AS COMORBIDADES CORRELATAS AO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AS COMORBIDADES CORRELATAS AO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)"

Transcrição

1 AS COMORBIDADES CORRELATAS AO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Resumo Jessica Thais Santos 1 - FAESP Jeane Pereira Novais 2 - UNIANDRADE Mariana de Oliveira Tozato 3 - UFPR Grupo de Trabalho Diversidade e Inclusão Agência Financiadora: não contou com financiamento O presente artigo aborda um dos assuntos mais vivenciados em salas de aulas por professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, pois as dificuldades de aprendizagem, assim como os transtornos, são os mais identificados no ambiente escolar, dos quais acarretam diversas complexidades no desenvolvimento da aprendizagem e comportamento das crianças. Embora existam diversos Transtornos, o mais identificado no âmbito escolar é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, mais conhecido pela sigla TDAH, que geralmente vem acompanhada de sintomas concomitantes com outros transtornos e/ou dificuldades, nomeadas comorbidades. Em decorrência desse fato, percebeu-se a importância de conhecer os tipos de transtornos concomitantes com o TDAH para poder encaminhar o caso para especialistas da área da saúde, tais como psicólogos, psicopedagogos, psiquiatras entre outros, para que seja realizado um possível diagnóstico, com o objetivo de auxiliar pais, filhos e os professores, para que possam ser realizadas as possíveis intervenções existentes voltadas para alunos com TDAH e outros transtornos na escola. Para isso, como procedimento metodológico foi utilizado a pesquisa bibliográfica. O TDAH não tem cura, porém tem tratamento, assim como os outros transtornos concomitantes com o problema. Cabe ressaltar que quanto antes for identificado os possíveis sintomas do TDAH, melhores serão os avanços na vida pessoal e profissional das crianças, se a mesma for diagnosticada e realizar todos os acompanhamentos indicados pelos especialistas. Identificou-se também importância da existência do diálogo entre família, escola e outros profissionais da área educacional e da saúde, no tratamento da criança com o TDAH e/ou outros transtornos 1 Graduada em Pedagogia Licenciatura, pela Faculdade Anchieta de Ensino Superior (FAESP), especialista em Alfabetização nos Anos Iniciais pela Faculdade Padre João Bagozzi, especialista em Educação Especial pela Faculdade Padre João Bagozzi. jesika.santos_thais@hotmail.com. 2 Graduada em Pedagogia pela Universidade Campus de Andrade (UNIANDRADE), Especialista em Educação Especial e Inclusão em classes regulares de ensino pela UNICURITIBA. jeane.educ@gmail.com 3 Graduada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), especialista em Formação Pedagógica do Professor Universitário pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), especialista em Organização do Trabalho Pedagógico pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Mestranda em Educação pelo Departamento Teoria e Prática de Ensino da Universidade Federal do Paraná (UFPR). mariana_tzt@hotmail.com ISSN

2 25156 Palavras-chave: Criança. TDAH. Transtornos Introdução Nesta primeira década do século XXI, além das dificuldades de aprendizagem em sala de aula, outra situação que se encontra como um dos mais identificados em sala pelos professores são os transtornos, dos quais podem acarretar diversas complexidades no desenvolvimento da aprendizagem e comportamento das crianças. Sabe-se que existem muitos transtornos que podem ser individuais ou concomitantes com outros transtornos e/ou dificuldades. Os transtornos podem ser um desafio para professores e familiares, por este motivo, torna-se imprescindível conhecer os tipos de transtornos existentes para poder encaminhar o caso para especialistas da área da saúde, tais como psicólogos, psicopedagogos, psiquiatras entre outros, para que seja realizado um possível diagnóstico, com o objetivo de auxiliar pais, filhos e os professores. Embora existam diversos Transtornos, o mais identificado no âmbito escolar é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, mais conhecido pela sigla TDAH, que geralmente vem acompanhada de sintomas concomitantes com outros transtornos e/ou dificuldades. Desse modo, justifica-se esta pesquisa no sentido de contribuir para o conhecimento de professores e pais, a respeito do TDAH e de suas comorbidades, para que assim, possam ser realizadas as possíveis intervenções existentes voltadas para alunos com TDAH e outros transtornos na escola. Para isso, como procedimento metodológico foi utilizada a pesquisa bibliográfica, que segundo Antonio Carlos Gil (1999, p.65) é vantajosa, pois reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. Neste artigo, os autores consultados sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e suas comorbidades foram: Thomas W. Phelan (2005); Ana Beatriz Barbosa Silva (2009); Paulo Mattos (2011); Gustavo Teixeira (2011), Simone Sena e Orestes Diniz (2007) Mauro Muszkat, Monica Miranda e Sueli Rizuuti (2011); entre outros.

3 25157 Breve histórico sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), formado por uma tríade que envolve desatenção, impulsividade e hiperatividade física ou mental, é um dos transtornos mais identificados em crianças nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, pois é nesta fase que as crianças iniciam o processo de alfabetização, começam a seguir rotinas e regras diárias. Por este motivo, o TDAH torna-se mais visível na criança, ainda sem o diagnóstico. Cabe ressaltar que o professor é considerado por muitos especialistas como a chave, para este diagnóstico, por ser o primeiro a detectar os principais sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade na criança. O TDAH não é um assunto recente, pois segundo Teixeira (2011), os sintomas do TDAH descritos nos dias atuais (2015), existem meio século antes do nascimento de Jesus Cristo, quando Hipócrates - médico e filósofo - fez a descrição de pacientes que demonstravam capacidade de concentração baixa e comportamento impulsivo. Muitos séculos depois, em 1693, o autor e poeta inglês William Shakespeare fez, em sua peça teatral a famosa história da vida do rei Henrique VIII, menção ao distúrbio da atenção. Ainda Teixeira (2011) afirma que em meados 1845, o médico alemão Henrich Hoffman, lançou o livro Der Struwwelpeter, descrevendo o comportamento de crianças com hiperatividade, tal publicação foi de suma importância para a sociedade. O psiquiatra alemão Henrich Hoffman, além de ter publicado a obra que descreve o comportamento de Philip como uma criança hiperativa, no mesmo ano, segundo Muszkat, et al. (2011), havia descrito pela primeira vez em um poema sobre um garoto que apresentava inquietude, distração e impulsividade. No decorrer dos séculos, houve algumas importantes publicações a respeito do TDAH, entretanto, segundo os autores Silva, (2009) e Teixeira (2011) a primeira abordagem científica ocorreu em 1902, quando George Fredrick Still, considerado o pai da pediatria britânica, realizou palestras no Royal College of Physicians, na cidade de Londres, onde Still mencionou crianças com comportamento hiperativo e uma incapacidade de sustentar atenção. De acordo com Vasconcelos (2004, p.15), as ideias de Still, suas deduções e observações influenciaram o pai da psicologia norte-americana Willian James (1890/1950), que especulou que estes distúrbios de comportamento seriam devido a problemas na função

