INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/SOEBRAS Patrícia de Sá Barreto Almeida INFLUÊNCIA DO EDENTULISMO E DA PRÓTESE TOTAL NA DTM

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1 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/SOEBRAS Patrícia de Sá Barreto Almeida INFLUÊNCIA DO EDENTULISMO E DA PRÓTESE TOTAL NA DTM Aracaju-SE 2009

2 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/SOEBRAS Patrícia de Sá Barreto Almeida INFLUÊNCIA DO EDENTULISMO E DA PRÓTESE TOTAL NA DTM Monografia apresentada ao Instituto de Ciências da Saúde FUNORTE/SOEBRAS, como parte dos pré-requisitos para obtenção do título de especialista em Prótese Dentária. Orientador: Prof. Dr. Fábio Martins Aracaju-SE 2009

3 Catalogação-na-Publicação Serviço de Documentação Odontológica Instituto de Ciências da Saúde-Faculdades Unidas do Norte de Minas Gerais\SOEBRÁS- Núcleo avançado de Aracaju-Se Almeida, Patrícia de Sá Barreto Influência do edentulismo e da Prótese Total na DTM. Revisão de Literatura. \ Patrícia Almeida; Orientador: Dr. Fábio Martins. Aracaju, p. Monografia (Especialização em Odontologia. Área de Concentração: Prótese Dentária Faculdade Unidas do Norte de Minas Gerais Núcleo avançado de Aracaju-SE 1. Disfunção temporomandibular 2. Prótese Total 3. Edentulismo AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE E COMUNICADO AO AUTOR A REFERÊNCIA DA CITAÇÃO. Aracaju, / / Assinatura: patysabarreto@hotmail.com PATRÍCIA DE SÁ BARRETO ALMEIDA INFLUÊNCIA DO EDENTULISMO E DA PRÓTESE TOTAL NA DTM

4 Monografia apresentada ao Instituto de Ciências da Saúde FUNORTE/SOEBRAS, como parte dos pré-requisitos para obtenção do título de especialista em Prótese Dentária. Área de concentração: Prótese Dentária Data: Resultado: BANCA EXAMINADORA 1) Prof. Dr. Fábio Martins Julgamento: Assinatura 2)Profª. Ma Cyntia Ferreira Ribeiro Julgamento: Assinatura 3) Profª. Ma. Rosemília Millet Passos Machado Julgamento: Assinatura

5 A Deus meu guia e protetor espiritual. A meus pais, meus irmãos, meu marido e meu bebezinho, razões maiores da minha vida.

6 AGRADECIMENTOS Inicialmente agradeço a Deus que me dá força para vencer todos os obstáculos que encontro pela vida. Sem Ele eu nada sou e nada posso. Aos meus pais Nilson e Neide a eles devo a minha vida e tudo o que sou hoje. Obrigada pelo carinho, pelo amor, pela dedicação a mim desprendida, enfim, obrigada por tudo. Deus não poderia ter me dado melhores pais. Amo muito vocês. Aos meus amados irmãos Cristiano e Daniele obrigada por existirem em minha vida e por saber que longe ou perto estão sempre torcendo por mim. Á Rogério obrigada pelo carinho, obrigada pelos conselhos, obrigada pelos ensinamentos, obrigada por ser meu marido, obrigada por Davi. Amo você. Muito obrigada também a minha segunda família: Dinecy, Junior, Ronaldo, Rosemary, Zezinho, Rosecleide, Wellingtom, Roseane e Ruth e meus adorados sobrinhos Jociene, Alex, Jocilene, Luciana, Ninho, Larissa, Laisa, Emile, Netinho, Zé Paulo, Tiãozinho, Juliana, Thiers, Mariana, Juninho, Dinecy e Tonzinho. Obrigada a todos por terem me adotado e me dado tanto carinho. A minha enteada, ou melhor, minha filha emprestada (rs) Janay, obrigada por ser esta menina linda e agradável que você é. A meu bebê Davi, motivo de grande alegria em minha vida. É incomensurável o amor que sinto por você filhinho. Olhar para você me dá forças para vencer qualquer obstáculo que apareça em minha vida. Agradeço a Deus por ter lhe enviado para mim. A Nivalda obrigada por gostar tanto do meu bebê e cuidar dele com zelo e carinho possibilitando assim que eu possa trabalhar e estudar tranqüila, pois sei que meu filho esta em boas mãos.

7 A família CAP que tem sido uma grande escola em minha vida em todos os sentidos. Em especial a minha cunhada Roseane. Ao meu orientador prof. Dr. Fábio Martins pela atenção, compreensão e carinho. A professora Cyntia pelos ensinamentos que me passou e me passa na minha monografia de graduação e nesta nova etapa da minha vida profissional: a especialização. A Rosemília, professora e amiga. Gostei muito desta oportunidade que tivemos de nos aproximar mais. Você é um grande exemplo de pessoa e profissional a ser seguido. A professora, amiga e afilhada Ana Paula pelos ensinamentos e amizade. Aos meus professores da especialização: Eduardo Chorres, Márcio, Roberto Stegun e Vicente Cunha. Obrigada pelos ensinamentos! A todas as minhas amigas que entendem as minhas ausências: Candice, Carlinha, Cíntia, Gisele, Paula, Priscila, etc. Aos meus colegas de especialização que me oferecem momentos bastante divertidos durante nossas aulas e intervalos: Debinha, Gracinha, Luana, Mércia e Pablo. Sentirei saudades. Enfim, a todos que de forma indireta e indireta contribuíram para que este trabalho fosse concluído e para que eu pudesse me tornar uma especialista. Meu muito obrigada!!!

