar a ordem social. Formar uma igreja universal. Retomar uma ordem social no passado. Formar o laicato para uma ação catequizadora. Formar chefes e líderes. Realizar reforma social.
32 Interatividade A formação dos primeiros assistentes sociais brasileiros foi influenciada pela Igreja Católica e sua doutrina social que compreendia a questão social como questão moral, objeto de tratamento psicologizante e moralizador. Nessa perspectiva, a questão social é vista como um: a) Conjunto de problemas sob a responsabilidade individual daquele que a vivencia. b) Descompromisso do Estado frente às suas responsabilidades. c) Assunto que diz respeito a má formação cristã dos indivíduos. d) Problemática de ordem psicossocial oriunda do conflitos entre as classes. e) Disfunção biopsicossocial advinda das desigualdades sociais.
33 A doutrina social da Igreja Doutrina Social da Igreja: conjunto de orientações doutrinárias e critérios de ação que têm sua fonte nas Sagradas Escrituras, na doutrina dos santos padres e dos grandes teólogos, especialmente os últimos papas. Tem como objetivo a dignidade pessoal do homem, imagem e semelhança de Deus, e a tutela de seus direitos inalienáveis. Sua existência se justifica pela noção de comunidade cristã como sujeito de evangelização, libertação e promoção humana.
34 A doutrina social da Igreja A encíclica Rerum Novarum, escrita em 1891 por Leão XIII é considerada a primeira encíclica papal que dá início ao magistério social, deixa claro que não se pense que a Igreja se deixa absorver de tal modo pelo cuidado das almas, que põe de parte o que se relaciona com a vida terrestre e mortal. Esta exerce um poder fundamental na construção da Doutrina Social da Igreja, sendo a primeira expressão de um explicito magistério social da Igreja.
35 A carta encíclica Rerum Novarum refere-se a destruição do século passado e a violência das revoluções políticas. O último quartel do século XVIII e o século XIX foram momentos traumáticos para a Igreja Católica. Em 1789 eclode a Revolução Francesa e coloca fim ao Ancien Régime, modelo absolutistafeudal. Na Inglaterra, acelera-se o processo de industrialização, abrindo caminho para os progressos incessantes da indústria [ ] e para a alteração das relações entre os operários e os patrões.
36 A carta encíclica Rerum Novarum Em 1847, na Alemanha, Karl Marx e Friedrich Engels fundam a Liga Comunista e, em 1848, publicam o Manifesto Comunista, como clara expressão da opinião mais avantajada que os operários formam de si mesmos e da sua união mais compacta. A Igreja era o principal aparelho ideológico da aristocracia feudal. A Rerum manifesta marcas profundas do embate entre a tradição católica e a ideia de liberdade instaurada pela Revolução Francesa.
37 A carta encíclica Rerum Novarum A transformação conservadora da burguesia revolucionária e a necessidade da Igreja de assegurar uma estratégia de sobrevivência foram fatores decisivos para um entendimento entre Igreja e Estado burguês. O conservadorismo católico assumia, progressivamente, matizes liberais, enquanto os liberais pareciam-se cada vez mais com os conservadores. Assim, podemos entender a carta encíclica Rerum novarum como expressão clara dessa reação católicoliberal ao crescente movimento socialista.
38 A visão organicista das relações sociais A encíclica Rerum Novarum se divide em duas partes: a solução proposta pelo socialismo e a solução proposta pela Igreja. No entanto, se importa em apontar traços importantes da matriz de análise utilizada pela encíclica papal, podendo detectar uma visão pressuposta do mundo e da pessoa humana que perpassa a totalidade do documento de forma transversal. Trata-se de uma compreensão organicista das relações sociais. Ainda defendia a restauração do papel e busca um caminho de regresso.
39 A visão organicista das relações sociais A carta encíclica define o conjunto de relações sociais como corpo social e compreende a vida social como um organismo fechado. Compara a vida social com o corpo humano, que, apesar da real diversidade, compõe um todo orgânico que integra e adapta a diversidade de membros em uma maravilhosa simetria.
40 A visão organicista das relações sociais A vida social tende naturalmente e espontaneamente a uma convivência harmoniosa e a um perfeito equilíbrio. Portanto, a desigualdade entre pobres e ricos não constitui em si um problema. Ao contrário: os pobres, com o mesmo título que os ricos, são, por direito natural, cidadãos, isto é, pertencem ao número das partes vivas de que se compõem, por intermédio das famílias, o corpo inteiro da nação.
41 A visão organicista das relações sociais A encíclica abre seu olhar para a condição do operário, porém se opõe a sua modificação, negando o socialismo.
