MOVIMENTOS DE GLOBALIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO RURAL.

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1 MOVIMENTOS DE GLOBALIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO RURAL. Miguel Angelo Perondi RESUMO Esta trabalho procura correlacionar a trajetória do desenvolvimento rural com as políticas macroeconômicas do último meio século. A análise deste período revela uma inversão de valores entre a importância econômica dada ao rural no período pós II guerra para uma importância mais cultural das idéias rurais nas últimas décadas. A descrição econômica e social do período permitem um diálogo entre um movimento de globalização (no sentido de exógeno) e de localização (no sentido de endógeno) do desenvolvimento rural. A transfiguração do papel do capital produtivo em financeiro é apresentada como a principal causa da atual vaga conservadora e estagnante da economia. E deste ambiente, é inevitável que a economia de escala ceda lugar à de escopo, com maior espaço para estratégias flexíveis e de atuação mais competitiva em redes que em cadeias produtivas verticais e hierarquizadas. PALAVRAS CHAVES Financerização, localização, desenvolvimento rural INTRODUÇÃO A última metade do século XX presenciou políticas econômicas protecionistas que sustentaram um crescimento constante da produção e do consumo de massa, com ganhos reais de salário, segurança no emprego e expansão do bem-estar social. Mas também, presenciou a vaga conservadora que desencadeou políticas neoliberais, orientadas para o enfraquecimento do Estado, redução do emprego, flexibilidade trabalhista e redução do bem-estar. Ao mesmo tempo e no mesmo período, as políticas de desenvolvimento rural assumiram vários modelos que vão desde um modelo exógeno até as abordagens endógenas, existindo quase que uma proporção inversa entre a importância da economia rural e a cultural importância das idéias rurais nas últimas duas décadas. Assumindo-se a hipótese de que existe uma correlação explicativa destes períodos, entre as características econômicas e os modelos de desenvolvimento rural, pretende-se compreender as transformações sócio-econômicas da segunda metade do século XX e suas possíveis consequências nos modelos de desenvolvimento rural. Para tanto inicialmente se fará uma análise da conjuntura econômica e social da época de ouro do crescimento econômico até o período mais recente em que se generalizou a globalização econômica. Para então estabelecer o dialogo entre o movimento de globalização (no sentido de exógeno) e o de localização (no sentido de endógeno) do desenvolvimento rural. Por fim, espera-se que as considerações finais consigam sistematizar a trajetória deste trabalho e apresentar algumas sugestões de novos estudos.

2 1. O DESENVOLVIMENTO PROTECIONISTA 1.1 A recuperação econômica do Pós-Guerra Na história da humanidade, a percepção da riqueza desigual entre as nações é relativamente recente. Segundo Fiori (1999), a formação da riqueza desigual entre as nações ocorre principalmente no período de 1830 e 1914, e que é perfeitamente correlacionada com o crescimento do poder político do núcleo europeu do sistema interestatal no qual foram incorporados os Estados Unidos e o Japão. Neste período, a humanidade assistiu a uma impressionante concentração de poder político e de riqueza capitalista nas mãos de um reduzido número de Estados, que se integraram numa rede comercial capitaneada pela economia inglesa. Este período também se caracterizou pelo funcionamento relativamente estável do padrão ouro, o primeiro sistema monetário internacional. Fiori (1999) lembra que Eric Hobsbawn estimou que em 1800 uma diferença de riqueza entre os países mais e menos pobres era de 1 para 1,8 - e que entretanto - em 1913 (véspera da I Guerra Mundial), passou de 1 para 4. Para um período recente, cita a economista norte-americana Nancy Birdall que estimou uma relação entre a renda média do país mais pobre e o mais rico do mundo de 1 para 9 no começo do século, mas que chega a estar em torno de 1 para 60 no final de século XX. Estes dados contrastam com a profecia liberal de Smith e Ricardo que esperavam uma convergência da riqueza das nações com a promoção do livre comércio. Segundo Fiori (1999), o próprio Marx, salvo raras referencias contraditórias, argumentou na mesma essência de Smith e Ricardo, quando atacou o mercantilismo em favor da consolidação do desenvolvimento capitalista em escala global, interdependente e independente das fronteiras. Entretanto, um balanço dos fatos políticos e econômicos que geraram a I e a II Guerra Mundial, acabaram por dar crédito a um outro economista político da primeira