UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO COMPREENSÕES DE TRABALHADORES EM TRANSNACIONAIS DE SÃO CARLOS ACERCA DA PRÁTICA SOCIAL LAZER: PROCESSOS EDUCATIVOS ENVOLVIDOS Fábio Ricardo Mizuno Lemos São Carlos SP 2 o sem. 2007

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO COMPREENSÕES DE TRABALHADORES EM TRANSNACIONAIS DE SÃO CARLOS ACERCA DA PRÁTICA SOCIAL LAZER: PROCESSOS EDUCATIVOS ENVOLVIDOS Fábio Ricardo Mizuno Lemos Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Educação do Centro de Educação e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Carlos, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Educação, sob orientação do Prof. Dr. Luiz Gonçalves Junior (Área de Concentração: Metodologia de Ensino) (Linha de Pesquisa: Práticas Sociais e Processos Educativos) São Carlos SP 2 o sem. 2007

3 Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da Biblioteca Comunitária da UFSCar L557ct Lemos, Fábio Ricardo Mizuno. Compreensões de trabalhadores em transnacionais de São Carlos acerca da prática social lazer : processos educativos envolvidos / Fábio Ricardo Mizuno Lemos. -- São Carlos : UFSCar, f. Dissertação (Mestrado) -- Universidade Federal de São Carlos, Educação. 2. Metodologia de ensino. 3. Práticas sociais e processos educativos. 4. Lazer. 5. Lazer e trabalho. I. Título. CDD: 370 (20 a )

4 r I I BANCA EXAMINADORA Prof Df. Luiz Gonçalves JuniOf ProP D:fiGisele Maria Schwartz ProP D:fiRoseli Rodrigues de Mello II I

5 Dedico este trabalho à Ana Júlia e aos seus primeiros anos de infância amorosa, intensa e... compreensiva.

6 Agradecimentos Meus sinceros agradecimentos aos que participaram e participam do percurso interminável de educar-me para a vida, o que certamente foi fundamental para a elaboração desta pesquisa... Aos familiares, Elza (mãe), Claudinei (pai), Fabrício (irmão), Daniela (sobrinha), João Vitor (sobrinho), Alice (tia), Roseli (tia), Nevilson (tio), Marcelo (tio), Maria do Céu ( mãe e madrinha) e Vandelina ( mãe ). À Ana Júlia (filha) e Uliana (esposa). Às professoras Alessandra, Ana Consuelo, Dinah, Eliana, Lígia, Luciana e Marilza. Aos amigos e amigas de infância, educação básica, graduação, pós-graduação, Núcleo de Estudos de Fenomenologia em Educação Física (NEFEF) e Sociedade de Pesquisa Qualitativa em Motricidade Humana (SPQMH), entre eles e elas, Ana Cláudia, Cae, Carlos, Cleiton, Clóvis, Cristiano, Denise, Dirceu, Engels, Flávio, Glauco, Marco Aurélio, Matheus, Miriam, Regiane, Robson, Ricardo, Saul, Silmara, Vicente, Victor e Yara. A todos, discentes, docentes e funcionários, do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE). Rafael, obrigado novamente! Às companheiras e companheiros de trabalho das Escolas Victória Olivito Nonino e Dinah Lúcia Balestrero: Andréa, Adriana, Estela, Fabiana e Vera; Bete, Cristina, Débora, Gerson, Gilberto, Joceli, Laerte, Leide, Letícia, Luiz Cláudio, Maria, Marilda, Martha, Mirela, Miriam, Rose, Sônia, Valdir, Wilma, Dona Zezé e Dona Eva. Também, às e aos discentes. Valeu, Du! Valeu, Paulo! Obrigado!: Junior e Thalita; Dona Fátima e Seu Nivaldo e Luciano e Cristiane. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (SEE/SP) pelo fomento financeiro à pesquisa. Aos sujeitos das empresas pesquisadas, um agradecimento especial, afinal, sem os mesmos, a realização desta dissertação seria impossível. Às professoras Gisele e Roseli, membros da banca examinadora, pela enorme colaboração para a finalização do texto, todavia, principalmente pela sensibilidade e coerência entre discurso e ação. Ao orientador, amigo e padrinho, Luiz...desde os tempos dos recortes de jornais! MUITO OBRIGADO por desvelar e acreditar no meu labor. Devo-lhe grande parte de minha carreira acadêmica! Outrossim, às energias positivas d além...

7 Ando devagar porque já tive pressa E levo esse sorriso porque já chorei demais Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei E nada sei (...) Todo mundo ama um dia, todo mundo chora Um dia a gente chega, no outro vai embora Cada um de nós compõe a sua história E cada ser em si carrega o dom de ser capaz De ser feliz Almir Sater e Renato Teixeira Tocando em Frente (SATER, 1992)

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO TRABALHO E LAZER Sobre o trabalho e o trabalhador Sobre o lazer, o trabalho e o trabalhador PROCESSOS EDUCATIVOS EM PRÁTICAS SOCIAIS COMO ESTUDAR O LAZER ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL DESVELANDO COMPREENSÕES Redução fenomenológica Grupo Executivo: Sujeito Ie Empresa A Sujeito Ie Empresa B Grupo Administrativo Sujeito Ia Empresa A Sujeito IIa Empresa A Sujeito IIIa Empresa A Sujeito Ia Empresa B Sujeito IIa Empresa B Sujeito IIIa Empresa B Grupo Produção Sujeito Ip Empresa A Sujeito IIp Empresa A Sujeito Ip Empresa B Sujeito IIp Empresa B Sujeito IIIp Empresa B Grupo Terceirizado Sujeito It Empresa A Sujeito IIt Empresa A Sujeito IIIt Empresa A Sujeito IVt Empresa A Sujeito It Empresa B Sujeito IIt Empresa B Sujeito IIIt Empresa B Construção dos Resultados... 92

9 CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS ANEXO Discursos Grupo Executivo Sujeito I Empresa A Sujeito I Empresa B Discursos Grupo Administrativo Sujeito I Empresa A Sujeito II Empresa A Sujeito III Empresa A Sujeito I Empresa B Sujeito II Empresa B Sujeito III Empresa B Discursos Grupo Produção Sujeito I Empresa A Sujeito II Empresa A Sujeito I Empresa B Sujeito II Empresa B Sujeito III Empresa B Discursos Grupo Terceirizado Sujeito I Empresa A Sujeito II Empresa A Sujeito III Empresa A Sujeito IV Empresa A Sujeito I Empresa B Sujeito II Empresa B Sujeito III Empresa B APÊNDICE...157