42 Relação Igreja - Estado Durante o período Colonial e depois da independência, a Igreja Católica na América Latina, inclusive no Brasil, dependia economicamente do poder estatal, não lhe cabendo o direito de contestar a ordem vigente. A criação das dioceses, o recolhimento do dízimo e o pagamento do clero eram atribuições do Estado.
43 Relação Igreja - Estado Essa situação caracterizava a subordinação do clero ao poder da monarquia portuguesa, sem possibilidade de questionamentos, uma vez que estava estabelecida a relação de dependência econômica da Igreja Católica em relação ao Estado. Com o advento da República (1889), o governo provisório decretou a separação entre a Igreja Católica e o Estado.
44 Relação Igreja - Estado O rompimento marcou o começo de um novo relacionamento entre o poder civil e o religioso. A ala progressista da Igreja Católica brasileira acreditava que a separação do Estado poderia auxiliar na construção de uma identidade própria, desvinculada do poder político. Nos primeiros anos da República a Igreja ficou alienada da realidade brasileira, o que beneficiava os grupos dominantes.
45 Relação Igreja - Estado O governo republicano, em defesa do laicato na esfera estatal, procurou quebrar o monopólio da Igreja Católica e desafiou o poder de organização, a força do catolicismo e sua influência sobre a população brasileira. Apesar do esforço dos republicanos para diminuir os espaços da Igreja por meio da proibição do ensino religioso nas escolas e da quebra do monopólio católico diante da liberdade religiosa, a Igreja conseguiu manter boa base no meio rural, onde vivia a maioria da população brasileira.
46 Relação Igreja - Estado Com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, em 1930, muda a relação entre Estado e Igreja, pois é vista sua força e penetração junto ao povo, como canal institucional. Marco desta união: Cristo Redentor em 1931, a Constituição de 1934, finalizada em 1935 com a criação da Ação Católica. A Igreja Católica respondeu a questão social por meio das primeiras organizações, dentre elas, a Associação de Senhoras Católicas (Rio de Janeiro 1920) e a Liga das Senhoras Católicas (São Paulo 1923), que executavam a tarefa de socializar o proletariado no capitalismo.
47 Interatividade A implantação do Serviço Social no Brasil não foi processo isolado. Está ligado diretamente à transformações econômicas e sociais e à ação de grupos, classes e instituições. A formação dos agentes especializados se deu, nesta fase, dentro de determinada base social que, marca a origem do Serviço Social. Esta base social que durante um longo período, manteve não só a formação, mas o doutrinamento e a ideologia formativa, denominou-se: a) Reatualização do conservadorismo. b) Perspectiva modernizadora. c) Sanitarismo. d) Bloco católico. e) Bloco marxista.
48 ATÉ A PRÓXIMA!
O Brasil no início do século XX
O Brasil no início do século XX Crise de 1929 reorganização das esferas estatal e econômica no Brasil ; Década de 1920 deslocamento da economia agro-exportadora industrialização impulsionado pela 1ª Guerra
Leia maisQual é o ponto de humor da charge abaixo? SOCIALISMO
Qual é o ponto de humor da charge abaixo? SOCIALISMO SOCIALISMO SOCIALISMO A História das Ideias Socialistas possui alguns cortes de importância. O primeiro deles é entre os socialistas Utópicos e os socialistas
Leia maisProcesso Seletivo/UFU - julho 2006-1ª Prova Comum - PROVA TIPO 1 SOCIOLOGIA QUESTÃO 51
SOCIOLOGIA QUESTÃO 51 Quanto ao contexto do surgimento da Sociologia, marque a alternativa correta. A) A Sociologia nasceu como ciência a partir da consolidação da sociedade burguesa urbana-industrial
Leia maisO SERVIÇO SOCIAL NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX. Eixo Temático - Questão Social e Serviço Social
O SERVIÇO SOCIAL NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX ISSN 2359-1277 Lucas Barbosa Mozzer, lucasb.mozzer@outlook.com, Keila Pinna Valensuela (Orientadora), keilapinna@hotmail.com, Universidade Estadual do Paraná,
Leia maisIdeias e movimentos sociais e políticos no século XIX
Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX O LIBERALISMO ECONÔMICO Adam Smith Pai da economia Obra: A riqueza das nações defesa da propriedade privada, livre iniciativa, livre contrato de trabalho,
Leia maisUnificação da Itália, Alemanha e EUA
Material de apoio para Monitoria 1. (PUC-SP) Na base do processo das unificações italiana e alemã, que alteraram o quadro político da Europa no século XIX, estavam os movimentos a) sociais, acentuadamente
Leia maisTEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX.
TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX 1. DEFINIÇÃO Ideais críticos ao capitalismo industrial. Crítica à propriedade privada (meios de produção). Crítica à desigualdade na distribuição
Leia maisDIREITO DO TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins. On line Aula 1
DIREITO DO TRABALHO Prof. Antero Arantes Martins On line Aula 1 APRESENTAÇÃO Apresentação Pós lato sensu em direito e processo do trabalho. O que é? Porque fazer? O curso do Legale. Como alcançar os resultados
Leia maisFUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. Douglas Gomes Contextualização O Serviço Social é uma formação de nível superior (Ministério da Educação e Cultura MEC); Somente
Leia maisDIREITO DO TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins. On line Aula 1
DIREITO DO TRABALHO Prof. Antero Arantes Martins On line Aula 1 HISTÓRIA Princípios... são verdades fundantes de um sistema de conhecimento, como tais admitidas, por serem evidentes ou por terem sido comprovadas,
Leia maisKARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico-
KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico- Catiele, Denis, Gabriela, Júlia, Nicolas e Vinícius Karl Heinrich Marx Nasceu em 5 de maio de 1818, na cidade de Treves, no sul da Prússia Renana (região
Leia maisDoutrina Social da Igreja
Doutrina Social da Igreja DESTINATÁRIO CONCEITUAÇÃO OBJETIVO FINALIDADE DOCUMENTOS PILARES Escola de Formação de Agentes de Pastoral 1 Destinatários da DSI O homem Missão de Jesus: SALVAR o homem todo
Leia maisCAPÍTULO: 38 AULAS 7, 8 e 9
CAPÍTULO: 38 AULAS 7, 8 e 9 SURGIMENTO Com as revoluções burguesas, duas correntes de pensamento surgiram e apimentaram as relações de classe nos séculos XIX e XX: o Liberalismo e o Socialismo. O LIBERALISMO
Leia maisUNIDADE E DIVERSIDADE NA SOCIEDADE OITOCENTISTA. A condição operária. Condições de trabalho e modos de vida
A condição operária Condições de trabalho e modos de vida Na sociedade oitocentista, a classe operária ou o proletariado era a que apresentava piores condições de trabalho e de vida. As condições de trabalho
Leia maisDIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL Teoria da Constituição Constitucionalismo Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - As etapas francesa e americana constituem o chamado constitucionalismo clássico, influenciado por pensadores
Leia maisFUNDAMENTOS DA SOCIOLOGIA. A Geografia Levada a Sério
FUNDAMENTOS DA SOCIOLOGIA 1 Eu não sei o que quero ser, mas sei muito bem o que não quero me tornar. Friedrich Nietzsche 2 PERFEIÇÃO Legião Urbana (1993) 3 A Sociologia É uma palavra com dois vocábulos
Leia maisUMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS: INTELECTUALIDADE E INTERESSES DE CLASSE
UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS: INTELECTUALIDADE E INTERESSES DE CLASSE Rubens Vinícius da Silva Licenciado em Ciências Sociais pela FURB Universidade Regional de Blumenau. Nos últimos anos,
Leia maisA ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR
A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR CAPITALISMO X SOCIALISMO Economia de mercado lei da oferta e procura; Propriedade privada dos meios de produção; Obtenção de lucro; Sociedade dividida em classes sociais; Trabalho
Leia maisFUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
Unidade I FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O assistencialismo O conceito de assistencialismo estabelece uma linha tênue com o conceito de assistência,
Leia maisBrasil: Nasce a República
Brasil: Nasce a República Apostila 1 Capitulo 1 1 Um novo país? Depois de 67 anos, Monarquia no Brasil foi substituída pela República. O país já havia ficado livre da escravidão um ano antes (1888). (Pintura
Leia maisHISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 57 SOCIALISMO: UTÓPICO E CIENTÍFICO
HISTÓRIA - 1 o ANO MÓDULO 57 SOCIALISMO: UTÓPICO E CIENTÍFICO Fixação 1) (PUC) Na segunda metade do século XIX, surgiu o socialismo científico, cujo teórico mais importante foi Karl Heinrich Marx. São
Leia maisA Revolução de Professor: Eustáquio
A Revolução de 1930 Professor: Eustáquio www.centroestrategia.com.br O governo Artur Bernardes (1922-1926) Morte do Paulista Rodrigues Alves Realização de novas eleições São Paulo e Minas não entraram
Leia maisMovimentos Políticoideológicos XIX
Movimentos Políticoideológicos séc. XIX SOCIALISMO UTÓPICO Refere-se à primeira fase do pensamento socialista que se desenvolveu entre as guerras napoleônicas e as revoluções de 1848 ( Primavera dos povos
Leia maisIDEOLOGIAS DA ERA INDUSTRIAL
Com o desenvolvimento industrial surgiram várias correntes ideológicas que pretendiam justificar e apoiar o capitalismo (doutrinas liberais), ou condená-lo e destruí-lo (doutrinas socialistas). CAPITALISMO
Leia maisKARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2
KARL MARX E A EDUCAÇÃO Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 BIOGRAFIA Karl Heinrich Marx (1818-1883), nasceu em Trier, Alemanha e morreu em Londres.