8 RESUMO A disfunção temporomandibular é um dos grandes vilões da odontologia que acomete uma grande parcela da população. A perda dos elementos dentários leva a um desequilíbrio orofacial que pode levar a uma disfunção na articulação. Há quem diga que quanto menos elementos dentários tiver na cavidade bucal maior a probabilidade de desenvolver uma disfunção temporomandibular. Muitos são os portadores de próteses totais que apresentam sinais e sintomas de disfunção temporomandibular, mas isso não significa necessariamente que haja algum tipo de relação entre esse distúrbio e a ausência total de elementos dentários ou ao uso de próteses totais removíveis. Sabe-se que nossa população é constituída de um grande número de desdentados totais e que esse número vem aumentando na medida em que aumenta a expectativa de vida da população. Com isso cresce também a necessidade de oferecer a essas pessoas uma boa qualidade de vida e isso inclui a saúde bucal. Para isso é necessário conhecer detalhes das principais doenças que acometem esta parcela da população assim como conhecer as formas de prevenção e tratamento para as mesmas. Este trabalho teve como objetivo verificar por meio da revisão de literatura a influência do edentulismo e do uso e qualidade das próteses totais na disfunção temporomandibular. Concluiu-se que: 1. É indiscutível o desequilíbrio orofacial que ocorre com a perda total dos elementos dentários, havendo reabsorção óssea nos maxilares e conseqüente perda de dimensão vertical dentre outras modificações. Mas ainda assim não podemos afirmar que isso seja um fator causal de disfunção temporomandibular e que exista algum tipo de prevalência deste distúrbio em indivíduos desdentados portadores ou ao de prótese total. 2. O uso de próteses totais mal confeccionadas ou desgastadas possivelmente é um dos fatores causais da disfunção temporomandibular. Sendo assim é necessário muita prudência por parte do cirurgião-dentista ao se confeccionar uma prótese, não negligenciando nenhuma etapa, para que não ocorra uma disfunção temporomandibular por iatrogenia. 3. Novos estudos são necessários para assim obter uma melhor compreensão dos fatores causais e predisponentes da disfunção temporomandibular a fim de proporcionar aos que possuem este distúrbio um tratamento mais eficaz, principalmente nos indivíduos desdentados totais, portadores ou não de próteses bimaxilares, que já sofrem diversos problemas físicos e psicológicos pela ausência de seus elementos dentários e que, portanto, merecem uma atenção especial. Palavras-chave: Disfunção temporomandibular. Prótese Total. Edentulismo.

9 ABSTRACT The temporomandibular disorder is one of the great villains of the dentistry that attack a great parcel of the population. The loss of the teeth leads to an imbalance buccal and facial that can cause to a dysfunction in the joint. It has who says that the less teeth will have in the mouth biggest the probability to develop a temporomandibular disorder. Many are patients wearing complete dentures that present signs and symptoms of temporomandibular disorder, but this do not mean necessarily that it has some type of relation between this dysfunction and the total absence of teeth or to the use of removable complete denture. It knows itself that our population is constituted of a big number of toothless totals and that number comes increasing in the measure in that increase the life expectancy of the population. With this the necessity also grows to offer to these people a good quality of life and this includes the health buccal. For that is necessary know details of the main illnesses that attack this installment of the population as well as know the forms of prevention and handling for the same. The purpose of this study was verify by means of the revision of literature the influence of the edentulismo and of the use and quality of the complete denture in the temporomandibular disorder. Concluded that: 1. It is indisputable the imbalance buccal and facial that occurs with the total loss of the teeth, having bone resorption in the jaws and consequent loses of dimension vertical among other modifications. But nevertheless do not we be able to affirm that be a factor causal of temporomandibular disorder and that some kind of predominance of this exist disturbance in toothless individuals bearers or to the of total prosthesis. 2. The use of bad total prosthesises construction or eroded possibly is one of the factors you cause of the temporomandibular disorder. Being like this is necessary a lot prudence on the part of the surgeon-dentist to the be concocted a prosthesis, done not neglect no phase, for that not a temporomandibular disorder occur by iatrogenesis. 3. New studies are necessary for like this obtain a better comprehension of the factors you cause and predisposing of the temporomandibular disorder in order to provide to the that possess this disturbance a more efficient handling, mainly in the total toothless individuals, bearers or not of prosthesises bimaxillay, that already suffer diverse psychological and physical problems by the absence of your teeth and that, therefore, deserve a special attention. Key words: Temporomandibular Disorders. Wearing complete dentures. Edentulous

10 LISTA DE ABREVIATURAS ATM - Articulação temporomandibular DTM - Disfunção temporomandibular DV - Dimensão Vertical DVO Dimensão Vertical de Oclusão OC Oclusão Centrica ORC - Oclusão em Relação Cêntrica PPR Prótese Parcial Removível PT - Prótese Total RC - Relação Cêntrica

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROPOSIÇÃO REVISÃO DE LITERATURA DISCUSSÃO CONCLUSÃO...34 REFERÊNCIAS...35

12 1 INTRODUÇÃO Síndrome de Costen, disfunção mandibular, síndrome da dor e disfunção miofascial, desordens temporomandibulares, desordens crâniomandibulares, disfunção craniomandibular constituem-se sinonímias para a entidade que no Brasil se popularizou entre os profissionais da saúde e leigos como disfunção de articulação temporomandibular ou disfunção temporomandibular (DTM) (SIQUEIRA E CHING, 1999) A DTM é uma doença de etiologia multifatorial que tem como fatores mais comumente relacionados a maloclusão, fatores emocionais, ausências dentárias, mastigação unilateral, hábitos bucais inadequados e outros ainda em estudo. (TOMACHESKI et al., 2004) Em seu sentido mais amplo, são consideradas um conjunto de distúrbios articulares e musculares na região orofacial, caracterizadas principalmente por dor, ruídos nas articulações e função mandibular irregular ou com desvio (MORENO et al., 2002). Sabe-se que a DTM é um dos grandes vilões da odontologia que acomete uma grande parcela da população, algumas conscientes de seu problema outras não. Acredita-se que deva existir cerca de seis milhões de brasileiros com sinais e sintomas de DTM sem, na maioria das vezes, ao menos saber que a doença o aflige, se há tratamento e qual seu prognóstico (FONSECA et al.,1994). A DTM é um assunto até hoje controverso na odontologia no que se refere a suas causas e aos fatores agravantes e predisponentes, e que por isso merece atenção especial devido ao seu grande acometimento sendo que há necessidade de

13 oferecer àqueles que sofrem deste problema um tratamento eficaz e aos outros grupos prevenir sua instalação. Muitos são os portadores de próteses totais que apresentam sinais e sintomas de DTM, mas isso não significa necessariamente que haja algum tipo de relação entre esse distúrbio e a ausência total de elementos dentários ou ao uso de próteses totais removíveis. Mesmo com todo o desenvolvimento na área odontológica e com todos os investimentos feitos para melhoria da saúde bucal da população, ainda assim é muito grande o número de indivíduos desdentados em nosso país, e isso se deve a diversos fatores entre eles o aumento da expectativa de vida e o conseqüente crescimento da população de terceira idade. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2000 havia no Brasil 1,8 milhões de indivíduos com 80 anos ou mais. Com isso surge a necessidade de buscar melhorias para qualidade de vida dessas pessoas e entre elas está a saúde bucal. Daí surgiu o interesse em estudar esta parcela da população devido ao aumento da mesma e por serem pessoas que, de certa forma, já apresentam diversos problemas físicos e psicológicos pela ausência de seus dentes e que, portanto, merecem uma atenção especial. Esta revisão da literatura é apresentada segundo a cronologia de publicação dos trabalhos consultados mostrando a evolução ao longo dos anos dos estudos e pesquisas sobre a relação entre a DTM e os desdentados portadores ou não de próteses totais.

