PSICO, 33, (2002) VALORES HUMANOS E AUTO-IMAGEM: PADRÕES DE CONVERGÊNCIA E EVIDÊNCIAS DE ESPECIFICIDADES 1

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1 PSICO, 33, (2002) VALORES HUMANOS E AUTO-IMAGEM: PADRÕES DE CONVERGÊNCIA E EVIDÊNCIAS DE ESPECIFICIDADES 1 Taciano Lemos Milfont Valdiney V. Gouveia Sandra S. da Silva Chaves Tatiana de Carvalho Socorro Fabiana Queiroga Universidade Federal da Paraíba 1 NOTA DOS AUTORES: O presente estudo compreende parte da dissertação de mestrado do primeiro autor, sob orientação do segundo. Contou com bolsa da CAPES, instituição que os autores agradecem. Toda correspondência deverá ser encaminhada para: Valdiney V. Gouveia, Universidade Federal da Paraíba, CCHLA Departamento de Psicologia João Pessoa, PB. vgouveia@cchla.ufpb.br ou vvgouveia@uol.com.br.

2 2 VALORES HUMANOS E AUTO-IMAGEM: PADRÕES DE CONVERGÊNCIA E EVIDÊNCIAS DE ESPECIFICIDADE RESUMO Este estudo teve como objetivo verificar a relação das dimensões da autoimagem independente e interdependente com os critérios de orientação valorativa. Para tanto, foram considerados os postulados teóricos da tipologia dos valores básicos (Gouveia, 1998b) e da teoria da construção do eu (Markus & Kitayama, 1991). Participaram deste estudo 320 estudantes universitários de uma instituição particular de Recife (PE), de ambos os sexos, que responderam o Questionário dos Valores Básicos e a Escala de Auto-Imagem. Os resultados encontrados corroboraram pesquisas prévias que apontam um padrão de convergência entre as orientações valorativas e as auto-imagens. Especificamente, verificou-se uma correlação direta entre os valores humanos que atendem a uma orientação pessoal e social com as autoimagens independente e interdependente, respectivamente. Não obstante, esta convergência não foi uniforme, já que ao se considerar duas variáveis externas (importância atribuída à religião e idade em que pensa constituir família), as correlações não seguiram este padrão, indicando, portanto, que os valores humanos e as dimensões independente e interdependente não são as mesmas variáveis. Estes resultados são discutidos à luz de estudos realizados anteriormente. Palavras-Chave: Valores Humanos, Auto-Imagem, Construção do Eu, Independente, Interdependente.

3 3 HUMAN VALUES AND SELF-CONSTRUALS: PATTERNS OF CONVERGENCE AND EVIDENCES OF SPECIFICITY ABSTRACT This study aimed at verifying the relationship of the dimensions of the independent and interdependent self-image with the criteria of value orientation. For this purpose, the theoretical postulates of the basic values typology (Gouveia, 1998b), alongside with the self-construal theory (Markus & Kitayama, 1991) have been taken into account. 320 undergraduate students, of both gender, attending a private institution in Recife (PE), answered the Basic Values Survey and the Self-Contrual Scale. Results corroborated previous research which has shown a convergence pattern between value orientations and self-images. A direct correlation between human values that follow a personal and social orientation and the interdependent and independent self-images, respectively, has been observed. However, this convergence was not uniform for when two external variables were considered (importance given to religion and age in which subjects think of starting a family).in this case, the correlations did not follow this pattern, indicating, therefore, which human values and independent and interdependent dimensions are not the same variables. These findings are discussed at light of the previous studies. Key Words Human Values, Self-Image, Self-Construal, Independent, Interdependent.

4 4 INTRODUÇÃO A partir do paradigma individualismo/coletivismo, dois núcleos temáticos com características próprias foram formados: o normativo e o relacional (Kagitçibasi, 1997). O primeiro enfatiza os valores humanos, as atitudes e as crenças, enquanto que o segundo contempla principalmente os aspectos da interação interpessoal, as relações intra e intergrupais e a definição da auto-imagem. Embora tenha implicações práticas no momento de pensar novos estudos e estabelecer hipóteses em relação a variáveis antecedentes e conseqüentes destes construtos, esta divisão não impede (inclusive sugere) considerar elementos de um e outro núcleo temático. Isso permite avaliar, por exemplo, a extensão da sua convergência. Neste contexto se insere o presente estudo, cujo objetivo principal é conhecer em que medida estariam correlacionados os valores humanos e as dimensões da auto-imagem independente e interdependente. Portanto, faz-se necessário ter claro o marco de referência teórica que fundamenta tais construtos. AS AUTO-IMAGENS INDEPENDENTE E INTERDEPENDENTE Os estudos referentes ao eu não são recentes nas Ciências Humanas e Sociais, contemplando um dos aspectos mais centrais destas áreas do conhecimento: a relação indivíduo-sociedade (Kuhn & McPartland, 1954). Nos anos 80, questões relativas ao self foram das mais pesquisadas em Psicologia, aparecendo em quase resumos de livros e artigos no Psychological Abstracts (Myers, 1995). Em Psicologia Social, especificamente, recebeu especial ênfase a partir dos estudos sobre o individualismo e o coletivismo (Hofstede, 1984; Triandis, 1994). Existem quatro áreas que permitem a delimitação do conceito do eu e suas implicações ao longo da história: o grau de auto-conhecimento que as diversas épocas históricas estimulam nos indivíduos; os critérios mediante os quais as pessoas vêm se definindo no