Leia maisAgrupamento de Escolas de Terras de Bouro
Perfil de aprendizagem de História 3.º CICLO DO ENSINO BÁSICO Das sociedades recolectoras às primeiras civilizações Das sociedades recolectoras às primeiras sociedades produtoras 1. Conhecer o processo
Leia maisEvolução do capitalismo
Evolução do capitalismo EVOLUÇÃO DO CAPITALISMO Prof. JÚLIO CÉSAR GABRIEL http://br.groups.yahoo.com/group/atualidadesconcursos Modo de produção Maneira como o seres humanos se organizam para produzirem
Leia mais10/03/2010 CAPITALISMO NEOLIBERALISMO SOCIALISMO
CAPITALISMO NEOLIBERALISMO SOCIALISMO Uma empresa pode operar simultaneamente em vários países, cada um dentro de um regime econômico diferente. 1 A ética não parece ocupar o papel principal nos sistemas
Leia maisPrograma de Retomada de Conteúdo
Colégio Amorim Santa Teresa Fone: 2909-1422 Diretoria de Ensino Região Centro Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio. Rua Lagoa Panema, 466 Vila Guilherme Programa de Retomada de Conteúdo
Leia maisProfessor de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas.
* Os socialistas devem posicionar-se politicamente a favor de medidas (Projetos de Lei com cotas para estudantes negros e oriundos da escola pública, bem como o Estatuto da Igualdade Racial), na medida
Leia maisPERFIL DE APRENDIZAGENS 7 ºANO
7 ºANO No final do 7º ano, o aluno deverá ser capaz de: DISCIPLINA DOMÍNIO DESCRITOR Das Sociedades Recoletoras às Primeiras Civilizações A Herança do Mediterrâneo Antigo 1. Conhecer o processo de hominização;
Leia maisFormação da Economia Global
Formação da Economia Global *Capitalismo Comercial Séculos XV e XVI Expansão Comercial Renascimento (arte, cultura, filosofia e ciências, século XIII a XVI) Matéria- prima MercanGlismo metais preciosos
Leia maisCampos Salles ( ), firmou um pacto de poder chamado de Política dos Governadores.
Campos Salles (1898-1902), firmou um pacto de poder chamado de Política dos Governadores. Um compromisso político entre o governo federal e as oligarquias que governavam os estados tendo por objetivo acabar
Leia maisO contexto filosófico e histórico em Paul Vidal de la Blache
O contexto filosófico e histórico em Paul Vidal de la Blache Deyse Cristina Brito Fabrício deyse_nytzah@hotmail.com IG/UNICAMP Antonio Carlos Vitte IG/UNICAMP Palavras-chave: História da Geografia, Paul
Leia maisNomes: Luana, Chaiane e Eduarda R.
Nomes: Luana, Chaiane e Eduarda R. No início do período republicano no Brasil (final do século XIX e começo do XX), fortificou-se um sistema conhecido popularmente como coronelismo. Este nome foi dado
Leia maisOs diferentes modelos de Estados (principais características)
Capítulo 6 Poder, política e Estado 7 Os diferentes modelos de Estados (principais características) Absolutista: - Unidade territorial. - Concentração do poder na figura do rei, que controla economia,
Leia maisAvaliação sob o prisma da ÉTICA. Descobre-se a ação de pessoas éticas, corrigindo abusos, evitando explorações e desmascarando injustiças.
