ESTUDO DAS RELAÇÕES ANATÔMICAS ENTRE OS CANAIS MESIAIS DE MOLARES INFERIORES AN INVESTIGATION OF ANATOMICAL RELATIONS AMONG MOLAR MESIAL CANALS

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1 Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino On Line - Ano 1, Número 2, Julho/Dezembro, ESTUDO DAS RELAÇÕES ANATÔMICAS ENTRE OS CANAIS MESIAIS DE MOLARES INFERIORES AN INVESTIGATION OF ANATOMICAL RELATIONS AMONG MOLAR MESIAL CANALS Luiz Fernando Machado Silveira a Viviane Cademartori Danesi b Gisele Soriano Baisch c Resumo O presente estudo teve por objetivo estudar a anatomia interna da raiz mesial de molares inferiores e verificar as variações anatômicas do canal radicular, para tanto foram avaliados in vitro noventa e três espécimes, cuja a metodologia utilizada para a pesquisa foi a descalcificação diafanização associada à injeção de tinta nanquim no interior da cavidade pulpar. Essa técnica favorece a detecção e detalhes anatômicos com mais acuidade que outras técnicas, pois confere transparência aos dentes estudados, além de preservar a sua forma anatômica original e permitir uma visão tridimensional do elemento dentário. As raízes foram avaliadas através de um negatoscópio e de uma lente de aumento de 10X, tanto no sentido proximal quanto no sentido vestíbulo-lingual, analisando-se as raízes com relação a distribuição e freqüência do número de canais principais onde observou-se a predominância de 2 canais independentes com 2 forames; também avaliou-se a distribuição e freqüência dos tipos de ramificações independentes e dependentes do terço em que se encontram, onde constatamos a predominância de canais secundários e intercanais. Para fins de análise estatística, os resultados foram analisados em valores percentuais. Através deste estudo foi possível mostrar que existem cavidades e comunicações entre os canais mesiais, impossíveis de serem observadas com o auxílio de outros métodos, características anatômicas estas que podem comprometer o sucesso de um tratamento endodôntico. PALAVRAS-CHAVE: anatomia interna; raiz mesial; molares inferiores; diafanização

2 Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino On Line - Ano 1, Número 2, Julho/Dezembro, Abstract The aim of this study was to investigate the internal anatomy of the mesial root of the inferior molars and to verify anatomical variations of the root canal, for which purpose, ninety-three specimens in vitro were evaluated, using the methodology of decalcification diaphanoscopy by the injection of nanquim dye into the pulp cavity. This technique favors the detection of anatomical details with more acuteness than other techniques because it confers transparency on the teeth studied, besides preserving their original anatomical form and allowing a tri-dimensional vision of the dental element. The roots were evaluated using a negatoscope with a lens amplified 10X, both in the proximal and the vestibule-lingual direction. The roots were analyzed in relation to the distribution and frequency of the quantity of main canals in which a predominance of 2 independent canals with 2 foramina was observed. The distribution and frequency of the types of independent and dependent ramifications in the third in which they are found were also evaluated, where we evidenced the predominance of secondary canals and intercanals. For statistical purposes, the results were analyzed in percentual values. Based on this study, it was possible to show that there are cavities and communications between the mesial canals, which could not be observed with the use of other methods, a discrepancy that could affect the success of endodontological treatment. KEYWORDS: internal anatomy; mesial root; inferior molars; diaphanoscopy

