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1 INFRAESTRUTURA 11.1 Transporte Comunicação Energia Água Correios Sistema de saúde Foto Complexo portuário, em Basileia

2 Graças a uma densa rede de conexões rodoviárias, ferroviárias e aéreas, a Suíça está profundamente incorporada à infraestrutura de transporte europeia. Conexões frequentes e confiáveis asseguram o perfeito andamento e a rapidez do transporte de pessoas e mercadorias. O abastecimento de energia e água e os serviços de comunicação e correios são sempre assegurados. Um sistema de saúde com boa cobertura garante à população o acesso à assistência médica a curta distância. Qualidade da infraestrutura, = subdesenvolvida, 7 = ampla e eficiente (FIG. 50) 1 Suíça 6,5 2 Emirados Árabes Unidos 6,4 3 Hong Kong, RAE 6,4 4 Cingapura 6,4 5 Países Baixos 6,3 6 Finlândia 6,2 7 Japão 6,2 10 França 5,9 11 Alemanha 5,9 13 EUA 5,8 17 Luxemburgo 5,6 22 Bélgica 5,4 24 Reino Unido 4,9 32 Irlanda 4,5 51 China 4,1 64 Rússia 4,1 66 Itália 4,1 74 Índia 4,0 123 Brasil 2,9 Fonte: Fórum Econômico Mundial, The Global Competitiveness Report Departamento Federal do Meio Ambiente, Transporte, Energia e Comunicação (UVEK) 11.1 TRANSPORTE Para o abastecimento de produtos e serviços, a economia suíça conta com o apoio de uma excelente infraestrutura de distribuição. Para o transporte motorizado, a Suíça conta com 1,7 quilômetros de estradas por quilômetro quadrado de seu território, que a incluem no ranking dos países com a infraestrutura mais desenvolvida do continente. Porém, a Suíça é também merecidamente considerada como país ferroviário, uma vez que a rede ferroviária nacional tem uma extensão mais de três vezes maior do que a da rede de autoestradas. A política de transportes dos órgãos federais visa, em primeiro lugar, a aprimorar a qualidade do país como polo econômico e, ao mesmo tempo, superar as dificuldades da crescente mobilidade de uma forma que seja ambientalmente compatível. INFRAESTRUTURA 123

3 Transporte rodoviário A rede de autoestradas da Suíça é uma das mais densas do mundo. Atualmente, há cerca de quilômetros de estradas nacionais em funcionamento que permitem acesso a todas as regiões do país. Um aspecto digno de nota é o grande número de túneis: hoje operam 227 túneis com uma extensão total de 233 quilômetros. Dessa forma, um em cada oito quilômetros de estradas é subterrâneo. A ampliação final da rede de estradas nacionais, atualmente planejada, deverá abranger no total 1.892,5 quilômetros e contar com mais de 270 túneis com extensão de 290 quilômetros. Mais de três quartos das estradas nacionais suíças são autoestradas com no mínimo quatro faixas de circulação e de mão dupla. As estradas nacionais são também eixos principais do trânsito internacional. A ligação da Alemanha à Itália pelo túnel de base de São Gotardo tem extrema importância para a Europa. Para poder utilizar as autoestradas do país, todo veículo motorizado nacional e estrangeiro de até 3,5 toneladas deve pagar uma taxa (no valor de 40 francos suíços), controlada pelo uso de um adesivo no para-brisas do veículo. Esses adesivos são válidos durante um ano civil e podem ser adquiridos, por exemplo, nos postos alfandegários, nas agências dos correios, em postos de combustível e em estações de serviço às margens das autoestradas. Para a utilização dos túneis rodoviários de São Gotardo e São Bernardino, que atravessam os Alpes, não são recolhidas taxas especiais para túneis. Para caminhões nacionais e internacionais (veículos motorizados com peso total acima de 3,5 toneladas e destinados ao transporte de mercadorias) é cobrado um encargo sobre o tráfego de veículos pesados conforme o serviço prestado (LSVA). Além do peso total, a cobrança desse encargo depende da respectiva categoria