Para uso de Sociedade de Educação Tiradentes. Análise Setorial do Ensino Superior Privado do Brasil. Brasil

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1 Brasil 1

2 Brasil Foz do Iguaçu PR Brasil

3 Coordenação Geral Ryon Braga Elaboração Claudio Garcia José Maria de Vasconcellos e Sá Luciana Coutinho Paulo Presse Rafael Vilasboas Rodrigo Capelato Ryon Braga Revisão e Diagramação Epígrafe Editorial Produção Hoper Estudos de Mercado Comercialização (45) hoper@hoper.com.br 4

4 SUMÁRIO ÍNDICE DE GRÁFICOS, TABELAS E FIGURAS... 7 I. INTRODUÇÃO O SISTEMA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL...15 O Viés da Educação Superior Pública no Brasil A EXPANSÃO DO SETOR DE EDUCAÇÃO PRIVADA ADA Vencendo a Barreira Ideológica Histórico da Expansão Situação Atual da Expansão do Setor A EVOLUÇÃO DA DEMANDA PARA O ENSINO SUPERIOR Ingressantes Matrículas PROJEÇÃO DO CRESCIMENTO DA DEMANDA NO ENSINO SUPERIOR Cenários PERFIL ECONÔMICO-FINANCEIRO DO SETOR Faturamento do Setor Mensalidades Indicadores Econômico-financeiros do Setor Indicadores Econômico-financeiros por Organização Acadêmica Indicadores Econômico-financeiros Total Conclusões O PERFIL COMPETITIVO DO SETOR EDUCACIONAL Relação Ingresso / Vaga e Candidato / Vaga Diluição da Demanda Participação dos Estados CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SETOR Investimento em Educação Faturamento Candidatos Docentes Cursos Concluintes População Universitária Mensalidades Índice Geral de Cursos IGC Evasão Perfil da Evasão

5 9. AS EMPRESAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA Anhanguera Educacional Mapa das Unidades Estácio Kroton SEB Aquisições do Setor A CONSOLIDAÇÃO NO SETOR DE ENSINO PRIVADO ENSINO A DISTÂNCIA EAD E AS NOVAS TECNOLOGIAS Números do Setor Mídias mais Utilizadas Ingressantes Matrículas Candidatos Concluintes FONTES DE PESQUISA ANEXO INTERNACIONALIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR A Internacionalização da Educação A Internacionalização da Informação A Internacionalização do Brasil Instituições de Ensino Superior A Internacionalização do Ensino no Mundo Dados Referentes ao Cenário Mundial

6 GRÁFICOS, TABELAS E FIGURAS Gráficos Gráfico 3.1 Evolução do Número de Vagas na Graduação Presencial no Brasil Gráfico 3.2 Crescimento de Vagas nas IES Privadas Gráfico 3.3 Evolução das Matrículas na Graduação Presencial no Brasil Gráfico 3.4 Taxas de Crescimento das Matrículas do Setor Privado na Graduação Presencial no Brasil Gráfico 3.5 Evolução do Número de Funcionários Técnico- -administrativos do Ensino Superior no Brasil Gráfico 3.6 Matrículas no Ensino Médio Regular Brasileiro Gráfico 3.7 Evolução da População de 15 a 17 anos de idade (2000 a 2012) Gráfico 3.8 Evolução da População de 18 a 24 anos de idade (2000 a 2012) Gráfico 3.9 Diluição da Demanda Gráfico em Curvas da Evolução dos Números de Vagas e de Ingressantes ( ) Gráfico 4.1 Evolução dos Ingressantes na Graduação Presencial no Brasil (vestibular + outros processos seletivos) Gráfico 4.2 Taxa de Crescimento dos Ingressantes na Graduação Presencial no Brasil (vestibular + outros processos seletivos) Gráfico 4.3 Matrículas na Graduação Presencial no Brasil Público e Privado 2007 Gráfico 4.4 Evolução das Matrículas na Graduação Presencial no Brasil Gráfico 4.5 Taxas de Crescimento das Matrículas do Setor Privado na Graduação Presencial no Brasil Gráfico 5.1 Evolução das Matrículas no Ensino Médio Regular Brasil Gráfico 5.2 Projeção dos Ingressantes na Graduação Presencial Privada no Brasil (vestibular + outros processos seletivos) Cenário 1 Gráfico 5.3 Projeção das Matrículas na Graduação Presencial no Brasil (Setor Privado) Cenário 1 7

7 Gráfico 5.4 Projeção das Matrículas no Ensino Superior no Brasil (Setor Privado + Público + EAD) Cenário 1 Gráfico 5.5 Projeção das Matrículas no Ensino Superior no Brasil (Setor Privado + Público) Cenário 1 Gráfico 5.6 Projeção dos Ingressantes na Graduação Presencial Privada no Brasil (vestibular + outros processos seletivos) Cenário 2 Gráfico 5.7 Projeção das Matrículas na Graduação Presencial no Brasil Setor Privado Cenário 2 Gráfico 5.8 Projeção das Matrículas no Ensino Superior no Brasil (Setor Privado + Público + EAD) Cenário 2 Gráfico 5.9 Projeção das Matrículas no Ensino Superior no Brasil (Setor Privado + Público) Cenário 2 Gráfico 5.10 Projeção dos Ingressantes na Graduação Presencial Privada no Brasil (vestibular + outros processos seletivos) Cenário 3 Gráfico 5.11 Projeção das Matrículas na Graduação Presencial no Brasil (Setor Privado) Cenário 3 Gráfico 5.12 Projeção das Matrículas no Ensino Superior no Brasil (Setor Privado + Público + EAD) Cenário 3 Gráfico 5.13 Projeção das Matrículas no Ensino Superior no Brasil (Setor Privado + Público) Cenário 3 Gráfico 6.1 Evolução do Faturamento do Ensino Superior Privado Brasileiro Gráfico 6.2 Evolução do Valor Médio das Mensalidades do Ensino Superior Privado Brasileiro Gráfico 6.3 Distribuição das IES por Organização Acadêmica Gráfico 6.4 Distribuição das IES por Natureza Jurídica Gráfico 7.1 Relação Candidato/Vaga/Ingresso nas IES Privadas Gráfico 7.2 Número de IES no Brasil Gráfico 7.3 Evolução da Relação Ingressante/Vaga nas IES Privadas Gráfico 7.4 Evolução da Relação Candidato/Vaga nas IES Privadas Gráfico 7.5 Crescimento dos Candidatos Inscritos nas IES Privadas Gráfico 7.6 Número de IES com até 500 Alunos Gráfico 8.1 Investimento do Setor Privado por Segmento Educacional Gráfico 8.2 Evolução do Número de Candidatos Inscritos na Graduação Presencial no Brasil Gráfico 8.3 Evolução do Número de Docentes na Graduação Presencial no Brasil 8

