MOVIMENTOS DE GLOBALIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO RURAL.
|
|
- Ana Laura Marques de Mendonça
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 MOVIMENTOS DE GLOBALIZAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO RURAL. Miguel Angelo Perondi RESUMO Esta trabalho procura correlacionar a trajetória do desenvolvimento rural com as políticas macroeconômicas do último meio século. A análise deste período revela uma inversão de valores entre a importância econômica dada ao rural no período pós II guerra para uma importância mais cultural das idéias rurais nas últimas décadas. A descrição econômica e social do período permitem um diálogo entre um movimento de globalização (no sentido de exógeno) e de localização (no sentido de endógeno) do desenvolvimento rural. A transfiguração do papel do capital produtivo em financeiro é apresentada como a principal causa da atual vaga conservadora e estagnante da economia. E deste ambiente, é inevitável que a economia de escala ceda lugar à de escopo, com maior espaço para estratégias flexíveis e de atuação mais competitiva em redes que em cadeias produtivas verticais e hierarquizadas. PALAVRAS CHAVES Financerização, localização, desenvolvimento rural INTRODUÇÃO A última metade do século XX presenciou políticas econômicas protecionistas que sustentaram um crescimento constante da produção e do consumo de massa, com ganhos reais de salário, segurança no emprego e expansão do bem-estar social. Mas também, presenciou a vaga conservadora que desencadeou políticas neoliberais, orientadas para o enfraquecimento do Estado, redução do emprego, flexibilidade trabalhista e redução do bem-estar. Ao mesmo tempo e no mesmo período, as políticas de desenvolvimento rural assumiram vários modelos que vão desde um modelo exógeno até as abordagens endógenas, existindo quase que uma proporção inversa entre a importância da economia rural e a cultural importância das idéias rurais nas últimas duas décadas. Assumindo-se a hipótese de que existe uma correlação explicativa destes períodos, entre as características econômicas e os modelos de desenvolvimento rural, pretende-se compreender as transformações sócio-econômicas da segunda metade do século XX e suas possíveis consequências nos modelos de desenvolvimento rural. Para tanto inicialmente se fará uma análise da conjuntura econômica e social da época de ouro do crescimento econômico até o período mais recente em que se generalizou a globalização econômica. Para então estabelecer o dialogo entre o movimento de globalização (no sentido de exógeno) e o de localização (no sentido de endógeno) do desenvolvimento rural. Por fim, espera-se que as considerações finais consigam sistematizar a trajetória deste trabalho e apresentar algumas sugestões de novos estudos.
2 1. O DESENVOLVIMENTO PROTECIONISTA 1.1 A recuperação econômica do Pós-Guerra Na história da humanidade, a percepção da riqueza desigual entre as nações é relativamente recente. Segundo Fiori (1999), a formação da riqueza desigual entre as nações ocorre principalmente no período de 1830 e 1914, e que é perfeitamente correlacionada com o crescimento do poder político do núcleo europeu do sistema interestatal no qual foram incorporados os Estados Unidos e o Japão. Neste período, a humanidade assistiu a uma impressionante concentração de poder político e de riqueza capitalista nas mãos de um reduzido número de Estados, que se integraram numa rede comercial capitaneada pela economia inglesa. Este período também se caracterizou pelo funcionamento relativamente estável do padrão ouro, o primeiro sistema monetário internacional. Fiori (1999) lembra que Eric Hobsbawn estimou que em 1800 uma diferença de riqueza entre os países mais e menos pobres era de 1 para 1,8 - e que entretanto - em 1913 (véspera da I Guerra Mundial), passou de 1 para 4. Para um período recente, cita a economista norte-americana Nancy Birdall que estimou uma relação entre a renda média do país mais pobre e o mais rico do mundo de 1 para 9 no começo do século, mas que chega a estar em torno de 1 para 60 no final de século XX. Estes dados contrastam com a profecia liberal de Smith e Ricardo que esperavam uma convergência da riqueza das nações com a promoção do livre comércio. Segundo Fiori (1999), o próprio Marx, salvo raras referencias contraditórias, argumentou na mesma essência de Smith e Ricardo, quando atacou o mercantilismo em favor da consolidação do desenvolvimento capitalista em escala global, interdependente e independente das fronteiras. Entretanto, um balanço dos fatos políticos e econômicos que geraram a I e a II Guerra Mundial, acabaram por dar crédito a um outro economista político da primeira metade do século XIX, um herege no seu tempo o alemão Georg Friedrich List pois foi ele que, em 1841, na contramão de Smith, Marx e do clima ideológico de sua época, trouxe de volta o debate mercantilista sobre a relação entre o poder político e a riqueza dos Estados, afirmando: O protecionismo é o caminho da industrialização e da acumulação de riqueza e poder. Assim, após a II Guerra, as próprias Nações Unidas criaram e incentivaram programas de ajuda internacional e os financiamentos do Banco Mundial, permitindo inclusive que os países europeus estabelecessem políticas muito claras de proteção. Segundo Delfim Netto (2003), o próprio FMI (Fundo Monetário Internacional) nasceu de um sujeito que era contra a liberdade de movimento de capitais, o Keynes 1. Assim, de forma desencadeada, as palavras de ordem do mundo político e das preocupações acadêmicas do Terceiro Mundo passaram a ser a criação de infra-estruturas, modernização das instituições e incentivo à indústria nacional. De acordo com Navarro (2001), logo após a II Guerra (durante a Guerra Fria), exportou-se o modelo norte americano de vida, estimulando a possibilidade do desenvolvimento nas mais diversas sociedades. E salienta que neste período, muitas das sociedades atualmente avançadas tinham grande parte da população agrícola, com uma revolução verde materializando-se como padrão tecnológico, integrando fortemente as famílias rurais a novas formas de racionalidade produtiva, mercantil e de dependência setorial. Também houve nos países socialistas, o mesmo formato tecnológico, apesar de vestirem outras instituições, formas de propriedade e de redistribuição dos resultados. 1 John Maynard Keynes representou o Tesouro inglês na Conferência de Bretton Woods, realizada em Elaborou o Plano Keynes, rejeitado pelos americanos, que considerava a imposição generalizada do controle de capitais essencial para a estabilidade da nova ordem econômica internacional. 1
3 O primeiro período se esgotou no final dos anos 1970 devido principalmente aos pequenos resultados de desenvolvimento rural que obteve em diferentes países, particularmente em relação à redução da pobreza rural, bastante associado ao estancamento da fase econômica expansionista do pós-guerra e, posteriormente, ao neoliberalismo gradualmente instalado, na virada da mesma década. Foi por isto que entre 1945 e época dourada do crescimento capitalista e socialista mundial - fez pensar que chegara a hora de realização não só do projeto de autodeterminação dos povos, mas também das profecias econômicas dos clássicos, mesmo que perseguidas por meio das políticas propostas pelo heterodoxo Friedrich List. Segundo Tavares (1997), até o final da década de 1970, não era previsível que os EUA fossem capazes de enquadrar dois países que tinham uma importância estratégica na ordem capitalista: o Japão e a Alemanha. Entretanto, os desdobramentos da política econômica interna e externa dos EUA, de 1979 para cá, foram no sentido de reverter estas tendências e retomar o controle financeiro internacional através da chamada diplomacia do dólar forte. Eles enfrentavam uma inflação de 14%, e Volker 2 converteu o dólar numa moeda financeiramente aceita