10 RESUMO Alterações nos modos de produção condicionaram os trabalhadores às novas formas de relações com o trabalho. Nestas relações condicionadas pelo Sistema Capitalista foram gerados a virtude do trabalho e juntamente o desemprego, os quais funcionam como inibidores de ações e conseqüente conformismo que não se restringem ao trabalho, mas a diversas esferas da vida, incluindo o lazer. Deste modo, o lazer pode se apresentar à disposição da lógica capitalista, gerando uma possível alienação da classe trabalhadora, assim também, como uma prática social capaz de possibilitar reflexão e/ou mudança. Neste contexto, o estudo das relações de trabalhadores com o seu lazer, bem como das suas percepções do mesmo, visando divisar a usança de tal prática social para a reflexão e/ou mudança, alienação e/ou permanência, torna-se significativo. Do mesmo modo, é importante compreender as significações dadas por estes trabalhadores à prática social lazer e aos processos educativos envolvidos nesta prática. Surge, então, a interrogação: qual seria, para cada um, dos quatro grupos de trabalhadores (Executivo; Administrativo; Produção; Terceirizado) de duas empresas transnacionais instaladas no município de São Carlos, a significação atribuída ao lazer e aos processos educativos envolvidos nesta prática social? Destarte, o objetivo da pesquisa, em acordo com a questão que a guiou, foi o de desvelar, essencialmente, as compreensões relacionadas ao lazer e aos processos educativos dos diferentes grupos de trabalhadores. Também tivemos a intenção, especificamente, de analisar se as compreensões desveladas inserem o lazer e os processos educativos envolvidos num contexto de reflexão e/ou mudança, e/ou alienação e/ou permanência. Para isso, utilizamos o referencial e os procedimentos metodológicos da Fenomenologia, modalidade fenômeno situado. A construção dos resultados revelou-nos que cada grupo apresentou suas especificidades e compartilhamentos. Se, na concepção dos responsáveis pela elaboração e implementação da prática social lazer, esta se direciona para a alienação e permanência, nos demais discursos indica-se, também, a reflexão e/ou superação da situação vivida. Os processos educativos permearam os discursos relacionando-se com as interações entre os trabalhadores, em conversas entre amigos, na própria convivência cotidiana, no estar com, seja no trabalho ou fora deste. Palavras-Chaves: Processos Educativos; Lazer; Trabalho; Trabalhadores; Transnacionais.

11 ABSTRACT Alterations in the production manners conditioned the workers to the new forms of relationships with the work. These relationships were conditioned by the Capitalist System generating the virtue of the work and the unemployment all together, what works as a blocking of actions and consequent conformism that aren t limited to the work, but to several spheres of the life, including the leisure. This way, the leisure can come to the disposition of the capitalist logic, generating a possible alienation of the working class, as well as while a social practice capable to make possible reflection and/or change. In this context, the study of the workers relationships with their leisure, as well as, their self perceptions, seeking to spy the use of such social practice for the reflection and/or change, alienation and/or permanence, what becomes significant. In the same way, it is important to understand the significances given by these workers to the practice social leisure and the educative processes involved with this practice. What makes us interrogate: which would be, for each one, of the four groups of workers (Executive; Administrative; Production; on a Temporary Basis) from two transnational companies installed in the municipal district of São Carlos, the significance attributer to the leisure and the educative processes involved with this social practice? This way, the objective of the research, in agreement according to the subject that guided it, was reveal, essentially, the understandings related to the leisure and to the educative processes of the different groups of workers. We also aimed, specifically, to analyze the devoted understandings inserts the leisure and the involved educative processes, in a reflection context and/or change, and/or, alienation and/or permanence. For that purpose, we used the reference and the methodological procedures of Phenomenology, modality located phenomenon. The construction of the results revealed that each group presented its specialties and its partakings. If, in the conception of the responsible for the elaboration and implementation of the practice social leisure, this points to the alienation and permanence, in other speeches it also indicates, the reflection and/or superation of the lived situation. The educative processes permeated the speeches linking with the interactions among the workers, in chats among friends, in the own daily coexistence, in being with, be in the work or out of this. Key-Words: Educative Processes; Leisure; Work; Workers; Transnationals.

12 INTRODUÇÃO Apresenta-se, na contemporaneidade, uma desqualificação/marginalização velada da classe trabalhadora das indústrias. Ao mesmo tempo, o lazer, fenômeno social surgido com a Revolução Industrial, aparece como uma prática social com possibilidades de reflexão/mudança, mas, também, alienação/permanência. Neste contexto, o estudo das relações de trabalhadores com o seu lazer, bem como das suas percepções do mesmo, visando divisar a usança de tal prática social para a reflexão e/ou mudança, alienação e/ou permanência, torna-se significativo. Do mesmo modo, é importante compreender as significações dadas por estes trabalhadores à prática social lazer e aos processos educativos envolvidos com esta prática. Neste intento, o município de São Carlos se constitui em um locus privilegiado, pois possui um vasto setor industrial em ramos, tais como, motores automotivos; compressores herméticos para refrigeração; lavadoras de roupa, freezers e fogões; lápis, produtos escolares e cosméticos. São Carlos, cidade localizada no centro geográfico do Estado de São Paulo, a 244 Km da capital, 116 Km de Ribeirão Preto e 153 Km de Campinas, tendo como municípios vizinhos Ibaté, Itirapina, Rincão, Santa Lúcia, Analândia, Luís Antônio, Araraquara, Descalvado, Brotas, Américo Brasiliense e Ribeirão Bonito, foi fundada no ano de 1857, possui atualmente, cerca de habitantes (IBGE, 2007a). Desde a sua fundação, a cidade de São Carlos passou pelas seguintes fases: ciclo do café, industrialização e, hoje, pólo de alta tecnologia. O vigor nas esferas acadêmica, tecnológica e industrial conferiu à cidade o título de Capital da Tecnologia. Suas universidades e centros de pesquisa, destacando-se a Universidade de São Paulo (USP), implantada na década de 1950, e a Universidade Federal de

