Diagnóstico de Sustentabilidade

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1 Diagnóstico de Sustentabilidade Batalha, Junho de de 77

2 Ficha Técnica MUNICÍPIO DA BATALHA Rua Infante D. Fernando Batalha Tel.: Fax: Web: INSTITUTO SUPERIOR DE LÍNGUAS E ADMINISTRAÇÃO DE LEIRIA Rua da Cooperativa S. Romão Leiria Tel.: Fax: Web: Paula Castro João Fernandes Vanessa Medeiros Vasco Soares Gabriela Almeida Colaboração: Alunos do 5º ano do curso de Engenharia da Energia e do Ambiente 2 de 77

3 ÍNDICE I. AGENDA 21 LOCAL Enquadramento internacional Agenda 21 Local no Concelho da Batalha Fases da Agenda 21 Local Diagnóstico de sustentabilidade...12 II CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO Enquadramento regional Aspectos biofísicos Clima Geologia, geomorfologia, tectónica e sismicidade Solo Valores naturais Rede Ecológica Nacional (REN) Recursos hídricos Caracterização sócio-demográfica Evolução da população Estrutura etária Famílias Nível de instrução Alojamentos e condições de habitabilidade Prevenção e segurança História e património Caracterização económica Sectores de actividade e emprego Nível de instrução e oferta de formação Estrutura económica e empresarial Mobilidade e complementaridades inter-concelhias Evolução Recente do Investimento Público Equipamentos colectivos de 77

4 2.7. Rede viária Acessibilidades Rede Concelhia Tráfego rodoviário Transportes públicos Infra-estruturas urbanas Principais impactes ambientais negativos Poluição em espaço urbano Poluição em espaço agrícola Monoculturas florestais: povoamentos puros de eucaliptos Ruído Ambiental Qualidade do ar...41 III - PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO Inquéritos aos cidadãos Metodologia Resultados...45 Freguesia da Batalha...45 Freguesia da Golpilheira...48 Freguesia de Reguengo do Fetal...51 Freguesia de S. Mamede...53 Análise global do Concelho da Batalha Entrevistas aos actores locais Metodologia Resultados...60 Diagnóstico do Concelho...60 Projectos prioritários para o município Fórum Participativo...67 IV Análise Swot...72 V - Considerações finais de 77

5 Índice de legendas Fig Fases da Agenda 21 Local do município da Batalha Fig Componentes do diagnóstico de sustentabilidade local Fig Localização do Concelho da Batalha e Freguesias constituintes...15 Fig Valores médios anuais de temperatura no Concelho da Batalha...16 Fig Valores médios anuais de precipitação no Concelho da Batalha Fig Valores médios anuais de insolação no Concelho da Batalha Fig Áreas ocupadas por culturas temporárias no Concelho da Batalha. (Fonte: INE, Recenseamento Geral da Agricultura, 1999) Fig Áreas ocupadas por culturas permanentes no Concelho da Batalha. (Fonte: INE, Recenseamento Geral da Agricultura, 1999) Fig Rede Natura 2000 e habitats do Concelho da Batalha Fig Evolução da estrutura etária do Concelho da Batalha entre 1981 e (Fonte: INE)...25 Fig. 2.9.População Residente no Concelho da Batalha, segundo o nível de ensino atingido ou a atingir, em (Fonte: INE) Fig Alojamentos familiares ocupados como residência habitual com infra-estruturas urbanas em (Fonte: INE)...28 Fig Evolução dos activos por sector. (Fonte: INE)...31 Fig Cobertura do Saneamento Básico no Concelho da Batalha. (Fonte: SIMLIS e Hidrovia)..38 Fig Aspectos ambientais mais e menos positivos seleccionados pelos inquiridos na Freguesia da Batalha...45 Fig Aspectos sociais e culturais mais e menos positivos seleccionados pelos inquiridos na Freguesia da Batalha Fig Aspectos económicos mais e menos positivos seleccionados pelos inquiridos na Freguesia da Batalha...47 Fig 3.4. Conhecimento dos inquiridos da Freguesia da Batalha sobre o tema da Agenda 21 Local (A), sobre a sua implementação no concelho (B) e importância dada a este projecto para o desenvolvimento local (C) Fig Aspectos ambientais mais e menos positivos seleccionados pelos inquiridos na Freguesia da Golpilheira de 77

6 Fig Aspectos sociais e culturais mais e menos positivos seleccionados pelos inquiridos na Freguesia da Golpilheira...49 Fig Aspectos económicos mais e menos positivos seleccionados pelos inquiridos na Freguesia da Golpilheira Fig 3.8. Conhecimento dos inquiridos da Freguesia da Golpilheira sobre o tema da Agenda 21 Local (A), sobre a sua implementação no concelho (B) e importância dada a este projecto para o desenvolvimento local (C)...50 Fig Aspectos ambientais mais e menos positivos seleccionados pelos inquiridos na Freguesia do Reguengo do Fetal...51 Fig Aspectos sociais e culturais mais e menos positivos seleccionados pelos inquiridos na Freguesia do Reguengo do Fetal...52 Fig Aspectos económicos mais e menos positivos seleccionados pelos inquiridos na Freguesia do Reguengo do Fetal...53 Fig Conhecimento dos inquiridos da Freguesia do Reguengo do Fetal sobre o tema da Agenda 21 Local (A), sobre a sua implementação no concelho (B) e importância dada a este projecto para o desenvolvimento local (C) Fig Aspectos ambientais mais e menos positivos seleccionados pelos inquiridos na Freguesia de S. Mamede...54 Fig Aspectos sociais e culturais mais e menos positivos seleccionados pelos inquiridos na Freguesia de S. Mamede...55 Fig Aspectos económicos mais e menos positivos seleccionados pelos inquiridos na Freguesia de S. Mamede...56 Fig Conhecimento dos inquiridos da Freguesia de S. Mamede sobre o tema da Agenda 21 Local (A), sobre a sua implementação no concelho (B) e importância dada a este projecto para o desenvolvimento local (C)...56 Fig Aspectos ambientais mais e menos positivos seleccionados globalmente pelos inquiridos no Concelho da Batalha...57 Fig Aspectos sociais e culturais mais e menos positivos seleccionados globalmente pelos inquiridos no Concelho da Batalha...58 Fig Aspectos económicos mais e menos positivos seleccionados globalmente pelos inquiridos no Concelho da Batalha de 77