por todos ao elevar a taxa de juros para um patamar de 20% ao ano. Uma estratégia que devolveu aos EUA sua capacidade de iniciativa, mas também, fez mergulhar o restante do mundo numa recessão generalizada. A mesma autora salienta que em decorrência desta política do dólar forte, os EUA passaram a apresentar um déficit fiscal descomunal e crescente, graças à mera rolagem da dívida pública americana, que alcançou em 1985 cerca de 1,6 trilhão de dólares, cifra correspondente à cerca de 80% da circulação monetária total no mercado interbancário internacional. A globalização financeira foi transformada em carro chefe das transformações capitalistas a partir de uma série de decisões estatais, desde a revalorização do dólar decidida pelo banco central norte-americano até o fim do controle do movimento de capitais decidido, quase junto com a liberação das taxas de juros, pelos governos inglês e norte-americano. Iniciou-se ali um vasto processo de desregulamentação monetária e financeira que permitiu o surgimento dos mercados de obrigações interconectados internacionalmente onde os governos passam a financiar os seus déficits colocando títulos da dívida pública nos mercados financeiros globais e transformando-se em reféns da ditadura dos credores, (FIORI, 1997). Na mesma década de oitenta, uma outra decisão política foi absolutamente decisiva: a liberação dos mercados de ações (big-bang) decidida pelo governo inglês em 1986 e seguida imediatamente pelos demais países industrializados. E por fim, o autor identifica uma quarta etapa, neste movimento de internacionalização: o período pós 1990, em que são incorporados ao mundo das finanças desreguladas e globalizados, os mercados emergentes (sic) do exmundo socialista e da América Latina. Hora em que se universaliza a revolução neoliberal, promovendo por todos os lados a desregulação e a abertura das economias nacionais, permitindo que a globalização financeira alcance uma dimensão territorial sem precedentes. Navarro (2001) caracteriza este segundo momento como uma vaga conservadora que gradualmente se instalou na virada da década de setenta e a partir dos anos oitenta desencadeou políticas inspiradas num enfoque que posteriormente seria rotulado de neoliberalismo, uma orientação de enfraquecimento do papel do Estado e que retirou o desenvolvimento rural da cena de discussões até meados dos anos noventa, e que ao contrário do primeiro período, fica caracterizado pela sua dificuldade em se materializar. A inquietude social e política gerada pela disseminação da desesperança em relação ao futuro é que recentemente reaviva o crescente interesse pelo tema do desenvolvimento novamente. 2 Paul Volker foi presidente do Federal Reserve, o Banco Central americano entre 1979 e
4 1.2 Uma sociedade Fordista 3 No mundo ocidental avançado, as estratégias do período pós-guerra se basearam na intervenção (e proteção) do Estado sustentando um crescimento constante e balanceado entre a produção e o consumo de massa. As empresas geraram um nível elevado de produtividade ao aperfeiçoarem amplamente as estratégias Tayloristas instituídas, e enquanto agudizava a distinção entre os trabalhadores da produção, da área técnica e gerencial, a força de trabalho era pacificada pelos freqüentes aumentos de salários, segurança no emprego, oportunidades de crescimento e pela expansão do Estado do Bem-Estar Social. O capitalismo Fordista combinou empresas com alta racionalização, centralização e integração vertical com sindicatos nacionais e uma substancial expansão do Estado, além disso, usava-se a elevada especialização e mecanização da produção, a burocratização, o planejamento extensivo e o controle burocrático das empresas de cima para baixo. Alto Fordismo é um termo que define o capitalismo do pós-guerra, que adotou políticas Keynesianas avançadas no âmbito do controle fiscal muito abrangente e de regulação dos planos socioeconômicos, saúde, educação e na área do bem-estar social, (BONANNO, 1999). Portanto não se trata somente de um modo de produção Fordista, mas de uma sociedade de produção e consumo de massa, e utilizando as palavras de Anglietta: Fordismo como um princípio de articulação do processo de produção e do modo de consumo, constituindo a produção de massa que é o conteúdo da universalização do assalariamento, (ANGLIETTA, 1976 citado por ABRAMOVAY, 1992: 231). O acordo tácito entre o capital e o trabalho transferiu o controle da produção para a área gerencial, ao mesmo tempo em que fortaleceu o papel do trabalho no discurso político, nos planejamentos e no âmbito da legislação do trabalho. A classe média teve um crescimento substancial, elevando também o seu padrão de vida. E, segundo Bonanno (1999), o Fordismo funcionou em níveis próximos ao ótimo, da metade da década de cinqüenta até o final da década de sessenta. Entretanto, no começo dos anos setenta iniciam às contradições com o aumento da competitividade internacional (frutos do próprio sucesso de recuperação da Ásia e Europa), um aumento do custo do bem-estar, crise do petróleo, fim do acordo de Bretton Woods e a estagflação 4, que significavam provável decomposição da liderança dos EUA. Inicia-se um ciclo de pressão por baixos salários, pelo trabalho em tempo parcial e pela desintegração do acordo capital-trabalho que caracterizava o período inicial do pós-guerra. Ao final desta década a Inglaterra (Thatcher) e os Estado Unidos (Regan) impuseram uma mudança decisiva com políticas recessivas de baixa inflação e elevado desemprego. 3 A expressão fordismo foi cunhado por Gramsci em 1922 para designar o processo simultâneo de organização da produção e do modo de vida, tornou-se generalizado a partir de meados dos anos 1970, após a publicação dos trabalhos de Aglietta (1976) e Palloix (1976), constituindo, desde então, um dos conceitos básicos da Teoria da Regulação (VEIGA, 1991). 4 Em 1973 a inflação passou a assumir proporções ameaçadoras, então os governos passaram a reduzir os gastos e o crédito provocando recessão, entretanto apesar do aumento do desemprego, a inflação continuava elevada, era a estagflação, um fenômeno não previsto nos manuais de macroeconomia, (SINGER, 1989). 3
5 2. A RECESSÃO GLOBALIZANTE 2.1 A transfiguração do papel do dinheiro Keynes usou o conceito de economia monetária da produção para designar um sistema social de produção em que o objetivo dos produtores é a acumulação de riqueza sob a forma monetária e não maximizar o produto global, mediante a utilização de recursos escassos: O empresário está interessado não no volume do produto, mas no volume de dinheiro que espera receber. Ele vai aumentar a produção somente se antecipar um aumento do lucro monetário, mesmo que esse lucro represente um volume inferior de produto. (KEYNES, 1979 citado por BELLUZZO, 1997: 154). Assim, o dinheiro é ao mesmo tempo um bem público e um instrumento de enriquecimento privado. Enquanto bem público é uma referência para os atos de produção e intercâmbio de mercadorias cumprindo três funções: unidade de conta, meio de circulação e reserva de valor. Entretanto, numa economia em que as expectativas de receita, os cálculos de custos e preços, os direitos aos rendimentos do trabalho e dos ativos, o valor das dívidas e a avaliação do estoque de riqueza real e financeira são declarações ideais de quanto pretendem valer, em termos equivalente geral ocorre um salto mortal das mercadorias e dos ativos privados, a sua metamorfose na forma geral de riqueza. O que era uma reprodução simples de mercadoria em mercadoria dinheiro mercadoria (M D M), numa sociedade capitalista passa a ser o virtuoso ciclo de dinheiro transformado em mercadoria e dinheiro novamente vindo da extração da mais valia (D M D ), mas numa economia monetária da produção o resultado está em que é possível se obter riqueza a partir de dinheiro somente (D D ), sem necessariamente haver a produção de mercadoria e do