13 2 São Carlos (UFSCar), criada na década de 1970, são reconhecidos pela excelência e diversidade. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) mantém dois centros de atividades instalados na cidade: o Centro de Pesquisa de Pecuária do Sudeste e o Centro Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária, produzindo tecnologia de ponta nas áreas de melhoramento genético bovino e de desenvolvimento de equipamentos agropecuários. Além da EMBRAPA, também há o Parque de Alta Tecnologia São Carlos (ParqTec), instituído em 1984, que tem o objetivo de gerenciar e promover o desenvolvimento do Pólo Tecnológico de São Carlos a partir da transferência de tecnologia das universidades e centros de pesquisas para as empresas. Em relação à concentração de universidades e centros de pesquisas, atualmente, a cidade apresenta uma relação de um pesquisador doutor para cada 230 habitantes e um pesquisador para cada 42 habitantes, assim como uma taxa de alfabetização de 94,8% (IBGE, 2007b). Com uma das maiores rendas per capita do Brasil (US$3.5 mil 1 ), na economia da cidade prevalece o setor industrial e de serviços, além de produção agropecuária (leite, canade-açúcar, laranja, frango, carne bovina e milho). Neste locus privilegiado para o intento de compreensão do lazer de trabalhadores do setor industrial, apresentam-se as indústrias transnacionais. Sobre a expressão transnacional, Gonçalves (2002) justifica que esta tem tido uso mais corrente que empresa multinacional, desde os anos 1970 do século passado. Gonçalves (2002) ainda salienta, que: 1 Informação constante, assim como outras informações apresentadas a respeito do município de São Carlos, no site oficial da Prefeitura Municipal de São Carlos (SÃO CARLOS, 2007).

14 3 Esta distinção surgiu em decorrência do debate sobre a criação de empresas multinacionais no âmbito de esquemas regionais de integração econômica envolvendo países em desenvolvimento. Neste sentido, a expressão multinacional estaria reservada a empresas de países em desenvolvimento (inclusive, com forte presença de associações e parcerias entre empresas estatais) com atuação regional, enquanto a expressão transnacional estaria referenciada às grandes empresas originárias dos países desenvolvidos com atuação em escala global (p.390). As indústrias transnacionais, por seu grande porte, constituem-se em um privilegiado contexto/organização para a ocorrência de variados grupos de trabalhadores. Tal divisão é importante para a compreensão de possíveis especificidades de significações relacionadas ao pertencimento a determinados grupos. Antunes (2003) indica a divisão de trabalhadores em produtivos e improdutivos, na qual os últimos seriam aqueles cujas formas de trabalho são utilizadas como serviços (...) e que não se constituem como elemento diretamente produtivo, como elemento vivo do processo de valorização do capital e de criação da mais-valia (p.102) e os primeiros, o inverso. Pais (2001), analisando a apresentação do mercado de trabalho para alguns jovens portugueses, considerou que este se encontra retalhado em lotes, sujeitos a uma crescente segmentação. Dentre as divisões efetuadas pelo autor, destaca-se o mercado negro (dos trabalhadores clandestinos); o mercado azul (dos operários de macacão de ganga); o mercado branco (dos colarinhos brancos) (p.17). Pais (2001) enfatiza que o mercado de trabalho, então, é um arco-íris de segmentações, com implicações sociológicas, em termos de estratificação e de mobilidade social, no modo como as pessoas se distribuem pelos lotes disponíveis, mas também a nível das novas significações dadas ao trabalho. (p.17-18). Além destas divisões, ou mesmo, partindo delas, buscando reunir, em grandes grupos, trabalhadores com semelhantes cargos/funções e perfis profissionais, quatro grupos se apresentaram. Foram eles: Executivo formado pelos(as) funcionários(as) gestores(as), com

15 4 elevadas funções de mando, responsáveis pela empresa e por seus trabalhadores(as); Administrativo constituído pelos(as) trabalhadores(as) gestores(as), com intermediárias funções de mando; Produção composto pelos(as) trabalhadores(as) das células ou linha de produção; Terceirizado, compreendendo os(as) trabalhadores(as) terceiros(as), ou seja, contratados(as) a partir de uma empresa prestadora de serviços, comumente, limpeza, segurança e cozinha. Tais características de grupos e de empresas nos levaram a optar por quatro indústrias transnacionais instaladas na cidade de São Carlos. Todavia, com a não concordância de duas delas com a utilização do instrumento/procedimento de coleta de dados, ou seja, entrevista pautada no referencial metodológico da fenomenologia e, por isso, sendo fundamental a sua gravação para a descrição rigorosa em busca da essência do discurso, para a presente pesquisa, estamos contando com duas delas. Qual então seria, para cada um dos quatro grupos de trabalhadores de duas empresas transnacionais instaladas no município de São Carlos, a significação atribuída ao lazer e aos processos educativos envolvidos nesta prática social? Destarte, o objetivo da pesquisa, em acordo com a questão que a guiou, foi o de desvelar, essencialmente, as compreensões relacionadas ao lazer e aos processos educativos dos diferentes grupos de trabalhadores das indústrias citadas anteriormente, considerando aspectos como: a significação do lazer para o(a) trabalhador(a); a sua organização/distribuição do tempo semanal; suas preferências/opções; se a indústria em que trabalha adota ações/políticas relacionadas ao campo do lazer;

16 5 os processos educativos envolvidos. Também se teve por objetivo específico, analisar se as compreensões desveladas inserem o lazer e os processos educativos envolvidos num contexto de reflexão e/ou mudança, e/ou alienação e/ou permanência. Quanto à apresentação da presente dissertação, o texto está organizado em quatro capítulos. No capítulo 1, TRABALHO E LAZER, tecemos considerações sobre o trabalho e o trabalhador (1.1) e sobre o lazer, o trabalho e o trabalhador (1.2). No item 1.1, apresentamos os sentidos dados ao trabalho na atualidade, e as más intenções das relações do capitalismo com os trabalhadores, derivadas dos processos de trabalho surgidos pós Revolução Industrial, o taylorismo/fordismo e o toyotismo ou ohnoísmo, que foram construindo uma significação negativa para o labor. Na seção 1.2, voltamos as atenções ao lazer, a partir da sua história e concepções, culminando, na sua relação com o trabalho, em valores de exploração do trabalhador, como, também, em valores de contraposição à ordem hegemônica. O capítulo 2, PROCESSOS EDUCATIVOS EM PRÁTICAS SOCIAIS, dedicamos ao entendimento de práticas sociais e de processos educativos, os quais possibilitaram a compreensão de que nas relações entre trabalhadores de indústrias transnacionais, no caso, em contexto de lazer (prática social lazer), permeiam processos educativos. Ainda neste capítulo, contemplamos as interfaces educação e trabalho, bem como educação e lazer. Em 3, COMO ESTUDAR O LAZER ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL, expomos o referencial e os procedimentos metodológicos da Fenomenologia, modalidade fenômeno situado. Finalmente, no capítulo 4, DESVELANDO COMPREENSÕES, revelamos os resultados obtidos com as unidades de significado e reduções fenomenológicas (4.1) dos

17 6 discursos dos sujeitos de cada grupo e a construção dos resultados (4.2) propriamente, com suas matrizes nomotéticas e categorias.