metade do século XIX, um herege no seu tempo o alemão Georg Friedrich List pois foi ele que, em 1841, na contramão de Smith, Marx e do clima ideológico de sua época, trouxe de volta o debate mercantilista sobre a relação entre o poder político e a riqueza dos Estados, afirmando: O protecionismo é o caminho da industrialização e da acumulação de riqueza e poder. Assim, após a II Guerra, as próprias Nações Unidas criaram e incentivaram programas de ajuda internacional e os financiamentos do Banco Mundial, permitindo inclusive que os países europeus estabelecessem políticas muito claras de proteção. Segundo Delfim Netto (2003), o próprio FMI (Fundo Monetário Internacional) nasceu de um sujeito que era contra a liberdade de movimento de capitais, o Keynes 1. Assim, de forma desencadeada, as palavras de ordem do mundo político e das preocupações acadêmicas do Terceiro Mundo passaram a ser a criação de infra-estruturas, modernização das instituições e incentivo à indústria nacional. De acordo com Navarro (2001), logo após a II Guerra (durante a Guerra Fria), exportou-se o modelo norte americano de vida, estimulando a possibilidade do desenvolvimento nas mais diversas sociedades. E salienta que neste período, muitas das sociedades atualmente avançadas tinham grande parte da população agrícola, com uma revolução verde materializando-se como padrão tecnológico, integrando fortemente as famílias rurais a novas formas de racionalidade produtiva, mercantil e de dependência setorial. Também houve nos países socialistas, o mesmo formato tecnológico, apesar de vestirem outras instituições, formas de propriedade e de redistribuição dos resultados. 1 John Maynard Keynes representou o Tesouro inglês na Conferência de Bretton Woods, realizada em Elaborou o Plano Keynes, rejeitado pelos americanos, que considerava a imposição generalizada do controle de capitais essencial para a estabilidade da nova ordem econômica internacional. 1

3 O primeiro período se esgotou no final dos anos 1970 devido principalmente aos pequenos resultados de desenvolvimento rural que obteve em diferentes países, particularmente em relação à redução da pobreza rural, bastante associado ao estancamento da fase econômica expansionista do pós-guerra e, posteriormente, ao neoliberalismo gradualmente instalado, na virada da mesma década. Foi por isto que entre 1945 e época dourada do crescimento capitalista e socialista mundial - fez pensar que chegara a hora de realização não só do projeto de autodeterminação dos povos, mas também das profecias econômicas dos clássicos, mesmo que perseguidas por meio das políticas propostas pelo heterodoxo Friedrich List. Segundo Tavares (1997), até o final da década de 1970, não era previsível que os EUA fossem capazes de enquadrar dois países que tinham uma importância estratégica na ordem capitalista: o Japão e a Alemanha. Entretanto, os desdobramentos da política econômica interna e externa dos EUA, de 1979 para cá, foram no sentido de reverter estas tendências e retomar o controle financeiro internacional através da chamada diplomacia do dólar forte. Eles enfrentavam uma inflação de 14%, e Volker 2 converteu o dólar numa moeda financeiramente aceita por todos ao elevar a taxa de juros para um patamar de 20% ao ano. Uma estratégia que devolveu aos EUA sua capacidade de iniciativa, mas também, fez mergulhar o restante do mundo numa recessão generalizada. A mesma autora salienta que em decorrência desta política do dólar forte, os EUA passaram a apresentar um déficit fiscal descomunal e crescente, graças à mera rolagem da dívida pública americana, que alcançou em 1985 cerca de 1,6 trilhão de dólares, cifra correspondente à cerca de 80% da circulação monetária total no mercado interbancário internacional. A globalização financeira foi transformada em carro chefe das transformações capitalistas a partir de uma série de decisões estatais, desde a revalorização do dólar decidida pelo banco central norte-americano até o fim do controle do movimento de capitais decidido, quase junto com a liberação das taxas de juros, pelos governos inglês e norte-americano. Iniciou-se ali um vasto processo de desregulamentação monetária e financeira que permitiu o surgimento dos mercados de obrigações interconectados internacionalmente onde os governos passam a financiar os seus déficits colocando títulos da dívida pública nos mercados financeiros globais e transformando-se em reféns da ditadura dos credores, (FIORI, 1997). Na mesma década de oitenta, uma outra decisão política foi absolutamente decisiva: a liberação dos mercados de ações (big-bang) decidida pelo governo inglês em 1986 e seguida imediatamente pelos demais países