LÉGUA DE BEIÇO : ENTRE AS CASAS E AS REDES SOCIAIS DA FAMÍLIA SENHORIAL E DE SEUS ESCRAVOS (PROVÍNCIA DE SÃO PEDRO DO RIO GRANDE DO SUL, SÉCULO XIX)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LÉGUA DE BEIÇO : ENTRE AS CASAS E AS REDES SOCIAIS DA FAMÍLIA SENHORIAL E DE SEUS ESCRAVOS (PROVÍNCIA DE SÃO PEDRO DO RIO GRANDE DO SUL, SÉCULO XIX)"

Transcrição

1 LÉGUA DE BEIÇO : ENTRE AS CASAS E AS REDES SOCIAIS DA FAMÍLIA SENHORIAL E DE SEUS ESCRAVOS (PROVÍNCIA DE SÃO PEDRO DO RIO GRANDE DO SUL, SÉCULO XIX) Letícia Batistella Silveira Guterres 1 Na historiografia sobre a escravidão é indiscutível a necessidade de compreender-se a estrutura de posse de escravos da região analisada. É também quase unânime que essa estrutura de posse de escravos é compreendida através da análise das faixas de plantéis (quando falamos de plantéis estamos nos referindo ao conjunto de escravos pertencente ao mesmo proprietário) e que a partir daí delineie-se o perfil da população escrava das localidades em estudo. A reiteração desta evidência nesses estudos nos reflete a importância em se conhecer dita estrutura, já que seus resultados vêm servindo de argumentos que associam o tamanho do plantel às efetivações e estabilidade dos laços familiares confirmados pelos escravos. Conforme Motta, (...) tem sido recorrente na historiografia a verificação de que as relações familiares estabelecidas no seio da população escrava encontravam, regra geral, melhores condições de efetivação e estabilidade nos plantéis de maior número 2. De fato reconhece-se a essencialidade em delinearem-se as características das populações escravas em análise, sem o qual seria impossível apreender seus movimentos. A questão que se coloca é como fazêlo? Responder a esta questão pressupõe utilizar-se de mecanismos metodológicos que permitam trazer à luz as ações dos escravos e outros sujeitos de suas relações de forma com que estas não pareçam responder coerentemente à estrutura predeterminada, isto é, para que não seja a eles tirado o exercício do processo contínuo de formação da estrutura. Essa prerrogativa é o ponto de partida para demonstrar que os escravos e outros sujeitos de suas relações não reagiam simplesmente ao sistema normativo, mas o transformavam. Parte-se da hipótese de que as estratégias familiares agiram sobre esta estrutura e paisagem agrária, como elementos de um processo aberto e fragmentado, em constante negociação de interesses heterogêneos. Fragmentada em razão dos atores envolvidos serem diferentes, agindo de acordo com seus recursos e valores, e aberta, pois as ações dos agentes seriam guiadas por valores de mundos distintos 3. Dito de outra forma, nosso objetivo é relacionar a estrutura de posse de escravos e dados de demografia ligados à população da paróquia com as estratégias familiares dos sujeitos envolvidos neste processo. A leitura dos registros batismais de Santa Maria da Boca do Monte nos encaminhou para a observação de dados que extrapolavam a quantificação de aspectos ligados exclusivamente à demografia 1 Doutoranda em História Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Bolsista CAPES. leguterres@yahoo.com.br. 2 MOTTA, 2006, p.7. 3 BARTH, Process and form in social life. Vol 1. London: Routlegde & Kegan Paul, 1981.

2 local. O movimento daquelas pessoas, em atividades que mobilizam vizinhos, compadres, parentes consangüíneos, nos aponta a aspectos mais complexos da conformação dessas estruturas em que estes eram seus principais agenciadores e que, ao atuarem transformavam o próprio sistema de normas. Conforme a assertiva de Levi: (...) nos intervalos entre sistemas normativos estáveis ou em formação, os grupos e as pessoas atuam com uma própria estratégia significativa capaz de deixar marcas duradouras na realidade política, que embora não sejam suficientes para impedir as formas de dominação, conseguem condicioná-las e modificá-las 4. Começamos a vislumbrar através das visitas feitas por párocos às unidades domésticas de determinados sujeitos, a possibilidade de analisar essa estrutura de posse de escravos e seus aspectos demográficos através de um processo generativo. Entendemos que investindo nas estratégias presentes nas sociações familiares podemos chegar a caminhos que nos conduzam a pensar sobre os laços familiares nas interações desses sujeitos. Nisso estava implícita a idéia de que não podemos analisar a vida social como o desenrolar mecânico de uma estrutura fixa de regras infalíveis a serem seguidas 5. A opção de partir dos registros batismais, conectando-os a outras fontes, como inventários, testamentos ou processos-crime, nos apontou caminhos metodológicos que partiam das alianças tecidas do micro em direção ao macro. Dentre os estudiosos, referências da microanálise, Edoardo Grendi 6 nos aponta para um importante caminho para a análise das famílias. O que propõe é uma análise que parta da unidade doméstica, ou seja, de um procedimento micro para chegar à sociedade mais ampla e que tem na comunidade uma forma de agregação sócio-espacial intermediária. Assim, a proposta é partir da unidade doméstica em direção à comunidade (que irá mediar a unidade doméstica à sociedade mais ampla). Conforme Grendi, uma das vantagens analíticas de partir da unidade doméstica é não cair na armadilha de uma tentação evolucionista, estática, já que a unidade doméstica é multifuncional e historicamente mutável. Além disso, o sujeito histórico da unidade doméstica não está isolado da sua característica de sujeito econômico e histórico. Entendê-la unidade doméstica - em sua dinâmica ajuda a compreender tanto a prática sucessória, a estratégia demográfica, quanto o comportamento que envolve as escolhas matrimoniais e uniões consensuais, refletindo a localização social das unidades familiares. A unidade doméstica, portanto, é o ponto de partida da família enquanto grupo doméstico. Nesse sentido, as visitas paroquiais às casas de determinados moradores de Santa Maria nos era apresentado como portas de entrada às unidades domésticas. Em tais visitas buscou-se identificar as 4 LEVI, 2000, p PEDROZA, 2008, p GRENDI, Edoardo. Polanyi dall antropologia econômica alla microanalisi storica.

3 relações que poderiam estar demonstradas naquelas ocasiões e a partir delas sugerir hipóteses que possibilitem explicar as motivações para a conformação de vínculos de parentesco tanto de membros da família senhorial quanto de seus escravos. A presença constante de outros sujeitos, além do dono da casa, batizando seus escravos nas propriedades visitadas, nos indica à capacidade das famílias em questão de estabelecer relações. As ligações entre membros da parentela senhorial refletidas nas escolhas de apadrinhamento durante as visitas paroquiais nos apontavam às estratégias ligadas a maior disponibilidade de recursos e manutenção de suas posses. O reflexo dessas ligações familiares expressava-se na circulação de escravos entre propriedades de membros de uma mesma parentela senhorial, o que tende a relativizar a idéia de uma estrutura de posse de escravos rígida, mas com maior fluidez, em que esses laços de sociabilidade mostravam-se essenciais para sua inteligibilidade, já que transcendiam os limites da propriedade de um senhor em direção à sua parentela. Sobre a terminologia utilizada neste artigo, destacamos que o termo parentela senhorial se refere aos membros consangüíneos e, uma série de outras relações e dinâmicas sociais em seu seio: (...) numa quase infinita variedade de caminhos, que passam por relações consangüíneas, rituais e afins (PEDROZA, 2008, p.70). Também utilizaremos o termo família senhorial, quando nos referirmos às famílias proprietárias de escravos de Santa Maria. No caso desse estudo, as famílias senhoriais foram o nosso ponto de partida para a análise das redes mais complexas em que se inseriam suas estratégias familiares e dos cativos de sua propriedade. Outro termo aqui utilizado é estratégia, que está associado à importância da rede de relações consangüíneas ou outras alianças como importantes elementos na complexa estratégia das escolhas, das exclusões e das integrações que tornavam o organismo familiar mais elástico (LEVI, 2000, p.96). Essas estratégias estão presentes nas escolhas feitas por membros de determinadas parentelas senhoriais, em um momento da iminência da decadência da escravidão. Sob a lente das estratégias familiares e de redes de amizade, proteção, compadrio e apadrinhamento pretende-se preencher um quadro que os cálculos estritamente econômicos representavam apenas de maneira parcial e distorcida (LEVI, 2000, p.96).