de emissão de poluentes (Euro 0 a Euro II) e da quilometragem percorrida nos territórios da Suíça e do Principado de Liechtenstein. Para a maioria das rotas de trânsito utilizadas desde a fronteira alemã até a italiana (cerca de 300 quilômetros da Basileia a Chiasso), os caminhões de 40 toneladas pagam, a depender da categoria de emissão de poluentes, uma taxa de 270 a 370 francos suíços. Além disso, o trânsito de caminhões é proibido durante a madrugada (das 22:00 às 05:00 horas) e aos domingos. Departamento Federal de Estradas (ASTRA) Departamentos de Trânsito Rodoviário cantonais Idiomas: a depender do cantão > Information companies > Taxes and duties Encargos sobre o tráfego de veículos pesados conforme o serviço prestado e como valor global Transporte ferroviário Devido à pontualidade e à confiabilidade das companhias de transporte público, os suíços são os usuários mais assíduos de transportes ferroviários em toda a Europa. Todos os dias, cerca de trens transitam pelos quilômetros da malha da Companhia Ferroviária Suíça (SBB). Além da SBB, há na Suíça uma série de companhias ferroviárias privadas que circulam em uma malha ferroviária de mais de quilômetros de extensão. Apesar do aproveitamento máximo da capacidade instalada da malha ferroviária, os trens são bastante pontuais: em 2014, 88 % dos trens chegaram à estação de destino com menos de três minutos de diferença em relação ao horário informado na tabela de horários. Para proteger a população e o meio ambiente, no futuro o transporte de mercadorias será cada vez mais transferido das estradas rodoviárias para as ferroviárias. Três grandes projetos ferroviários em andamento trazem à Suíça e à Europa importantes vantagens a médio e longo prazos. Eles aumentam as capacidades de transporte, reduzem o trânsito de pessoas e mercadorias nas estradas e contribuem para a proteção da sensível região dos Alpes: ZEB : O projeto Desenvolvimento Futuro da Infraestrutura Ferroviária (ZEB) foi sancionado pelo parlamento em 2008 e deverá ser concluído até O custo total dos mais de 100 projetos aprovados é de 5,4 bilhões de francos suíços e abrangem medidas de aumento das frequências e capacidades do transporte ferroviário. No momento, o projeto ZEB encontra-se na terceira fase, durante a qual deve ser construída uma segunda pista em diversos trechos, sobretudo trechos de ligação ao túnel de base de São Gotardo, ao custo total de 300 milhões de francos suíços. Além disso, o Conselho Federal está discutindo um complemento com outros projetos de volume total de 3,4 bilhões de francos suíços. AlpTransit/NEAT : Os novos trechos que atravessam os Alpes e percorrem os túneis de Lötschberg e São Gotardo propiciam novas e rápidas ligações entre o norte e o sul e possibilitam consideráveis ampliações das capacidades e opções de conexão. No túnel de base de Lötschberg, que se encontra em operação desde 2007 e tem 34 quilômetros de extensão, transitam diariamente 42 trens de passageiros a até 250 quilômetros por hora. Desta forma, o Valais e também o norte da Itália ficaram mais próximos da região central da Suíça. Pode-se viajar de Milão a Berna em menos de 2h45. No transporte de mercadorias, o novo túnel de base de Lötschberg visa a cumprir a importante meta da política de transportes da Suíça, que é fazer com que o trânsito de mercadorias que atravessam os Alpes se transfira das estradas rodoviárias para as ferroviárias. Graças à ampliação do diâmetro do túnel (ShuttleProfl), esse novo percurso possibilita um aumento considerável das capacidades de transporte e a passagem de trens de carga mais pesados. O NEAT é dividido em etapas; o túnel de base de São Gotardo, com seus 57 quilômetros de extensão, será o túnel mais longo do mundo, com inauguração prevista para 2016.