emprego. Belluzzo (1997), lembra que o processo de globalização, sobretudo em sua dimensão financeira, foi o resultado das políticas que buscam enfrentar a desarticulação do bem sucedido arranjo capitalista do pós-guerra. Assim, as decisões políticas tomadas pelo governo americano, ante a decomposição do sistema de Bretoon Woods, já no final dos anos sessenta, foram ampliando o espaço supranacional de circulação do capital monetário. A política americana de reafirmar a supremacia do dólar acabou estimulando a expansão dos mercados financeiros internacionais, primeiro através do crédito bancário e mais recentemente, através do crescimento da finança direta. A inserção dos países neste processo de globalização foi hierarquizada e assimétrica. Os EUA usufruem seu poder militar e financeiro e fazem por dominar a sua moeda, o que lhe assegura o privilégio da segniorage, ao mesmo tempo em que mantém um déficit elevado e persistente em conta corrente e uma posição de devedora externa. O capital vagabundo conta, nos Estados Unidos, com um mercado amplo e profundo, onde imagina poder descansar das aventuras em praças exóticas. (BERLLUZZO, 1997: 187) Como pode ser verificado na tabela 01 a seguir (com dados da OECD sobre as variações percentuais anuais das principais economias do mundo), o resultado desta trajetória foi o declínio constante das taxas de investimento, crescimento e emprego: 4
6 Tabela 1 Média anual da variação percentual de PNB e desemprego: EUA, Alemanha e G7. PNB Desemprego EUA 4,0 2,1 4,8 6,3 Alemanha 4,3 1,7 0,8 7,6 G7 4,8 1,6 3,1 6,9 Fonte: Adaptado de Fiori (1990) A financerização das economias, principal resultado e ingrediente constitutivo do processo de globalização, implicou numa redução em 3 vezes do PNB e uma elevação de 2 vezes do desemprego nos países que constituem o G7 entre e Uma sociedade Pós-Fordista Segundo Marsden et alii.(1993) a prosperidade do período pós-guerra declinou progressivamente nos anos setenta. Tal falecimento introduziu um período de mudanças mundiais que ainda vivemos as consequências políticas e econômicas redefinidas. Numa agenda de pesquisa sobre os problemas contemporâneos certamente ocorre a preocupação com a impressionante mobilidade do capital, a adoção de métodos de produção flexível, as complexas relações entre tecnologia e o meio ambiente, a influência de uma mais clara articulação com os interesses do consumidor, e a desregulamentação e reegulação da estrutura econômica e política. Os efeitos combinados destas tendências globais são mais originados da incerteza do Estado Nação, das comunidades locais e familiares solapadas pelas economias e políticas regionais estabelecidas em torno dos blocos comerciais, e fomentando uma grande diversidade de experiências locais deste processo. O Pós-Fordismo global aumentou a flexibilidade em escala global, a mobilidade de capital e a liberdade de colonizar e mercantilizar praticamente todas as esferas, destruindo-se as fronteiras sociais e espaciais relativamente fixas e gerando a descentralização da produção. Na essência, o Pós-Fordismo global não é um sistema globalizado, mas um sistema de mobilidade global e de ações globais que opera em relação às condições que se manifestam nos territórios locais (BONANO, 1999: 54). Assim, o surgimento da política de desenvolvimento local e sua evolução representam uma resposta espontânea às mudanças produtivas, tecnológicas e comerciais ocorridas desde a metade dos anos 70. A globalização na verdade abriu o leque das possibilidades estratégicas para todo o sistema de cidades. Convém ter presente que o sistema produtivo das cidades e regiões urbanas mais dinâmicas, que fornecem a base para a economia global, é muito diversificado. Ele é formado pelas atividades industriais de alta tecnologia, pelas atividades manufatureiras, que passaram a se diferenciar com a introdução de inovações, pelas atividades avançadas do setor de serviços, como marketing, design, assistência técnica, financeira e de lazer, (VASQUEZ BARQUERO, 2002). A globalização e o aumento da concorrência estão configurando um novo sistema regional e urbano, ganhando flexibilidade, fortalecendo as relações entre as empresas de cada centro à medida que a produção passou a se distribuir por um número crescente de locais. O desenvolvimento é um processo cada vez mais difuso, gerado pelo aumento da densidade humana, da formação de clusters 5 de empresas e da concentração relativa do conhecimento. 5 Termo utilizado por Michael Porter como uma contribuição anglo-saxônica ao debate internacional sobre o desenvolvimento regional, que de forma original, teve a grande contribuição do economista industrial italiano Giacomo Becattini, que utilizava a noção de distrito industrial, (VEIGA, 2002). 5
7 3. A TRAGETÓRIA DO DESENVOLVIMENTO RURAL NOS ÚLTIMOS 50 ANOS Em um contexto marcado pela incerteza, pelo aumento da concorrência nos mercados e pela mudança institucional, acabam por ser mais valorizadas as formas mais flexíveis de acumulação e de regulação do capital (VASQUEZ BARQUEIRO, 2002), e por outro lado, o mesmo contexto acaba por permitir uma re-localização e diversificação da agricultura e do sistema alimentar, (BUTTEL, 1994 citado por MIOR, 2003). Segundo Vasquez Barquero (2002), o surgimento das novas formas de organização da produção e das novas formas de regulação propiciou a redução dos níveis de instabilidade do sistema econômico, e por outro lado, permitiu contextualizar os processos de globalização no marco do desenvolvimento territorial. A principal idéia do novo paradigma do desenvolvimento endógeno é de que o sistema produtivo dos países se expande e se transforma pela utilização do potencial de desenvolvimento existente no território (nas regiões e cidades), mediante os investimentos realizados por empresas e agentes públicos e sob o crescente controle da comunidade local. Já a abordagem da re-localização e diversidade, seguindo a caracterização de Buttel, tem argumentado que o tratamento dado pela perspectiva da economia política particularmente a globalização teria sobre enfatizado as forças homogeneizadoras sobre a produção agrícola. Ao invés de valorizar as forças externas da mudança social alguns autores vem propondo uma análise da mudança rural centrada nos atores sociais. Deste modo, a perspectiva da re-localização reforça a diversidade local entre as empresas agrícolas, ainda mais, que a continuidade da estandardização global da agricultura está baseada em petroquímicos e biotecnologia, que são cada vez mais questionados pelos consumidores. Neste processo, as noções de desenvolvimento endógeno passam a ganhar legitimidade em contraposição à noção de desenvolvimento exógeno de características urbano-industrial que está sendo questionado principalmente por seus impactos ambientais. Assim, apenas como um exercício de análise histórica, podemos verificar esta tendência e perceber um reposicionamento das prioridades das políticas de desenvolvimento rural nos últimos cinqüenta anos utilizando o estudo de Ellis & Biggs (2001) como segue. 3.1 Do produtivismo ao localismo. Ellis & Biggs (2001) revisam os principais temas do desenvolvimento rural no último meio-século e traçam uma trajetória evolutiva que identifica os principais temas dominantes e subsidiários que impactaram as práticas de desenvolvimento rural desde os anos cinqüenta. Tais autores concluem que é possível existir no futuro um modo de vida sustentável de desenvolvimento rural desde que se permita que em países de baixa renda seja colocado o tema da redução da pobreza rural como o centro de todos os esforços. Mesmo correndo o risco de uma grande simplificação, o trabalho destes autores percebe claramente a seqüência de focos que parte da modernização dos anos sessenta, para a intervenção do estado nos anos setenta, a privatização dos anos oitenta até chegar às idéias populares de participação e empoderamento dos anos noventa, cujos efeitos práticos de tais políticas, ainda não são percebidas no meio rural. Percorrendo pelas idéias descritas na Figura 1 a seguir, é útil distinguir as teorias substantivas e passageiras, das que realmente expressam um problema específico do rural. O tema que reúne as chamadas de alívio de pobreza (1980), redução de pobreza (1990) e erradicação de pobreza (2000), pela sua recorrência e crescente importância, talvez seja um dos que pertençam à categoria dos temas próprios e cruciais do meio rural. 6
