A forma capital a juros e a questão da aparência em Marx

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1 A forma capital a juros e a questão da aparência em Marx 6º Colóquio Internacional Marx e Engels GT 1 - A obra teórica de Marx Antônio José Lopes Alves Professor UFMG Mestre em Filosofia UFMG Doutorando em Filosofia UNICAMP Grupo de Pesquisa Marxologia: Filosofia e Estudos Confluentes O tema do presente trabalho é parte de pesquisa de Doutorado em Filosofia, a qual se encontra em fase de finalização. Nele se expõe a questão da aparência no pensamento marxiano, em sua crítica da economia política, conforme desenvolvida em Theorien über den Mehrwert, na parte dedicada à análise da forma capital a juros, conhecida como Rendimento e suas Fontes: a economia vulgar. Tema surge não apenas na discussão marxiana de como a economia política aborda a questão específica do capital a juros, mas também já nos primeiros momentos mesmos de O Capital. Desde os prefácios até a analítica da forma mercadoria, o esforço científico de Marx tem de haver-se com a aparência ou com a forma de aparecer das categorias sociais. A mercadoria mesmo é um momento aparencial da produção do é a Elementarform, modo mais simples, direto e imediato de ser da riqueza no mundo do capital. A maneira de apresentar-se da riqueza produzida na interatividade social moderna, em seus momentos e circuitos característicos, é a de uma figura na qual o trabalho se realiza como um objeto particular ou uma configuração concreta, portadora não somente de qualidades que a destinariam a satisfazer uma demanda, mas igualmente de um valor, de um quantum de tempo de atividade produtiva socialmente determinada. Evidentemente, a síntese de determinações que preside as formas de ser de entes e processos sociais não se dá ou é perceptível na dimensão cotidiana da prática social. Sendo o rendimento uma das categorias desse nível da sociabilidade capitalista. Nesse sentido, o rendimento é, para Marx, o modo como as formas de ser da riqueza aparecem à superfície da interatividade social capitalista. No nível da sua determinidade, como fato imediato da riqueza em seus modos de repartição, não exibe a série de conexões e a concatenação intermediária. A mediação essencial da riqueza, o processo de produção e extorsão de mais-valor se encontra oculto. Aqui se descortina a determinação marxiana da aparência como algo mais que falsidade, como se consolidou majoritariamente na tradição 1

2 filosófica, ou mesmo em versões mais sofisticadas, como uma ilusão necessária. À aparência, a concatenação entre as formas de ser que perfazem um determinado processo de entificação se dá ao modo de uma dedução imediata. É ela uma forma de aparição (Erscheinungsformen), a qual pode vir a ganhar, evidentemente, uma expressão ideal ou subjetiva junto aos agentes do modo de produção, mas não se origina na consciência dos mesmos, nem é posta meramente pelas disposições contratuais ou jurídicas. É o patamar das relações ou determinações imediatamente dadas, da superfície do processo social. Sendo a economia vulgar, como a denomina Marx, uma tradução em conceito dessas formas de ser da riqueza capitalista no nível da imediatidade, bem como daquelas como são percebidas e representadas pela subjetividade dos indivíduos imersos no qüiproquó do processo de produção do capital. Tradução discursiva e conceitual da representação necessária e pragmática dos agentes econômicos. Cientificidade insuficiente por definição, na medida em que não ultrapassa o nível mais aparencial do real, apenas facultando a apropriação eficiente, mas não a reprodução conceitual da efetividade. Evidentemente, a cientificidade meramente operativa da ciência econômica predominante permite a realização de efeitos e a organização das atividades de valorização. O que não esgota, entretanto a determinação da aparência como momento da realidade social. A aparência é, como se vê, o momento mais imediato de um processo, aquele que pode ser intuído e representado imediatamente. Nesse sentido, a aparência imediata do capital engendra a representação prática e teórica das relações em um conjunto de correlações diretas e unilaterais: Renda da terra da Terra; Lucro do Capital; Salário do Trabalho e Juros do Dinheiro. A forma social determinativa da interatividade, do processo de produção de riqueza, permanece insuspeita. Elementos abstratamente dados e tomados como tais são operados e considerados como fontes autônomas de rendimento, às quais correspondem empiricamente cada um dos resultados. O aparecer das formas, de certo modo, oculta o seu ser, esconde-o pela sua descrição e medida pragmáticas e operativas. Não redundando disso, necessariamente, a sua condenação como esfera da inautenticidade, como foi o caso em algumas correntes filosóficas, ainda hoje dominantes no cenário acadêmico. Trata-se mais de uma questão histórico-social concreta e de como esta pode ser compreendida e tematizada racionalmente. À diferença daquelas formas, onde o capital pode ser percebido pela representação corrente nos processos de produção e circulação, imediatamente dados, como um conjunto de 2