18 7 1 TRABALHO E LAZER 1.1 Sobre o trabalho e o trabalhador O presidente come o vice-presidente que come o diretor O diretor come o gerente que come o supervisor O supervisor por não ter a quem comer come o trabalhador O trabalhador come o pão que o diabo amassou Banquete de hipócritas Comeu, comeu, comeu, comeu, comeu Quem sobrou fui eu Zé Geraldo Banquete de Hipócritas (GERALDO, 1998) O conceito de trabalho, para Lara (2003), na modernidade, é tomado como coação coação social, quando não se tem outra escolha senão trabalhar, por não se dispor de propriedades suficientes e coação natural, quando se tem que se submeter à maldição do trabalho, comendo o pão com o suor do próprio rosto (p.13). As palavras ou os conceitos vão mudando de sentido conforme os diversos movimentos da história. A palavra trabalho foi incorporada à linguagem dos povos latinos por volta dos séculos XI e XII, referindo-se ao esforço e à pena que essa atividade, muitas vezes, representa (LARA, 2003). Conforme o Le Petit Robert dictionaire de la langue française, travailler vem do latim vulgar tripaliare, usado em 1080, e significa torturar com o tripalium, em francês travail ou trepalium, variação de tripalium instrumento de tortura, vindo do latim clássico, tripalis as três peças. O termo técnico, travail, em francês, se refere a um dispositivo que serve para imobilizar cavalos ou bois, para realizar sobre eles determinadas operações. O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa vai datar a palavra trabalho no século XIII como traball, trabalho, e, no século XIV, como trabalho (LARA, 2003, p.101).

19 8 A cada formação social, como por exemplo, a escravagista, o trabalho foi tomando feições próprias, até que o capital capturou para si a significação de tudo o que ele chamou de trabalho, colocando-o a seu serviço. Desta forma, ele transformou a significação do trabalho em trabalho assalariado, reduzindo-o àquele voltado à reprodução e valorização do capital e à realização dos lucros (LARA, 2003). Com o advento da Revolução Industrial, ocorrida em meados do século XVIII, o trabalhador que dispunha do domínio de todos os elementos envolvidos no processo de elaboração de um produto (essencialmente artesanais) passou a ter um vínculo estreito com a máquina, a qual, pela necessidade de produção em larga escala do modelo fabril implementado, fragmentou tal processo em diversas etapas, gerando, assim, a divisão do trabalho. Juntamente com a fragmentação do trabalho, este modo de produção acabou por gerar a fragmentação do tempo, pois o novo espaço de produção, a fábrica, ganhou paredes, teto, iluminação artificial e principalmente relógios, submetendo o trabalhador ao tempo mecânico em detrimento do tempo natural, já que a luz solar, as estações do ano e as intempéries climáticas não mais interferiam no novo e totalmente controlado espaço de trabalho. Segundo Ferreti (2004) o processo de divisão técnica do trabalho, que atinge seu ápice ao final do século XIX e início do século XX, seria responsável pelo princípio do processo de desqualificação dos trabalhadores. Processo este que, com a implantação das máquinas, alterou o ritmo de trabalho, que passa a não ter nada mais a ver com o trabalho humano e sua ferramenta, mas com as especificações, com a qualidade, com a natureza da máquina (MORAES NETO, 2003a). Após diversas conquistas (redução da jornada de trabalho, férias, 13º salário, estabilidade, organização sindical, organização de comissões de fábrica, entre outras) dos trabalhadores ao longo do século XX, configurando o que veio a se denominar Estado de

20 9 Bem-Estar Social, passa-se a assistir, principalmente a partir da década de 80, crescente perda de direitos arduamente conquistados, gerando insegurança, em especial diante do avassalador desemprego (GONÇALVES JUNIOR, 2003). Como alerta Costa (1999), O discurso que circula nos meios de comunicação e nas organizações deixa claro e estabelecido que o emprego é um privilégio e que pode ser perdido a qualquer tempo (p.137). Instaurou-se, assim, um verdadeiro sistema inibidor da ação dos trabalhadores no âmbito sindical, após grandes feitos e conquistas, imposto pelo medo de perder o emprego (RODRIGUES, 2002). Costa (1999) assim se refere a este contexto: após um longo processo histórico de fixação do trabalhador ao espaço da produção, à custa de tantas lutas para algumas conquistas, sendo a principal delas a liberdade, hoje o capitalismo, em sua fase mais cruel desemprega e prescinde do mesmo trabalhador, agora desmobilizado, desregulamentado, desvalorizado. O trabalhador, o funcionário, o assalariado enfrentam agora os dissabores da incerteza, do desemprego, da precarização do trabalho, numa época em que a exclusão destrói os laços sociais e ameaça cada vez mais a vida das cidades (p.137). Neste sentido, reforçando a idéia de um sistema inibidor de ações, pesquisa com trabalhadores indica que suas falas remetem o trabalho à sobrevivência e segurança, contrapondo-se ao medo do desemprego ou do semitrabalho, pouco importando se fazem o que gostam no labor, mas, sim, a segurança na garantia de sua subsistência (CAMARGO e BUENO, 2003). Como indicam Ferreti et al. (2003), Para o trabalhador, restam a permanente insegurança e o grande esforço de qualificar-se constantemente para tornar-se o menos dispensável possível (p.181).

