Estresse ocupacional e as principais fontes de tensão no trabalho: impactos na produtividade de gestores do setor de energia elétrica brasileiro

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1 Estresse ocupacional e as principais fontes de tensão no trabalho: impactos na produtividade de gestores do setor de energia elétrica brasileiro Autoria: Clarissa Daguer Braga, Luciano Zille Pereira Resumo: As últimas décadas têm sido marcadas por mudanças no mundo corporativo, que está se tornando cada vez mais competitivo e global. Neste contexto, o tema Estresse Ocupacional ganha importância e proporções ainda maiores do que em décadas anteriores. O estresse ocupacional, entendido neste estudo como aquele decorrente da ambiência do trabalho, tornou-se, nos últimos anos, uma fonte importante de preocupação, uma vez que é reconhecido como um dos riscos significativos ao bem-estar psicossocial do indivíduo. Buscando entender as fontes de tensão presentes no ambiente organizacional, as quais estão afetando os gerentes de tal forma a desenvolverem quadros de estresse, o presente estudo teve como objetivo, a partir das transformações na função gerencial nos últimos anos, identificar as principais fontes de tensão e os indicadores de impactos na produtividade de um grupo de gestores com atuação no setor de energia elétrica de uma empresa com atuação na região sudeste brasileira. Em termos teóricos, em relação à função gerencial, destacam- se os estudos de Schumpeter (1938), Fayol (1949), Simon (1947), Sloan (1963), Katz e Kahn (1976), Stewart (1967), Mintzberg (1973) e, mais recentemente, Motta (1991), Davel e Melo (2005) e Aktouf (2005). Em relação ao tema estresse ocupacional destacam-se autores como Couto (1987; 2007), Cooper, Sloan E Williams (1988), Karasek E Torres (1996), Zille (2005); Rossi (2005). Para a consecução deste objetivo, realizou-se um estudo de caso caracterizado como descritivo-explicativo, em que se analisou uma amostra de 62 gestores de uma organização do setor de prestação de serviços em energia elétrica. A coleta de dados foi realizada por meio do questionário aderente ao Modelo Teórico de Explicação do Estresse Ocupacional em Gerentes MTEG (Zille, 2005) e os dados foram tratados estatisticamente a partir da utilização dos softwares Excel e SPSS - Statistical Package for the Social Sciences. Os resultados apontam que dos 62 gestores pesquisados 39, ou 62,9%, apresentam quadro de estresse ocupacional, sendo que destes 32, ou 51,61%, estresse leve a moderado e 7, ou 11,29%, estresse intenso. Da amostra, 37,1%, ou 23 indivíduos, apresentaram ausência de estresse. Além disso, foi possível identificar que na organização pesquisada os indivíduos que estão mais propensos a desenvolver quadros de estresse intenso são aqueles que, hierarquicamente, ocupam o cargo de gerente, trabalham de 40 a 60 horas semanais e consomem bebidas alcoólicas. As variáveis relacionadas à sobrecarga de trabalho, uso freqüente das tecnologias de gestão, execução de várias atividades ao mesmo tempo, com alto grau de cobrança e com prazos apertados como rotina no trabalho revelam-se importantes fontes de tensão no trabalho, como também indicadores de impacto na produtividade deste grupo ocupacional estudado. Os impactos na produtividade foram evidenciados, principalmente, pela diminuição da eficiência no trabalho, dificuldade de lembrar fatos recentes que anteriormente eram facilmente lembrados, dificuldade de concentração e desgaste nos relacionamentos interpessoais, no trabalho e fora dele. 1

2 1. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, a abertura da economia brasileira, o surgimento de novos modelos técnico-econômicos e a conseqüente elevação do nível de concorrência tem provocado uma série de transformações no âmbito organizacional, principalmente no que diz respeito à qualidade, produtividade e competitividade. Tendo em vista o contexto em transformação e diante do desafio de se manter em um mercado mais exigente e imprevisível, as organizações vêem-se compelidas a atender demandas diversificadas dos mercados local e global, em que precisam criar valor e manter o diferencial competitivo. Na busca por um arranjo organizacional que possibilite maiores e melhores resultados empresariais, os modelos de gestão caracterizados pelo controle, centralização e hierarquização passam a ser substituídos por outros mais flexíveis. Soma-se a isso o atual nível de competição global, que conduz não apenas a uma concorrência acirrada por maiores participações de mercado, mas também à necessidade primordial de gestores altamente qualificados e promotores de mudanças e transformações que não são meras adaptações e ajustamentos na forma vigente de atuar das organizações. Os gerentes, que antes constituíam um grupo ocupacional diferenciado na realidade brasileira, passam a enfrentar, a partir da década de 1990, situações ambíguas, devido aos processos de reestruturação pelo qual passaram várias empresas e às exigências do novo sistema capitalista em construção. Neste processo de transformação, o contexto passa a ser marcado por competição intensificada, desregulamentação dos mercados, desenvolvimento das tecnologias de informação e produção, e novas políticas e legislações governamentais (ROULEAU, 2000). De acordo com Goldberg (1986), nos últimos anos a aceleração das mudanças vem contribuindo para provocar nos gerentes a degradação da saúde mental, levando-os a importantes quadros de estresse. Como decorrência, tornam-se vulneráveis a diversos tipos de doenças, como cardíacas, alteração da pressão arterial, gástricas, desencadeamento de quadros de diabetes, distúrbios do sistema imunológico, manifestações psicológicas diversas e, mais recentemente, estão sendo identificadas evidências em relação ao comprometimento da memória imediata. O profissional de nível gerencial que se insere nessa nova realidade pertence a uma cultura empresarial em que, segundo Cooper (2005), as pessoas trabalham mais horas e mais arduamente a fim de atingir o sucesso pessoal e as recompensas materiais. Além de precisar atingir às exigências de produtividade das organizações. Neste momento, o tema estresse ocupacional ganha importância e proporções ainda maiores do que em décadas anteriores. Com a aceleração das mudanças organizacionais e os novos modelos de gestão, o gerente vêse às voltas com uma rotina diária cada vez mais desgastante e dá cada vez mais atenção às tensões decorrentes do ambiente de trabalho e ao estresse ocupacional (ROSSI, 2005; CHANLAT, 2005; PERREWÉ, 2005; SAUTER e MURPHY, 2005). Uma das fontes de tensão mais evidentes nesse momento consiste na adoção de novas tecnologias organizacionais, que envolvem muito mais do que uma transformação nas normas, estruturas, processos e objetivos da organização. Pressupõem um processo complexo e interdependente, no qual o realinhamento da concepção do homem que trabalha, o ambiente físico e o ambiente psicológico que o envolve tornam-se fatores decisivos para aumentar os 2