3 Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino On Line - Ano 1, Número 2, Julho/Dezembro, Introdução A iniciação ao estudo da endodontia pressupõe o conhecimento da anatomia interna do elemento dental. Importante para a abertura coronária, para a localização dos canais radiculares e para o seu preparo, uma visão detalhada da cavidade pulpar é condição imprescindível para o estudo e o aprendizado prático desse ramo da odontologia.31 O conhecimento da morfologia dentária interna é essencial para a correta execução do processo de sanificação e modelagem do canal radicular. A análise da cavidade pulpar é considerada complexa, pois o endodontista, através de recursos disponíveis no momento, tenta interpretar a imagem de um plano tridimensional em apenas uma dimensão.7 Segundo Pécora e colaboradores 23 a anatomia interna dos canais radiculares geralmente não reproduz a simplicidade da anatomia externa da raiz dentária, possuindo diversas variações, como a presença de ramificações, canais colaterais, canais acessórios e interligações, sendo a falta de conhecimento adequado do sistema de canais radiculares uma das principais causas de insucesso na terapia endodôntica. Um dos principais objetivos do tratamento endodôntico é a máxima eliminação de restos orgânicos e bactérias do interior dos canais radiculares e seu vedamento, o que só se torna possível através do amplo e detalhado conhecimento da anatomia pulpar, de seus aspectos normais e, principalmente, de suas variações 14. As variações da morfologia dos canais radiculares leva alguns autores a empregar a expressão sistema de canais radiculares. Esse sistema está em comunicação com os tecidos perirradiculares através de inúmeras ramificações apicais ou coronárias, canais colaterais, acessórios e do forame apical, localizado no ápice radicular.31 O estudo da anatomia interna dos dentes só começou a despertar interesse dos pesquisadores, após o avanço da terapêutica endodôntica.23 À medida que a endodontia evoluiu e foi capaz de tratar dentes que anteriormente eram condenados à avulsões, os investigadores tiveram suas atenções voltadas para esse estudo. À medida que se estudava e aumentava o conhecimento da anatomia dos dentes, verificou-se o quanto era complexo o sistema de canais radiculares. Essa revelação fez com que os que se dedicavam à endodontia procurassem desenvolver técnicas mais aprimoradas para a instrumentação, irrigação, desinfecção dos canais radiculares, bem como novos materiais para a obturação hermética dos canais.22 No início das investigações científicas as dificuldades foram muitas, pois os cientistas tiveram que criar métodos para o estudo da anatomia interna 22. Várias técnicas e métodos têm sido empregados ao longo dos anos para estudar a morfologia da cavidade pulpar, dentre estes, a injeção de metal fundido 26, de borracha líquida 13, e de resina no interior da cavidade pulpar 9, método de desgaste dentário 28, cortes histológicos seriados 3,5, além de incidência radiográfica 18,2. Por volta do ano de 1913, o método de diafanização proposto por Spalteholz já era aplicado com sucesso 27. Desde então, vários autores utilizaram a técnica da diafanização por conferir transparência aos dentes estudados, além de preservar a sua forma anatômica original e permitir uma visão tridimensional do elemento dentário 19,1,29,9,21,6,24.

4 Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino On Line - Ano 1, Número 2, Julho/Dezembro, As diversas técnicas utilizadas para as observações e estudos da topografia da cavidade pulpar apresentam certos problemas peculiares. Os estudos radiográficos e cortes de dentes não são mostrados nas três dimensões. Cortes seriados de dentes descalcificados, utilizados em estudos histológicos, nem sempre são de fácil preparação, e algumas características anatômicas são, algumas vezes, perdidas no processo de descalcificação. As preparações metálicas, apesar de possuírem grandes méritos, podem apresentar problemas, porque em alguns casos o material não penetra corretamente em todas as ramificações do canal. Em outras circunstâncias, a pressão aplicada pode ocasionar diminutas fraturas na estrutura dental, que seriam confundidas com ramificações do canal 32. Por ser o Primeiro molar inferior considerado o dente com maior freqüência de tratamento endodôntico, atenção especial deve ser dada à anatomia pulpar desse dente, pois apresenta uma grande variação anatômica interna 4,34. Os molares inferiores apresentam, normalmente, uma raiz mesial e outra distal 6,12,25,28,30. Excepcionalmente, pode apresentar uma raiz acessória, disposta separadamente a altura disto-lingual 16. Na mesial, encontram-se dois canais, o mésio-vestibular e o mésio-lingual. Uma variação anatômica descrita é a presença de um único canal nesta raiz 10. A raiz distal tem normalmente um canal, mas pode apresentar frequentemente dois canais 6,10,16,28. Embora a literatura relate que o primeiro molar inferior apresenta três ou quatro canais, alguns autores avaliaram a possível existência de