industrializados. E por fim, o autor identifica uma quarta etapa, neste movimento de internacionalização: o período pós 1990, em que são incorporados ao mundo das finanças desreguladas e globalizados, os mercados emergentes (sic) do exmundo socialista e da América Latina. Hora em que se universaliza a revolução neoliberal, promovendo por todos os lados a desregulação e a abertura das economias nacionais, permitindo que a globalização financeira alcance uma dimensão territorial sem precedentes. Navarro (2001) caracteriza este segundo momento como uma vaga conservadora que gradualmente se instalou na virada da década de setenta e a partir dos anos oitenta desencadeou políticas inspiradas num enfoque que posteriormente seria rotulado de neoliberalismo, uma orientação de enfraquecimento do papel do Estado e que retirou o desenvolvimento rural da cena de discussões até meados dos anos noventa, e que ao contrário do primeiro período, fica caracterizado pela sua dificuldade em se materializar. A inquietude social e política gerada pela disseminação da desesperança em relação ao futuro é que recentemente reaviva o crescente interesse pelo tema do desenvolvimento novamente. 2 Paul Volker foi presidente do Federal Reserve, o Banco Central americano entre 1979 e

4 1.2 Uma sociedade Fordista 3 No mundo ocidental avançado, as estratégias do período pós-guerra se basearam na intervenção (e proteção) do Estado sustentando um crescimento constante e balanceado entre a produção e o consumo de massa. As empresas geraram um nível elevado de produtividade ao aperfeiçoarem amplamente as estratégias Tayloristas instituídas, e enquanto agudizava a distinção entre os trabalhadores da produção, da área técnica e gerencial, a força de trabalho era pacificada pelos freqüentes aumentos de salários, segurança no emprego, oportunidades de crescimento e pela expansão do Estado do Bem-Estar Social. O capitalismo Fordista combinou empresas com alta racionalização, centralização e integração vertical com sindicatos nacionais e uma substancial expansão do Estado, além disso, usava-se a elevada especialização e mecanização da produção, a burocratização, o planejamento extensivo e o controle burocrático das empresas de cima para baixo. Alto Fordismo é um termo que define o capitalismo do pós-guerra, que adotou políticas Keynesianas avançadas no âmbito do controle fiscal muito abrangente e de regulação dos planos socioeconômicos, saúde, educação e na área do bem-estar social, (BONANNO, 1999). Portanto não se trata somente de um modo de produção Fordista, mas de uma sociedade de produção e consumo de massa, e utilizando as palavras de Anglietta: Fordismo como um princípio de articulação do processo de produção e do modo de consumo, constituindo a produção de massa que é o conteúdo da universalização do assalariamento, (ANGLIETTA, 1976 citado por ABRAMOVAY, 1992: 231). O acordo tácito entre o capital e o trabalho transferiu o controle da produção para a área gerencial, ao mesmo tempo em que fortaleceu o papel do trabalho no discurso político, nos planejamentos e no âmbito da legislação do trabalho. A classe média teve um crescimento substancial, elevando também o seu padrão de vida. E, segundo Bonanno (1999), o Fordismo funcionou em níveis próximos ao ótimo, da metade da década de cinqüenta até o final da década de sessenta. Entretanto, no começo dos anos setenta iniciam às contradições com o aumento da competitividade internacional (frutos do próprio sucesso de recuperação da Ásia e Europa), um aumento do custo do bem-estar, crise do petróleo, fim do acordo de Bretton Woods e a estagflação 4, que significavam provável decomposição da liderança dos EUA. Inicia-se um ciclo de pressão por baixos salários, pelo trabalho em tempo parcial e pela desintegração do acordo capital-trabalho que caracterizava o período inicial do pós-guerra. Ao final desta década a Inglaterra (Thatcher) e os Estado Unidos (Regan) impuseram uma mudança decisiva com políticas recessivas de baixa inflação e elevado desemprego. 3 A expressão fordismo foi cunhado por Gramsci em 1922 para designar o processo simultâneo de organização da produção e do modo de vida, tornou-se generalizado a partir de meados dos anos 1970, após a publicação dos trabalhos de Aglietta (1976) e Palloix (1976), constituindo, desde então, um dos conceitos básicos da Teoria da Regulação (VEIGA, 1991). 4 Em 1973 a inflação passou a assumir proporções ameaçadoras, então os governos passaram a reduzir os gastos e o crédito provocando recessão, entretanto apesar do aumento do desemprego, a inflação continuava elevada, era a estagflação, um fenômeno não previsto nos manuais de macroeconomia, (SINGER, 1989). 3

