Alfabetização e letramento na EJA

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1 Alfabetização e letramento na EJA Edna Tamarozzi Por que e para que alfabetizar adultos? Para viver e trabalhar na sociedade altamente urbanizada e informatizada do século XXI será necessário um domínio cada vez maior da leitura e da escrita. Esse domínio exige um ensino centrado nas relações entre sujeitos sociais, que contemple o desenvolvimento de competências, capacidades e habilidades. De um lado, temos essa realidade citada acima, porém não é novidade que o Brasil ainda enfrenta o problema do analfabetismo. É fato que, em nosso país, há um número significativo de indivíduos que não adquiriram o saber necessário para atender às exigências de uma sociedade letrada. Temos ainda a considerar que, nesta sociedade na qual vivemos, cada vez mais centrada na circulação de informações de conhecimentos que vêm pela imagem e pela escrita, ser alfabetizado, isto é, saber ler e escrever, tem-se revelado condição insuficiente para responder adequadamente às demandas contemporâneas. É preciso ir além da simples aquisição do código escrito; é preciso fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano, de modo a apropriar-se da função social dessas duas práticas; é preciso letrar-se. Incontestável, pois, é o caráter necessário da Educação de Jovens e Adultos. A necessidade da EJA torna-se evidente em razão de devolver à grande parcela da população adulta que não sabe ler e escrever o direito de viver plenamente a cidadania, podendo participar da vida em sociedade. Para desenvolvermos um trabalho de alfabetização de jovens e adultos, é importante deixar claro, em primeiro lugar, de qual alfabetização estamos tratando. Estamos falando de uma alfabetização que considera o alfabetizando um sujeito que aprende a ler e a escrever produzindo, cons-

2 Fundamentos Metodológicos em EJA II truindo seu próprio conhecimento sobre a leitura e a escrita, e não alguém que nada sabe, em quem o professor tem que depositar um conhecimento da leitura e da escrita. O jovem e o adulto trazem experiências de vida que devem ser sempre o ponto de partida para sua alfabetização. Portanto, sendo a alfabetização um processo que respeita as diferentes experiências e os diferentes níveis de conhecimento de cada alfabetizando, o aprender a ler e a escrever não acontecerá para todos num mesmo tempo nem de um mesmo jeito. Letramento e alfabetismo: novas contribuições para a discussão da EJA Há alguns anos, pode-se dizer mais de vinte, o vocábulo letramento surgiu entre os linguistas e estudiosos da Língua Portuguesa, e então passou a ter veiculação no setor educacional. Segundo Soares (2003, p. 15), constatou-se que uma das primeiras menções feitas desse termo ocorreu em No Mundo da Escrita: uma perspectiva psicolinguística (1999) por Mary A. Kato. A autora registra, nessa obra, que foram feitas buscas em dicionários da Língua Portuguesa quanto ao significado da palavra. No dicionário Aurélio, por exemplo, nada foi encontrado, bem como também não foi encontrado o verbo letrar, porém, o Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa de Caldas Aulete, em edição feita há mais de um século, contém o verbete com o simples significado de escrita. Ela ressalta ainda, que no mesmo dicionário, esse vocábulo é classificado como antiquado ; logo, esse termo caiu em desuso na língua portuguesa. Então, por que esse termo tem sido utilizado agora com certa frequência nos campos educacionais? Devemos esclarecer que esse vocábulo não tem sido usado, atualmente, com a denotação de escrita. O termo se originou de uma versão feita da palavra da língua inglesa literacy, com a representação etimológica de estado, condição, ou qualidade de ser literate, e literate é definido como educado, especialmente, para ler e escrever. Nos dicionários da Língua Portuguesa, o termo alfabetizado diz respeito ao indivíduo que somente aprendeu a ler e escrever; não diz que é o que adquiriu o estado ou condição de quem se apossou da leitura e da escrita, e que responde de maneira satisfatória às demandas das práticas sociais. 64