14 2 PROPOSIÇÃO Este trabalho tem como objetivo verificar por meio da revisão de literatura a influência do edentulismo e do uso e qualidade das próteses totais na DTM.

15 3 REVISÃO DA LITERATURA Para Agerberg (1988) existe uma relação entre o número de elementos dentários naturais na cavidade bucal e os sintomas de DTM de forma que indivíduos com poucas unidades dentárias possuem mais sintomas de DTM. Ele ressalta ainda o risco dos indivíduos desdentados portadores de prótese total para a disfunção e que 60% dos indivíduos portadores de próteses desgastadas apresenta ao menos um sintoma de DTM. Tamaki, Tamaki e Hvanov (1990) examinaram 584 fichas clínicas de indivíduos desdentados totais atendidos na Clinica da Disciplina de Prótese Total da Faculdade de Odontologia de São Paulo, e selecionaram destes 184 fichas de indivíduos que apresentavam sinais e/ou sintomas de disfunções da ATM correspondendo a 31,50% da amostra. Estas disfunções foram relacionadas com fatores como: idade, gênero e uso ou não de próteses e analisadas quanto a natureza dos sinais e sintomas apresentados pelos indivíduos. Observaram que do total de indivíduos com disfunção 146 eram do gênero feminino, mostrando assim que há uma ocorrência um pouco maior de disfunções neste gênero. Observaram também que o fator uso das próteses é ligeiramente significante no que toca as disfunções da ATM em relação ao não uso, sendo que a freqüência dos distúrbios entre portadores de próteses totais foi de 57,6% e a de não portadores foi 42,39%; que 50% das disfunções são encontradas em indivíduos da faixa etária entre 51 e 70 anos; e que o ruído (estalo) é o sinal mais freqüente nas disfunções (79,9%) e dor na região condilar é o sintoma mais freqüente nas disfunções (26,6%).

16 Taddei, Frank e Cahen (1991) fizeram um estudo histomorfológico com 54 articulações temporomandibulares (ATM) de cadáveres humanos distribuídas em três grupos: o primeiro era composto de 14 articulações de indivíduos dentados, com média de 51 anos de idade; o segundo grupo era composto de 12 articulações de indivíduos desdentados, com média de 82 anos de idade, que haviam perdido seus elementos dentários há pelo menos dez anos e que não usavam prótese; e o terceiro grupo de 28 articulações de indivíduos desdentados, com média de 66 anos, de idade que haviam usado prótese total por pelo menos vinte anos. O objetivo deste estudo era estudar o efeito do uso da prótese total na ATM. Como resultados obtiveram: no primeiro grupo uma fossa mandibular profunda com camadas corticais bem marcantes no osso temporal e côndilo, a fibrocartilagem era multilaminada e o disco articular com contornos bicôncavos; no segundo grupo foi observado um aplainamento da fossa mandibular, diminuição da cortical e osso esponjoso, a fibrocartilagem estava diminuida e não multilaminada; e no terceiro grupo foi observada uma estrutura semelhante ao do primeiro grupo com os valores médios de espessura e comprimentos das faces maiores que os do grupo dois. Concluíram que a utilização da prótese total teve um efeito protetor nas estruturas da ATM. Em 1991, Mercado e Faulkner, baseados numa pesquisa feita com 201 indivíduos completamente desdentados, afirmaram que hábitos parafuncionais era predominante em portadores de próteses totais e que os idosos desdentados totais apresentam um maior potencial de apresentar sinais e sintomas de DTM do que os desdentados totais mais jovens. Dos 201 indivíduos estudados 153 era do gênero feminino, e a pesquisa envolveu uma entrevista sobre a história geral do indivíduo (idade, gênero, estado civil e profissão) e completa da prótese, e uma investigação anamnésica e clínica craniomandibular. No exame clínico foram analisados: a

17 retenção e estabilidade da prótese, se a relação cêntrica coincidia com a oclusão cêntrica, o espaço funcional livre interoclusal, se havia desvio mandibular nos movimentos de abertura e fechamento, presença de dor e sensibilidade nos músculos da mastigação e presença de estalidos e/ou crepitações nas articulações (por meio da auscultação). Observaram que entre os sinais e sintomas mais comuns nos grupos femininos e masculinos estavam os hábitos parafuncionais generalizados (apertamento, empurrar ou desalojar as dentaduras com a língua, morder os tecidos moles ou morder objetos cortantes) e dor e sensibilidade nos músculo pterigóideo laterais, que se mostrou presente, respectivamente, em 70,83% e 62,5% dos homens e em 68,63% e 71,24% das mulheres entrevistadas. Com relação à idade perceberam que houve um aumento na contagem de sinais e sintomas de DTM com o aumento da idade. Do total de entrevistados 93,3% apresentaram pelo menos um sinal ou sintoma de DTM. Para Mollo Junior (1993), a perda dos elementos dentários naturais leva a desarmonia do sistema estomatognático, aumentando a possibilidade dos indivíduos apresentarem disfunções. Sendo assim, o cirurgião dentista não deve, de forma alguma, negligenciar tal aspecto durante a conduta do exame clínico. Ele fez um estudo com 160 indivíduos desdentados usuários de prótese total dupla, sendo que oitenta usavam a mesma prótese por um período igual ou menor que cinco anos (grupo A) e os outros oitenta por um período maior que cinco anos (grupo B), a fim de avaliar os possíveis sinais e sintomas de DTM por meio de um índice anamnésico simplificado e um índice clínico modificado de Helkimo. De acordo com os resultados, concluiu que: no total da amostra, 56,87% dos indivíduos não apresentaram DTM, 40% apresentaram DTM leve, 1,87 % DTM moderada e 1,26% DTM severa; os grupos A e B não apresentaram diferença estatisticamente