4 Das unidades domésticas à parentela senhorial Tratando-se de século XIX, as distâncias, embora minimizadas por seus moradores, eram longas para serem percorridas em carretas de bois ou a cavalo. O extenso território que englobava a paróquia, fez com que diversas vezes os párocos se deslocassem às casas de moradia de alguns moradores da região, para efetuar o ritual do batizado. Não era incomum a existência de oratórios particulares por sujeitos de alguma importância social, que não abriam mão em batizar seus rebentos e agregados em suas próprias dependências. As Constituições Primeiras do Arcebispado da Bahia previam em seu Título XII, a possibilidade de administrar-se o Sacramento do Batismo fora da igreja, em qualquer lugar, por qualquer pessoa. Era claro, entretanto, que estes só se dariam em casos de necessidades:...se alguma criança ou adulto estiver em perigo, antes de poder receber o Batismo na Igreja, pode e deve receber fora dela, em qualquer lugar, por efusão, ou aspersão, e por qualquer pessoa... (p.17) Auguste de Saint Hilaire foi um dos primeiros viajantes que se tem notícias que passaram por estas terras, deixando suas impressões. Sua visita à capela de Santa Maria foi no ano de Poucos anos antes, a localidade já havia servido de acampamento militar, responsável pela demarcação de fronteiras pelas tropas portuguesas, em Enquanto cidade de matriz lusobrasileira, sua origem também se inseria nas demarcações das tropas portuguesas encarregadas da demarcação das fronteiras entre Portugal e Espanha (BIASOLI, 2010, p.121). O que era um povoado subsistiu ao acampamento, tornando-se em 1804 Oratório; em 1814 Capela Curada; em 1837, Freguesia; em 1857 Vila de Santa Maria e em 17 de maio de 1858 Município. Um ano depois de estabelecido o acampamento militar, em 1785, Santa Maria tinha 200 almas, tendo sido realizado, no ano de 1798, o primeiro batizado na capela do Acampamento (BELÉM, 2000, p.33). Até 1858, quando ocorreu sua emancipação, a região era formada por uma área mais extensa do que os atuais limites do município e englobava os atuais municípios de Silveira Martins, parte de Itaara, São Pedro do Sul e a própria Santa Maria. Trata-se da região da Depressão central riograndense.

5 A paisagem comentada pelo viajante denunciava o palco por onde as atividades produtivas eram realizadas. Os campos, predominantes ao sul do território, conduziram à criação de gado, enquanto que nas áreas florestais predominou a agricultura de alimentos, voltada para o consumo próprio. Como observa Luis Augusto Farinatti, essas terras foram sendo ocupadas por muitos daqueles que não haviam se tornado grandes criadores de gado 7. Em meados, do século XIX, a vila associava a criação de gado, produção de alimentos e pequeno comércio regional. Conforme Lixinski 8, a base de sua economia estava vinculada fundamentalmente a produção de alimentos, havendo, porém atividades ligadas à pecuária, que não constituíam o eixo principal da economia local. Além de aspectos ligados à paisagem, alguns viajantes oferecem detalhes com relação às condições das estradas e terrenos. Quando o viajante italiano Ambauer iniciou sua viagem ao interior da Província de São Pedro mencionou detalhes das condições de estradas e terrenos passando pela Capital, vindo pelo rio Jacui em visitas a São Jerônimo, Rio Pardo, Cachoeira até chegar em Santa Maria. À época, Santa Maria tinha duas ruas e algumas casas esparsas. Por volta da década de 1860, o viajante calculava que a estrada percorrida de Cachoeira à Santa Maria tinha cerca de vinte e quatro léguas, desacreditado das informações dos habitantes dessas localidades, que afirmavam que para esta viagem seriam somente 20 léguas. Distâncias incertas, caminhos difíceis de percorrer, feitos de terrenos que não eram planos, acompanhados por sangas e lagoas, que atrasavam viagens previamente planejadas e faziam o viajante ter de conseguir abrigo em casa de algum morador. Essas distâncias e caminhos pareciam ser mais sentidos pelos viajantes do que propriamente pelos habitantes da Vila. A população da vila não arcava com maiores problemas, já que grande parte das necessidades alimentícias dos habitantes era resolvida através das cerca de 40 casas de comércio que já se faziam notar no ano de À época, Santa Maria contava com uma população de pouco mais de pessoas. 7 FARINATTI, Luis Augusto Ebling. Sobre as cinzas da mata virgem: lavradores nacionais na Província do Rio Grande do Sul (Santa Maria, ) Dissertação de Mestrado do curso de Pós-Graduação em História do Brasil da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, 1999, p. 27. Nesta dissertação, o autor apresenta o trabalho cativo disseminado para além da grande lavoura. 8 LIXINSKI, Gláucia Giovana Lixinski de Lima. De Sacramento à Boca do Monte: a formação patrimonial de famílias de elite na Província de São Pedro (Santa Maria, RS, século XIX). Dissertação de Mestrado do curso de Pós-Graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2009, p WITTER, op.cit, p.26.

6 Os dados dos censos do Rio Grande do Sul, de 1801 a mostram que a população cativa do município de Santa Maria, em 1859, somava 19% da população total, ou seja, embora proporcionalmente representasse um dos menores números de populações escravas na Província rio-grandense 11, acabava por manter a média entre os municípios menos urbanizados e que não possuíam charqueadas 12. Em relação ao ano de 1872, houve um crescimento em 24 % de escravos no município; de 966 escravos em 1859 para em Esse aumento do número de escravos em um contexto posterior ao fim do tráfico internacional de escravos, em 1850, demonstra a reprodução endógena cumprindo um importante papel na estabilidade e ampliação dos plantéis. Daí a existência nos inventários post-mortem de 75% do total de cativos terem até 35 anos, o que reflete na concentração de escravos em faixa etária jovem e produtiva (LIXINSKI, p.160). Conforme Lixinski (2009, p.159), dos 253 inventários por ela catalogados, entre os anos de 1858 e 1888, 52% deles possuíam escravos, ou seja, 131. Destes, 69% apresentavam até cinco cativos, 20%, de seis à dez e 11% destes eram proprietários de mais de dez cativos. A média de posse de cativos entre os anos de era de sete escravos, número este que, durante os anos de passa a ser de quatro escravos. Esses números revelam importantes dados sobre a estrutura de posse de escravos na região, entretanto, quando propomos um movimento de análise que parta das famílias em direção às parentelas senhorias eles podem ser repensados. 10 De Província de São Pedro a Estado do Rio Grande do Sul censos do RS: 1803 a Porto Alegre: FEE, Conforme, Lixinski, op.cit, p. 39: No ano de 1859 o percentual de escravos em Santa Maria era de 19% sobre o total da população. Comparando com os percentuais da população escrava com outras regiões da Província verificamos que na região Missioneira - São Borja apresentava 14%, Uruguaiana 22%, Cruz Alta 13% sobre o total da população. Enquanto em Pelotas, Jaguarão e Rio Grande, a população escrava compunha respectivamente 27%, 28% e 18% do total, regiões estas ligadas as charqueadas e a atividade urbanas 11. Se compararmos com a região da Campanha tem-se Alegrete com 23% 11, Bagé com 25%, Itaqui com 15% 11. Estes números indicam que, Santa Maria aproxima seu percentual das regiões de Cruz Alta, Rio Grande, Itaqui, São Borja. Devemos considerar que estes números apontam regiões pouco urbanizadas e/ou sem charqueadas, onde a mão de obra escrava aparece em menor proporção que em áreas tradicionalmente vistas como de excelência do trabalho escravo sulino. Contudo, embora estejamos tratando aqui de uma área que não está entre as primeiras da província em termos de população escrava, nem de longe estes 19% de habitantes cativos pode ser desprezado. 12 FARINATTI, op. cit, 1999, p

7 Foram inúmeras as visitas feitas pelos párocos em unidades domésticas ao longo dos oitocentos, o que, em tese, nos viabiliza um estudo de diferentes famílias senhoriais e suas estruturas de posse de escravos. As que destacamos neste estudo, entretanto, são aquelas que melhores disponibilidades tivemos de acesso, ou seja, as que mais informações foram possíveis de coletar em fontes de naturezas diversas. Uma das questões que devemos ponderar é de que a maior proporção dos inventariados em Santa Maria entre os anos de 1858 e 1889, conforme já demonstrado por Lixinski concentravam-se entre lavradores/pastores, pequenos e médios criadores; somando 158 indivíduos (que representavam 62% detentores de 36% de todo o rebanho). A maior parcela dos indivíduos se concentrava nesses grupos. Apesar de possuidores de uma parcela minoritária do rebanho eram socialmente muito representativos. Isso reafirma que a região de Santa Maria era um local onde a atividade pecuária desenvolveu-se em pequena escala (LIXINSKI, 2009, p.72). Durante o período desta análise, 31% dos inventários, ou seja, 78 dentre os inventariados da população de Santa Maria não possuía nenhuma cabeça de gado; 36% não tinham escravos e 10% não possuíam terras próprias. Já, dentro do grupo dos grandes criadores, todos eram proprietários de terras e 15% não tinham escravos (LIXINSKI, p.72). A seguir, apresento a análise de uma das parentelas senhoriais brevemente analisadas e que nos ajudam no exercício de análise das estruturas de posse de escravos e das possibilidades da conformação de laços familiares nela vizualizada. As visitas paroquiais e a estrutura de posse de escravos O primeiro assento de batismo assinado pelo vigário Antonio Gomes Coelho do Valle foi no dia 28 de agosto de Naquela ocasião batizou Maria, de um ano de idade, filha legítima do casal de libertos João e Eufrazia. Maria era livre, mas a história de vida de seus pais, ligada à escravidão, também é notada quando da escolha dos seus padrinhos, libertos como os pais de Maria e possivelmente parceiros de uma experiência pregressa de cativeiro, que se fez perdurar através do apadrinhamento. Maria teve seu nome, possivelmente em homenagem à madrinha, parceira de cativeiro de seus pais. O padrinho foi Francisco. Não consta no registro de seu batismo informações sobre a possível existência de uma relação entre os padrinhos. O segundo batismo confirmado na freguesia pelo então vigário colado de Santa Maria, Gomes do Valle, aconteceu no dia 11 de outubro de 1853, na fazenda de um dos mais célebres