3 relações, na forma juros ele se apresenta completamente fetichizado e ossificado. Não obstante a unilateralidade em que as categorias são operadas e representadas, nos momentos acima referidos, e conquanto estas também sejam tomadas como coisas, o capital aparece naquelas, ao menos, como coisa destinada ao apropriar-se do trabalho de outrem, ou como, no caso da circulação, advindo do intercâmbio do engodo recíproco. Mesmo abstratamente, as relações sociais estão aí implícitas. O fetichismo inerente e imanente às formas de ser da produção capitalista se encontra efetivada de maneira cabal naquela do capital a juros, na medida em que aparece como capital em sua imediatidade como forma capital pura. Forma na qual o valor se valoriza tendo por mediação apenas e tão-somente, aparentemente, a temporalidade estabelecida em nexos sociais contratuais. É um dinheiro que se faz mais dinheiro num intervalo de tempo determinado, sem nenhum elemento intermediário que lhe seja exterior e estranho. O capital não maculado pelas mediações materiais. Por esse motivo, Marx a determinará como fetichismo automático. O capital aparece na sua determinidade como forma social de ser da riqueza completamente desembaraçada dos óbices e constrangimentos do valor de uso e da circulação. Nesses momentos do processo de ser do capital, ao contrário, a concretude e finitude objetivas do complexo de relações humanas se impõem, mesmo de modo estranhado e invertido. Na forma juros, o capital não carrega mais a menor cicatriz revelando seu nascimento. 1 É uma forma de ser valor como coisa que se reporta apenas a si mesma. É, por conseguinte, a forma completa do capital, como relação existindo ou aparecendo imediatamente enquanto algo que se autovaloriza, no plano da efetividade. Não é um fetichismo por atribuição da consciência dos agentes, mas é imanente à relação social real. É Das Kapital par excellence. O capital como relação social fundante e fundamental aparece agora como relação por si. A par disso, nos juros se desvela também, apesar de sua obscuridade inerente, uma forma de temporalidade peculiar como caráter específico da interatividade social do capital. O tempo aparece como instância mediadora essencial à valorização do valor, do processo de produção como processualidade do capital. Tempo que se torna volátil e virtualmente moldável de maneira ilimitada a partir das condições postas pelo conjunto mesmo da produção social. O tempo, de instância natural, se transmuta em 1 Karl Marx, Revenue and its sources. Die Vulgärökonomie, In Marx-Engels Werke, Band.26.3, Dietz Verlag, Berlin, 1993, p

4 mediação da riqueza, num duplo sentido: a) como elemento do processo de valorização e b) como medida da produção e reprodução sociais. Forma social da riqueza, como capital, a qual, conquanto sua aparente natureza misteriosa, somente desdobra a determinação universal da mercadoria como dinheiro, como valor, como equivalente universal. O dinheiro, como modo de realização das relações específicas do capital, se põe como mercadoria em geral e, ao mesmo tempo, uma mercadoria. Comprar e vender dinheiro são um desenvolvimento necessário da produção do capital. Ubiqüidade formal de determinações que assumem figuras concretas e discerníveis (Gestalten) absolutamente intercambiáveis, o que resulta em que (...) o próprio dinheiro pode ser vendido como capital, mas como uma mercadoria sui generis (específica), ou ainda que o capital possa ser comprado sob a forma de mercadoria ou dinheiro. 2 O capital se apresenta como mercadoria em forma pura. Nesse contexto, o retorno do capital a juros se deve ao fato da venda de dinheiro como capital possibilitar ao seu comprador a extorsão de mais-valor, com sua transformação em condições objetivas de produção. Ao final do ciclo de valorização, parte do capital deve voltar ao vendedor de dinheiro segundo uma proporção que expresse a valorização efetuada no processo de valorização. Na forma de juros, é possível constatar a verdadeira natureza do processo de produção como processo de valorização do valor. A processualidade concreta temporalmente dada é multiplicação ou potencialização do valor de mercadorias e dinheiro. Processo de valorização no qual se conserva e incrementa o valor, presente na forma elementar, efetivando-a como capital; impregnando a massa de riqueza inicialmente c mais-valor. A venda de dinheiro como condição objetiva do capital resulta na participação, numa dada proporção, do vendedor no mais-valor extorquido no processo de produção, pois o dinheiro aparece na função social de algo que põe valor. O retorno ao dono do capital é uma forma de expressão ou de aparição empírica do mais-valor criado num determinado ciclo de produção medido em tempo, nessa função. O resultado objetivo do processo de produção, um quantum de mais-valor contido no valor total, aparece como dinheiro incrementado no tempo, enquanto propriedade inerente à figura do dinheiro, conectada diretamente a uma figura individual, a do proprietário do dinheiro como capital. A forma juros põe também sua persona. 2 Marx, Revenue and its sources. Die Vulgärökonomie, cit., idem. 4