4 Conexão à rede europeia de alta velocidade: a integração à rede europeia de alta velocidade (TGV/ICE) faz da Suíça um importante ponto fulcral da futura malha de transportes ferroviários rápidos da Europa. Para uma melhor conexão à rede europeia de alta velocidade, o governo federal está investindo na rede ferroviária, até o final de 2020, 992 milhões de francos suíços (dados atualizados em 2013). Dessa forma, as durações de viagens da Suíça às cidades de Paris, Lyon, Munique, Ulm e Stuttgart serão reduzidas. Companhia Ferroviária Suíça (SBB) Departamento Federal do Transporte (BAV) Navegação Há mais de 100 anos, quando foram inventados o trem e o automóvel, os navios já circulavam regularmente nas águas suíças. Porém, o êxito do automóvel e do trem trouxe consequências para a navegação fluvial; o transporte de passageiros e mercadorias nos rios e lagos suíços perdeu cada vez mais importância. Apesar disso, a navegação continua sendo um importante componente do turismo e do comércio internacional. O Reno tornou-se desde cedo a mais importante hidrovia da Europa. Isso foi favorecido pela Revisão do Mapa de Navegação sobre o Reno, de 17 de outubro de 1868, conhecida como Convenção de Mannheim. Com esse tratado, a Suíça passa a dispor de um acesso ao Mar do Norte garantido pelo direito internacional. Além disso, a Suíça possui uma frota de alto-mar e em Basileia um (hipo tético) porto marítimo. Ainda hoje a navegação fluvial é importante para o comércio de mercadorias no país. No complexo portuário de Basileia são descarregados anualmente 7 milhões de toneladas de mercadorias e aproximadamente contêineres. Mais de 10 % de todo o comércio externo da Suíça é escoado pelo rio Reno. Esse percentual, se comparado ao do transporte de mercadorias por vias aéreas, que representa menos de 1 % do volume total do comércio externo, ainda assim é considerável. No transporte de passageiros, a navegação fluvial tem importância quase que exclusivamente no turismo e no trânsito de embarcações de passeios. Anualmente são transportados cerca de 13 milhões de passageiros pelas águas suíças. Complexo portuário de Basileia Idiomas: ALE, ING, FRA Transporte aéreo O Aeroporto de Zurique está entre os mais importantes entrepostos de transporte europeus. O extraordinário padrão de serviços do aeroporto é reconhecido pelos passageiros. Isso é comprovado por diversas posições de liderança ocupadas pelo aeroporto em rankings internacionais realizados anualmente. Em 2015, por exemplo, o Aeroporto de Zurique recebeu, pela décima segunda vez consecutiva, o prêmio World Travel Award como aeroporto líder da Europa em termos de usabilidade e padrões de qualidade. Além disso, a gestão ambiental ampla e sistemática do aeroporto foi premiada pela primeira vez em 2011 com o Eco-Innovation Award. Entre outros feitos, o Aeroporto de Zurique foi o primeiro a cobrar taxas de pouso conforme o volume de emissões da aeronave. Em 2014, cerca de 25,5 milhões de passageiros utilizaram o Aeroporto de Zurique. No mesmo período, o volume de carga foi de toneladas. Atualmente, estão disponíveis voos para 186 destinos em quatro continentes e 62 países. Entre todos os voos, 88 % unem a Suíça à Europa, enquanto 12 % se enquadram na categoria de voos intercontinentais. Esses voos intercontinentais ligam Zurique a 52 cidades em 26 países na América do Norte e América do Sul, Oriente Médio e Extremo Oriente, além da África. Os outros dois aeroportos internacionais Aeroporto de Genebra e Euro-Airport