7 Fig Conhecimento dos inquiridos do Concelho da Batalha sobre o tema da Agenda 21 Local (A), sobre a sua implementação no concelho (B) e importância dada a este projecto para o desenvolvimento local (C) Fig Aspectos ambientais mais positivos evidenciados pelos actores-chave no Concelho da Batalha Fig Aspectos ambientais menos positivos evidenciados pelos actores-chave no Concelho da Batalha...61 Fig Aspectos sócio-culturais mais positivos evidenciados pelos actores-chave no Concelho da Batalha Fig Aspectos sócio-culturais menos positivos evidenciados pelos actores-chave no Concelho da Batalha...62 Fig Aspectos económicos mais positivos evidenciados pelos actores-chave no Concelho da Batalha Fig Aspectos económicos menos positivos evidenciados pelos actores-chave no Concelho da Batalha Fig Projectos ambientais propostos pelos actores-chave para o Concelho da Batalha Fig Projectos sociais propostos pelos actores-chave para o Concelho da Batalha...65 Fig Projectos culturais propostos pelos actores-chave para o Concelho da Batalha...65 Fig Projectos económicos propostos pelos actores-chave para o Concelho da Batalha...66 Fig Temas seleccionados pelos participantes nos quais gostariam de colaborar em sessões futuras Fig Importância atribuída a este tipo de iniciativas Fig Parâmetros da sessão avaliados pelos participantes de 77

8 Índice de tabelas Tabela 2.1. Evolução da densidade populacional do concelho da Batalha por freguesias entre 1940 e (Fonte: INE) Tabela 2.2. Índices de evolução da estrutura etária por freguesia em (Fonte: INE)...26 Tabela 2.3. Evolução do n.º de alojamentos nas freguesias e concelho da Batalha. (Fonte: INE)...28 Tabela 2.4. Evolução dos indicadores do mercado de trabalho entre 1991 e Tabela 2.5. Principais Ligações à Rede Exterior...35 Tabela 2.6. Índices da qualidade do ar no Centro Litoral. (Dados validados disponibilizado pelo Instituto de Ambiente, com base em informação recolhida pela CCDRC) Tabela 3.1. Temas considerados prioritários para o Concelho Tabela 4.1. Análise SWOT do Concelho da Batalha: Ambiente Tabela 4.2. Análise SWOT do Concelho da Batalha: Sociedade e Cultura...74 Tabela 4.3. Análise SWOT do Concelho da Batalha: Economia e Mercado de Trabalho de 77

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10 1.1. Enquadramento internacional I. AGENDA 21 LOCAL Os novos modelos de desenvolvimento económico e sócio-cultural passam necessariamente pela adopção de práticas que visem o uso racional dos recursos do planeta. Após a 2ª Guerra Mundial, dá-se um ponto de viragem importante na história humana e criam-se os primeiros organismos internacionais de protecção do ambiente, depois de se ter esboçado os contornos da verdadeira consciência ambiental. A noção de que o desenvolvimento suportado pelo crescente consumo dos recursos naturais não é sustentável num mundo finito, torna-se mais presente e, em 1972, a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, introduz pela primeira vez na agenda política internacional a dimensão ambiental como factor condicionante e limitante do modelo tradicional do crescimento económico e do uso dos recursos naturais. A publicação do Relatório Brundtland, em 1987, elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente, reconhece que a degradação ambiental é resultado de forças que conduzem à desigualdade e pobreza e propõe uma análise integrada de ambiente e desenvolvimento. Neste relatório, intitulado O Nosso Futuro Comum, é definido o conceito de desenvolvimento sustentável como o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem as suas próprias necessidades. Mudar a qualidade do crescimento, satisfazer as necessidades básicas de emprego, alimentação, energia, água e higiene pública, garantir uma evolução demográfica sustentável, conservar e melhorar as condições de utilização de recursos, reorientar a tecnologia e conjugar ambiente e economia na tomada de decisão, são agora as novas premissas para a elaboração de políticas de desenvolvimento sustentável. A Agenda 21 tem como génese a Conferência do Rio de Janeiro de 1992 sobre Ambiente e Desenvolvimento, onde cerca de 172 Estados participantes debateram a necessidade de uma urgente mudança de comportamento visando a preservação da vida na Terra. A conjugação entre desenvolvimento económico e conservação ambiental passa a ser acordada num plano de acção para a sustentabilidade no século XXI. Este documento aborda, ao longo de 40 capítulos, as mais diversas temáticas relacionadas com a sustentabilidade e visa preparar o mundo para os desafios que se avizinham nas próximas décadas. Reflecte ainda um consenso global e um compromisso político ao mais alto nível na tomada de decisão, no que respeita à definição de estratégias de desenvolvimento e cooperação ambiental, cabendo o sucesso da sua implementação aos governos de cada país e de cada região. A Agenda 21 Local (A21L) surge no capítulo 28 deste documento, onde se afirma que muitos dos problemas e soluções referidas na Agenda 21 têm origem em problemas locais e que a participação e a cooperação das autoridades locais constitui um factor determinante no cumprimento desses objectivos. 10 de 77

11 Uma vez que qualquer acção humana para o desenvolvimento sustentável se reveste de um carácter local, é fundamental a existência da Agenda 21 a este nível. Como os governos locais são as autoridades que estão mais próximas das populações, estes desempenham um papel vital na educação, mobilização e interlocução com o público. Neste contexto, as autarquias foram encorajadas a promoverem a sua própria agenda para a sustentabilidade, processo participativo e multi-sectorial, o qual se afirma um instrumento mobilizador de toda a comunidade incrementando a cidadania participativa e repartindo responsabilidades, contribuindo para modelos de desenvolvimento sustentáveis mais transparentes, eficientes e legitimados Agenda 21 Local no Concelho da Batalha A visão de futuro do município da Batalha passa necessariamente pela concepção e implementação de um plano de desenvolvimento sustentável a nível do Concelho que inclua as questões ambientais, os aspectos económicos, sociais e de boa governação. Neste âmbito, e apesar do papel fundamental da autarquia local, outros actores são chamados a intervir activamente, tais como outros sectores da administração pública, empresários e representantes do tecido produtivo, técnicos especialistas nas várias áreas de conhecimento, associações sócio-culturais e ambientais, escolas, universidades, cidadãos líderes de opinião e o cidadão comum. Perante os desafios que se avizinham, a participação de todos tem que ser eficaz, transparente e interventiva. O objectivo global da Agenda 21 Local da Batalha consiste em aumentar a qualidade de vida dos seus munícipes no presente, sem hipotecar a qualidade das gerações futuras. Este objectivo visa acautelar os recursos e o sistema necessário à vida, tornar o tecido económico local mais forte e competitivo, alcançar comunidades socialmente mais justas e integradoras, proteger e valorizar o património natural e aumentar as capacidades cívicas e de governação local Fases da Agenda 21 Local Genericamente, as fases que compõem a elaboração e implementação da Agenda 21 Local (Fig. 1.1), incluem: Avaliação da situação actual do município ao nível ambiental, social, cultural e económico, onde são escutados actores locais e cidadãos, culminando na escolha de áreas prioritárias para o concelho e qual a estratégia de actuação (vectores estratégicos); Elaboração do plano de acção e as respectivas fichas de projectos prioritários; Implementação do plano definido na fase anterior; Monitorização e avaliação, em que os resultados alcançados são confrontados com os objectivos e as metas e pré-definidos; 11 de 77