um quinto canal, localizado na raiz mesial entre o canal mésio-vestibular e o mésio-ligual 33. Barker e colaboradores2, estudando a anatomia dos molares inferiores permanentes in vitro, afirmou que variações de forma e de número de canais radiculares são maiores nas raízes mesiais, e que as principais variações mostram múltiplos canais com subdivisões e comunicações entre si. O autor relata em seu trabalho um caso de um primeiro molar inferior com a raiz mesial contendo três canais radiculares separados, o que afirmou ser incomum. Conforme Paiva e Antoniazzi 20, um melhor entendimento a respeito das relações existentes entre os canais mesiais de molares inferiores, através da técnica da diafanização ampliará os conhecimentos do endodontista, sendo que as perspectivas futuras apontam para uma maior utilização desse método de auxiliar no estudo da anatomia interna. Assim sendo, a partir desses trabalhos pretendeu-se analisar as relações anatômicas existentes entre o conduto mésio-vestibular e mésio-lingual de molares inferiores, utilizando-se a técnica de diafanização associada à injeção de tinta nanquim no interior da cavidade pulpar. Essa técnica torna o dente transparente, proporcionando uma visão tridimensional sem que ocorra modificação da sua forma anatômica original, e conseqüentemente, possibilitando contribuir para a análise das implicações clínicas destas relações nas diferentes fases da terapia endodôntica bem como no seu prognóstico.

5 Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino On Line - Ano 1, Número 2, Julho/Dezembro, resíduos orgânicos e subsequente lavagem em água Metodologia: Para esse estudo, foram selecionados 93 dentes molares inferiores oriundos do departamento de Anatomia dental da Universidade Federal de Santa Maria, RS. Os dentes não possuíam coroas dentais íntegras o suficiente para possibilitar distinção entre o primeiro e o segundo molar inferior. Não foram registradas idade, sexo e raça dos pacientes, bem como as razões pelas quais as extrações foram indicadas. Inicialmente os dentes permaneceram armazenados em ambiente com 100% de umidade até a realização dos experimentos. Em cada dente obteve-se o acesso cirúrgico endodôntico de acordo com os padrões clínicos preconizados com tal finalidade. As raízes mesiais foram separadas das raízes distais com o auxílio de um disco de diamante montado em peça reta ao nível do centro da furcação. A seguir, seccionou-se a porção coronária com um corte transversal ao nível do limite amelocementário, também com disco de diamante. Os condutos mesiais das raízes correspondentes foram desobstruídos do seu conteúdo orgânico com a utilização das limas tipo K de nos 06, 08 ou 10, de acordo com o diâmetro do canal, a fim de que não houvesse alterações na anatomia interna. O forame apical foi ultrapassado propositalmente, com a finalidade de permitir o perfeito escoamento e conseqüente moldagem do interior da cavidade pulpar. As raízes foram constantemente irrigadas com solução de hipoclorito a 1%. Após foram imersos em hipoclorito a 1% por doze horas com a finalidade de eliminar todos os corrente a temperatura ambiente por uma hora. Assim, cada porção radicular constituiu-se em uma unidade amostral. Os dentes foram imersos em ácido clorídrico a 5%, com troca da solução a cada vinte e quatro horas até sua total descalcificação. Como parâmetro para descalcificação ideal foi considerado a coloração brancoleitosa associada à consistência borrachóide da peça dentária. Efetuou-se novamente uma lavagem em água corrente por 4 horas para a remoção de resíduos do ácido utilizado. O novo processo realizado foi a desidratação dos dentes pela imersão em bateria ascendente de álcool 750 GL, 850 GL, 900 GL e 1000 GL, permanecendo por uma hora em cada concentração. Toda a amostra foi seca ao ar livre por um período de dez minutos e, seqüencialmente, injetou-se o corante nanquim da marca trident com o auxílio de uma seringa de insulina nos condutos das raízes mesiais até que ocorresse o extravassamento no ápice dentário e os dentes foram imediatamente imersos em álcool absoluto por uma hora. Concluído o processo, os dentes assim tratados, foram conservados imersos em salicilato de metila (puro) tornando os dentes transparentes após cerca de 2 horas. Completada a diafanização, as raízes foram analisadas com auxílio de negatoscópio e uma lupa de aumento de 10 X.