de Basileia também se distinguem por sua variedade de conexões com os principais centros econômicos e turísticos europeus, assim como por seus voos, inclusive diretos, para destinos transoceânicos. Em 2014, o volume de passageiros em Genebra foi de 15 milhões e o de carga foi de toneladas. No mesmo ano, Basileia registrou 6,5 milhões de passageiros e um volume de carga de toneladas. A situação geográfica dos três aeroportos internacionais, localizados em zonas de fronteira com os países vizinhos, possibilita o comércio internacional dos países da UE entre si e com países de fora da EU através do território suíço. O frete aéreo é uma importante ramificação do transporte de mercadorias para as empresas exportadoras nas regiões dos aeroportos. Produtos fabricados pelas indústrias de química de especialidades e farmacêutica, produtos de alta tecnologia, peças de reposição da indústria automobilística e mercadorias perecíveis são os principais produtos de exportação. Aproximadamente três quartos do frete aéreo suíço são desembaraçados através do centro de distribuição de carga aérea de Zurique. Além disso, os outros dois aeroportos internacionais Aeroporto de Genebra e Euro-Airport de Basileia têm importância cada vez maior como centros de apoio de carga, especialmente em serviços de correio expresso. Os serviços de correio expresso para documentos e pacotes que lideram o mercado mundial estão registrando um aumento de seus respectivos volumes. Da mesma forma, os aeroportos de Berna, Lugano e St. Gallen- Altenrhein oferecem interessantes conexões todos os dias para outros destinos europeus. Sitten e São Moritz-Samedan têm voos comerciais durante temporadas, que não apenas são importantes para o turismo como também proporcionam ganhos de tempo para toda a área de prestação de serviços. > Economy > Transport > Air travel Visão geral do transporte aéreo, ESP, RUS, CHI, JAP INFRAESTRUTURA 125

5 Voos intercontinentais diretos partindo de Zurique (ZRH) e Genebra (GVA), 2014 (FIG. 51) GE ZH Fonte: Swiss International Air Lines, Ilustração própria da S-GE Departamento Federal de Aeronáutica Civil (BAZL) Swiss International Air Lines Aeroporto de Zurique Idiomas: ALE, ING, FRA Aeroporto de Genebra Idiomas: ALE, ING, FRA EuroAirport de Basileia Idiomas: ALE, ING, FRA 1 Montreal (GVA: 1; 8:05h; ZRH: 1; 8:10h) 2 Toronto (GVA: 1; 11:05h; ZRH: 2; 8:50h) 3 Chicago (ZRH: inverno 1, verão 12/7; 9:40h) 4 Filadélfia (ZRH: 1; 9:05h) 5 Nova York Newark (GVA: 1; 8:45h; ZRH: 2; 9:05h) 6 Nova York JFK (GVA: 1; 8:35h; ZRH: 3; 8:40h) 7 Boston (ZRH: 1; 8:15h) 8 Washington (GVA: 1; 9:12h; ZRH: 1; 9:10h) 9 Atlanta (ZRH: 1; 10:25h) 10 Miami (ZRH: inverno 2, verão 1; 10:25h) 11 São Francisco (ZRH: 1; 12:15h) 12 Los Angeles (ZRH: 1; 12:30h) 13 São Paulo (ZRH: inverno 11/7, verão 1; 12:00h) 14 Joanesburgo (ZRH: 1; 10:25h) 15 Casablanca (GVA: 1; 2:50h) 16 Dar es Salaam (ZRH: 1; 9:40h) 17 Nairóbi (ZRH: 1; 7:40h) 18 Cairo (GVA: 1; 4:05h; ZRH: 1; 3:55h) 19 Marraquexe (GVA: 1; 3:15h) 20 Túnis (GVA: 1; 1:55h; ZRH: 1; 1:05h) 21 Tel Aviv (GVA: 1; 4:00h; ZRH: 2; 3:50h) 22 Doha (GVA: 1; 6:10h; ZRH: 1; 6:00h) 23 Beirute (GVA: 1; 3:50h) 24 Abu Dhabi (GVA: 1; 6:25h) 25 Dubai (GVA: 1; 4:00h; ZRH: 3; 6:05h) 26 Mascate (ZRH: 1; 7:50h) 27 Delhi (ZRH: 1; 7:45h) 28 Bombaim (ZRH: 1; 8:15h) 29 Bangkok (ZRH: 2; 11:00h) 30 Cingapura (ZRH: 2; 12:05h) 31 Hongkong (ZRH: 1; 11:55h) 32 Xangai (ZRH: 1; 11:30h) 33 Tóquio (ZRH: 1; 11:50h) 34 Pequim (ZRH: 1; 10:00h)