5 5 decorrer da história; os tipos de relações entre indivíduo e sociedade; e a medida em que a auto-realização tem sido, ou não, um problema (ver Arias, 1998). O presente estudo se centra no que as pessoas acreditam sobre a relação entre o seu eu e os outros, e em que medida elas se vêem como separadas ou conectadas com outros (Markus & Kitayama, 1991). Neste sentido, não será analisado diretamente o paradigma do individualismo / coletivismo no âmbito cultural, mas sim a construção do eu. Embora tenha surgido em meio a estudos trans-culturais, esta perspectiva não tardou em ser reconhecida como se referindo mais apropriadamente aos indivíduos ao invés das culturas (Kagitçibasi, 1996; Singelis, 1994; Singelis & Brown, 1995; Wang & Mowen, 1997). Markus e Kitayama (1991) propõem duas esferas do eu: interdependente e independente. Embora tratadas em inglês como self-construals (Markus & Kitayama, 1991; Singelis, 1994) e em espanhol como construcciones del yo (Espinosa, 2000; Gouveia & Clemente, 1998), estes construtos vêm sendo referidos no Brasil como auto-imagens (Coelho, Gouveia, Formiga, Meira & Milfont, 2000; Coelho, Gouveia, Queiroga, Silva & Diniz, 1999; Gouveia, Coelho & Vasconcelos, 1999; Gouveia, Singelis & Coelho, no prelo), e será desta forma abordado neste estudo. Estas auto-imagens podem ser concebidas como uma constelação de pensamentos, sentimentos e ações, reunidas nas duas dimensões antes citadas, conforme mostra o Quadro 1 a seguir (Markus & Kitayama, 1991). Quadro 1 Markus e Kitayama (1991) sugerem a correspondência da construção do eu com o individualismo/coletivismo, indicando que nos países mais individualistas, como os Estados Unidos, as pessoas têm um eu predominantemente independente, enquanto que em países como a China, Japão e os da América do Sul e África, os quais Hofstede (1984) demonstrou

6 6 serem coletivistas, um eu interdependente seria o padrão mais esperado. Não obstante, estas auto-imagens não se contrapõem. Embora sirvam para exemplificar os casos típicos das culturas Ocidental e Oriental, respectivamente, em geral as pessoas apresentam aspectos de uma e de outra na sua definição do eu. Esta idéia da coexistência dos dois tipos de autoimagem corrobora o pensamento de alguns autores de que elementos individuais e sociais ou individualistas e coletivistas coexistem dentro de uma mesma cultura (Kagitçibasi, 1994; Schwartz, 1990; Sinha & Tripathi, 1994). Singelis (1994; Singelis & Brown, 1995) reforça que as duas auto-imagens não são opostas, apresentando provas de que ambas podem coexistir também em uma mesma pessoa. O protótipo de auto-imagem independente e interdependente demonstra sua importância e seu poder explicativo em âmbitos diversos. Por exemplo, tais construtos têm sido utilizados como fatores explicativos em estudos sobre processo de comunicação (Singelis & Brown, 1995), contágio emocional (Singelis & Sharkey, 1995), auto-estima (Sato & Cameron, 1999; Singelis, Bond, Lai & Sharkey, 1999), sentimento de constrangimento (Gouveia, 1998a; Singelis & Sharkey, 1995) e moralidade (Espinosa, 2000), além de serem abordados em relação a diferenças quanto ao gênero (Cross & Madson, 1997) e às relações interpessoais (Gouveia, Coelho & Vasconcelos, 1999). Esperar-se-ia igualmente que estes se correlacionassem com os valores humanos, visto que descrevem aspectos motivacionais e sociais que orientam a vida das pessoas. Antes de comprovar tal relação, faz-se necessário considerar o marco teórico assumido sobre os valores humanos. OS VALORES HUMANOS Apesar da existência de uma visão romântica e poética dos valores humanos que tem sido difundida pelo senso comum, estes são tratados aqui de modo mais empírico e sistemático, inserindo-se numa tradição de pesquisa que tem como marco principal o livro

7 7 The nature of human values, publicado por Rokeach (1973). Para este autor, os valores não representam simplesmente palavras ensinadas às crianças; compreendem importantes explicadores de atitudes, sentimentos, comportamentos etc., estando também relacionados com atributos econômicos, sociais e culturais. Em resumo, defende que os valores têm um papel importante no processo seletivo das ações humanas, sendo úteis para entender o modo como as pessoas se apresentam para si e para os demais. Para a mensuração dos valores, este mesmo autor desenvolve a Rokeach Value Survey, que é composta por 36 valores, sendo igualmente distribuídos entre terminais (por exemplo, salvação, um mundo em paz) e instrumentais (por exemplo, inteligente, responsável). Esta escala foi adaptada para o Brasil por Günther (1981), sendo posteriormente utilizada para verificar diferenças axiológicas com relação a diversas variáveis demográficas, como região (Tamayo, 1986), idade, gênero e nível sócio-econômico (Tamayo, 1988). Apesar da contribuição de Rokeach (1973), observam-se limitações na sua abordagem (Gouveia, 1998b; Gouveia, Martínez, Meira & Milfont, 2001; Günther, 1981; Lima, 1997): este autor distingue o conceito de valor do de atitudes e normas sociais, porém não o faz com o de crença, já que na sua definição os valores não passam de crenças, dificultando uma maior delimitação do tema; sua metodologia de escolha dos valores se baseia em suas próprias crenças e a divisão em valores instrumentais e terminais não se confirma em resultados de pesquisas posteriores; seu instrumento não apresentou fidedignidade aceitável para o contexto brasileiro; o pesquisador não tem certeza se, ao responder, o sujeito considera todos os valores ou apenas alguns deles; e seu modelo utiliza uma medida ordinal dos valores, restringindo o tratamento dos dados e dando a idéia de que a vida é necessariamente ipsativa. Além das contribuições de Milton Rokeach, na atualidade talvez a tipologia mais conhecida sobre este tema seja a de Shalom H. Schwartz (Schwartz, 1992, 1994; Schwartz & Bilsky, 1987, 1990). A medida de valores deste autor, baseada na sua concepção de tipos

