Cenários da América Latina 2030

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1 Cenários da América Latina INTRODUÇÃO Entre 2010 e 2030, a maioria dos países da América Latina está comemorando 200 anos de independência em vários bicentenários da região. Como esses países olharam para trás durante os dois primeiros séculos, parece interessante aproveitar esta oportunidade para explorar algumas possibilidades futuras para a América Latina. Os últimos 200 anos serve como uma base para pensar sobre o futuro daqui 20 anos. A análise de cenário tornou-se popular em muitos lugares ao redor do mundo desde meados do século passado. O futurista americano Herman Kahn e outros especialistas da Corporação RAND desenvolveram vários cenários após a Segunda Guerra Mundial. O Clube de Roma também fez alguns modelos computacionais e projeções de cenário em Os Limites do Crescimento, em Na mesma época, antes do choque do petróleo árabe de 1973, a Shell também publicou alguns cenários energéticos,considerando um grande aumento nos preços do petróleo. Da mesma forma, o futurista argentino Amilcar Herrera e outros especialistas latino-americanos projetaram os modelos Bariloche, com a finalidade de considerar cenários regionais na década de No século 21, muitas outras entidades, desde empresas, cidades e países até regiões maiores, também têm utilizado a análise de cenários para as diversas decisões políticas. O Conselho Nacional de Inteligência (NIC dos Estados Unidos da América (EUA publicou cenários para os EUA e grande parte das regiões do mundo. O Fórum Econômico Mundial (WEF, também vem publicando muitos cenários para indústrias e países, inclusive para a China, Índia e Rússia. No entanto, nenhum cenário latinoamericano importante tem sido internamente desenvolvido na região durante os últimos anos, e as celebrações do bicentenário são uma boa oportunidade para propor alguns cenários para as próximas duas décadas. América Latina é uma importante região que engloba grande parte do mundo que abrange o México, Caribe, América Central e América do Sul. A maioria dos países da região se tornou independente após as invasões francesas de Portugal e da Espanha por Napoleão I no início de A região foi então, comumente chamada de Ibero- América, um termo ainda utilizado principalmente em Portugal e Espanha, mas Napoleão III apoiou o termo "América Latina", durante a invasão francesa do México em O termo "América Latina foi também algumas vezes aplicado a outras excolônias francesas do Canadá ao Caribe, e foi empregado por alguns intelectuais, que ligavam a região às raízes lingüísticas do Francês, Português e Espanhol na América (ver Figura 1. Assim, lingüisticamente, a América Latina é uma área ainda maior geográficamente, que também poderia incluir algumas regiões dos EUA, que se tornou o segundo maior país de língua espanhola no mundo (atrás apenas do México e à frente da Espanha.Hoje, os Latinos e "Hispânicos" representam cerca de 13% da população dos EUA e são a única maior minoria dos EUA. Figura 1: A América Latina no mundo

2 A população total da América Latina, do México e do Caribe até a Argentina e o Chile, tem crescido consideravelmente nos últimos dois séculos (depois de ter reduzido significativamente nas décadas imediatamente após a primeira chegada de europeus, que trouxeram doenças que não existiam na região, dizimando grandes grupos de povos indígenas não conhecidos. A população da América Latina esteve por volta de 576 milhões de pessoas em 2010, e espera-se estabilizar-se na segunda metade do século 21 com mais de 730 milhões de habitantes. Num contexto global, as populações da União Europeia (com 27 membros atualmente, o Japão e a Rússia já estão em declínio. A população da China também vai começar a diminuir em 2030, e em seguida, a Índia vai superar a China como o país mais populoso do mundo (veja a Figura 2. Finalmente, a população da África continuará crescendo até o final deste século, quando se espera que também se estabilize. Figura 2: Evolução Comparativa da População (escala linear (Histórico e Projeções:

3 Nota: As projeções populacionais correspondem à "variante média" da ONU Em termos de desenvolvimento econômico, a América Latina era uma região relativamente próspera no início do século 19. Na verdade, algumas regiões da América Latina eram mais ricas do que os EUA que estava nascendo. A República Dominicana, México e o Peru tinham universidades quase dois séculos antes de Harvard ser fundada. O Haiti foi uma colônia muito rica em 1800, mais rica do que muitas regiões dos EUA até então. A América Latina esteve pareada com a maior parte da Europa, e era mais rica do que África, China, Índia e Japão. De fato, mesmo no início do século 20, a Argentina ainda era um dos 10 países mais ricos do mundo, e muitos chineses e japoneses pobres emigraram para países mais ricos da América Latina como Brasil, México e Peru. No entanto, no início do século 21, a América Latina ficou para trás e muitos países do Leste Asiático já a tinham ultrapassado. Se a tendência atual continuar, a China vai ultrapassar a América Latina em termos de PIB per capita na década de 2020 (ver Figura 3. Figura 3: Evolução Comparativa do PIB per Capita (PIB-PIBc, em escala logarítmica (Histórico e Projeções:

4 Nota: As projeções do PIB per capita são uma extrapolação para 2030 utilizando o mesmo crescimento previsto pelo FMI, As figuras 2 e 3 mostram, respectivamente, as projeções populacionais para 2050(segundo a ONU e do PIB per capita em 2030, extrapolando as previsões de feitas pelo FMI. As previsões demográficas são mais fáceis do que as previsões do PIB, uma vez que elas são mais lineares e previsíveis, como as curvas das figuras 2 e 3 exemplificam. É por isso que as projeções populacionais da ONU são para o ano de 2050 (na verdade, a ONU tem projeções demográficas muitos longas, até para o ano de 2300, mas o FMI só tem previsão de 5 anos, que foram extrapolados aqui até o ano A Tabela 1 compara a América Latina e outros grandes países e regiões do mundo de acordo com sua área de terra, densidade populacional, previsões populacionais para 2050 e previsões do PIB para 2030, ambos o PIB total e o PIB per capita. Desde que a China vem se desenvolvendo tão rápidamente, e se as taxas de crescimento continuarem, ela vai ultrapassar a Rússia e a América Latina, enquanto a Índia também se aproxima da América Latina por volta do ano de Tabela 1: A América Latina no Contexto Global (Comparação com outras regiões País/ Área Densidade Populacioal (Pessoas/Km2 População (Milhões de Pessoas PIB (PPP, Bilhões US$ 2010 PIBc (PPP, Milhares US$ 2010 /Região (Milhões Km África ,998 2,348 11,

5 China ,337 1,417 10,051 80, Índia ,181 1,614 3,887 26, Japão ,296 6, Rússia ,229 6, EUA ,705 36, EU ,213 28, LAC ,444 19, Mundo (terra ,909 9,150 74, , Notas: (1 Os números não batem uma vez que nem todos os países / regiões foram incluídas nesta tabela. (2 As projecções da população correspondem a "variante média" pelas projeções da ONU e do PIB per capita, são uma extrapolação para 2030 utilizando o mesmo crescimento previsto pelo FMI, Pensando além do PIB, e certamente, incluindo mais do que a economia, podemos usar uma análise STEEP (Sociedade-Tecnologia-Ecologia-Economia- Política, de forma a considerar outras variáveis. O PIB é uma variável importante, mas certamente não é suficiente, e uma análise utilizando apenas o PIB é simplista demais. Portanto, podemos também considerar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano, desenvolvido pelo PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e outras variáveis. A Tabela 2 mostra algumas das variáveis incluídas durante a pesquisa Delphi para esse estudo da América Latina É útil para analisar o "melhor " e "pior" valor para cada variável, tanto na América Latina quanto no mundo, assim como os valores médios correspondentes. Tabela 2: Comparação dos melhores e piores casos dos Índices Internacionais(2010 (Economia-Sociedade-Política-Ecologia-Tecnologia Variável/Indicador/Índi ce Sociedade: IDH (de 0 pior até melhor Tecnologia: Índice E- Readiness (de 0 pior até 10 melhor Economia: PIBc (PPP, Centenas US$ 2010 Meio Ambiente: emissão de CO2 per capita (Toneladas/pessoa Política: Índice de Corrupção (de 0 pior até 10 melhor Pior no Mundo (Zimbabué 2.97 (Azerbaijão 340 (D.R. Congo 55.5 (Catar 1.1 (Somália Pior na América Latina (Haiti 3.97 (Equador (Haiti 6.0 (Venezuela 2.0 (Venezuela Média Globa l Média Latino American a O melhor na Améric a Latina (Chile 6.49 (Chile (Porto Rico 0.2 (Haiti 7.2 (Chile O melhor no mundo (Noruega 8.87 (Dinamarca (Catar 0.0 (Mali 9.3 (Dinamarca