12 Revisão de todo o processo. Nesta última fase, de acordo com os conhecimentos adquiridos e o grau de cumprimento dos objectivos inicialmente propostos, são incrementadas as capacidades dos diversos intervenientes e melhorada a necessária eficácia de todo o processo. Diagnóstico de sustentabilidade Escolha de vectores estratégicos Diagnóstico selectivo por vector Elaboração de um plano de acção Implementação do plano da A21L Monitorização e avaliação do processo Fig Fases da Agenda 21 Local do município da Batalha Diagnóstico de sustentabilidade O diagnóstico de sustentabilidade corresponde ao levantamento das características ambientais, sociais, culturais e económicas actuais do Concelho da Batalha, através de uma análise detalhada de cada um destes grupos de aspectos por freguesia e a nível concelhio. Esta análise engloba a realização de um pré-diagnóstico que resulta também consulta directa à população residente e aos actores locais através de questionários e entrevistas, respectivamente, os quais permitem avaliar o grau de conhecimento dos munícipes em relação ao processo da Agenda 21 Local, conhecer a opinião destes sobre o que consideram mais e menos positivo nas suas freguesias e concelho, relativamente a cada aspecto e determinar algumas áreas de actuação futuras. Esta fase é designada como processo participativo (Fig. 1.2). A informação recolhida sobre os problemas e potencialidades, tanto do espaço geográfico no seu conjunto enquanto concelho, como em cada uma das 12 de 77

13 freguesias que o constituem, permitirá que o processo da Agenda 21 Local prossiga, respondendo às reais aspirações da comunidade. Esta fase é concluída com um estudo dos pontos fracos, fortes, oportunidades e ameaças para as freguesias e concelho (análise SWOT) e realização do 1º Plenário do Fórum 21. O Fórum, fazendo parte do processo participativo, será aberto a toda a comunidade e terá como objectivos apresentar e discutir os resultados do pré-diagnóstico efectuado até então, ouvir as pessoas, opiniões, valores, identificar problemas e prioridades assim como proceder à formulação de uma visão de comunidade. A informação resultante deste evento irá complementar a informação recolhida dos inquéritos e entrevistas conferindo uma visão mais integrada e abrangente sobre o concelho. Paralelamente é elaborada uma análise do concelho e freguesias constituintes, onde tem particular importância a análise de planos de ordenamento, relatórios técnicos, estudos científicos, indicadores de desenvolvimento, estudos de demografia, entre outros, que possam caracterizar o mais detalhadamente, em todos os seus aspectos, este território. DIAGNÓSTICO DE SUSTENTABILIDADE Processo participativo Questionários à população Entrevistas aos actores locais 1.º Fórum Participativo Análise SWOT do Concelho Caracterização do Concelho Fig Componentes do diagnóstico de sustentabilidade local. O relatório de sustentabilidade tem como objectivo reunir todas as informações recolhidas nas fases descritas anteriormente e definir as áreas prioritárias de acção que servirão de base para o prosseguimento da Agenda 21 Local, nomeadamente, a elaboração do diagnóstico selectivo referente a cada vector. 13 de 77

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15 II CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO 2.1. Enquadramento regional O Concelho da Batalha tem uma localização privilegiada e estratégica na região Centro, pertence à Área Metropolitana de Leiria e insere-se na Unidade Territorial NUT III Pinhal Litoral. É constituído por 4 freguesias: Batalha, Golpilheira (Áreas Predominantemente Urbanas), Reguengo do Fetal e S. Mamede (Áreas Predominantemente Rurais) (Fig. 2.1), ocupando uma área total de 102,8 km 2 (INE, 2001). Portugal Continental Distrito de Leiria Oceano Atlântico BATALHA 10 km (Escala aproximada) Golpilheira Batalha Reguengo do Fetal S. Mamede Concelho da Batalha Fig Localização do Concelho da Batalha e Freguesias constituintes. Das quatro freguesias que constituem o concelho é a Freguesia de S. Mamede que ocupa maior parcela de território, tendo cerca de 40% de área total (41,48 km 2 ). As Freguesias da Batalha e 15 de 77

16 Reguengo do Fetal apresentam dimensão semelhante (28,54 km 2 e 27,78 km 2 respectivamente) e a Freguesia da Golpilheira ocupa apenas 5% do território do Concelho (5,03 km 2 ) (INE, 2001) Aspectos biofísicos Clima A orientação do Concelho, de Oeste para Este e depois de Norte para Sul, levam a que se verifiquem condições climatológicas diversas. Em termos globais o Concelho da Batalha apresenta um clima temperado apresentando temperaturas médias anuais na ordem dos 15 ºC (Fig. 2.2). Os valores da precipitação variam entre os 600 e os 1400 mm, sendo nas freguesias de S. Mamede e Reguengo do Fetal onde se verificam valores mais elevados (Fig. 2.3). Os valores de temperatura e pluviosidade são marcadamente sazonais, sendo os Verões secos e quentes e os Invernos frios e chuvosos. A insolação média anual encontra-se entre as 2500 e as 2400 horas/ano, com uma diminuição para nascente (Fig. 2.4). Os ventos predominantes são de norte e noroeste com ocorrências respectivamente de 26,2% e 18,7%. As restantes direcções apresentam probabilidades de ocorrência mais reduzidas (entre 3,5% e 4,7%). A velocidade média do vento é normalmente baixa variando entre 7 e 10 km/h. O clima da Batalha pode ser classificado como Eutemperado Mediterrâneo e situa-se no piso bioclimático mesomediterrânico sub-húmido superior. Fig Valores médios anuais de temperatura no Concelho da Batalha. 16 de 77

17 Fig Valores médios anuais de precipitação no Concelho da Batalha. Fig Valores médios anuais de insolação no Concelho da Batalha. 17 de 77