8 sujeitos de Santa Maria: Francisco José Pinto (LIXINSKI, 2009). Ele era neto do maior criador/proprietário da segunda metade dos oitocentos em Santa Maria e fazia parte do que Fábio Kuhn definia como uma elite social, pois detentor de três atributos essenciais para sua determinação: riqueza, status e poder: Antonio José Pinto. (LIXINSKI APUD KUHN, p.174). A trajetória da família Pinto já era por nós conhecida através do trabalho de Gláucia Lixinski (2009), que analisou o perfil da elite de criadores/proprietários desta região. Deteve-se na trajetória dessa família por identificar nela a formação de um dos mais significativos patrimônios materiais da localidade. O primogênito da família, Francisco José Pinto, foi o primeiro a ter sua fazenda visitada pelo pároco, no ano de Com o seu falecimento, oito anos após a primeira visita, o seu patrimônio foi dividido entre a sua esposa, Dona Maria da Natividade e seus onze filhos. Francisco José pertencia ao topo da hierarquia social e econômica de meados do século XIX em Santa Maria (LIXINSKI, p.86). Francisco era neto de Antonio Pinto, que fazia parte, junto a outras famílias, da primeira onda migratória ocorrida em meados da década de 1730, à Vila de Viamão. No caso da família Pinto isto ocorreu no ano de Antonio Pinto...tinha suas origens familiares na colônia de Sacramento, filho de Manoel Pinto Santiago, Capitão de Infantaria na Colônia de Sacramento, e de sua mulher, D. Luiza Escócia Rodrigues (LIXINSKI APUD KUHN, Fábio, Gente de fronteira , p.107). Quando Constantino faleceu, em 1833, deixou sete filhos e um patrimônio que contava com cabeças de gado, distribuídas nas vilas de Cachoeira, na capela de Santa Maria e em São Francisco de Borja; além de 52 escravos e outros bens que somavam 193:448$728 réis (LIXINSKI, 2009, P.110). Apesar de casas de moradia em diferentes localidades, residia junto a sua família em uma chácara, em local chamado Rincão da Serraria, onde tinha meia légua de campo e uma casa coberta de telha, em Cachoeira. Abaixo os filhos de Constantino:

9 CONSTANTINO JOSE PINTO RICARDA GOMES DOS SANTOS 1. FRANCISCO JOSE PINTO JOAQUINA PEREIRA DA NATIVIDADE 2. DONA MARIA CONSTANTINA DE OLIVEIRA JOAQUIM CORREIA DE OLIVEIRA 3. DONA JOAQUINA MARIA DE OLIVEIRA CAPITÃO OLIVERIO ANTONIO DE ATAIDE 4. CORONEL TRISTÃO JOSÉ PINTO MARIA DA GLÓRIA BARRETO 5. DONA FRANCISCA MARIA DE OLIVEIRA MANOEL DE ALMEIDA BARBOZA 6. JOSÉ CONSTANTINO PINTO DOMINCIANA OLIVEIRA PINTO DE MORAES 7. CLARIMUNDO JOSÉ PINTO MARIA HELENA DA FONTOURA PINTO Francisco José Pinto, José Constantino Pinto, Clarimundo José Pinto e Olivério Antonio de Ataide foram os membros da família Pinto que tiveram suas casas visitadas em diferentes momentos pelo pároco Antonio Gomes do Valle e que, por isso, servirão para o exercício de análise proposto acima. Com essa finalidade, buscamos o maior número de informações sobre esses sujeitos, em especial no que diz respeito às relações que tinham entre si e seus escravos. Nas visitas paroquiais visualizam-se diversos sujeitos que levam seus escravos para serem batizados ou que eventualmente tornam-se padrinhos. Procuramos, nesse sentido, compreender quais as relações que estes sujeitos mantinham entre si e como estas interferiam nos laços familiares que seus escravos vieram a conformar. Grande parte das informações sobre a família Pinto já havia sido muito bem informada por Lixinski (2009), o que nos ajudou a seguir a análise promovendo outras questões. A autora já havia demonstrado que os quatro membros da família Pinto que referimos acima estavam na lista de criadores da região detentores de mais de reses de criar 13. Através desta lista era possível deduzir que a mais extensa das propriedades era a de Francisco José Pinto, com três léguas de campo ( hectares). Também era dele o maior número de escravos destinados àquela ocupação, que contabilizou doze escravos e um filho capataz. O total do seu rebanho bovino também superava os demais, somando reses de criar. Francisco José Pinto vivia na Fazenda Pinheiros, que ficava na capela de Santa Maria. Tal fazenda foi recebida por herança de seu pai, 13 Na Relação de 1858 estão relacionados os nomes de 90 criadores da Vila de Santa Maria e trazem as seguintes informações: a relação jurídica com a terra onde tem seu rebanho, a extensão de suas terras, o número de reses de gado bovino, eqüino, ovino e muar que possuía; o número de trabalhadores regulares (se escravos, peões livres, capatazes, etc) que exerciam atividade de manutenção em cada propriedade.

10 sendo Francisco, dentre seus outros irmãos, o que recebeu maior valor em terras entre os herdeiros: 8:000$000 réis. Conforme Lixinski, a fazenda Pinheiros foi avaliada por 26:000$000 réis, sendo parte dela herdada por Francisco José (8:000$000) e o restante, equivalente a 18:000$000 réis permaneceu com a viúva e mãe Dona Ricarda em sua meação ( LIKINSKI, 2009, p ). José Constantino Pinto foi visitado pelo mesmo vigário no ano de Naquela ocasião, José possuía uma légua e meia de campo (6.534 hectares), e, depois de seu irmão Francisco era o que mais escravos utilizava para esse trabalho, somando seis, além de dois peões livres. Também, ao contrário de seu irmão Francisco que delegava a um de seus filhos a tarefa de administrador, José era quem o fazia. Seu rebanho era de animais bovinos. Além de Francisco e José, o caçula dos irmãos, Clarimundo José Pinto foi, dentre todos, aquele que recebeu a terceira visita do pároco. Ele era detentor de uma légua e meia de campo onde empregava três escravos, um peão livre e um capataz, contando com estes para o manuseio de reses de criar. O último componente da família Pinto que teve sua propriedade visitada pelo vigário da paróquia foi Olivério Antonio de Ataíde, genro dos irmãos acima mencionados, casado com Dona Maria Joaquina de Oliveira. Olivério tinha uma légua e meia de campo, seis escravos, um filho capataz e reses. Em parte da propriedade declarada no documento estava a que sua esposa havia recebido de sua mãe, por doação em terça de 1 légua de campo que compreenderá o Rincão denominado Luiz Marques na forma de escritura pública. A dita doação veio acompanhada da promessa feita e cumprida de que não vendesse a dita parte de campo. (LIXINSKI, 2009, p.119). O que as informações até aqui revelam é que esses quatro sujeitos acima mencionados faziam parte de uma mesma parentela de criadores que eram detentores de 62% do rebanho bovino da região e de 76% dos escravos quando relacionados aos oito criadores com mais de reses. (KULZER, P.64). Resta saber o que nos revelam as visitas paroquiais. Para tanto, o gráfico abaixo pretende demonstrar, através dessas visitas paroquiais, o movimento dos escravos entre as propriedades dos membros desta parentela e de outros sujeitos de sua relação. Conforme poderá se ver, trata-se de quatro grandes quadros representados em cores distintas, que ilustram as propriedades visitadas pelo pároco. No centro e cruzando estas propriedades estão outros quadros em branco, que demonstram os batismos realizados em cada uma destas propriedades. As flechas indicam o movimento dos escravos, quando estão apadrinhando ou sendo batizados em outras propriedades, que não aquelas de seu senhor.