6 Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino On Line - Ano 1, Número 2, Julho/Dezembro, Resultados Tabela 1 - Comparação entre o número de canais com relação a sua união e bifurcação Distribuição e frequência da presença do número de canais principais na raiz mesial de molares inferiores Comparação entre o número de canais e de forames da raiz mesial: Gráfico 1 Gráfico comparativo com relação a presença de canais únicos e dois canais na raiz mesial de MI Número de canais Número de Percentual dentes avaliados Canal único e 6 6,45% independente 2 canais 40 43,01% independentes com 2 forames 2 canais unindo-se 16 17,20% no 1/3 apical 2 canais unindo-se 12 12,90% no 1/3 médio 2 canais unindo-se 7 7,53% no 1/3 cervical 2 canais unindo-se 5 5,38% no 1/3 cervical e bifurcando-se no 1/3 apical 2 canais unindo-se 7 7,53% no 1/3 médio e bifurcando-se no 1/3 apical TOTAL ,0% Gráfico 2 Gráfico comparativo com relação a presença do número de canais e o número de forames na raiz mesial de MI Comparação entre o número de canais unidos e bifurcados da raiz mesial: Tabela 2 - Comparação entre o número de canais e a sua bifurcação no 1/3 apical 2 canais unindo- 2 canais unindo-se se no 1/3 médio no 1/3 cervical Bifurca 7 5 Não bifurca 12 7 Total 19 12

7 Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino On Line - Ano 1, Número 2, Julho/Dezembro, Realizando-se o Teste Exato de Fisher (p = 1,000) observa-se que não existe relação (ns) entre a bifurcação e o ponto onde os canais unem-se. MÉDIO CERVICAL Tabela 5 Tipos de ramificações dependente do terço Tipos de Nº de 1/3 1/3 1/3 % Total Gráfico 3 Gráfico comparativo entre os canais que unem-se no 1/3 médio e 1/3 cervical e bifurca no 1/3 apical Distribuição e frequência dos tipos de ramificações na raiz mesial de molares inferiores Tabela 3 Número de ramificações dependentes e independentes do terço Tipo de Número de Percentual ramificações ramificações Independente 35 34,65% Dependente 66 65,35% Total ,0% ramificações ramificaç cervical médio apical ões avaliadas Intercanais ,13% (21,95%) (48,78%) (29,27%) Canais 15 6 (40%) ,72% recorrentes (46,67%) (13,33%) Canais 10 8 (80%) ,15% laterais (20%) Total ,0% Pelo resultado, observa-se na Tabela 5 que das ramificações dependente do terço 62,13% são intercanais. Dentro dos tipos de ramificações, nos intercanais (48,78%) e nos canais recorrentes (46,67%) são no 1/3 médio, sendo que nos canais laterais a maioria (80%) das ramificações encontra-se no 1/3 cervical. Tabela 4 Tipos de ramificações independente do terço Tipos de Número de Percentual ramificações ramificações Deltas apicais 4 11,43% Canais secundários 16 45,71% Canais reticulares 11 31,43% Canais colaterais 4 11,43% Total ,0% Figura 1 Figura 2

8 Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino On Line - Ano 1, Número 2, Julho/Dezembro, Figura 3 Figura 4 Discussão Com base nos resultados obtidos da presente pesquisa mostrou-se que a variação na morfologia dos canais radiculares da raiz mesial de molares inferiores é relativamente alta. Aprile e Aprile 1, em um estudo da topografia dos canais radiculares, através da técnica da diafanização proposta por Okumura 19, utilizando-se de 300 peças dentárias humanas, divididas em grupos de 20, já relatava que nos pré-molares inferiores, raízes mesiais de primeiros e segundos molares inferiores e superiores e nos incisivos inferiores é onde temos encontrado as formas mais variáveis de ramificações dentárias. Para avaliação dos resultados, os dentes foram divididos em dois grupos, um quanto a distribuição e frequência da presença do número de canais principais e outro quanto a distribuição e frequência dos tipos de ramificações encontradas. No primeiro grupo, observouse que na raiz mesial de molares