18 Geologia, geomorfologia, tectónica e sismicidade Geologicamente, o Concelho da Batalha apresenta terrenos de natureza sedimentar com afloramentos predominantemente calcários. Cerca de 1/3 da área apresenta formações arenosas e areno-argilosas, tendo as rochas eruptivas uma expressão muito pequena. Observam-se terrenos de idade geológica compreendida entre o Jurássico Inferior e o Quaternário Moderno. O Concelho apresenta alguma variedade geomorfológica, podendo dividir-se o território em três zonas. A zona correspondente às freguesias da Golpilheira e Batalha corresponde a uma área de cotas compreendidas entre os 100 metros e os 200 metros, onde se integra a baixa aluvionar do rio Lena e, a oeste deste, desenvolve-se uma plataforma aplanada coberta por terraços arenosos do Pliocénico entre os 150 metros e os 200 metros. A parte central, compreendida entre o rio Lena e o degrau morfológico, com variações de cota entre os 150 metros e os 200 metros, é constituída por terrenos areno-argilosos e calcários do Jurássico Superior onde a rede hidrográfica leva à formação de relevos arredondados e de vertentes inclinadas como resultado do encaixe das linhas de água. A zona correspondente às freguesias do Reguengo do Fetal e S. Mamede, inserida no Maciço Calcário Estremenho, abrange cerca de 50% do concelho e é caracterizada pelo grande bloco calcário que a constitui. Todo o maciço apresenta formas características do modelo cársico, como por exemplo as saliências calcárias, os campos de lapiáz, as dolinas e uvalas e os algares e grutas. Os estudos realizados relacionados com a tectónica, indicam que nesta região existem dois tipos: a tectónica de dobramento que engloba o anticlinal de Rio Seco-Perulhal-Alqueidão da Serra e o Planalto de S. Mamede, e a tectónica de fractura, onde se integram as fracturas NW-SE e NNE-SSW e as incidências geotécnicas das fracturas. Relativamente à caracterização da sismicidade, na escala internacional, o Concelho da Batalha, insere-se numa zona de intensidade máxima 7 (período ) Solo Numa grande parte do Concelho predominam solos mediterrânicos vermelhos de materiais calcários que têm boas características físicas e químicas, espessura variável, fraca erodibilidade, boa drenagem e elevada capacidade de água utilizável. Nas várzeas de algumas linhas de água existem arenitos com baixo teor orgânico, textura fina, grande erodibilidade, com limitações para a agricultura em regime de sequeiro. Nestas mesmas várzeas existem também solos planos e profundos formados por acumulação de sedimentos arrastados pelas cheias. Estes solos têm baixa drenagem com um nível freático próximo da superfície, tendo uma elevada fertilidade natural e por isso apresentam um elevado interesse para a agricultura. Em algumas locais da Freguesia de Reguengo do Fetal (zona Este) existem calcários que são extraídos para a produção de brita. A ocupação florestal predomina actualmente em termos do uso do solo no Concelho e tem uma distribuição de espécies idêntica à da sub-região onde está inserida, onde o pinheiro-bravo representa 84% das espécies, seguido do eucalipto (12%). O pinheiro-bravo tem maior presença no Sul do Concelho, 18 de 77

19 na faixa Reguengo do Fetal Torre Torrinhas e em algumas manchas na envolvente da Batalha. O eucalipto é observado em pequenos povoamentos a Norte e Oeste da Batalha e em povoamentos de maiores dimensões a norte da Perulheira e no limite Este do concelho. Muitas vezes, contíguos a povoamentos de pinheiro-bravo e eucalipto, há povoamentos mistos destas duas espécies e, noutras situações, integram-se algumas manchas de carvalhos. A agricultura tem vindo a perder importância nesta região, no entanto, esta actividade ainda subsiste numa área que se estende desde o limite oriental da bacia do rio Lena até ao degrau morfológico de Reguengo do Fetal, da Torre e de Piqueiral/Torrinhas. As principais culturas temporárias são as culturas forrageiras e os cereais para grão (Fig. 2.5), enquanto que de forma permanente é a vinha que predomina (Fig. 2.6) com especial relevância nas freguesias de Reguengo do Fetal e Golpilheira. Fig Áreas ocupadas por culturas temporárias no Concelho da Batalha. (Fonte: INE, Recenseamento Geral da Agricultura, 1999). Fig Áreas ocupadas por culturas permanentes no Concelho da Batalha. (Fonte: INE, Recenseamento Geral da Agricultura, 1999). Os terrenos incultos são normalmente grandes manchas de áreas de arbustivas e herbáceas (pastagens naturais pobres, vegetação arbustiva baixa, matos, carrascais, áreas descobertas sem, ou com pouca, vegetação), percorridas por incêndios. As áreas sociais são as que têm menor importância, em termos de uso do solo, tendo, no entanto, uma área de ocupação bastante elevada, relativamente à dimensão do concelho Valores naturais Flora e Fauna O Concelho do Batalha integra-se no chamado Carvalhal da Zona Continental Húmida Quente, que apresenta temperaturas moderadas, humidade relativa elevada, pluviosidade entre 600 e 1000 mm e um período seco estival acentuado. As espécies arbóreas mais comuns são: o carvalho-negral (Quercus pyrenaica), o carvalho-cerquinho (Quercus faginea), o carrasco (Quercus coccifera), o zambujeiro (Olea europaea var. sylvestris), o sobreiro (Quercus suber), a azinheira (Quercus rotundifolia), o pinheiro-manso (Pinus pinea), o medronheiro 19 de 77