8 8 motivacionais, já foi traduzida e adaptada em mais de 20 línguas, sendo utilizada em mais de 40 países em pesquisas inter-culturais, gozando de pleno reconhecimento (ver Gouveia, 1998b; Tamayo, 1997). Não obstante, isso não impediu que várias críticas tenham sido feitas ao seu modelo, principalmente pelo fato de ter sido construído sem um embasamento teórico adequado ou uma concepção coerente sobre a natureza humana (Gouveia, 1998b; Molpeceres, 1994). Tentando superar essa lacuna, Gouveia (1998b) propôs uma tipologia de valores humanos básicos que toma por base a teoria das necessidades de Maslow (1954). Gouveia define os valores como categorias de orientação, consideradas como desejáveis, baseadas nas necessidades humanas e nas pré-condições para satisfazê-las, adotadas por atores sociais, podendo variar, tanto dentro quanto entre culturas, na sua magnitude e nos elementos que as definem (p. 293). Este autor propõe a existência de 24 valores básicos (Gouveia, 1998b, 2001), organizados em três critérios de orientação, cada um definido por duas funções psicossociais. Este modelo será considerado no presente estudo como o marco teórico de referência para os valores. No Quadro 2 se procura resumir sua estrutura interna. Quadro 2 Cada critério de orientação e função psicossocial dos valores, com os valores respectivos entre parênteses, é descrito a seguir: Pessoal Quem assume este critério de orientação costuma manter relações pessoais de tipo contratual, geralmente com o fim de obter benefícios próprios. Sua função psicossocial de experimentação (emoção, estimulação, prazer e sexual) enfatiza o fato de descobrir e apreciar novos estímulos, enfrentar situações limite, além de buscar satisfação sexual. Em se tratando da função psicossocial realização (autodireção, êxito, poder, prestígio e privacidade),

9 9 caracteriza o sentimento de ser importante e poderoso, ser uma pessoa com identidade e espaço próprio. Central Este critério de orientação representa um padrão de confluência dos valores, sugerindo condições mínimas para que exista homem em sociedade. As pessoas que adotam tais valores não se limitam necessariamente às características descritivas ou consideram traços específicos para começar uma relação, ou mesmo proporcionar benefícios. A função psicossocial de existência (estabilidade pessoal, saúde e sobrevivência) expressa uma preocupação de garantir a própria existência orgânica com ênfase não na individualidade da pessoa, mas na sua sobrevivência em si. No caso da função psicossocial suprapessoal (beleza, justiça social, maturidade e sabedoria), descreve alguém maduro, sem apegos materiais e que procura alcançar seus objetivos independentemente da sua condição social ou grupo afiliativo. Social As pessoas que se pautam por este critério de orientação o fazem em direção aos demais, adotando comportamentos que traduzem o desejo de se sentirem consideradas, aceitas e integradas no grupo. Sua função psicossocial normativa (ordem social, obediência, religiosidade e tradição) coloca ênfase na vida social, na busca de estabilidade e ordem do grupo, além de respeitar os símbolos e padrões culturais que prevaleceram durante anos. A outra função psicossocial, interacional (afetividade, apoio social, convivência e honestidade), é privilegiada por pessoas que fundamentam seus interesses em se sentirem queridas, terem uma amizade verdadeira e uma vida social ativa. Este modelo teórico aborda o tema dos valores humanos a partir de uma perspectiva individual: são adquiridos e/ou construídos pelas pessoas individualmente, embora reconheça que estes sofrem a influência da cultura e da história de socialização de cada pessoa. É a partir desta perspectiva que se pretende verificar a convergência dos valores humanos básicos com os construtos de auto-imagem independente e interdependente. Antes, porém, são tratados alguns estudos a respeito que podem fundamentar as hipóteses posteriormente levantadas.

10 10 AUTO-IMAGEM E VALORES HUMANOS Um panorama sobre as relações entre o estudo dos valores e o eu é apresentado por Kristiansen e Hotte (1996). Estes verificam que, para Rokeach e seus colaboradores, os valores são essenciais para a identidade do eu. Schwartz (1992), em um estudo realizado em mais de 20 países, demonstra através de escalonamento multidimensional que o valor autorespeito, que ajuda a definir o eu (Markus & Kitayama, 1991), aparece localizado no centro do sistema de valores, sugerindo a centralidade do eu. Este aspecto tem implicação teóricoprática. Por exemplo, Kristiansen e Hotte (1996) sugerem que o tipo de eu tem uma influência direta sobre a relação valor-atitude-comportamento, sendo esta mais consistente entre aqueles que apresentam um eu interdependente do que os definidos como tendo um eu predominantemente independente. Oishi, Schimmack, Diener e Suh (1998) foram provavelmente dos poucos pesquisadores que estudaram diretamente a correlação dos valores com os tipos de eu independente e interdependente. Utilizando a medida de auto-imagem de Singelis (1994) e o Schwartz Value Survey (Schwartz, 1992), Oishi e seus colaboradores verificaram (Amostra 1) que os indivíduos que se vêem como autônomos (auto-imagem independente) pontuam mais em valores do tipo motivacional autodireção (r = 0,32, p < 0,01) e menos em valores de conformidade (r = -0,32, p < 0,01), tradição (r = -0,27, p < 0,01) e segurança (r = -0,19, p < 0,05). Contrariamente, aqueles que se percebem como fazendo parte de um grupo (autoimagem interdependente) atribuem maior importância aos tipos motivacionais benevolência (r = 0,22, p < 0,01), tradição (r = 0,22, p < 0,01), segurança (r = 0,22, p < 0,01) e conformidade (r = 0,21, p < 0,01), e menos aos valores de poder (r = -0,22, p < 0,01) e êxito (r = -0,22, p < 0,01). Diante da escassez de dados na realidade brasileira acerca da relação entre os construtos aqui tratados, o presente estudo se apresenta como uma contribuição a esta área,