21 10 Neste contexto, o capitalismo é cruel pois não deixa que as pessoas tenham um trabalho e as impregnam de vergonha e culpa por não o possuírem. Além, para aumentar o requinte de crueldade, as faz crer que têm o dever moral e social de o possuir (CHAUÍ, 1999). Continuando a exposição das más intenções das relações do capitalismo com os trabalhadores, a partir dos seus processos de trabalho surgidos pós Revolução Industrial (final do século XIX e século XX), cabe, agora, nomeá-los e apresentá-los: taylorismo/fordismo; toyotismo ou ohnoísmo. O taylorismo, que se refere a Frederick Winslow Taylor e sua carreira bemsucedida, com início na oficina de tornearia mecânica de Midvale Steel Works, caracteriza-se pelo controle de todos os passos do trabalho vivo, controle de todos os tempos e movimentos do trabalhador, evidente que de forma necessariamente despótica. Em poucas palavras, a transformação do homem em máquina, e não a utilização da máquina. Liberta-se o capital da habilidade dos trabalhadores, só que, em vez de fazê-lo introduzindo a máquina, busca-se objetivar o fator subjetivo, o trabalho vivo (MORAES NETO, 2003a, p.21). O fordismo (de Henry Ford e da produção automobilística em massa) que é um desenvolvimento da proposta de Taylor utilização dos elementos objetivos do processo, do trabalho morto, para objetivar o elemento subjetivo, o trabalho vivo fixa o trabalhador em determinado posto de trabalho. O objeto de trabalho é transportado sem a interveniência do trabalho vivo. O trabalhador nunca perde tempo com o que Ford chama de serviço de transporte, e só faz, se possível, um único movimento (MORAES NETO, 2003a, p.21). Características tipicamente fordistas: emprego extensivo de mão-de-obra não qualificada, um conjunto de métodos de produção fundamentado em seqüências lineares de trabalho fragmentado simplificado, longas horas de trabalho manual rotinizado, comando fortemente hierarquizado do processo de trabalho (MORAES NETO, 2003b).

22 11 O ponto de honra para Henry Ford com referência ao trabalho vivo imediatamente aplicado à produção era a desqualificação, tanto nos processos de fabricação mecânica quanto na linha de montagem. (MORAES NETO, 2003b, p.95). A linha de montagem caracteriza-se por apresentar tarefas projetadas em ciclos extremamente curtos, refletindo a aliança entre o uso exacerbado da arma manufatureira por excelência da divisão parcelar do trabalho e a aplicação dos métodos tayloristas; e pela atribuição de funções parcelares dotadas de conteúdo praticamente nulo a trabalhadores de uma maneira permanente, ou seja, rotina e monotonia. Evidentemente, os requisitos de qualificação para uma performance eficiente nessas atividades de trabalho eram extremamente exíguos (MORAES NETO, 2003b, p.96). O toyotismo ou ohnoísmo, de Taiichi Ohno, a partir dos anos 1950 na fábrica Toyota no Japão, caracteriza-se pela produção flexível em massa. A gênese deste foi a necessidade de produzir uma variedade de modelos para um mercado doméstico pequeno e fragmentado. Para esse intento, a produção eficiente se fez necessária e pressupunha maior flexibilidade produtiva e menores gastos com estoques, bem como, redução de tempo para mudanças nas máquinas para as flexibilizações. Quanto aos trabalhadores, há um movimento de desespecialização dos operadores de máquinas-ferramentas, os trabalhadores são transformados em trabalhadores multifuncionais para atenderem à este modelo produtivo. Todavia, intenta-se também a diminuição de seus poderes sobre a produção e o aumento da intensidade do trabalho (MORAES NETO, 2003c). Como afirma Coriat, a única via aberta [para Ohno] era a de uma racionalização do trabalho apoiada no maior rendimento possível do trabalho vivo (MORAES NETO, 2003b, p.102). O sistema de produção é dependente de uma força de trabalho relativamente qualificada e motivada para a resolução de problemas e para o melhoramento contínuo.

23 12 Abre-se a possibilidade permanente de inovações incrementais no processo de produção, sob responsabilidade dos trabalhadores: a somatória de melhorias marginais proporcionadas por cada um dos trabalhadores permitiria significativo incremento da eficiência global (MORAES NETO, 2003b, p.104). Visando a produção fluente, com o mínimo de interrupções, a detecção de falhas o mais precocemente possível gera uma postura obsessiva com a inexistência de problemas, com a busca da qualidade em todos os momentos do processo produtivo. Assim, A única saída possível foi adotada, e constitui-se num traço destacado do trabalho sob o ohnoísmo: unificar em cada trabalhador as funções de operador e controlador de qualidade. (MORAES NETO, 2003b, p.104). Em relação, novamente, ao trabalhador polivalente, que deve operar várias máquinas, Moraes Neto (2003b) afirma: Através da operação simultânea de várias máquinas, dotadas de grau relativamente baixo de automação, de uma forma consistente com a produção em massa, ou seja, realizando tarefas desprovidas de conteúdo, chegamos à interessantíssima criação ohnoísta do trabalhador polivalente-desqualificado, reflexo do fato de que a produção em massa lastreada no trabalho vivo prescinde amplamente de qualificação (p.105). O sistema ohnoísta, para uma operação eficiente é baseado no funcionamento afinado à perfeição entre o método just-in-time e seus desdobramentos inevitáveis e necessários: estoque zero, o defeito zero, através do Total Quality Control, o kaizen ou melhoramento contínuo, a multifuncionalidade (...) e a troca-rápida de ferramentais. Caracteriza-se, portanto, a produção ohnoísta como sistêmica e, ademais, extremamente exigente com relação ao funcionamento de suas partes componentes (MORAES NETO, 2003b, p.106). Há de se enfatizar que tudo isto foi alcançado efetivamente através de uma inovação organizacional.

24 13 Neste sistema, para que o trabalhador seja concebido como um elemento participante da produção como um todo, com vistas à eficiência produtiva, lhe é fornecida a autonomia para que identifique e resolva problemas e proponha e implante melhorias. Para que isto ocorra, a conquista da motivação operária passa a ser um determinante crucial. O seu envolvimento deve ser estimulado, incitado, o que se opõe ao envolvimento imposto do modelo taylorista (MORAES NETO, 2003b). E nesta imposição disfarçada de estímulo, incitação, que partiu do Japão e se disseminou em várias partes do mundo, incluindo o Brasil, uma ideologia do trabalho atrelada aos interesses do próprio sistema, se torna indispensável. Pais (2001), referindo-se à realidade portuguesa, fala de uma ideologia do trabalho que incentiva a entrada precoce das crianças no mundo do trabalho. Argumenta-se que o trabalho é a escola da vida, tendo o apoio em uma ética tradicional do trabalho, a qual se mostra em alguns provérbios portugueses (p.41). Mocidade ociosa, velhice vergonhosa. A quem trabalha Deus ajuda. Não há honra sem trabalho. Trabalho de menino é pouco, mas quem não aproveita é louco. Quem em novo não trabalha, em velho dorme numa palha. De pequenino se torce o pepino (PAIS, 2001, p.42). Esta ideologia fomentadora de uma ética do trabalho que não escolhe idades, segundo o autor, é favorecida pelos pais que estão vinculados a ela e interiorizadas pelas crianças. No Brasil, em análise do conceito de trabalho em 35 livros didáticos de Comunicação e Expressão, Estudos Sociais e Educação Moral e Cívica da 2 a, 3 a e 4 a séries do então 1 o grau 2 (final da década de 1970), Faria (1980) encontra a ideologia dominante 2 Atual ensino fundamental.