3 Alfabetização e letramento na EJA De acordo com Soares (2003, p. 25), uma das dificuldades que se enfrenta na realização de estudos sobre letramento está relacionada à concepção do termo, que não é único. No Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, o vocábulo só apareceu em 2001 (p ). O vocábulo letramento, colocado em uso desde 1980, tem o seguinte significado: mesmo que Alfabetização (processo); conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de diferentes tipos de material escrito; na concepção pedagógica, por influência do inglês literacy. Talvez a única conclusão a que todos os teóricos chegam é que letramento, desde a sua origem até as mais variadas concepções, está relacionado com a escrita e a leitura, ou seja, não faz sentido compreender o termo letramento dissociado da escrita, seja do ponto de vista da dimensão individual (sujeito ou grupo de sujeitos que adquire a habilidade de ler e escrever) ou das dimensões sociais (influências/transformações ocorridas em função da introdução da escrita na sociedade). Na definição de Soares (2003), letramento pode ser considerado, sob certo aspecto, o contrário de analfabetismo; no entanto, observa que ter-se apropriado da escrita é diferente de aprender a ler e a escrever, isto é, aprender a ler e a escrever significa adquirir uma técnica, a de codificar em língua escrita e decodificar a língua escrita; desse modo, apropriar-se da escrita é torná-la própria, é assumi-la como sua propriedade. Nas palavras da autora: Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado é o que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e de escrita. (SOARES, 2003, p ) [...] letramento é muito mais que alfabetização. [...] letramento é o estado ou condição de quem se envolve nas numerosas e variadas práticas sociais de leitura e de escrita. (SOARES, 2003, p. 44) Soares (2003, p. 47) diferencia alfabetização de letramento, explicitando os seguintes conceitos: Alfabetização: ação de ensinar/aprender a ler e a escrever. Letramento: estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita. A dimensão individual do letramento parte do pressuposto de que seja um atributo pessoal, algo que está relacionado à simples posse individual da leitura e da escrita. Essa dimensão do letramento defende a ideia de que um indivíduo, para ser considerado letrado, ou estar em processo inicial de letramento, neces- 65

4 Fundamentos Metodológicos em EJA II sita ter no mínimo adquirido a habilidade de ler e escrever. Nesse sentido, existe uma relação muito estreita entre escolarização, alfabetização e letramento, uma vez que é a escola, com a educação formal, a principal instituição responsável pelo processo de alfabetização da maioria das pessoas, principalmente daquelas pertencentes às classes economicamente desfavorecidas. Em contrapartida a essa dimensão individual do letramento, cuja análise parte do princípio de que a aquisição da escrita e da leitura por um indivíduo pode trazer-lhe consequências e também alterar seu estado ou condição em vários aspectos, tais como sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos e econômicos, Soares (2003, p. 20) apresenta a dimensão social do letramento, que parte do pressuposto de que a introdução da escrita numa determinada sociedade, até então sem uma relação forte com ela, pode trazer também aos grupos consequências/transformações políticas, sociais, econômicas e linguísticas. Assim, pode-se dizer que a alfabetização e o letramento se somam, que a alfabetização é um componente do letramento, e que é possível alfabetizar letrando, já que um processo se dá na inter-relação com o outro. Segundo Soares (2003, p. 22), alfabetizar significa orientar a pessoa para o domínio das tecnologias de leitura e escrita, e letrar significa levá-la ao exercício das práticas sociais de leitura e escrita. Se uma pessoa não sabe ler, mas pede que leiam para ela ou mesmo folheia livros e revistas; se não sabe escrever, mas pede a outro que escreva, por exemplo, cartas ou mensagens para alguém; ela é letrada, embora analfabeta, porque conhece e busca exercer, no limite de suas possibilidades, práticas de leitura e de escrita. Por isso, é inconveniente afirmar que existe, na sociedade, indivíduo iletrado, com nível zero de letramento, já que o contexto social em que se vive possibilita diferentes práticas de leitura e escrita. O que se pode afirmar é que o aprendizado da leitura e da escrita transforma o indivíduo permitindo-lhe um constante crescimento. Alfabetizar letrando significa orientar a pessoa para que aprenda a ler e a escrever levando-a a conviver com práticas reais de leitura e de escrita, ou seja, substituindo as tradicionais cartilhas por livros, revistas, jornais, enfim, pelo material de leitura que circula na escola e na sociedade, criando assim situações que tornem necessárias e significativas as práticas de ler e escrever. 66