20 (Arbutus unedo), o catapereiro (Pirus piraster), o aderno-de-folhas-largas (Phillyrea latifolia), o loureiro (Laurus nobilis) e a alfarrobeira (Ceratonia siliqua). Quanto aos arbustos, são o pilriteiro (Crataegus monogyna), o abrunheiro-bravo (Prunus spinosa), a gilbardeira (Ruscus aculeatus), a aroeira (Pistacia lentiscus), a murta (Myrtus communis), a urze-branca (Erica lusitanica), a urze-das-vassouras (Eriça scoparia), o lentisco-bastardo (Phillyrea angustifolia), o folhado (Viburnum tinus), o sanguinho-das-sebes (Rhamnus alaternus), a roseira-brava (Rosa sempervirens) e a madressilva-caprina (Lonicera etrusca) as espécies que o caracterizam. Esta formação apresenta variações muito acentuadas, conforme os solos e a diferenciação climática. Entre os tipos mais destacados é mencionado o carrascal. As principais espécies com interesse de conservação são as que se encontram abrangidas pelo Sítio de Importância Comunitária - Serras de Aire e Candeeiros. No entanto, a vegetação que ocorre actualmente na maior parte do território concelhio, diferencia-se do coberto vegetal espontâneo ou característico na região. Com efeito, da identificação da actual composição vegetal do território, com vegetação arbustiva baixacomo por exemplo, a Esteva (Cistus ladanifer), a Urze (Erica scoparia), o Rosmaninho (Lavandula stoechas) e o Tojo (Genista triacanthos). Depreende-se que esta estará directamente relacionada e dependente da ocupação humana, o que implicou o estabelecimento de usos que se adaptassem às novas exigências. Rede Natura 2000 A Rede Natura 2000 é uma rede ecológica de âmbito Europeu que tem por objectivo contribuir para assegurar a biodiversidade através da conservação dos habitats naturais e da fauna e da flora selvagens no território da União Europeia. Em Portugal, o Decreto-Lei nº 140/99, de 24 de Abril, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 49/2005, de 24 de Fevereiro, transpõe as Directivas Aves e Habitats e define os procedimentos a adoptar para a sua aplicação. Esta rede é composta por áreas de importância comunitária para a conservação de determinados habitats e espécies, nas quais as actividades humanas deverão ser compatíveis com a preservação desses valores naturais, visando uma gestão sustentável do ponto de vista ecológico e tomando simultaneamente em consideração as exigências económicas, sociais, culturais, bem como as particularidades regionais e locais. Cerca de 31% do Concelho da Batalha (envolvendo principalmente as Freguesias de S. Mamede e Reguengo do Fetal), encontra-se incluído no Sítio de Importância Comunitária (SIC) n.º PTCON Serras de Aire e Candeeiros (Fig. 2.7) (Resolução do Conselho de Ministros n.º 76/2000, que aprova a lista nacional de sítios (2ª fase), prevista no art.º 3º do Decreto- Lei n.º 226/97, de 27 de Agosto). O Sítio possui um elevado valor para a conservação da vegetação e da flora, já que as características peculiares da morfologia cársica conduziram ao desenvolvimento de uma vegetação esclerofílica e xerofílica, rica em elementos calcícolas raros e endémicos. 20 de 77

21 Fig Rede Natura 2000 e habitats do Concelho da Batalha. É mencionado com especial destaque pelo Plano Sectorial da Rede Natura 2000 as lajes calcárias, dispostas em plataforma praticamente horizontal percorrida por um reticulado de fendas (8240*), os prados com comunidades de plantas suculentas (6110*), os arrelvados vivazes, frequentemente ricos em orquídeas (6210), os afloramentos rochosos colonizados por comunidades casmofíticas (8210) e os matagais altos e matos baixos calcícolas (5330), caso dos carrascais. São ainda realçadas as grutas e algares (8310), que proporcionam peculiares condições de micro-habitat possibilitando o refúgio de um interessante elenco florístico. A nível da vegetação são considerados importantes os carvalhais de carvalho-cerquinho (Quercus faginea subsp. broteroi) (9240), de um modo geral localizados no fundo dos vales, os louriçais (Laurus nobilis), com presença frequente de Arbutus unedo e ocasional de Viburnum tinus (5230*), os prados de Molinia caerulea e juncais não nitrófilos (6410) e os charcos mediterrânicos temporários (3170*). O elenco florístico do Sítio é absolutamente notável dada a presença de inúmeras espécies raras e/ou ameaçadas, muitas delas endemismos lusitanos, como Arabis sadina, Narcissus calcicola, Iberis procumbens ssp. microcarpa e Silene longicilia. Este Sítio Inclui várias grutas importantes para morcegos, entre as quais se destaca a que abriga a única colónia de criação de morcego-lanudo (Myotis emarginatus) conhecida no país. De referir ainda outras grutas com colónias de hibernação e criação de morcego-de-peluche (Miniopterus schreibersi), morcego-rato-grande (Myotis myotis) e morcego-de-ferradura-mediterrânico (Rhinolophus euryale). O Sítio 21 de 77

22 revela-se de extrema importância para a conservação da boga-portuguesa Chondrostoma lusitanicum, endemismo lusitano criticamente em perigo. Os principais factores de ameaça destes locais são a exploração de inertes; colheita de espécies vegetais ameaçadas; perturbação das grutas; implantação de infra-estruturas; incêndios e erosão (associada ao fogo ou ao pastoreio em áreas declivosas). Paisagem Sendo este um território fortemente humanizado, embora com menos expressão nas freguesias de S. Mamede e Reguengo do Fetal, e com as consequentes alterações da ocupação do solo, tornou-se difícil a marcação de novos valores naturais. No entanto, na zona Este do Concelho, as grandes formações calcárias criam uma série de situações que merecem ser mencionadas. As ondulações de terreno proporcionam nos pontos mais elevados, vistas panorâmicas onde normalmente se localizam marcos geodésicos como é o caso da Maunça, do Caramulo, do alto da Serra da Andorinha e do Vale do Sobreiro, sendo este último o ponto mais alto do Concelho. Pelo seu interesse paisagístico destacam-se as Grutas da Moeda (S. Mamede) e a Pia do Urso. Das linhas de água existentes apenas o rio Lena e a ribeira da Várzea, embora escassa, mantêm algum vestígio de galeria ripícola. As estradas de interesse paisagístico contam com uma envolvente bastante simples, mas não menos rica, variando entre os campos agrícolas, os matos ou floresta, com troços ladeados por muros de pedra seca e oliveiras sendo que os afloramentos rochosos das encostas estão frequentemente presentes. Neste grupo salientam-se a estrada que liga os aglomerados de Crespos e Casal Velho, a estrada de Pessegueiro para Vale Sobreiro e para Moita de Ervo e a estrada de Vale de Barreiras que liga ao Concelho de Porto de Mós. No Concelho da Batalha, diferenciam-se seis macro-unidades de paisagem com base nas características litológicas/geomorfológicas, climatológicas e de relevo do território que as caracterizam, correspondendo inevitavelmente uma diferente ocupação do solo. Mata da Batalha de relevo suave, esta zona caracteriza-se por ter uma grande extensão de povoamentos de pinheiro, de eucalipto ou de ambos; Rio Lena é constituída pelo troço principal da bacia do rio Lena e é a faixa com maior pressão humana, onde se situa inclusivamente a sede de concelho. Nas margens do rio Lena a actividade agrícola é intensa com presença de culturas anuais, de pomares, de olival e de vinha; Ribeira da Várzea é constituída pelo troço da bacia da ribeira da Várzea, com relevo ondulado, onde se verifica a associação de culturas permanentes (olival, vinha e pomares), sendo esta unidade atravessada num eixo Norte-Sul por um povoamento de pinheiro; 22 de 77