11 Francisco José Pinto Escravos: Florinda Andreza Marta Benta Gregório Catharina escravos Pad. Mad. Florinda Adão Ana Balbina Clarimundo José Pinto Visitas paroquiais Julia Ataides de Oliveira escravos Pad. Mad. Marta Francisco (?) Esmeria (?) José Constantino Pinto Escravos: Rafael Lucia Benedita Noé Catharina Geronimo Magdalena Raquel João José Pinto Margarida Antonio dos Santos(?) Faustina (?) Bazilio Jacinto Andreza Escravo: Bazilio Clarimundo José Pinto Escravos: escravos Pad. Mad. Atanazio Zeferino de Deos (?) Rita escravos Pad. Mad. Crescendio Noé Ana Gomes (forra) Olivério Antonio de Ataídes Filha: Geronimo Tomaz Filho: Clarimundo José Escravo: Bazilio Rafael Tomaz Jose Fernandes (?) Felix Santos (?) Rita de Oliveira Pinto (?) Nazaria Conceição (?) Gaspar Abel Zeferina Silva (?) Raquel Bazilio Andrreza Lucia Felix Santos (?) Ana Gomes dos Santos(?) Benedita Abel Floriana Elisabete (?) Julia Ataides de Oliveira Escravos: Margarida Atanazio Abel Teodoro José Pinto Escrava: Andreza Felipe José Pinto Escravo: Jacinto Tristão José Pinto Escravo: adão Domingos da Rocha e Souza Escravo: Gaspar Ricarda Gomes dos Santos Escrava: Ana Manoel de Almeida Barboza Escrava: Magdalena Balbina Manoel Gonçalves Chaves Escrava: Rita

12 Evidentemente que as visitas paroquiais à fazenda de Francisco não nos fornecem a totalidade de seus escravos. Mas, por outro lado, são portas de entrada àquela propriedade, e sua inteligibilidade através de sua parentela. Apontam-nos tanto para vínculos conformados por seus escravos, como veremos adiante, como os laços de sociabilidade mantidos por seus senhores. A mobilidade dos cativos pertencentes ao plantel de Francisco é verificável no trânsito pelas propriedades dos seus irmãos, Clarimundo e de José Constantino Pinto, o que nos sugere uma estrutura de posse de escravos mais fluida do que os dados dos inventários (sozinhos) demonstram. Nas visitas paroquiais que resultaram no batizado de escravos, os pertencentes à família Pinto foram encontrados sendo batizados nas propriedades dos diferentes componentes da família: os escravos de Francisco foram encontrados sendo batizados na propriedade de seu irmão José. Na propriedade de Clarimundo, batizou-se escravos de José e do Capitão Oliverio, seu genro, demonstrando os espaços que estes escravos costumavam ter acesso. As visitas do pároco à fazenda de Francisco ocorreram em diferentes momentos do ciclo de vida daquela família: no ano de 1850, 1853, 1858 e No primeiro ano, a escrava Florinda, filha natural de Benta é batizada. Três anos depois, observamos dois batizados: um deles de mais um dos filhos de Benta. Nota-se que na ocasião do batizado de seu segundo filho, Benta estava casada com Gregório, os quais eram escravos de Francisco José Pinto. O outro batizado foi da filha de Magdalena, escrava de Manoel Almeida Barboza. Cinco anos depois, quando o mesmo pároco voltou àquela propriedade, a situação da família havia se alterado, já que Francisco havia falecido. Naquela ocasião foi batizada Margarida, escrava de Olivério Antonio de Ataídes. A última visita se deu em exatos sete anos após a morte de Francisco e naquele dia foram batizadas duas crianças de estatutos jurídicos distintos: Bernardino, livre e Bazílio, escravo. De posse dessas informações pergunta-se: quem eram os sujeitos cujos escravos eram batizados na fazenda de Francisco José Pinto? Qual a relação que tinham com Francisco? Por que estavam batizando seus escravos em sua propriedade? A presença desses sujeitos nos indica a capacidade de Francisco de estabelecer relações. Após identificá-los e saber seu vínculo com Francisco, em seguida nos preocupamos em entender as

13 motivações que mobilizavam o desenvolvimento desta sua capacidade e, por fim, a formulação de hipóteses que nos indicassem caminhos de interpretação. Três foram os sujeitos que identificamos batizando seus escravos na propriedade de Francisco em distintas ocasiões: Manoel Almeida Barboza, em 1853; o capitão Olivério Antonio de Ataíde, em 1858; e João José Pinto, em O primeiro deles, Manoel Almeida Barboza, era genro de Francisco. Havia sido casado com uma de suas irmãs, Dona Francisca Maria de Oliveira. O segundo é o Capitão Olivério Antonio de Ataídes, também genro de Francisco, casado com outra de suas irmãs, Dona Maria Joaquina de Oliveira. O terceiro e último sujeito a apadrinhar escravos na residência de Francisco o fez no ano de 1865, ou seja, sete anos após seu falecimento. João José Pinto era filho de Francisco. João, era possivelmente o filho que antes do falecimento de Francisco era administrador de sua Fazenda e herdeiro da propriedade que antes administrava a serviço de seu pai. Foi ele quem seguiu a atividade exercida pelo pai, conforme demonstra o inventário de sua esposa, Dona Ricarda Barboza Pinto, do ano de 1871, em que constavam reses bovinas e 12 escravos (LIXINSKI, P.180). Os dados até aqui não apontam para eventos atípicos: parece ter sido comum nas diferentes paragens do Brasil a existência de oratórios particulares, onde se celebravam batizados. Nem tampouco era contraditório às normas da Igreja o batismo fora da sede. As Constituições, como vimos, permitiam a celebração desses rituais nessas condições. Porém, o que não devemos deixar de notar é o vínculo familiar existente entre aqueles sujeitos. Fácil de imaginar que as suas propriedades, anteriormente traçadas vizinhavam, já que fruto do processo de transmissão (divisão) de patrimônio herdada de seus pais, e que, portanto, poderia facilitar a circulação dessas propriedades intrafamiliares. As ligações endogâmicas refletidas nesses momentos de visita paroquial também podem estar indicando para estratégias ligadas a maior disponibilidade de recursos e manutenção das posses familiares. Essa hipótese pode ser experimentada quando partimos à análise dos apadrinhamentos. Nesse sentido, analisar as escolhas dos padrinhos dos escravos de diferentes senhores (todos parentes e possíveis vizinhos) pode refletir a sua possibilidade de interferência nestas escolhas, encaminhando-nos a perceber se há algum padrão semelhante em tais escolhas para apadrinhamento

14 de escravos de senhores de uma mesma parentela e quais os possíveis interesses econômicos e sociais que supõem a obtenção de algum privilégio. A primeira escrava de Francisco que foi batizada foi Florinda e teve como padrinhos: Adão e Ana. O primeiro era escravo de Tristão José Pinto, (irmão de Francisco) e Ana, escrava de Ricarda Gomes dos Santos (mãe de Francisco José Pinto). Catharina, também escrava de Francisco, foi batizada três anos após a sua irmã e em dita ocasião observamos que sua mãe, Benta, já estava casada com Gregório, escravo do mesmo senhor. Catharina teve como padrinhos Geronimo e Magdalena; o primeiro escravo do irmão de Francisco, Clarimundo José Pinto e Magdalena, escrava de Manoel de Almeida Barboza, genro de Francisco. No mesmo dia em que Catharina foi batizada, Balbina, liberta em pia, filha de Magdalena (madrinha de Catharina), escrava de Manoel de Almeida Barboza, também o foi e teve por padrinhos: Clarimundo Jose Pinto, irmão de Francisco e Julia Ataides de Oliveira (possivelmente filha do capitão Olivério e sua mulher). No dia 6 de julho do ano de 1858, Francisco José Pinto já era falecido, porém em sua casa foi batizada Margarida, filha legítima de João e Cecília, todos escravos do capitão Oliverio Antonio de Ataídes, cunhado do finado Francisco. Padrinhos: Felix Antonio dos Santos e Faustina, escrava de Alves de Miranda. Estes sujeitos, infelizmente, pela dificuldade de decifrar o nome no registro de batismo nos impossibilitou de localizar alguma ligação a Francisco e sua família. Oito anos depois o pároco retoma a visita paroquial, agora, em casa dos herdeiros de Francisco e eis que encontramos o casal Gregório e Benta, antes escravos de Francisco, batizando Bazilio, agora escravos de João José Pinto, seu filho. Eis novamente a manutenção às escolhas do casal aos padrinhos de seus filhos: Jacinto, escravo do órfão Felipe Jose Pinto (filho de Francisco) e Andreza, escrava de Teodoro José Pinto, também filho de Francisco José Pinto. Na mesma ocasião foi batizado Bernardino, filho livre e legítimo de Jose Maria e de Maria do Carmo. Os padrinhos foram: Jacinto, escravo do órfão Felipe Jose Pinto e Andreza, escrava de Teodoro José Pinto. Este casal poderia trabalhar como peões livres em uma dessas fazendas. Como vimos anteriormente, a família Pinto mantinha administradores e peões para auxiliar no trabalho da pecuária. Outra possibilidade plausível é de serem estes sujeitos antigos escravos, que, agora

15 desempenhavam atividades remuneradas em uma destas fazendas. Daí a proximidade com seus antigos companheiros de cativeiro, confirmadas na escolha para padrinhos de seus filhos. Ao contrário de seu irmão Francisco, José Constantino Pinto teve sua Fazenda visitada uma única vez no ano de 1857, onde realizou-se o batizado de Marta, escrava de Francisco José Pinto. Curioso observar que se tratava de mais uma das filhas do casal de escravos Benta e Gregório. Esta última era uma das que não constava na Relação de 1858, possivelmente por sua tenra idade. Infelizmente, ainda não identificamos a relação de Inocência Clara de Oliveira (pelo sobrenome das filhas de Francisco, podemos sugerir que Inocência fosse da família, talvez filha de uma das irmãs de Francisco) 14 que era proprietária dos escravos escolhidos como padrinhos de Marta. Mas, o que queremos chamar a atenção aqui é na referida mobilidade destes cativos pelas propriedades da parentela senhorial. Pensamos que o fato do casal Gregório e Benta batizarem sua filha Marta em casa do irmão de seu senhor, indica a circularidade destes por estas fazendas, espaços da parentela senhorial, prestando serviços temporários, de acordo com a maior ou menor necessidade daquela parentela. Além disso, destacamos as estratégias no interior do grupo da família senhorial presentes nestes movimentos e refletida nas próprias escolhas do apadrinhamento cativo e, em última instância da família escrava. Clarimundo José Pinto, irmão caçula de Francisco e José teve sua casa visitada pelo pároco em dois momentos: anos de 1863 e ano de Nestas duas situações foram realizados seis batizados. No primeiro ano foram batizados quatro escravos e um sujeito livre e no ano de 1866 houve apenas o batizado de uma liberta. Nesta ocasião, Clarimundo já havia falecido. Ao analisar os apadrinhamentos realizados naqueles momentos verificamos semelhanças aos outros dois membros da família Pinto anteriormente verificados: a primeira se refere às ligações endogâmicas entre os membros da família Pinto, onde se observa genros ou irmãos, com seus respectivos escravos circulando intrapropriedades. O segundo ponto de semelhança que observamos foi o que se refere às estratégias ligadas às escolhas dos padrinhos, que em sua grande maioria faziam parte da parentela senhorial, ou seja, reforçava estes laços de endogamia. À laços de endogamia ou ligações endogâmicas estou me referindo às reiterações na conformação dos laços 14 As filhas de Francisco José Pinto eram: Luiza Joaquina de Oliveira, Brígida Joaquina de Oliveira, Maria Joaquina de Oliveira, Maria Francisca de Oliveira, Thereza Maria de Oliveira, Manoela Maria de Oliveira. (LIXINSKI, P.175,176,177,178.