6 Aeroportos nacionais e aeródromos regionais na Suíça, 2014 (FIG. 52) Basel-Mulhouse Bressaucourt Birrfeld Zürich St. Gallen- Altenrhein Grenchen La Chaux-de-Fonds Les Eplatures Bern-Belp Ecuvillens Lausanne La Blécherette Samedan Genève Sion Lugano- Agno Aeroporto nacional Aeroporto regional Aeródromo, heliporto Fonte: Departamento Federal de Aeronáutica Civil (BAZL) Para empresas de atuação internacional, os voos comerciais que podem ser reservados a curto prazo estão se tornando cada vez mais importantes. Para o tráfego de voos comerciais, além dos aeroportos nacionais, estão disponíveis dez aeródromos regionais distribuídos por todo o país que, em sua maioria, têm condições de receber jatos. A moderna infraestrutura desses aeroportos foi projetada para o tráfego de voos comerciais. Ela oferece um desembaraço alfandegário ou permite o trânsito transfronteiriço autorizado, que está aberto a pessoas oriundas do espaço Schengen. Na Suíça existem inúmeras companhias de voos comerciais que operam filiais próprias nos aeroportos e aeródromos de maior porte. As opções de voos abrangem desde voos fretados até voos compartilhados por um pool de companhias. Federação da Aeronáutica e Astronáutica Suíças Idiomas: ALE, FRA Associação dos Donos de Aeronaves e Pilotos Idiomas: ALE, FRA INFRAESTRUTURA 127

7 11.2 COMUNICAÇÃO O acesso à infraestrutura de TIC na Suíça é de primeira linha. Segundo o estudo mais recente da União Internacional de Telecomunicações (UIT), o país ocupa a 2ª posição mundial nesse quesito. Em 2014, quase 50 % dos habitantes da Suíça dispunham de uma assinatura de conexão fixa a uma rede de banda larga. Dessa forma, a Suíça encontra-se claramente à frente dos países da OCDE (28 %) e está entre os países líderes mundiais nesse quesito (ver Fig. 53). Para que seja possível o aperfeiçoamento dos serviços e aplicações da internet, a velocidade e a capacidade da rede têm de ser per manentemente aumentadas. Por este motivo a construção coordenada de uma rede de fibra óptica à qual estariam ligados todos os prédios habitacionais e comerciais tem sido fortemente impulsionada ( fiber to the home ). Com 135 assinaturas de serviços de telefonia móvel para cada 100 habitantes (dados de 2014), a Suíça ocupa posição na faixa média entre os países da OCDE, mas acima do Canadá, EUA e França. Desde a introdução da terceira geração de telefonia móvel (3G: UMTS/HSPA/HSPA+), o número de usuários do acesso à internet por meio de telefone celular subiu consideravelmente. Essa possibilidade já é utilizada sobretudo por usuários de telefonia celular; 75 % destes acessam a internet pelo celular (2014). A rede móvel foi ampliada de forma correspondente: 98 % dos habitantes vivem em uma região com cobertura 3G. Com a implantação da quarta geração (4G: LTE) e seus aperfeiçoamentos do acesso à internet móvel, pode-se contar com uma continuação do crescimento. A depender do provedor, a cobertura 4G já é de até 98 %. Este elevado aumento contínuo do número de usuários das telecomunicações móveis, bem como os progressos na tecnologia da internet, produzem impacto sobre o desenvolvimento infraestrutural. Assim, é cada vez mais frequente a substituição de conexões à rede fixa por telefonia via internet ainda que isso esteja ocorrendo em proporções modestas até agora. Departamento Federal de Comunicação (BAKOM) > Themen > Kultur, Medien, Informationsgesellschaft, Sport Sociedade da informação indicadores Idiomas: ALE, FRA Autoridade governamental para registro de domínios de internet (.ch,.li) Assinantes da internet, 2014 Assinantes de internet de alta velocidade por 100 habitantes (FIG. 53) Suíça Dinamarca Países Baixos França Noruega Coreia Islândia Reino Unido Bélgica Alemanha Canadá Suécia Luxemburgo Finlândia Nova Zelândia EUA Grécia Japão República Tcheca Estônia Média da OCDE DSL Modem a cabo Fibra óptica/lan Outras conexões de alta velocidade Fonte: OCDE, 2015