8 Gráfico 8.4 Evolução do Número de Cursos na Graduação Presencial no Brasil Gráfico 8.5 Evolução do Número de Concluintes na Graduação Presencial no Brasil Gráfico 8.6 Percentual de Universitários em Relação à População por Estados da Federação Gráfico 8.7 Evolução da Taxa de Evasão nas IES Públicas e Privadas no Brasil Gráfico 8.8 Taxa de Concluintes no Ensino Superior Brasileiro Público e Privado Gráfico 8.9 Taxa de Evasão e Mensalidade Média no Ensino Superior Brasileiro Público e Privado Gráfico 8.10 Evolução da Taxa de Evasão ao Longo do Curso Gráfico 9.1 Evolução do Crescimento de Matrículas Anhanguera Gráfico 9.2 Evolução das Matrículas e Participação no Mercado Anhanguera Gráfico 9.3 Evolução das Receitas e Margens Anhanguera Gráfico 9.4 Evolução do Preço da Ação AEDU11 Gráfico 9.5 Fatos Relevantes e Evolução do Número de Alunos Estácio Gráfico 9.6 Evolução do Número de Alunos Estácio Gráfico 9.7 Evolução das Matrículas e Participação no Mercado Estácio Gráfico 9.8 Evolução das Receitas e Margens Estácio Gráfico 9.9 Evolução do Preço da Ação ESTC3 Gráfico 9.10 Evolução do Número de Alunos Kroton Gráfico 9.11 Evolução das Matrículas e Participação no Mercado Kroton Gráfico 9.12 Evolução das Receitas e Margens Kroton Gráfico 9.13 Evolução do Preço da Ação KROT11 Gráfico 9.14 Evolução do Número de Alunos SEB Gráfico 9.15 Evolução das Matrículas e Participação no Mercado SEB Gráfico 9.16 Evolução das Receitas e Margens SEB Gráfico 9.17 Evolução do Preço da Ação SEBB11 Gráfico 9.18 Relação Preço/Aluno nas Aquisições do Setor de Educação Superior 9

9 Gráfico 11.1 Evolução dos Ingressantes na Educação a Distância no Brasil (vestibular + outros processos seletivos) Gráfico 11.2 Taxa de Crescimento dos Ingressantes na Educação a Distância no Brasil (vestibular + outros processos seletivos) Gráfico 11.3 Evolução das Matrículas na Educação a Distância no Brasil Gráfico 11.4 Taxa de Crescimento das Matrículas na Educação a Distância no Brasil Gráfico 11.5 Evolução do Número de Candidatos Inscritos na Educação a Distância no Brasil Gráfico 11.6 Evolução do Número de Concluintes na Educação a Distância no Brasil Gráfico A.1 Aspectos que Mais Chamam a Atenção dos Recrutadores Gráfico A.2 Atividades Importantes para a Formação Gráfico A.3 Perfil Demográfico do Consumidor de Intercâmbio no Brasil Gráfico A.4 Países que Mais Interessam aos Intercambistas Brasileiros Gráfico A.5 Principais Destinos Receptivos em 2008 Tabelas Tabela 6.1 Tabela 6.2 Tabela 6.3 Tabela 6.4 Tabela 7.1 Tabela 7.2 Tabela 7.3 Tabela 7.4 Tabela 7.5 Tabela 7.6 Tabela 7.7 Tabela 7.8 Tabela 7.9 Mensalidade Média por Estado Indicadores Econômico-financeiros por Organização Acadêmica Indicadores Econômico-financeiros por Natureza Jurídica Indicadores Econômico-financeiros Total Estatística das IES do Setor Privado Região Centro-oeste Estatística das IES do Setor Privado Região Nordeste Estatística das IES do Setor Privado Região Norte Estatística das IES do Setor Privado Região Sudeste Estatística das IES do Setor Privado Região Sul Distribuição de IES privadas por Porte e Região Estatística das IES do Setor Privado Distrito Federal Estatística das IES do Setor Privado Goiás Estatística das IES do Setor Privado Mato Grosso Tabela 7.10 Estatística das IES do Setor Privado Mato Grosso do Sul Tabela 7.11 Estatística das IES do Setor Privado Alagoas 10

10 Tabela 7.12 Estatística das IES do Setor Privado Bahia Tabela 7.13 Estatística das IES do Setor Privado Ceará Tabela 7.14 Estatística das IES do Setor Privado Maranhão Tabela 7.15 Estatística das IES do Setor Privado Paraíba Tabela 7.16 Estatística das IES do Setor Privado Pernambuco Tabela 7.17 Estatística das IES do Setor Privado Piauí Tabela 7.18 Estatística das IES do Setor Privado Rio Grande do Norte Tabela 7.19 Estatística das IES do Setor Privado Sergipe Tabela 7.20 Estatística das IES do Setor Privado Acre Tabela 7.21 Estatística das IES do Setor Privado Amapá Tabela 7.22 Estatística das IES do Setor Privado Amazonas Tabela 7.23 Estatística das IES do Setor Privado Pará Tabela 7.24 Estatística das IES do Setor Privado Rondônia Tabela 7.25 Estatística das IES do Setor Privado Roraima Tabela 7.26 Estatística das IES do Setor Privado Tocantins Tabela 7.27 Estatística das IES do Setor Privado Espírito Santo Tabela 7.28 Estatística das IES do Setor Privado Minas Gerais Tabela 7.29 Estatística das IES do Setor Privado Rio de Janeiro Tabela 7.30 Estatística das IES do Setor Privado São Paulo Tabela 7.31 Estatística das IES do Setor Privado Paraná Tabela 7.32 Estatística das IES do Setor Privado Rio Grande do Sul Tabela 7.33 Estatística das IES do Setor Privado Santa Catarina Tabela 7.34 Distribuição das IES Privadas por Porte e por Estados Tabela 8.1 Tabela 8.2 Tabela 8.3 Tabela 8.4 Tabela 8.5 Tabela 8.6 Tabela 8.7 Tabela 8.8 Cursos Privados mais Demandados na Graduação Presencial no Brasil Maiores Cursos Privados na Graduação Presencial no Brasil Matrículas em Cursos Privados na Graduação Presencial no Brasil Matrículas em Cursos Privados na Graduação Presencial no Brasil por Turno Mensalidade Média por Estado Ranking dos 80 Melhores Cursos pelo IGC Evasão do Ensino Superior por Semestre Evasão do Ensino Superior por Turno 11