3 níveis de tensão no ambiente de trabalho (ZILLE, 2005; ROSSI, 2005; KARASEK e TORRES, 1996; COOPER, SLOAN e WILLIAMS 1988; COUTO, 1987, 2007). Levando em consideração o novo cenário no qual os gestores estão inseridos, o presente estudo tem por objetivo principal identificar as principais fontes de tensão e os indicadores que impactam na produtividade, destacando as manifestações de estresse ocupacional associadas ao trabalho desses profissionais. Este objetivo foi atingido a partir de um estudo de caso com característica descritivoexplicativa. A coleta de dados foi realizada por meio do questionário aderente ao Modelo Teórico de Explicação do Estresse Ocupacional em Gerentes MTEG (Zille, 2005) e os dados foram tratados estatisticamente a partir da utilização dos softwares Excel e SPSS - Statistical Package for the Social Sciences. O trabalho está estruturado em seis partes, incluindo esta Introdução. A seguir aborda-se o contexto da gerência, onde a função gerencial é apresentada na perspectiva clássica, bem como em relação às novas formas de gestão que se apresentam. Em seguida, apresentam-se o referencial teórico sobre o estresse ocupacional (como conceito, causas e sintomas do estresse;), posteriormente, os aspectos metodológicos e análise dos resultados, finalizando-se com as conclusões O gerente e a função gerencial: da perspectiva clássica às novas perspectivas de gestão Estudos que buscam entender as funções, os papéis e as habilidades dos gerentes não são recentes. O gerente aparece em meio a diversidades de abordagens e enfoques que constituem a administração, dotado de várias significações que vão desde supervisor do processo de trabalho, intermediando o controle e o comando da organização, até implicações que associam a esse profissional o sentido de líder. Fayol (1949), já dizia que o administrador de pessoas é aquele que tem por função planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar o trabalho de uma unidade de comando. Outras representações sobre o gerente são apontadas por outros autores, como Sloan (1963) que diz que o gerente é alguém que infunde seus valores pessoais e profissionais em toda a organização; Schumpeter (1938), retrata este profissional como um empreendedor e promotor de inovações; Simon (1947) o define como um tomador de decisões não-programadas, em um ambiente complexo e incerto e Katz e Kahn (1976) referem-se ao gerente como um líder eficaz, detentor de certos traços de personalidade específicos. Mas são Mintzberg (1973) e Stewart (1967) os precursores de estudos mais aprofundados sobre a função gerencial. Mintzberg (1973), com suas pesquisas, deixa, dentre várias, a contribuição de que a atividade dos gerentes é caracterizada pela fragmentação das atividades, pelo ritmo de trabalho e pela preferência por contatos verbais. A partir dos registros de suas observações de campo, este autor formulou um conjunto dos principais papéis gerenciais (interpessoais, informacionais e decisórios), subdivididos em 10 papéis secundários referentes ao tempo gasto do gerente no seu dia-a-dia. A síntese desses papéis nega que o trabalho do gerente, no contexto da crise, seja ordenado, contínuo, seqüencial, homogêneo, além de não ser derivado de suas próprias iniciativas nem de sua vontade transformada em decisões. 3

4 Stewart (1967), deixa como uma de suas contribuições a constatação de que existem variações no trabalho dos gerentes em função de relações interpessoais. As pesquisas pioneiras sobre as atividades dos gerentes incluem também os trabalhos de Carlson (1951), que, com suas pesquisas, deixou a contribuição de que os gerentes têm jornadas fragmentadas, essencialmente em comunicações verbais; Sayles (1964), que com suas observações pode concluir que os gerentes são vistos como líderes, monitores e participantes no processo de trabalho e Kotter (1982), enfatiza a rede interpessoal de relacionamentos dos gerentes. Mais recentemente, pesquisas como as de Motta (1991), Davel e Melo (2005), Aktouf (2005), Zille (2005), Marques, Moraes e Portes (2003), Melo e Sperling (2002) e Kliksberg (1993) buscam retratar a função gerencial do ponto de vista da realidade atual das empresas, que se inserem em um contexto diferente dos das décadas anteriores e no qual predominam e predominarão, cada vez mais, a complexidade, a instabilidade e a incerteza dando lugar a uma gerência que age em grande parte em meio à turbulência, em contraponto aos ambientes controlados e marcados pela maior racionalidade das décadas anteriores. Nesse sentido, o profissional de nível gerencial que se insere nessa nova realidade pertence a uma cultura empresarial em que, segundo Cooper (2005), as pessoas trabalham mais horas e mais arduamente a fim de atingir o sucesso pessoal e as recompensas materiais. Neste momento o tema do Estresse Ocupacional ganha importância e proporções ainda maiores do que em décadas anteriores. É a partir da década de 1990, com as mudanças organizacionais mais evidentes e com os novos modelos de gestão que começam a se estabelecer, que o gerente vê-se às voltas com uma rotina diária cada vez mais desgastante e se dá cada vez mais atenção às tensões decorrentes das pressões excessivas vivenciadas no ambiente de trabalho, e como conseqüência o estresse ocupacional (ROSSI, 2005; CHANLAT, 2005; PERREWÉ, 2005; SAUTER, 2005). Assim, o estresse ocupacional, entendido aqui como o estresse decorrente do ambiente de trabalho tornou-se uma fonte importante de preocupação, uma vez que este é reconhecido como um dos riscos mais sérios ao bem-estar psicossocial do indivíduo (BATEMAN e STRASSER, 1983). O estresse ocupacional aparece, então, como tema de preocupação crescente tanto no meio organizacional quanto no meio acadêmico quando o assunto em questão é o trabalho do profissional que ocupa função gerencial (ZILLE, 2005; ROSSI et al., 2005). 3. Estresse Ocupacional A palavra inglesa stress, que, para os fins deste trabalho, será grafada em português estresse, é derivada do latim stringere, que significa apertar ou constranger. No século XVII, ganhou conotação de adversidade ou aflição. No final do século seguinte, seu uso evoluiu para expressar força, pressão ou esforço. O conceito de estresse não é novo, mas foi apenas no início do século XX que estudiosos das ciências biológicas e sociais iniciaram a investigação de seus efeitos na saúde física e mental das pessoas, como sendo um estado do organismo após o esforço de adaptação que pode produzir deformação na capacidade de resposta do comportamento mental e afetivo, do estado físico e do relacionamento com as pessoas (NASCIMENTO et al., 1998). Na primeira metade do século XX, Walter Cannon, fisiologista da Harvard Medical School, identificou as reações do organismo humano diante de situações inesperadas, como tensão dos 4