8 11.3 ENERGIA O abastecimento de energia está assegurado em todo o território suíço. Em 2014, 41,7 % do consumo bruto de energia na Suíça foi proveniente de produtos à base de petróleo, 26 % foram fornecidos por usinas nucleares e 12,8 % com o uso de energia hidráulica. O gás natural, que satisfaz 10,1 % da demanda por energia, também desempenha um papel relativamente importante. Em 2014, 25,1 % do consumo final foi coberto por eletricidade gerada, em sua maior parte, em território nacional. Em comparação com os países vizinhos, a Suíça apresenta uma matriz de produção praticamente livre de emissões de CO2. Os fornecedores de energia mais importantes na Suíça são as usinas hidrelétricas (em 2014, elas respondiam por 57,7 % do volume total) e centrais nucleares (percentual em 2014: 36,3 %). Assim, em comparação com outros países, a Suíça dispõe de uma matriz elétrica atraente com custos de produção relativamente baixos e não vinculados diretamente aos preços do petróleo e gás. A integração ao sistema europeu de redes assegura que o abastecimento de energia elétrica seja garantido em todas as localidades da Suíça, mesmo em situações de consumo de eletricidade particularmente elevado. Isso também se aplica aos demais vetores de energia, isto é, ao gás natural e ao petróleo. Para o abastecimento de combustível, encontra-se disponível uma densa rede de quase postos de combustível. Como parte da política ambiental suíça, é recolhido um imposto do óleo mineral sobre o consumo de gasolina e diesel (cerca de 75 centavos de francos suíços por litro); esse imposto visa a um fim específico e as arrecadações, em sua maior parte, são utilizadas na construção de estradas (imposto de incentivo). Para incentivar o uso de combustíveis que poupam o meio ambiente, os combustíveis produzidos a partir de matérias-primas renováveis (tais como biogás, bioetanol, biodiesel, óleos vegetais e animais) ficam totalmente ou parcialmente isentos do imposto de óleo mineral. A tributação do gás natural e liquefeito utilizado como combustível também é reduzida. Além disso, existem medidas voluntárias do setor privado, tais como a de cobrança de centavos ecológicos para financiar medidas de redução de consumo dentro e fora do país. Todavia, o preço da gasolina que custa, em média, 1,52 franco suíço por litro (2015) é relativamente moderado ÁGUA A Suíça é um país rico em recursos hídricos: 6 % das reservas de água doce da Europa estão nos Alpes suíços. O Maciço de São Gotardo, localizado na região central dos Alpes suíços, é uma divisória de águas continental: dali, o rio Reno flui no sentido do Mar do Norte, o rio Ródano flui para o Mar Mediterrâneo ocidental, o rio Tessino (Pó) segue até o Mar Adriático e o rio Inn (Danúbio) flui até o Mar Negro. > Topics > Water Departamento Federal do Meio Ambiente (BAFU) recursos hídricos Água potável Na Suíça, uma excelente água potável jorra o tempo todo de todas as torneiras. Essa água atende a todas as exigências de pureza aplicadas à água mineral, com a diferença de que custa vezes menos. Até mesmo nas fontes públicas pode-se tomar água sem hesitar. Por ano, são utilizados