inferiores há um predomínio de encontrarmos dois canais independentes com dois forames. Já no segundo grupo encontramos diversas ramificações independentes e dependentes do terço em que se encontram, estas em diferentes níveis ao longo do canal radicular. A classificação dos espécimes quanto ao número de canais, foi realizada de acordo com De Deus 6 que em detalhado estudo relacionado à topografia da cavidade pulpar, estudou a câmara, o número de raízes, as dimensões dos dentes e vias de acesso à mesma. No estudo de Favieri e colaboradores 9, onde o autor avaliou a anatomia interna de 50 molares inferiores submetidos ao processo de injeção por resina plástica, revelou que 34% do canal mesial permanecem separados ao longo de toda a extensão da raiz com foramina separada no ápice; em nossos achados encontramos um percentual de 43,01%. Quanto à união entre as raízes mesiais, ao longo da raiz, terminando em um único forame, o autor apresentou um índice de 73% dos casos, diferentes dos resultados de Grossman 11, que relata apenas 40,5%; sendo este semelhante aos nossos achados onde encontramos um percentual de 37,63%. Nossas observações mostraram ainda que as variações da raiz mesial de molares inferiores podem ocorrer em qualquer nível da raiz, como informam Cohen e Burns 4 e Paiva e Antoniazzi 20, discordando de Kerekes e Tronstad 15, quando estes dizem que ocorrem geralmente no terço apical. Weine e colaboradores 34, analisou o estudo de vários autores com relação a configuração dos canais da raiz mesial do segundo molar inferior. No seu estudo, 106 dentes foram avaliados, através do método radiográfico com limas posicionadas e chegou a conclusão que 52% dos dentes apresentavam 2 canais que saem da câmara pulpar e unem-se para formar 1 único canal próximo ao ápice, diferentemente de nossos estudos onde encontramos 17,20% de casos; 40% dos dentes apresentavam 2 canais separados e distintos desde a câmara pulpar até o ápice, semelhante aos nossos achados onde encontramos um percentual de 43,01%; 4% dos dentes apresentavam 1 único canal desde a câmara pulpar até o ápice, semelhante ao nosso estudo onde encontramos um percentual de 6,45% e nenhum dente foi encontrado com 1 canal saindo da câmara pulpar e dividindo-se em 2 canais separados e distintos onde nós também não encontramos esse tipo de variação. Pucci e Reig 28, em seu estudo sobre os molares inferiores afirma que a raiz mesial apresenta sempre 2 canais, que podem tomar as diversas formas:10 percorrer paralela e independente sua trajetória, até terminar em 2 forames, com ou sem bifurcação apical; 20 converge apicalmente para fusionar-se em 1 só forame; 30 comunica-se por uma série de intercondutos, adotando em seguida o aspecto de conduto reticulado. Em nosso estudo encontramos um pequeno percentual 6,45% de dentes que apresentaram um canal único e independente. No estudo feito por Fabra-Campos 8, com relação a anatomia dos primeiros molares inferiores, de 145 dentes avaliados, o autor não encontrou nenhum caso de 1 único canal na raiz mesial, encontrou na grande maioria 2 canais na raiz mesial. De Deus 6 em seu estudo da anatomia de MI, observou que quando o MI possui 3 canais, o autor observou que dos 75 dentes na raiz mesial, os seus 2 canais apresentavam-se com as seguintes variações: 33,3% (25