11 11 buscando verificar se os resultados anteriormente referidos, em outras culturas, são confirmados. Além disso, pretende-se verificar a relação entre os tipos de auto-imagem e os critérios de orientação valorativa com duas variáveis externas: a importância atribuída à religião e a idade em que os participantes pretendem constituir família. Isso auxiliará na compreensão do padrão de convergência ou especificidade dos construtos de interesse. Diferentemente de Oishi e cols. (1998) que utilizaram os tipos motivacionais de Schwartz (1994), nesta pesquisa se utilizará a tipologia dos valores básicos de Gouveia (1998b), entretanto espera-se semelhança com os resultados encontrados por aqueles autores, uma vez que foi já comprovada uma convergência entre estes dois modelos (ver Gouveia, 2001; Meira, Gouveia, Maia, Nunes Júnior & Andrade, 2001). MÉTODO Delineamento e Hipóteses Trata-se de um estudo correlacional, com corte transversal. Considerando as principais variáveis do estudo (valores humanos e auto-imagens), as considerações teóricas e os resultados empíricos anteriormente referidos, foram formuladas três hipóteses principais: Hipótese 1 Os valores básicos que cumprem um critério de orientação pessoal se correlacionarão diretamente com a auto-imagem independente. Hipótese 2 Os valores básicos que cumprem um critério de orientação social se correlacionarão diretamente com a auto-imagem interdependente. Hipótese 3 Os valores básicos que cumprem um critério de orientação central se correlacionarão diretamente com as auto-imagens independente e interdependente.

12 12 Amostra Participaram deste estudo 320 estudantes universitários de uma instituição particular de ensino de Recife, PE. A idade destes variou de 17 a 31 anos (M = 19,4; DP = 1,9), sendo a maioria do sexo feminino (58,8%), católica (74,1%) e proveniente de quatro cursos: Fonoaudiologia (22,8%), Direito (13,8%), Ciências da Computação (13,8%) e Engenharia Civil (13,1%). Instrumentos Os participantes responderam um questionário constando de três partes: Questionários dos Valores Básicos, QVB. Desenvolvido por Gouveia (1998b), este instrumento se compõe de 24 valores específicos, os quais são expressos por sua etiqueta correspondente e dois itens que servem para ilustrar o seu conteúdo (por exemplo, Justiça Social Lutar por menor diferença entre ricos e pobres; permitir que cada indivíduo seja tratado como alguém valioso; Autodireção Sentir-se livre para se vestir como queira; estar livre para se mover, ir e vir sem impedimentos; Apoio Social Obter ajuda quando a necessite; sentir que não está só no mundo). É respondido indicando-se o grau de importância que cada valor tem como princípio-guia na vida da pessoa, considerando uma escala de resposta de sete pontos com os seguintes extremos: 1 = Nada Importante e 7 = Muito Importante. Em seguida, indicam-se os valores menos e mais importante de todos, os quais recebem os pesos 0 e 8, respectivamente. Existem estudos na população brasileira que comprovam a adequação desta medida (Gouveia, 2001; Lopes de Andrade, 2001; Maia, 2000). Escala de Auto-Imagem, EAI. Este instrumento foi elaborado e validado nos Estados Unidos por Singelis (1994). Compreende um total de 24 itens, igualmente distribuídos para avaliar os construtos auto-imagem independente (por exemplo, Gosto de ser único e diferente das outras pessoas em muitos aspectos; Faço minhas próprias coisas, independentemente do

13 13 que pensam as outras pessoas) e interdependente (por exemplo, Sacrificarei meu próprio interesse em benefício do grupo em que estou; Sinto que meu destino se mistura com o destino daqueles que me rodeiam). As respostas são dadas em uma escala de sete pontos, com os seguintes extremos: 1 = Discordo Totalmente e 7 = Concordo Totalmente. Sua adaptação ao contexto brasileiro foi realizada por Gouveia, Singelis e Coelho (no prelo), os quais corroboraram sua estrutura bi-fatorial originalmente observada; os índices de consistência interna (Alfas de Cronbach) para as subescalas da versão adaptada são meritórios: 0,52 (independente) e 0,54 (interdependente). Caracterização Sócio-Demográfica. Os participantes responderam uma página específica que continha questões sócio-demográficas, tais como idade, estado civil e sexo. Procedimento Inicialmente foi solicitada a autorização da Universidade para a realização da coleta dos dados. Os objetivos gerais do estudo foram apresentados para os dirigentes da instituição, sendo garantido o anonimato e o sigilo das respostas dos participantes. Estes, alunos regularmente matriculados em um dos cursos oferecidos, eram convidados a responder os questionários. A todos era dito que sua participação deveria ser voluntária, e que suas respostas seriam tratadas no conjunto, garantindo-lhes que não haveria a possibilidade de identificá-los. A aplicação dos questionários ocorreu coletivamente em sala de aula, sendo enfatizado que as respostas deveriam ser dadas individualmente. Os instrumentos foram contrabalançados, mas sempre com a página da caracterização sócio-demográfica como última parte. O tempo para concluir esta atividade foi de aproximadamente 20 minutos. RESULTADOS Com a finalidade de verificar as três hipóteses deste estudo, as quais tratam de relacionar os critérios de orientação pessoal, central e social com os tipos de auto-imagem