5 Alfabetização e letramento na EJA O processo de letramento, portanto, começa bem antes do processo de alfabetização: a pessoa começa a letrar-se a partir do fato de haver nascido numa sociedade letrada. As pessoas, desde o nascimento, estão rodeadas de material escrito e de situações que usam a leitura e a escrita, e isso tanto vale para pessoas das camadas favorecidas como para as das camadas populares, tanto vale para a criança quanto para o adulto já que a escrita está presente no contexto social. Nesse processo, vão conhecendo e reconhecendo o sistema de escrita, descobrindo o sistema alfabético, o sistema ortográfico. Ao chegar à escola, cabe à educação formal orientar tais processos. A diferença é que pessoas das camadas favorecidas têm um convívio inegavelmente mais frequente e mais intenso com material escrito e com práticas de leitura e escrita do que as pessoas das camadas populares. Dois aspectos precisam, então, ser considerados. De um lado, a escola deve aprender a valorizar também o material escrito e as práticas de leitura e de escrita com que as pessoas das camadas populares convivem; de outro lado, a escola deve dar oportunidade a essas pessoas de terem acesso ao material escrito e às práticas da cultura favorecida letrada. Da mesma forma, a escola que serve às camadas economicamente mais favorecidas da população deve lhes dar oportunidade de conhecer e usufruir as culturas populares, tendo acesso ao material escrito e às práticas dessa cultura. Reflexão de como temos utilizado os novos conhecimentos sobre alfabetização e letramento na EJA Sabemos que, desde a década de 1950, muitos materiais didáticos utilizados nas aulas dos cursos de EJA ainda não são adaptados para jovens e adultos. Na maioria das vezes, segue-se uma metodologia infantilizada sem levar em conta as novas teorias da aprendizagem de leitura e escrita. O que vemos é a repetição de um modelo antigo de alfabetização. Muitas vezes, o modelo infantil de alfabetização torna-se um complicador na relação do adulto com a escola, impedindo até sua permanência no curso. Por isso, há necessidade de um trabalho junto aos professores da EJA para aplicar todos os novos conhecimentos em relação à alfabetização e ao letramento no processo de aprendizagem dos jovens e adultos. 67

6 Fundamentos Metodológicos em EJA II (BRASIL, 2000) [...] Muito se refere às funções da EJA, sendo mister enunciá-las. Tais funções, em primeiro lugar, consistem na sua tarefa reparadora, por meio da qual se oportuniza concretamente a presença de jovens e adultos na escola. A Educação de Jovens e Adultos, deste modo, é pensada como um modelo metodológico-pedagógico próprio, tendente à criação de condições pedagógicas que permitam a satisfação das necessidades de aprendizagem de jovens e adultos, em atendimento de suas características. A metodologia utilizada, por sua vez, reveste-se de fundamental importância, devendo atender às peculiaridades da EJA, especialmente levando em consideração o ritmo de cada aluno, suas características pessoais e profissionais, sua experiência de vida, o contexto socioeconômico e cultural em que se insere, e seus interesses e expectativas (que são os pilares da Educação de Jovens e Adultos), buscando o desenvolvimento de estratégias que possibilitem a aceleração do processo de aprendizagem. Reconhece-se que muitos dos jovens e adultos desenvolvem rica cultura baseada em sua experiência de vida, daí o porquê de não haver sentido em tratá-los como incultos, marginalizando-os. Tal constatação influencia e implica, ao lado do respeito ao ritmo próprio de cada um, a utilização de um método que leve em conta características da clientela e considere os princípios andragógicos básicos como norteadores da ação pedagógica. Os princípios da andragogia servem de guia para a seleção dos conteúdos significativos como meio para o melhoramento dos processos cognitivos, básicos para o desenvolvimento das habilidades necessárias ao domínio das competências requeridas, privilegiando a capacidade de pensar e de processar, bem como a autonomia intelectiva, com destaque para o fato de que jovens e adultos: têm desejo de aprender; aprendem somente o que sentem necessidade de aprender; aprendem praticando, fazendo; têm o aprendizado centralizado em problemas reais; têm experiência de vida que afeta o aprendizado; aprendem melhor em ambiente informal; 68

