AUTONOMIA NA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO: ESPAÇO FISICO E POLÍTICO DO ENFERMEIRO OBSTETRA E OBSTETRIZ.

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1 AUTONOMIA NA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO: ESPAÇO FISICO E POLÍTICO DO ENFERMEIRO OBSTETRA E OBSTETRIZ. Ruth Hitomi Osava 1 Autonomia do grego, autos, por si só, e nomós, lei e ao mesmo tempo, território, é a prerrogativa de uma profissão e seus praticantes de seguirem suas próprias regras, se auto-regularem, julgarem seus pares, formarem os futuros integrantes. As profissões se organizam em corporações para garantir sua auto-regulação e a regulação do mercado. Mas como se cria a necessidade de uma profissão? O crescimento de um novo conhecimento é fonte para uma nova profissão. É o caso da prática de atenção ao parto, transferida das parteiras para os médicos, à medida que estes acumularam um conhecimento sistematizado, institucionalizado e elitizado, inacessível ao cidadão comum. Moore (1970, citado por Pereira-Neto 2 ) destaca que a sociedade não se importa em investir grandes somas no treinamento e capacitação profissional de profissões que trazem consigo um projeto de resolução de problemas concretos da vida dos cidadãos. A medicina e a engenharia se encaixam perfeitamente nestas profissões. O corpo de conhecimentos que uma profissão domina deve ser de extrema relevância para a sociedade e a sociedade precisa acreditar que apenas o profissional tem condições de resolver seus problemas. E o que tornaria o enfermeiro obstetra e obstetriz necessários na atenção ao parto? Esta pergunta não tem uma resposta simples. Para desenvolver o tema vou abordar a questão central a autonomia do enfermeiro obstetra e obstetriz usando como arcabouço, os espaços de atuação recentemente conquistados 1 Enfermeira Obstetra. Professor Doutor do Curso de Obstetrícia da Escola de Artes Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. Consultora Técnica do Centro de Parto Normal do Amparo Maternal, São Paulo. Fundadora e ex-diretora da Casa de Parto de Sapopemba, São Paulo, Brasil. 2 Pereira Neto A de. A profissão médica em questão (1922): dimensão histórica e sociológica. Cad Saúde Publ. Rio de Janeiro, 11(4): , 1995.

2 pela enfermagem obstétrica na atenção ao parto e nascimento: os Centros de Parto Normal, as Casas de Parto e o parto domiciliar. Sabe-se que no espaço doméstico, a autonomia da mulher no parto era grande. O médico Samuel Radbill, que assistiu a vários partos domiciliares na Filadélfia, nos anos 30, antes de limitar sua prática à pediatria, relatou à historiadora Leavitt que era costume trabalhar sob a estreita vigilância de parentes e amigos da mulher. Em um parto, a mulher, após dois dias em trabalho, extremamente exausta e ansiosa com o bem-estar do bebê, "precipitou-se com fúria, brandindo uma faca [de cozinha], e berrando: "Doutor, se meu filho morrer, eu mato você!" 3 Felizmente, o bebê nasceu bem. Os historiadores tendem a assumir que a rede de solidariedade das mulheres no parto desapareceu no momento em que homens começaram a atender partos. Leavitt discorda: não foi a entrada de homens que quebrou as redes de solidariedade femininas - as mulheres continuaram a ajudar umas as outras e a controlar os eventos do nascimento enquanto o parto era assistido fora do hospital. É no ingresso ao hospital que se esgarçaram essas redes. Para se obter o controle total do parto foi preciso retirar as mulheres de seus lares, separá-las de suas famílias, de suas relações sociais normais, despersonalizando inclusive aqueles que as assistiam. Ao final do século XIX, os médicos começavam a explicitar, de maneira crescente e de modo cada vez mais claro as frustrações com a interferência das parteiras, que os interrompiam quando estavam fazendo algo que julgavam ser útil naquela situação. Nesta queda de braço, as parteiras, paulatinamente, desapareceram da cena de parto, junto com o parto domiciliar. A exclusão das parteiras provocou muitas fissuras na relação médicocliente, com danos à autonomia da mulher. O médico holandês G.D. Kloosterman (citado por Sheila Ktizinger 4 ), assim sintetizou a questão: sem a presença e a aprovação da parteira, os obstetras tornaram-se agressivos, tecnológicos e desumanos. A obstetrícia se tornou uma especialidade da medicina e também da enfermagem, mas as diferentes concepções de 3 Leavitt JW. The Medicalization of the Childbirth in the Twentieth Century. Trans Stud College Pshys Philadelphia. 11(4): , Kitzinger, S. Why Women Need Midwives. In: The Midwife Challenge. London: Pandora, 1988, p 1-13