9 Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino On Line - Ano 1, Número 2, Julho/Dezembro, dentes) apresentavam 2 canais diferenciados, com 2 forames; 20% (15 dentes) apresentavam 2 canais unindo-se ao nível do terço apical da raiz com 1 forame, semelhante aos nossos achados onde encontramos um percentual de 17,20%; 2,7% (2dentes), apresentavam 2 canais unindo-se ao nível do terço médio da raiz, com 1 forame, diferentemente de nossa avaliação onde encontramos um percentual de 12,90%. Segundo Grossman 11, os canais, mesial ou distal, podem permanecer divididos do começo ao fim em toda a sua extensão, terminando em duas foraminas apicais separadas. Eles podem também unir-se em um forame apical ou podem comunicar-se com o outro, através de anastomoses. Tanto Hess 12 como Okumura 19, estudaram simultaneamente o primeiro e segundo molar inferior para investigar as variações nos seus condutos. Ao estudar a raiz mesial de ambos os molares, Hess encontrou 62% de ramificações apicais, frente a 27,6% encontradas por Okumura. Com referência à comunicação entre as raízes de molares inferiores, de acordo com Hess 12, existe um gradual aparecimento, após os 14 anos, de uma parede de dentina na raiz mesial, dividindo-a em dois canais. Pelo estudo de Favieri 9, achou-se que 64,5% das raízes com 2 canais ainda possuíam alguma forma de comunicação transversa, sendo que a maioria destas anastomoses se dava ao longo dos canais e eram limitadas apicalmente. Ao analisarmos a distribuição e frequência dos tipos de ramificações na raiz mesial de molares inferiores, encontramos 101 tipos de ramificações, sendo que das ramificações independentes do terço encontramos um predomínio de canais secundários, 45,71%. Com relação aos tipos de ramificações dependentes do terço, houve um predomínio de intercanais, onde encontramos um percentual de 62,13% desse tipo de ramificações, sendo que 48,78% localizavam-se no terço médio. De Deus 6 em estudo realizado com relação a distribuição e frequência de deltas, intercanais e canais recorrentes encontrados em 1166 dentes humanos, sendo 234 molares inferiores, diafanizados, de indivíduos adultos, encontrou nos molares inferiores, respectivmente, 35,04%, 7,5% e 1,5%. De Deus6, com relação a distribuição e frequência dos canais laterais, secundário e acessório, encontrados em 1140 dentes humanos diafanizados de indivíduos adultos, sendo 146 MI Sendo de canais laterais no 1/3 cervical o percentual de 1,36%, no1/3 médio 12,32% e de canais secundários localizados no ápice radicular, de 17,80% e canais acessórios não foi encontrado nenhum caso; no nosso estudo também não encontramos nenhum canal acessório. Assim sendo, é imprescindível conhecer, além da anatomia mais freqüente, as variações quanto ao número, forma, direção e comprimento dos canais radiculares 17. Devido à complexidade da anatomia interna da raiz mesial de molares inferiores e pelo grau de dificuldade na realização da terapia endodôntica nessa raiz, é necessário considerar alguns aspectos clínicos. O estudo criterioso das soluções irrigadoras como auxiliares no processo de sanificação e modelagem do canal permite que a seleção das mesmas seja de caráter essencial no processo de esvaziamento ocupando lugar de destaque nesta etapa operatória. Vale ressaltar o poder de dissolução de tecidos pulpares necróticos e sua capacidade antimicrobiana, responsáveis pela limpeza e desinfecção das áreas não atingidas pelo preparo mecânico. Após o preparo biomecânico o canal deverá apresentar múltipla conicidade, de cervical para apical, com menor diâmetro em direção ao ápice. Esta forma afunilada contribui com a penetração mais profunda da cânula de irrigação e conseqüentemente, com a substância química. Permitindo o contato direto do instrumento endodôntico com as paredes do canal, favorecendo não apenas sua cinemática, bem como, a manutenção da posição original do canal radicular. Torna-se, portanto, imprescindível o preparo cervical prévio para que o acesso a uma área mais abrangente do canal radicular seja alcançado. Devido à complexidade encontrada na anatomia interna dos canais radiculares da raiz mesial de molares inferiores seria oportuno uma ampliação considerável destes canais para uma completa limpeza e desinfecção. Todavia, a estrutura radicular externa é que determina o quanto podemos dilatar os canais e como estas raízes geralmente apresentam-se curvas e de pequeno volume contrapõem a necessidade de uma dilatação mais ampla. Assim sendo, o alargamento deve ser disciplinado e compatível com as estruturas anatômicas, o que é de fundamental importância ao sucesso do tratamento endodôntico. As variações existentes na raiz mesial de molares inferiores ficaram evidentes, portanto, no que