6 Notas: (1 Os melhores e piores valores correspondem às informações mais recentes dos paises com Dados Disponíveis em (2 As médias da América Latina e do mundo são baseadas nos valores de crescimento populacional Considerando que as variáveis múltiplas oferecem um espectro mais amplo para estudar o futuro da América Latina, tanto em relação a si própria como também em comparação com outras regiões e países ao redor do mundo. Nações latino-americanas tem ficado para trás de vários outros países nos últimos 200 anos, o que poderia acontecer nos próximos 20 anos? Será que a situação na América Latina vai se tornar melhor ou pior nas próximas duas décadas? Na verdade, diferentes cenários consideram as duas possibilidades. Diversas variáveis devem ser analisadas a fim de evitar o pior e para alcançar as melhores alternativas. 2. METODOLOGIA O Projeto Millennium iniciou um estudo de vários anos sobre o futuro da América Latina em Isso coincide com as múltiplas celebrações do bicentenário de independência da região. A primeira fase deste estudo consistiu em um pesquisa Delphi em tempo real (RTD em , e este segundo RTD tem o objetivo de integrar os resultados do primeiro, sob a forma de cenários latino-americano No estudo anterior, os Nodos do Projeto Millennium na América Latina elaboraram um Delphi em tempo real para coletar opiniões de especialistas da região, sobre as chances e a importância dos diversos acontecimentos internacionais e regionais que podem afetar a América Latina nos próximos 20 anos, e as tendências em curso de variáveis importantes para a região. Os outros Nodos do Projeto Millennium também ajudaram em todo o mundo, a identificar outros especialistas para trazer sua visão externa sobre América Latina. O Delphi em tempo real foi distribuído em três idiomas (Inglês, português e espanhol; e tinha um total de 92 questões, divididas da seguinte forma: 1. Desenvolvimentos Internacionais (questões de 1 à Influência Geopolítica (perguntas 39 à Desenvolvimentos Latino-americanos (perguntas 53 à Eixos dos Cenários (perguntas 83 à Principais Variáveis (perguntas 88 à 92 Por volta de 550 pessoas de cerca de 60 países participaram durante um período de sete semanas. Cerca de 30% identificaram seu sexo como feminino. Por país, a maior participação foi do Brasil com 19%, seguido pela Argentina com 15%, o Peru em 13%, o México com 13%, e os Estados Unidos com 12%. O Delphi em tempo real ajudou a identificar alguns avanços com alta probabilidade e de grande significado(chamados de "boas apostas" e outros com risco relativamente baixo, mas significativos (chamados de "surpresas". Além disso, os especialistas corroboraram a "ascensão" da China e do posicionamento do Brasil como o mais influente país da América Latina. Os resultados da pesquisa Delphi ( e a compilação das respostas dos participantes da pesquisa ( podem continuam online. Após a conclusão e análise dos resultados do Delphi em Tempo Real, os Nodos da América Latina do Projeto Millennium decidiram criar quatro cenários para a América Latina 2030, com um eixo tecno-econômico e um eixo sócio-político. Usando esses eixos padrões mas simples, foi possível o desenho de um cenário matriz que pode ser facilmente visualizado. Primeiramente, os cenários permitem a consideração de muito mais possibilidades

7 diferentes do que uma previsão de um único ponto. Esta é uma grande vantagem do uso de múltiplos cenários, pois aumenta o leque de futuros possíveis a serem analisados, como mostrado na Figura 4. Figura 4: Projeções Pontuais versus Cenários Além disso, as histórias por trás dos cenários ajudam a identificar os fatores adicionais e ampliar a visão do que poderia ser possível, mesmo que não seja muito provável. Finalmente, alguns cenários podem até mesmo refletir acontecimentos únicos "wild card" (ou a "surpresas" identificados no Delphi em Tempo Real anterior que pode ter alto impacto ou conseqüências significativas. A Figura 5 mostra os quatro cenários criados usando o eixo tecno-econômico na posição vertical e o eixo sócio-político, na posição horizontal. Estes cenários podem ser batizados da seguinte forma: Cenário 1 O Amanhã é Hoje: Sucesso latino-americano Cenário 2 - Manter as aparências: Prós e Contras Cenário 3 - Região em Chamas: Pesadelo da América Latina Cenário 4 - A Rede: Morte e Renascimento Cada cenário tem por base a informação recolhida durante o Delphi em tempo real e o feedback direto recebido por outros Nodos do Projeto Millennium.

8 Figura 5: Matriz de Cenários Diferentes Nodos latino-americanos do Projeto Millennium coordenaram cada cenário, incluindo várias questões do tipo "preencha os espaços em branco", que agora os participantes são convidados a preencher nos cenários seguintes. Com base em seus comentários, cada cenário será reescrito para melhor integrar todas as entradas adicionais.

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