8 E a partir dos temas listados por décadas é possível perceber quais dominaram o desenvolvimento rural por algum período e estabelecer os paradigmas que se conformaram no último meio-século, conforme a Figura 2, também a seguir. Figura 1: Idéias de desenvolvimento rural no tempo. Anos 1950 Anos 1960 Anos 1970 Anos 1980 Anos 1990 Anos 2000 Modernização Modelo econômico dual Proteção agrícola Desenvolvimento comunitário Camponeses preguiçosos Transformação por aproximação Transferência de tecnologia Mecanização Extensão rural Papel do crescimento agrícola Revolução verde Racionalidade camponesa Redistribuição com o crescimento Necessidades básicas Desenvolvimento rural integrado Políticas agrícolas Condução do crédito agrícola Viés urbano dos formuladores Inovação induzida Continuação da Revolução verde Crescimento rural conectado Privatização Mercados livres Adquirindo direito a preços Retirada do Estado Surgimento das ONG's Diagnóstico Rural Rápido Pesquisa em Sistemas de Produção Segurança alimentar e análise da escassez Pesquisa & Desenv. como um processo e não um produto Mulheres e o desenvolvimento Alívio à pobreza Microcrédito Diagnóstico Rápido Participativo Atores orient. a Pesquisa & Desenv. Análise dos beneficiários Redes de segurança rural Gênero e desenvolvimento Meio ambiente e sustentabilidade Redução da pobreza Modo de vida sustent. Governança Descentralização Problemas na particip. Aproximações setoriais Proteção social Erradicação da pobreza Fonte: Ellis & Biggs (2001: pág 439) 7
9 Figura 2: Seqüências de temas dominantes no desenvolvimento rural. Anos 1950 Anos 1960 Anos 1970 Anos 1980 Anos 1990 Anos 2000 Paradigma dominante Modernização Rendimentos crescentes na pequena propriedade familiar Processo, participação e empoderamento. Modo de vida sustentável Ênfase na difusão da pesquisa & desenvolvimento Desenvolvimento de comunidade Crescimento da pequena produção Desenvolvimento rural integrado Privatização Participação Plano de estratégias de redução da pobreza Fonte: Ellis & Biggs (2001: pág 442) A primeira mudança de paradigma no desenvolvimento rural aconteceu em meados dos anos sessenta, quando graças às contribuições de Schultz sobre a racionalidade camponesa, a pequena produção familiar deixou de ser considerada preguiçosa para se transformar na principal engrenagem do desenvolvimento. Porém, como ilustra a Figura 2, esta mudança de paradigma não resultou no falecimento imediato do jogo de idéias que estavam sendo substituídas. A segunda mudança de paradigma ocorre durante os anos oitenta e noventa quando as políticas de desenvolvimento rural mudaram o sentido da orientação de cima para baixo, em base de tecnologias externas, para uma orientação de baixo para cima, numa política de aproximação dos processos locais. Esta mudança do foco para um processo de participação autoriza os camponeses a ter mais controle das suas próprias prioridades de mudança. 3.2 Variações conceituais do desenvolvimento rural. Concordando com Navarro (2001), as fronteiras entre as expressões de desenvolvimento sobre o mundo rural não são inteiramente segmentadas e possuem significados que se interpenetram. Assim, será sempre necessário analisar corretamente o desenvolvimento agrícola para interpretar a história do desenvolvimento agrário de determinado país ou região, o que permitirá construir uma estratégia governamental de políticas de desenvolvimento rural, e ao incluir dimensões ambientais será chamado de sustentável, como também, ao inclui iniciativas próprias será designado como local. Adicionalmente com Schejtman & Berdegué (2003) e Veiga (2000), percebe-se que ao pactuar as forças locais com as políticas governamentais descendentes poderá também ser somado o adjetivo territorial ao desenvolvimento rural. Desenvolvimento agrícola e agrário são diferentes, e serão impossíveis de sinônimos, pois refletem ênfases acadêmicas opostas acerca da modernização e da luta de classes, campos analíticos conceituais típicos do ambiente da Guerra Fria. E é muito interessante perceber que foi justamente no período de maior intervenção estatal que se consolidou o conceito de desenvolvimento rural. A partir dos anos oitenta, frente ao impacto da revolução verde e da crise do Estado Providência, foram incentivadas iniciativas não governamentais, a busca por ações mais sistêmicas e de ressonância local, bem como, a preocupação com o meio ambiente, desencadeando qualificações do desenvolvimento com adjetivos de local e sustentável. 8
10 E por fim, cresce à preocupação com a inclusão social, que iniciou como uma forma de dar alivio, mais tarde para reduzir e agora para erradicar a pobreza. Tal tema, ao se tornar importante, também não poderia deixar de somar uma nova qualificação, agora nomeada de desenvolvimento territorial rural, diferenciado-o com o adjetivo território que é símbolo de um Estado descentralizado e atento às dinâmicas locais de inclusão social. 3.3 Modelos exógenos e endógenos de desenvolvimento rural. Como se percebe ao observar a Figura 1 anterior - formulada por Ellis & Biggs (2001) nas últimas duas décadas do século XX ocorreu uma transição nas concepções acerca do desenvolvimento rural que ressalta a importância crescente da abordagem endógena em detrimento da exógena. De um tempo de forte intervenção externa passou-se paulatinamente para a defesa da mobilização social endógena às áreas rurais. O enfoque rural-urbano da diferenciação espacial era relevante enquanto os processos de urbanização e industrialização operavam de maneira clássica. Com o descolamento entre e espaço e setor seria melhor descrever uma economia local em suas dimensões de diversificação interna e integração externa (KAGEYAMA, 1998). Saraceno (1994) desnudou a dicotomia rural-urbano, revelando a reversão dos fluxos migratórios e a difusão espacial das atividades econômicas como tendências que invalidam o conceito anterior e abrem caminho para uma análise territorial do desenvolvimento rural. E indicam que o crescimento da competitividade está associado a dois elementos: (1) as economias de escopo 6 ou diversificação; e (2) a demanda segmentada 7. Primeiramente, quando no passado o princípio que guiou tanto as áreas rurais (agrícolas) quanto às áreas urbanas (indústrias e serviços) era o das economias de escala; hoje esse princípio deu lugar a um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis, ampliando a gama de oportunidades de trabalho e a capacidade de resposta em períodos de crise e favorecimento a integração entre setores de diferentes níveis tecnológicos. E o segundo sendo a resposta da economia às novas condições do mercado, com padrões de consumo crescentemente diferenciados, e para os quais essas empresas, ligadas entre si por redes mais ou menos formais, se mostram mais eficientes que as grandes. Não é difícil de perceber que o desenvolvimento exógeno apostou numa articulação do rural submetido à dinâmica urbana industrial e de serviços, permitindo apenas um recorte setorial da agricultura para o rural. Entretanto, este trabalho evidenciou a importância crescente da abordagem territorial e as mudanças na política de desenvolvimento rural. Portanto, utiliza-se o Quadro 1 a seguir para caracterizar as principais idéias dos modelos exógenos e endógenos de desenvolvimento rural, salientando que o autor utilizou o modelo no singular e abordagens no plural para sinalizar que a noção de desenvolvimento endógeno não reconhece um modelo único a seguir, mas princípios. 6 Obtida quando as produção conjunta de diferentes produtos por uma firma é maior do que se fosse realizado por duas ou mais firmas especializadas num único produto. (KAGEYAMA, 1998: 542). 7 Refere-se ao peso crescente da procura por produtos diferenciados e específicos, ou nicho de mercado, em contraposição ao consumo massivo de commodities e seus derivados, (KAGEYAMA, 1998: 543). 9