apenas 2 % da quantidade anual de precipitação pluvial para o abastecimento de água potável. Por dia, a população suíça consome cerca de 309 litros de água por pessoa para uso doméstico, na indústria e em estabelecimentos comerciais. Dessa quantidade, em média 160 litros têm consumo doméstico. Na Suíça, a água potável da torneira custa em média aproximadamente 2 francos suíços por litros. Com custos diários de 0,30 francos suíços por pessoa, tem-se como resultado, para um orçamento doméstico de 3 pessoas, um custo de 0,90 francos suíços por dia. Aproximadamente 80 % do consumo é coberto por lençóis freáticos de fontes e poços de produção e o restante provém principalmente de lagos. Água potável Idiomas: ALE, FRA, ITA O mercado energético suíço é fortemente fragmentado: o abastecimento é garantido por aproximadamente 700 empresas de abastecimento de energia, dentre elas oito conglomerados, bem como por inúmeros pequenos produtores. Desde 2009, os grandes consumidores (a partir de kwh por ano) podem escolher livremente seus fornecedores (liberalização parcial do mercado). A partir de 2015, prevê-se esta possibilidade também para pequenas empresas e pessoas físicas. Para que haja a introdução da abertura total do mercado, é necessário um decreto federal, que permita a solicitação de referendo. Departamento Federal da Energia (BFE) Grupo dos Grandes Consumidores de Eletricidade Idioma: ALE INFRAESTRUTURA 129

9 Eliminação de águas residuais e proteção de recursos hídricos A condição de reservatório de água da Europa obriga a Suíça a fazer esforços especiais de proteção dos recursos hídricos. A purificação de águas residuais poluídas é uma condição imperativa para que os ecossistemas das águas sejam mantidos a longo prazo. Graças aos modernos equipamentos de purificação de águas residuais, não há nenhum risco à saúde para quem tomar banho em um dos muitos lagos e rios da Suíça. A água poluída das residências, indústrias, estabelecimentos comerciais e agricultura é transportada para purificação por canalizações com extensão de a quilômetros. De todos os lares suíços, 97 % estão conectados a uma das 900 estações de tratamento de águas residuais do país CORREIOS Os correios da Suíça atendem a todo o território do país. Sua confiabilidade é proverbial e sempre alcança posições de topo em rankings europeus. Nos últimos anos, o mercado postal mudou radicalmente. Além dos correios estatais, atualmente inúmeras empresas privadas oferecem serviços postais em áreas autorizadas. Desde 2004, o mercado de remessa de pacotes (acima de 1 quilo) foi liberalizado. Desde abril de 2006, cartas com peso superior a 100 gramas também podem ser transportadas por empresas de correio privadas, desde que estas disponham da devida concessão. Apenas o transporte de correspondências nacionais e que chegam do exterior com peso inferior a 50 gramas está sujeito ao monopólio postal estatal. Por enquanto não haverá outras etapas de liberação, embora o tema da liberalização total continue sendo discutido. Com mais de estações e agências de correio, a rede dos correios é bastante abrangente. Em uma comparação internacional com outros sete países europeus, a Suíça apresenta a maior densidade de postos de correios proporcionalmente ao território nacional e a menor distância média entre um posto e outro. Além disso, os correios oferecem soluções gerais de logística que abrangem desde a aquisição e armazenamento até a logística de informação, inclusive com operações transfronteiriças. Na