7 Alfabetização e letramento na EJA demonstram melhor aproveitamento quando são utilizados vários métodos, recursos e procedimentos de ensino; querem oportunidade para descobrir e construir por si mesmos. Não é só. Também a seleção e a organização das atividades ou experiências de aprendizagem, no âmbito da Educação de Jovens e Adultos, pressupõem critérios especiais que considerem o contexto do aluno, o seu nível de desenvolvimento, os objetivos pretendidos, as normas e os valores que serão cultivados e as competências, habilidades e procedimentos requeridos. [...] Entendendo o percurso de construção do sistema alfabético de escrita Para o início do entendimento desse percurso, recomendamos a leitura do texto a seguir, bem como as observações das palavras destacadas que se encontram em maiúsculas. Essas palavras foram acrescentadas ao texto original com a intenção de proporcionar ao leitor a explicitação do processo de aquisição do conhecimento da leitura e da escrita pelo aluno que o escreveu. (VEREDA, 1994) Quando eu vim pra São Paulo, não sabia ler e fui trabalhar na construção como ajudante. Foi lá que eu senti que precisava aprender um pouco, porque ficar a vida toda fazendo massa e carregando areia não ia dar (NECES- SIDADE). Eu nem sabia que tinha escola pra adulto. Mas não sei se ia lá não. Eu achava uma vergonha ficar exibindo que não sabia (PROBLEMAS COM A AUTOESTIMA). Pensei, então, em aprender sozinho (MOTIVAÇÃO). Toda noite pegava um pedaço de jornal que achava na obra ou mesmo na rua. Fiquei muito tempo só olhando as letras (OBSERVAÇÃO). Foi ali que eu vi que tinha letra que aparecia muito, toda hora aparecia, e outras que eram difíceis de aparecer. Uma coisa que eu também vi é que tem letra que não fica no fim das palavras. As do fim eram a, s, o, l, m e algumas outras. As letras que não podiam ficar no fim eram g, t, q, v, f. Vi também que só poucas letras, como o, e, a, ficavam sozinhas. Tinha palavras de duas letras, não eram muitas (COMPARAÇÃO E CONTAGEM DE LETRAS). Comprei um caderno e fui fazendo cópia das letras (CÓPIA). 69