14 14 independente e interdependente, calcularam-se correlações r de Pearson, tendo sido obtidos os resultados apresentados na Tabela 1. Tabela 1 A hipótese 1 foi corroborada. Como pode ser observado nesta tabela, o critério de orientação pessoal apresentou correlação direta e significativa (p < 0,01) com a auto-imagem independente (r = 0,26). Entre os seus valores específicos, os seguintes apresentaram as mais fortes correlações (p < 0,01 para todas): êxito (r = 0,21), autodireção (r = 0,20) e prazer (r = 0,17). A correlação dos valores pessoais com a auto-imagem interdependente foi negativa e significativa (r = -0,10, p < 0,01); destacaram-se principalmente as correlações com os valores específicos autodireção (r = -0,15, p < 0,01), prazer (r = -0,15, p < 0,01) e sexual (r = -0,13, p < 0,01). A hipótese 2 foi corroborada. As pontuações nos valores sociais se correlacionaram direta e significativamente com a auto-imagem interdependente (r = 0,30, p < 0,01). Do conjunto de valores específicos que caracterizam este critério de orientação, os seguintes foram os que apresentaram as correlações mais fortes: convivência (r = 0,22, p < 0,01), tradição (r = 0,22, p < 0,01) e obediência (r = 0,20, p < 0,01). A correlação dos valores sociais com a auto-imagem independente foi também direta e significativa (r = 0,11, p < 0,01); entre tais valores, os seguintes apresentaram as mais fortes correlações (p < 0,01 para todas): obediência (r = 0,15), apoio social (r = 0,14), honestidade e ordem social (r = 0,11 para ambos). A hipótese 3 não foi corroborada. Os valores centrais se correlacionaram de modo direto e significativo unicamente com a auto-imagem independente (r = 0,25, p < 0,01). Excetuando o valor específico de justiça social (r = 0,05, p > 0,05), todos os demais que

15 15 pertencem a este critério de orientação se correlacionaram direta e significativamente com este tipo de auto-imagem, com coeficientes variando de 0,09 (sobrevivência; p < 0,05) a 0,23 (saúde; p < 0,01). Unicamente os valores justiça social e maturidade se correlacionaram de modo significativo com a auto-imagem interdependente (r = 0,07, p < 0,05 para ambos). Finalmente, procurou-se conhecer em que medida as auto-imagens independente e interdependente e os critérios valorativos pessoal, central e social estariam correlacionados com duas variáveis externas: a importância atribuída à religião e a idade em que a pessoa pensa em constituir família. A seguir, na Tabela 2, são apresentados os resultados, baseados em correlações r de Pearson. Tabela 2 Inicialmente é preciso assinalar que a correlação entre tais variáveis foi inversa (r = - 0,16, p < 0,001). Em termos específicos, como é possível observar nesta tabela, a importância da religião na vida dos respondentes apresentou correlação positiva e significativa com o critério de orientação social (r = 0,59, p < 0,01) e com as auto-imagens independente (r = 0,13, p < 0,01) e interdependente (r = 0,08, p < 0,05). Sua correlação foi inversa e significativa com critério valorativo pessoal (r = -0,09, p < 0,01). No caso da variável externa idade em que pensa em constituir família, apresentou correlação significativa unicamente com o critério valorativo social, sendo esta negativa (r = -0,15, p < 0,01). Em resumo, os resultados apoiam a existência de um padrão de convergência entre os valores que atendem a uma orientação pessoal e social e a auto-imagem independente e interdependente, respectivamente. Não obstante, isso não significa que se tratem das mesmas variáveis. O padrão de correlação destes construtos com duas variáveis externas (importância atribuída à religião e idade em que pensa constituir família) assim sugere.

16 16 DISCUSSÃO As pesquisas a respeito da auto-imagem, que se inserem no âmbito dos estudos do self, receberam especial ênfase a partir dos estudos sobre individualismo-coletivismo (Kagitçibasi, 1997). Considerando esta perspectiva, tem-se observado que a relação entre os valores humanos e os construtos individualismo e coletivismo vem sendo estudada sob diferentes enfoques, pois estes dois últimos construtos são considerados ora tratando seus atributos vertical e horizontal (Hofstede, 1984; Maia & cols., 2001; Oishi & cols., 1998), ora apenas o individualismo (Gouveia & Clemente, 1998) ou ainda apresentando uma dimensão mista (Schwartz, 1992). Ademais, há estudos que demonstram a relação do self com os valores humanos (Kristiansen & Hotte, 1996), ou ainda destes com o self-construal (Markus & Kitayama, 1991; Oishi & cols., 1998). Mediante os resultados obtidos no presente estudo, pôde-se verificar que os valores básicos de orientação pessoal e central se correlacionam diretamente com a auto-imagem independente; os valores tradição e obediência e autodireção se correlacionam com as autoimagens interdependente e independente, respectivamente, e os valores de orientação social o fizeram em relação à auto-imagem interdependente, corroborando aqueles achados previamente relatados por Oishi e cols. (1998). Neste sentido, reforça-se a confirmação de um padrão de convergência entre os valores humanos básicos (Gouveia, 1998b) e as auto-imagens independente e interdependente (Markus & Kitayama, 1991). Os conceitos teóricos da auto-imagem independente postulam um eu estável, unitário e delimitado. Quando pensam sobre si mesmos, os indivíduos com este tipo de construção do eu altamente desenvolvido, tomam como referência suas próprias habilidades, características, atributos e objetivos, em lugar dos pensamentos, sentimentos e ações de outros (Markus & Kitayama, 1991; Singelis, 1994). Já quando pensam sobre os demais, consideram características individuais de cada pessoa em lugar de fatores relacionais ou contextuais.