11 Tabela 8.9 Tabela 9.1 Tabela 9.2 Tabela 9.3 Tabela 9.4 Tabela 9.5 Tabela 9.6 Tabela 9.7 Tabela 9.8 Tabela Cursos mais Procurados com Maior Taxa de Evasão Perfil do Grupo Anhanguera Perfil do Conselho de Administração Anhanguera Perfil da Diretoria Executiva Anhanguera Perfil do Conselho de Administração Estácio Perfil da Diretoria Executiva Estácio Perfil do Conselho de Administração Kroton Perfil da Diretoria Executiva Kroton Perfil do Conselho de Administração SEB Perfil da Diretoria Executiva SEB Tabela 9.10 Múltiplos das Empresas do Setor de Educação no Brasil e nos EUA Tabela 10.1 Ranking dos Grupos Consolidadores do Ensino Superior Privado no Brasil Tabela 10.2 Indicadores Financeiros dos Grupos Consolidadores do Ensino Superior Privado no Brasil Tabela 11.1 Principais Instituições Ofertantes de EAD Tabela 11.2 Número de Cursos de EAD Tabela A.1 Tabela A.2 Tabela A.3 Nível de Escolarização de Potenciais Intercambistas Principais Destinos dos Intercambistas Brasileiros Motivo de Viagem dos Intercambistas Brasileiros Figuras Figura 9.1 Figura 9.2 Figura 9.3 Figura 9.4 Figura 9.5 Unidades do Grupo Anhanguera Unidades do Grupo Estácio Unidades do Grupo Kroton Unidades do Grupo SEB Evolução Histórica do Grupo SEB 12

12 I. INTRODUÇÃO Apresentação A Análise Setorial Hoper do Ensino Superior Privado no Brasil está em sua terceira edição e já se consolidou enquanto documento de referência do setor, em função da abrangência das informações mercadológicas e das análises estratégicas que apresenta. Utilizada por todas as empresas educacionais que realizaram a oferta primária de ações (IPO) na BM&FBOVESPA desde 2007, a Análise Setorial Hoper serviu de fonte de consulta para a produção dos prospectos de oferta de ações aos investidores nacionais e estrangeiros, caracterizando-se enquanto fonte de informações fundamentais sobre o desenvolvimento desse importante setor da economia, que movimenta mais de 25 bilhões de reais anualmente. Instituições de ensino, empresas mantenedoras, grupos educacionais, companhias abertas, bancos e gestoras de investimentos, fundos de private equity, no Brasil e no exterior, consultam a Análise Setorial Hoper para conhecer e compreender o complexo e promissor mercado da educação privada no Brasil. A Análise Setorial Hoper veio preencher uma lacuna importante no acesso às informações mercadológicas do setor de educação, proporcionando ao empresariado e aos investidores do setor uma correta leitura da realidade, a partir de dados e análises quantitativas, que propiciam um embasamento técnico para a tomada de decisões gerenciais e de negócios. A correta utilização das informações mercadológicas e setoriais traz uma série de oportunidades para a melhoria do desempenho da instituição de ensino superior, dentre elas: a) Possibilita que a instituição acompanhe o mercado e o setor de maneira prospectiva, antecipando-se aos possíveis problemas e desafios, compreendendo e aproveitando tendências futuras desse mercado. b) Permite que a instituição reconheça, antecipadamente, as ameaças e oportunidades para o desenvolvimento do seu negócio. c) Auxilia no desenvolvimento da inteligência competitiva da instituição uma vez que transforma uma extensa quantidade de dados setoriais em informações estratégicas que trazem valor agregado ao negócio. 13

13 A Análise Setorial Hoper do Ensino Superior Brasileiro é resultado de um amplo trabalho de coleta, tratamento e análise de dados primários e secundários de inúmeras pesquisas e estudos realizados pela Hoper Estudos de Mercado nos últimos anos e por mais de uma dezena de outras empresas e instituições de pesquisa, entre elas o MEC (Ministério da Educação), INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Ideal Invest, Observatório Universitário, Paulo Renato Souza Consultores, Macroplan e ABED (Associação Brasileira de Ensino a Distância). 14

14 2. O SISTEMA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NO BRASIL O Viés da Educação Superior Pública no Brasil Ao longo das últimas duas décadas, o setor privado foi adquirindo presença majoritária no ensino superior brasileiro (75% dos alunos matriculados) devido, principalmente, à incapacidade do setor público de atender à demanda de estudantes de nível superior. Em virtude de um viés ideológico histórico, o setor de ensino superior público no Brasil ainda é fortemente elitizado. Oferece atualmente apenas 330 mil vagas anuais (12% do total de vagas), para atender a uma demanda anual de egressos do ensino médio de aproximadamente 2,1 milhões de jovens (concluintes do ensino médio regular mais os concluintes do EJA Educação de Jovens e Adultos). O setor público deixa de atender à demanda de jovens anualmente os excluídos do sistema público. O setor privado consegue, por sua vez, absorver parte desses excluídos, algo em torno de 825 mil ingressantes com idade inferior a 24 anos, que podem pagar a mensalidade, ficando os restantes 945 mil estudantes/ano sem nenhuma oportunidade de ingressar num curso superior, engrossando a massa dos mais de 7 milhões de excluídos do sistema. Tal realidade faz com que o Brasil ostente uma das piores posições no ranking divulgado pela OCDE no que se refere às taxas de escolarização superior. Não há perspectiva de melhoria significativa, no curto prazo, da taxa de escolarização superior no Brasil. No atual cenário não cumpriremos a meta do Plano Nacional de Educação (PNE) de colocar 30% de nossos jovens de 18 a 24 anos no ensino superior, uma vez que o percentual atual não alcança 14%. Os motivos desse cenário pessimista são simples: nas atuais condições de mercado, o setor privado não tem como reduzir o valor médio das mensalidades, atualmente em torno dos R$ 457,00 e o setor público não quer e não consegue deixar de ser elitista. Atualmente, em média, um aluno de curso superior matriculado em uma universidade pública federal custa aos cofres públicos R$ ,00 anualmente, o que representa cinco vezes mais o custo de um aluno matriculado no setor privado. Esse valor é bem próximo do que custa um estudante nos países desenvolvidos, mostrando claramente o descompasso entre as necessidades da nossa sociedade e os interesses dos dirigentes e acadêmicos do setor de ensino público. Nem mesmo se o ensino público tivesse qualidade cinco vezes superior ao ensino privado (sabemos bem que não possui), ainda assim não seria justificável tamanho descompasso com as necessidades do País. O governo brasileiro divulga amplamente, em tom populista e eleitoreiro, a grande expansão da universidade pública ocorrida nos últimos seis anos (desde o início do governo Lula). A 15