23 Matos do degrau morfológico com relevo muito acidentado e declives elevados, é na sua maioria coberta por matos rasteiros; Planalto de S. Mamede é caracterizado por um relevo suave, onde as linhas de água apresentam um leito descontinuado, e tem uma ocupação essencialmente florestal, com grandes povoamentos de eucalipto, de pinheiro ou mistos. A envolvente dos aglomerados é frequentemente ocupada por culturas anuais (produtos hortícolas, milho e outros cereais) ou olival; Pinhal e matos de S. Mamede é caracterizado pelo seu relevo dobrado e acidentado onde os declives são acentuados. Nesta paisagem encontram-se manchas de pinheiro e zonas de afloramentos calcários e matos. Os vales, pelos seus terrenos férteis, são utilizados na agricultura Rede Ecológica Nacional (REN) Segundo Decreto-Lei n.º 93/90 de 19 de Março a Reserva Ecológica Nacional (REN) define-se por estrutura biofísica básica e diversificada que, através do condicionamento à utilização de áreas com riscos de erosão (litoral ou de vertente), de recarga de aquíferos ou com riscos de inundação, garante a protecção de ecossistemas e a permanência e intensificação dos processos biológicos indispensáveis ao enquadramento equilibrado das actividades humanas. Foi proposta a revisão de delimitação da REN para o Concelho da Batalha pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), no seguimento do processo de revisão do Plano Director Municipal, cujas áreas redefinidas dos limites da REN ainda se encontram sujeitas a aprovação. As áreas propostas foram as seguintes: Áreas de máxima infiltração - situam-se preferencialmente ao longo do Rio Lena, nas freguesias da Golpilheira e Batalha. Na Freguesia da Batalha, na zona noroeste do Concelho, na fronteira com o concelho de Leiria, num espaço de interesse paisagístico situado perto de Santo Antão, também se verificam zonas de máxima infiltração. Outras zonas de infiltração máxima são de salientar nas freguesias do Reguengo do Fétal e São Mamede, nas redondezas da localidade da Lapa Furada, Barreira de Água, Demó e Pia do Urso. Áreas com riscos de erosão localizam-se na linha a norte e a sul da localidade de Casal da Pedreira e Vale do Freixo, no Reguengo do Fétal, assim como, na área a norte de Alqueidão da Serra, Alcanadas, na Batalha e Vale do Freixo no Reguengo do Fetal. Existem igualmente outras zonas com risco de erosão espalhadas pelas Freguesias da Golpilheira e São Mamede em especial na Barreira de Água. Cabeceiras das linhas de água - As Cabeceiras das linhas de água situam-se no Vale de Barreiras, Lagoa Ruiva, Barreira de Água, Barreirinho Velho e Casal dos Lobos na freguesia de 23 de 77

24 São Mamede. A Norte e Nordeste de Torrinhas e Celeiro na freguesia do Reguengo do Fétal e Casal do Quinta na freguesia da Batalha. Escarpas e faixa de protecção - Escarpas e faixas de protecção situam-se unicamente nas proximidades da localidade de Casal da Pedreira, na freguesia do Reguengo do Fetal. Leitos dos cursos de água estes situam-se nas vizinhanças das linhas de água do concelho, ou seja, nas freguesias da Golpilheira, Batalha e Reguengo do Fetal. Zonas ameaçadas pelas cheias - localiza-se ao longo do vale do Rio Lena, na Freguesia da Golpilheira em especial nas localidades Casal de Mil Homens, Canoeira, Cividade e sona das Brancas, na Freguesia da Batalha Recursos hídricos Todas as freguesias estão integralmente dentro dos limites da bacia do Lis e assim abrangidas pelo Plano de ordenamento respectivo. O rio Lena é o principal curso de água superficial que passa no Concelho, atravessando as freguesias da Golpilheira e da Batalha. As linhas de água subterrâneas fazem parte dos Sistemas Aquíferos de Alpendriz e do Maciço Calcário Estremenho, com incidência nas freguesias do Reguengo do Fetal e S. Mamede Caracterização sócio-demográfica Evolução da população O Concelho da Batalha tem uma superfície de 102,8 km 2 e um total de habitantes e insere-se numa região densamente povoada, tendo actualmente 145,8 hab/km 2 que, desde 1940, tem verificado um progressivo crescimento demográfico (Tabela 2.1.), principalmente nas zonas urbanas. Tabela 2.1. Evolução da densidade populacional do concelho da Batalha por freguesias entre 1940 e (Fonte: INE). Densidade populacional (hab/km 2 ) População residente em 2001 Freguesia N.º % Batalha ,5 247,1 225, ,5 263, ,1 Reguengo do Fetal 82,2 88,8 99,2 87,3 76,2 79,6 84, ,7 S. Mamede 76,3 90,1 96,3 69,4 69, , ,4 Golpilheira ,8 320, ,7 Total ,6 134,2 114,2 122,3 129,5 145, A Freguesia da Batalha aglomera mais de 50% de toda a população residente, embora seja a Freguesia da Golpilheira a que apresenta actualmente maior densidade populacional (Tabela 2.1). Desde 24 de 77

25 1991 até à realização do último Censo (2001) que a população residente cresceu 15,4%, 8,6%, 6,7% e 12,6% nas freguesias da Batalha, Golpilheira, Reguengo do Fetal e S. Mamede, respectivamente. Nos últimos quinze anos verificaram-se alterações significativas na estrutura do povoamento, tendo aumentado o número total de lugares do Concelho (de 49 em 1991, para 67 em 2001) muitos deles com menos de 100 habitantes, em paralelo com o aumento da população isolada (de 65 pessoas em 1991, para 108 pessoas em 2001). Este crescimento é consequente de duas componentes: crescimento natural e crescimento migratório. Na década de 80 o principal responsável pelo crescimento verificado foi o crescimento natural, mas na década seguinte, o maior responsável pelo crescimento efectivo do Concelho (12,5%), foi o saldo migratório (7,3%) já que o valor do crescimento natural foi inferior (5,2%). O comportamento descrito das componentes de crescimento indicia um efectivo reforço da capacidade atractiva e de fixação de população Estrutura etária A distribuição da estrutura etária da população do Concelho da Batalha e respectiva evolução é semelhante ao que se passa no resto do País. Apesar da Batalha ter, ainda hoje, uma importante percentagem de jovens, não é, alheia ao processo de envelhecimento da população que caracteriza a área em que se insere, pois verifica-se que, desde os anos 80, os grupos mais idosos estão a aumentar e os mais jovens a registar decréscimos dos respectivos pesos relativos (Fig. 2.8). Efectivamente, começam a manifestar-se sinais de envelhecimento da população, nomeadamente com a diminuição da proporção de jovens (dos 0 aos 14 anos) e com o aumento dos idosos (idades superiores a 65 anos), reflectindo-se numa estrutura etária em fase de envelhecimento. Fig Evolução da estrutura etária do Concelho da Batalha entre 1981 e (Fonte: INE). Entre 1991 e 2001 a percentagem população com menos de 14 anos e entre 15 e 24 anos diminuiu, respectivamente, 6% e 0,3%, enquanto que os grupos que compreendem as idades e mais de de 77