5 músculos, taquicardia, incapacidade de controlar a respiração e transpiração excessiva como reações ao estresse. Cannon et al. (1932) chamaram o conjunto dessas reações de resposta de luta-ou-fuga: o corpo prepara-se ao ser confrontado com uma ameaça para ficar e lutar ou para fugir. Dando continuidade aos estudos de Cannon, Hans Selye, já em meados do século XX, conseguiu identificar as mudanças que acontecem na fisiologia corporal quando o indivíduo é exposto a estressores fatores potencialmente causadores de estresse, ou estímulo capaz de ativar a reação de luta-ou-fuga. O autor resumiu a reação ao estresse como um processo de três fases reação de alarme, fase de resistência e fase de exaustão, chamado de síndrome de adaptação geral. Selye (1956) definiu o estresse como a resposta inesperada do corpo a qualquer estímulo que seja solicitado, correspondendo a situações às quais o organismo deve se adaptar. Ainda segundo Selye (1974: 33), (...) o estresse tinha uma conotação de quando o homem da idade da pedra enfrentava uma alcatéia de lobos, mas nos dias de hoje não tem a mesma conotação quando um trabalhador tenta se ajustar a rodízios de turnos, a tarefas extremamente monótonas e fragmentadas, a gerentes obsessivos ou a clientes ameaçadores e demasiadamente exigentes. Se este estresse for contínuo, na sua forma crônica, ele certamente poderá desencadear certos tipos de doenças ( SELYE, 1974: 33). Nas décadas seguintes outros pesquisadores somaram-se ao trabalho de Cannon e Selye para lançar luz às questões relacionadas ao tema que vinha sendo estudado. No final da década de 1970, Albrecht (1979: 113) definiu o estresse como o conjunto de condições bioquímicas do corpo humano, refletindo a tentativa do corpo de fazer o ajuste às exigências do meio. Assim, ele não é tratado como uma doença, mas como uma condição de descontrole da função fisiológica normal do corpo humano. Na década seguinte, Couto (1987: 38) definiu o estresse como: (...) um estado em que ocorre um desgaste anormal da máquina humana e/ou uma redução da capacidade de trabalho, ocasionados, basicamente, por uma desproporção prolongada entre o grau de tensão a que o indivíduo está exposto e sua capacidade de suportá-lo. Neste sentido o estresse pode estar presente em todos os lugares e níveis sociais, independente de variáveis como sexo, idade e ocupação. Mais recentemente, com as tendências de reestruturação do trabalho e do emprego, é possível observar que, de acordo com Zille (2005: 61), [...] as sociedades estão passando por um processo de intensificação do ritmo em que as mudanças acontecem. Aliado a essa conjuntura, verifica-se uma deterioração da qualidade de vida dos indivíduos. Dessa forma, o estresse apresenta-se como uma variável importante, que vem atingindo os indivíduos de forma geral. Cada período da história contribui de maneira positiva para o desenvolvimento global, mas cobra um preço por esse benefício, sendo o estresse um dos preços mais habituais da atual época de turbulência sociocultural por que passa a humanidade. Neste cenário, o estresse no trabalho fica cada vez mais em evidência e recebe cada vez mais destaque, podendo ser entendido, de acordo com Brief, Schuler e Sell (1981), como uma condição que surge a partir da interação dos indivíduos com seus trabalhos e é caracterizado pelas mudanças que acontecem com as pessoas quando essas são forçadas a se desviar de suas funções normais/rotineiras. Essas mudanças acontecem, uma vez que se considera que o corpo e a mente das pessoas estão em estado de equilíbrio até que aconteça um evento diferente relacionado ao trabalho que interrompa este estado. 5