18 significante com relação ao grau de DTM; os itens do exame clínico que apresentaram diferença estatisticamente significante entre os grupos A e B foram espaço funcional livre, desgaste dos elementos dentários artificiais e oclusão em relação cêntrica; os itens do exame clínico que apresentaram diferença significante entre os grupos com DTM e sem DTM foram: espaço funcional livre, desgaste dos elementos dentários artificiais, oclusão em relação cêntrica e hábitos parafuncionais. Para Cerveira Netto (1995), portadores de próteses totais estão em condições extremas no que se refere aos contatos oclusais sendo, portanto, o maior grupo de risco na etiologia das disfunções da ATM. Ele afirma que todo portador de prótese total é um candidato potencial a apresentar alterações na dimensão vertical de oclusão e que, considerando a reabsorção óssea alveolar isoladamente, constata-se que a perda gradativa de altura no rebordo mandibular, somada as alterações em largura e profundidade no rebordo maxilar, provocam uma mudança gradativa do relacionamento entra as próteses. Embora o esquema oclusal das próteses seja capaz de manter constante a relação horizontal das próteses, no momento da oclusão as modificações no substrato basal criarão situações em que o arco de fechamento irá ser alterado para aquela oclusão originariamente correta, de tal forma que irão surgindo interferências onde antes não existiam, e tais interferências (criadas pela nova posição das próteses sobre os rebordos reabsorvidos) tendem a deslocar as próteses, gerando pressões sobre a fibromucosa de revestimento. A pressão localizada terá como conseqüência o aumento de reabsorção naquela área. Paralelamente a essas modificações de posição tem-se o desgaste oclusal dos elementos dentários artificiais, quando a posição original, mantenedora de uma determinada postura mandibular, estará de tal

19 forma modificada que a nova posição maxilo-mandibular poderá ser considerada patológica. Para Paes Junior et al. (1997), um dos fatores que favorece o aparecimento de quadros de dor e disfunção craniomandibular em indivíduos usuários de próteses totais é a ocorrência de desarmonia oclusal nas próteses. Eles descreveram tratamentos realizados em dois casos clínicos em que indivíduos portadores de próteses totais apresentavam sinais e sintomas de disfunção craniomandibular e para eles em ambos os casos ficou evidente que a causa desses sinais e sintomas eram deficiências apresentadas pelos aparelhos protéticos, pois após correção houve remissão das sintomatologias. Afirmaram ainda que há uma relação direta entre a DVO diminuída e sinais e sintomas de disfunção craniomandibular e que o profissional devem ter o cuidado de conseguir a estabilização das áreas basais quando da confecção das próteses, bem como executar da melhor maneira possível os registros das relações maxilo-mandibulares, utilizando-se dos métodos mais adequados para cada caso. Raustia, Peltola e Salonen (1997) fizeram um estudo com 64 portadores de próteses totais (41 do gênero feminino), com o objetivo de avaliar a influência da renovação das próteses nos sinais e sintomas de DTM. Os indivíduos eram em média edêntulos na maxila há 31 anos e na mandíbula há 25. Os rebordos alveolares apresentavam-se com reabsorção leve em 13 casos, moderada em 36 e severa em 15 casos. O número de próteses já realizadas para estes indivíduos variava de zero a seis para cada uma das arcadas, sendo que quatro indivíduos nunca usaram prótese inferior. A idade média das próteses era de 12 anos e 25 delas apresentavam boa retenção, 21 apresentavam retenção moderada e 18 pobres. As condições de retenção e estabilidade das próteses antigas eram boas em

20 somente sete casos, moderada em 37 e pobre em vinte casos. A relação oclusal nas dimensões vertical e sagital era aceitável em 22 casos. Os resultados mostraram que apenas dois dos 64 indivíduos estudados apresentaram sinais ou sintomas severos de DTM antes da troca das próteses, mesmo suas condições de retenção não sendo boas e sua oclusão não sendo aceitável na maioria dos casos. Não foram, também, encontradas nenhuma correlação estatisticamente significante entre a DTM e o tempo de edentulismo e o número de próteses usadas. Gray et al. (1997), realizaram uma pesquisa com cento e sessenta indivíduos, sendo oitenta usuários de próteses totais e oitenta com uma dentição natural com no mínimo vinte elementos dentários, sendo que nenhum deles havia se queixado de sintomas de DTM. O primeiro grupo estava em tratamento para substituição de suas próteses devido a diversos fatores como falta de retenção ou estabilidade, DVO diminuída ou desgaste excessivo dos elementos dentários artificiais. Eles foram submetidos a entrevistas e exames clínicos em que foram avaliadas a presença de sons durante os movimentos mandibulares utilizando estetoscópio, a distância inter-incisal máxima com o compasso de Willis, o desvio mandibular na abertura e fechamento e a presença de dor durante a palpação dos músculos. Concluíram que 33% dos indivíduos dentados registraram sinais de DTM que até então desconheciam, comparando com 20% dos portadores de próteses totais; e que 16,3% dos pacientes dentados apresentavam sensibilidade na articulação contra 6,3% do outro grupo. Observaram ainda que o grupo de dentado apresentou mais sensibilidade nos músculos e articulações, estalidos, crepitação, travamento e trismo quando comparado ao grupo usuário de próteses totais, porém essas diferenças não foram estatisticamente significantes.

21 Mollo Junior et al. (1998) realizaram um estudo com cento e sessenta indivíduos desdentados totais portadores de próteses totais duplas com o propósito de classificar esses indivíduos de acordo com o grau de severidade de DTM e avaliar os sinais clínicos mais significantes entre as populações previamente classificadas. O estudo foi realizado através do preenchimento de uma ficha clínica que avaliava a abertura bucal máxima, amplitude da lateralidade, trajetória de abertura e fechamento, espaço funcional livre, desgaste dos elementos dentários artificiais, hábitos parafuncionais, oclusão em relação cêntrica (ORC), palpação muscular e da ATM e auscultação da ATM. Concluíram com esse estudo que 56,87% da amostra estudada não apresentavam DTM; 40% apresentaram DTM leve; 1,87% apresentaram DTM moderada; e 1,26% apresentaram DTM severa; e que há uma diferença significante entre o grupo classificado com algum grau de DTM e o grupo sem DTM com relação à DVO, ORC e hábitos parafuncionais. No grupo com DTM, 47,8% dos indivíduos apresentavam perda de DVO enquanto que no grupo sem DTM essa porcentagem caiu para 28,57%. Com relação a ORC, 46,37% do grupo com DTM apresentavam ORC correta para 97,81% do grupo sem DTM. E por fim apenas 39,18% do grupo com DTM não apresentavam hábitos parafuncionais para 70,34% do outro grupo. De acordo com Siqueira e Ching (1999), o papel das próteses totais na gênese e manutenção da dor músculo-esquelética mastigatória ainda é uma dúvida a ser esclarecida, principalmente quando são iatrogênicas. Eles fizeram um estudo retrospectivo em oitenta indivíduos desdentados totais em pelo menos um dos arcos, destes 75 eram do gênero feminino, com idade entre 23 a 81 anos e com queixa de dor crânio-facial e suspeita de DTM dolorosa. Todos foram submetidos ao preenchimento de ficha clínica simplificada; exames radiográficos; uso de