4 25158 inibitória do cérebro em relação a estímulos ou a algum problema no córtex cerebral, onde o intelecto acabava se dissociando da vontade ou conduta social. Complementando esta afirmação, os autores Muszkat, et al. (2011) acrescentam que Willian James argumentava que: a atenção seria um elemento central no controle moral do comportamento, uma vez que tal controle ocorreria devido a uma comparação cognitiva ou consciente da atividade volitiva do indivíduo com o bem comum, aspecto que denominou de consciência moral [...] tal defeito daria origem a falhas na relação cognitiva com o ambiente e uma dificuldade no controle instintivo. Propôs, assim, uma predisposição biológica a esse comportamento que por vezes era hereditária e que, em algumas crianças, resultava de lesões pré ou pós natais. (MUSZKAT, et al. 2011, p.17). Baseando-se nos esclarecimentos desses autores, compreende-se que, tanto George Still quanto Willian James, chegaram a mesma constatação. Ou seja, de que o comportamento das crianças descritas nas palestras, era devido à hereditariedade, que é passada de pai para filho, ao perceber que alguns membros familiares apresentavam dificuldades com depressão, álcool entre outros problemas, descartando o aspecto denominado de consciência moral e/ou defeito de controle moral, nomeados por James e Still em Ainda no século XIX, em 1937, houve uma descoberta acidental feita pelo médico norte-americano Charles Bradley (SILVA, 2009; VASCONCELOS, 2004; TEIXEIRA, 2008), o qual observou que crianças com hiperatividade e impulsividade apresentaram uma melhora em seu comportamento agitado e perturbador com o uso de anfetaminas, que são medicamentos estimulantes do sistema nervoso central que ajudaram crianças hiperativas a se concentrarem melhor (SILVA, 2009, p.205). Mas, esta descoberta feita por Bradley ocasionou um efeito contrário à lógica, pois, como afirma Vasconcelos (2004, p.15) sobre a Attention Deficit Disorder (ADD), os estimulantes em adultos produziam um aumento de atividade no sistema nervoso central, enquanto o inverso acontecia em crianças com ADD. A autora diz ainda que a resposta para este fato ficaria ainda décadas sem respostas. Ainda nas palavras de Silva (2009), no ano de 1973, foram apresentados à Associação Médica Americana, pelo Dr. Feingold, diversas pesquisas e estudos que demonstravam haver uma ligação entre determinados alimentos e aditivos químicos e a habilidade de aprender e de se comportar de alguns indivíduos. Mas, esta teoria não foi aceita pela comunidade médica. Enquanto Muszkat, et al. (2011) ressaltam que, a partir de 1970, o termo Disfunção Cerebral Mínima (DCM), foi substituído pelo da hiperatividade. Para os autores, era considerada uma criança hiperativa, aquela que sempre estava em movimento e conduzia suas

5 25159 atividades a uma velocidade acima do normal. Afirmam ainda que, nesta época, a ênfase voltou-se para a agitação psicomotora, cujo sintoma é o mais característico do transtorno. Citam também que, no mesmo ano, os medicamentos estimulantes estavam sendo o tratamento para as crianças com disfunção cerebral mínima e hiperatividade. Termos que, segundo os autores, eram correntes na literatura da época. Já as autoras Silva (2009) e Teixeira (2008) afirmam que, com a teoria apresentada por Virginia Douglas de que o déficit em manter a atenção poderia provir de situações e condições em que não houvesse a hiperatividade; em 1970, o foco das pesquisas passou a mudar de hiperatividade para as questões atentivas, destacando-se especialmente o déficit de atenção que, anteriormente, era subvalorizado ampliando a percepção deste transtorno. Embora os autores Muszkat, et al. (2011) afirmem que, em 1970, a hiperatividade era o foco e a atenção voltou-se para a agitação psicomotora, os pesquisadores complementam a afirmação de Silva e Teixeira explicitando como Virginia Douglas procedeu para chegar a sua teoria em relação ao déficit de atenção. Os autores explicam que Virginia observou crianças e que, nestas observações, ela percebeu que a dificuldade no controle dos impulsos era o traço mais marcante que caracterizava estas crianças e não necessariamente a hiperatividade (MUSZKAT, et al. 2011, p.20). Além da contribuição de Virginia Douglas, no ano de 1976 uma nova concepção surgiu. Por meio de estudos realizados por Gabriel Weiss, mostrou-se que quando as crianças com hiperatividade atingissem a adolescência, este sintoma poderia diminuir. Porém, a impulsividade e os problemas de atenção permaneceriam na vida do indivíduo. Tais conclusões foram importantes porque estudos anteriores tratavam a síndrome como uma alteração exclusiva da infância e que [...] desapareceria na adolescência e na vida adulta (SILVA, 2009, p.206). Baseando-se nesta afirmação, percebe-se que o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade não tem cura. Pois, a autora deixa claro que a hiperatividade, a impulsividade e a desatenção podem acompanhar o indivíduo ao longo de sua vida. Por outro lado, o sintoma da hiperatividade pode diminuir, pois, quando adulto, dificilmente a pessoa portadora do TDAH ficará pulando em cima da cama, no sofá ou até mesmo ficará correndo dentro de uma sala de reunião. Já o impulso e a desatenção podem continuar com a mesma intensidade. Para cada novo estudo no decorrer dos anos, novas teorias surgiram, pois Silva (2009) caracteriza o Transtorno de Déficit de Atenção (TDA) como um funcionamento mental caracterizado por uma aceleração muito grande, que leva a uma alteração de atenção que faz

6 25160 com que a atenção funcione em um esquema chamado de on e off. Por exemplo, se uma criança está fazendo algo que gosta como jogar vídeo game, a criança pode ficar com o hiperfoco, que é a capacidade de concentração total. O hiperfoco acontece quando a criança está muito concentrada no que está fazendo. Neste caso, a mãe pode chamar ou até mesmo a casa desabar, que ele não consegue se desligar daquilo. A autora afirma que entre o Distúrbio de Déficit de Atenção (DDA) e o TDA o segundo é mais adequado, porque não é uma doença; mas sim um transtorno, uma maneira de ser que acaba trazendo transtorno na vida de quem possui este tipo de funcionamento. Trata se de um funcionamento mental acelerado e inquieto. Com a publicação do DSM III, que definiu o termo TDA, ficou claro que o foco do problema era a dificuldade de manter a atenção e a dificuldade de se concentrar. O doutor Thomas W. Phelan (2005), pai de uma criança como TDAH, baseando-se na classificação do DSM III, afirma que existem dois tipos de TDA: o TDA com hiperatividade e o TDA sem hiperatividade. Para Phelan, os dois tipos envolvem a dificuldade atentiva, porém as crianças que eram impulsivas e ativas ao extremo se enquadravam mais no quadro TDA com a hiperatividade, o qual normalmente era mais identificado no sexo masculino. Diante das pesquisas realizadas até agora, percebe-se que, antes do termo Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ser definido pela Associação Americana de Psiquiatria (APA) e publicado no Diagnostic and Statical Manual of Mental Disorders (DSM) IV, ao longo da história o TDAH recebeu várias nomenclaturas as quais geraram dúvidas ao longo dos séculos. Pois, a cada estudo realizado, um novo termo surgia para definir este transtorno e cada pesquisador com seus estudos aprofundados nomeava a síndrome de acordo com os resultados de suas pesquisas. Agora, para se conhecer os tipos de TDAH é necessário compreender qual é a finalidade da Associação Americana de Psiquiatria e do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). Pois é a APA que, por meio de pesquisas, publica o DSM, que atualmente é um subsídio, um apoio para os especialistas chegarem a um diagnóstico com precisão. O DSM fornece listas e tabelas com os critérios para se chegar a um diagnóstico. A Associação Psiquiátrica Americana (APA, 2012) foi fundada em 1844 e é a maior organização do mundo psiquiátrico nos Estados Unidos. A APA conta com uma sociedade de especialidade médica que representa mais de 36 mil médicos psiquiátricos. O seu objetivo é garantir atendimento humano e eficaz para todas as pessoas com transtornos mentais, transtornos do desenvolvimento intelectual e transtornos por uso de substâncias.