6 No caso específico dos gerentes, por natureza do papel, estão expostos a significativos níveis de pressão no ambiente ocupacional que geram tensões e podem, por sua vez, ser responsáveis por quadros de estresse ocupacional, que impactam diretamente na produtividade deste grupo ocupacional. Neste caso, entre as fontes de pressão no trabalho estão fatores intrínsecos e extrínsecos a esse, tais como: condições de salubridade, ritmo, natureza e conteúdo do trabalho, papel do indivíduo na organização, relacionamento interpessoal, carreira e realização, estrutura e clima organizacional, e interface casa/trabalho (COOPER, 1988). Os conceitos, causas e sintomas de tensão no trabalho, que passam a servir de subsídio para administrar e conhecer os quadros de estresse, e, por sua vez, reduzir os impactos sobre a produtividade, são apresentados a seguir. 3.1 Tensão: conceitos, causas e sintomas A tensão está intimamente ligada às pressões decorrentes das atividades do executivo. De acordo com Couto (1987, p. 75), tensão é um estado em que o organismo encontra-se preparado para agir, fisiológica e psicologicamente. O autor também destaca que a propensão ao estresse tem como causa primordial a dependência dos outros ao alcance de seus próprios resultados. Assim, o ponto fraco do gerente extremamente estressado é a tensão uma vez que, nesse estado, alguns órgãos do corpo humano, tais como o coração, o fígado e os músculos têm o seu funcionamento alterado/acelerado. Aqui é possível observar que a tensão, apesar de ser um estado em que o organismo encontra-se preparado para agir, torna-se nociva quando ocorre de forma excessiva e prolongada. Quanto às causas das tensões, podendo ter como conseqüência o estresse ocupacional, o modelo teórico Tensões no Trabalho, desenvolvido por Karasek (1998), enfatiza dois importantes estressores. Segundo o autor, os riscos à saúde física-mental do trabalhador pelo estresse, ocorrem quando as altas demandas psicológicas, ou pressões relacionadas às habilidades no trabalho, e a autoridade de tomada de decisões combinam com uma baixa abrangência de controle ou decisão ao deparar com essas demandas. Os sintomas de tensão ou a propensão à tensão, segundo Couto (1987), variam de acordo com os traços de personalidade. É importante salientar que a tensão não é um traço inerente à personalidade do indivíduo, mas sim uma característica adquirida ao longo de sua vida. No caso dos gerentes, os fatores relacionados à sua profissão são determinantes para desencadear desde um fleugma até altos níveis de tensão, podendo chegar à estafa, isto é, esgotamento físico-mental, em que a capacidade laborativa e emocional do indivíduo vai a zero (COUTO, 1987, p. 76). Para Couto (1987), os fatores potencialmente desencadeadores de tensão próprios do trabalho daqueles que exercem função gerencial são principalmente o relacionamento constante com pessoas difíceis; mudança de cidade em função do trabalho; muitos prazos, e a maioria urgentes; excesso de viagens; tensão inerente à responsabilidade por decisões finais, incluindo decisões que podem afetar a vida de muitas pessoas; administrar fusões de setores, unidades ou empresas; reestruturar unidade com baixo desempenho; diretores ou acionistas hostis; falta de apoio da própria organização; competitividade no mercado; e ter de corrigir erros de antecessores. 6

7 Outra colaboração importante quanto aos indicadores que explicam os níveis de tensão excessiva nos processos de trabalho encontra-se nos estudos de Zille (2005). Para o autor são diversos os fatores que podem ser classificados como fontes importantes de tensão no trabalho. Merecem destaque: realização de várias atividades ao mesmo tempo, com alto grau de cobrança; filosofia de trabalho pautada pela obsessão e compulsão por resultados; conviver com muitos prazos e cronogramas apertados; excesso de metas; sobrecarga em decorrência da tecnologia (e.mail, softwares, sistemas integrados de gestão, entre outros da mesma natureza) e trabalho de natureza complexa e desgastante. Para entender e contextualizar esses fatores Zille (2005:191) desenvolveu um Modelo Teórico de Explicação do Estresse Ocupacional em Gerentes MTEG. De acordo com o autor a manifestação do estresse está relacionada ao desequilíbrio acentuado entre os níveis de tensão que o indivíduo recebe do meio e à sua capacidade psíquica de suportá-lo. O modelo em referência foi utilizado no presente estudo e consta da Figura 1. O modelo é composto por cinco construtos de primeira ordem (fontes de tensão no trabalho, fontes de tensão do indivíduo e do papel gerencial, mecanismos de regulação, sintomas de estresse e indicadores de impacto na produtividade). Cada construto de primeira ordem é explicado pelos construtos de segunda ordem, que por sua vez estão relacionados aos seus respectivos indicadores, que compõem o questionário aderente ao Modelo Teórico de Explicação do Estresse Ocupacional em Gerentes MTEG, utilizado nesta pesquisa. A exceção se faz ao construto 'impactos' que é explicado diretamente pelos seus indicadores. Como podem ser observadas na Figura 1, as fontes de tensão no trabalho são explicadas por três construtos de segunda ordem que são processos de trabalho; relações no trabalho, insegurança na relação de trabalho e convivência com indivíduos de personalidade difícil. O construto fontes de tensão do indivíduo e do papel gerencial, por sua vez, é explicado por responsabilidades acima dos limites; estilo e qualidade de vida; aspectos específicos do trabalho do gerente; e desmotivação. Já o construto mecanismos de regulação é explicado por interação e prazos; descanso regular e experiência no trabalho; e atividade física. O construto sintomas de estresse é explicado pelos construtos de segunda ordem sintomas de hiperexitabilidade e senso de humor; sintomas psíquicos, do sistema nervoso simpático e gástricos; e sintomas de aumento do tônus, tontura/vertigem, falta ou excesso de apetite e relaxamento. O construto impactos na produtividade é explicado de forma direta pelos seus respectivos indicadores, que são em número sete (ZILLE, 2005, p. 191). 7