22 compressas mornas, antiinflamatório e repouso mandibular; devolução da dimensão vertical por meio de placas; e por fim avaliação da melhora pelo indivíduo com sintomatologia dolorosa e pelo examinador. Concluíram que embora os fatores oclusais tenham participação controvertida na etiologia das DTM dolorosas, eles podem agir como fatores contribuintes de manutenção e perpetuação da dor. Afirmaram ainda que indivíduo desdentado total com próteses mal adaptadas, antigas, perda de DV ou iatrogênicas, apresenta, sem dúvida, uma alteração oclusal bem evidente. Mas sugerem que, para melhor compreensão dos fatores oclusais de risco para o desdentado total, devem ser realizados estudos epidemiológicos na população em geral, prospectivos nos desdentados totais queixosos de dor e comparativos entre qualidade das próteses e entre várias terapêuticas. Silva, Kimpara e Silva (1999) apresentaram um caso clínico de uma portadora bimaxilar de prótese total que apresentava sintomas de DTM devido ao mau relacionamento oclusal de suas próteses, que em RC só apresentava contato nos molares esquerdos. A resolução para o caso foi feita através do uso inicial de uma placa oclusal para redefinir as relações maxilo-mandibulares e oclusais e após remissão dos sinais e sintomas da DTM, foi realizada a correção do plano oclusal das próteses, de acordo com as relações estabelecidas com a placa oclusal. Feita a correção nas próteses, o usuário deixou de usar a placa oclusal e continuou assintomática. Os autores sugerem que embora a DTM apresente uma etiologia multifatorial, um dos fatores pode ser preponderante sobre os outros, como foi o fator oclusal neste caso clínico. Afirmam também que, em alguns casos, a remoção de apenas um dos fatores etiológicos pode ser suficiente para diminuir o potencial de desenvolvimento de disfunção a um nível mais baixo que a tolerância biológica do indivíduo.

23 De acordo com Kiffer e Abreu (2001), a determinação da incidência de DTM em indivíduos desdentados, portadores ou não de prótese total, é dificultado pelo fato de não se poder assegurar se o problema surgiu antes ou após as perdas dentárias ou instalação da prótese. Eles fizeram um estudo por meio de revisão de literatura sobre as possíveis causas e tratamentos da disfunção dolorosa da ATM em portadores de próteses totais e concluíram que a etiologia e o tratamento da DTM nestes indivíduos ainda não estão totalmente esclarecidos, sendo necessários mais estudos com a padronização do exame dos indivíduos e da metodologia de investigação. Afirmaram ainda que há um consenso em relação ao papel da saúde geral prejudicada, próteses insatisfatórias e problemas emocionais como fatores etiológicos de disfunção craniomandibular em usuários de próteses totais, que hábitos parafuncionais são prevalentes nesses indivíduos, principalmente quando as próteses são instáveis, sendo considerados fatores de risco para DTM e que há controvérsia sobre a influência da DVO alterada e da deficiência de equilíbrio oclusal na etiologia da DTM em indivíduos usuários de próteses totais, mas a maioria dos autores encontram direta relação entre DVO alterada e disfunção. Em 2001 Gouvêa, Leitão e Fraga realizaram um estudo em que foram analisados 32 indivíduos desdentados totais, reabilitados ou não, com pelo menos cinco anos de perda dental, a fim de verificar sinais e sintomas de DTM em edêntulos totais, para tentar correlacionar a total perda dos elementos dentários como possível fator etiológico de DTM. O grupo era composto por 21 homens e 11 mulheres entre 56 e 70 anos e todos eles foram examinados por um único examinador e responderam a uma entrevista em que foram feitas perguntas direcionadas à verificação da ocorrência da seguinte sintomatologia: dor e estalido durante a mastigação, freqüência de cefaléias, hábitos parafuncionais, artralgia e dor

24 orofacial, mastigação uni ou bilateral. No exame físico foram feitos auscultação, palpação das ATM, palpação da musculatura, avaliação das próteses, verificou-se a presença ou não de desvio na abertura e mediram a abertura bucal máxima. Observaram por meio deste estudo que o sinal de DTM mais freqüente foi a limitação da abertura bucal máxima seguido de sons articulares e que os músculos mais frequentemente comprometidos foram os pterigóideos laterais e mediais. Como não foi feita nenhuma comparação com indivíduos dentados, não puderam afirmar que indivíduos desdentados totais apresentam mais sinais e sintomas de DTM do que o restante da população. De acordo com Gonçalves et al. (2002), um grande número de indivíduos que usam próteses totais são portadores de alguma disfunção craniomandibular. As causas mais comuns são trauma, hábitos parafuncionais, próteses totais muito antigas com perda de DV ou tecnicamente incorreta. Ele apresentou um caso clínico em que uma portadora de prótese total dupla há 14 anos apresentava fortes dores do lado direito da face há um ano. Na tentativa de solucionar o problema ela havia trocado a prótese superior cinco meses antes. O caso foi diagnosticado como retrodiscite acompanhado de mialgia devido a um deslocamento condilar pelo uso de próteses inadequadas. As próteses apresentavam perda de DV e mal relacionamento oclusal. Como solução foi construída uma placa oclusal reposicionadora de resina acrílica com escultura negativa, fixada a dentadura inferior. Uma semana após a instalação observou-se remissão quase que total da sintomatologia dolorosa. Ribeiro et al. (2002) afirmaram que ainda existem controvérsias no que diz respeito à prevalência dos sinais e sintoma de DTM em diferentes grupos de indivíduos e uma das razões mais frequentes sugeridas para isso são as diferenças