7 25161 Segundo a Associação de Psiquiatria Americana (APA, 2012), o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) é o padrão de classificação dos transtornos mentais. Explicita também que o DSM IV foi projetado para uso em ambientes clínicos e pode ser usado também por uma variedade de profissionais de saúde mental e de saúde, incluindo psiquiatrias e outros especialistas como psicólogos, terapeutas ocupacionais e de reabilitação, assistentes sociais e enfermeiros. Conhecendo um pouco sobre o processo histórico do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), torna-se indispensável conhecer também os diversos Transtornos concomitantes com o TDAH. De acordo com a APA (2012), estudos diversificados mostram que o TDAH é um transtorno caracterizado por um funcionamento alterado no sistema neurobiológico cerebral e que, atualmente, o TDAH pode ser entendido também como um transtorno que afeta as funções executivas (FE) relacionadas a comportamentos tipicamente associados ao funcionamento das áreas frontais do cérebro. Os autores Mattos, Saboya, Kaefer, et al. (2003, p.67-68) mostram que as funções executivas depreendem de uma série de atividades sofisticadas, que: capacitam o indivíduo ao desempenho de ações voluntárias, independentes, autônomas, auto - organizadas e orientadas para metas específicas. Em conjunto, englobam todos os processos responsáveis por focalizar, direcionar, regular, gerenciar e integrar funções cognitivas, emoções e comportamentos, visando à realização de tarefas simples e de rotina e também, principalmente, à solução ativa de problemas novos. Alguns bons exemplos das (FE) são a organização, o gerenciamento do tempo, o controle das emoções e da impulsividade, estabelecimento de objetivos e planejamentos. Para usufruirmos das (FE), diversos especialistas ressaltam que dependemos totalmente do nosso cérebro. Por este motivo, é necessário conhecermos um pouco das principais funções do cérebro para conseguir compreender o que e como causa alteração no comportamento e nas ações de um indivíduo. Apresentamos a seguir as comorbidades relacionadas ao Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Principais Comorbidades do TDAH Os sintomas do TDAH são basicamente a desatenção, a impulsividade e a hiperatividade. Quando o portador do TDAH apresenta apenas estes sintomas, pode-se considerar que ele ou ela tem o TDAH que muitos autores e especialistas chamam de puro ou

8 25162 limpo. Mas, como muitas pesquisas mostram, na maioria dos casos se a criança tem o TDAH ela pode apresentar uma ou mais comorbidades, termo utilizado para designar a presença de outros problemas comportamentais e psiquiátricos associados em um mesmo indivíduo. Segundo os autores Sena (2007), Muszkat et al. (2011), Teixeira (2011), Silva (2009), Mattos (2011), Phelan (2005), Rohde e Mattos (2003), as principais comorbidades que são correlatas ao TDAH são: o Transtorno Desafiador Opositivo (TDO), Transtorno de Conduta (TC), Transtorno Bipolar do Humor, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), Pânico, Depressão infantil, Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Distúrbios do sono e Transtorno de tiques (TT). Além destes transtornos, cabe aqui ressaltar as dificuldades de aprendizagem que podem coexistir com o TDAH. Teixeira (2011) afirma que o Transtorno Desafiador Opositivo (TDO) é um comportamento que pode ser definido como um padrão de comportamento persistente de desobediência, hostilidade, negatividade e se caracteriza por um desafio ativo da criança para com os pais, amigos e professores. O autor cita ainda que a perda frequente de paciência, discussões com adultos, relutação a obedecer solicitações e regras, e implicância constante com as pessoas são as principais características do TDO. Ainda nas palavras do autor, quando a criança apresenta o TDAH e o TDO ela se comporta de forma mais agressiva, apresenta mais dificuldades nos estudos e os seus sintomas de impulsividade se tornam mais graves. Complementando a afirmação de Teixeira, os autores Rohde e Mattos (2003, p.86) citam que a criança com o TDO apresenta baixa autoestima, devido às frequentes críticas e rótulos que recebe. Os autores chamam a atenção, afirmando que a maioria dos estudos encontra níveis de 35% a 65% de ocorrência simultânea de TDO em pacientes com o TDAH [...]. A comorbidade também varia de frequência de acordo com os sexos dos pacientes com o TDAH. Em 1991[..] foram encontrados taxas de 63% de TDO em meninos e de 32% nas meninas. Já o Transtorno de Conduta, embora não seja tão frequente como o TDO, é também um dos transtornos mais preocupantes, por ser um dos problemas comportamentais mais graves na infância. Como explicita Phelan (2005), a criança que apresenta o TC magoa as pessoas, é mais agressiva do que as crianças com o TDO, elas não se importam se os deixam com raiva, podem ser cruéis com animais e pessoas. Os jovens com TC roubam, incendeiam e destroem propriedades, intimidam as pessoas, brigam, mentem constantemente e com frequência têm dificuldades de se relacionar com os demais. Diante da afirmação do autor, percebe-se que o TC caracteriza-se basicamente

9 25163 por comportamentos em que se desrespeitam o próximo na sociedade em geral. Comparada ao TDO, trata-se de uma condição mais complicada. O autor afirma também que o Transtorno de Conduta ocorre em 25% dos meninos e 8% das meninas. Outro Transtorno que geralmente é identificado em crianças portadoras do TDAH é o Transtorno Bipolar do Humor que, segundo os pesquisadores Teixeira (2011) e Phelan (2005), é uma condição comportamental que apresenta como principal característica a mudança súbita de humor, ou seja, as chamadas tempestades comportamentais que são períodos de muita irritação apresentados por ataques de fúrias, instabilidade emocional e impulsiva. Desse modo, a pessoa portadora do Transtorno Bipolar do humor vivencia altos e baixos de humor e de comportamento. Ao mesmo tempo em que estão felizes, já não estão mais e estas pessoas vivenciam períodos de depressão. Teixeira ainda afirma que a insônia, o afeto inapropriado, a fala acelerada, a agitação motora, a excitabilidade, a agressividade e os acessos de raiva são alguns dos sintomas do Transtorno Bipolar. Os autores Rohde e Mattos (2003, p.96) explicam que o diagnóstico de manias na infância é difícil, pois os sintomas podem ser confundidos com outros diagnósticos psiquiátricos, tais como a depressão, TDAH, psicose ou transtorno de conduta grave. Percebe-se que o Transtorno Bipolar não é tão grave quanto o TDO e o TC. Mas, cabe aqui ressaltar que, como diferentes pesquisam mostram, a bipolaridade causa a depressão e este sintoma pode ocasionar grandes riscos e problemas para o portador. O Transtorno da Depressão Infantil é o quadro mais presente entre os portadores com o TDAH. Os pesquisadores Sena e Neto (2007) afirmam que a depressão pode levar a alterações do comportamento da criança, como: recusa em ir para a escola, agressividade e reiteramento social, pois a depressão é composta por perda de interesse nas atividades que antes eram mais prazerosas, fadiga constante, lentificação psicomotora, alterações no apetite, humor triste ou irritável, ideias de suicídio, entre outros. Muszkat et al. (2011) ressaltam que, como o transtorno bipolar, o transtorno da depressão também apresenta desafios para ser reconhecido, pois as variações dos sintomas da depressão infantil são muitas. Os sintomas mais importantes neste caso são as perdas de energia vital, perda de iniciativa, autodepreciação, distúrbios de sono e queixas de dores de cabeça e dores abdominais. Outro transtorno que está concomitante com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), que, segundo a definição da