8 Fundamentos Metodológicos em EJA II Um dia fiquei sabendo que meu nome estava todo escrito na identidade (INFORMAÇÕES DO OUTRO). Minha namorada (ESTÍMULO E AFETI VIDADE) me mostrou onde estava o nome e eu fiquei escrevendo até saber ele todo de cor (MEMORIZAÇÃO). Comecei a achar pedaço do meu nome em todo jornal que eu pegava (OBSERVAÇÃO, COMPARAÇÃO E PORTADOR DE TEXTO DE USO SOCIAL). Um dia achei Antônio inteiro lá, no retrato de um homem que parecia muito importante. Já tinha visto ele na televisão. Agora, eu aprendi mesmo, foi quando fiquei olhando para as placas na minha obra, tinha o nome de construtora Seabra. Fui aprendendo a ler e escrever uma porção de nomes: Antônio, Seabra, casa, São Paulo, rua, avenida, Santana, Ceará, Maria (IMPORTÂNCIA DAS PALAVRAS ESTÁVEIS). Fui tentando um pouquinho aqui, olhando o que já sabia, fazendo uma perguntinha ali e de repente foi como um susto, porque estava lendo tudo (CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO PELO SUJEITO). Fiquei tão satisfeito que escrevi uma carta pra minha mãe que mora no Ceará (ESCRITA DE USO SOCIAL). Texto do aluno Antônio Costa de Abreu, transcrito do Livro do Educador (Vereda Centro de Estudos em Educação). 70 A importância do apoio de palavras e textos de memória no processo de alfabetização Quando trabalhamos com a alfabetização, temos que levar em consideração a importância de garantirmos aos alunos a memorização de algumas palavras e textos. Nesse processo de alfabetização, costumamos chamar essas palavras memorizadas de palavras estáveis. Podemos chamar de palavras estáveis algumas palavras utilizadas pelos professores para ajudar os alfabetizandos na fase de construção do sistema alfabético de escrita. O trabalho com processo de memorização de algumas palavras, tornando- -as estáveis, ajuda a promover o avanço dos alunos, pois lhes permite terem à mão informações fundamentais sobre aspectos quantitativos e qualitativos das palavras, ou seja, quantas e quais letras são necessárias para escrever, a posição dessas letras, as repetições, enfim, aspectos da escrita convencional, com as quais eles precisam se familiarizar.

9 Alfabetização e letramento na EJA Com a mediação do adulto ou de outros colegas de fases mais adiantadas, as palavras estáveis funcionam como fonte de pesquisa e ponto de referência, propiciando às pessoas interessadas em se alfabetizar o estabelecimento de relações, comparações e generalizações a respeito das hipóteses de escrita que elas detêm naquele momento, fazendo com que elas avancem na construção da escrita convencional. É fundamental, no entanto, que a palavra estável seja significativa para os estudantes. Assim, julgamos ser muito produtivo utilizar o nome próprio dos alunos e dos colegas de classe, bem como outros nomes próprios ou comuns que tenham significado para os estudantes, isto é, que estejam inseridos no contexto das atividades em classe ou que tenham a ver com os interesses deles naquele momento. Não há, porém, necessidade de restringir esse trabalho ao uso de substantivos. É relevante, também, estabilizar outras classes gramaticais, aumentando, assim, a competência linguística dos estudantes, ampliando seu repertório léxico. Ressalta-se, no entanto, a importância de se utilizar sempre palavras que sejam significativas. Os professores, atentos às aprendizagens que seus alunos vão conquistando, saberão avaliar os momentos adequados para usar adjetivos, verbos, advérbios etc., como suporte para novas aprendizagens, ou seja, como palavras estáveis. Quando o aluno já escreve com maior fluência e surgem oportunidades, pode-se ainda chamar a atenção para elementos menores da frase, tais como artigos, preposições, pronomes etc. (que a princípio lhe passam despercebidos, a ponto de, muitas vezes, juntarem-se a outras palavras), uma vez que esses elementos são fundamentais na produção de frases corretas que constituirão os textos de qualidade que a escola precisa e almeja ensinar. O alfabetizador deve sempre buscar, no repertório do cotidiano dos alunos, as palavras estáveis para formar um conjunto com o qual irão trabalhar. Essa estratégia facilitará o processo de memorização das palavras e os ajudará a ler e a escrever com maior segurança. Temos que priorizar também nesse trabalho de construção do sistema de escrita alfabética, o trabalho com produção de textos, que ocorre por meio do qual o aluno poderá construir hipóteses essenciais para seu avanço. O que temos visto acontecer é um trabalho sequencial com palavras, frases e depois textos. Para nós, o texto é o ponto de partida porque o tomamos como objeto de estudo e nosso objetivo prioritário é a leitura. 71