Slide 1 ética PROF a TATHYANE CHAVES SISTEMAS ECONÔMICOS Slide 2 SISTEMAS ECONÔMICOS Avaliação sob o prisma da ÉTICA Uma empresa pode operar simultaneamente em vários países, cada um dentro de um regime
Leia maisDIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PARTE GERAL. HISTÓRIA. PRINCÍPIOS. FONTES. CONCEITO. CARACTERÍSTICAS. CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO. Prof. Antero Arantes Martins AULAS 1, 2, 3 e 4 Princípios... são verdades
Leia maisPREPARATÓRIO ESPCEX HISTÓRIA GERAL. Aula 4 O Absolutismo
PREPARATÓRIO ESPCEX HISTÓRIA GERAL Aula 4 O Absolutismo Introdução (I) Sécs XII a XV Alterações da ordem geopolítica europeia Os três poderes Poder local Poder supranacional Poder do Estado-Nação Senhores
Leia maisA HISTÓRIA SOCIAL DOS DIREITOS
A HISTÓRIA SOCIAL DOS DIREITOS TEMÁTICA As As bases sócio-históricas da fundação dos Direitos Humanos na Sociedade Capitalista A construção dos Direitos A Era da Cultura do Bem Estar Os Direitos na Contemporaneidade
Leia maisO DIÁLOGO JUDAICO-CRISTÃO NO MOMENTO ATUAL. Faz alguns dias, no domingo, dia 17 de janeiro passado o papa Bento
O DIÁLOGO JUDAICO-CRISTÃO NO MOMENTO ATUAL Rabino Alexandre Leone Faz alguns dias, no domingo, dia 17 de janeiro passado o papa Bento XVI visitou a Grande Sinagoga de Roma repetindo o gesto feito 24 anos
Leia maisRESOLUÇÃO SIMULADO 3 SÉRIE H6 TARDE 1º DIA 1BIM 2015 TIPO D
RESOLUÇÃO SIMULADO 3 SÉRIE H6 TARDE 1º DIA 1BIM 2015 TIPO D Resposta da questão 1: Resposta da questão 2: Resposta da questão 3: Resposta da questão 4: Resposta da questão 5: Resposta da questão 6: Resposta
Leia maisRESOLUÇÃO SIMULADO 3 SÉRIE H5 TARDE 1º DIA 1BIM 2015 TIPO C
RESOLUÇÃO SIMULADO 3 SÉRIE H5 TARDE 1º DIA 1BIM 2015 TIPO C Resposta da questão 1: Resposta da questão 2: Resposta da questão 3: Resposta da questão 4: Resposta da questão 5: Resposta da questão 6: Resposta
Leia maisA NECESSIDADE DO ESTUDO DO MARXISMO E DA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE
EDUCAÇÃO E MARXISMO A NECESSIDADE DO ESTUDO DO MARXISMO E DA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE A DOMINAÇÃO DE TEORIAS CONSERVADORAS NA ACADEMIA AS IDÉIAS DOMINANTES DE CADA ÉPOCA SÃO AS IDÉIAS DA CLASSE DOMINANTE
Leia maisPERCURSO 1 Do mundo multipolar para o bipolar da Guerra Fria. Prof. Gabriel Rocha 9º ano - EBS
PERCURSO 1 Do mundo multipolar para o bipolar da Guerra Fria. Prof. Gabriel Rocha 9º ano - EBS 1 O mundo multipolar e as guerras mundiais do século XX Entre meados do século XIX e o final da Segunda Guerra
Leia maisBAILE DA ILHA FISCAL
BAILE DA ILHA FISCAL A CAMINHO DA REPÚBLICA 1870 RIO DE JANEIRO fundação do Partido Republicano e lançamento do MANISFESTO REPUBLICANO por Quintino Bocaiúva SOMOS DA AMÉRICA E QUEREMOS SER AMERICANOS 1873
Leia maisRoteiro de estudos para recuperação trimestral
Roteiro de estudos para recuperação trimestral Disciplina: Professor (a): Conteúdo: Referência estudo: para SOCIOLOGIA CLAUDINEI COTTA Durkheim e Weber. Karl Marx e o Materialismo Histórico. Apostila Bernoulli.
Leia maisBRASIL NA PRIMEIRA REPÚBLICA
CAPÍTULO 26 BRASIL NA PRIMEIRA REPÚBLICA Primeiros tempos da república n 15 de novembro de 1889: a república foi proclamada no Brasil por meio de um golpe liderado por militares. O marechal Deodoro da
Leia maisÍndice. Fetichismo da mercadoria. A vida. As classes sociais Mais-valia. Materialismo histórico. Comunismo. Estrutura e superestrutura ALIENAÇÃO
karl marx Índice A vida Materialismo histórico Estrutura e superestrutura As classes sociais Mais-valia ALIENAÇÃO Fetichismo da mercadoria Comunismo Karl Heinrich Marx (1818-1883) foi o terceiro dos 7
Leia maisTENENTISMO ( ) Prof. OTTO TERRA
TENENTISMO (1922-1926) TRANSFORMAÇÕES NO BRASIL NA VIRADA DE 1920 Industrialização substitutiva de exportações Crescimento dos centros urbanos (São Paulo / Rio de Janeiro) Mudanças no cenário Nacional
Leia maisFábio Konder Comparato
Fábio Konder Comparato Contrato: - Forma Social que se funda a partir do relacionamento entre individuos mediado por objeto-mercadoria (material e/ou imaterial) Sujeito Objeto - Sujeito (decorrente da
Leia maisFUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
Unidade IV FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior A evoluçao do Serviço Social Nas décadas de 1980 e 1990, o serviço social encontra seu ápice, pois a revisão
Leia maisRevolução Industrial. Prof. Thiago
Revolução Industrial Prof. Thiago Conceito Processo de Transformações econômicas e sociais a partir da aceleração do processo produtivo Consolidação do Modo de Produção Capitalista Evolução Técnica Artesanato
Leia maisO que são as Ciências Sociais?