10 25164 psiquiatra Silva (2009), é popularmente conhecido por manias. É um transtorno que se caracteriza por obsessões que, muitas vezes, causam grande sofrimento para os portadores e as pessoas que convivem com eles. As pessoas com o TOC geralmente lavam as mãos a todo instante com medo de se contaminar. Frequentemente checam várias vezes os mesmos trincos, mantêm utensílios rigorosamente empilhados e rigorosamente arrumados, entre outras manias que acabam gerando irritabilidade para as pessoas com as quais convivem. As crianças que apresentam ansiedade constantemente com diversos assuntos, como se o mundo fosse cheio de problemas e perigos, são negativistas, apresentam excessiva preocupação e medos com intensas dificuldades para controlar estas situações, pode-se considerar que esta criança tem o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG). Os pesquisadores Sena e Neto (2007) afirmam que o TAG caracteriza-se pela presença de um quadro de ansiedade em níveis elevados. Complementando esta afirmação, os autores Keller e cols. (1988 apud SOUZA; PINHEIRO, 2003, p.97) ressaltam que vários estudos epidemiológicos demonstraram que 25% a 46% das crianças diagnosticadas como portadoras de transtorno da ansiedade mantêm esse diagnóstico por um período de 04 a 08 anos quando não tratadas, e os transtornos de ansiedade na infância podem ser precursores de depressão maior na idade adulta. Um dos casos mais sofridos, segundo pesquisas, é o TDAH acompanhado do Transtorno do Pânico. Por ser uma das faces que mais representa o sofrimento humano, Silva (2009) esclarece que um ataque de pânico dura de vinte a trinta minutos e neste espaço de tempo a pessoa passa por muitas sensações como falta de ar, tremores, náuseas e outras reações fisiológicas, acompanhadas da angustiante impressão de que irá morrer naquele momento ou enlouquecer. Já o Transtorno do Sono é menos apavorante que o de pânico. Mas, é também frequente em portadores com o TDAH, afetando emocionalmente o portador e favorecendo a sua baixa autoestima, ansiedade e depressão. O médico Thomas Phelan (2005, p.105) ressalta que os pais de crianças com o TDAH têm dificuldades em fazer estas crianças irem para a cama à noite e, conforme os anos vão passando, a dificuldade torna-se o ato de fazê-las levantar da cama cedo. Ainda nas palavras do autor, alguns anos atrás uma teoria dizia que o TDAH era causado pala privação de sono. Embora esta crença não seja verdadeira, a privação de sono pode ter um impacto significativo não apenas no TDAH, mas também em distúrbios comórbidos, como ansiedade e depressão.

11 25165 O Transtorno de Tiques (TT) pode não parecer, mas é uma comorbidade que acompanha o TDAH e aparece, segundo esses autores, com uma frequência maior em portadores do TDAH do que na população normal. Quando os tiques se tornam múltiplos e muito significativos, pode ser chamado de transtorno. Mas, quando existem tiques vocais que são os sons feitos com a língua ou a garganta, chama-se Transtorno de Tourette. O médico Thomaz Phelan (2005) explicita que, quando tanto os tiques motores quanto os tiques vocais já existem há algum tempo produzindo um sofrimento acentuado, a Síndrome de Tourette pode ser diagnosticada. Estima-se que apenas 60% das crianças com essa síndrome se enquadram no TDAH, ou seja, apenas uma pequena porcentagem de crianças com TDAH apresentam também a Síndrome de Tourette. O autor ressalta que, devido ao aumento da exposição sobre o assunto na mídia, os Transtornos de Tiques ou Distúrbio de Tiques (assim chamados por Phelan) estão sendo mais compreendidos pela sociedade, embora também tenham tornado-se mais temidos. O autor chama a atenção para a importância de se ter em mente que esses distúrbios ou transtornos concomitantes com o TDAH são, em geral, o maior problema. Há muitas outras comorbidades que estão presentes nos casos das pessoas com o TDAH, mas nesta pesquisa foram citados os principais, ou seja, aqueles que os médicos mais identificam e diagnosticam nas crianças e adolescentes. Não se pode deixar de citar os transtornos da aprendizagem que aumentam ainda mais os problemas na escola. Segundo pesquisas são os transtornos de leitura, também chamados de dislexia; o transtorno da expressão escrita, conhecido como disortografia; o transtorno da matemática, identificado como discalculia; e os transtornos de linguagem os exemplos mais comuns. Silva (2009) conceitua problemas mais comuns de aprendizagem afirmando que a dislexia é a dificuldade que aparece na leitura, pois os alunos fazem trocas ou omissões de letras, invertem sílabas, apresentam leitura lenta e dão pulos de linhas ao ler um texto. A disgrafia é definida pela dificuldade motora na escrita, os traços variam, ora fortes, ora poucos leves, as letras podem ficar ilegíveis, geralmente sendo confundido com a letra feia. E a discalculia corresponde a uma dificuldade muito grande para cálculos e números. De um modo geral, os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não entendem sequências lógicas, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações. O psiquiatra Mattos (2011) afirma que o transtorno da linguagem é geralmente o mais grave que os citados acima. Para o autor, existem dois tipos: o expressivo e o expressivo

12 25166 receptivo. O primeiro é quando há muita dificuldade de se expressar, tanto por escrito quanto oralmente. Por exemplo, quando a criança apresenta frases longas, muitas vezes sem a utilização de verbos, conjunções e com os substantivos usados em um sentido diferente. Mas, neste tipo de transtorno, embora a criança apresente estas defasagens ela possui uma compreensão normal daquilo que foi dito. Já no segundo tipo, o expressivo receptivo, além das dificuldades mencionas acima a criança apresenta também a dificuldade na compreensão. Diante destas afirmações percebe-se que uma criança com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade pode apresentar outros problemas concomitantes. Sendo assim, questiona-se como é feito o processo para se diagnosticar o TDAH e as outras comorbidades existentes. Qualquer profissional pode diagnosticar uma criança ou um adolescente? Diversas pesquisas mostram que, para se chegar a um diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, e as possíveis comorbidades, devem ser feitas várias avaliações, testes, entrevistas com familiares das crianças e pessoas do convívio escolar, além de outros processos que conheceremos mais detalhadamente no tópico a seguir. Somente após os levantamentos das informações, os profissionais especializados poderão fazer um diagnóstico mais seguro e mais correto. Considerações Finais Diante da pesquisa realizada, identificou que os transtornos estão cada vez mais presentes no ambiente escolar. Constatou-se que existem diversos tipos de transtornos e que o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um dos mais identificados em alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. O TDAH não tem cura, porém tem tratamento, assim como os outros transtornos concomitantes com o problema. Cabe ressaltar que quanto antes for identificado os possíveis sintomas do TDAH, melhores serão os avanços na vida pessoal e profissional das crianças, se a mesma for diagnosticada. Nesta pesquisa, identificou-se também importância da existência do diálogo entre família, escola e outros profissionais da área educacional e da saúde, no tratamento da criança com o TDAH ou outros transtornos. Por isso, os professores devem estar seguros de que não estão sozinhos na tarefa de educar, pois recebem apoio dos profissionais especializados, da família da criança, realizando assim um trabalho em conjunto e significativo. Ainda no ambiente escolar, constatou-se que os professores estão conseguindo identificar mais precocemente os sintomas do TDAH e que, o professor, sendo conhecedor