11 Quadro 1 Modelos de desenvolvimento rural exógeno e abordagens endógenas. Características Modelo exógeno Abordagens endógenas Princípio chave Economia de escala e concentração. Os recursos específicos de uma área (natural, humano e cultural). Força dinâmica Pólos de crescimento urbano emanando as Empresas e iniciativas locais principais forças. Função das áreas rurais Produção de alimentos e matérias primas Economias e serviços diversos. Maiores problemas de desenvolvimento Foco do desenvolvimento rural CONSIDERAÇÕES FINAIS p/expansão da economia urbana. Baixa produtividade e marginalização. - Indústria e especialização agrícola; - Estímulo à mobilidade de capital e trabalho. Limitada capacidade de áreas e grupos sociais participar da atividade econômica e do desenvolvimento. - Construção de capacidades; - Superação da exclusão social (pobreza). Fonte: Adaptado de Lowe et all (1995) Este trabalho demonstrou que a vaga conservadora e estagnante da economia dos últimos tempos possui uma explicação na transfiguração do papel do capital produtivo em financeiro, razão pela qual, o termo globalização pode ser sinônimo de internacionalização, de mobilidade da produção e consumo e de mobilidade financeira principalmente pois ao ser desregulado acabou por mercantilizar-se e sobressair-se na característica de bem privado sobre a de bem público. Foi possível perceber a correlação entre os períodos econômicos e os modelos de desenvolvimento rural. As economias de escala cederam lugar a economia de escopo. E o novo padrão diferenciado de consumo permite que haja mais espaço para a flexibilidade e estratégias de atuação mais competitivas em redes que em cadeias produtivas verticais e hierarquizadas. E por fim, também foi possível perceber a transformação das apostas num desenvolvimento exógeno, que preconizava o rural articulado e submetido à dinâmica urbana industrial e de serviços, que era paradoxalmente globalizante, para se chegar - num período de globalização econômica em que se estimula o desenvolvimento endógeno, ou seja, paradoxalmente localizado, e que permite ao rural se envolver com os outros setores econômicos, numa abordagem dita territorial. BIBLIOGRAFIA ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo/Rio de Janeiro/Campinas: HUCITEC/ANPOCS/UNICAMP, p.(Estudos rurais; 12) BELLUZZO, Luiz Gonzaga. Dinheiro e as transfigurações da riqueza. In: TAVARES, M. da C.; FIORI, J. L. (organizadores). Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. 6ª edição. Petrópolis: Editora VOZES BONANO, A. A globalização da economia e da sociedade : fordismo e pós-fordismo no setor agroalimentar. In : CAVALCANTE, J.S.B. (org.) Globalização, trabalho e meio ambiente. Mudanças socioeconômicas em regiões frutícolas para exportação. Recife : Ed. da UFPE, DELFIM NETTO, Antônio. Entrevista sobre o Brasil ideal: Soluções da equação. São Paulo: Revista Carta Capital, págs. 38 a 48. Edição de 24 de dezembro de
12 ELLIS, Frank; BIGGS, Stephen. Evolving themes in rural development 1950s-2000s. Development Policy Review. 2001, 19(4): ). FIORI, José Luís. De volta à questão da riqueza de algumas nações. In: FIORI, J. L. (organizador). Estados e moedas no desenvolvimento das nações. 3ª edição. Petrópolis: Editora VOZES Globalização, hegemonia e império. In: TAVARES, M. da C.; FIORI, J. L. (organizadores). Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. 6ª edição. Petrópolis: Editora VOZES KAGEYAMA, Angela. Pluriatividade e ruralidade: aspectos metodológicos. Economia Aplicada, São Paulo, v2, n.3, p , jul./set LOWE, Philip.; MURDOCH, Jonathan. & WARD, Neil Networks in Rural Development: Beyond Exogenous and Endogenou Models. In: VAN DER PLOEG, Jean Douwe and DIJK, Gerrit Van. Beyond Modernization: The impact of endogenous rural development. Assen (The Netherlands): Royal Van Gorcum, MARSDEN, Terry.; MURDOCH, Jonathan.; LOWE, Philip.; MUNTON, Richard.; FLYNN, Andrew. Constructing the countryside. Oxford: Westview Press, MIOR, Luis Carlos. Agricultores familiares, agroindústrias e território: a dinâmica das redes de desenvolvimento rural no Oeste Catarinense. Florianópolis: UFSC (Tese de doutorado em Ciências Humanas, Sociedade e Meio Ambiente). NAVARRO, Zander. Desenvolvimento rural no Brasil: os limites do passado e os caminhos do futuro. São Paulo: USP, Instituto de Estudos Avançados. Revista Estudos Avançados, volume 15, número 43, dezembro de SARACENO, Elena. Recent trends in Rural Development and their conceptualisation. Journal of Rural Studies. London. V.10, n.4, p , SCHEJTMAN, Alexander; BERDEGUÉ, Julio. Desarrollo Territorial Rural. RIMISP, Santiago, Chile (Borrador de trabalho em 15/fev./2003). TAVARES, Maria da Conceição. A retomada da hegemonia norte-americana. In: TAVARES, M. da C. & FIORI, J.L. (organizadores). Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. 6ª Edição. Petrópolis: Editora VOZES, VASQUEZ BARQUERO, Antônio. Desenvolvimento endógeno em tempos de globalização. Porto Alegre: Ed. UFRGS/FEE, VEIGA, J. E. da. O desenvolvimento agrícola: uma visão histórica. São Paulo: Editora da USP: HUCITEC p. (Estudos rurais; 11). A face rural do desenvolvimento: natureza, território e agricultura. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, p. 11
Aula 1 Contextualização
Economia e Mercado Aula 1 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Importância do estudo da Ciência Econômica e da organização dos mercados Impacto na sociedade Instrumentalização Tomada de decisão empresarial
Leia maisCONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33
CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SEÇÃO IV. MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO CAPÍTULO 33 RECURSOS E MECANISMOS DE FINANCIAMENTO INTRODUÇÃO 33.1. A Assembléia Geral, em sua resolução
Leia maisAnálise econômica e suporte para as decisões empresariais
Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Número 01/2008 Cenário Moveleiro Número 01/2008 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais
Leia maisProdutividade no Brasil: desempenho e determinantes 1
Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Fernanda De Negri Luiz Ricardo Cavalcante No período entre o início da década de 2000 e a eclosão da crise financeira internacional, em 2008, o Brasil
Leia mais7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso
7 etapas para construir um Projeto Integrado de Negócios Sustentáveis de sucesso Saiba como colocar o PINS em prática no agronegócio e explore suas melhores opções de atuação em rede. Quando uma empresa
Leia maisTexto para Coluna do NRE-POLI da Revista Construção e Mercado Pini Julho 2007
Texto para Coluna do NRE-POLI da Revista Construção e Mercado Pini Julho 2007 A BOLHA DO MERCADO IMOBILIÁRIO NORTE-AMERICANO FLUXOS E REFLUXOS DO CRÉDITO IMOBILIÁRIO Prof. Dr. Sérgio Alfredo Rosa da Silva
Leia maisO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO
O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO MODO DE PRODUÇÃO: Pode ser entendido com a estrutura econômica de uma sociedade. Incluem-se nessa noção a maneira como essa sociedade produz, distribui, consome
Leia maisCURSO. Master in Business Economics 1. vire aqui
CURSO MASTER In Business Economics Master in Business Economics 1 vire aqui DISCIPLINAs O aluno poderá solicitar a dispensa das disciplinas básicas: Matemática Básica, Estatística Aplicada e Contabilidade.