16 aqui analisados no interior de um mesmo grupo ou parentela. Neste caso, todos os membros com alguma afinidade consangüínea com a família Pinto. Na primeira visitação, só houve um batizado em que o escravo era de propriedade do dono da casa. Era Tomaz, filho natural de Germana, crioula. Os padrinhos foram Felix Antonio dos Santos e Nazaria Maria da Conceição. Os outros escravos batizados tinham proprietários diversos: um deles, irmão de Clarimundo, José Constantino Pinto. Rafael, seu escravo natural, era filho de Victoriana, cabra. Seus padrinhos foram José Evaristo Fernandes e Rita de Oliverio Pinto (o sobrenome indica que exista um parentesco com a família Pinto). O Major Olivério, genro de Clarimundo batizou seu escravo Atanazio, filho natural de Efigenia, crioula. Os padrinhos foram Zeferino de Deos e Rita, escrava de Manoel Gonçalves Chaves. Manoel Gonçalves Chaves mantinha uma relação de proximidade com o Major Olivério Atonio de Ataides. Quando Manoel faleceu, no ano de 1869, foi Olivério quem serviu como inventariante e testamenteiro de seus bens, ainda que naquela ocasião sua esposa, Maria Candida Cabral, ainda fosse viva. A relação de proximidade que Olivério tinha com Manoel Gonçalves Chaves se refletiu na escolha da madrinha (Rita) de seu escravo, Atanazio, batizado na propriedade de seu genro, Clarimundo. Domingos da Rocha e Souza naquela mesma ocasião levou a pia Gaspar, filho natural da crioula Thomazia. Padrinhos foram: Abel, pardo, escravo do Major Oliverio Antonio de Ataíde e Zeferina Pereira da Silva. Também foi batizada Tomazia Maria, livre e filha natural de Maria Francisca da Conceição. Padrinhos: Felisberto, escravo de Jose Alexandre de Souza (casado com uma das filhas de Francisco Pinto, Luiza Joaquina de Oliveira) e Luiza Pinto, possível neta de Clarimundo ou da família Pinto. Três anos após a primeira visita, o pároco retornou àquela residência, que não mais contava com Clarimundo, que havia falecido, sendo, portanto, de posse de seus herdeiros. Na ocasião, foi batizada apenas Amélia, parda e liberta, por carta de liberdade, possivelmente vinculada a morte de seu senhor. Sua mãe era Rita, escrava de Manoel de Chaves (genro de Clarimundo Pinto). Seus padrinhos foram Heliodorio Pedro de Ataíde e Eulália da Fontoura Pinto, o que revela a continuidade de escolhas relacionadas a sujeitos com alianças consangüíneas com o seu senhor,

17 mesmo que através de um padrão diferenciado: os sujeitos escolhidos são homens livres (e não escravos) ligados à parentela senhorial. Três anos após a visita paroquial e o batizado de seu escravo Thomaz, filho da crioula Germana, Clarimundo falece e através da abertura de seu inventário percebemos que estes escravos permaneciam de sua posse. O último dos membros da família Pinto que recebeu o pároco foi o capitão Olivério. Houve dois momentos de visita do pároco: um no ano de 1855, onde ocorreram 2 batizados; e outra em 1860, com mais 2 batizados. Nos dois primeiros, o casal de escravos batizados pertencia a Olivério e a Francisco José Pinto. Crescendio, filho da crioula Florinda teve como padrinho Noé, escravo de Francisco José Pinto e madrinha, a parda forra Ana Gomes. Raquel, batizada na mesma ocasião era filha do mesmo casal de escravos já referido Gregório e Benta, de propriedade de Francisco José Pinto. Os padrinhos de Raquel foram os escravos Bazilio e Andreza; o primeiro, de Clarimundo José Pinto e a segunda, de Francisco José Pinto. O que se observa, novamente, são escolhas ligadas a uma endogamia familiar e a manutenção de certos padrões: os padrinhos são prioritariamente escravos de senhores ligados à parentela de seu senhor. Neste caso, todos os padrinhos, são escravos dos genros de Olivério. Nos batizados realizados na mesma propriedade, cinco anos depois, identificamos que nenhum dos escravos batizados pertencia ao dono da casa, mas eram de propriedade de José Constantino Pinto, seu genro e vizinho. Lucia, escrava da crioula Victoriana teve como padrinhos Felix Antonio dos Santos e Ana Gomes dos Santos, enquanto Benedita, filha de Francisca teve como padrinhos o escravo Abel, de Oliverio Antonio de Ataíde e madrinha Floriana Elisabete. As escolhas de apadrinhamento entre escravos da família Pinto (de seus membros até aqui exposta) mantiveram estratégia similar no sentido de manterem-se escolhas dos escravos da propriedade no interior da parentela senhorial. O que se coloca como questão é quais os possíveis ganhos nestas escolhas, ou seja, quais os privilégios tidos a esta família em fortalecer a manutenção destes laços em seu próprio grupo familiar?

18 Podemos aqui considerar vários aspectos. O primeiro deles é considerar que estes membros da família Pinto tinham suas atividades produtivas relacionadas à pecuária, que como já vimos, não era o carro chefe daquela economia. Devemos acrescentar que quando nos referimos aqui aos membros da família Pinto, não estamos referindo todos os seus componentes, mas somente aqueles que tiveram suas propriedades visitadas pelo pároco e que, casualmente representam (dentre todos os demais irmãos Pinto já elencados), aqueles que investiram na continuidade das atividades pecuárias herdada por Constantino, o pai. Outra questão importante se relaciona ao contexto sulino da década de 1860, cujo momento foi de crise da pecuária sulina, caracterizado pela queda do preço do gado na década de 1860 que tornou insustentável a manutenção de escravos com valor cada vez mais altos após o fim do tráfico internacional (FARINATTI, 2007, p.322). A falta de escravos teria resultado na utilização maior de peões livres, mais acessíveis aos proprietários. Na década seguinte, em 1870, a crise da economia charqueadora teria sido motivo de venda de escravos por pecuaristas para a região do sudeste brasileiro (PERUSSATO, 2010, p.52). Ainda que, para Santa Maria não tenhamos verificado uma diminuição dos escravos no geral, (mas o contrário), entendemos que esta crise pode ter sido sentida por pecuaristas, que viam a necessidade de assegurar o número de escravos desempenhados nestas atividades mais escassamente do que em períodos anteriores. Neste sentido, fortalecer alianças com membros de sua família, que passavam pela mesma dificuldade, teria sido uma estratégia articulada ou de reciprocidade entre membros de um mesmo grupo (LEVI, 2000, P.159). A reciprocidade identificada por Levi, em seu estudo da comunidade de Santena, demonstra que o preço das terras era alterado por elementos que para além do mercado estavam ligados à parentela, a vizinhança, a amizade. Neste caso, evidências de reciprocidade interferiam nas escolhas dos padrinhos dos escravos desta parentela e na estrutura de posse de escravos. Desta maneira, os ganhos nas escolhas destes laços se mostrariam, por exemplo, nos usos intercalados de escravos trabalhando ora na propriedade de um ora de outro. Isto é uma leitura possível ao verificarmos o trânsito destes escravos entre estas propriedades, batizando seus filhos e escolhendo para padrinhos membros desta parentela, alimentando, desta forma, o círculo de relações endogâmicas verificadas nos vínculos de consangüinidade, que neste caso pareciam orientar a perpetuação das riquezas internas ao grupo.