13 25167 dos sintomas e das consequências que o TDAH traz para a criança, poderá transformar a sala de aula em um ambiente motivador e estimulante, contribuindo positivamente no desenvolvimento da criança REFERÊNCIAS APA, Disponível em: < em: 08 de Setembro de GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: atlas, MATTOS, Paulo. No Mundo da Lua: Perguntas e respostas sobre Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos. 10. ed. Rio de Janeiro: ABDA, MATTOS, Paulo; SABOYA, Eloisa; KAEFER, Heloisa et al., Neuropsicologia do TDAH. In: Rohde, Luis Augusto. (Org.). Princípios e Práticas em TDAH. Porto Alegre: 2003, p MUSZKAT, Mauro; MIRANDA, Monica Carolina; RIZZUTTI, Sueli. Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. São Paulo: Cortez, PHELAN, Thomas W. TDA/ TDAH: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. São Paulo: M.books, ROHDE, Luiz Augusto; MATTOS, Paulo (Org) Princípios e Práticas em Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Porto Alegre: Artmed, SENA, Simone da Silva; NETO, Orestes Diniz. Distraído e a 100 por hora: Guia para familiares, educadores e portadores de Transtornos de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Porto Alegre: Artmed, SILVA, Ana Beatriz B. Mentes Inquietas: TDAH: Desatenção, Hiperatividade e Impulsividade. Rio de Janeiro: Objetiva, SOUZA, Isabella; PINHEIRO, Maria Antonia Serra. Características clínicas do transtorno de humor bipolar na infância e na adolescência. In: In: ROHDE, Luiz Augusto. (Org.). Princípios e Práticas em Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade. Porto Alegre: Artmed, p.97. TEIXEIRA, Gustavo. Desatentos e Hiperativos: Manual para alunos, pais e professores. Rio de Janeiro: Bestseller, TEIXEIRA, Vivian Silva Sabará. Entendendo os portadores do TDAH. São Paulo: Centro de Referência em Distúrbios de Aprendizagem, (Trabalho de conclusão de Curso).

14 VASCONCELLOS, Jorgina Maria Alves de. Transtorno de Aprendizagem da Expressão Escrita na Criança Portadora de TDAH (Disgrafia). Rio de Janeiro, p. Monografia de Pós graduação Lato Sensu - Universidade Candido Mendes. Disponível em: < VASCONCELOS.pdf >. Acesso em 29 de Outubro

Comorbidades que podem estar associadas a Dislexia (TDA/TDAH)

Comorbidades que podem estar associadas a Dislexia (TDA/TDAH) Comorbidades que podem estar associadas a Dislexia (TDA/TDAH) Por Ana Luiza Borba Psicóloga e Especialista em Psicopedagogia O aluno com distúrbio de aprendizagem (DA), possui, no plano educacional, um

Leia mais

A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA CIRURGIA BARIÁTRICA

A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA CIRURGIA BARIÁTRICA A ATUAÇÃO DA PSICOLOGIA NA CIRURGIA BARIÁTRICA 2012 Nara Saade de Andrade Psicóloga graduada pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais Charlisson Mendes Gonçalves Mestrando em Psicologia pela

Leia mais

TEA Módulo 4 Aula 5. Tics e Síndrome de Tourette

TEA Módulo 4 Aula 5. Tics e Síndrome de Tourette TEA Módulo 4 Aula 5 Tics e Síndrome de Tourette Os tics são um distúrbio de movimento que ocorrem no início da infância e no período escolar. É definido pela presença crônica de múltiplos tics motores,

Leia mais

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar

Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Aula 1 Uma visão geral das comorbidades e a necessidade da equipe multidisciplinar Nesta aula, apresentaremos o panorama geral das comorbidades envolvidas na dependência química que serão estudadas ao

Leia mais

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO

O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,

Leia mais

A Problemática do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) :

A Problemática do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) : A Problemática do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) : Transtorno de Déficit de Atenção chama a atenção pela sigla TDAH sendo um distúrbio que ocorre em pessoas desde os primeiros

Leia mais

O que é coleta de dados?

O que é coleta de dados? O que é coleta de dados? Segundo Bandeira (2004) no projeto de pesquisa, o pesquisador deverá descrever detalhadamente o método que usará para coletar seus dados. Basicamente ele pode adotar como método

Leia mais

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças

Estudo Exploratório. I. Introdução. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado. Paula Rebouças Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pesquisa de Mercado Paula Rebouças Estudo Exploratório I. Introdução A Dislexia é uma síndrome caracterizada por problemas na leitura: ao ler a pessoa

Leia mais

Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência

Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência Pediatria do Desenvolvimento e do Comportamento Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência Faculdade de Ciências Médicas Prof. Orlando A. Pereira Unifenas Transtorno de Deficiência

Leia mais

IDENTIFICANDO AS DISCIPLINAS DE BAIXO RENDIMENTO NOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO DO IF GOIANO - CÂMPUS URUTAÍ

IDENTIFICANDO AS DISCIPLINAS DE BAIXO RENDIMENTO NOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO DO IF GOIANO - CÂMPUS URUTAÍ IDENTIFICANDO AS DISCIPLINAS DE BAIXO RENDIMENTO NOS CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO DO IF GOIANO - CÂMPUS URUTAÍ SILVA, Luciana Aparecida Siqueira 1 ; SOUSA NETO, José Alistor 2 1 Professora

Leia mais

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE

LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE Martyhellen Maria Monteiro da Silva - Acadêmica do 8º período do Curso de Pedagogia-UVA, Bolsista do PIBID/UVA-Pedagogia

Leia mais

Afinal de contas, o que é ansiedade? Mas ser ansioso não é normal? Ansiedade é uma doença?