10 Fundamentos Metodológicos em EJA II No trabalho de produção de textos apoiados na proposta de Maria José Nóbrega (2000), poderemos utilizar, como primeiro passo para essa produção, o que a autora chama de transcrição, ou seja, escrever com apoio de textos que se sabe de cor. A transcrição utiliza a memória Como tem o texto memorizado, o aluno não precisa se ocupar com o plano do conteúdo com o que vai dizer só com o plano da forma como vai escrever. Nessa escrita o aluno traz suas hipóteses sobre a escrita, criando assim, condições para o professor ajudá-lo. Fazer transcrições é um grande desafio para quem ainda não descobriu as relações entre sons e letras. Textos como trovas, trava-línguas, pequenas canções são bastante apropriados para esse trabalho. Como trabalhar transcrição com os alunos Apresentar um texto escrito, de preferência já conhecido de memória ou possível de ser memorizado. Ler o texto, fazer interpretação oral e/ou escrita. O aluno deverá levar o texto para casa e estudar. Na classe, o aluno poderá recitar ou cantar o texto. O professor poderá destacar algumas palavras estáveis e fazer jogo da memória, trabalhar com letras móveis etc. Recortar o texto em tiras e depois em palavras e pedir para o aluno remontar. Tirar o texto do aluno e pedir que escreva de memória. O professor deverá analisar a escrita dos alunos e proporcionar a reflexão sobre as hipóteses para que eles avancem na construção do sistema alfabético de escrita. 72 A importância do trabalho com letras móveis na construção do sistema alfabético de escrita para o aluno da EJA Nosso sistema de escrita é alfabético; portanto, é necessário que seja apresentado ao alfabetizando de acordo com as regras de funcionamento que lhe

11 Alfabetização e letramento na EJA são próprias. Utilizar letras móveis em atividades permanentes contribui muito para que os alunos construam as regras desse sistema de escrita. Isso porque as letras, e não as sílabas, é que são as unidades do sistema alfabético. Ao fazer uso das letras móveis em sala de aula, o professor lança desafios e situações para o aluno confrontar suas hipóteses de escrita, de modo que ele precise pensar como se escreve, quais letras usar, quantas usar, em que posição empregar a letra inicial, a letra final, quais letras acrescentar ou retirar etc. A atividade com letras móveis ajuda a diversificar a ação da escrita, pois introduz elementos manipulativos, o que traz uma série de vantagens. É muito útil por eliminar o componente caligráfico, podendo conferir rapidez à escrita. Outra vantagem é que os alfabetizandos arriscam-se mais em suas tentativas de escrita e corrigem com maior rapidez e menor esforço quando erram. Os estudantes não necessariamente precisam ter todas as letras do alfabeto. Podem trabalhar com um conjunto de letras previamente selecionadas pelo professor, o que é mais desafiador. Isso os ajuda a tomar decisões de modo mais confiante. Com essas ações realizadas por eles, haverá possibilidade de maior concentração e reflexão sobre as características do sistema alfabético e, consequentemente, uma melhor aprendizagem. Para promover essa reflexão, o professor pode ainda proporcionar agrupamentos produtivos entre os alunos e circular constantemente entre eles, fazendo as devidas intervenções, para que os alfabetizandos avancem em suas hipóteses. Esses agrupamentos devem ser organizados pelo professor de acordo com os objetivos que tem em mente, ou seja, se a atividade proposta prevê a escrita alfabética de palavras, é possível agrupar aqueles alunos que já construíram o sistema de escrita alfabético com outros que ainda o estão construindo. Se a atividade pretende propiciar reflexões sobre o sistema de escrita alfabético, o agrupamento deverá ser entre alunos que ainda estão em fase de construção desse sistema. O educador só conseguirá ter essa clareza e autonomia em sua prática educativa à medida que conhecer realmente o que seus alunos já aprenderam e o que ainda precisam aprender para compreenderem o funcionamento do sistema de escrita alfabética. Assim, os aspectos teóricos que fundamentam sua ação são imprescindíveis. O alfabetizador pode construir um alfabetário para que haja letras móveis suficientes para os alunos testarem suas hipóteses e entenderem melhor as regras do nosso sistema de escrita. 73