15 verdade, no entanto, é que a expansão do setor público foi irrisória e insignificante para as necessidades da população. Passou de 281 mil vagas, em 2003, para 330 mil vagas, em Esse aumento de 49 mil vagas só beneficia 6% dos atuais excluídos da educação superior brasileira, ou seja, quase nada. No curto e médio prazo não vemos possibilidade do setor público alterar sua estrutura elitista. O corporativismo da academia e a ideologia dominante neste ambiente oferece forte obstáculo para qualquer tentativa de massificação do setor público. Resta ao poder executivo investir ainda mais em programas de auxilio ao estudante de menor renda (que não consegue espaço na universidade pública), tais como ProUni e FIES, e deixar ao setor privado a tarefa de fazer a inclusão social no ensino superior brasileiro. 16

16 3. A EXPANSÃO DO SETOR DE EDUCAÇÃO PRIVADA Vencendo a Barreira Ideológica A forte expansão do setor de ensino superior privado no Brasil, ocorrida após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação LDB (entre 1997 e 2006), ainda é vista com desconfiança por alguns ideólogos do sistema educacional e governamental brasileiro, tendo enquanto pano de fundo o argumento, injustificado, de queda de qualidade na educação superior, ocasionada pela predominância da iniciativa privada. Felizmente para o País, os preconceitos contra a iniciativa privada na educação estão arrefecendo e em seu lugar floresce a ideia de que quanto mais ampliamos as oportunidades de estudo, maiores são os benefícios para a população, para o setor produtivo e para o desenvolvimento da nação. Estudiosos do crescimento econômico e da distribuição de renda têm constatado que o principal determinante observável isolado da renda é a educação. À medida que o ensino superior se expande e se dinamiza, traz elementos positivos, tanto para o setor produtivo (que passa a contar com pessoal mais qualificado) quanto para o campo pessoal. Maior nível de escolaridade aumenta as chances de inclusão social, considerando a inserção em um mercado de trabalho cada vez mais exigente, e no acesso aos bens de consumo, cada vez mais sofisticados e complexos. Já está disseminada em nossa sociedade a ideia de que a educação é a base para a mobilidade social e para o aumento de renda das pessoas, trazendo ainda impactos globais na qualificação da mão-de-obra e no consequente incremento nos investimentos empresariais e no desenvolvimento da nação. Histórico da Expansão Poucos setores da economia brasileira passaram por um movimento de crescimento comparado ao do Ensino Superior Privado. As Instituições de Ensino Superior (IES) Privadas, no Brasil, foram responsáveis por uma expansão de 394% da oferta de vagas no período (média de 17,30% a.a). Um crescimento quase sem precedentes, apenas comparável ao crescimento da oferta de serviços de telecomunicações, após a privatização, e ao crescimento dos serviços financeiros nas décadas de 1980 e

17 Gráfico 3.1 Evolução do Número de Vagas na Graduação Presencial no Brasil Gráfico 3.2 Crescimento de Vagas nas IES Privadas A expansão do setor, triplicando o número de matrículas em pouco mais de uma década, de 1,2 milhão em 1997, para 3,6 milhões, em 2007, ocorreu sobre diversas bases. A demanda potencial que se mantinha represada ao longo dos anos, passou a ser atendida devido à proliferação e à interiorização de IES e à criação de novos cursos nas diversas áreas de conhecimento. Verificou-se também neste período, a ampliação da demanda em função do aumento do número de egressos do ensino médio (fruto do aumento de matrículas neste segmento) e a volta aos estudos de pessoas de mais idade. Os principais fatores que contribuíram para a expansão do setor no período foram: a) A promulgação, em 1988, da nova Constituição da República Federativa do Brasil que, em seu artigo 209, afirma que a educação é livre à iniciativa privada, desde que atendido o cumprimento das normas gerais da educação nacional, e que esta ficará submetida à autorização e verificação de qualidade pelo poder público. 18

18 b) Sanção da Lei 9.394, em 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, regulamentando o processo da livre iniciativa do setor privado ao ensino superior. c) Flexibilização das regras para a abertura de cursos e instituições a partir de 1997, por iniciativa do ministro Paulo Renato Souza durante o governo Fernando Henrique Cardoso. d) Regulamentação da lei, em 1998, que permitiu que IES fossem constituídas enquanto empresas com finalidades lucrativas. e) Existência de uma enorme demanda reprimida de jovens que não conseguiam aprovação em processos seletivos das IES. Essa demanda reprimida esgotou-se no ano de 2002 quando a oferta de vagas superou a procura. f) Universalização do ensino fundamental com consequente crescimento do ensino médio, ocorrida também no governo Fernando Henrique Cardoso. g) Retorno aos estudos de boa parte das pessoas oriundas da população economicamente ativa (PEA) que já haviam concluído o ensino médio há cinco anos ou mais. Tal fato deve-se ao aumento do número de instituições e interiorização das mesmas, facilitando o acesso, bem como devido à maior exigência do mercado de trabalho por qualificação. h) Diminuição do valor médio das mensalidades, atualmente em torno dos R$ 457,00, com o surgimento de cursos e instituições cobrando valores cada vez menores, possibilitando a entrada no mercado de alunos da classe socioeconômica C e de parte da classe D. Gráfico 3.3 Evolução das Matrículas na Graduação Presencial no Brasil 19

19 Gráfico 3.4 Taxas de Crescimento das Matrículas do Setor Privado na Graduação Presencial no Brasil A expansão do ensino superior privado trouxe inequívocas vantagens para o aluno e para a sociedade, melhorando o nível educacional da força de trabalho, aumentando a empregabilidade dos formados e gerando centenas de milhares de empregos no setor. Só no setor privado o número de funcionários técnico-administrativos atingiu mais de 173 mil, em Gráfico 3.5 Evolução do Número de Funcionários Técnico-administrativos do Ensino Superior no Brasil O crescimento do setor de ensino superior também foi positivo para a imagem do Brasil no exterior e ajudou no crescimento da economia, tanto direta quanto indiretamente, contribuindo para a melhoria do chamado Risco Brasil. A taxa de escolarização do País, em conjunto com aspectos como o nível do déficit fiscal, as turbulências políticas, o crescimento da economia e a relação entre arrecadação e dívida de um país, constitui um importante aspecto de avaliação de risco por parte dos investidores internacionais. Todos os benefícios proporcionados à sociedade e ao País em decorrência da expansão do ensino superior devem-se ao mérito dos empreendedores privados que, a despeito das dificuldades impostas pelo Governo, conseguem ser responsáveis, atualmente, por 75% de todos os alunos matriculados no ensino superior, ou aproximadamente 3,8 milhões de alunos. 20