Afinal de contas, o que é ansiedade? Mas ser ansioso não é normal? Ansiedade é uma doença? Afinal de contas, o que é ansiedade? Mas ser ansioso não é normal? Ansiedade é uma doença? Ansiedade = falta de confiança na vida No senso comum, ansiedade é igual a aflição, angústia, nervosismo, perturbação

Leia mais

ESTUDO DE CASO PSICOPEDAGÓGICO

ESTUDO DE CASO PSICOPEDAGÓGICO ESTUDO DE CASO PSICOPEDAGÓGICO Autora: Suellen Viviane Lemos Fernandes Co-autora: Maria Irene Miranda Bernardes Universidade Federal de Uberlândia suellenped65@hotmail.com Introdução O presente trabalho

Leia mais

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM As dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou emocionais. É importante descobri-las a fim de auxiliar o aluno no processo educativo. Além disso, é essencial que todos

Leia mais

O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO

O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO O USO DO TANGRAM EM SALA DE AULA: DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO Ana Paula Alves Baleeiro Orientadora, profª Ms. da Faculdade Alfredo Nasser apbaleeiro@yahoo.com.br Jonatas do Nascimento Sousa Graduando

Leia mais

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS

A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA

SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA Bárbara Lea Guahyba 1 Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O artigo aqui apresentado tem como tema a inclusão social de pessoas portadoras de síndrome de

Leia mais

PROCESSO EDUCATIVO, DA SALA DE AULA À EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

PROCESSO EDUCATIVO, DA SALA DE AULA À EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA 1 PROCESSO EDUCATIVO, DA SALA DE AULA À EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Ariana Aparecida Soares Leonel 1 Ana Paula Ferreira 2 Natália Pereira Inêz 3 Frank José Silvera Miranda 4 RESUMO

Leia mais

PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS

PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS PROFESSORES DE CIÊNCIAS E SUAS ATUAÇÕES PEDAGÓGICAS PIAIA, Thaís; RICHTER, Luciana Iniciação Científica - Curso de Ciências Biológicas financiado pelo Programa PEIPSM/UFSM Universidade Federal de Santa

Leia mais

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM NEUROCIÊNCIA E APRENDIZAGEM PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM NEUROCIÊNCIA E APRENDIZAGEM PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM NEUROCIÊNCIA E APRENDIZAGEM PROJETO PEDAGÓGICO Campo Limpo Paulista 2012 1 CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO ESCOLAR Marcos Legais Resolução CNE CES 1 2002

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia

Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Jéssica Victória Viana Alves, Rospyerre Ailton Lima Oliveira, Berenilde Valéria de Oliveira Sousa, Maria de Fatima de Matos Maia INTRODUÇÃO A psicomotricidade está

Leia mais

TEORIAS DA APRENDIZAGEM: DA TEORIA À PRÁTICA

TEORIAS DA APRENDIZAGEM: DA TEORIA À PRÁTICA TEORIAS DA APRENDIZAGEM: DA TEORIA À PRÁTICA José Edivam Braz Santana UEPB edivamsantana@hotmail.com André Ferreira de Lima UEPB andre_lyma@hotmail.com Gilberto Beserra da Silva Filho UEPB gilbertobeserra.filho@bol.com.br

Leia mais

Apresenta: Apresentação: Thais F., Francine S. R. e Rita (acadêmicas) Orientação: Profa Dra.Patrícia A. Pinheiro Crenitte

Apresenta: Apresentação: Thais F., Francine S. R. e Rita (acadêmicas) Orientação: Profa Dra.Patrícia A. Pinheiro Crenitte Apresenta: Apresentação: Thais F., Francine S. R. e Rita (acadêmicas) Orientação: Profa Dra.Patrícia A. Pinheiro Crenitte Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade É um distúrbio (condição crônica)

Leia mais

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS

JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Tratamento da dependência do uso de drogas

Tratamento da dependência do uso de drogas Tratamento da dependência do uso de drogas Daniela Bentes de Freitas 1 O consumo de substâncias psicoativas está relacionado a vários problemas sociais, de saúde e de segurança pública, sendo necessário

Leia mais

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA

EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir

Leia mais

2- Objetivo 3- Método 4- Resultados 5-Conclusões

2- Objetivo 3- Método 4- Resultados 5-Conclusões AUTISMO E INCLUSÃO: LEVANTAMENTO DAS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELO PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM SUA PRÁTICA COM CRIANÇAS COM AUTISMO Angelo Antonio Puzipe PAPIM Universidade Estadual

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR

A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR Stefania Germano Dias; Flávio Pereira de Oliveira; Josefa Nandara Pereira de Souza; Larissa Brito da Silva; Maria Aparecida

Leia mais

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 RESUMO Este texto apresenta uma pesquisa em andamento que busca identificar as representações

Leia mais

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Julho de 2010 Dislexia (BARROS, 2010; SILVA, 2009) Dificuldade na área da leitura, gerando a troca de linhas, palavras, letras, sílabas e fonemas. A troca

Leia mais

TDAH. Rosania Morales Morroni. Rosana Talarico Pereira. Cintia Souza Borges de Carvalho. http://itaquainclusao.blogspot.com

TDAH. Rosania Morales Morroni. Rosana Talarico Pereira. Cintia Souza Borges de Carvalho. http://itaquainclusao.blogspot.com TDAH Rosania Morales Morroni DIRIGENTE REGIONAL DE ENSINO Rosana Talarico Pereira SUPERVISOR DE ENSINO Cintia Souza Borges de Carvalho PCOP EDUCAÇÃO ESPECIAL http://itaquainclusao.blogspot.com Rede de

Leia mais

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA X AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA X AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA AULA 1 A Importância da Observação Psicológica em Neuropsicologia Infantil. Fundamentação Teórica e Apresentação de Caso Clínico Denise Gonçalves Cunha Cotuinho Psicóloga Especialista em Neuropsicologia

Leia mais

LEITURA CORPORAL DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO E SUAS CONSEQUÊNCIAS

LEITURA CORPORAL DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO E SUAS CONSEQUÊNCIAS LEITURA CORPORAL DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO E SUAS CONSEQUÊNCIAS Resumo Márcia Maria Rovani A proposta deste trabalho é entender o comportamento agressivo através de estudos na abordagem da psicologia

Leia mais

Dislexia: Como Suspeitar e Identificar Precocemente o Transtorno na Escola

Dislexia: Como Suspeitar e Identificar Precocemente o Transtorno na Escola Dislexia: Como Suspeitar e Identificar Precocemente o Transtorno na Escola Autor: Telma Pantano Data: 30/12/2009 Releitura realizada por Lana Bianchi e Vera Lucia Mietto. A identificação precoce de um

Leia mais

INVENTÁRIO DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA (AVALIADO POR CLÍNICOS) (IDS-C)

INVENTÁRIO DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA (AVALIADO POR CLÍNICOS) (IDS-C) INVENTÁRIO DE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA (AVALIADO POR CLÍNICOS) (IDS-C) NOME: DATA: Faça um círculo na resposta de cada item que melhor descreva seu paciente nos últimos 7 dias. 1. Insônia Inicial: 0 Nunca

Leia mais

TEA Módulo 4 Aula 2. Comorbidades 1 TDAH

TEA Módulo 4 Aula 2. Comorbidades 1 TDAH TEA Módulo 4 Aula 2 Comorbidades 1 TDAH É uma das comorbidades mais comuns e mais preocupantes quando se trata do Transtorno do Espectro Autista porque leva a duas coisas fundamentais que podem atrapalhar

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada)

PALAVRAS-CHAVE (Concepções de Ciência, Professores de Química, Educação Integrada) CONCEPÇÕES SOBRE CIÊNCIA DOS PROFESSORES DE QUÍMICA DO ENSINO MÉDIO DO IFG CAMPUS GOIÂNIA: IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO INTEGRADA. Layla Karoline Tito ALVES, Instituto de Química,layla.quimica@gmail.com.