5 A determinação categorial marxiana permite uma avaliação rigorosa não somente da categoria efetiva, mas igualmente das posições teóricas que a abordam. Nesse sentido, Marx se põe explicitamente contra o que denomina de crítica superficial aos juros. Denuncia no exame dessas proposituras a unilateralidade de conceber as formas de ser da produção como coisas ou instâncias separadas, no mais das vezes contrapondo-as, neste isolamento, admoestações filosóficas de cunho idealista, de fundo moralizante. Dá-se no presente caso, o mesmo que ocorria com relação aos proudhonianos, que pretendiam fazer uma crítica acerba do dinheiro, mas conservando as relações sociais de produção e intercâmbio nas quais ele se assenta. Critica-se um dos resultados necessários, o desenvolvimento, contraditório, de formas de aparecer, sem voltar-se às causas dos fenômenos, a rede articulada de determinações sociais objetivas do processo social. A querela crítica contra os juros opõe abstratamente produção de mercadorias, de um lado, e usura, de outro. Nesse procedimento se descortina a incompreensão grave para com o fato de que o capital é, antes de tudo, forma social da produção que possui, de per se, uma natureza especulativa. Conquanto determine um modo de controle social que se define pela manipulação da temporalidade do processo de produção e pela medida desse mesmo processo por sua redução a quantidades de tempo simples, homólogas e, por isso, intercambiáveis ao infinito. Processo societário que é a objetivação do tempo de atividade frente, acima e contra o próprio sujeito concreto da produção, dação de forma social capital às condições e resultados da produção. Nesse sentido, o ciclo cumprido no capital a juros corresponde ao movimento característico da produção como processo de valorização do valor, itinerário de retorno ao início do ciclo, evidentemente, aumentado em sua grandeza. Ponto de inflexão representado nas mãos da persona do dinheiro como capital. No curso dessa trajetória, cumpre-se uma dupla metamorfose: de um lado, real, pela transformação da mercadoria em condições de produção e destas, ao fim, em novas mercadorias produzidas; de outro lado, formal, na transformação da mercadoria em dinheiro e deste novamente em mercadoria. O que nada mais é que a expressão da multiplicação do valor. Aqui, tem-se o fecho do circuito entre forma social, reificação e fetichismo: a coisa aparece agora como capital e o capital como simples coisa. 3 O que aponta para a transitividade entre forma social de ser e figura imediata, entre Form e Gestalt, entre forma da 3 Marx, Revenue and its sources. Die Vulgärökonomie, cit., p

6 essência e da aparência do processo, a qual se revela como momento necessário do processo de produção do capital, como valor valorizado e que se valoriza. O que se observa é o movimento de determinação processual do capital, a referência da relação social capital a si mesma, como relação que, e na qual, se realiza como valor objetivamente conservado e aumentado por meio do processo imediato de produção. Assim, se a forma de aparição dos juros expõe numa outra potência a própria processualidade do valor como capital, no entanto, não a reduz à identidade pura com o capital sans phrase. É interessante destacar o caráter que a expressão formal ganha na análise e no discurso marxianos. A expressividade como mediação é um movimento de determinação real, ou seja, é um adensamento de novas e complexas relações às formas das quais uma categoria é expressão. O capital a juros, em distinção ao capital como condições concretas da produção, tem a exterioridade imediata com relação ao processo de valorização como sua démarche particular. O capital a juros é uma figura (Gestalt), uma dada entificação social discreta e delineada, de todo exterior (ganz äuβerliche) ao processo de produção efetiva de mais-valor. O dinheiro assume já na sua existência como mercadoria, na sua venda, a forma capital. E isso, não obstante, apenas se valorize realmente, isto é, sofra um incremento efetivo de valor, por meio do processo de produção. Ao contrário das condições concretas objetivas e subjetivas as quais somente alcançam tal patamar formal porquanto sejam referidas diretamente ao processo de valorização como atividade em curso, capital produzindo. O que instaura uma distinção essencial, ou para usar os termos marxianos dos Grundrisse, uma differentia specifica recíproca das categorias no âmbito da unidade do processo, a qual vige sob a égide do capital, do valor valorizado e que se valoriza. Na produção efetiva de mais-valor ocorre uma série de metamorfoses dos vários determinantes ou formas de ser da produção. Cada momento do ciclo que se cumpre dá azo a uma mudança de forma das condições e da própria riqueza, transmutando-as em capital propriamente dito. O mistério da transformação dos elementos em ouro se dá pela alquimia do modo de articulação de condições reais sob o domínio duma relação social. Um modo de comportamento recíproco que determina o incremento virtualmente infinito do valor e a concentração do mais-valor produzido no lócus do capital. Dando ao fim, nascimento a um novo ciclo de valorização, pela mediação dos processos de circulação e troca, pela realização em dinheiro do valor da mercadoria. O que faz com que o capital nem sempre se apresente na mesma forma no processo. Ele se encarna em meios e materiais de produção e trabalho vivo 6