17 17 Tendo os valores pessoais como princípios-guia que orientam suas vidas, as pessoas buscam experiências novas, mantêm relações do tipo contratual, buscam independência e espaço próprio; já as que se orientam também por valores suprapessoais, procuram alcançar seus objetivos independentemente da sua condição social ou do seu grupo afiliativo (Gouveia, 1998b, 2001), formando, nestes dois casos, um eu independente. A auto-imagem interdependente define-se como flexível e variável. Os indivíduos com este tipo de eu não se concebem separados da situação em que se encontram, mas sim modelados por ela. Deste modo, dependem dos demais e de suas relações com eles, regulando seus comportamentos sobre fatores contextuais (Markus & Kitayama, 1991; Singelis, 1994). Por outro lado, as pessoas que priorizam os valores sociais como princípios-guia em suas vidas se orientam em direção aos demais, adotando comportamentos que traduzem o desejo de sentirem-se considerados, aceitos e integrados no grupo, e respeitando padrões culturais. Formando, neste caso, um eu interdependente. Apesar das evidências favoráveis à noção de um padrão que reúne os valores e as auto-imagens, não há uniformidade ou invariabilidade deste. Isso é evidente, por exemplo, quando se tomam em conta variáveis externas a estes dois construtos. Na Tabela 2 se percebe que os valores pessoais se correlacionaram inversamente com a importância da religião, enquanto que a auto-imagem independente o fez diretamente. Por outro lado, os valores sociais apresentaram uma correlação forte com a importância da religião, e a auto-imagem interdependente apenas apresentou uma correlação fraca com esta variável. Igualmente, enquanto os valores sociais se correlacionaram direta e significativamente com a idade para constituir família, a auto-imagem interdependente apresentou uma correlação praticamente nula com tal variável. Finalmente, o fato dos dois tipos de auto-imagem terem se correlacionado na mesma direção e com magnitudes próximas com as variáveis externas pode sugerir um aspecto que

18 18 reforça pesquisa previamente realizada com esta medida no Brasil. Apesar de Singelis (1994; Singelis & Brown, 1995) sugerir que as auto-imagens independente e interdependente sejam ortogonais em amostras norte-americanas e asiáticas, na cultura brasileira estas se revelaram como oblíquas, isto é, compreendem fatores que estão diretamente correlacionados entre si. Este aspecto revela uma especificidade deste país, que precisará ser tida em consideração em estudos futuros. Isso reforça a idéia de que neste contexto predomina uma mistura de valores e orientações sociais, sendo compatível assumir ao mesmo tempo aspectos de um eu independente e interdependente (ver Maia & cols., 2001). Em resumo, os resultados obtidos indicam uma influência dos valores na maneira como as pessoas vêm a si mesmas separadas ou conectadas com os demais. A compreensão das relações entre os valores e a auto-imagens tem uma importante implicação no entendimento da contribuição das prioridades valorativas no descobrimento dos mecanismos de regulação do self (Oishi & cols., 1998). Desta forma, recomenda-se que se tenha em conta as orientações valorativas nos estudos sobre atitudes e relações interpessoais. Poder-se-ia, então, compreender a ênfase dada pelas pessoas em aspectos mais pessoais ou sociais / contextuais. Em última instância, isso contribuiria, por exemplo, para explicar a avaliação benevolente que as pessoas de culturas coletivistas, com um eu predominantemente interdependente, fazem quando atribuem responsabilidade aos demais, principalmente aos mais próximos ou familiares (ver Al-Zahrani & Kaplowitz, 1993; Gouveia, Clemente, Vidal & Martinez, 2000). BIBLIOGRAFIA Al-Zahrani, S. S. A. & Kaplowitz, S. A. (1993). Attribution biases in individualistic and collectivistic cultures: A comparison of American with Saudis. Social Psychology Quarterly, 56,

19 19 Arias, A. (1998). Individualismo-colectivismo: Fuera de los límites del tratamiento psicosocial. Revista de Psicología Social, 2, Coelho, J. A. P. M., Gouveia, V. V., Formiga, N. S., Meira, M., & Milfont, T. L. (2000). Escala de Auto-Imagem: Adaptação ao contexto brasileiro. Trabalho apresentado no V Encontro Mineiro de Avaliação Psicológica e VIII Conferência Internacional de Avaliação Psicológica, Belo Horizonte, MG. Coelho, J. A. P. M., Gouveia, V. V., Queiroga, F., Silva, M. B., & Diniz, I. A. (1999). Escala de Auto-Imagem: Validade de construto. Trabalho apresentado no 10º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social, São Paulo, SP. Cross, S. E., & Madson, L. (1997). Models of the self: Self-construal and gender. Psychological Bulletin, 122, Espinosa, P. (2000). Razonamiento moral y conducta social en el menor. Tese de Doutorado. Departamento de Psicologia, Universidade da Coruña, Espanha. Gouveia, V. V. (1998a). Construcción del self y circunstancias sociales que provocan desconcierto. Trabalho apresentado no II Congreso Iberoamericano de Psicología, Madri. Gouveia, V. V. (1998b). La natureza de los valores descriptores del individualismo y del colectivismo: Una comparación intra e intercultural. Tese de Doutorado. Departamento de Psicologia Social, Universidade Complutense de Madri, Espanha. Gouveia, V. V. (2001). A psychosocial typology of basic human values (manuscrito). Gouveia, V., & Clemente, M. (1998). La medida del individualismo y del colectivismo. La investigación en el campo de la psicología cultural. La Coruña: Editorial de la Universidad de La Coruña, Espanha.