5 2. A RECESSÃO GLOBALIZANTE 2.1 A transfiguração do papel do dinheiro Keynes usou o conceito de economia monetária da produção para designar um sistema social de produção em que o objetivo dos produtores é a acumulação de riqueza sob a forma monetária e não maximizar o produto global, mediante a utilização de recursos escassos: O empresário está interessado não no volume do produto, mas no volume de dinheiro que espera receber. Ele vai aumentar a produção somente se antecipar um aumento do lucro monetário, mesmo que esse lucro represente um volume inferior de produto. (KEYNES, 1979 citado por BELLUZZO, 1997: 154). Assim, o dinheiro é ao mesmo tempo um bem público e um instrumento de enriquecimento privado. Enquanto bem público é uma referência para os atos de produção e intercâmbio de mercadorias cumprindo três funções: unidade de conta, meio de circulação e reserva de valor. Entretanto, numa economia em que as expectativas de receita, os cálculos de custos e preços, os direitos aos rendimentos do trabalho e dos ativos, o valor das dívidas e a avaliação do estoque de riqueza real e financeira são declarações ideais de quanto pretendem valer, em termos equivalente geral ocorre um salto mortal das mercadorias e dos ativos privados, a sua metamorfose na forma geral de riqueza. O que era uma reprodução simples de mercadoria em mercadoria dinheiro mercadoria (M D M), numa sociedade capitalista passa a ser o virtuoso ciclo de dinheiro transformado em mercadoria e dinheiro novamente vindo da extração da mais valia (D M D ), mas numa economia monetária da produção o resultado está em que é possível se obter riqueza a partir de dinheiro somente (D D ), sem necessariamente haver a produção de mercadoria e do emprego. Belluzzo (1997), lembra que o processo de globalização, sobretudo em sua dimensão financeira, foi o resultado das políticas que buscam enfrentar a desarticulação do bem sucedido arranjo capitalista do pós-guerra. Assim, as decisões políticas tomadas pelo governo americano, ante a decomposição do sistema de Bretoon Woods, já no final dos anos sessenta, foram ampliando o espaço supranacional de circulação do capital monetário. A política americana de reafirmar a supremacia do dólar acabou estimulando a expansão dos mercados financeiros internacionais, primeiro através do crédito bancário e mais recentemente, através do crescimento da finança direta. A inserção dos países neste processo de globalização foi hierarquizada e assimétrica. Os EUA usufruem seu poder militar e financeiro e fazem por dominar a sua moeda, o que lhe assegura o privilégio da segniorage, ao mesmo tempo em que mantém um déficit elevado e persistente em conta corrente e uma posição de devedora externa. O capital vagabundo conta, nos Estados Unidos, com um mercado amplo e profundo, onde imagina poder descansar das aventuras em praças exóticas. (BERLLUZZO, 1997: 187) Como pode ser verificado na tabela 01 a seguir (com dados da OECD sobre as variações percentuais anuais das principais economias do mundo), o resultado desta trajetória foi o declínio constante das taxas de investimento, crescimento e emprego: 4

6 Tabela 1 Média anual da variação percentual de PNB e desemprego: EUA, Alemanha e G7. PNB Desemprego EUA 4,0 2,1 4,8 6,3 Alemanha 4,3 1,7 0,8 7,6 G7 4,8 1,6 3,1 6,9 Fonte: Adaptado de Fiori (1990) A financerização das economias, principal resultado e ingrediente constitutivo do processo de globalização, implicou numa redução em 3 vezes do PNB e uma elevação de 2 vezes do desemprego nos países que constituem o G7 entre e Uma sociedade Pós-Fordista Segundo Marsden et alii.(1993) a prosperidade do período pós-guerra declinou progressivamente nos anos setenta. Tal falecimento introduziu um período de mudanças mundiais que ainda vivemos as consequências políticas e econômicas redefinidas. Numa agenda de pesquisa sobre os problemas contemporâneos certamente ocorre a preocupação com a impressionante mobilidade do capital, a adoção de métodos de produção flexível, as complexas relações entre tecnologia e o meio ambiente, a influência de uma mais clara articulação com os interesses do consumidor, e a desregulamentação e reegulação da estrutura econômica e política. Os efeitos combinados destas tendências globais são mais originados da incerteza do Estado Nação, das comunidades locais e familiares solapadas pelas economias e políticas regionais estabelecidas em torno dos blocos comerciais, e fomentando uma grande diversidade de experiências locais deste processo. O Pós-Fordismo global aumentou a flexibilidade em escala global, a mobilidade de capital e a liberdade de colonizar e mercantilizar praticamente