7 contratado. Ou seja, assume materialidade física e social, maculando sua essência etérea de relação pura. E isto, como momento necessário à sua emergência na forma de puro dinheiro. No caso do capital a juros, ao revés, apresenta do início ao fim a forma de ser capital. O dinheiro se dá imediatamente como capital, como condição puramente social de produção. Destinado que está a possibilitar realmente o processo de valorização, o dinheiro como capital sofre tão-somente um processo de transferência de titularidade. O capital assim posto aparece como um dinheiro que fabrica mais-dinheiro no tempo. Na operação a juros, a mediação efetiva da valorização se encontra apagada (ausgelöscht). O processo de produção como operação concreta de valorização se torna não-visível (nicht sichtbar). E tal ocorre na medida em que se empresta dinheiro como valor se valorizando. Aquilo que pertence à atividade da capacidade humana como força de trabalho o ser capaz de valorizar surge como apanágio do próprio dinheiro. O dinheiro usurpa aqui a imagem do trabalho vivo, como o produtor de um valor de troca mais elevado que aquele nele contido. O que, no entanto, não faz da figuração dos juros um outro capital ou algo de essencialmente distinto do capital como tal, mas uma forma deste. Desse modo, o capital na forma juros não perde seu caráter de valor, de mercadoria, não obstante formalmente se distinga das demais mercadorias por possuir uma forma particular de alienação. A forma elementar da riqueza como capital permanece, ainda que no curso do processo econômico empiricamente constatável sofra um desenvolvimento que a particulariza. Processo de formatação particular que depende do desenvolvimento e da diversificação de formas de relação social em uma dada configuração histórico-societária capitalista. Conquanto essa dependência irremediável do evolver histórico, do ir sendo, do capital, a determinação formal do valor que deve valorizar-se continua a viger. Nesse sentido, a forma de alienação particular, diretamente como capital, decorre da sua excepcional qualidade social objetiva de valorizar o valor, não obstante numa aparente independência para com o processo de produção. Como condição de produção o capital a juros é ele também posto como pressuposição do próprio processo de valorização. Com a differentia specifica de ser imediatamente posto, em sua determinidade de dinheiro, como capital, não se sujeitando à figura natural de um valor de uso particular. Nesse contexto, o refluxo do capital a juros, seu retorno como rendimento sob uma dada taxa de elevação de grandeza, em sendo usado como elemento universal de apropriação do mais-valor, obedece rigorosamente à forma social de ser do capital. Pois, na medida em 7