8 PROCESSOS DE TRABALHO (FATOR 1) RELAÇÕES DE TRABALHO (FATOR 2) FONTES DE TENSÃO NO TRABALHO (FTT) + (-0,1) MECANIS-MOS DE REGULA- ÇÃO (MECREGUL) INTERAÇÃO E PRAZOS (FATOR 12) DESCANSO REGULAR (FATOR 11) INSEGURANÇA NA RELAÇÃO DE TRABALHO E CONVIVÊNCIA COM INDIVÍDUOS DE PERSONALIDA- DE DIFÍCIL (FATORES 9, 17) RESPONSABILI- DADES ACIMA DOS LIMITES (FATOR 13) ESTILO E QUALIDADE DE VIDA (FATOR 7) ASPECTOS ESPECÍFICOS DO TRABALHO DO GERENTE (FATOR 6) DESMOTIVAÇÃO (FATOR 16) FONTES DE TENSÃO DO INDIVÍDUO E DO PAPEL GERENCIAL (FTIPG) + (0,8) + (0,6) SINTOMAS DE ESTRESSE (SINTOMAS) + (-0,1) + (0,6) EXPERIÊNCIA NO TRABALHO ATIVIDADE FÍSICA (FATOR 14) IMPACTOS NA PRODUTIVI-DADE (IMPACTOS) (FATOR 3) SINTOMAS DE HIPEREXCITABILI- DADE E SENSO DE HUMOR (FATOR 5) SINTOMAS PSÍQUICOS SNS GÁSTRICOS (FATOR 4) SINTOMAS DE AUMENTO TÔNUS TONTURA/VERTIGEM FALTA/EXCESSO APETITE RELAXAMENTO (FATOR 8,15) Figura 1 Modelo teórico para explicar o estresse ocupacional em gerentes Fonte: ZILLE, L. P. Novas perspectivas para a abordagem do estresse ocupacional em gerentes: estudo em organizações brasileiras de setores diversos. Belo Horizonte: CEPEAD/UFMG, 2005, p.191 (Tese Doutorado). Legenda: 1) As indicações dos valores entre parênteses no modelo teórico como + (0,8); + (-0,1)... referem-se aos coeficientes de caminho estimados pelo PLS Partial Least Squares, como intervalos de confiança a 5%, para explicação dos construtos do modelo teórico (teste bicaudal). 2) A numeração relativa aos fatores dos constructos de segunda ordem constantes do modelo teórico, referem-se aos indicadores dos respectivos fatores extraídos por meio da Matriz Rotacionada de Componentes Final (ZILLE, 2005, p. 186 e ). A seguir será apresentada a metodologia utilizada, bem como os resultados do estudo. 4. O Estresse Ocupacional em Gerentes do Setor de Energia Elétrica: aspectos metodológicos e apresentação dos resultados A presente pesquisa caracteriza-se, quanto aos fins, como uma pesquisa explicativa, cujo objetivo é identificar os fatores que contribuem de alguma forma, para a ocorrência do fenômeno de estresse ocupacional em um grupo de gestores; e descritiva, na medida em que apresenta as características de determinada população/fenômeno ou, mesmo, estabelece 8

9 relação entre as variáveis estudadas. Quanto aos meios de investigação, trata-se de pesquisa de campo e estudo de caso (GIL, 2006; VERGARA, 2006). O trabalho teve como unidade de análise as práticas gerenciais e como unidade de observação os indivíduos que constituem os níveis gerenciais: gerentes e superintendentes de uma organização com atuação na área de prestação de serviços no setor de energia elétrica da região sudeste brasileira. Foram considerados dois grupos gerentes e superintendentes em função de sua representação na gestão da empresa pesquisada, da proximidade da função que exercem e do fato de vivenciarem todo o processo de mudança organizacional a que a empresa foi submetida nos últimos anos e continua sendo submetida atualmente. Para coleta de dados, utilizou-se o questionário aderente ao MTEG Modelo Teórico de Explicação do Estresse em Gerentes, desenvolvido por Zille (2005:191). O instrumento buscou detectar as principais fontes de tensão presentes no ambiente de trabalho e o nível de estresse ao qual estão submetidos os gerentes da organização pesquisada, medindo a exposição potencial em relação aos estressores presentes nas diversas áreas de trabalho. O instrumento de diagnóstico possibilitou identificar os níveis de estresse existentes, examinar até que ponto os gestores estão sendo afetados de forma diferenciada e identificar as principais fontes de tensão presentes no ambiente organizacional responsáveis pelos níveis de estresse ocupacional apresentados, bem como os indicadores de impacto na produtividade desses trabalhadores. Para a aplicação do questionário, utilizou-se o software Limesurvey. O acesso ao questionário foi realizado via link em que o questionário pôde ser eletronicamente respondido pelos gestores que participaram da pesquisa. Após a aplicação do questionário, os dados foram tratados e processados utilizando-se os softwares Excel e SPSS - Statistical Package for the Social Sciences e o software LimeSurvey, utilizado para a coleta e processamento dos dados da pesquisa. Com base no SPSS, foram realizadas as análises descritivas, o teste de freqüência, a análise exploratória dos dados e a estatística bivariada médias e testes Qui-Quadrado. A seguir, apresenta-se os resultados da investigação que buscou identificar os principais fatores causadores de estresse bem como diagnosticar o nível de estresse ocupacional e seus impactos na produtividade da função gerencial de uma instituição do setor de energia elétrica com atuação na região Sudeste do país. 4.1 Análise e apresentação dos resultados Após o tratamento estatístico, os dados foram analisados levando-se em consideração as transformações na função gerencial e as mudanças nas tecnologias organizacionais que ocorreram nas últimas décadas com importante impacto no setor de energia, que é o foco do presente estudo. A seguir, apresentam-se a caracterização da amostra e a análise dos dados Caracterização da amostra 9