25 14 (burguesa) camuflada, seja com a desigualdade, ou seja, com a dissimulação da discriminação entre ricos e pobres, por exemplo, o que, segundo a autora, contribui para a reprodução da sociedade burguesa. Em relação à ética do trabalho, Sennett (2000) expõe a moderna ética do trabalho e a velha ética do trabalho. A moderna ética do trabalho concentra-se no trabalho em equipe. Celebra a sensibilidade aos outros; exige aptidões delicadas, como ser bom ouvinte e cooperativo; acima de tudo, o trabalho em equipe enfatiza a adaptabilidade às circunstâncias. O trabalho em equipe é a ética de trabalho que serve uma economia política flexível. Apesar de todo o arquejar psicológico da administração moderna sobre o trabalho de equipe no escritório e na fábrica, é o etos de trabalho que permanece na superfície da experiência. (...) A velha ética do trabalho baseava-se no uso autodisciplinado do nosso tempo, pondo-se a ênfase mais na prática voluntária, auto-imposta, que na simples submissão passiva a horários ou rotinas. No mundo antigo, achava-se que essa disciplina auto-imposta era a única maneira de enfrentar o caos da natureza. Era uma necessidade exigida todo dia dos agricultores (p ). Com o correr do tempo, a estatura moral do agricultor se eleva. A necessidade de trabalhar duro torna-se uma virtude. Sennett (2000), analisando A ética protestante e o espírito do capitalismo de Max Weber, fala da virtude do trabalho árduo e implacável, voltado para o futuro, enquanto um remédio amargo do protestantismo para a dúvida do eu. Entra em detalhes nessa história para esclarecer que o uso disciplinado do nosso tempo da ética do trabalho não é a virtude simples direta, que em princípio, pode parecer. A organização da história de nossa vida pelo trabalho árduo pode servir como uma pequena luz na escuridão, um sinal de eleição, de que podemos estar entre os que serão salvos do inferno. Ao contrário das boas obras católicas, porém, o trabalho árduo não pode conquistar para o protestante nenhum grande favor junto ao Criador; apenas oferece sinais de intenções dignas a um Juiz divino que já decidiu cada caso de antemão (SENNETT, 2000, p.125). Sennett considera que, na opinião de Weber, a maior disposição de poupar do que de gastar passou do protestante para o capitalista como um ato de autodisciplina e

26 15 autonegação, bem como, deu origem a um novo tipo de caráter: o ser humano motivado, decidido a provar seu valor moral pelo trabalho. Porém, As formas modernas de trabalho em equipe são em muitos aspectos o oposto da ética do trabalho como concebia Max Weber. Ética de grupo em oposição à ética do indivíduo, o trabalho em equipe enfatiza mais a responsividade mútua que a confirmação pessoal. O tempo das equipes é mais flexível e voltado para tarefas específicas de curto prazo do que para a soma de décadas caracterizadas pela contenção e a espera. O trabalho em equipe, porém, nos leva ao domínio da superficialidade degradante que assedia o moderno local de trabalho. Na verdade, o trabalho em equipe deixa o reino da tragédia para encenar as relações humanas como uma farsa (SENNETT, 2000, p ). O mesmo autor cita um estudo da Comissão de Obtenção de Qualificações Necessárias da Secretaria do Trabalho norte-americana e diz que os autores do estudo, que produziram o seu relatório em 1991, são realistas: sabem que a economia hoje enfatiza o desempenho imediato e o curto prazo, os resultados do saldo final. Contudo, os administradores também sabem que uma competição individual acirrada pode destroçar o desempenho de um grupo. Assim, na equipe de trabalho moderna surge a ficção: os patrões não competem de fato entre si. E mais importante ainda, surge a ficção de que os trabalhadores e chefes não são antagonistas; o chefe, em vez disso, administra o processo de grupo. Ele ou ela é líder, a palavra mais esperta no moderno léxico administrativo; o líder está do nosso lado, em vez de ser nosso governante. O jogo de poder é jogado pela equipe contra equipes de outras empresas (SENNETT, 2000, p.132). éticas do trabalho: Finalizando o estudo A Ética do Trabalho, Sennett (2000) realiza um balanço das O etos do trabalho de equipe, com suas suspensões e ironias internas, leva-nos para muito longe do universo moral do camponês determinado e heróico de Virgílio. E as relações de poder contidas na equipe de trabalho, o poder exercido sem reivindicações de autoridade, está muito distante da ética de responsabilidade própria que caracterizava a velha ética do trabalho, com seu ascetismo leigo, de uma seriedade mortal. A clássica ética do trabalho de adiar a satisfação e provar-se pelo trabalho árduo dificilmente pode exigir nossa afeição. Mas tampouco o pode o trabalho em equipe, com suas ficções e fingimentos de comunidade (SENNETT, 2000, p.139).