19 Nos laços conformados pelo apadrinhamento de seus escravos ficavam evidentes as circularidades destes membros da família senhorial e de sua escravaria. As escolhas do apadrinhamento dos escravos que compunham esta parentela é outro indicativo da solidariedade mantida por escravos destas outras fazendas, de um lado, e de outro, o reforço senhorial destas alianças entre seus pares. Bibliografia BARTH, Process and form in social life. Vol 1. London: Routlegde & Kegan Paul, O guru, o iniciador e outras variações antropológicas. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, BELINAZO, Terezinha. A população da paróquia de Santa Maria da Boca do Monte ( ). Santa Maria: UFSM Dissertação de Mestrado, BIASOLI, Vitor Otávio F. O Catolicismo ultramontano e a conquista de Santa Maria da Boca do Monte (Rio Grande do Sul /1920). São Paulo: USP, (Tese de doutorado). BURGUÈRE A. & LEBRUN, F. As mil e uma famílias da Europa. In: BURGUIÈRE, A. et alli. História da Família. 3 vol. Lisboa: Terramar, DREYS, N. Notícia descritiva da Província do Rio Grande de São Pedro do Sul. Introdução e notas de Augusto Meyer. PortoAlegre, Instituto Estadual do Livro, 1961, p.185. In: MARCHIORI E NOAL FILHO. Santa Maria: Relatos e impressões de viagem. Santa Maria: UFSM, FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em Movimento: fortuna e família no cotidiano colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, FARINATTI, Luis Augusto Ebling. Sobre as cinzas da mata virgem: lavradores nacionais na Província do Rio Grande do Sul (Santa Maria, )- Dissertação de Mestrado, Confins Merdionais: famílias de elite e sociedade agrária na fronteira sul do Brasil ( ). Rio de Janeiro, f. Tese (Doutorado em História) Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal do Rio de Janeiro. FLORES, Ana Paula Marquesini. Descanse em paz: testamentos e cemitério extramuros na Santa Maria de 1850 à Dissertação de Mestrado do curso de Pós-Graduação em História do Brasil da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, FRAGOSO, João. Alternativas metodológicas para a história econômica e social: micro-história italiana, Fredrick Barth e a história econômica colonial. In: ALMEIDA, Carla Maria Carvalho & OLIVEIRA, Mônica Ribeiro (orgs). Nomes e números: alternativas metodológicas para a história econômica e social. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2006, p

20 GENOVESE, Eugene. Terra Prometida: o mundo que os escravos criaram. Rio de Janeiro: Paz e Terra, GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, GOÉS, José Roberto & FLORENTINO, Manolo Garcia. A Paz das Senzalas. Famílias escravas e tráfico atlântico. Rio de Janeiro, c c Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, GRENDI, Edoardo. Polanyi dall antropologia econômica alla microanalisi storica. GUDEMAN, Stephen & SCHWARTZ, Stuart. Purgando o pecado original: compadrio e batismo de escravos na Bahia no século XVIII, In: REIS, João José (Org.) Escravidão e Invenção da Liberdade. Estudos sobre o negro no Brasil. São Paulo: Brasiliense, KARSBURG, Alexandre de Oliveira. Sobre as ruínas da Velha Matriz: religião e política em tempos de ferrovia. Santa Maria ( ). Dissertação de Mestrado. PUCRS, LEVI, Giovanni. Herança imaterial. Trajetória de um exorcista no Piemonte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, LIXINSKI, Gláucia Kulzer. De Sacramento à Boca do Monte. A formação patrimonial de famílias de elite na Província de São Pedro. Santa Maria, RS, século XIX. Dissertação de Mestrado. UNISINOS, MARCHIORI, José Newton & NOAL FILHO, Valter. Santa Maria: relatos e impressões de viagem. Santa Maria: Editora da UFSM, MOTTA, José Flávio; MARCONDES, Renato Leite. A família escrava em Lorena e Cruzeiro (1874). PERUSSATO, Melina K. Como se de ventre livre nascesse. Experiências de cativeiro, parentesco, emancipação e liberdade nos derradeiros anos da escravidão. Rio Pardo/RS Dissertação de Mestrado UNISINOS, De Província de São Pedro a Estado do Rio Grande do Sul censos do RS: 1803 a Porto Alegre: FEE, Inventários post-mortem. Santa Maria Registros paroquiais de batismo. Santa Maria

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE

GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE GUIA DE AVALIAÇÃO DE CLIENTES PARA PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PÓS-DESASTRE Este documento é uma tradução do crioulo haitiano e alguns termos foram adaptados para facilitar sua relevância para um público mais

Leia mais

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01

Q-Acadêmico. Módulo CIEE - Estágio. Revisão 01 Q-Acadêmico Módulo CIEE - Estágio Revisão 01 SUMÁRIO 1. VISÃO GERAL DO MÓDULO... 2 1.1 PRÉ-REQUISITOS... 2 2. ORDEM DE CADASTROS PARA UTILIZAÇÃO DO MÓDULO CIEE... 3 2.1 CADASTRANDO EMPRESAS... 3 2.1.1

Leia mais

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das

Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou bastante no Brasil. Em 1998, 97% das INFORME-SE BNDES ÁREA PARA ASSUNTOS FISCAIS E DE EMPREGO AFE Nº 48 NOVEMBRO DE 2002 EDUCAÇÃO Desempenho educacional no Brasil: O que nos diz a PNAD-2001 Entre 1998 e 2001, a freqüência escolar aumentou

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451 O PLURAL DAS PALAVRAS TERMINADAS EM -ÃO: MUDANÇA OU VARIAÇÃO ESTÁVEL? Miriam Cristina Almeida Severino (UFRJ) cristinasmiriams@yahoo.com.br Christina Abreu Gomes (UFRJ) christina-gomes@uol.com.br 1. Introdução

Leia mais

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 Contribuições ao debate do Conselho Deliberativo Metropolitano - CDM Por Mauri

Leia mais

O Rio Grande se vê no espelho

O Rio Grande se vê no espelho O Rio Grande se vê no espelho Fotografias reunidas em livro apresentam um Estado diferente do que é imaginado pelos visitantes O Rio Grande do Sul é, com freqüência, contraposto ao resto do Brasil como

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS

POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS POLÍTICA DE SEGURANÇA DA RCTS ACTA DA REUNIÃO Nº 1 Data: 27/01/2011 10:00 Ordem de trabalhos: Ponto um: Enquadramento do trabalho a desenvolver neste grupo Ponto dois: Definição do âmbito da política de

Leia mais

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça

Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Serviço de Rádio Escuta da Prefeitura de Porto Alegre Emissora: Rádio Guaíba Assunto: Entrevista com a primeira dama de Porto Alegre Isabela Fogaça Data: 07/03/2007 14:50 Programa: Guaíba Revista Apresentação:

Leia mais

GT Grupo de Estudos e Pesquisas em Espaço. Trabalho, Inovação e Sustentabilidade. Modalidade da apresentação: Comunicação oral

GT Grupo de Estudos e Pesquisas em Espaço. Trabalho, Inovação e Sustentabilidade. Modalidade da apresentação: Comunicação oral GT Grupo de Estudos e Pesquisas em Espaço. Trabalho, Inovação e Sustentabilidade. Modalidade da apresentação: Comunicação oral Emprego Doméstico: Evolução ou Precarização? (2004-2014) Resumo: O presente

Leia mais

Perfil do Emprego nas Fundações de Belo Horizonte/MG - 1999*

Perfil do Emprego nas Fundações de Belo Horizonte/MG - 1999* Perfil do Emprego nas Fundações de Belo Horizonte/MG - 1999* Eduardo Marcondes Filinto da Silva Secretário Executivo e Pesquisador FIPE Marianne Thamm de Aguiar Graduanda em Economia pela FEA/USP O objetivo

Leia mais

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE José Albuquerque Constantino 1 Joselya Claudino de Araújo

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO A IMPORTÂNCIA DE SE TRABALHAR OS VALORES NA EDUCAÇÃO Eliane Alves Leite Email: li.phn.louvoregloria@hotmail.com Fernanda Cristina Sanches Email: fer_cristina2007@hotmail.com Helena Aparecida Gica Arantes

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

Os batismos entre 1825 a 1840, uma maneira de entender as disputas senhoriais na vila de Paty do Alferes, Rio de Janeiro

Os batismos entre 1825 a 1840, uma maneira de entender as disputas senhoriais na vila de Paty do Alferes, Rio de Janeiro Os batismos entre 1825 a 1840, uma maneira de entender as disputas senhoriais na vila de Paty do Alferes, Rio de Janeiro Alan de Carvalho Souza 1 ppunk_alan@hotmail.com A proposta desse texto é analisar

Leia mais

Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE

Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE Prova bimestral 4 o ANO 2 o BIMESTRE HISTÓRIA Escola: Nome: Data: / / Turma: Pedro Álvares Cabral foi o comandante da primeira expedição portuguesa que chegou ao território que mais tarde receberia o nome

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt

Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após encontro com a Senadora Ingrid Betancourt São Paulo-SP, 05 de dezembro de 2008 Presidente: A minha presença aqui

Leia mais

A Ampliação do Acesso à Comunicação, à Informação e ao Entretenimento nos Domicílios Cearenses

A Ampliação do Acesso à Comunicação, à Informação e ao Entretenimento nos Domicílios Cearenses Nº 82 dezembro 2014 A Ampliação do Acesso à Comunicação, à Informação e ao Entretenimento nos Domicílios Cearenses Uma Análise Comparativa com o Brasil e os Estados Nordestinos 2002-2013 GOVERNO DO ESTADO

Leia mais

Escola Bilíngüe. O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas

Escola Bilíngüe. O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas Escola Bilíngüe É uma escola unique Diana Mandelert Diana Cerdeira Apresentação O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas informações obtidas na página da escola na Internet,

Leia mais

São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua

São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua Pesquisa traz reflexões para melhorar a situação da população de rua e indica falhas nas políticas públicas. Moradores de rua na

Leia mais

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROLEILOES.COM COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROCESSOS QUE PODEM FAZER COM QUE VOCÊ CONSIGA QUITAR DÍVIDAS PENDENTES DE UM ÍMOVEL ARREMATADO EM LEILÃO, PAGANDO MENOS QUE O SEU VALOR

Leia mais

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé.