20 Situação Atual da Expansão do Setor A grande expansão que o setor de ensino superior privado viveu entre os anos de 1997 e 2007 (década de ouro) já se esgotou em quase todo o Brasil, muito embora ainda exista uma grande demanda potencial de alunos não atendida; pois não há capacidade de pagamento por parte desses alunos, nas atuais condições de mercado. Sem modificações substanciais na economia brasileira, na distribuição de renda ou nas formas de financiamento para o aluno carente, serão poucas as chances de o setor voltar a crescer de maneira significativa. O mais provável é esperar, mantidas as atuais condições de mercado, um crescimento orgânico da ordem de 3% a.a para os próximos anos, ao menos no que se refere ao ensino presencial. A estabilização no crescimento da demanda é dada pelos seguintes fatores: a) Estabilização, com ligeiro declínio nas matrículas e concluintes do ensino médio brasileiro. b) Fim da demanda reprimida dos que não eram aprovados em nenhum processo seletivo. c) Diminuição da população brasileira nas faixas etárias de 15 a 17 anos (a partir de 2000) e 18 a 24 anos (a partir de 2005). d) Diluição da demanda devido ao excesso de vagas ofertadas. De 0,78 ingressante/vaga, em 1997, para 0,47 ingressante/vaga, em e) Evidências de esgotamento na demanda reprimida de pessoas, com renda superior a 3 salários mínimos, nas faixas etárias acima de 24 anos que ainda não possuem ensino superior. Gráfico 3.6 Matrículas no Ensino Médio Regular Brasileiro Fonte: MEC/INEP e Hoper Estudos de Mercado 21

21 Gráfico 3.7 Evolução da População de 15 a 17 anos (2000 a 2012) Gráfico 3.8 Evolução da População de 18 a 24 anos (2000 a 2012) Gráfico 3.9 Diluição da Demanda Gráfico da Evolução dos Números de Vagas e de Ingressantes ( ) 22

22 A estabilização da demanda não é um fenômeno que ocorre uniformemente em todo o território nacional. Os estados das regiões Norte e Nordeste ainda vivem o período final da expansão da demanda e os pequenos municípios de todo o País se beneficiam do ensino a distância para engrossar suas estatísticas de alunos matriculados em cursos superiores. Ainda há um contingente de pessoas de faixas etárias superiores a 28 anos que poderiam voltar a estudar visando à realização de um curso superior, repercutindo no crescimento da demanda. No entanto, os modelos de cursos e a forma de organização do processo ensino/ aprendizagem ainda não evoluíram ao ponto de customizar seus produtos (serviços) para atender às necessidades, expectativas e desejos desse perfil de público. O surgimento de novas e atrativas modalidades de financiamento (crédito estudantil) e a proliferação de cursos com valores de mensalidade abaixo dos R$ 300,00 poderão também repercutir positivamente no aumento das taxas de crescimento da demanda pelo ensino superior. Por último, o surgimento de novos e inovadores cursos, ou modelos de cursos, suprindo as muitas lacunas existentes na relação educação formal versus necessidades do mercado de trabalho, poderá também dar sua parcela de contribuição para o crescimento da demanda. 23

23 4. A EVOLUÇÃO DA DEMANDA PARA O ENSINO SUPERIOR Em nossa análise, consideramos como demanda de clientes para o setor de ensino superior apenas a quantidade de alunos que ingressam nas instituições de ensino a cada ano. São os chamados calouros. Não é correto considerar demanda o número de candidatos inscritos nos processos seletivos, uma vez que, em média, cada candidato se inscreve em 3,5 instituições. Se considerarmos apenas o setor privado, essa relação cai para 2,5, ou seja, cada candidato presta vestibular em 2,5 instituições, em média. A crítica que tem sido feita à utilização desse critério refere-se à possível existência de demanda reprimida, representada pelos candidatos que não conseguiram ingressar em nenhuma instituição de ensino. Porém, com uma taxa de ociosidade superior a 52%, o ensino superior privado brasileiro não tem mais demanda reprimida há pelo menos seis anos, dadas as atuais condições de preço e financiamento estudantil ofertados. Foram mais de 1,3 milhão de vagas não preenchidas nas Instituições Privadas em Ingressantes No período de 1997 a 2003, o setor de ensino superior privado viveu um período de crescimento exponencial, com o aumento de alunos ingressantes de 154%, e média anual de 16,8%. A desaceleração do crescimento iniciou-se em 2003, com taxa de 7,7%, e culminou em 2004, com crescimento de apenas 2,0%. A ajuda estatal, por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni), elevou a taxa de crescimento em 2005 para 9,1%, mas sem essa ajuda o crescimento real do setor privado teria sido de apenas 1,9%. O ProUni incentivou as instituições privadas a trocarem parte dos impostos federais por vagas oferecidas à população carente, população esta que não teria condições de cursar uma faculdade privada. Entretanto, em 2006 e 2007, nem o incentivo do ProUni conseguiu ajudar na retomada do crescimento, quando o setor apresentou taxas de 3,8% e 2,8%, respectivamente. Para os próximos anos, o crescimento da demanda para ingressantes na graduação presencial no Brasil deve se estabilizar no patamar de 3% a.a, dadas as atuais condições de mercado e financiamento estudantil. 24

24 Gráfico 4.1 Evolução dos Ingressantes na Graduação Presencial no Brasil (vestibular + outros processos seletivos) Gráfico 4.2 Taxa de crescimento dos Ingressantes na Graduação Presencial no Brasil (vestibular + outros processos seletivos) Apesar de o Governo Federal ter anunciado a existência de 112 mil bolsas do ProUni em 2005, preferimos considerar o número de alunos que efetivamente utilizaram o benefício. Segundo o INEP (dados fornecidos ao INEP pelas próprias IES), as bolsas do ProUni beneficiaram 80 mil alunos, apenas 71% do anunciado. No entanto, para a análise da evolução do setor, consideramos ser mais adequado não levar em conta as bolsas do PROUNI enquanto crescimento sustentável do setor privado, posto que não resultou de ações perpetradas pelas próprias instituições privadas, mas sim de um subsídio estatal. O Programa atua eliminando os tributos federais das instituições particulares (sem impacto significativo para as IES com fins lucrativos), sem aumentar o custo por aluno, pois utiliza vagas ociosas das IES. O impacto, portanto, se dá na redução de custos (impostos), com consequente aumento da rentabilidade das IES com fins lucrativos, mas sem impacto no faturamento. 25