25 nos critérios para diagnóstico e exame e do universo da população investigada. Eles fizeram um estudo com sessenta indivíduos desdentados totais portadores de próteses totais duplas, com no mínimo um ano de uso, comparando-o com um segundo grupo de sessenta indivíduos dentados naturais com no mínimo vinte elementos dentários em bom estado, com contenção cêntrica bilateral sem espaços amplos desdentados e sem usar qualquer tipo de prótese. Todos os indivíduos pertenciam a faixa etária de 50 a 70 anos a fim de minimizar a influencia da idade nos resultados da investigação. A metodologia aplicada foi um exame anamnésico utilizando uma ficha clínica especificamente elaborada segundo modelos propostos por Mercado e Falkner (1991), Fonsêca (1992) e Mollo Junior (1993) com perguntas relativas aos possíveis sintomas de DTM. Observaram que 55% dos desdentados portadores de próteses totais e 61,7% dos dentados naturais apresentavam algum grau de DTM, concluindo assim que a perda dos elementos dentários e o uso de próteses totais não influenciam na presença de sintomas de DTM. Porto, Salvador e Conti (2002), fizeram um estudo por meio de planigrafias laterais da ATM a fim de avaliar a posição e deslocamentos condilares antes e após a instalação de próteses totais novas. O critério de seleção dos indivíduos foi aleatório e, mediante a amostra, foram preenchidos um questionário clínicoanamnésico, seguido de tomadas radiográficas com o par de dentaduras antigas e novas em 12 indivíduos. Concluíram que a posição condilar nos desdentados totais está situada mais anterior na fossa glenóide, sendo possível observar uma tendência de deslocamento para posterior dos côndilos, com a instalação das próteses totais novas, mesmo que essa posição assumida ainda permaneça levemente para anterior. Observaram também que não houve qualquer tipo de relação estatisticamente significativa entre aumento da DVO e variação da posição

26 condilar, tendo em vista que a alteração ocorrida ao nível articular pode também ser verificada no sentido superior ou inferior e que não foi possível determinar, por este estudo, que a posição condilar esteja relacionada com algum sinal ou sintoma de DTM. Em 2002, Ribas e Koubik fizeram um trabalho com trinta indivíduos desdentados totais, sendo 23 do gênero feminino, com idade média de 57 a 97 anos comparando-os com dez indivíduos dentados de relação oclusal normal com idade média de vinte, sendo seis do gênero feminino, a fim de observar as alterações morfológicas da ATM em ambos os grupos assim como observar os sinais e sintomas apresentados pelos desdentados totais quando da funcionalidade da ATM. Os indivíduos foram todos avaliados clinicamente e radiograficamente, por meio de radiografia panorâmica, e submetidos a uma entrevista. O resultado mostrou que as remodelações ou alterações morfológicas das ATM foram observadas com grande freqüência e nitidez nos indivíduos desdentados totais quando comparados aos dentados de oclusal normal e que o cirurgião dentista que confecciona e instala uma PT deverá estar sempre atento á perda de dimensão vertical, para manter a saúde do individuo, pois essa perda pode ocasionar alterações morfológicas uma vez que as ATM passarão por um processo de perda de massa óssea, assim como as outras regiões do corpo humano. Serman et al., em 2003, a fim de avaliar a prevalência de DTM entre indivíduos portadores de prótese total dupla, realizaram um estudo com cem pessoas sendo cinquenta desdentados portadores de prótese total dupla e cinquenta dentados. No primeiro grupo havia 24% de indivíduos do gênero masculino e a idade média do grupo era de 61,02 anos, já no segundo grupo haviam 34% de indivíduos do gênero masculino e a idade média do grupo era de 27,9 anos. Ambos os grupos

27 responderam um questionário anamnésico com perguntas sobre os movimentos mandibulares, dor muscular e articular, dor de cabeça e pescoço, dor de ouvido e ruídos articulares e para os usuários de prótese fizeram perguntas sobre o tempo de uso, retenção e estabilidade e sobre o hábito de dormir com as próteses. Os grupos também foram submetidos a exame clínico com palpação muscular e da ATM, análises da movimentação mandibular, da condição oclusal e das características das próteses. Os resultados mostraram uma maior prevalência de sintomas de DTM no grupo portador de prótese total e, apesar de não ser estatisticamente significante, pode-se notar neste grupo um maior percentual de indivíduos com sinal de DTM entre os que apresentavam prótese total com retenção ruim. Em 2004, Shibayama et al. avaliaram os sinais e sintomas da DTM em 240 indivíduos sendo oitenta adultos jovens dentados, oitenta portadores de PPR e oitenta portadores de próteses totais. O estudo foi feito através de uma anamnese e de um exame clínico em que foi dado valores aos resultados e a soma desses valores classificaria como DTM ausente, leve, moderada ou severa. O resultado obtido mostrou que o grupo de portadores de próteses totais apresentou menores índices de DTM leve (26,25%), moderada (11,25%) e severa (0%), sendo o grupo de dentados o que houve uma maior prevalência em relação aos demais grupos de DTM moderada (20%) e severa (2,5%) e o grupo de portadores de PPR o que obteve maior prevalência em DTM leve num total de 47,50% que lhe garantiu o primeiro lugar em número de pessoas com DTM. Concluíram que a DTM tem uma prevalência maior no grupo de indivíduos dentados, seguidos dos portadores de PPR e de próteses totais. Tavares e Reis (2004), fizeram um estudo com cinqüenta indivíduos portadores de próteses totais duplas, com idade igual ou superior a 65 anos, sendo

28 43 destes do gênero feminino, a fim de avaliar a prevalência de sinais e sintomas de DTMs e as características das próteses utilizadas por essas pessoas. A avaliação foi feita por meio de uma ficha de anamnese e exame clínico que continha: identificação do individuo, tempo de uso da prótese, exame muscular, exame articular, medida da abertura bucal, questionário de sinais e sintomas, exame intra-oral e exame extraoral. Em mais da metade da amostra as próteses apresentaram características alteradas com ausência de uma oclusão balanceada em 58% dos casos, RC inadequada e desgaste dental acentuado em 60% dos casos. Os autores afirmaram que devido às condições oclusais e as características morfo-funcionais das próteses totais avaliadas e entendendo-se que a oclusão é um dos fatores relevantes no desenvolvimento de DTM, verificou-se que a prevalência de sinais e sintomas desta condição patológica foi diferenciada neste grupo de indivíduos estudados. Os sinais mais comuns foram o lacrimejamento (56%), estalido e crepitação (50%) e os sintomas com maior prevalência foram o zumbido (52%), a tontura (48%) e a pressão nos ouvidos (46%). Cavalcante et al. (2004), procuraram mostrar a inter-relação entre o uso de próteses totais e a dor orofacial baseando-se num levantamento epidemiológico feito por meio de uma pesquisa realizada, por um grupo de sessenta pesquisadores treinados, nos terminais de ônibus da região metropolitana de Curitiba, em que foi aplicado um questionário a pessoas sendo que destas (21,86%) eram desdentados totais. A pesquisa abrangeu pessoas de diversas idades e ambos os gêneros. O resultado obtido mostrou que apesar do aumento do acesso ao serviço odontológico nos últimos anos, indivíduos desdentados totais ainda representam uma fração significativa da população e que 40% desses apresentavam dor orofacial. Ao observar o grupo dos indivíduos dentados, observou-se um quadro