12 Fundamentos Metodológicos em EJA II Alfabeto (MAN, 2002, p. 17) O alfabeto que usamos hoje é resultado da fusão de outros alfabetos da Antiguidade, com o objetivo de manter a comunicação entre os diversos grupos culturais do mundo. Mudou o alfabeto, mudou o mundo... permanece, no entanto, o ideal, o sonho da comunicação escrita perfeita. [...]. Muitos se convenceram de que o alfabeto grego era o melhor de todos, porque (segundo afirmam) foi a causa direta do florescimento do gênio grego e de tudo o que se seguiu. Essa argumentação foi amplamente defendida na década de 1970 pelo estudioso norte-americano Eric Havelock, o falecido mestre dos clássicos da Universidade de Yale. Ele sustentava que o alfabeto fora um dos grandes avanços da humanidade, um momento de genialidade, como a invenção do fogo ou da roda, que asseguraram que a vida no mundo ocidental nunca mais seria a mesma. Análise de produções escritas de alunos para compreensão dos processos de escrita Para facilitar a análise de escritas dos alunos da EJA, seria interessante buscar nas produções dos alunos o que ele já sabe, o que ele não sabe, e planejar atividades que o ajudem a avançar na escrita. Na sequência veremos um quadro ilustrando alguns exemplos nos quais podemos identificar o nível de desenvolvimento alfabético da escrita do aluno da EJA. Foram escolhidas algumas palavras com diferentes quantidades de sílabas, bem como uma frase simples. Assim, podemos analisar a escrita e realizar uma mensuração do nível alfabético em que se encontra o aluno. Palavras ditadas DINOSSAURO CACHORRO FORMIGA GIRAFA CAVALO Escrita do aluno DINOSSALRO CACXORO FMHA JIRFA CAVLO 74 PEIXE PIEXE

13 Alfabetização e letramento na EJA SAPO RATO RÃ A RÃ PULOU NO RIO SAPO RATO RÃ ARPVONRTO Após observar a escrita, foi realizada uma análise do nível alfabético dos alunos, apresentados no quadro a seguir. O que o aluno já sabe O que precisa saber O que fazer para ele avançar? Ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora escreve a sílaba completa. Já compreende parte do funcionamento do sistema alfabético de escrita. Memoriza a escrita de algumas palavras. Tem conhecimento sobre as letras e usa as convencionais para escrever. Usar O/U adequadamente. Ao escrever frases, precisa saber segmentá-la em palavras. Diferença no uso da letra H e G. Fazê-lo escrever muito e coisas significativas: nomes de novelas, manchetes etc. Fazer transcrição 1 de textos memorizados. Fazer palavras cruzadas, jogo da forca, e usar em situações desafiadoras as letras móveis para montar palavras e frases. Pedir que o aluno leia o que escreve, fazendo correções imediatas. Utilizar as palavras memorizadas como palavras estáveis 2. Propor produções coletivas de textos. Desmontar pequenos textos para se perceber as estratégias utilizadas pelo autor. (TAMAROZZI, Edna; GUERRA, Maria de Lourdes Arruda, 2005) Destacar a importância do olhar atento para valorização da escrita dos alunos O olhar atento é uma habilidade específica que todo professor deve desenvolver. A seguir, transcrevemos uma pequena crônica publicada na Folha de São Paulo, pelo escritor Carlos Heitor Cony. Essa crônica, apesar de ficção, chama atenção para a questão do olhar. E esse olhar precisa ser o olhar atento. 1 Transcrição: atividade em que o aluno deverá escrever um pequeno texto que tenha memorizado, sem copiar do modelo. Essa escrita deverá ser solicitada depois que o professor tiver trabalhado o texto em sala de aula. 2 Palavras estáveis: são aquelas que, memorizadas pelos alunos, servem como referência para a escrita de novas palavras. 75