20 20 Gouveia, V. V., Clemente, M., Vidal, M. A., & Martinez, E. (2000). Atribución de responsabilidad social: Contexto social y atributos personales del observador. Revista de Psicología Social, 15, Gouveia, V. V., Coelho, J. A. P. M., & Vasconcelos, T. C. (1999). Auto-imagem e relações interpessoais: Sua variação intracultural. Trabalho apresentado no 10º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social, São Paulo, SP. Gouveia, V. V., Martínez, E., Meira, M., & Milfont, T. L. (2001). A estrutura e o conteúdo universais dos valores humanos: Análise fatorial confirmatória da tipologia de Schwartz. Estudos de Psicologia, 6, Gouveia, V. V., Singelis, T. M., & Coelho, J. A. P. M. (no prelo). Escala de auto-imagem: Comprovação da sua estrutura fatorial. Revista Avaliação Psicológica. Günther, H. (1981). Uma tentativa de traduzir e adaptar a escala de valores de Rokeach para uso no Brasil. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 3, Hofstede, G. (1984). Culture s consequences: International diferences in work-related values. Beverly Hills, CA: Sage Publications. Kagitçibasi, Ç. (1994). A critical appraisal of individualism and collectivism: Toward a new formulation. Em U. Kim, H. C. Triandis, Ç. Kagitçibasi, S. -C. Choi & G. Yoon (Eds.), Individualism and collectivism: Theory, method, and applications (pp ). Thousand Oaks, CA: Sage Publications. Kagitçibasi, Ç. (1996). The autonoumous-relational self: A new synthesis. European Psychologist, 1, Kagitçibasi, Ç. (1997). Individualism and collectivism. Em J. W. Berry, M-H. Segall & Ç. Kagitçibasi (Eds.), Handbook of cross-cultural psychology, vol. 3 (pp. 1-49). Boston: Allyn and Bacon.

21 21 Kristiansen, C. M., & Hotte, A. M. (1996). Morality and the self: Implications for the when and how of value-attitude-behavior relations. Em C. Seligman, J. M. Olson & M. P. Zanna (Eds.), The psychology of values: The Ontario symposium, vol. 8 (pp ). Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Associates. Kuhn, M. H., & McPartland, T. S. (1954). An empirical investigation of self-attitudes. American Sociological Review, 19, Lima, M. E. O. (1997). Valores, participação política, atitudes face à democracia e ao autoritarismo: Uma análise da socialização política dos universitaários da Paraíba. Dissertação de Mestrado. Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB. Lopes de Andrade, M. W. C. (2001). A dimensão valorativa do sentido da vida. Dissertação de Mestrado. Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB. Maia, L. M. (2000). Prioridades valorativas e desenvolvimento moral: Considerações acerca de uma teoria dos valores humanos. Dissertação de Mestrado. Departamento de Psicologia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB. Maia, L., Gouveia, V. V., Silva Filho, S. B., Milfont, T. L., & Lopes de Andrade, M. W. C. (2001). Prioridades valorativas e individualismo-coletivismo: Padrões de convergência. PSICO, 32, Markus, H. R., & Kitayama, S. (1991). Culture and the self: Implications for cognition, emotion and motivation. Psychological Review, 98, Maslow, A. H. (1954). Motivation and personality. New York: Harper & Row Publishers. Meira, M., Gouveia, V. V., Maia, L. M., Nunes Júnior, J., & Andrade, J. M. (2001). Tipos motivacionais e valores humanos básicos: Convergência de dois modelos. Trabalho apresentado no II encontro Norte-Nordeste de Psicologia, Salvador, BA.

22 22 Molpeceres, M. A. (1994). El sistema de valores: Su configuración cultural y su socialización familiar en la adolescencia. Tese de Doutorado. Faculdade de Psicologia, Universidade de Valência, Espanha. Myers, D. G. (1995). Psicología social, 4ª ed. Mexico, DF: McGraw-Hill. Oishi, S., Schimmack, U., Diener, E., & Suh, E. M. (1998). The measurement of values and individualism-collectivism. Personality and Social Psychology Bulletin, 24, Rokeach, M. (1973). The nature of human values. New York: Free Press. Sato, T., & Cameron, J. E. (1999). The relationship between collective self-esteem and selfconstrual in Japan and Canada. The Journal of Social Psychology, 139, Schwartz, S. H. (1990). Individualism-collectivism: Critique and proposed refinements. Journal of Cross-Cultural Psychology, 21, Schwartz, S. H. (1992). Universals in the content and structure of values: Theoretical advanced and empirical tests in 20 countries. Em M. Zanna (Org.), Advanced in experimental social psychology, vol. 25 (pp. 1-65). Orlando, FL: Academic Press. Schwartz, S. H. (1994). Are there universal aspects in the structure and contents of human values? Journal of Social Issues, 50, Schwartz, S. H., & Bilsky, W. (1987). Toward a universal psychological structure of human values. Journal of Personality and Social Psychology, 53, Schwartz, S. H., & Bilsky, W. (1990). Toward a theory of the universal content and structure of values: Extentions and cross-cultural replications. Journal of Personality and Social Psychology, 53, Singelis, T. M. (1994). The measurement of independent and interdependent self-construals. Personality and Social Psychology Bulletin, 20,

23 23 Singelis, T. M., Bond, M. H., Lai, S. Y., & Sharkey, W. F. (1999). Unpackaging culture s influence on self-esteem and embarrassability: The role of self-construals. Journal of Cross-Cultural Psychology, 30, Singelis, T. M. & Brown, W. J. (1995). Culture, self, and collectivist communication: Linking culture to individual behavior. Human Communication Research, 21, Singelis, T. M., & Sharkey, W. F. (1995). Culture, self-construal, and embarrassability. Journal of Cross-Cultural Psychology, 26, Sinha, D., & Tripathi, R. C. (1994). Individualism in a collectivist culture: A case of coexistence of opposites. Em U. Kim, H. C. Triandis, Ç. Kagitçibasi, S. -C. Choi & G. Yoon (Eds.), Individualism and collectivism: Theory, method, and applications (pp ). Thousand Oaks, CA: Sage Publications. Tamayo, A. (1997). Os valores do brasileiro: Uma década de pesquisa. Cadernos de Psicologia, 1, Tamayo, A. (1988). Influência do sexo e da idade sobre o sistema de valores. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 38, Tamayo, A. (1986). Hierarquia de valores e fatores sociais em brasileiros. Trabalho apresentado no I Simpósio nacional sobre características psicossociais do brasileiro. Rio de Janeiro, Universidade Gama Filho. Triandis, H. C. (1994). Cultural and social behavior. New York: McGraw-Hill. Wang, C. L., & Mowen, J. C. (1997). The separateness-connectedness self-schema: Scale development and application to message construction. Psychology & Marketing, 14,