Prof.º Renan Borges O que são as Ciências Sociais? As ciências sociais procuram compreender como se estabelecem as relações entre os homens, isto é, como se formam as relações sociais. A complexidade dessas
Leia maisCOLÉGIO XIX DE MARÇO educação do jeito que deve ser
COLÉGIO XIX DE MARÇO educação do jeito que deve ser 2016 2 a PROVA PARCIAL DE HISTÓRIA Aluno(a): Nº Ano: 8º Turma: Data: 06/08/2016 Nota: Professor(a): Ivana Cavalcanti Riolino Valor da Prova: 40 pontos
Leia mais13/8/2012. A Expansão do Movimento Operário e a Retração do Capital. Objetivos. Conteúdo
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social Profa. Ma. Laura Santos A Expansão do Movimento Operário e a Retração do Capital Objetivos Entender a expansão do movimento operário.
Leia maisO PENSAMENTO TEÓRICO NA SOCIOLOGIA
O PENSAMENTO TEÓRICO NA SOCIOLOGIA Equipe 2: Amanda Ana carolina Chris Eduardo A ÉTICA PROTESTANTE E O ESPIRITO DO CAPITALISMO. Max Weber. Europa, capitalismo, religião. ESPIRITO DO CAPITALISMO Conjunto
Leia maisRevolução Industrial
Revolução Industrial A Revolução (evolução) Industrial representou o uso da maquinofatura e a maturidade capitalista, graças à abundância de capitais acumulados e também de mão de obra. 1 Fases tecnológicas
Leia maisMANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso
MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso ITENS OBRIGATÓRIOS PARA TRABALHO DE PESQUISA EM FORMATAÇÃO ABNT 1. Capa; 2. Folha de Rosto; 3.
Leia maisHISTÓRIA. Professor Paulo Aprígio
HISTÓRIA Professor Paulo Aprígio IDEOLOGIAS E MOVIMENTOS POLÍTICOS SÉCULO XIX E XX QUESTÃO 1 Os três tipos de poder representam três diversos tipos de motivações: no poder tradicional, o motivo da obediência
Leia maisO pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli
O pensamento sociológico no séc. XIX Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli Avisos Horário de Bate Papo: sextas-feiras, 17hs às 17hs:30 Atenção com o prazo de envio das respostas das atividades eletrônicas.
Leia maisO CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA
O CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA CENÁRIO HISTÓRICO A Sociologia surge como conseqüência das mudanças trazidas por duas grandes revoluções do século XVIII. As mudanças trazidas pelas duas
Leia maisERA NAPOLEÔNICA E CONGRESSO DE VIENA. Professor: Eustáquio Vidigal
ERA NAPOLEÔNICA E CONGRESSO DE VIENA Professor: Eustáquio Vidigal ERA NAPOLEÔNICA Domínio Frances na Europa Os processos revolucionários provocaram certa tensão na França, de um lado estava a burguesia
Leia maisINTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA O QUE É HISTÓRIA? História é uma palavra com origem no antigo termo grego "historie", que significa "conhecimento através da investigação".
Leia maisAno Lectivo 2012/ ºCiclo 8 ºAno. 8.º Ano 1º Período. Unidade Didáctica Conteúdos Competências Específicas Avaliação.
AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DR. VIEIRA DE CARVALHO Planificação HISTÓRIA Ano Lectivo 2012/2013 3 ºCiclo 8 ºAno 8.º Ano 1º Período Panorâmica geral dos séculos XII e XIII. Observação directa Diálogo
Leia maisCrise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova York 1929, O rompimento da república café-com-leite, com o apoio
A Era do populismo Professor: Márcio Gurgel Os antecedentes da revolução de 1930 o Crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova York 1929, o O rompimento da república café-com-leite,
Leia maisCAPÍTULO 2 O MUNDO DIVIDIDO PELO CRITÉRIO IDEOLÓGICO PROF. LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ CAVALCANTE 8º ANO
CAPÍTULO 2 O MUNDO DIVIDIDO PELO CRITÉRIO IDEOLÓGICO PROF. LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ CAVALCANTE 8º ANO O MUNDO DIVIDIDO P. 23 Existem vários critérios para regionalizar um território. Critério ideológico:
Leia maisLIBERALISMO ECONÔMICO Sec. XVIII. Adam Smith
LIBERALISMO ECONÔMICO Sec. XVIII Adam Smith Princípios do Estado Liberal: Individualismo; Liberdade; Propriedade Privada; O poder não deveria estar centrado no Estado, principalmente no que dizia respeito
Leia maisDIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS
DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO AO DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS... 4 Histórico...4 Declaração Universal dos Direitos Humanos 1948... 5
Leia maisSociologia I Prof.: Romero. - Definição - Contexto - A. Comte - Durkheim
Sociologia I Prof.: Romero - Definição - Contexto - A. Comte - Durkheim Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem Rosa Luxemburgo (1871-1919) [imaginação Sociológica] Ao utilizar este
Leia maisMostre o que é cultura mostrando as diversas possibilidades para o entendimento mais amplo desse conceito.