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO

CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1

MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: PRINCIPAIS DIFICULDADES DOS PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO 1 Resumo Claudenici Aparecida Medeiros da Silva Universidade Federal do Pará Campus de Marabá Pólo de Canaã dos Carajás nici_medeiros@hotmail.com

Leia mais

Discentes do curso de psicologia,centro Universitário de Maringá (CESUMAR), Maringá - Pr- Brasil, umbelinajusto@wnet.com.br 2

Discentes do curso de psicologia,centro Universitário de Maringá (CESUMAR), Maringá - Pr- Brasil, umbelinajusto@wnet.com.br 2 V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 SINTOMAS DE TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: UMA ANÁLISE SOBRE A UTILIZAÇÃO DE METILFENIDATO NA

Leia mais

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO

ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para

Leia mais

ABA: uma intervenção comportamental eficaz em casos de autismo

ABA: uma intervenção comportamental eficaz em casos de autismo ABA: uma intervenção comportamental eficaz em casos de autismo Por Sabrina Ribeiro O autismo é uma condição crônica, caracterizado pela presença de importantes prejuízos em áreas do desenvolvimento, por

Leia mais

A importância da audição e da linguagem

A importância da audição e da linguagem A importância da audição e da linguagem A linguagem não é apenas uma função entre muitas[...] mas uma característica muito difusa do indivíduo, a tal ponto que ele se torna um organismo verbal.(joseph

Leia mais

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS

DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS DESENVOLVIMENTO INFANTIL EM DIFERENTES CONTEXTOS SOCIAIS Coordenadoras: Karla da Costa Seabra (Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Faculdade de Educação) Susana Engelhard Nogueira (Instituto Federal

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARA A FORMAÇÃO DO CIDADÃO

A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARA A FORMAÇÃO DO CIDADÃO A IMPORTÂNCIA DA ESCOLA PARA A FORMAÇÃO DO CIDADÃO MENDES, C. A, IFMG - Campus Ouro Preto, c.arcanjomendes@gmail.com; CÂNDIDO, T. F, IFMG - Campus Ouro Preto, thiagoferreira750@yahoo.com.br; SILVA, C.

Leia mais

COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA?

COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA? COMO AS CRIANÇAS ENFRENTAM SUAS ALTERAÇÕES DE FALA OU FLUÊNCIA? Autores: ANA BÁRBARA DA CONCEIÇÃO SANTOS, AYSLAN MELO DE OLIVEIRA, SUSANA DE CARVALHO, INTRODUÇÃO No decorrer do desenvolvimento infantil,

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO ADMINISTRAÇÃO GERAL MOTIVAÇÃO Atualizado em 11/01/2016 MOTIVAÇÃO Estar motivado é visto como uma condição necessária para que um trabalhador entregue um desempenho superior. Naturalmente, como a motivação

Leia mais

DORES SILENCIOSAS: o sintoma da automutilação como possível consequência de quadros de depressão

DORES SILENCIOSAS: o sintoma da automutilação como possível consequência de quadros de depressão DORES SILENCIOSAS: o sintoma da automutilação como possível consequência de quadros de depressão Lucivani Soares Zanella* Patricia Zimermann** JUSTIFICATIVA De acordo com Giusti (2013), a automutilação

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DO PSICÓLOGO ESCOLAR E DO PSICOPEDAGOGO NO DIAGNÓSTICO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM. Resumo

CONTRIBUIÇÕES DO PSICÓLOGO ESCOLAR E DO PSICOPEDAGOGO NO DIAGNÓSTICO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM. Resumo DOI: http://dx.doi.org/10.14295/idonline.v6i18.206 66 Interface Educação CONTRIBUIÇÕES DO PSICÓLOGO ESCOLAR E DO PSICOPEDAGOGO NO DIAGNÓSTICO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM Edilândia Carvalho de Sousa

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

O PROCESSO DE MUSICALIZAÇÃO NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UM ESTUDO DE CASO EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DA CIDADE DO RECIFE

O PROCESSO DE MUSICALIZAÇÃO NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UM ESTUDO DE CASO EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DA CIDADE DO RECIFE O PROCESSO DE MUSICALIZAÇÃO NO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: UM ESTUDO DE CASO EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DA CIDADE DO RECIFE Romero Bomfim dos Santos 1 ; Elida Roberta Soares de Santana²; Bruno Fernandes

Leia mais

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1

O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 FERREIRA, Marilise 2 ; GRASSI, Marilia G. 3 ; OLIVEIRA, Vânia F. 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de

Leia mais

Capacitação docente para atendimento educacional especial:

Capacitação docente para atendimento educacional especial: Capacitação docente para atendimento educacional especial: Dislexia e TDAH Profa. Dra. Ednéia Hayashi Departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento Membro do NAC 2012 e 2014 *material elaborado

Leia mais

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE

Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Projeto de Acessibilidade Virtual RENAPI/NAPNE Junho de 2010 Dificuldades de Aprendizagem (CORREIA;MARTINS, 2010, p.06) Desordens neurológicas que interferem na recepção, integração ou expressão de informação,

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA

LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA Assunção, Paraguay Maio 2015 INTRODUÇÃO Q uando uma criança ingressa na

Leia mais

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA

A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA 1 A ENERGIA DO BRINCAR: UMA ABORDAGEM BIOENERGÉTICA Dayane Pricila Rausisse Ruon Sandra Mara Volpi* RESUMO O brincar é um tema bastante discutido e de muita importância no desenvolvimento infantil. Esse

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO Eliane Alves Leite Email: li.phn.louvoregloria@hotmail.com Fernanda Cristina Sanches Email: fer_cristina2007@hotmail.com Helena Aparecida Gica Arantes

Leia mais

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR

A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.

Leia mais

VIII Jornada de Estágio de Serviço Social. Prática profissional de Serviço Social na APROAUT - Associação de Proteção aos Autistas

VIII Jornada de Estágio de Serviço Social. Prática profissional de Serviço Social na APROAUT - Associação de Proteção aos Autistas VIII Jornada de Estágio de Serviço Social Prática profissional de Serviço Social na APROAUT - Associação de Proteção aos Autistas PANZARINI, Nathanie Hariene 1 ABREU, Marcia Fidelis de 2 SOUZA, Cristiane

Leia mais

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO.

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. PEDROZA, Poliana Siqueira 1 LUIZ, Angela Rodrigues 2 SOUZA, Luís César de 3 PALAVRAS-CHAVE: natação, atividades aquáticas,

Leia mais

Palavra chaves: Piff Geometrico. Sólidos Geométricos. Geometria Espacial..

Palavra chaves: Piff Geometrico. Sólidos Geométricos. Geometria Espacial.. A COMPREENSÃO DA GEOMETRIA ESPEACIAL, POR ALUNOS DO TERCEIRO ANO ENSINO MEDIO, COM A UTILIZACAO DO PIFF GEOMETRICO. Alexsandro de Melo Silva yashiro_xl@hotmail.com Rosana Loiola Carlos rosanaloiola.carlos@hotmail.com

Leia mais

REFLEXÕES INICIAIS DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA INCLUIR OS DEFICIENTES AUDITIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.