10 A amostra é caracterizada por 62, ou 38,75%, dos 160 gerentes e superintendentes de uma empresa de prestação de serviços do setor de energia elétrica, sendo que, do total da amostra, 58, ou 93,56% são gerentes e 4, ou 6,44%, são superintendentes. Com relação à idade, 72% da amostra se distribuem entre 40 a 50 anos; e quanto ao tempo em que o profissional atua na função gerencial na empresa pesquisada a amostra se distribui, principalmente, em dois extremos: 21, ou 33,9%, exercem a função gerencial há até 2 anos e outros 21, ou 33,9%, há mais de 9 anos; 16, ou 25,8%, de 3 a 5 anos; e 4, ou 6,4%, de 6 a 9 anos. Com relação ao número de horas trabalhadas, considerando que os profissionais são contratados para trabalhar 40 horas por semana, 41,9% afirmaram que trabalham entre mais de 40 e 50 horas semanais; e entre mais de 50 e 60 horas semanais, 48,4%. Esses dados denunciam que esses profissionais estão trabalhando, em média, de 10 a 12 horas por dia, o que caracteriza sobrecarga de trabalho e excesso de horas trabalhadas. Quando o assunto é consumo de bebidas alcoólicas, do total da amostra 53, ou 85,5%, afirmam que consomem bebidas alcoólicas; e quanto aos cuidados com a saúde, 56, ou 90,4%, dos 62 gerentes/superintendentes pesquisados fazem check-up, ou seja, exames para verificar o estado de saúde, anualmente. Não apresentam problemas de saúde 48% da amostra e os outros 52% apresentam algum tipo de problema de saúde, como hipertensão, diabetes e gastrite. Dos 11, ou 17,2%, que possuem outros problemas de saúde, tem-se: 4 com colesterol alto, 2 com hipotiroidismo, 1 com obesidade, 1 com esofagite, 1 com dislipidemia (aumento anormal da taxa de lipídios no sangue), 1 com problema na coluna vertebral e 1 com refluxo gástrico Diagnóstico de estresse Para análise do nível de intensidade de estresse ocupacional apontado pela pesquisa, tomou-se como referência a escala desenvolvida por Zille (2005, p.222, 223): Ausência de Estresse < 1,75; Estresse Leve a Moderado 1,75 a < 2,46; Estresse Intenso 2,46 a < 3,16; e Estresse Muito Intenso 3,16, isso numa escala tipo Likert de 5 pontos. Os conceitos utilizados em relação à categorização do estresse foram os seguintes: a) Ausência de Estresse significa um estado de bom equilíbrio entre as demandas psíquicas advindas do ambiente ocupacional e a estrutura psíquica do indivíduo. b) Estresse Leve a Moderado indica a ocorrência de manifestações de estresse, no entanto em grau compensado, podendo não gerar impactos importantes nos diversos ambientes de interação do indivíduo. c) Estresse Intenso indica a ocorrência de manifestações de estresse num grau elevado, podendo gerar impactos importantes no indivíduo. As condições orgânicas e psíquicas já podem estar apresentando alterações, e em alguns casos os indivíduos necessitam de tratamento/acompanhamento psicológico, podendo necessitar também de tratamento clínico. d) Estresse Muito Intenso indica a ocorrência de manifestações de estresse num grau muito elevado, gerando impactos significativos nos diversos ambientes onde o indivíduo opera. As condições orgânicas e psíquicas apresentam alterações importantes, e os casos dessa intensidade necessitam de tratamento/acompanhamento clínico e/ou psicológico (ZILLE, 2005, p. 223, 225, 226 e 288). Os níveis de estresse identificados na amostra global, de acordo com a caracterização definida são apresentados na Tabela 1: 10

11 Tabela 1: Diagnóstico de estresse para a amostra global Diagnóstico de Estresse para a Amostra Global Níveis de Estresse Valor de Referência Quantidade % Ausência de Estresse < 1, ,1 Estresse Leve a Moderado > ou = 1,75 a < 2, ,61 Estresse Intenso > ou = 2,46 a < 3, ,29 Estresse Muito Intenso > ou = 3, TOTAL Fonte: Dados da pesquisa De acordo com a Tabela 1, 37,1% da amostra de gerentes pesquisada apresenta ausência de estresse. Ou seja, são indivíduos que apresentam bom equilíbrio entre suas estruturas psíquicas e as pressões psíquicas advindas das situações de trabalho. Entretanto, 62,9%, ou 39 gerentes, apresentam quadro de estresse, variando de estresse leve a moderado à estresse intenso. Esse resultado vai ao encontro das constatações das últimas pesquisas realizadas no Brasil sobre o assunto. Em pesquisa realizada por Zille (2005) em 15 organizações brasileiras representativas de vários segmentos da economia nacional, com 550 ocupantes da função gerencial nos seus diversos níveis hierárquicos, 63%, ou 345 dos indivíduos foram diagnosticados como estressados, sendo que 18%, ou 98, apresentaram quadro de estresse bastante agravado, não reunindo, portanto, as condições de saúde psíquicas e orgânicas necessárias à execução das suas atividades normais de trabalho. Em pesquisa realizada pelo ISMA (2003), verifica-se a incidência de estresse muito intenso em relação aos trabalhadores brasileiros. Em situação mais crítica estão os profissionais japoneses e com índices menores do que os identificados no Brasil (70%) estão China, Estados Unidos, Alemanha, França e Israel. A pesquisa também revela que os altos índices de estresse estão relacionados com as fusões e o enxugamento do quadro de pessoal das empresas, provocados, principalmente, pelos efeitos da globalização. Outra pesquisa que apresenta dados semelhantes foi realizada pela ISMA-Brasil, em 2004, com trabalhadores brasileiros que atuavam em diversas ocupações, a qual também revelou que 70% dos pesquisados apresentavam quadro de estresse, o que corrobora com a pesquisa de Couto (1987), com amostra de 552 altos executivos, a qual revelou, já naquela época, que 68% estavam estressados ou expostos a fontes de tensão excessiva no trabalho. Mais recentemente, esses dados também podem ser reforçados por pesquisa realizada por Zille (2005), com gestores que atuam em empresas brasileiras de setores diversos. Esta pesquisa identificou que 63% dos gestores pesquisados apresentavam quadro de estresse. Em pesquisa realizada por Zille e Braga (2007), com 288 gerentes, também foi possível observar que da amostra pesquisada 52,1% dos gerentes apresentavam quadro de estresse, variando de intenso a muito intenso Fontes de tensão no trabalho As fontes de tensão no trabalho são explicadas, de acordo com o MTEG, de Zille (2005:191), por três construtos de segunda ordem: processos de trabalho; relações no trabalho e insegurança na relação de trabalho; e convivência com indivíduos de personalidade difícil. 11