27 16 E diante dessas ficções e fingimentos, da crueldade implementada, é que não se pode conceber a passividade, o imobilismo. Lara (2003) expõe que a tarefa histórica da modernidade seria a de libertar o ser humano das coações que configuraram o trabalho como não significativo, como trabalho alienado. Nesta tarefa, a libertação seria, tanto da coação social, tornado-o livre, igual e fraterno, como da coação natural, tornando-o senhor da natureza e do trabalho (p.14). O trabalho não é por si só uma maldição. A construção ou des-construção pela qual passou é que lhe foi atribuindo um aspecto negativo. Basta lembrar, como o faz Lara (2003) que: na origem de todas as culturas humanas, sempre iremos encontrar o trabalho, já que é por ele que os humanos se constroem como humanos e constroem o seu mundo como lugar humano (...) sem trabalho não há cultura, sem trabalho não há cidade, sem trabalho não há nenhum direito. Na verdade, sem trabalho não haveria sequer humanidade (LARA, 2003, p.11-12). Mesmo porque, a ação que o trabalho representa é das mais antigas da humanidade ter que trabalhar para comer, para se vestir, para abrigar-se, etc (LARA, 2003, p.46). 1.2 Sobre o lazer, o trabalho e o trabalhador Eu não tenho tempo de ter O tempo livre de ser De nada ter que fazer É quando eu me encontro perdido Nas coisas que eu criei E eu não sei Eu não vejo além da fumaça O amor e as coisas livres coloridas Nada poluídas Eu acordo p rá trabalhar Eu durmo p rá trabalhar Eu corro p rá trabalhar Os Paralamas do Sucesso Capitão de Indústria (OS PARALAMAS, 1996)

28 17 O surgimento do lazer, como fenômeno social, se dá pós Revolução Industrial, para atender às reivindicações sociais pela distribuição do tempo liberado do trabalho que, com os avanços tecnológicos, acentuaram a divisão do trabalho e a alienação do ser humano do seu processo e do seu produto, resultando maior produtividade com menos tempo de trabalho (MARCELLINO, 1983). Nesse sentido, Werneck (2000), reconhece a importância da Revolução Industrial para a configuração social do lazer como direito e a sua íntima vinculação ao aspecto tempo, porém, atenta para os valores associados ao lazer, que são anteriores a esse advento. Segundo a autora: é imprescindível retomar os sentidos pelo lazer incorporados desde os tempos mais antigos, compreendendo o porquê de determinados valores continuarem sendo por ele preservados, enquanto outros foram totalmente abandonados, em função dos interesses hegemônicos (WERNECK, 2000, p.19-20). O processo de constituição do lazer no mundo ocidental se inicia pela Antigüidade Clássica, na sociedade greco-romana e os seus primeiros sentidos são produzidos em Atenas, considerada centro cultural do mundo grego. Os sentidos do lazer relacionavam-se com ócio que significava desprendimento das tarefas servis, condição propícia à contemplação, à reflexão e à sabedoria, não significando passividade (WERNECK, 2000). Para De Grazia no ideal clássico de ócio, o tempo não aparece, sendo o ócio uma condição ou um estado, o estado de estar livre da necessidade de trabalhar. A palavra ócio que tem sua raiz na palavra grega schole, que significava etimologicamente parar ou cessar, vindo daí o ter repouso ou paz e mais tarde significando ter tempo desocupado ou tempo para mim mesmo, foi transformada pelos filósofos que a ampliaram para um sentido de liberdade, superioridade e aprender per se (BRUHNS, 2002).

29 18 E, a partir das discussões preliminares, De Grazia reescreve a definição original, assim ficando: o ócio é o estado de estar livre da necessidade de estar ocupado e incluindo a isenção da necessidade de trabalhar, como também de toda a atividade com o caráter de necessidade, porém da qual se liberaria com prazer (BRUHNS, 2002). O lazer representava, a verdadeira beleza, assim, o inverso de vita activa, sendo então associado à vita contemplativa, exercício nobre ao qual somente poucos poderiam se entregar. (WERNECK, 2000, p.26). O lazer, assim, com os seus sentidos atrelados ao ócio, pode ser considerado como uma construção que denota um privilégio de classe. A partir das considerações gregas, tem-se as noções primeiras do trabalho como algo penoso e o lazer como seu contraponto, pois este somente poderia ser usufruído se houvesse um total desprendimento das necessidades da vida produtiva. Com a difusão do cristianismo, surge um novo elemento que passa a definir novos sentidos às concepções de trabalho e de lazer, Deus. Com a disseminação de valores cristãos, o homem, dotado de razão, sentimentos e emoção, torna-se portador de livre-arbítrio, devendo encaminhar sua vida de acordo com um código moral revelado por Deus. Dentre outros aspectos, esse código moral era, ao mesmo tempo, baseado na condenação do lazer uma vez que as festas, os jogos, os espetáculos, as danças, os serões e as comemorações de diferentes naturezas representavam um perigo à purificação da alma e na ênfase à noção aristotélica de ócio como contemplação, vida dedicada aos deleites do espírito de forma restrita, vigiada e extremamente controlada (WERNECK, 2000, p.33). Assim, os momentos festivos concebidos como lazer (e pensando na atual constituição do lazer, concebidos como uma das formas que este pode assumir), deveriam ser controlados, desprovidos dos indolentes prazeres da vida mundana.

30 19 O termo latino licere, o qual dá o sentido etimológico à palavra lazer, criado nos tempos áureos da civilização romana, designando as práticas culturais alegres e festivas consideradas lícitas, permitidas. Já na idade média, com o desenvolvimento do cristianismo e grande poder centrado nas mãos da igreja católica, os feriados festivos são progressivamente substituídos por dias santos. Neste contexto, segundo Werneck (2000): trabalho e persistência conduzem ao êxito, pois é vontade de Deus que todos trabalhem. As festas e os divertimentos deveriam ser cuidadosamente controlados, pois eram considerados perniciosos aos homens, dando-lhes chance de se entregar ao vício e às armadilhas do pecado (p.36). O lazer neste período só poderia ser vivenciado se contribuísse para elevar a alma à Deus e estava impregnado neste, valores morais salientados como essenciais para o mundo do trabalho. Com a reforma religiosa, o protestantismo também nutriu as concepções de lazer como um vício e lhe foi negada a possibilidade de ser gozado como ócio, porque isso o identificaria com a preguiça, um pecado capital. trabalho e lazer foram concebidos como eficientes mecanismos de controle moral e social, colocados à serviço de determinados interesses encaminhados para a aceitação por parte da maioria, da condição de exploração/dominação a ela imposta. (...) O lazer, por sua vez, precisava ser moldado de acordo com padrões estabelecidos. Passou, assim, a ser considerado pernicioso aos homens, pois possibilitava a constante degradação moral por meio da entrega aos ilícitos prazeres carnais (WERNECK, 2000, p.40-41). No despertar da modernidade, com o desenvolvimento do capitalismo, este se torna um elemento fundamental dos encaminhamentos seguidos pelo lazer, trabalho e educação na sociedade dos dias de hoje.