25 Desse modo, não se pode associar o crescimento criado artificialmente pelo ProUni a melhoria de desempenho ou eficiência do setor privado. Ao contrário, o mérito é do governo que encontrou um modo de ajudar o setor privado a reduzir sua ociosidade por meio de benefício fiscal. Por meio do ProUni, o governo encontrou uma nova alternativa para promover o acesso ao ensino superior a um número maior de pessoas sem maiores investimentos. Sob o aspecto mercadológico, portanto, os alunos do programa tiveram seu acesso ao ensino superior proporcionado por um esforço do setor público. Matrículas Em 2007, segundo dados do último censo do MEC/INEP, o número de alunos matriculados no ensino superior no Brasil alcançou 4,88 milhões, sendo 3,64 milhões matriculados em IES privadas, correspondendo a 74,6% do total. É importante registrar que, mesmo com o crescimento dos investimentos em educação pública anunciado pelo governo federal nos últimos anos, a educação privada ampliou o número de matrículas em relação ao total de alunos matriculados. Em 2004 correspondia a 71,7% dos alunos matriculados. Em 2007 esse percentual alcançou 74,6%. Na última década, o setor privado cresceu mais do que o setor público, atingindo seu pico de crescimento no ano 2000, com crescimento de 17,5%. Gráfico 4.3 Matrículas na Graduação Presencial no Brasil Público e Privado 2007 Após um forte período de crescimento no número de alunos matriculados no período , que alcançou a média de 15% a.a, o que temos visto é um declínio dessa taxa de crescimento que, no período ficou no patamar de 6,8% a.a. A taxa de crescimento das matrículas (alunos matriculados) acompanha o crescimento da demanda de ingressantes. O ensino superior brasileiro mais do que dobrou de tamanho em oito anos, passando de 1,95 milhão de matrículas, em 1997, para quase 5 milhões de alunos matriculados, em

26 Gráfico 4.4 Evolução das Matrículas na Graduação Presencial no Brasil O percentual de crescimento dos alunos matriculados no setor privado foi de 132% no período de 1997 a 2003, com uma média de 15% a.a. No entanto, em 2004 o percentual de crescimento de matriculados ficou abaixo da média dos últimos anos, com crescimento de 8,5%. Em 2005, a taxa de crescimento de matrículas atingiu 9,2% (excluindo-se os bolsistas do ProUni, a taxa de crescimento atingiu 6,6%). A taxa de crescimento das matrículas continuou mostrando declínio em 2006 e em 2007, quando ficou em torno de 5%. Destaca-se que esse declínio vem acontecendo mesmo com o crescimento de ofertas de bolsa do ProUni. Em 2005 foram ofertadas 112 mil bolsas, em 2006, 138 mil e, em 2007, 150 mil bolsas. No total, são instituições privadas de ensino superior que aderiram ao programa. Gráfico 4.5 Taxas de Crescimento das Matrículas do Setor Privado na Graduação Presencial no Brasil 27

27 5. PROJEÇÃO DO CRESCIMENTO DA DEMANDA NO ENSINO SUPERIOR Após um período de forte crescimento do número de matrículas no ensino médio, proporcionado pela universalização do ensino fundamental, ocorrida no governo Fernando Henrique Cardoso, levando o ensino médio brasileiro a obter taxas de crescimento de 8,3% ao ano (de 1993 a 2004), entramos em um período de significativa redução deste crescimento. Em 2006, pela primeira vez a taxa de crescimento do ensino médio foi negativa, com queda de 1,5% no número de alunos matriculados no ensino médio regular. Já em 2007 a taxa de crescimento caiu ainda mais, passando para -7,4%. Devido a questões demográficas já demonstradas aqui, o ensino médio continuará apresentando taxas de crescimento negativo até o ano de Gráfico 5.1 Evolução das Matrículas no Ensino Médio Regular Brasil Fonte: MEC/INEP e Hoper Estudos de Mercado O setor de ensino superior privado vive um período de desaceleração no crescimento de Ingressantes. Para os anos de 2009 e 2010 projetamos uma redução ainda mais acentuada da demanda. O crescimento da demanda (alunos ingressantes) no setor privado, que já chegou a 25% ao ano, deverá cair para 3% ao ano, em média, nos próximos cinco anos. As projeções são feitas com base na taxa de transferência do ensino médio para o ensino superior. Esta taxa deve oscilar entre 52 e 58% até 2012, em grande parte devido à demanda de alunos oriundos do ProUni e à popularização dos cursos superiores de curta duração, que se adaptam mais facilmente ao bolso do aluno. Ainda há muita gente com interesse em adquirir serviços educacionais (demanda latente), no entanto, grande parte dessa demanda não pode pagar pelos serviços educacionais. Analisando a população entre 18 e 24 anos, segundo o rendimento familiar per capita, percebe-se 28

28 o esgotamento da demanda com condições de pagar o atual valor médio das mensalidades das IES brasileiras. Nas famílias com renda superior a cinco salários mínimos, o percentual de jovens entre 18 e 24 anos de idade que cursam o ensino superior está acima dos 50%, igualando-se ao percentual dos países de primeiro mundo. No entanto, nas famílias com renda média inferior a três salários mínimos, o percentual de jovens que cursam o ensino superior é um pouco menor que 12%. Se considerarmos que a faixa de renda familiar inferior a três salários responde por quase 70% da população brasileira, veremos que a demanda latente ainda é muito grande. Considerando os elementos comentados nos parágrafos anteriores, fica claro que só haverá possibilidade de crescimento superior a 10% ao ano (como ocorreu de 1997 a 2005), caso sejam encontradas políticas de financiamento estudantil, públicas ou privadas, que garantam um aporte maciço de alunos oriundos de famílias com renda inferior a três salários mínimos. Cenários Projetamos o crescimento da demanda dos ingressantes e matriculados no ensino superior privado e no total (público + privado) de acordo com três possíveis cenários. Premissas do Cenário 1 a) Prolongamento da crise financeira mundial até o final de b) Crescimento do PIB entre 0,5 e 2% em 2009 e 2010, e entre 4 e 5%, em 2011 e c) Taxa de escolarização líquida do ensino médio entre 50 e 55%. d) Manutenção dos atuais números de bolsas dos programas de créditos estudantis públicos (ProUni e FIES). e) Oferta de crédito estudantil privado atingindo entre 2 e 3% do total de alunos matriculados no setor privado. f) Valor médio das mensalidades estável (fim do ciclo de redução do valor médio que vinha ocorrendo nos últimos 10 anos). g) Os grupos consolidadores (de 12 a 18 anos) concentrando entre 30 e 35% do alunado total do setor privado. 29

29 Gráfico 5.2 Projeção dos Ingressantes na Graduação Presencial Privada no Brasil (vestibular + outros processos seletivos) Cenário 1 Fonte: MEC/INEP e Hoper Estudos de Mercado Gráfico 5.3 Projeção das Matrículas na Graduação Presencial no Brasil (Setor Privado) Cenário 1 Fonte: MEC/INEP e Hoper Estudos de Mercado Gráfico 5.4 Projeção das Matrículas no Ensino Superior no Brasil (Setor Privado + Público + EAD) Cenário 1 Fonte: MEC/INEP e Hoper Estudos de Mercado 30