26 anos aumentaram 17,9 e 34,4%, respectivamente. Actualmente (Censos de 2001) a população com mais de 65% apresenta um peso de 16,8% na população residente total, enquanto que a população em idade activa (15-64 anos) representa 66,5%. Internamente, numa análise ao conjunto das freguesias do concelho, destacam-se os seguintes grupos de comportamentos: freguesias duplamente mais envelhecidas (com menores proporções de jovens e maiores proporções de idosos): Reguengo do Fetal e São Mamede; freguesias com peso de população jovem superior à média concelhia: Batalha e Golpilheira; freguesias com importante peso de população em idade activa (igual e superior à média concelhia): Golpilheira e Batalha. Na Batalha, entre 1981 e 2001, houve uma significativa diminuição do número de dependentes jovens por cada 100 activos (38, em 1981, para 25, em 2001) 1. No entanto, registou-se um aumento do número de idosos a cargo de cada 100 activos (de 16 para 25). Em consequência dos dois índices anteriores, um muito representativo aumento do índice de envelhecimento (número de idosos por cada 100 jovens) 2, passando de 43, em 1981, para 100,5 em As freguesias com maiores índices de dependência de idosos, de dependência total (por força, sobretudo, do peso da população com mais de 65 anos) e de envelhecimento são as já referidas Reguengo do Fetal e S. Mamede (Tabela 2.2). Tabela 2.2. Índices de evolução da estrutura etária por freguesia em (Fonte: INE). Freguesias Dependência de Jovens Dependência de Idosos Índice de Envelhecimento Batalha 25,4 20,9 82,3 Golpilheira 26,8 23,3 87,1 Reguengo do Fetal 22,6 33,5 148,4 São Mamede 25,2 30,3 120,4 Total 25,1 25,2 100,5 1 Os índices de dependência são utilizados para medir a relação existente entre a população nas idades não activas e a população em idade activa. O índice de dependência de jovens mede os efectivos dos 0 aos 14 anos a cargo de cada 100 indivíduos dos 15 aos 64 anos; da mesma forma, o índice de dependência de idosos mede o número de pessoas com 65 e mais anos cujo encargo recai em cada 100 indivíduos em idade activa. O índice de dependência total é a soma dos dois anteriores, ou seja, cada 100 indivíduos em idade activa tem a cargo determinado número de jovens e de idosos. 2 O índice de envelhecimento é um dos indicadores mais utilizados para medir o estado de envelhecimento ou rejuvenescimento da população em determinado momento, e representa o número de idosos (65 e mais anos) por cada 100 jovens (0 aos 14 anos). 26 de 77

27 Famílias É de assinalar a uma diminuição tendencial no tamanho das famílias: em 1981 tinham uma dimensão média de 3,4 pessoas, passando em 2001 para 2,9 pessoas, o que significa que há mais famílias, mas estas são constituídas por menos pessoas. A Freguesia de S. Mamede regista o valor mais baixo (2,7), enquanto que na Freguesia Golpilheira o n.º médio de pessoas por família clássica residente é de 3,0 (dados de 2001). As restantes freguesias apresentam uma dimensão média de 2,9 pessoas por família Nível de instrução A instrução (qualificação dos recursos humanos no plano escolar) e a qualificação profissional (nível de competências) são condições essenciais para a qualificação do tecido económico, para sustentar processos de desenvolvimento e proporcionar a melhoria da qualidade de vida das populações. Em 2001, cerca de 10 pessoas (com 10 ou mais anos) em cada 100 (com 10 ou mais anos) não sabiam ler nem escrever em todo o Concelho, sendo no entanto, inferior ao registado em 1991 (13,8%). A taxa de analfabetismo está enquadrada nos valores registados pela Região Centro (10,9%) e no País (9,0%). Em 2001, mais de metade (55%) da população residente não possuía mais do que o 1º ciclo do ensino básico (antigo ensino primário), sendo que destes, 16% não possuía qualquer nível de ensino (Fig. 2.9) Para os restantes níveis de ensino, a distribuição faz-se de uma forma equilibrada, pese embora o facto de existir somente 7% da população residente com Ensino Médio ou Superior. Nível de ensino 0,2 6,4 15,7 12,7 Nenhum 1º ao 3º ciclo Secundário Médio Superior 65 Fig. 2.9.População Residente no Concelho da Batalha, segundo o nível de ensino atingido ou a atingir, em (Fonte: INE). 27 de 77

28 Alojamentos e condições de habitabilidade O parque habitacional do concelho da Batalha era constituído, em Março de 2001, por 6815 alojamentos que albergavam pessoas (Tabela 2.3) dos quais, aproximadamente 76% eram ocupados como residência habitual. Relativamente à década anterior registou-se um incremento de 1402 novos alojamentos (+26%) e um ganho populacional de 1673 indivíduos (+12.6%). O parque habitacional do concelho cresceu 26% na década de 90, tendo sido as freguesias da Batalha e S. Mamede as que mais cresceram relativamente a este aspecto (Tabela 2.4). Tabela 2.3. Evolução do n.º de alojamentos nas freguesias e concelho da Batalha. (Fonte: INE). Freguesias Variação 81/91 (%) Variação 91/01 (%) Batalha ,9 36,4 Golpilheira Reguengo do Fetal ,8 10,6 S. Mamede ,7 21,8 Concelho ,8 25,9 O Concelho da Batalha, registando valores médios aproximados à sub-região em que se insere, apresentava, em 2001, 1,0 família por alojamento, 2,9 pessoas por alojamento, 0,6 pessoas por divisão e 5 divisões por alojamento. Em termos de edifícios o Concelho da Batalha tinha em 2001, 6215 edifícios, enquanto que em 1981 tinha apenas 4573, tendo-se verificado um aumento de cerca de 36%. Dos edifícios existentes, mais de 60% foram construídos a partir da década de 70 e só 4% dos edifícios é anterior a Ao nível das condições de habitabilidade houve melhorias significativas nas últimas décadas, com a dotação de infra-estruturas básicas (Fig. 2.10), próximas dos 100%. De todas as freguesias é a de S. Mamede a mais afectada por falta destas condições. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 0,2 0,4 1,9 99,8 99,6 98,1 Electricidade Água Esgotos Sem Com Fig Alojamentos familiares ocupados como residência habitual com infra-estruturas urbanas em (Fonte: INE) 28 de 77