todas as esferas, destruindo-se as fronteiras sociais e espaciais relativamente fixas e gerando a descentralização da produção. Na essência, o Pós-Fordismo global não é um sistema globalizado, mas um sistema de mobilidade global e de ações globais que opera em relação às condições que se manifestam nos territórios locais (BONANO, 1999: 54). Assim, o surgimento da política de desenvolvimento local e sua evolução representam uma resposta espontânea às mudanças produtivas, tecnológicas e comerciais ocorridas desde a metade dos anos 70. A globalização na verdade abriu o leque das possibilidades estratégicas para todo o sistema de cidades. Convém ter presente que o sistema produtivo das cidades e regiões urbanas mais dinâmicas, que fornecem a base para a economia global, é muito diversificado. Ele é formado pelas atividades industriais de alta tecnologia, pelas atividades manufatureiras, que passaram a se diferenciar com a introdução de inovações, pelas atividades avançadas do setor de serviços, como marketing, design, assistência técnica, financeira e de lazer, (VASQUEZ BARQUERO, 2002). A globalização e o aumento da concorrência estão configurando um novo sistema regional e urbano, ganhando flexibilidade, fortalecendo as relações entre as empresas de cada centro à medida que a produção passou a se distribuir por um número crescente de locais. O desenvolvimento é um processo cada vez mais difuso, gerado pelo aumento da densidade humana, da formação de clusters 5 de empresas e da concentração relativa do conhecimento. 5 Termo utilizado por Michael Porter como uma contribuição anglo-saxônica ao debate internacional sobre o desenvolvimento regional, que de forma original, teve a grande contribuição do economista industrial italiano Giacomo Becattini, que utilizava a noção de distrito industrial, (VEIGA, 2002). 5

7 3. A TRAGETÓRIA DO DESENVOLVIMENTO RURAL NOS ÚLTIMOS 50 ANOS Em um contexto marcado pela incerteza, pelo aumento da concorrência nos mercados e pela mudança institucional, acabam por ser mais valorizadas as formas mais flexíveis de acumulação e de regulação do capital (VASQUEZ BARQUEIRO, 2002), e por outro lado, o mesmo contexto acaba por permitir uma re-localização e diversificação da agricultura e do sistema alimentar, (BUTTEL, 1994 citado por MIOR, 2003). Segundo Vasquez Barquero (2002), o surgimento das novas formas de organização da produção e das novas formas de regulação propiciou a redução dos níveis de instabilidade do sistema econômico, e por outro lado, permitiu contextualizar os processos de globalização no marco do desenvolvimento territorial. A principal idéia do novo paradigma do desenvolvimento endógeno é de que o sistema produtivo dos países se expande e se transforma pela utilização do potencial de desenvolvimento existente no território (nas regiões e cidades), mediante os investimentos realizados por empresas e agentes públicos e sob o crescente controle da comunidade local. Já a abordagem da re-localização e diversidade, seguindo a caracterização de Buttel, tem argumentado que o tratamento dado pela perspectiva da economia política particularmente a globalização teria sobre enfatizado as forças homogeneizadoras sobre a produção agrícola. Ao invés de valorizar as forças externas da mudança social alguns autores vem propondo uma análise da mudança rural centrada nos atores sociais. Deste modo, a perspectiva da re-localização reforça a diversidade local entre as empresas agrícolas, ainda mais, que a continuidade da estandardização global da agricultura está baseada em petroquímicos e biotecnologia, que são cada vez mais questionados pelos consumidores. Neste processo, as noções de desenvolvimento endógeno passam a ganhar legitimidade em contraposição à noção de desenvolvimento exógeno de características urbano-industrial que está sendo questionado principalmente por seus impactos ambientais. Assim, apenas como um exercício de análise histórica, podemos verificar esta tendência e perceber um reposicionamento das prioridades das políticas de desenvolvimento rural nos últimos cinqüenta anos utilizando o estudo de Ellis & Biggs (2001) como segue. 