30 Gráfico 5.5 Projeção das Matrículas no Ensino Superior no Brasil (Setor Privado + Público) Cenário 1 Fonte: MEC/INEP e Hoper Estudos de Mercado Premissas do Cenário 2 a) Reversão da crise financeira em b) Crescimento do PIB entre 1 e 2%, em 2009, entre 4 e 5%, em 2010, e entre 5 e 6%, em 2011 e c) Taxa de escolarização líquida do ensino médio entre 55 e 60%. d) Manutenção dos atuais números de bolsas dos programas de créditos estudantis públicos (ProUni e FIES). e) Oferta de crédito estudantil privado atingindo um percentual entre 3 e 8% do total de alunos matriculados no setor privado. f) Valor médio das mensalidades apresentando ligeiro declínio (chegando, em 2012 a um valor próximo de R$ 400,00, em valores de moeda constante). g) Os grupos consolidadores (de 12 a 18 anos) detendo entre 35 e 45% do alunado total do setor privado. 31

31 Gráfico 5.6 Projeção dos Ingressantes na Graduação Presencial Privada no Brasil (vestibular + outros processos seletivos) Cenário 2 Fonte: MEC/INEP e Hoper Estudos de Mercado Gráfico 5.7 Projeção das Matrículas na Graduação Presencial no Brasil Setor Privado Cenário 2 Fonte: MEC/INEP e Hoper Estudos de Mercado 32

32 Gráfico 5.8 Projeção das Matrículas no Ensino Superior no Brasil (Setor Privado + Público + EAD) Cenário 2 Fonte: MEC/INEP e Hoper Estudos de Mercado Gráfico 5.9 Projeção das Matrículas no Ensino Superior no Brasil (Setor Privado + Público) Cenário 2 Fonte: MEC/INEP e Hoper Estudos de Mercado 33

33 Premissas do Cenário 3 a) Reversão da crise financeira em b) Crescimento do PIB entre 1 e 2%, em 2009, entre 4 e 5%, em 2010, e entre 5 e 8%, em 2011 e c) Taxa de escolarização líquida do ensino médio entre 60 e 65%. d) Ampliação dos programas de créditos estudantis públicos entre 10 e 200 mil bolsas (ProUni, FIES e outros), a partir de recursos do FGTS e do FAT (Projetos de Lei que tramitam hoje no Congresso Nacional). e) Oferta de crédito estudantil privado atingindo um percentual de 8% do total de alunos matriculados no setor privado. f) Valor médio das mensalidades mantendo a tendência de declínio (chegando, em 2012, a um valor próximo a R$ 360,00 em valores de moeda constante). g) Os grupos consolidadores (de 12 a 18 anos) detendo entre 45 e 55% do alunado total do setor privado. Gráfico 5.10 Projeção dos Ingressantes na Graduação Presencial Privada no Brasil (vestibular + outros processos seletivos) Cenário 3 Fonte: MEC/INEP e Hoper Estudos de Mercado 34

34 Gráfico 5.11 Projeção das Matrículas na Graduação Presencial no Brasil (Setor Privado) Cenário 3 Fonte: MEC/INEP e Hoper Estudos de Mercado Gráfico 5.12 Projeção das Matrículas no Ensino Superior no Brasil (Setor Privado + Público + EAD) Cenário 3 Fonte: MEC/INEP e Hoper Estudos de Mercado 35

35 Gráfico 5.13 Projeção das Matrículas no Ensino Superior no Brasil (Setor Privado + Público) Cenário 3 Fonte: MEC/INEP e Hoper Estudos de Mercado Considerando a projeção de crescimento do número de ingressantes, associando com a evolução da taxa de conclusão do ensino superior, podemos estimar que o número total de matrículas do setor em 2012, será de 5,4 milhões de alunos, no cenário mais conservador, e 6,3 milhões de alunos, no cenário mais promissor. 36

36 6. PERFIL ECONÔMICO-FINANCEIRO DO SETOR Faturamento do Setor O setor de ensino superior privado brasileiro já está próximo de atingir um faturamento anual de 25 bilhões de reais. Tal cifra coloca o setor entre os 10 maiores do país em faturamento e percentual do PIB. O setor, que já atingiu taxas de crescimento de faturamento superiores a 20% ao ano nos período de 1999 a 2003, começa a mostrar sinais de estabilidade, com taxas médias de crescimento anual na casa dos 3%. Gráfico 6.1 Evolução do Faturamento do Ensino Superior Privado Brasileiro Fonte: MEC/INEP e Hoper Estudos de Mercado O crescimento do número de instituições de ensino superior privadas em proporção maior do que o crescimento do faturamento do setor, promoveu a diluição da receita por instituição, cujo valor de faturamento médio por instituição atingiu R$ 10,9 milhões em A crescente concentração dos alunos nos grandes grupos educacionais, também se reflete na capacidade econômica das instituições. Apenas 5% das instituições de ensino superior privado concentram 54,6% do faturamento total do setor. Mensalidades O aumento do número de alunos não se refletiu no resultado financeiro das instituições. O crescimento da oferta de cursos baratos e a guerra de preços, provocada pelo acirramento da concorrência, reduziram ainda mais o valor médio das mensalidades. 37

37 * Estimativa Gráfico 6.2 Evolução do Valor Médio das Mensalidades do Ensino Superior Privado Brasileiro Fonte: Hoper Estudos de Mercado O estado que apresenta a maior mensalidade média é o Rio Grande do Sul, seguido de Minas Gerais e do Distrito Federal. Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, apesar de concentrarem grande parte do PIB nacional, têm mensalidades médias próximas aos estados do Norte e Nordeste, em função do excesso de vagas e da acirrada concorrência no setor. Posição UF Mensalidade Média 1 Rio Grande do Sul R$ 720,76 2 Minas Gerais R$ 641,83 3 Distrito Federal R$ 622,27 4 Santa Catarina R$ 541,10 5 Bahia R$ 538,50 6 Paraná R$ 536,86 7 Pará R$ 536,79 8 Goiás R$ 533,57 9 Mato Grosso do Sul R$ 496,81 10 Amazonas R$ 476,24 11 Paraíba R$ 463,07 12 Pernambuco R$ 462,65 13 Rondônia R$ 462,55 14 Mato Grosso R$ 454,31 15 Maranhão R$ 432,38 16 Acre R$ 431,78 17 Espírito Santo R$ 430,97 18 Ceará R$ 424,15 19 Amapá R$ 419,81 20 Rio de Janeiro R$ 416,44 21 São Paulo R$ 373,38 22 Roraima R$ 365,62 23 Rio Grande do Norte R$ 363,18 24 Sergipe R$ 342,43 25 Piauí R$ 324,65 26 Alagoas R$ 306,34 27 Tocantins R$ 286,20 Tabela 6.1 Mensalidade Média por Estado Fonte: Hoper Estudos de Mercado 38