3 assistência se mantiveram incólumes. Estudos comparando os cuidados de obstetras e enfermeiros obstetras e obstetrizes destacam diferenças importantes, os primeiros, privilegiando a conduta ativa e o aparato tecnológico e os segundos, a expectância e o encorajamento. 5 A atuação do enfermeiro obstetra e obstetriz parece-se mais com a de um facilitador do parto, como o maiêuta de Sócrates, o facilitador do parto das idéias. 6 A Confederação Internacional de Parteiras (2005) estabeleceu que a parteira trabalha em parceria com a mulher para dar o necessário suporte, cuidado e aconselhamento durante a gestação, parto e puerpério, para conduzir o parto sob sua responsabilidade e prover cuidados ao recém-nascido e infante. Estes cuidados incluem medidas preventivas, a promoção do parto normal, a detecção de complicações na mãe e criança, o acesso a cuidados médicos ou outra assistência apropriada e a tomada de providências em situações de emergência. O modelo clássico de atendimento ao parto nos hospitais é o da segmentação do cuidado. No passado, o cuidado da mãe e do bebê era um continuum prestado pelo mesmo provedor, em geral, a parteira. Com a fragmentação da experiência entre vários curadores e cuidadores, cada aspecto da assistência passou a ser território de um especialista diferente. As extremas especializações dentro das profissões tendem a provocar um efeito paralisante, quase desvitalizante. A biologia nos mostra que a extrema especialização produz inflexibilidade, comportamento automatizado, menor intercâmbio de informações e menor adaptabilidade a situações imprevistas 7. A segmentação da assistência é peculiar ao modelo tecnocrático. Cabe ressaltar que o modelo tecnocrático não deve ser associado apenas ao médico 5 LoCicero A.K. Explaining Excessive Rates of Cesareans and other Childbirth Interventions:Contributions from Contemporary Theories of Gender and Psichosocial Development. Soc Sci Med 37(10): , Maiêutica: termo recuperado por Sócrates (seculo V ac), de sua mãe, uma parteira, significa o "parto das ideias". Sócrates inicia levando os seus discipulos ou interlocutores a por em duvida seu proprio conhecimento de um determinado assunto e, em seguida, os leva a ter uma nova ideia, uma nova opinião sobre o assunto em questão. É primorfial desembaraçar o espírito de conhecimentos errados, preconceitos, opiniões. Sócrates reivindica a independência da autoridade e da tradição, a favor da reflexão livre e da convicção racional. Maiêutica é também sinônimo de obstetrícia. Maieuta é o médico que presta assistência à mulher e seu feto no período grávido-puerperal. 7 Sahtouris E. De gambás a seres humanos. In: A dança da Terra; sistemas vivos em evolução, uma nova visão da biologia. Rio de Janeiro: Editora Rosa dos Tempos, 1998 p