REFLEXÕES INICIAIS DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA INCLUIR OS DEFICIENTES AUDITIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. REFLEXÕES INICIAIS DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA INCLUIR OS DEFICIENTES AUDITIVOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Ana Caroline Alves Flávia Temponi Góes** Resumo Neste trabalho apresento um estudo acerca

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA

A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NOS PROJETOS SOCIAIS E NA EDUCAÇÃO - UMA BREVE ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DEGRAUS CRIANÇA Tamara Nomura NOZAWA 1 Telma Lúcia Aglio GARCIA 2 Edmárcia Fidelis ROCHA

Leia mais

ROTINA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: INSERÇÃO DA CRIANÇA AUTISTA NO CONTEXTO ESCOLAR.

ROTINA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: INSERÇÃO DA CRIANÇA AUTISTA NO CONTEXTO ESCOLAR. ROTINA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA: INSERÇÃO DA CRIANÇA AUTISTA NO CONTEXTO ESCOLAR. MONTEIRO, Paola Campolina Graduanda em Pedagogia / Universidade de Brasília AZEVEDO, Sabrina Maria Cezario de Graduanda em Pedagogia

Leia mais

Elaboração do relatório neuropsicológico Professora: PRISCILA COVRE

Elaboração do relatório neuropsicológico Professora: PRISCILA COVRE XVI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM NEUROPSICOLOGIA (ANO 2015) Elaboração do relatório neuropsicológico Professora: PRISCILA COVRE REALIZAÇÃO: Divisão de Psicologia do Instituto Central do Hospital das Clínicas

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

O QUE É A NEUROPSICOPEDAGOGIA. Neuropsicopedagoga Thaianny Salles. www.grupopsicopedagogiando.com.br

O QUE É A NEUROPSICOPEDAGOGIA. Neuropsicopedagoga Thaianny Salles. www.grupopsicopedagogiando.com.br O QUE É A NEUROPSICOPEDAGOGIA Palestrante: Neuropsicopedagoga Thaianny Salles www.grupopsicopedagogiando.com.br A mente... O cérebro... PRINCIPAIS CONCEITOS NEURO Do grego Neuron, nervo e Logos, estudo.

Leia mais

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto APÊNDICE Planejando a mudança No capítulo 11, trabalhamos o estabelecimento de um objetivo claro para a mudança. Agora, você está repleto de ideias e intenções, além de uma série de estratégias de mudança

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.

Indicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos. Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66).

definido, cujas características são condições para a expressão prática da actividade profissional (GIMENO SACRISTAN, 1995, p. 66). A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES PROFISSIONAIS DE ESTUDANTES DE PEDAGOGIA Rita de Cássia de Alcântara Braúna UFV/MG - rbrauna@ufv.br Agência Financiadora: FAPEMIG e CNPq Introdução Pesquisas na área da formação

Leia mais

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL

A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL Adriana de Souza Lemos dryycalemos@hotmail.com Paulo Cesar Soares de Oliveira libras.paulo@hotmail.com FACULDADE ALFREDO NASSER RESUMO: O objetivo dessa pesquisa

Leia mais

PSICODIAGNÓSTICO: FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA¹

PSICODIAGNÓSTICO: FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA¹ PSICODIAGNÓSTICO: FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA¹ OLIVEIRA, Micheli Viera de 2 ; MELLO, Lauren Machado 2 ; OLIVEIRA, Vânia Fortes³. 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Psicólogas graduadas pelo Centro

Leia mais

JOGOS MATEMÁTICOS: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS

JOGOS MATEMÁTICOS: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS JOGOS MATEMÁTICOS: EXPERIÊNCIAS COMPARTILHADAS Denise da Costa Gomes denisedacosta11@hotmail.com Dalila Regina da Silva Queiroz dalilazorieuq@hotmail.com Alzenira Oliveira de Carvalho oliveiraalzenira@hotmail.com

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

CONHECIMENTO DE PROFESSORES DE 1º A 5 ANO SOBRE O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

CONHECIMENTO DE PROFESSORES DE 1º A 5 ANO SOBRE O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE CONHECIMENTO DE PROFESSORES DE 1º A 5 ANO SOBRE O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE Resumo VANESSA APARECIDA PELUCCIO DE AZEVEDO ( UNESP- Marilia ) SABRINA ALVES DIAS ( UNESP- Marília)

Leia mais

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA FENEIS SOBRE A EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS (EM RESPOSTA À NOTA TÉCNICA Nº 5/2011/MEC/SECADI/GAB)

NOTA DE ESCLARECIMENTO DA FENEIS SOBRE A EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS (EM RESPOSTA À NOTA TÉCNICA Nº 5/2011/MEC/SECADI/GAB) NOTA DE ESCLARECIMENTO DA FENEIS SOBRE A EDUCAÇÃO BILÍNGUE PARA SURDOS (EM RESPOSTA À NOTA TÉCNICA Nº 5/2011/MEC/SECADI/GAB) A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do

Leia mais

JANGADA IESC ATENA CURSOS

JANGADA IESC ATENA CURSOS JANGADA IESC ATENA CURSOS MÁRCIA INÊS DE OLIVEIRA DA SILVA SURDEZ PROJETO DE PESQUISA Passo Fundo 2015 TEMA: Surdez DELIMITAÇÃO DO TEMA: O Tema delimita-se a inclusão de crianças surdas nas escolas de

Leia mais

BAILANDO NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A DANÇA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE GOIÂNIA/GO

BAILANDO NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A DANÇA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE GOIÂNIA/GO BAILANDO NA TERCEIRA IDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A DANÇA EM UMA ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS DE GOIÂNIA/GO Palavras-chave: Idoso, práticas corporais, dança, saúde. INTRODUÇÃO Este relato foi fruto de uma

Leia mais

Concurso Público Psicologia Clínica Caderno de Questões Prova Discursiva 2015

Concurso Público Psicologia Clínica Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Homem de 38 anos de idade chegou ao atendimento por pressão de amigos, pois está convencido de que em seu caso não se trata de doença. Lúcido, fala espontaneamente

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

Universidade Pública na Formação de Professores: ensino, pesquisa e extensão. São Carlos, 23 e 24 de outubro de 2014. ISBN: 978-85-87837-25-7.

Universidade Pública na Formação de Professores: ensino, pesquisa e extensão. São Carlos, 23 e 24 de outubro de 2014. ISBN: 978-85-87837-25-7. Curso pré-vestibular para jovens oriundo da rede pública de ensino de Catanduva e região Bruno Ruiz Gomes¹, Cristiane Silvestre Valerio¹, Gabriele Freitas¹, Isabela Rocha¹, José Eduardo Grefener filho¹,

Leia mais

Professor Doutor titular de Geometria do Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Santa Cecília Santos SP. E-mail: jesusmar@unisanta.

Professor Doutor titular de Geometria do Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Santa Cecília Santos SP. E-mail: jesusmar@unisanta. ANÁLISE DO DESEMPENHO EM GEOMETRIA E DAS ATITUDES EM RELAÇÃO À MATEMÁTICA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO Marcos Antonio Santos de Jesus 1 Odilthom Elias da Silva Arrebola 2 Este estudo foi desenvolvido com

Leia mais

Resumo Aula 9- Psicofármacos e Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, na adolescência e na idade adulta

Resumo Aula 9- Psicofármacos e Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, na adolescência e na idade adulta Curso - Psicologia Disciplina: Psicofarmacologia Resumo Aula 9- Psicofármacos e Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na infância, na adolescência e na idade adulta Psicofármacos:Transtorno

Leia mais