Leia maisSERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DE CURTA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do
Leia maisGeografia. Exercícios de Revisão I
Nome: n o : E nsino: Médio S érie: T urma: Data: Profa: 1 a Geografia Exercícios de Revisão I 1 Analisando o mapa a seguir, correlacione a incidência de malária e da doença do sono com as condições naturais
Leia maisLições para o crescimento econômico adotadas em outros países
Para o Boletim Econômico Edição nº 45 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Lições para o crescimento econômico adotadas em outros países 1 Ainda que não haja receita
Leia mais1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial;
1) a) Caracterize a Nova Ordem Econômica Mundial; A Nova Ordem Econômica Mundial insere-se no período do Capitalismo Financeiro e a doutrina econômica vigente é o Neoliberalismo. Essa Nova Ordem caracteriza-se
Leia maisAula 5 DESAFIOS DO ESPAÇO RURAL. Cecilia Maria Pereira Martins
Aula 5 DESAFIOS DO ESPAÇO RURAL META Analisar os atuais desafios do espaço rural brasileiro a partir da introdução de novas atividades e relações econômicas, sociais, culturais e políticas. OBJETIVOS Ao
Leia maisAumenta a desigualdade mundial, apesar do crescimento econômico
Aumenta a desigualdade mundial, apesar do crescimento econômico Análise Segurança / Economia e Comércio / Desenvolvimento Bárbara Gomes Lamas 22 de setembro de 2005 Aumenta a desigualdade mundial, apesar
Leia maisA origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais.
1 Origem do termo O trabalho é o conjunto de atividades por meio das quais o ser humano cria as condições para sua sobrevivência. Por esta característica, sempre foi indispensável na vida dos indivíduos.
Leia maisO Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os
O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de
Leia maisCAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL
CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode
Leia maisPOLÍTICA AGRÍCOLA NOS ESTADOS UNIDOS. A) A democratização da terra ou da propriedade da terra (estrutura fundiária)
Espaço Agrário 1 POLÍTICA AGRÍCOLA NOS ESTADOS UNIDOS Introdução! Os Estados Unidos detêm hoje o índice de maior produtividade agrícola do planeta. Apesar de empregarem apenas 3% de sua População Economicamente
Leia maisGeografia. Textos complementares
Geografia Ficha 2 Geografia 2 os anos Silvia ago/09 Nome: Nº: Turma: Queridos alunos, bom retorno. Segue um conjunto de atividades que têm por objetivo encaminhar as discussões iniciadas em nossas aulas
Leia maisROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA. A cidade é a pauta: o século XIX foi dos
ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA A cidade é a pauta: o século XIX foi dos impérios, o século XX, das nações, o século XXI é das cidades. As megacidades são o futuro
Leia mais1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema
1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.
Leia maisPlanejamento do CBN 2008. Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas. Antecedentes. Objetivo. Propor a
Objetivo Planejamento do CBN 2008 Propor a Política Nacional de Normalização. Processo de produção de normas Antecedentes Normas nacionais devem ser: necessárias e demandadas utilizadas acordadas o mais
Leia maisO Comité Nacional de Coordenação (CNC) espera que o Programa ART PAPDEL alcance os seguintes resultados:
Introdução A iniciativa ART (Articulação de Redes Territoriais e Temáticas para o Desenvolvimento Humano) surge, no âmbito da cooperação internacional e visa articular programas e actividades de diversos
Leia maisGestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades. Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado
Gestão de impactos sociais nos empreendimentos Riscos e oportunidades Por Sérgio Avelar, Fábio Risério, Viviane Freitas e Cristiano Machado A oferta da Promon Intelligens considera o desenvolvimento de
Leia maisOBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.3, n.9, p. 147-151, abr. 2012.
DIAS, P. S. Território e informação: o circuito da produção publicitária na cidade de São Paulo. 101 f. Dissertação (Mestrado em Geografia)-Instituto de Geociências, Universidade Estadual de Campinas,
Leia maisINOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA
INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
Leia maisMELHORES PRÁTICAS DA OCDE
MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura
Leia maisABSTRACT. Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai
ABSTRACT Diagnóstico e situação das cooperativas de produção no Paraguai No Paraguai, o associativismo se origina de práticas seculares de sua população original: os guaranis. Para eles, a organização
Leia maisO QUE É ATIVO INTANGÍVEL?
O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)
Leia maisA GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA
A GLOBALIZAÇÃO UM MUNDO EM MUDANÇA Que dimensões sociológicas existem numa passeio ao supermercado? A variedade de produtos importados que costumamos ver nos supermercados depende de laços econômicos
Leia maisOtimizada para Crescimento:
Quinta Pesquisa Anual de Mudança na Cadeia de Suprimentos RESUMO REGIONAL: AMÉRICA LATINA Otimizada para Crescimento: Executivos de alta tecnologia se adaptam para se adequar às demandas mundiais INTRODUÇÃO
Leia maisResenha / Critial Review Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo
234 Marcos César Alves Siqueira Resenha / Critial Review por Ma r c o s Cé s a r Alv e s Siqueira 1 GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo. Petrópolis,
Leia maisDIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA
PARTE III DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA Gilberto Carvalho Crescer distribuindo renda, reduzindo desigualdades e promovendo a inclusão social. Esse foi o desafio assumido pela presidente Dilma Rousseff
Leia maisMódulo 6 A Evolução da Ciência Econômica. 6.1. Os Socialistas
Módulo 6 A Evolução da Ciência Econômica 6.1. Os Socialistas O pensamento socialista surge em meio à revolução industrial, com suas grandes fábricas. Os trabalhadores possuíam condições precárias de trabalho
Leia maisAmérica Latina: Herança Colonial e Diversidade Cultural. Capítulo 38
América Latina: Herança Colonial e Diversidade Cultural Capítulo 38 Expansão marítima européia; Mercantilismo (capitalismo comercial); Tratado de Tordesilhas (limites coloniais entre Portugal e Espanha):
Leia maisResumo Objetivo e Definição do problema
1 Resumo Objetivo e Definição do problema O presente trabalho estuda o uso potencial de instrumentos que utilizam uma interação próxima entre os setores público, privado e o terceiro setor, visando aumentar
Leia maisPolítica monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente
Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista
Leia maisMudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado
Mudanças Socioespaciais em um Mundo Globalizado Colégio Salesiano São José 8º ano Geografia Professor: Juliano Mudanças no Espaço Geográfico Como ocorrem essas mudanças: Formas; Funções; Fluxos; Modos
Leia maisEXERCÍCIOS ON LINE DE GEOGRAFIA 8º 2º TRI. Assinale a única alternativa que não indica uma característica do sistema capitalista.