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé. 1 Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9 Introdução: Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos. É bom que o nosso coração seja

Leia mais

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013 Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher DataSenado Março de 2013 Mulheres conhecem a Lei Maria da Penha, mas 700 mil ainda sofrem agressões no Brasil Passados quase 7 desde sua sanção, a Lei 11.340

Leia mais

(1871-1888). Desafios e possibilidades Daniela Fagundes Portela 1 Faculdade de Educação da USP. e-mail: danifportela@uol.com.br

(1871-1888). Desafios e possibilidades Daniela Fagundes Portela 1 Faculdade de Educação da USP. e-mail: danifportela@uol.com.br Registros de Batismo da Paróquia Nossa Senhora Penha de França: Uma fonte para o estudo do cotidiano privado das crianças negras livres na província de São Paulo (1871-1888). Desafios e possibilidades

Leia mais

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE 23 3 COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE Por que você deve dar este estudo Nas duas semanas anteriores, conversamos sobre dois aspectos de nossa missão comunitária que envolve: (a) olhar para

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

NOTA INFORMATIVA Nº 20/2014 de 07 de novembro de 2014. Assunto: processo de pactuação de vagas 2015-1. Prezados Coordenadores,

NOTA INFORMATIVA Nº 20/2014 de 07 de novembro de 2014. Assunto: processo de pactuação de vagas 2015-1. Prezados Coordenadores, NOTA INFORMATIVA Nº 20/2014 de 07 de novembro de 2014 Assunto: processo de pactuação de vagas 2015-1. Prezados Coordenadores, Nos dias 3 e 4 deste mês participamos de reunião com a coordenação nacional

Leia mais

Apresentação. O Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais

Apresentação. O Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais Apresentação O Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais A Corregedoria da Justiça apresenta aos cidadãos do Distrito Federal a série Conversando Sobre Cartórios, onde as dúvidas mais freqüentes

Leia mais

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural

O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural O Sindicato de trabalhadores rurais de Ubatã e sua contribuição para a defesa dos interesses da classe trabalhadora rural Marcos Santos Figueiredo* Introdução A presença dos sindicatos de trabalhadores

Leia mais

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro

Tema: evasão escolar no ensino superior brasileiro Entrevista com a professora Maria Beatriz de Carvalho Melo Lobo Vice- presidente do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia e Sócia- diretora da Lobo & Associados Consultoria.

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

UNIDADE LETIVA 2 ANEXO 1

UNIDADE LETIVA 2 ANEXO 1 UNIDADE LETIVA 2 ANEXO 1 HISTÓRIAS COM GENTE DENTRO REFUGIADOS À procura da paz Testemunho de Ibraim (nome fictício) O meu nome é Ibraim, sou natural de um país africano, tenho 25 anos, e estou alojado

Leia mais

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Energia Eólica Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Tema Eletricidade / usos da energia / uso dos recursos naturais Conteúdos Energia eólica / obtenção de energia e problemas ambientais

Leia mais

Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima

Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima Educação Ambiental: uma modesta opinião Luiz Eduardo Corrêa Lima Professor Titular de Biologia /FATEA/Lorena/SP Monitor de Educação Profissional/SENAC/Guaratinguetá/SP leclima@hotmail.com. RESUMO 48 Nos

Leia mais

FICHA BIBLIOGRÁFICA. Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC. Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC

FICHA BIBLIOGRÁFICA. Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC. Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC FICHA BIBLIOGRÁFICA Título: Perfil da Mulher Metalúrgica do ABC Autoria: Subseção DIEESE/Metalúrgicos do ABC Equipe técnica responsável: Fausto Augusto Junior; Zeíra Mara Camargo de Santana; Warley Batista

Leia mais

Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista

Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista Eixo Anhanguera-Bandeirantes virou polo lean, diz especialista Robson Gouveia, gerente de projetos do Lean Institute Brasil, detalha como vem evoluindo a gestão em empresas da região O eixo Anhanguera

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

Sobre o Sistema FiliaWEB

Sobre o Sistema FiliaWEB Setembro/2009 SUMÁRIO SOBRE O SISTEMA FILIAWEB... 3 I - PAPÉIS E RESPONSABILIDADES NA NOVA SISTEMÁTICA DAS LISTAS DE FILIAÇÃO PARTIDÁRIA... 4 II CADASTRAMENTO DE USUÁRIO... 5 III REGISTRO DE FILIADOS...

Leia mais

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO:

NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: NOVAS PERSPECTIVAS E NOVO OLHAR SOBRE A PRÁTICA DA ADOÇÃO: Andreia Winkelmann Ineiva Teresinha Kreutz Louzada INTRODUÇÃO: O tema da adoção instiga muita curiosidade e torna-se extremamente necessário à

Leia mais

KANT E AS GEOMETRIAS NÃO-EUCLIDIANAS

KANT E AS GEOMETRIAS NÃO-EUCLIDIANAS KANT E AS GEOMETRIAS NÃO-EUCLIDIANAS Gustavo Leal - Toledo 1 RESUMO Pretende-se mostrar, neste trabalho, que a Exposição Metafísica não depende da Exposição Transcendental nem da geometria euclidiana.

Leia mais

História. Programação 3. bimestre. Temas de estudo

História. Programação 3. bimestre. Temas de estudo História Olá, pessoal! Vamos conhecer, entre outros fatos, como era o trabalho escravo no Brasil? CHIQUINHA GONZAGA Programação 3. bimestre Temas de estudo O trabalho escravo na formação do Brasil - Os

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

PESQUISA ASSOCIATIVISMO E REPRESENTAÇÃO POPULAR:

PESQUISA ASSOCIATIVISMO E REPRESENTAÇÃO POPULAR: PESQUISA ASSOCIATIVISMO E REPRESENTAÇÃO POPULAR: Comparações entre a América Latina e a Índia Uma pesquisa internacional desenvolvido pelos institutos de pesquisa IDS CENTRO BRASILEIRO DE ANÁLISE E PLANEJAMENTO-CEBRAP

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS 11. Já vimos que Jesus Cristo desceu do céu, habitou entre nós, sofreu, morreu, ressuscitou e foi para a presença de Deus. Leia João 17:13 e responda: Onde está Jesus Cristo agora? Lembremo-nos que: Jesus

Leia mais

O homem transforma o ambiente

O homem transforma o ambiente Acesse: http://fuvestibular.com.br/ O homem transforma o ambiente Vimos até agora que não dá para falar em ambiente sem considerar a ação do homem. Nesta aula estudaremos de que modo as atividades humanas

Leia mais

CONTROLE SOCIAL DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Marcos Ferreira* TEXTO DE APOIO PARA DEBATE Não há assunto na sociedade brasileira que receba mais epítetos sobre sua importância, urgência e centralidade na vida

Leia mais

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais.

A origem latina da palavra trabalho (tripalium, antigo instrumento de tortura) confirma o valor negativo atribuído às atividades laborais. 1 Origem do termo O trabalho é o conjunto de atividades por meio das quais o ser humano cria as condições para sua sobrevivência. Por esta característica, sempre foi indispensável na vida dos indivíduos.

Leia mais

TESE. Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o. Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável

TESE. Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o. Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável TESE Moradia e Meio Ambiente: desmanchando consensos em torno do conflito entre o Direito à Moradia Digna e o Direito ao Meio Ambiente Sustentável Carlos Henrique A. Loureiro Defensor Público Defensoria

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema

1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema 1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.

Leia mais

Artigo publicado. na edição 34. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. maio e junho de 2013

Artigo publicado. na edição 34. www.revistamundologistica.com.br. Assine a revista através do nosso site. maio e junho de 2013 Artigo publicado na edição 34 Assine a revista através do nosso site maio e junho de 2013 www.revistamundologistica.com.br Paulo Guedes :: opinião Gastos e Custos Logísticos diferenciar para compreender

Leia mais

COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO. Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção.

COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO. Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção. COLÉGIO O BOM PASTOR PROF. RAFAEL CARLOS SOCIOLOGIA 3º ANO Material Complementar Módulos 01 a 05: Os modos de produção. Modos de Produção O modo de produção é a maneira pela qual a sociedade produz seus

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil

Apresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Resultados gerais Dezembro 2010 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA

DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA MEMO/97/37 Bruxelas, 3 de Abril de 1997 DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA Na sequência da conclusão dos acordos da OMC de 1993 no sector agrícola, a União Europeia (UE)

Leia mais

EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES.

EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES. EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES. Tema 1: Histórias de vida, diversidade populacional (étnica, cultural, regional e social) e migrações locais, regionais e intercontinentais

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca Entrevista ao Jornalista Paulo Henrique

Leia mais

Como IDENTIFICAr AS oportunidades E CoNqUISTAr o ClIENTE

Como IDENTIFICAr AS oportunidades E CoNqUISTAr o ClIENTE Como IDENTIFICAr AS oportunidades E CoNqUISTAr o ClIENTE A abertura de empresas tem uma grande importância na sociedade em que vivemos, pois gera diversos benefícios, como empregos e riquezas para o país.

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DO RÁDIO NO MOVIMENTO DE EDUCAÇÃO DE BASE EM MATO GROSSO Débora Roberta Borges IE/UFMT. 1.0 Utilização do rádio no processo educativo

A UTILIZAÇÃO DO RÁDIO NO MOVIMENTO DE EDUCAÇÃO DE BASE EM MATO GROSSO Débora Roberta Borges IE/UFMT. 1.0 Utilização do rádio no processo educativo A UTILIZAÇÃO DO RÁDIO NO MOVIMENTO DE EDUCAÇÃO DE BASE EM MATO GROSSO Débora Roberta Borges IE/UFMT 1.0 Utilização do rádio no processo educativo Na década de 1950, a população brasileira era predominantemente

Leia mais

3 O Panorama Social Brasileiro

3 O Panorama Social Brasileiro 3 O Panorama Social Brasileiro 3.1 A Estrutura Social Brasileira O Brasil é um país caracterizado por uma distribuição desigual de renda. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios

Leia mais

NOÇÕES BÁSICAS SOBRE USUCAPIÃO

NOÇÕES BÁSICAS SOBRE USUCAPIÃO NOÇÕES BÁSICAS SOBRE USUCAPIÃO Esp. Andrea M. L. Pasold O (ou A, como preferem muitos doutrinadores a também o novo código civil) usucapião é também chamado de prescrição aquisitiva, por ser um direito

Leia mais

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Entrevista, Ministério do Planejamento domingo, 6 de novembro de 2011 Carlos Bafutto O SOS Concurseiro discutiu, com exclusividade,

Leia mais

PROPOSTA DE NOTA TÉCNICA CÂMARA TÉCNICA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA

PROPOSTA DE NOTA TÉCNICA CÂMARA TÉCNICA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA PROPOSTA DE NOTA TÉCNICA CÂMARA TÉCNICA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA ASSUNTO: RESOLUÇÃO Nº 116 E PROPOSTA DA ANAC DO ESTABELECIMENTO DO AGENTE ACREDITADO INTERESSADOS: EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

CRÉDITO PROTEGIDO, VENDAS MAIS SEGURAS SERVIÇO BATIZADO COMO SEPROC FOI IMPLANTADO PELA ACIL APENAS CINCO ANOS

CRÉDITO PROTEGIDO, VENDAS MAIS SEGURAS SERVIÇO BATIZADO COMO SEPROC FOI IMPLANTADO PELA ACIL APENAS CINCO ANOS CRÉDITO PROTEGIDO, VENDAS MAIS SEGURAS SERVIÇO BATIZADO COMO SEPROC FOI IMPLANTADO PELA ACIL APENAS CINCO ANOS DEPOIS DE CRIADO EM SÃO PAULO E PORTO ALEGRE ACIL SETENTA ANOS DE UNIÃO E LUTA Michelle Aligleri

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

A organização dos meios humanos na empresa

A organização dos meios humanos na empresa António Malta A organização dos meios humanos na empresa 1. Para poder desempenhar a sua função económica geral produção de bens ou prestação de serviços a empresa tem necessariamente que contar com uma

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais

Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais PARTE 4 Estado da tecnologia avançada na gestão dos recursos genéticos animais A caracterização de raças e ambientes de produção precisa ser melhorada para fomentar políticas de decisão na gestão dos recursos

Leia mais

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de assinatura de atos e declaração à imprensa

Discurso do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de assinatura de atos e declaração à imprensa , Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de assinatura de atos e declaração à imprensa Porto Príncipe-Haiti, 28 de maio de 2008 Meu caro amigo, presidente René Préval, presidente da República do

Leia mais

ENTRE PADRINHOS E COMPADRES: OS AFRICANOS NOS LIVROS DE BATISMOS EM SERGIPE (1785-1835)

ENTRE PADRINHOS E COMPADRES: OS AFRICANOS NOS LIVROS DE BATISMOS EM SERGIPE (1785-1835) ENTRE PADRINHOS E COMPADRES: OS AFRICANOS NOS LIVROS DE BATISMOS EM SERGIPE (1785-1835) 1 JOCENEIDE CUNHA Nos anos oitenta do século XX, surgiu a chamada nova historiografia da escravidão. Entre os pesquisadores

Leia mais

O COMPORTAMENTO DE CONSUMO VIRTUAL COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE

O COMPORTAMENTO DE CONSUMO VIRTUAL COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE 20 a 24 de outubro de 2008 O COMPORTAMENTO DE CONSUMO VIRTUAL COMO EXPRESSÃO DA SUBJETIVIDADE NA CONTEMPORANEIDADE Jaqueline Reinert Godoy 1, Gláucia Valéria Pinheiro de Brida 2 RESUMO: O consumo virtual

Leia mais

Distintos convidados e demais pessoas nesta sala, é uma grande honra

Distintos convidados e demais pessoas nesta sala, é uma grande honra A PROIBIÇÃO DA DESPEDIDA ARBITRÁRIA NAS LEGISLAÇÕES NACIONAIS: UMA PERSPECTIVA DE DIREITO COMPARADO * Halton Cheadle ** Distintos convidados e demais pessoas nesta sala, é uma grande honra para mim estar

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

o hemofílico. Meu filho também será?

o hemofílico. Meu filho também será? A U A UL LA Sou hemofílico. Meu filho também será? Nas aulas anteriores, você estudou alguns casos de herança genética, tanto no homem quanto em outros animais. Nesta aula, analisaremos a herança da hemofilia.

Leia mais

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 DEZEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS DEZEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

Gestão diária da pobreza ou inclusão social sustentável?

Gestão diária da pobreza ou inclusão social sustentável? ARTIGO Gestão diária da pobreza ou inclusão social sustentável? Marcelo Garcia. Este ano, a Lei Orgânica da Assistência Social faz 17 anos. Já não é tão menina como a professora Aldaíza Sposatti da PUC

Leia mais

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA

INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Informativo da Confederação Nacional da Indústria Ano 3 Número 01 dezembro de 2011 www.cni.org.br Investimentos realizados em 2011 Indústria investe cada vez mais com o objetivo

Leia mais

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial

Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial 29 Desigualdade Entre Escolas Públicas no Brasil: Um Olhar Inicial Gabriel Barreto Correa (*) Isabel Opice (**) 1 Introdução Não é novidade que o Brasil apresenta, além de índices educacionais muito baixos

Leia mais

DETERMINANTES DE PERMANÊNCIA DE CATADORES EM ASSOCIAÇÃO DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS

DETERMINANTES DE PERMANÊNCIA DE CATADORES EM ASSOCIAÇÃO DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS DETERMINANTES DE PERMANÊNCIA DE CATADORES EM ASSOCIAÇÃO DE CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS Ana Rubia Wolf Gomes Orientadora: Profª Drª Olga Mitsue Kubo Tese de Doutorado em Psicologia Universidade Federal

Leia mais

Rodobens é destaque no website Infomoney

Rodobens é destaque no website Infomoney Rodobens é destaque no website Infomoney Por: Conrado Mazzoni Cruz 19/04/07-09h55 InfoMoney SÃO PAULO - Atualmente, falar sobre o mercado imobiliário brasileiro é entrar na discussão sobre um possível

Leia mais

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/08/2009. Humanos aprimorados versus humanos comuns VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA CONVIVER COM OS HUMANOS APRIMORADOS? http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voce-esta-preparado-conviver-humanosaprimorados&id=010850090828 Redação do

Leia mais

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One

Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Fina Flor Cosméticos obtém grande melhoria nos processos e informações com suporte SAP Business One Geral Executiva Nome da Fina Flor Cosméticos Indústria Cosméticos Produtos e Serviços Desenvolve, fabrica

Leia mais

Agora é só com você. Geografia - 131

Agora é só com você. Geografia - 131 Geografia - 131 3 Complete: O espaço da sala de aula é um domínio delimitado por um(a)..., que é sua fronteira. Ainda em grupo faça o seguinte: usando objetos como lápis, palitos, folhas e outros, delimite

Leia mais

PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROVA BRASIL E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Josiane Bernz Siqueira (FURB) 1 professoramat_josiane@hotmail.com Ana Paula Poffo (FURB) 2 annapaulapoffo@hotmail.com Jéssica Sabel (FURB) 2 jessicasabel@terra.com.br

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

2 Teoria de desastres

2 Teoria de desastres Seção 2 Teoria de desastres Antes que um bom plano comunitário de gestão de desastres possa ser elaborado, é importante compreender o que é um desastre e quais são os riscos de desastres em um determinado

Leia mais

Planejamento Financeiro Feminino

Planejamento Financeiro Feminino Planejamento Financeiro Feminino Sophia Mind A Sophia Mind Pesquisa e Inteligência de Mercado é a empresa do grupo de comunicação feminina Bolsa de Mulher voltada para pesquisa e inteligência de mercado.

Leia mais