12 Para este construto, fazendo análise comparativa, para os Grupos I (ausência de estresse/estresse leve a moderado) e II (estresse intenso), respectivamente, as fontes de tensão no trabalho estão representadas na Tabela 2: Tabela 2: Fontes de tensão no trabalho para os grupos I e II Indicadores Grupo I Ausência de estresse/estresse leve a moderado Grupo II Estresse Intenso Freqüência % Freqüência % Realizar várias atividades ao mesmo tempo, com alto grau de cobrança, gerando tensão , ,43 Estar com sobrecarga de trabalho decorrente da tecnologia (ex. e.mails, softwares, sistemas 28 50,9 4 57,14 integrados de gestão, etc.). Estar submetido a muitos prazos e prazos apertados acarretando grande incômodo e tensão , ,14 Trabalhar um número excessivo de horas , ,14 Submeter a excessiva carga de trabalho, ultrapassando os limites individuais. 8 14, ,86 Fonte: Dados da pesquisa Como pode ser observado na Tabela 2, o Grupo I apresentou como principal fonte de tensão a sobrecarga de trabalho, acarretada pelo uso recente das tecnologias ( s softwares, sistemas integrados de gestão, etc.). Este indicador foi apontado por 45,45% da amostra como sendo freqüentemente ou muito freqüentemente a principal fonte de tensão no trabalho. Este resultado vai de encontro com a colocação de Kliksberg (1993). Para este autor, a possibilidade de ser um gerente eficaz está ligado à capacidade de dar o pulo tecnológico e inserir-se ativamente nas novas linhas de trabalho. Outra fonte importe de tensão, destacada por 48,39% da amostra, é a presença no trabalho executado da realização de várias atividades ao mesmo tempo, com alto grau de cobrança, o que gera grau significativo de tensão. Essa também é uma característica do trabalho do gerente na atualidade, como afirma Melo (2000) ao lembrar que o gerente passa a ser caracterizado por um estilo de atuação aberto, integrador de diversos ângulos de análise, com múltiplos cenários simultâneos, o que, na maior parte das vezes, gera neste profissional grande sobrecarga de trabalho. Muitos prazos e prazos apertados, número excessivo de horas de trabalho e excessiva carga de trabalho, muitas vezes ultrapassando os limites, constituem outras fontes importantes de tensão identificadas na amostra global. Aqui é importante destacar que todos os indicadores destacados na Tabela 2 se relacionam ao fator processos de trabalho, que têm seu impacto na produtividade dos gestores. Além disso, apesar de essas fontes apresentarem uma carga de tensão importante, estes indivíduos conseguem neutralizá-las por meio de mecanismos de defesa, o que se traduz em ausência de estresse ou, mesmo, em um quadro estresse de menor importância (leve a moderado). Já para o Grupo II, de estresse intenso, a principal fonte de tensão excessiva no trabalho, como representado na Tabela 2, é a realização de várias atividades ao mesmo tempo, com alto 12

13 grau de cobrança (71,43%). Neste grupo, a tecnologia também é destacada como fonte de tensão no trabalho, para 57,14% dos indivíduos; acompanhada de rotina de trabalho com muitos prazos e prazos apertados, acarretando grande incômodo e tensão, para 57,14%; e número excessivo de horas de trabalho para 57,14%. Outras fontes de tensão no trabalho identificadas foram: perceber que a filosofia da alta gerência/diretoria pautada pela obsessão e compulsão por resultados para 57,14%; execução de um trabalho complexo, que deixa o indivíduo desgastado, para 42,86%; metas de trabalho em excesso, gerando grande desgaste do gerente no seu desenvolvimento, acompanhamento e avaliação, para 42,86%; pressão excessiva no desenvolvimento do trabalho, para 42,86%; e acreditar que a empresa quer fazer mais com o mínimo, para 42,86%. Estas são fontes de tensão no trabalho que aparecem destacadas pelo grupo II como presentes freqüentemente ou muito freqüentemente no dia-a-dia do trabalho. Entretanto, essas não foram consideradas fontes de tensão importantes para os indivíduos do Grupo I, mas podem refletir na produtividade desses gestores. Considerando as fontes de tensão identificadas apresentam-se, a seguir, os principais indicadores dos impactos gerados por estas fontes na produtividade dos gestores pesquisados Indicadores de impactos na produtividade Os impactos na produtividade são explicados pelos seguintes indicadores: redução da eficiência no trabalho; dificuldade em lembrar fatos recentes relacionados ao trabalho que anteriormente eram lembrados com naturalidade; dificuldades em relação à tomada de decisões; fuga em relação às dificuldades do trabalho; perda de controle em relação aos eventos da vida (trabalho, família, contexto social); desgaste nos relacionamentos interpessoais no trabalho e fora dele; e dificuldade de concentração no trabalho. Quando o construto impactos na produtividade é analisado em relação aos Grupos I e II, têmse os dados apresentados na Tabela 3. Tabela 3: Impactos na produtividade para os grupos I e II Indicador Grupo I Ausência de estresse/estresse leve a moderado Grupo II Estresse Intenso Dificuldade de lembrar fatos recentes relacionados ao trabalho que anteriormente eram facilmente lembrados. Freqüência % Freqüência % 24 43,64% 5 71,43 Diminuição da eficiência no trabalho ,82% 5 71,43 Dificuldade de concentração no trabalho ,00% 4 57,14 Excessivo desgaste nos relacionamentos 16 29,10% 3 42,86 interpessoais, no trabalho ou fora dele. Dificuldade na tomada de decisões anteriormente 9 16,36% 2 28,57 fáceis de serem tomadas. Fuga das responsabilidades de trabalho antes 6 10,90% 1 14,29 assumidas de forma natural. Fonte: Dados da pesquisa,