COLÉGIO METODISTA IZABELA HENDRIX PROFESSOR (A): Celso Luís Welter DISCIPLINA: Sociologia SÉRIE: Primeiro EM TIPO DE ATIVIDADE: Trabalho de recuperação VALOR: 6 pontos NOTA: NOME: DATA: Questão 1 Mostre
Leia maisEDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL
EDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL Manoel Nelito M. Nascimento Publicado em Navegando na História da Educação Brasileira: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/index.html Em maio
Leia maisResumo das aulas de Filosofia 2ª série do Ensino Médio/ 1 trimestre / 2 avaliação
Resumo das aulas de Filosofia 2ª série do Ensino Médio/ 1 trimestre / 2 avaliação O modo capitalista de produção O que caracteriza o modo de produção capitalista são as relações assalariadas de produção
Leia maisChina. A história da China é marcada por ciclos econômicos cuja crise provocava a ascensão de uma nova dinastia.
China à Antes de 1949 A história da China é marcada por ciclos econômicos cuja crise provocava a ascensão de uma nova dinastia. Durante a última dinastia, a Qing, a China sofreu muita pressão dos países
Leia maisHistória da América Latina
História da América Latina Primeira metade do século XX - Revolução Mexicana peronismo e cardenismo Parte 7 Prof.ª Eulália Ferreira Por que nasce o chamado populismo? Com a crise do capitalismo iniciada
Leia maisPLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR HISTÓRIA
85 PLANO DE ENSINO DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome do COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA Curso:Técnico em Agroindústria Integrado ao Ensino Médio Série/Período: 2º Ano Carga Horária: 40 h/a (33 h/r) Docente
Leia maisDa Modernidade à Modernização. Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS
Da Modernidade à Modernização Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS Introdução Da Modernidade à Modernização: As transformações ideológicas das sociedades
Leia maisEDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL
EDUCAÇÃO E NACIONAL- DESENVOLVIMENTISMO NO BRASIL Manoel Nelito M. Nascimento Publicado em Navegando na História da Educação Brasileira: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/index.html Em maio
Leia maisA República do Café - II. Prof. Thiago História C Aula 10
A República do Café - II Prof. Thiago História C Aula 10 Hermes da Fonseca (1910-1914) Política Salvacionista Enfrenta a Revolta da Chibata Criou a faixa presidencial; Único presidente a casar durante
Leia maisCONSTITUIÇÃO DE 1934
Vargas INTRODUÇÃO Neste livro você vai ler sobre a Era Vargas. Solicitado pela professora Valéria, da disciplina de História, escrito por Manuela Rottava, com caráter avaliativo. Tem destaque nas seguintes
Leia maisAtividades Acadêmico-Científico- -Culturais: Diversidade Cultural. O Brasil é um País Multirracial. Contextualização. Teleaula 1.