4 obstetra. O anestesiologista e o neonatologista contribuem decisivamente para a manutenção de práticas excessivamente intervencionistas ou inadequadas no parto e nascimento. Tal situação tem levado enfermeiros obstetras e obstetrizes a preferirem o atendimento ao parto e nascimento em contextos menos medicalizados, como os Centros de Parto Normal e as Casas de Parto. Ou o parto domiciliar. Em janeiro de 1998 foi instalado o primeiro Centro de Parto Normal na cidade de São Paulo, o Centro de Parto Normal do Amparo Maternal. O Centro de Parto Normal é uma modalidade assistencial que inovou ao organizar a atenção ao parto e nascimento em torno da noção de normal e patológico, definindo os agentes para cada nível o normal, aos profissionais de enfermagem especializados em obstetrícia e os patológicos, aos médicos obstetras e neonatologistas. O Centro de Parto Normal também resgatou, dentro dos hospitais, o papel do ambiente, em sentido amplo, como um importante elemento terapêutico e facilitador do parto. Nos Centros de Parto Normal o ambiente é amigável e acolhedor para a parturiente, sobretudo, quando inclui na equipe assistencial um corpo de voluntárias e auxiliares do parto (doulas), que fazem da escuta uma das dimensões do cuidado 8. A ênfase desses serviços recai sobre os resultados. É um modelo que expressa bem a efetividade de um racional gerenciamento de recursos humanos na atenção ao parto e nascimento de baixo risco, pela alta resolutividade, baixo custo, alta segurança e boa satisfação do usuário. Em dez anos de atividades, mais de partos normais foram assistidos por enfermeiras obstetras no Centro de Parto Normal do Amparo Maternal, com baixas taxas de intervenções, aumento das taxas de partos normais, redução de intervenções, de episiotomias, de morbidade e mortalidade materna e neonatal. 9 O exercício em larga escala da enfermagem obstétrica na atenção ao parto e nascimento tem propiciado à profissão uma 8 Rodrigues AV. (2004) O suporte à parturiente: a dimensão interpessoal no contexto da assistência ao parto. [tese]. São Paulo (SP): Faculdade de Saúde Pública/USP. 9 FM Barbosa da Silva, MD. Koiffman, RH Osava, SM Junqueira V. de Oliveira, ML. Gonzalez Riesco Centro de parto normal como estrategia de incentivo del parto normal: estudio descriptivo. Revista Eletrônica Enfermería global <eglobal@um.es: nº 14 enfermería global, outubro 2008

5 valorização de seu corpo de conhecimentos técnicos e práticos e uma expansão de seu mercado de trabalho. Ampliando a autonomia de enfermeiros obstetras e obstetrizes foi criado, em 1998, um Centro de Parto Normal fora do hospital, ou Casa de Parto 10. A primeira delas, a Casa de Parto de Sapopemba, foi inaugurada em setembro de Tratou-se da primeira Casa de Parto integrada ao Sistema Único da Saúde (SUS) e teve como abrangência uma região urbana com habitantes. A Casa de Parto de Sapopemba iniciou uma experiência de integração Programa Saúde da Família Casa de Parto, concentrando a resolução de todo o processo gravídico-puerperal e ao recém-nascido normal dentro da atenção básica. A experiência deu origem ao procedimento parto e nascimento fora do hospital dentro do sistema público da saúde. Dependendo de quem se encarregasse da assistência em Casa de Parto, corria-se o risco de, ao tirar o parto do hospital, se levar o hospital para dentro da casa. A escolha por enfermeiros especializados como elemento obrigatório e não substituível representou, sobretudo, uma estratégia para evitar a reprodução do modelo intervencionista neste novo ambiente. Até prova em contrário, o parto é um ato fisiológico. Os resultados das Casas de Parto vêm estimulando o desenvolvimento da enfermagem obstétrica dentro da noção de continuum parto-nascimento e esta mudança de paradigma funda as bases para as adequações na legislação, assistência e formação profissional do enfermeiro obstetra e obstetriz. 11 A Casa de Parto agrada aqueles enfermeiros que não se adaptam ao modelo hierarquizado e cheio de regras vigentes nos modelos tradicionais de atenção obstétrica hospitalar. O protagonismo da mulher é mais pronunciado em Casa de Parto e a clientela, mais focada no parto normal. O objetivo deste tipo de serviço é a desmedicalização da assistência ao parto e nascimento, 10 A Portaria MS-GB 985/99 denomina tanto os centros de parto normal intra-hospitalares como os centros peri-hospitalares e comunitários de Centro de Parto Normal. Para simplificar a compreensão, optei por denominar Centro de Parto Normal apenas o centro intra-hospitalar. Os demais centros, peri-hospitalar e comunitário, citarei indistintamente como Casa de Parto. 11 Koiffman MD Schneck CA Riesco MLG Osava RH Bonadio IC. Remoções neonatais da Casa de Parto de Sapopemba, São Paulo, Ver Paulista de Enfermagem v.25 p , 2006 (publicado em 2007)