8 que reflui ao ponto inicial, às mãos do capitalista que empresta dinheiro, o faz como valor valorizado, remanescente da operação efetiva na qual sobra como um excedente em valor. Não preso ou acondicionado numa figura material ou particular concreta qualquer, resta como figuração social pura, mas empiricamente apropriável, como dinheiro. O aparente enigma da forma juros resulta da mesma determinação geral do capital. A forma social de ser conferida pela utilização capitalista seja da mercadoria, seja do dinheiro. Nos juros, o dinheiro além de ser meio de troca, medida de valor, representante universal da riqueza, aparece como coisa reportando juros (zinstragendes Ding). Na forma juros, dá-se a negação de qualquer mediação entre valor e mais-valor, quer seja a forma mercadoria, ou especificamente as figuras do trabalho e das condições objetivas. O capital a juros se configura como acabamento do fetiche do dinheiro: Em D-D temos a forma a-conceitual (begriftslose) do capital, a falsificação e a reificação das relações de produção em sua máxima potência. 4 É o momento da representação intuitiva, imediata, ao nível o mais aparente das formas derivadas do maisvalor. Não há mais qualquer referência imediata ao processo que põe o mais-valor: Todas as figuras (Gestalten) particulares que o capital toma, segundo a esfera particular de produção ou de circulação na qual é investido, estão aqui apagadas.. 5 Todo esse circuito de metamorfoses reais, de fluxo e refluxo de riqueza sob forma social do capital, no desenvolvimento de Erscheinungsformen da valorização do valor, determina as personæ concretas e vivas da relação. Assim como no caso das mercadorias e da força de trabalho, a forma juros, em que pese seu aparente caráter de entidade mística, necessita de sujeitos reais, de indivíduos sociais vivos e ativos, para ter objetividade plena. A forma de ser histórico-particular da riqueza não apenas determina o modo de ser da interatividade social, mas também aquele dos seus agentes, os indivíduos que efetivamente contraem relações recíprocas, no caso aqueles entre os quais se cumpre o circuito do capital; os capitalistas. De uma parte, o banqueiro, e, de outra, o industrial. Dupla existência do capitalista como modo de efetivação imediato do duplo Dasein do capital, como capital por si e como capital sob o modo de condições operando a extração de mais-valor. No primeiro modo, a individualidade referida ao capital aparece como possuidor do capital, cujo título e posse reais se configuram como determinações econômicas, antes mesmo de jurídicas. A esse respeito, vale ressaltar que no pensamento marxiano, as regras jurídicas são formações ideais 4 Marx, Revenue and its sources. Die Vulgärökonomie, cit., p Marx, Revenue and its sources. Die Vulgärökonomie, cit., p

9 objetivas que expressam o nomos próprio dos liames que concatenam e enquadram as interações sociais. São expressões de relações reais, não as causam, mas nem também são convenções arbitrárias, ainda que evidentemente sejam convencionais. Expressam regras de um jogo de interação cuja meta é a produção ampliada e virtualmente reprodutível ao infinito da riqueza como mais-valor em relação àquele da qualidade do sujeito que a produz. No segundo modo, o da figura do industrial, o capital aparece extorquindo concretamente maisvalor e, por ser forma social preponderante da própria atividade, controlando todo o processo de produção/valorização. O capital aparece como elemento produtivo. Capital produzindo, é a esta aparência que se liga na representação a persona da indústria. Diferenças oriundas de relações distintas com o capital, formas de ser, de comportar-se efetivamente no âmbito da interatividade, segundo os diversos níveis de realização da riqueza. Distinção de níveis de determinação das categorias da efetividade, que no seu aparecer pode engendrar uma aparência de oposição inconciliável entre dois tipos de agentes econômicos que operam em registros sociais distintos: a produção e a especulação. Contraposição aparente entre duas personæ do capital, da qual abusava, e ainda abusa, a crítica superficial das contradições sistêmicas do capital, já antes mencionada. Da comparação prática real, no embate em torno do capital, nasce uma curiosa identificação do capitalista industrial, o qual toma capital pagando juros, com a figura do trabalhador do qual se extorque mais-valor. Ele aparece de fato como agente ativo da produção, como trabalhador frente ao preguiçoso e inativo emprestador de dinheiro. 6 O que pode originar, por sua vez, na representação, inclusive conceitual, a oposição abstrata e empiricista entre capital produtivo e especulativo, diferentes por natureza. Da identidade aparente acima referida, emergem duas outras, aquela do capital extraindo mais-valor como simples elemento do processo de trabalho, e, por conseguinte, do capital a juros como a única figura do capital propriamente dita. Mais ainda, como capital que cria capital, ou em fórmulas mais rústicas, de dinheiro parindo dinheiro. A representação vulgar, a qual a economia dos epígonos de Smith/Ricardo tem por base, é definida por Marx como A figura fetichizada (Fetischgestalt) está consumada na representação do capital-fetiche. 7 6 Marx, Revenue and its sources. Die Vulgärökonomie, cit., p Marx, Revenue and its sources. Die Vulgärökonomie, cit., idem. 9

10 Referências Bibliográficas: Marx, K. Das Kapital, erste Burch, In Marx-Engels Werke, Band. 23, Dietz Verlag, Berlin, Revenue and its sources. Die Vulgärökonomie, In Marx-Engels Werke, Band. 26.3, Dietz Verlag, Berlin,

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