Atividades Acadêmico-Científico- -Culturais: Diversidade Cultural Teleaula 1 Profa. Dra. Marcilene Garcia de Souza tutorialetras@grupouninter.com.br O Brasil é um País Multirracial Letras Contextualização
Leia maisSociedade Civil Organizada Global. Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS
Sociedade Civil Organizada Global Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS 2018.3 Aula 15 (05/11) Sociedade civil e a ordem mundial alternativa Leitura base: COX, Robert W. Civil society at the turn of the millenium:
Leia maisAGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO BONFIM ESCOLA SECUNDÁRIA MOUZINHO DA SILVEIRA
PERFIL DE APRENDIZAGENS ESPECÍFICAS - DESCRITORES DE DESEMPENHO DO ALUNO: História - 3.º CICLO 7º ANO História ESCALAS Fraco (05 19%) INSUFICIENTE (20 % - 49%) SUFICIENTE (50% - 69%) BOM (70% - 89%) MUITO
Leia maisPrincipais causas para revolução francesa
Revolução Francesa Principais causas para revolução francesa -Empobrecimento do povo francês guerras, luxo, empréstimos. -Cerca de 80% do povo viviam no campo em situação precária. -Os anos que antecederam
Leia maisTEMA G2: A Revolução Liberal Portuguesa - antecedentes
História 8º ano Guião de Trabalho de Grupo 3º Período Nome: Data: / / TEMA G2: A Revolução Liberal Portuguesa - antecedentes GRUPO 1 Consulta as páginas 156 à pág. 165 do teu manual Objetivo: 1. Conhecer
Leia maisA CRISE DE 1929: COLAPSO NO LIBERALISMO COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS
A CRISE DE 1929: COLAPSO NO LIBERALISMO COLÉGIO PEDRO II PROFESSOR: ERIC ASSIS O LIBERALISMO A teoria do LIBERALISMO ECONÔMICO ficou consagrada a partir de Adam Smith (1723-1790), e tem os seguintes pressupostos
Leia maisSociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues
Sociologia Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues E-mail: matheus.bortoleto@cnecuberaba.edu.br Colégio Cenecista Dr. José Ferreira Em tempos de humanidade desumanizada, de desordem sangrenta, nada deve
Leia maisAS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE. Eixo Temático: Questão Social e Serviço Social
AS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE Camila Marques dos Santos - CamilaMarques2114@Outlook.com Daniela Aparecida de Melo Francisco - dmelofrancisco@hotmail.com Jaqueline Campois Santos
Leia maisHISTÓRIA. aula Era Napoleônica, Congresso de Viena e Revoluções Liberais
HISTÓRIA aula Era Napoleônica, Congresso de Viena e Revoluções Liberais Era Napoleônica Do Golpe do 18 Brumário (nov/1799) até a Queda de Napoleão (jun/1815) Três fases: Consulado (1799-1804) Império (1804-1815)
Leia maisTEORIA GERAL DO DIREITO DO TRABALHO
TEORIA GERAL DO DIREITO DO TRABALHO CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO Direito do Trabalho é o ramo da Ciência do Direito composto pelo conjunto de normas que regulam, no âmbito individual e coletivo, a relação
Leia maisFUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA A escola, por ser uma instituição em que são trabalhadas questões sociais, constituir-se-á como direito do cidadão. Nessa perspectiva, é um dever do Estado garantir o acesso à escola,
Leia maisOs primeiros anos da República no Brasil MCC
Os primeiros anos da República no Brasil MCC blogs.estadao.com.br A Província de São Paulo, 15 de novembro de 1889. Glorioso centenário da grande revolução. Proclamação da República Brazileira. Recebemos
Leia maisO poder e a política SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO
Capítulo 6 Poder, política e Estado 1 O poder e a política Poder se refere à capacidade de agir ou de determinar o comportamento dos outros. As relações de poder perpassam todas as relações sociais. As
Leia maisUnidade I MOVIMENTOS SOCIAIS. Profa. Daniela Santiago
Unidade I MOVIMENTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS Profa. Daniela Santiago Nessa disciplina estaremos realizando uma aproximação a questão dos movimentos sociais contemporâneos. Para isso estaremos nessa unidade
Leia maisFundamentos Históricos e Teóricometodológicos. Brasil. Professora Alessandra Medeiros
Fundamentos Históricos e Teóricometodológicos da questão social no Brasil Professora Alessandra Medeiros Objetivos da aula de hoje: Continuação da discussão da inserção do Serviço Social no processo de
Leia maisMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI Pró-Reitoria de Graduação PROGRAD - Coordenação de Processos Seletivos COPESE www.ufvjm.edu.br - copese@ufvjm.edu.br UNIVERSIDADE
Leia maisVESTIBULAR 2013 1ª Fase REDAÇÃO. Instruções Gerais: Instruções para a prova de Redação:
Instruções Gerais: VESTIBULAR 2013 1ª Fase REDAÇÃO Hoje você deverá elaborar uma Redação e responder às questões de Língua Portuguesa e de Inglês. Você terá 4 horas para realizar as três provas. O verso
Leia maisUDESC 2017/1 HISTÓRIA. Comentário
HISTÓRIA Apesar da grande manifestação em São Paulo, no ano de 1984, com a presença de políticos como Ulisses Guimarães, a emenda Dante de Oliveira, que restabelecia as eleições presidenciais diretas,
Leia maisEstratificação, Classes Sociais e Trabalho. Sociologia Profa. Maria Thereza Rímoli
Estratificação, Classes Sociais e Trabalho Sociologia Profa. Maria Thereza Rímoli Estratificação social, classes sociais e trabalho Objetivos da aula: O que é estratificação? O que é classes sociais? Conceitos
Leia maisEstratificação Social. Fronteira territorial entre o bairro Morumbi e a comunidade de Paraisópolis. Município de São Paulo.
Estratificação Social Fronteira territorial entre o bairro Morumbi e a comunidade de Paraisópolis. Município de São Paulo. Ao longo da história, podemos observar sinais de desigualdades sociais em todos
Leia mais