38 Indicadores Econômico-financeiros do Setor Para a elaboração de indicadores financeiros do setor de Ensino Superior Privado brasileiro, tomouse como base a pesquisa realizada pelo SEMESP, baseada na amostra de instituições de ensino e dados financeiros (Balanços Patrimoniais e Demonstrativos de Resultado do Exercício) de 138 clientes da Hoper Consultoria. Desta amostra, aplicou-se um filtro estatístico para extrair as IES que apresentaram resultados financeiros, positivos e negativos, muito fora da curva média. Dessa forma, para a construção dos indicadores financeiros desta análise setorial, a amostra final considerada foi composta por 734 instituições de ensino superior privadas. Os dados levantados possibilitaram a construção dos seguintes indicadores financeiros: 01. Mensalidade média. 02. Percentual da receita dos alunos receita líquida dos alunos sobre a receita líquida total. 03. Percentual rentabilidade média lucro ou superavit sobre a receita líquida total. 04. Percentual da despesa média de pessoal despesa de pessoal total (salários, encargos, benefícios, pró-labore, etc.) sobre a receita líquida total. 05. Percentual da despesa média de docentes despesa de docentes total (com encargos sociais) sobre a receita líquida total. 06. Percentual da despesa média de funcionários administrativos despesa de funcionários administrativos total (com encargos sociais) sobre a receita líquida total. 07. Percentual da despesa média com benefícios despesa com benefícios total sobre a receita líquida total. 08. Percentual da despesa de custeio despesa de custeio total (publicidade, insumos, manutenção de equipamentos, limpeza, segurança, etc.) sobre a receita líquida total. 09. Percentual de gasto com publicidade gasto total com publicidade sobre a receita líquida total. 10. Investimento médio em publicidade por aluno ingressante. 11. Percentual da despesa de capital ou investimento despesa de capital total (aquisição de equipamentos, acervo para biblioteca, obras e instalações, etc.) sobre a receita líquida total. 12. Percentual de investimentos em acervo para biblioteca investimento total para aquisição de acervo para biblioteca sobre a receita líquida total. 13. Percentual de investimentos em obras e instalações investimento total em obras e instalações sobre a receita líquida total. Além do tratamento estatístico sobre a amostra, dadas as características muito distintas das IES, também foram feitos recortes visando a uma análise mais próxima da realidade de cada tipo. Os recortes realizados consideraram a organização acadêmica e a natureza jurídica. 39

39 Indicadores Econômico-financeiros por Organização Acadêmica Gráfico 6.3 Distribuição das IES por Organização Acadêmica Por Organização Acadêmica Faculdade Centro Universidade Universitário 1. Mensalidade Média R$ 346,22 R$ 469,24 R$ 522, Receita dos Alunos 83,04% 88,94% 87,11% 2. Lucratividade Média 4,48% 7,54% 5,84% 3. Despesa Média de Pessoal 55,23% 53,69% 52,75% 3.1. Despesa Média de Pessoal Docente 39,33% 35,35% 35,97% 3.2. Despesa Média de Pessoal Administrativo 11,87% 13,29% 13,93% 3.3. Benefícios 1,68% 1,94% 1,43% 4. Despesa de Custeio 28,92% 31,16% 34,97% 4.1. Gasto com Publicidade 2,44% 2,26% 1,81% 4.2. Investimento Médio em Publicidade R$ 374,48 R$ 640,05 R$ 588,64 por Aluno Ingressante 5. Despesa Média com Capital ou Investimentos 11,37% 8,62% 8,32% 5.1. Aquisição de Acervo para Biblioteca 1,16% 0,57% 0,39% 5.2. Obras e Instalações 0,22% 0,23% 0,07% Tabela 6.2 Indicadores Econômico-financeiros por Organização Acadêmica Fonte: Sindata Semesp Hoper Estudos de Mercado Gráfico 6.4 Distribuição das IES por Natureza Jurídica 40

40 Por Natureza Jurídica Particular Confessional / Comunitária 1. Mensalidade Média R$ 378,80 R$ 575, Receita dos Alunos 90,08% 84,08% 2. Lucratividade Média 9,53% 4,39% 3. Despesa Média de Pessoal 50,50% 56,20% 3.1. Despesa Média de Pessoal Docente 35,38% 38,72% 3.2. Despesa Média de Pessoal Administrativo 13,93% 15,33% 3.3. Benefícios 1,19% 2,15% 4. Despesa de Custeio 30,73% 30,60% 4.1. Gasto com Publicidade 3,41% 2,23% 4.2. Investimento Médio em Publicidade por R$ 711,79 R$ 813,97 Aluno Ingressante 5. Despesa Média com Capital ou Investimentos 9,24% 8,81% 5.1. Aquisição de Acervo para Biblioteca 0,81% 0,40% 5.2. Obras e Instalações 0,18% 0,08% Tabela 6.3 Indicadores Econômico-financeiros por Natureza Jurídica Fonte: Sindata Semesp Hoper Estudos de Mercado Indicadores Econômico-financeiros os Total 2008 Total TOTAL 1. Mensalidade Média R$ 463, Receita dos Alunos 86,62% 2. Lucratividade Média 5,5% 3. Despesa Média de Pessoal 54,42% 3.1. Despesa Média de Pessoal Docente 37,95% 3.2. Despesa Média de Pessoal Administrativo 14,90% 3.3. Benefícios 1,57% 4. Despesa de Custeio 32,06% 4.1. Gasto com Publicidade 3,02% 4.2. Investimento Médio em Publicidade por Aluno Ingressante R$ 768,54 5. Despesa Média com Capital ou Investimentos 8,99% 5.1. Aquisição de Acervo para Biblioteca 0,58% 5.2. Obras e Instalações 0,13% Tabela 6.4 Indicadores Econômico-financeiros Total Fonte: Semesp/Sindata Hoper Estudos de Mercado Conclusões Os resultados obtidos pelos indicadores e as segmentações apresentadas possibilitam uma série de análises sobre o desempenho econômico-financeiro das IES, porém alguns pontos merecem destaque: Os centros universitários apresentam lucratividade média superior em relação às universidades e às faculdades. Apesar de o valor das mensalidades médias da IES particulares ser 34% inferior ao valor das IES comunitárias, confessionais, filantrópicas, a lucratividade é 114% superior. 41

41 O percentual de custeio em relação à receita líquida nas IES comunitárias, confessionais, filantrópicas explica a lucratividade inferior. As IES de grande porte são as que mais investem em publicidade por aluno ingressante e, por outro lado, as faculdades são as que menos investem R$ 374,48 por aluno ingressante. Ao contrário das instituições de países desenvolvidos, que têm grande parte de suas receitas oriundas de fundraising e financiamento, no Brasil as IES privadas dependem quase exclusivamente do recebimento das mensalidades escolares. 86,6% da receita das IES são provindos das mensalidades. No caso das IES particulares e das IES de grande porte essa dependência chega a aproximadamente 90%. 42

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