24 24 Quadro 1. Diferenças entre os Construtos da Auto-Imagem Independente e Interdependente (adaptado de Markus & Kitayama, 1991) Característica Auto-Imagem Independente Auto-Imagem Interdependente Definição do eu Estrutura do eu Características importantes Tarefa significativa Indivíduo único, separado do contexto social Unitário e estável, constante através das situações e relações Eu interno, privado (habilidades, pensamentos, sentimentos e traços) Ser único; expressar a si mesmo; promover suas próprias metas; ser direto (dizer o que está na cabeça) Conectado com os demais em uma trama de papéis sociais e relacionais Fluida e variável, mudando de uma situação/relação a outra Eu externo, público (status, papéis, relações) Pertença, adaptação; atuar de forma apropriada; promoção das metas grupais; ser indireto (ler a mente dos demais)

25 25 Quadro 2 Organização dos Valores Humanos Básicos, segundo o critério de orientação e a função psicossocial a que atendem (Gouveia, 2001) SOCIAL Normativo Religiosidade Ordem Social Tradição Obediência Interacional Afetividade Apoio Social Convivência Honestidade CENTRAL Existência Sobrevivência Saúde Estabilidade Pessoal Suprapessoal Justiça Social Sabedoria Beleza Maturidade PESSOAL Experimentação Estimulação Emoção Sexual Prazer Realização Êxito Poder Prestígio Autodireção Privacidade

26 26 Tabela 1. Correlações entre os Valores Humanos Básicos e as Auto-Imagens Independente e Interdependente VALORES E AUTO-IMAGEM CRITÉRIOS DE ORIENTAÇÃO M DP Interdependente Independente PESSOAL 8,6 1,01-0,10** 0,26** Experimentação 5,3 1,02-0,11** 0,19** Emoção 4,3 2,08-0,07* 0,08* Estimulação 5,6 1,33 0,11** 0,10** Sexual 5,1 1,91-0,13** 0,12** Prazer 6,1 1,27-0,15** 0,17** Realização 5,5 1,00-0,14** 0,20** Êxito 6,4 1,00-0,02 0,21** Poder 3,7 2,33-0,07* 0,04 Prestígio 5,0 2,05-0,04 0,07* Autodireção 6,1 1,26-0,15** 0,20** Privacidade 6,1 1,41-0,11** 0,14** CENTRAL 6,1 0,63 0,05 0,25** Existência 6,4 0,77 0,03 0,27** Sobrevivência 6,3 1,10-0,01 0,09* Saúde 6,4 1,05 0,05 0,23** Estabilidade Pessoal 6,4 1,12 0,03 0,14** Suprapessoal 6,0 0,83 0,05 0,18** Justiça social 6,5 1,24 0,07* 0,05 Sabedoria 5,9 1,22-0,02 0,12** Beleza 4,6 2,13 0,02 0,11** Maturidade 6,6 0,80 0,07* 0,17** SOCIAL 5,8 0,73 0,30 0,11** Interacional 6,1 0,74 0,24** 0,10**

27 27 Afetividade 6,5 1,17 0,11** 0,05 Apoio social 6,3 1,12 0,12** 0,14** Convivência 5,0 1,76 0,22** -0,00 Honestidade 7,0 0,85 0,07* 0,11** Normativo 5,5 1,05 0,25** 0,08* Religiosidade 5,5 2,40 0,11** 0,06 Ordem social 6,5 1,01 0,06 0,11** Tradição 3,8 2,30 0,22** -0,03 Obediência 6,2 1,08 0,20** 0,15** Notas: * p < 0,05, ** p < 0,01 (teste uni-caudal, com eliminação pairwise de dados em branco, missing). As correlações em negrito são relativas às correlações hipoteticamente esperadas.

28 28 Tabela 2. Correlações entre os Valores Humanos Básicos com as variáveis externas VALORES Idade para Importância E CRITÉRIOS DE Constituir da ORIENTAÇÃO Família Religião PESSOAL 0,03-0,09** Experimentação 0,05-0,16** Emoção -0,03-0,16** Estimulação 0,02 0,09* Sexual 0,12** -0,14** Prazer 0,01-0,16** Realização 0,05-0,09* Êxito 0,05 0,01 Poder 0,07* -0,06 Prestígio -0,01-0,04 Autodireção 0,04-0,09* Privacidade -0,01-0,05 CENTRAL 0,01 0,06 Existência -0,06 0,08* Sobrevivência -0,05 0,01 Saúde -0,05 0,05 Estabilidade Pessoal -0,02 0,09** Suprapessoal 0,05 0,03 Justiça social 0,10** 0,02 Sabedoria 0,13** -0,07* Beleza -0,03 0,04 Maturidade -0,05 0,10** SOCIAL -0,15** 0,59** Interacional -0,15** 0,29** Afetividade -0,20** 0,16** Apoio social -0,04 0,14** Convivência -0,09** 0,28** Honestidade -0,02 0,06 Normativo -0,11** 0,61** Religiosidade -0,17** 0,78** Ordem social 0,02 0,03 Tradição -0,01 0,13** Obediência -0,06 0,35** Independente -0,01 0,13** Interdependente -0,04 0,08* Notas: * p < 0,05, ** p < 0,01 (teste uni-caudal, com eliminação pairwise de dados em branco, missing). As correlações em negrito são relativas às hipoteticamente esperadas.

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