31 20 E o capitalismo compreendido é o de diferentes dimensões, não ficando restrito à economia de mercado. Há de se considerar também que o sistema é baseado numa relação fundante social, sendo um sistema histórico-social, que tem a sua identidade apoiada na relação dialética entre a burguesia e o proletariado. Tudo é realizado em nome do trabalho, o que assegura o acúmulo de riqueza para os detentores do capital e dos meios de produção. A mão de obra assalariada, que não dispõe de outro recurso que não seja vender a sua própria força de trabalho em troca de um salário, sustenta os pilares do capitalismo. Esses assalariados, tendo que trabalhar para sobreviverem em jornadas diárias de até dezesseis horas, quase não dispunham de tempo para o lazer. Com a Revolução Industrial, em meados do século XVIII, a Europa confere novos contornos ao lazer, ou seja, passa a ser delineado, sobretudo, em função de um tempo de nãotrabalho, de um tempo em contraponto ao trabalho produtivo. O lazer é vislumbrado, então, pelo operariado, como um dos poucos momentos de realização e prazer, compensando as frustrações geradas no trabalho. Sendo o trabalho alienado uma fonte de frustração, as características consideradas pilares do lazer só poderiam ser experimentadas, pelo proletariado, se houvesse oportunidades para isso, demandando o estabelecimento de reivindicações sociais pelo lazer, que também poderia ser visto como um espaço de luta e engajamento político (WERNECK, 2000, p.56). Desta forma, emerge o lazer como um direito a ser usufruído por todos, a partir de reivindicações dos trabalhadores assalariados e conquistas, tais como, leis referentes à limitação da jornada de trabalho, férias, feriados, fins de semana remunerados, enfim, da conquista de um tempo de folga sobre o trabalho. a histórica conquista do lazer pelos trabalhadores assalariados, sendo restrita ao aspecto tempo, acaba assumindo como funções básicas a quebra da rotina, a compensação de frustrações, a fuga dos problemas e a recuperação das energias

32 21 dispendidas no exercício laboral. Dessa forma, na realidade o tempo de lazer conquistado não se contrapõe ao trabalho produtivo, mas o complementa, tornandose funcional ao sistema vigente e imprescindível à promoção dos interesses sociais, políticos e econômicos que integram a trama social mais ampla (WERNECK, 2000, p.57-58). Porém, ao mesmo tempo que se gesta o lazer como um direito relacionado ao trabalho, tira-se, praticamente, deste, a possibilidade para o usufruto do lazer. Também, nessa quase impossibilidade, do lazer estar relacionado ao trabalho, está a visão de que com o sistema de fábrica e maquinarias passa-se a ter maior atenção em exatos períodos de tempo. Assim, acompanhando o ritmo das máquinas, o trabalho acopla-se ao relógio, diminuindo as possibilidades da relação social no emprego, retirando do trabalho industrial a sua parte, talvez, mais atrativa, a qual o lazer também insere, ou, pode se inserir. Para De Grazia, nasce nesse momento o tempo livre, em decorrência do tempo do relógio do mundo industrial, regido pela noção dominante de tempo linear, objetivo, universal, irreversível, não-projetável, quantitativo ou dividido em unidades não-elásticas e nãocomprimíveis, atreladas ao controle e disciplina do tempo de trabalho e não-trabalho, permeados pela lógica da produtividade (BRUHNS, 2002). Vale salientar que, para o mesmo autor, lazer e tempo livre situam-se em dois mundos diferentes, todos podem ter tempo livre, mas nem todos podem usufruir o lazer, pois: O tempo livre é uma idéia de democracia realizável; o lazer não é totalmente realizável, sendo, portanto, um ideal e não somente uma idéia. O tempo livre refere-se a uma forma determinada de calcular uma determinada classe de tempo; o lazer é uma forma de ser, uma condição do homem, que poucos desejam e dentre estes menos alcançam (BRUNHS, 2002, p.18). E na idéia de ser o tempo livre uma democracia realizável, este nem sempre é, pois, na lógica da produtividade, o tempo livre não tem sua própria independência, mas sim uma

33 22 relação com o trabalho. Deste modo, se o tempo livre aumenta, proporciona ao trabalhador uma certa insegurança, teme-se a sua conversão numa falta de sentido na vida. Se lhe é oferecido eleger, pedirá imediatamente mais trabalho, sobretudo se vai junto com a promessa de um padrão de vida mais alto, ou o desfrute do tempo livre por meio de mercadorias fáceis de comprar. O trabalho influencia na exigência de melhora freqüentemente visualizada nas atividades do tempo livre. Melhorar a própria posição e aumentar a própria habilidade, estar sempre em busca de algo melhor, perseguir a felicidade, estar sempre ansioso em fazer o seguinte, nunca render-se. Muitos desses hábitos nascem da luta por uma maior habilidade e posição no trabalho. Separar dinheiro, prestígio e tempo livre é bastante complicado. (BRUHNS, 2002, p.27). Nesse sentido, o lazer e a democracia são incompatíveis. A democracia existe no tempo livre, embora em quantidades escassas, já no lazer não há nenhuma, pois a democracia, como concebida hoje, possui uma ideologia baseada no tempo e no trabalho. O sistema político define quem há de ter tempo livre. No capitalismo ou no socialismo, os merecedores são os que trabalham, sendo o tempo livre uma das recompensas. Um homem não podendo trabalhar não terá tempo livre. (...) Os dois regimes combinam o universal dever do trabalho (ou o paradoxo direito a ele) com a doutrina da igualdade, fazendo assim de cada qual não somente um trabalhador, senão também um beneficiário do tempo livre. Todo trabalhador o alcança, ninguém o alcança se não trabalhar (não há uma classe ociosa) e ninguém tem direito a obter além dos demais. Assim, a distribuição do tempo livre não pode mudar sem uma alteração na doutrina do trabalho e no aspecto da igualdade (BRUHNS, 2002, p.34-35). Igualar o lazer com o tempo livre debilita o ideal de lazer. A palavra lazer refere-se a algo pessoal, um estado ou um tipo de sentimento e ao trocar o termo ócio por tempo livre, passa-se de um conceito qualitativo para um quantitativo. Nesta quantificação, inclui-se, até mesmo a felicidade. No sentido capitalista de felicidade, a propriedade é um meio através do qual se pode achá-la. A propriedade e o trabalho são necessários para a felicidade e não se pode chegar à felicidade a não ser pelo trabalho, o inverso da idéia original: somente sem ter que trabalhar poderia o ser humano perseguir a felicidade.

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