29 diferenciado, em que 25% apresentavam dor orofacial. Os autores supõem que os desdentados totais apresentam alterações morfológicas e funcionais no sistema estomatognático, que podem ser fatores contribuintes para o aparecimento da dor orofacial, tais como: hábitos parafuncionais, alterações oclusais, instabilidade das próteses, problemas iatrogênicos e piora das funções do sistema estomatognático (deglutição, mastigação, fonação e respiração), tornando os indivíduos desdentados mais propensos a apresentar dor orofacial. Com base nos pressupostos, entendem que com a correta reabilitação desses indivíduos, pode-se almejar a remissão da sintomatologia nos mesmos. Em 2004, Dervis desenvolveu um trabalho com 250 indivíduos desdentados com idades variando de 35 a 78 anos, sendo que 118 não usavam próteses e 132 possuíam próteses desgastadas, em que foi analisado, por meio de exame anamnético e clínico, os sinais e sintomas da DTM antes e após três meses e três anos da instalação de novas próteses totais. Antes de o tratamento protético começar, foram observados um baixo predomínio de sinais e sintomas de DTM presentes em apenas 11 dos indivíduos que não usavam próteses e 14 dos que usavam próteses desgastadas. Após a instalação das próteses houve uma diminuição, porém não estatisticamente significante, desses sinais e sintomas. Encontrou nesse estudo que uma discrepância na DVO das próteses totais não era responsável pelo desenvolvimento de sinais e sintomas da DTM, pois dos 132 indivíduos portadores de próteses totais, 61 tinham a DVO reduzida e apenas seis destes apresentavam sinais e sintomas de DTM, no entanto após a correção na oclusão dessas próteses todos os seis apresentaram diminuição nos sinais e sintomas de DTM. Também não foi observada predominância de DTM em relação ao gênero, idade, quantidades de próteses usadas, idade da prótese e tempo de uso

30 diário. Concluiu que fornecer dentaduras novas a pessoas desdentadas totais com DTM ocorre frequentemente a redução dos sintomas, porém esta redução pode ser pequena em alguns indivíduos. Ricci (2005) fez um estudo em que procurou avaliar a prevalência de sinais e sintomas de DTM em três grupos específicos: grupo A1 com 74 indivíduos desdentados totais com a dimensão vertical corretamente estabelecida; grupo A2 com oitenta indivíduos desdentados totais com a dimensão vertical diminuída; e grupo B com 61 indivíduos dentados com a dimensão vertical preservada. Os sintomas foram avaliados por meio de índice anamnésico e os sinais estudados foram à sensibilidade muscular e articular à palpação, os sons articulares e os hábitos parafuncionais. De acordo com o Índice anamnésico, no grupo A1 57,2% da amostra não apresentava DTM, 37,8% apresentava DTM leve, 8,1% DTM moderada e 1,4% DTM severa, no grupo A2 os valores foram 31,3%; 41,3%; 21,3% e 6,3%. Para o grupo de pacientes dentados (grupo B) os valores foram 37,7%, 42,6%, 19,7% e 0% respectivamente. Concluiu que a dimensão vertical pode ser um fator contribuinte ou até mesmo perpetuante da DTM. Al-Jabrah e Al- Shumailan (2006) aplicaram um questionário e fizeram um exame clínico em duzentos indivíduos sendo cem portadores de PT e cem portadores de PPR com uma média de 14.7 elementos dentários faltantes. Nenhum dos duzentos indivíduos haviam se queixado de sintomas de DTM ou procurado tratamento para a mesma. Todos eles responderam um questionário e foram submetidos a exames clínicos em que foram avaliadas a presença de sons ou crepitações, a abertura máxima inter-oclusal, a presença de desvio para direita ou esquerda durante os movimentos de abertura e fechamento da cavidade bucal e se havia sensibilidade a palpação dos músculos e articulações. O resultado deste

31 estudo mostrou que os portadores de PPR apresentaram mais sinais de DTM (36%) e maior sensibilidade na ATM (18%) quando comparado com os portadores de prótese total (17% e 3% respectivamente); que o músculo masseter é o que mais comumente possui sensibilidade; e que a sensibilidade na região periauricular foi o local mais comum relatado por ambos os grupos. De acordo com Almeida et al. (2008), durante o processo de envelhecimento do indivíduo pode ocorrer sobrecarga funcional na ATM, provocada pela falta de reposição de elementos dentários perdidos, hábitos parafuncionais, oclusão deficiente ou por trauma. Tais alterações poderiam dar origem a disfunção temporomandibular no indivíduo idoso. Eles fizeram um estudo com 137 indivíduos de no mínimo sessenta anos de idade e de ambos os gêneros, sendo que 72,3 % eram mulheres, em que foram realizados anamnese, exame físico bucal e aplicado questionário anamnésico simplificado para diagnóstico de DTM em todos os sujeitos do estudo. Dos 137 indivíduos estudados 78,3% eram edêntulos, 12,3% possuíam de 4 a 7 elementos dentários, 3,6% de 8 a 11 elementos dentários e 6% de 12 a 19 elementos dentários. Concluíram que os idosos apresentam alta prevalência de DTM e que esta condição mostra correlação com edentulismo e número de elementos dentários naturais remanescentes. Bontempo e Zavanelli (2009) fizeram uma pesquisa por meio de exame clínico e anamnésico com noventa indivíduos, sendo 69 mulheres, usuários de prótese totais bimaxilares há mais de um ano, com idade média de 67,2 anos. Todos apresentavam sinais de DTM e a maioria deles (61,1%) usavam próteses totais antigas (com mais de cinco anos de uso). Do total da amostra, 57,3% dos indivíduos apresentavam as próteses totais superiores em condições de retenção consideradas boas, no entanto, 66,3% usavam-nas com deficiências de estabilidade. Em relação