3.1 Do produtivismo ao localismo. Ellis & Biggs (2001) revisam os principais temas do desenvolvimento rural no último meio-século e traçam uma trajetória evolutiva que identifica os principais temas dominantes e subsidiários que impactaram as práticas de desenvolvimento rural desde os anos cinqüenta. Tais autores concluem que é possível existir no futuro um modo de vida sustentável de desenvolvimento rural desde que se permita que em países de baixa renda seja colocado o tema da redução da pobreza rural como o centro de todos os esforços. Mesmo correndo o risco de uma grande simplificação, o trabalho destes autores percebe claramente a seqüência de focos que parte da modernização dos anos sessenta, para a intervenção do estado nos anos setenta, a privatização dos anos oitenta até chegar às idéias populares de participação e empoderamento dos anos noventa, cujos efeitos práticos de tais políticas, ainda não são percebidas no meio rural. Percorrendo pelas idéias descritas na Figura 1 a seguir, é útil distinguir as teorias substantivas e passageiras, das que realmente expressam um problema específico do rural. O tema que reúne as chamadas de alívio de pobreza (1980), redução de pobreza (1990) e erradicação de pobreza (2000), pela sua recorrência e crescente importância, talvez seja um dos que pertençam à categoria dos temas próprios e cruciais do meio rural. 6

8 E a partir dos temas listados por décadas é possível perceber quais dominaram o desenvolvimento rural por algum período e estabelecer os paradigmas que se conformaram no último meio-século, conforme a Figura 2, também a seguir. Figura 1: Idéias de desenvolvimento rural no tempo. Anos 1950 Anos 1960 Anos 1970 Anos 1980 Anos 1990 Anos 2000 Modernização Modelo econômico dual Proteção agrícola Desenvolvimento comunitário Camponeses preguiçosos Transformação por aproximação Transferência de tecnologia Mecanização Extensão rural Papel do crescimento agrícola Revolução verde Racionalidade camponesa Redistribuição com o crescimento Necessidades básicas Desenvolvimento rural integrado Políticas agrícolas Condução do crédito agrícola Viés urbano dos formuladores Inovação induzida Continuação da Revolução verde Crescimento rural conectado Privatização Mercados livres Adquirindo direito a preços Retirada do Estado Surgimento das ONG's Diagnóstico Rural Rápido Pesquisa em Sistemas de Produção Segurança alimentar e análise da escassez Pesquisa & Desenv. como um processo e não um produto Mulheres e o desenvolvimento Alívio à pobreza Microcrédito Diagnóstico Rápido Participativo Atores orient. a Pesquisa & Desenv. Análise dos beneficiários Redes de segurança rural Gênero e desenvolvimento Meio ambiente e sustentabilidade Redução da pobreza Modo de vida sustent. Governança Descentralização Problemas na particip. Aproximações setoriais Proteção social Erradicação da pobreza Fonte: Ellis & Biggs (2001: pág 439) 7

9 Figura 2: Seqüências de temas dominantes no desenvolvimento rural. Anos 1950 Anos 1960 Anos 1970 Anos 1980 Anos 1990 Anos 2000 Paradigma dominante Modernização Rendimentos crescentes na pequena propriedade familiar Processo, participação e empoderamento. Modo de vida sustentável Ênfase na difusão da pesquisa & desenvolvimento Desenvolvimento de comunidade Crescimento da pequena produção Desenvolvimento rural integrado Privatização Participação Plano de estratégias de redução da pobreza Fonte: Ellis & Biggs (2001: pág 442) A primeira mudança de paradigma no desenvolvimento rural aconteceu em meados dos anos sessenta, quando graças às contribuições de Schultz sobre a racionalidade camponesa, a pequena produção familiar deixou de ser considerada preguiçosa para se transformar na principal engrenagem do desenvolvimento. Porém, como ilustra a Figura 2, esta mudança de paradigma não resultou no falecimento imediato do jogo de idéias que estavam sendo substituídas. A segunda mudança de paradigma ocorre durante os anos oitenta e noventa quando as políticas de desenvolvimento rural mudaram o sentido da orientação de cima para baixo, em base de tecnologias externas, para uma orientação de baixo para cima, numa política de aproximação dos processos locais. Esta mudança do foco para um processo de participação autoriza os camponeses a ter mais controle das suas próprias prioridades de mudança. 3.2 Variações conceituais do desenvolvimento rural. Concordando com Navarro (2001), as fronteiras entre as expressões de desenvolvimento sobre o mundo rural não são inteiramente segmentadas e possuem significados que se interpenetram. Assim, será sempre necessário analisar corretamente o desenvolvimento agrícola para interpretar a história do desenvolvimento agrário de determinado país ou região, o que permitirá construir uma estratégia governamental de políticas de desenvolvimento rural, e ao incluir dimensões ambientais será chamado de sustentável, como também, ao inclui iniciativas próprias será designado como local. Adicionalmente com Schejtman & Berdegué (2003) e Veiga (2000), percebe-se que ao pactuar as forças locais com as políticas governamentais descendentes poderá também ser somado o adjetivo territorial ao desenvolvimento rural. Desenvolvimento agrícola e agrário são diferentes, e serão impossíveis de sinônimos, pois refletem ênfases acadêmicas opostas acerca da modernização e da luta de classes, campos analíticos conceituais típicos do ambiente da Guerra Fria. E é muito interessante perceber que foi justamente no período de maior intervenção estatal que se consolidou o conceito de desenvolvimento rural. A partir dos anos oitenta, frente ao impacto da revolução verde e da crise do Estado Providência, foram incentivadas iniciativas não governamentais, a busca por ações mais sistêmicas e de ressonância local, bem como, a preocupação com o meio ambiente, desencadeando qualificações do desenvolvimento com adjetivos de local e sustentável. 8