14 Fundamentos Metodológicos em EJA II O menino das meias vermelhas Carlos Heitor Cony Todos os dias, ele ia para o colégio com meias vermelhas. Era um garoto triste, procurava estudar muito, mas na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa. Os outros guris zombavam dele, implicavam com as meias vermelhas que ele usava. Um dia, perguntaram por que o menino das meias vermelhas só usava meias vermelhas. Ele contou com simplicidade: No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Botou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei, comecei a chorar, disse que todo mundo ia zombar de mim por causa das meias vermelhas. Mas ela disse que se me perdesse, bastaria olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas saberia que o filho era dela. Os garotos retrucaram: Você não está num circo! Por que não tira essas meias vermelhas e joga fora?. Mas o menino das meias vermelhas explicou: É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso, eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, vai me encontrar e me levará com ela. Muitas vezes os jovens e os adultos apresentam formas de escrita que o professor não sabe bem como analisar e, portanto, não será possível promover o avanço dos alunos; seria como ver o garoto das meias vermelhas e não saber sua história, sua origem e tampouco saber como ajudá-lo. A importância do olhar atento do educador será ver melhor aquilo de que os alunos precisam, interagir melhor com eles e facilitar-lhes a construção dos próprios conhecimentos. Esse olhar atento favorece o educador com uma observação mais detalhada e essa será também ampliada à medida que o professor busque uma boa formação teórica, para realmente olhar as escritas dos alunos e ver o que eles estão pensando, suas hipóteses em relação à construção do sistema alfabético de escrita e, a partir daí, criar estratégias adequadas para que os jovens e adultos avancem. 76

15 Alfabetização e letramento na EJA Texto complementar (MANGUEL, 1997, p. 18) Então, um dia, da janela de um carro (o destino daquela viagem está agora esquecido), vi um cartaz na beira da estrada. A visão não pode ter durado muito; talvez o carro tenha parado por um instante, talvez tenha apenas diminuído a marcha, o suficiente para que eu lesse, grandes, gigantescas, certas formas semelhantes às do meu livro, mas formas que eu nunca vira antes. E, contudo, de repente eu sabia o que eram elas; escutei-as em minha cabeça, elas se metamorfosearam, passando de linhas pretas e espaços brancos a uma realidade sólida, sonora, significante. Eu tinha tudo aquilo sozinho. Ninguém realizara a mágica para mim. Eu e as formas estávamos sozinhos juntos, revelando-nos em um diálogo silenciosamente respeitoso. Como conseguia transformar meras linhas em realidade viva, eu era todo-poderoso. Eu podia ler. Atividades 1. Faça uma pesquisa, em grupo, de trovas e trava-línguas que possam ser utilizados como exercício de leitura e escrita pelos alunos jovens e adultos. 77

16 Fundamentos Metodológicos em EJA II 2. Faça uma proposta de escrita de um ditado de palavras e uma frase de um mesmo campo semântico para alunos jovens e adultos e analise com seus colegas seguindo o quadro apresentado, ou seja, o que o aluno já sabe, o que ainda não sabe e o que o professor deve fazer para o aluno avançar. 78

17 Dicas de estudo Alfabetização e letramento na EJA MANGUEL, A. Uma História da Leitura. São Paulo: Companhia das Letras, Epígrafe: Todos lemos a nós e ao mundo à nossa volta para vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos para compreender, ou para começar a compreender. Não podemos deixar de ler. Ler, como respirar, é nossa função essencial. FREIRE, P. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 16. ed. São Paulo: Cortez, O livro A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam, de Paulo Freire, nos esclarece que a leitura da palavra é precedida da leitura do mundo, enfatiza a importância crítica da leitura na alfabetização, colocando o papel do educador dentro de uma educação na qual o seu fazer deve ser vivenciado, dentro de uma prática concreta de libertação e construção da história, inserindo o alfabetizando num processo criador, do qual ele é também um sujeito. 79

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