10 Revista de Endodontia Pesquisa e Ensino On Line - Ano 1, Número 2, Julho/Dezembro, diz respeito à obturação desses canais, a técnica de condensação lateral a frio faz a coaptação de cones de guta percha sólidos às paredes do canal radicular preparado mecanicamente ficando às expensas do cimento a obturação do sistema de canais radiculares. As técnicas termoplastificadas e instrumentos especiais consistem em plastificar a guta percha e projetá-la para o interior do canal radicular obtendo-se um selamento hermético não só do canal principal, mas também com maior possibilidade de selar todo o sistema constituído. Assim, as ramificações poderiam ser preenchidas por cimento e guta percha e ao somente cimento o que proporcionaria uma capacidade seladora mais efetiva. O sucesso do tratamento endodôntico depende de uma adequada limpeza e instrumentação dos canais radiculares seguido de um completo selamento ou obturação. O reconhecimento das variações anatômicas do canal radicular, quando ocorrem é, pois, o primeiro e o mais importante passo para o sucesso desse tratamento. A técnica da diafanização dos dentes, escolhida neste trabalho, baseia-se numa desmineralização do esmalte e dentina, tornando-os transparentes e preenchimento da cavidade pulpar com tinta nanquim. O objetivo do presente estudo foi avaliar a anatomia dos canais radiculares e identificar a ocorrência de variações em dentes permanentes humanos extraídos. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que as variações anatômicas dos canais radiculares surgem em dentes cuja aparência externa é normal, devendo o clínico estar ciente da importância do tratamento do sistema de canais e não apenas dos canais principais. Conclusões De acordo com a metodologia empregada, com a literatura consultada e com base na análise dos resultados obtidos e discutidos, é possível concluir que: 1. A presença de 2 canais na raiz mesial de molares inferiores é estatisticamente superior à presença de canal único; 2. Quando a raiz mesial de molares inferiores com 2 forames, podem se unir no terço cervical, médio e apical, terminando em um único forame. Assim, como podem se unir no terço cervical e médio e bifurcar no terço apical, resultando em 2 forames; 3. Inúmeras ramificações são encontradas na raiz mesial de molares, dependentes e independentes do terço em que se encontram, onde a presença de canais secundários e intercanais foram maiores que outros tipos de ramificações encontradas. Referências Bibliográficas: 1. APRILE, E.C. & APRILE, H. Contribuição ao estudo da topografia dos canais radiculares. Rev. Paul. Cir. Dent. v.1, n.1, p , set/out BARKER, B.C.W.; LOCKETT, B.C.; PARSON, K.C. The demonstration of root canal anatomy. Aust. Dental Journal. v.14, n.2, p.37-41, Feb BARRET, M.T. The internal anatomy of teeth with special reference to the pulp with its branches. Dental Cosmos. v.67, n..6, p , Jun COHEN, S.; BURNS, R. C. Caminhos da Polpa. 7 a edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogam S.A, p. 5. COOLIDGE, E. D. Anatomy of the root apex in relation to treatment problems. Journal Am Dent Ass. v.17, n.2, p , Aug apresentar 2 canais, estes podem ser independentes

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