29 Relativamente às instalações existentes nas habitações, a situação é hoje muito satisfatória, uma vez que apenas 4% das residências habituais não têm instalações de banho ou duche (dados de 2001), tendo-se registado uma diminuição de cerca de 9%. Relativamente ao sistema de aquecimento, a grande maioria dos alojamentos está dotado de lareira (74,5%). O aquecimento central existe em 14,3% dos alojamentos clássicos. O peso das situações críticas como por exemplo a existência de barracas, sobrelotação, ocupação partilha, não é particularmente relevante Prevenção e segurança As instituições de prevenção e segurança são a Guarda Nacional Republicana (GNR) (Freguesia da Batalha) e os Bombeiros Voluntários (Freguesias da Batalha e de S. Mamede). Em 2004 existiam 87 e 23 bombeiros nas freguesias da Batalha e S. Mamede, respectivamente, enquanto que os n.º de efectivos da GNR totalizavam História e património O Concelho da Batalha reúne um conjunto bastante significativo de imóveis com valor patrimonial. Além do Mosteiro, das igrejas, das capelas, dos solares, das casas tradicionais, entre outros, destacam-se ainda, alguns sítios e conjuntos de interesse, com potencialidades para que se assumam como uma mais-valia e como um atractivo turístico do Concelho. No Concelho e zonas circundantes podem identificar-se vestígios de fixação Paleolítica, Neolítica, da Idade do Bronze, Idade do Ferro e da presença Romana, o que permite compreender a evolução do território. Vestígios do período Paleolítico foram encontrados em Casal do Azemel, em Arengões, S. Sebastião e Calvaria. No Reguengo do Fetal foram encontradas algumas ferramentas (machados em pedra polida) pertencentes ao período Neolítico. Nesta mesma região foram também encontrados vestígios da Idade do Bronze/Idade do Ferro. No Outeiro de S. Sebastião existem vestígios de um dos centros urbanos da província Lusitânia romana. Da história mais recente, em 1080, o Conde D. Henrique de Borgonha, é chamado por Afonso VI, Rei de Leão, para ajudar a combater os Mouros. Em recompensa do seu apoio nas lutas violentas contra os muçulmanos, Afonso VI, nomeou-o governador do Condado Portucalense e casou-o com a sua filha D. Teresa. Deste casamento nasceu D. Afonso Henriques, que, em 1135, conquistou Leiria, juntamente com a zona da Batalha, para, em 1137, cair novamente nas mãos dos Mouros. O monarca português reconquistou-a em 1143, lutando contra a própria mãe na Batalha de S. Mamede. A Batalha de Aljubarrota que ocorreu em 1385 em S. Jorge, no Concelho de Porto de Mós, foi um marco importante na guerra luso-castelhana de , tendo o actual Mosteiro da Batalha sido construído para assinalar a vitória sobre Castela dando-se cumprimento ao voto feito por D. João I à 29 de 77

30 Santa Maria da Vitória. A edificação do Mosteiro contribuiu para que muitas pessoas se fixassem naquela zona. O lugar de Santa Maria da Vitória foi-se desenvolvendo, não apenas devido às obras do Mosteiro, mas também pela celebração anual da batalha de Aljubarrota e por ali se encontrar a jazida dos príncipes de Avis. Pelo seu crescimento e importância, D. Manuel, por carta de 18 de Março de 1500, desanexa o Mosteiro do termo e jurisdição de Leiria, concedendo ao lugar o título de Vila. A Vila passa a designar-se de Batalha em1512, altura em que foram criadas as freguesias da Batalha e do Reguengo. O Concelho da Batalha pertenceu ao Concelho de Leiria até 1500, tendo sido até à primeira metade do século XIX, bastante limitado, situado entre o Rio Lena e a zona Oeste, e constituído por uma única freguesia Santa Cruz. Só após a junção da Freguesia do Reguengo, que incluía também o território de S. Mamede, o concelho passou a ter duas freguesias. São Mamede só foi destacado da freguesia do Reguengo em O Brasão da Batalha é coroado por quatro torres, e inclui a imagem de Nossa Senhora da Vitória com um menino ao colo, vestidos de azul com mantos de prata e resplendores de ouro. Possui duas cruzes da Milícia de Avis, de verde, e outras duas cruzes do timbre de Nuno Álvares, de vermelho. No Concelho da Batalha existem diversos imóveis classificados ou com classificação em estudo. Encontram-se, também, diversos edifícios, não só de arquitectura erudita, mas de feição mais popular, bem como diversos vestígios arqueológicos, que urge proteger. No Concelho, os imóveis encontram-se classificados em: Monumentos Nacionais; Imóveis de interesse Público e Imóveis de Interesse Municipal. Dos Monumentos Nacionais destaca-se o Mosteiro da Batalha, também chamado Convento Nossa Senhora da Vitória, mandado construir por D. João I por ter vencido a Batalha de Aljubarrota. O Mosteiro é um monumento de estilo gótico constituído pela igreja, duas quadras funerárias e dois claustros. Existe também a Igreja Matriz da Batalha conhecida por Igreja da Exaltação de Santa Cruz. Situa-se junto do Mosteiro e foi construída no século XVI a pedido dos habitantes da vila, tendo sido paróquia até 1834, data em que foi transferida para o Mosteiro. Dentro desta categoria encontra-se ainda o Pelourinho da Batalha localizado no interior da vila, construído no século XVIII. No Casal da Amieira existe um espaço onde se concentraram as tropas para partirem para o campo de Batalha de Aljubarrota denominada Área Envolvente ao Campo Militar de S. Jorge e que também é classificado como Monumento Nacional. Como Imóveis de Interesse Público existem a Igreja da Misericórdia da Batalha localizada nas traseiras da Igreja Matriz que foi construída no século XVIII; o Edifício do Seminário Diocesano situado na Quinta da Várzea construído pela ordem dominicana no século XVII para descanso dos frades; o Edifício de Horácio Fernandes Santos Monteiro situado no interior da vila e construído no século XVIII; a Capelinha da Memória, uma pequena capela localizada no Reguengo do Fetal; a Ermida de Nossa Senhora do Fetal situada no Reguengo do Fetal (século XVI) e a Igreja Matriz desta mesma freguesia. As Capelas de Santo António (situada em S. Mamede e construída no século XVIII), Santo Antão (Freguesia da Batalha e referenciada como sendo do século XVII), do Senhor Bom Jesus dos Aflitos (Freguesia da Golpilheira construída em meados do século XV) e o Edifício do século XVIII, no Largo Goa, Damão e Diu (centro da Freguesia da Batalha), são classificadas como Imóveis de Interesse Municipal. 30 de 77

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