Suíça, a expectativa de vida no nascimento é hoje quase o dobro da de Com uma média de 82,9 anos, os suíços estão em terceiro lugar quanto à maior expectativa de vida do mundo, segundo um estudo da OCDE Seguro-saúde O seguro básico de saúde, obrigatório para todas as pessoas com domicílio na Suíça, garante o acesso a uma boa assistência médica. Em caso de doença ou acidente, ele assegura o tratamento médico (em certos casos, inclusive no exterior) caso esse tipo de tratamento não esteja coberto pelo seguro contra acidentes. O seguro não é estatal, ou seja, ele é oferecido por 94 seguradoras privadas ( planos de saúde ). A contratação de seguros adicionais é opcional. > Topics > Health insurance Visão geral do seguro-saúde Com uma média de 82,9 anos, os suíços estão em terceiro lugar com a maior expectativa de vida do mundo. Os correios suíços 11.6 SISTEMA DE SAÚDE Assistência médica Profissionais de medicina com excelente formação e famosas clínicas e institutos de medicina avançada contribuem para que o sistema de assistência de saúde na Suíça seja um dos melhores do mundo. Em 2011, cerca de 11 % do produto interno bruto do país foi aplicado na área da saúde. Uma densa rede de hospitais, consultórios médicos e odontológicos e farmácias asseguram o atendimento ambulatorial e hospitalar em todo o território suíço. Além de 116 hospitais gerais, há 181 clínicas especializadas (dados de 2012). O sistema de pronto-socorro ambulante por via terrestre (ambulâncias de emergência dos hospitais) ou aérea (serviço de resgate aéreo Rega ou TCS) tem boa cobertura e funciona de forma profissional. A organização Spitex possibilita a assistência médica na própria residência do paciente.

10 Expectativa de vida no nascimento, 1970 e 2013 (FIG. 54) Japão 83,4 Espanha 83,2 Suíça 82,9 França 82,3 Itália 82,2 Austrália 82,2 Islândia 82,1 Israel 82,1 Suécia 82,0 Luxemburgo 81,9 Noruega 81,8 Coreia 81,8 Canadá 81,5 Países Baixos 81,4 Nova Zelândia 81,4 Grécia 81,4 Áustria 81,2 Reino Unido 81,1 Finlândia 81,1 Irlanda 81,1 Alemanha 80,9 Portugal 80,8 Bélgica 80,7 OCDE (34) 80,5 Eslovênia 80,4 Dinamarca 80,4 EUA 78,8 Chile 78,8 República Tcheca 78,3 Estônia 77,3 Polônia 77,1 Turquia 76,6 República Eslovaca 76,5 Hungria 75,7 China 75,4 Brasil 75,0 México 74,6 Indonésia 70,9 Rússia 70,7 Índia 66,5 África do Sul 56,8 Japan Spanien Schweiz Frankreich Italien Australien Island Israel Schweden Luxemburg Norwegen Korea Kanada Niederlande Neuseeland Griechenland Österreich Vereinigtes Königreich Finnland Irland Deutschland Portugal Belgien OECD (34) Slowenien Dänemark Departamento Federal de Saúde (BAG) USA Chile Cruz Vermelha Suíça Idiomas: Tschechien ALE, FRA Estland Hospitais da Suíça Idiomas: PolenALE, FRA, ITA Türkei Rede dos Médicos Suíços Idiomas: Slowakei ALE, FRA, ITA Ungarn Cadastro Nacional de Médicos da Suíça Idiomas: ChinaALE, ING, FRA, ITA Brasilien Serviço Suíço de Resgate Aéreo (Rega) Idiomas: Mexiko ALE, ING, FRA, ITA Indonesien Associação Spitex da Suíça Idiomas: Russland ALE, FRA Indien Südafrika Fonte: Estatísticas de saúde da OCDE, 2015 INFRAESTRUTURA 131

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Fig. 52: Qualidade da infraestrutura, 2011 1 = subdesenvolvida, 7 = extensa e eficiente 11. Infraestrutura. Graças a uma densa rede de conexões rodoviárias, ferroviárias e aéreas, a Suíça está incorporada na infraestrutura de transporte da Europa. Conexões eficientes e seguras encarregam-se

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