EXERCÍCIOS ON LINE DE GEOGRAFIA 8º 2º TRI Questão 1 Assinale a única alternativa que não indica uma característica do sistema capitalista. a) Os preços das mercadorias variam de acordo com a procura por
Leia maisLISTA 5A. Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança
LISTA 5A Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança 3) Poupança, crescimento econômico e sistema financeiro 4) Mercado
Leia maisProfessor: MARCOS ROBERTO Disciplina: HISTÓRIA Aluno(a): Série: 9º ano - REGULAR Turno: MANHÃ Turma: Data:
Professor: MARCOS ROBERTO Disciplina: HISTÓRIA Aluno(a): Série: 9º ano - REGULAR Turno: MANHÃ Turma: Data: REVISÃO FINAL PARA O SIMULADO 1ª Avaliação: Imperialismo na Ásia e na África 01. Podemos sempre
Leia maisFormação em Protecção Social
Formação em Protecção Social Sessão 3 A dimensão económica da PS e a relação com outras áreas da política Bilene, Moçambique, 5, 6 e 7 de Maio de 2010 A importância do investimento Ao nível da intervenção
Leia maisTÍTULO DO PROJETO: Política de Financiamento da Educação Superior no Brasil uma análise dos Planos Nacionais de Educação
TÍTULO DO PROJETO: Política de Financiamento da Educação Superior no Brasil uma análise dos Planos Nacionais de Educação 1 APRESENTAÇÃO O financiamento da educação superior pública constitui-se num dos
Leia maisSituação das capacidades no manejo dos recursos genéticos animais
PARTE 3 Situação das capacidades no manejo dos recursos genéticos animais Os países em desenvolvimento precisam fortalecer as capacidades institucional e técnica. É necessário melhorar a formação profissional
Leia maisO Planejamento Participativo
O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo
Leia mais1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa.
1 Introdução A grande maioria dos bancos centrais tem como principal ferramenta de política monetária a determinação da taxa básica de juros. Essa taxa serve como balizamento para o custo de financiamento
Leia maisAs relações Rússia e China na primeira década do século XXI 1
Universidade do Vale do Itajaí Curso de Relações Internacionais LARI Laboratório de Análise de Relações Internacionais Região de Monitoramento: Rússia LARI Fact Sheet Agosto/Setembro de 2010 As relações
Leia maisRUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS. Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis
RUMO AO FUTURO QUE QUEREMOS Acabar com a fome e fazer a transição para sistemas agrícolas e alimentares sustentáveis O futuro que queremos não se concretizará enquanto a fome e a subnutrição persistirem,
Leia maisAlternativas para o Brasil. Claudio L. S. Haddad Endeavor - Outubro de 2004
Alternativas para o Brasil Claudio L. S. Haddad Endeavor - Outubro de 2004 Tema do Momento: Crescimento Apesar da recente recuperação da economia, crescimento sustentável continua sendo a preocupação central
Leia maisGOVERNO. Orçamento Cidadão 2015
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GOVERNO Orçamento Cidadão 2015 Os recursos públicos do Estado são recursos públicos do povo e para o povo, condição que dá ao cidadão o direito de saber como
Leia maisFloresta pode ajudar a tirar o Brasil da crise financeira
São Paulo, domingo, 24 de maio de 2009 Floresta pode ajudar a tirar o Brasil da crise financeira País pode ser "melhor que a Suécia" se investir em uso sustentável, diz diretor do Bird CLAUDIO ANGELO EDITOR
Leia mais3 O Panorama Social Brasileiro
3 O Panorama Social Brasileiro 3.1 A Estrutura Social Brasileira O Brasil é um país caracterizado por uma distribuição desigual de renda. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios
Leia maisPLURIATIVIDADE AGRÍCOLA E AGRICULTURA FAMILIAR I. META Mostrar o processo de inserção da agricultura familiar na economia brasileira.
Aula PLURIATIVIDADE AGRÍCOLA E AGRICULTURA FAMILIAR I META Mostrar o processo de inserção da agricultura familiar na economia brasileira. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: entender o conceito
Leia maisJairo Martins da Silva
Jairo Martins da Silva Tendências e desafios da gestão: a nova agenda dos governos e das organizações públicas e privadas Jairo Martins FNQ - Fundação Nacional da Qualidade Agenda Os conceitos Os cenários
Leia maisOficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE
RELATÓRIO Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE 30 de março de 2009 LOCAL: FLÓRIDA WINDSOR HOTEL No dia 30 de março de 2009, o Cebes em parceria com a Associação Brasileira de Economia da Saúde
Leia maisRelatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38
Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38 Karina Magalhães, Kenny Afolabi, Milena Ignácio, Tai Afolabi, Verônica Santos e Wellington Souza 39 Inter-Relações
Leia maisOS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA: UM ESTUDO DO MERCADO BRASILEIRO 1. Maicon Lambrecht Kuchak 2, Daniel Knebel Baggio 3.
OS FUNDOS DE PREVIDÊNCIA: UM ESTUDO DO MERCADO BRASILEIRO 1 Maicon Lambrecht Kuchak 2, Daniel Knebel Baggio 3. 1 Resultados do Projeto de Pesquisa de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq 2 Bolsista PIBIC/CNPq,
Leia maisLEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR.
LEI N 21.156, DE 17 DE JANEIRO DE 2014. INSTITUI A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA AGRICULTURA FAMILIAR. (PUBLICAÇÃO - MINAS GERAIS DIÁRIO DO EXECUTIVO - 18/01/2014 PÁG. 2 e 03)
Leia maisO Ambiente: Do Rio + 20 à Situação Nacional. Francisco Nunes Correia
Sessão Plenária O Ambiente: Do Rio + 20 à Situação Nacional Francisco Nunes Correia Lisboa, 19 de outubro de 2012 Estatuto da Ordem dos Engenheiros Deontologia Profissional Francisco Nunes Correia - Ambiente:
Leia maisipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*
GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem
Leia maisADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTO PÚBLICO Atualizado em 16/10/2015 ORÇAMENTO PÚBLICO O orçamento anual da União é composto pelos orçamentos: Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento
Leia maisPARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil
PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil Introdução Mauri J.V. Cruz O objetivo deste texto é contribuir num processo de reflexão sobre o papel das ONGs na região sul
Leia maisGlobalização Financeira e Fluxos de Capital. Referências Bibliográficas. Referências Bibliográficas. 1) Mundialização Financeira
e Fluxos de Capital Wilhelm Eduard Meiners IBQP/UniBrasil/Metápolis Referências Bibliográficas Referências Bibliográficas Chesnais, F. Mundialização Financeira, cap.1 Baumann, Canuto e Gonçalves. Economia
Leia maisSERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Pró-Reitoria de Graduação Diretoria de Processos Seletivos 2ª ETAPA
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Pró-Reitoria de Graduação Diretoria de Processos Seletivos PAAES - Programa de Ação Afirmativa de Ingresso no Ensino Superior
Leia maisComentários sobre os resultados
Comentários sobre os resultados Os resultados da conta financeira e da conta de patrimônio financeiro são consolidados na relação da economia nacional com o resto do mundo e não consolidados para os setores
Leia maisDisciplina: Geografia 9º ano Turma: Professora: Renata Sampaio Ficha: 02 Bimestre: 3º
Disciplina: Geografia 9º ano Turma: Professora: Renata Sampaio Ficha: 02 Bimestre: 3º Apresentação: Esta ficha atende a dois objetivos principais: 1. Oferecer os conteúdos básicos a respeito dos objetivos
Leia maisAtividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular
Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular Líria Ângela Andrioli 1
Leia maisNecessidade e construção de uma Base Nacional Comum
Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a
Leia maisPolíticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo *
Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo * Introdução Euclides André Mance México, DF, 19/10/2007 No desenvolvimento do tema desta mesa, trataremos de três aspectos, a saber: a) de que cooperativismo
Leia maisI. INTRODUÇÃO. 1. Questões de Defesa e Segurança em Geografia?