10 E por fim, cresce à preocupação com a inclusão social, que iniciou como uma forma de dar alivio, mais tarde para reduzir e agora para erradicar a pobreza. Tal tema, ao se tornar importante, também não poderia deixar de somar uma nova qualificação, agora nomeada de desenvolvimento territorial rural, diferenciado-o com o adjetivo território que é símbolo de um Estado descentralizado e atento às dinâmicas locais de inclusão social. 3.3 Modelos exógenos e endógenos de desenvolvimento rural. Como se percebe ao observar a Figura 1 anterior - formulada por Ellis & Biggs (2001) nas últimas duas décadas do século XX ocorreu uma transição nas concepções acerca do desenvolvimento rural que ressalta a importância crescente da abordagem endógena em detrimento da exógena. De um tempo de forte intervenção externa passou-se paulatinamente para a defesa da mobilização social endógena às áreas rurais. O enfoque rural-urbano da diferenciação espacial era relevante enquanto os processos de urbanização e industrialização operavam de maneira clássica. Com o descolamento entre e espaço e setor seria melhor descrever uma economia local em suas dimensões de diversificação interna e integração externa (KAGEYAMA, 1998). Saraceno (1994) desnudou a dicotomia rural-urbano, revelando a reversão dos fluxos migratórios e a difusão espacial das atividades econômicas como tendências que invalidam o conceito anterior e abrem caminho para uma análise territorial do desenvolvimento rural. E indicam que o crescimento da competitividade está associado a dois elementos: (1) as economias de escopo 6 ou diversificação; e (2) a demanda segmentada 7. Primeiramente, quando no passado o princípio que guiou tanto as áreas rurais (agrícolas) quanto às áreas urbanas (indústrias e serviços) era o das economias de escala; hoje esse princípio deu lugar a um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis, ampliando a gama de oportunidades de trabalho e a capacidade de resposta em períodos de crise e favorecimento a integração entre setores de diferentes níveis tecnológicos. E o segundo sendo a resposta da economia às novas condições do mercado, com padrões de consumo crescentemente diferenciados, e para os quais essas empresas, ligadas entre si por redes mais ou menos formais, se mostram mais eficientes que as grandes. Não é difícil de perceber que o desenvolvimento exógeno apostou numa articulação do rural submetido à dinâmica urbana industrial e de serviços, permitindo apenas um recorte setorial da agricultura para o rural. Entretanto, este trabalho evidenciou a importância crescente da abordagem territorial e as mudanças na política de desenvolvimento rural. Portanto, utiliza-se o Quadro 1 a seguir para caracterizar as principais idéias dos modelos exógenos e endógenos de desenvolvimento rural, salientando que o autor utilizou o modelo no singular e abordagens no plural para sinalizar que a noção de desenvolvimento endógeno não reconhece um modelo único a seguir, mas princípios. 6 Obtida quando as produção conjunta de diferentes produtos por uma firma é maior do que se fosse realizado por duas ou mais firmas especializadas num único produto. (KAGEYAMA, 1998: 542). 7 Refere-se ao peso crescente da procura por produtos diferenciados e específicos, ou nicho de mercado, em contraposição ao consumo massivo de commodities e seus derivados, (KAGEYAMA, 1998: 543). 9