14 Aqui, para o Grupo I, 41,82% da amostra afirma que algumas vezes, freqüentemente ou muito frequentemente, nos últimos três meses, têm passado por um processo de diminuição da produtividade. O indicador de impacto na produtividade destacado por 43,64% da amostra é a dificuldade de lembrar fatos recentes relacionados ao trabalho que anteriormente eram facilmente lembrados. Dificuldade de concentração no trabalho e perda o controle sobre os eventos da vida (trabalho, família, relacionamentos, etc) são outros indicadores destacados de forma importante. Ao analisar o grupo da amostra que apresenta quadro de estresse intenso, é possível observar que a diminuição da eficiência no trabalho e a dificuldade de lembrar fatos recentes relacionados ao trabalho que anteriormente eram facilmente lembrados são os principais fatores de impacto na produtividade, acompanhados principalmente pela dificuldade de concentração no trabalho e pelo excessivo desgaste nos relacionamentos interpessoais, no trabalho ou fora dele. Estes dados confirmam pesquisa realizada por Zille (2005), em que o grupo de gerentes com estresse intenso pesquisado apresentou com maior freqüência os indicadores: dificuldades em lembrar fatos recentes relacionados ao trabalho que anteriormente eram lembrados com naturalidade; perda de controle em relação aos eventos da vida; e redução da eficiência no trabalho. Esses dados confirmam o impacto do estresse na situação de trabalho dos gerentes/superintendentes pesquisados. Entretanto, os gestores utilizam algumas estratégias para reduzir o impacto de situações estressantes no seu ambiente de trabalho. Para 46 gerentes/superintendentes, ou 74,19% da amostra global pesquisada, a principal estratégia utilizada é participar de eventos sociais, como sair e conversar com os amigos e participar de comemorações fora do ambiente de trabalho; e praticar atividades de lazer, como ir ao cinema e ao clube, viajar com a família, assistir filmes, ler, tocar instrumento musical e participar de coral. Outra estratégia importante, apontada por 34, ou 54,84%, da amostra é a prática de atividades físicas, como ginástica, musculação, caminhada, corrida, tênis, natação, dança de salão e futebol. Aqui é possível observar que as fontes de tensão apresentam seus impactos na produtividade. Entretanto, mais de 50% dos pesquisados utilizam algumas estratégias para reduzir o impacto de situações estressantes no seu ambiente de trabalho, o que pode amenizar os impactos das fontes de tensão sobre a produtividade do grupo pesquisado. 5. CONCLUSÃO A manutenção de quadros de estresse relacionado ao trabalho pode gerar alguns prejuízos para a organização, como queda de produtividade, reforçada e até mesmo agravada pelo afastamento de alguns profissionais por problemas relacionados à saúde física e psíquica. De acordo com Levi (2005), o estresse relacionado ao trabalho constitui um importante fator determinante dos transtornos depressivos, além de ser um fator determinante do aumento da pressão sanguínea, provavelmente contribuindo para a morbidade de doenças cardíacas e do desencadeamento de quadros de diabetes, o que foi identificado neste trabalho. Essas são conseqüências que refletem na queda de produtividade dos gestores, podendo levar à exaustão, perda de peso, esgotamento físico e aparecimento de outras doenças, incluindo os distúrbios cardiovasculares como moléstias do coração, AVC's e problemas renais decorrentes da hipertensão arterial. 14

15 Nesta pesquisa, diante da constatação de que dos 62 gestores pesquisados, 39, ou 62,9%, apresentam quadro de estresse ocupacional, que se manifesta, com maior freqüência, nos sintomas fadiga, dor nos músculos do pescoço e ombros, nervosismo acentuado, insônia, ansiedade e falta ou excesso de apetite, os impactos sobre a produtividade dos gestores se mostram significativos quando analisadas as fontes de tensão excessiva no trabalho. A principal fonte de tensão excessiva identificada foi a sobrecarga de trabalho acarretada pelo uso das tecnologias ( , softwares, sistemas integrados de gestão, etc.). Outra fonte de tensão excessiva destacada é a execução de várias atividades ao mesmo tempo, com alto grau de cobrança. Muitos prazos e prazos apertados como rotina no trabalho, acarretando grande incômodo e tensão, execução de trabalho complexo, que deixa o indivíduo desgastado, e número excessivo de horas de trabalho como uma importante fonte de tensão e/ou sensação de desgaste são as outras fontes de tensão excessiva no trabalho identificadas. Diante dessas fontes de tensão que levam os gestores a manifestarem quadros de estresse ocupacional constatou-se que, na amostra pesquisada, estas estavam levando à diminuição da eficiência no trabalho e a dificuldade dos gestores pesquisados de lembrar fatos recentes relacionados ao trabalho que anteriormente eram facilmente lembrados. Esses foram os principais fatores de impacto na produtividade identificados acompanhados, principalmente, pela dificuldade de concentração no trabalho e pelo desgaste nos relacionamentos interpessoais, no trabalho ou fora dele. Também foi possível constatar que os gestores que apresentam quadros de estresse são mais propensos a desenvolver problemas de saúde, o que também impacta na produtividade dos mesmos. Esses dados são confirmados pelo teste de inferência estatística, onde verifica-se relação de dependência direta entre nível de estresse e problemas de saúde apresentados pelos gestores (P<0,05). Além disso, pode-se identificar que os profissionais que estão mais propensos a desenvolver quadros de estresses intenso são aqueles que hierarquicamente ocupam o cargo de gerente, trabalham de acima 40 a 60 horas semanais e possuem algum problema de saúde, mesmo que este tenha se desenvolvido em função do estresse. Os resultados apresentados requerem atenção por parte não só dos indivíduos como também da organização. Neste cenário é importante que o gestores se atentem a auto-monitoramento. Este que é o processo de observação e registro de cada indivíduo sobre o seu comportamento, importante e eficaz para cada um conheça as fontes de tensão que mais o atingem e tenha a capacidade de lidar com elas. Além disso, é importante repensar a rotina de trabalho, buscando maior flexibilidade perante as dificuldades e problemas, conhecer os limites e organizar melhor as atividades ao longo da jornada de trabalho, negociando prazos, programar de forma equilibrada as ações no contexto profissional, social, cultural, alimentar-se adequadamente e valorizar a sua própria individualidade. Este é um estudo que buscou contribuir com as pesquisa sobre estresse em gerentes, uma vez que os níveis de estresse que vêm sendo apresentados por esta categoria profissional mostramse cada vez mais evidentes e alarmantes em todo o mundo. Assim, alternativas para diminuir essas ocorrências e melhorar as condições de trabalho dos gestores são focos importantes para pesquisas futuras sobre o tema. Outra direção importante para pesquisas futuras é a investigação das diferenças de níveis e manifestações de estresses ressaltando as diferenças de gênero. 15

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