I. INTRODUÇÃO O fim da Ordem Bipolar, a partir do esfacelamento do Bloco Soviético em 1991, e o avanço do processo de globalização 1 pareciam conduzir o sistema internacional em direção à construção de
Leia maisCONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008:
CONTRIBUIÇÃO AO PROCESSO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA n o 001/2008: Procedimentos para análise dos limites, condições e restrições para participação de agentes econômicos nas atividades do setor de energia elétrica
Leia maisEducação Financeira: mil razões para estudar
Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola de Administração
Leia maisOportunidades e Riscos
2.4b INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTE: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. 1 MOTIVOS (ou VANTAGENS)
Leia maisImigração: problema ou solução?
Imigração: problema ou solução? Análise Segurança / Integração Regional Letícia Carvalho de Mesquita Ferreira 29 de abril de 2004 1 Imigração: problema ou solução? Análise Segurança / Integração Regional
Leia maisO TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO
5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que
Leia maisAnálise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT
Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada
Leia maisProposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau
Proposta de Plano de Desenvolvimento Local para a região do AHE Jirau Fundação Getulio Vargas, Abril de 2011 REGIÃO PODE TER LEGADO COMPATÍVEL COM DESENVOLVIMENTO INOVADOR E SUSTENTÁVEL Deixar um legado
Leia maisTrabalho resgatado da época do Sinac. Título: Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Comercialização Hortigranjeiro Autor: Equipe do CDRH
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Companhia Nacional de Abastecimento Conab Diretoria de Gestões de Estoques Diges Superintendência de Programas Institucionais e Sociais de Abastecimento
Leia maisSumário executivo. ActionAid Brasil Rua Morais e Vale, 111 5º andar 20021-260 Rio de Janeiro - RJ Brasil
Sumário executivo Mais de um bilhão de pessoas sofre com as consequências da inanição é mais que a população dos Estados Unidos, Canadá e União Européia juntas. Em julho desse ano, a reunião de cúpula
Leia maisINTEGRAÇÃO DO CONE SUL: A INSERÇÃO REGIONAL NA ORDEM GLOBAL 2
INTEGRAÇÃO DO CONE SUL: A INSERÇÃO REGIONAL NA ORDEM GLOBAL 2 INTEGRAÇÃO DO CONE SUL: A INSERÇÃO REGIONAL NA ORDEM GLOBAL HAROLDO LOGUERCIO CARVALHO * A nova ordem internacional que emergiu com o fim da
Leia maisCURSO de CIÊNCIAS ECONÔMICAS - Gabarito
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2006 e 1 o semestre letivo de 2007 CURSO de CIÊNCIAS ECONÔMICAS - Gabarito INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verifique se este caderno contém:
Leia maisESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC
ESTRATÉGIAS CORPORATIVAS COMPARADAS CMI-CEIC 1 Sumário Executivo 1 - A China em África 1.1 - Comércio China África 2 - A China em Angola 2.1 - Financiamentos 2.2 - Relações Comerciais 3 - Características
Leia maisA Declaração Política de Recife sobre Recursos Humanos para a Saúde: compromissos renovados para a cobertura universal de saúde
A Declaração Política de Recife sobre Recursos Humanos para a Saúde: compromissos renovados para a cobertura universal de saúde 1. Nós, representantes dos governos que se reuniram no Recife, Brasil, de
Leia maisA USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS
Thaís Samara de Castro Bezerra José Carlos Bezerra Universidade Estadual da Paraíba UEPB thaissamara@hotmail.com karligor@hotmail.com A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA
Leia maisASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE
ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE José Albuquerque Constantino 1 Joselya Claudino de Araújo
Leia maisEixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista
Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista Robson Gouveia, gerente de projetos do Lean Institute Brasil, detalha como vem evoluindo a gestão em empresas da região O eixo Anhanguera
Leia maisContextualizando a Economia Solidária 1
Contextualizando a Economia Solidária 1 O nascimento da Economia Solidária Caracterizado pela propriedade privada dos meios de produção e pela acumulação de riquezas por meio do lucro, que proporciona
Leia maisUMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE
UMA BREVE DESCRIÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL, DESTACANDO O EMPREGO FORMAL E OS ESTABELECIMENTOS NO NORDESTE GEPETIS - Grupo de Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade
Leia maisCurso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos. Professora Mestranda Elaine Araújo
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Professora Mestranda Elaine Araújo E o profissional de RH... Como deve mergulhar na abordagem da Gestão do Conhecimento? Qual sua contribuição
Leia maisHistórico. Com o final da Segunda Guerra Mundial, tem. sofre um freio em seu crescimento global. O final da Velha Ordem Mundial entre os anos
Histórico As iniciadas no século XV, são consideradas como o marco inicial da (capitalismo comercial). O fenômeno segue crescendo com o período do Neocolonialismo europeu na Ásia e na África. Paralelamente
Leia maisADAM SMITH EM PEQUIM: ORIGENS E FUNDAMENTOS DO SÉCULO XXI
http:///br/resenhas.asp?ed=10&cod_artigo=172 Copyright, 2006. Todos os direitos são reservados.será permitida a reprodução integral ou parcial dos artigos, ocasião em que deverá ser observada a obrigatoriedade
Leia maisLOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza
LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Introdução A A logística sempre existiu e está presente no dia a dia de todos nós, nas mais diversas
Leia maisPara Refletir... De onde vem essa tal Educação Ambiental?
Para Refletir... De onde vem essa tal Educação Ambiental? Educação Ambiental... Um caminho quem vem sendo construído. 1945, o Japão foi alvo da primeira Bomba atômica e a humanidade se deu conta da possibilidade
Leia maisProblemas Ambientais e Globalização
Problemas Ambientais e Globalização 1. (UFES 2014) O mapa acima ilustra as ameaças ambientais no Brasil decorrentes da ocupação do solo. a) Cite duas finalidades para o desflorestamento na região do "Arco
Leia maisA unificação monetária européia
A unificação monetária européia Especial Panorama Celeste Cristina Machado Badaró 06 de julho de 2007 A unificação monetária européia Especial Panorama Celeste Cristina Machado Badaró 06 de julho de 2007
Leia maisFACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: INFORMÁTICA E SOCIEDADE. Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.
FACULDADE PITÁGORAS DISCIPLINA: INFORMÁTICA E SOCIEDADE Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos cpgcarlos@yahoo.com.br www.oficinadapesquisa.com.br A TRANSFORMAÇÃO DO TRABALHO O capítulo 4 do livro de
Leia maisCOLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO. Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção.
COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção. Modos de Produção O modo de produção é a maneira pela qual a sociedade produz seus
Leia mais1. Garantir a educação de qualidade
1 Histórico O Pacto pela Juventude é uma proposição das organizações da sociedade civil, que compõem o Conselho Nacional de Juventude, para que os governos federal, estaduais e municipais se comprometam
Leia mais