11 Quadro 1 Modelos de desenvolvimento rural exógeno e abordagens endógenas. Características Modelo exógeno Abordagens endógenas Princípio chave Economia de escala e concentração. Os recursos específicos de uma área (natural, humano e cultural). Força dinâmica Pólos de crescimento urbano emanando as Empresas e iniciativas locais principais forças. Função das áreas rurais Produção de alimentos e matérias primas Economias e serviços diversos. Maiores problemas de desenvolvimento Foco do desenvolvimento rural CONSIDERAÇÕES FINAIS p/expansão da economia urbana. Baixa produtividade e marginalização. - Indústria e especialização agrícola; - Estímulo à mobilidade de capital e trabalho. Limitada capacidade de áreas e grupos sociais participar da atividade econômica e do desenvolvimento. - Construção de capacidades; - Superação da exclusão social (pobreza). Fonte: Adaptado de Lowe et all (1995) Este trabalho demonstrou que a vaga conservadora e estagnante da economia dos últimos tempos possui uma explicação na transfiguração do papel do capital produtivo em financeiro, razão pela qual, o termo globalização pode ser sinônimo de internacionalização, de mobilidade da produção e consumo e de mobilidade financeira principalmente pois ao ser desregulado acabou por mercantilizar-se e sobressair-se na característica de bem privado sobre a de bem público. Foi possível perceber a correlação entre os períodos econômicos e os modelos de desenvolvimento rural. As economias de escala cederam lugar a economia de escopo. E o novo padrão diferenciado de consumo permite que haja mais espaço para a flexibilidade e estratégias de atuação mais competitivas em redes que em cadeias produtivas verticais e hierarquizadas. E por fim, também foi possível perceber a transformação das apostas num desenvolvimento exógeno, que preconizava o rural articulado e submetido à dinâmica urbana industrial e de serviços, que era paradoxalmente globalizante, para se chegar - num período de globalização econômica em que se estimula o desenvolvimento endógeno, ou seja, paradoxalmente localizado, e que permite ao rural se envolver com os outros setores econômicos, numa abordagem dita territorial. BIBLIOGRAFIA ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo/Rio de Janeiro/Campinas: HUCITEC/ANPOCS/UNICAMP, p.(Estudos rurais; 12) BELLUZZO, Luiz Gonzaga. Dinheiro e as transfigurações da riqueza. In: TAVARES, M. da C.; FIORI, J. L. (organizadores). Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. 6ª edição. Petrópolis: Editora VOZES BONANO, A. A globalização da economia e da sociedade : fordismo e pós-fordismo no setor agroalimentar. In : CAVALCANTE, J.S.B. (org.) Globalização, trabalho e meio ambiente. Mudanças socioeconômicas em regiões frutícolas para exportação. Recife : Ed. da UFPE, DELFIM NETTO, Antônio. Entrevista sobre o Brasil ideal: Soluções da equação. São Paulo: Revista Carta Capital, págs. 38 a 48. Edição de 24 de dezembro de

12 ELLIS, Frank; BIGGS, Stephen. Evolving themes in rural development 1950s-2000s. Development Policy Review. 2001, 19(4): ). FIORI, José Luís. De volta à questão da riqueza de algumas nações. In: FIORI, J. L. (organizador). Estados e moedas no desenvolvimento das nações. 3ª edição. Petrópolis: Editora VOZES Globalização, hegemonia e império. In: TAVARES, M. da C.; FIORI, J. L. (organizadores). Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. 6ª edição. Petrópolis: Editora VOZES KAGEYAMA, Angela. Pluriatividade e ruralidade: aspectos metodológicos. Economia Aplicada, São Paulo, v2, n.3, p , jul./set LOWE, Philip.; MURDOCH, Jonathan. & WARD, Neil Networks in Rural Development: Beyond Exogenous and Endogenou Models. In: VAN DER PLOEG, Jean Douwe and DIJK, Gerrit Van. Beyond Modernization: The impact of endogenous rural development. Assen (The Netherlands): Royal Van Gorcum, MARSDEN, Terry.; MURDOCH, Jonathan.; LOWE, Philip.; MUNTON, Richard.; FLYNN, Andrew. Constructing the countryside. Oxford: Westview Press, MIOR, Luis Carlos. Agricultores familiares, agroindústrias e território: a dinâmica das redes de desenvolvimento rural no Oeste Catarinense. Florianópolis: UFSC (Tese de doutorado em Ciências Humanas, Sociedade e Meio Ambiente). NAVARRO, Zander. Desenvolvimento rural no Brasil: os limites do passado e os caminhos do futuro. São Paulo: USP, Instituto de Estudos Avançados. Revista Estudos Avançados, volume 15, número 43, dezembro de SARACENO, Elena. Recent trends in Rural Development and their conceptualisation. Journal of Rural Studies. London. V.10, n.4, p , SCHEJTMAN, Alexander; BERDEGUÉ, Julio. Desarrollo Territorial Rural. RIMISP, Santiago, Chile (Borrador de trabalho em 15/fev./2003). TAVARES, Maria da Conceição. A retomada da hegemonia norte-americana. In: TAVARES, M. da C. & FIORI, J.L. (organizadores). Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. 6ª Edição. Petrópolis: Editora VOZES, VASQUEZ BARQUERO, Antônio. Desenvolvimento endógeno em tempos de globalização. Porto Alegre: Ed. UFRGS/FEE, VEIGA, J. E. da. O desenvolvimento agrícola: uma visão histórica. São Paulo: Editora da USP: HUCITEC p. (Estudos rurais; 11). A face rural do desenvolvimento: natureza, território e agricultura. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, p. 11

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