32 às próteses totais inferiores, 50,6% e 65,2% usavam-nas em condições inadequadas de retenção e estabilidade, respectivamente. A maioria da amostra (73,3%) apresentava a não coincidência entre a posição de relação cêntrica e a máxima intercuspidação habitual e 53,3% apresentava dimensão vertical de oclusão diminuída (espaços funcionais livres maiores que 4 mm). Concluíram que os indivíduos que usavam próteses totais em condições clínicas adequadas apresentaram menos sinais e sintomas de DTM do que os indivíduos que usavam próteses totais em condições clínicas insatisfatórias; que a despeito das deficiências de caráter metodológico das pesquisas na área de DTM, o esforço por sua produção tem sido compensador, contudo, controvérsias ainda permanecem e que futuros estudos faz-se necessário, para documentar o significado etiológico dos fatores correlacionados à DTM, em especial, nos indivíduos desdentados portadores de próteses totais bimaxilares.

33 4 DISCUSSÃO A disfunção temporomandibular (DTM) é um dos grandes problemas da odontologia que atinge cerca de seis milhões de brasileiros (FONSECA et al., 1994) e, no entanto, seus fatores etiológicos e predisponentes ainda são motivos de muitas discussões. Ainda existem controvérsias no que diz respeito à prevalência dos sinais e sintoma de DTM em diferentes grupos de indivíduos devido às deficiências de caráter metodológico das pesquisas na área de DTM no que concerne aos critérios para diagnóstico e exame e no universo da população investigada (BONTEMPO, ZAVANELLI, 2009; RIBEIRO et al. 2002). Acredita-se que com a perda dos elementos dentários ocorre a perda do equilíbrio orofacial que pode levar a uma disfunção na articulação (CAVALCANTE et al., 2004; MOLLO JUNIOR, 1993). Há quem diga que quanto menos elementos dentários tiver na cavidade bucal maior a probabilidade de desenvolver uma DTM (AGERBERG,1988; ALMEIDA et al., 2008; MOLLO JUNIOR, 1993). Consequentemente, indivíduos desdentados, portadores ou não de prótese total, são mais propensos a desenvolver DTM do que indivíduos dentados ou parcialmente dentados (AGERBERG, 1988; ALMEIDA et al., 2008: CAVALCANTE et al., 2004; CERVEIRA NETTO,1995; MOLLO JUNIOR, 1993; SHERMAN et al., 2003; TAVARES, REIS, 2004;). Em contrapartida há quem diga que a perda dos elementos dentários e o uso de próteses totais não influenciam na presença de sintomas de DTM e que esta ocorre mais em indivíduos dentados completos ou

34 parciais (AL-JABRAH, AL- SHUMAILAN, 2006: GRAY et al. 1997; RIBEIRO et al., 2002; SHIBAYAMA et al., 2004). A determinação da incidência de DTM em indivíduos desdentados, portadores ou não de prótese total, é dificultado pelo fato de não se poder assegurar se o problema surgiu antes ou após as perdas dentárias ou instalação da prótese (KIFFER, ABREU, 2001). O risco da DTM em indivíduos portadores de próteses totais mal confeccionadas ou próteses desgastadas é quase que um consenso na odontologia, sendo considerado por muitos um dos fatores causais da DTM (AGERBERG,1988; CAVALCANTE et al., 2004; CERVEIRA NETTO, 1995; GONÇALVES et al. 2002; KIFFER, ABREU, 2001; MOLLO JUNIOR et al., 1998; PAES JUNIOR et al. 1997; SILVA, KIMPARA e SILVA, 1999; SERMAN et al., 2003; TAVARES, REIS, 2004; BONTEMPO, ZAVANELLI, 2009). Entretanto, dos 64 indivíduos portadores de próteses totais estudados por Raustia, Peltola e Salonen (1997) apenas 2 apresentaram sinais ou sintomas severos de DTM mesmo suas próteses apresentando más condições de retenção e sua oclusão não sendo aceitável na maioria dos casos. A DVO diminuída é o principal fator relacionado à presença de sinais e sintomas de DTM. Com a perda dos elementos dentários ocorre uma reabsorção óssea alveolar e conseqüente perda gradativa de altura no rebordo mandibular e maxilar o que causa a diminuição da DVO. Esta deve ser restituída com o uso de prótese total corretamente confeccionada e quando isso não ocorre ou quando há um desgaste na prótese total o indivíduo fica predisposto a DTM (CERVEIRA NETTO, 1995; PAES JUNIOR et al. 1997; MOLLO JUNIOR et al., 1998; GONÇALVES et al. 2002; RIBAS, KOUBIK, 2002; RICCI, 2005).

35 Para Siqueira e Ching (1999), um indivíduo desdentado total com próteses mal adaptadas, antigas, perda de DV ou iatrogênicas, apresenta, sem dúvida, uma alteração oclusal bem evidente, mas para melhor compreensão dos fatores oclusais de risco para o desdentado total em relação a DTM, devem ser realizados estudos epidemiológicos na população em geral, prospectivos nos desdentados totais queixosos de dor e comparativos entre qualidade das próteses e entre várias terapêuticas. Porto, Salvador e Conti (2002) observaram que a posição condilar nos desdentados totais está situada mais anterior na fossa glenóide, mas não houve qualquer tipo de relação estatisticamente significativa entre aumento da DVO e a variação da posição condilar, e entre esta com algum sinal ou sintoma de DTM. Outro fator observado é a influencia do uso ou não uso das próteses totais pelos indivíduos desdentados em que se notou que há uma freqüência maior de DTM em desdentados portadores de prótese total (TAMAKI, TAMAKI, HVANOV, 1990) o que vai de encontro com outra pesquisa que diz que a utilização das próteses tem um efeito protetor nas estruturas da ATM, diminuindo assim as chances de DTM, desde que estejam corretamente confeccionadas (TADDEI, FRANK, CAHEN, 1991). Com relação ao tempo de edentulismo e o número de próteses usadas não foram, encontradas nenhuma correlação estatisticamente significante entre esses dados e a DTM (RAUSTIA, PELTOLA, SALONEN, 1997) assim como não foi encontrada relação entre a DTM e o tempo de uso da mesma prótese (MOLLO JUNIOR, 1993). Estudos futuros são, então, sugeridos para aos poucos dirimir essas controvérsias existentes em torno da DTM, sendo necessário que haja uma

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