6 expressa na seleção de recursos não-medicamentosos para o controle da dor e estimulação do trabalho de parto, nos partos menos ortodoxos de cócoras, na banheira e na incorporação de terapias complementares. Representa um modelo sob medida para o parto e nascimento de baixo risco na rede pública, com forte controle social e disponível às mulheres de todas as classes sociais. Uma das finalidades primordiais do modelo Casa de Parto é provar que é segura. Como precisa da retaguarda médico-hospitalar, se submete a regras e regulamentos médicos. Assim, o critério de segurança é estabelecido dentro dos parâmetros da medicina: disponibilidade de cardiotocógrafo, de incubadora de transporte e equipamentos de reanimação neonatal, de acesso garantido e imediato à retaguarda hospitalar. Há uma tendência em se defender que casas de parto sejam instaladas no quintal de um hospital, para maior segurança da mulher e seu bebê. Partos fora de hospitais não se apresentam como mais arriscados que os partos hospitalares. O mais importante para a segurança do modelo é a boa integração entre a Casa de Parto e a retaguarda hospitalar. A Casa de Parto, dentro da proposta de aproximação da assistência biomédica com o cuidado humanizado, abre perspectivas para a reintegração das dimensões de cuidar e de curar. Assim, procura se distanciar do formato dos serviços de saúde convencionais, caracterizados pela resolutividade imediata e falta de continuidade. O importante para a humanização é justamente a permeabilidade do técnico ao não-técnico, o diálogo entre essas dimensões interligadas 12. Os Centros de Parto Normal e as Casas de Parto podem ser percebidos como uma estratégia que permite a convergência de interesses da clientela e da profissão da enfermagem obstétrica, tanto como um meio para ganhar maior autonomia profissional, como também para se construir um caminho para o aperfeiçoamento da fisiologia do parto e nascimento. O parto domiciliar é uma modalidade onde a atuação da enfermagem obstétrica não é expressiva, do ponto de vista numérico, mas encontra-se em expansão, tanto pela crescente procura de grávidas e suas famílias pelo parto domiciliar, como por um considerável aumento das habilidades de enfermeiros 12 Ayres JRCM. (2004) O cuidado, os modos de ser (do) humano e as práticas de saúde. Saúde e Sociedade, setembro/dezembro; 13(3):16-29.

7 e médicos em atuar fora do hospital. Recentemente foi sancionada portaria que permite aos enfermeiros de partos domiciliares a posse e o preenchimento da Declaração de Nascido Vivo (DNV) 13. A medida formaliza os partos domiciliares assistidos por enfermeiros, registrados na legislação anterior como partos domiciliares sem assistência. O parto domiciliar não é para todas as mulheres. A escolha pelo parto domiciliar costuma estar em consonância com um estilo de vida, não sendo algo desvinculado dos demais aspectos da vida da mulher. O protagonismo da mulher é bastante valorizado. Não apenas da mulher, mas de todos os que a acompanham em casa, de tal forma que a condução adequada das emoções de todos é considerada um dos elementos que torna possível aos integrantes do grupo influir positivamente na evolução do parto 14. No parto domiciliar, a atuação independente gera autonomia para ambas, parteira e parturiente. O ponto vulnerável desta relação idílica é que a atuação independente pode expor a mulher e seu bebê a riscos, em caso de complicações. Estas complicações são muito raras, mas podem ser dramáticas. Em um estudo de abordagem qualitativa sobre as dificuldades de remoção para o hospital, enfrentadas por parteiras profissionais dos Estados Unidos da América (EUA) e parteiras tradicionais do México, Davis Floyd identificou a desarticulação entre a parteira e a equipe do hospital e o desencontro entre os paradigmas assistenciais, como geradores de tensão e de resultados maternos e neonatais desfavoráveis. A autora enfatiza a importância da integração entre o sistema de referência e o atendimento ao parto fora do hospital, como um ponto essencial para a segurança desse modelo. 15 O parto domiciliar não parece caminhar no sentido de se tornar o modelo hegemônico. É um procedimento realizado em escala artesanal, com baixo impacto sobre os indicadores macros de saúde. Por outro lado, produz 13 Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância a Saúde. Portaria 116 de 11 fevereiro Regulamenta a coleta de dados, fluxo e periodicidade de envio de informações sobre óbitos e nascidos vivos. Brasília. 14 Souza HR. A arte de nascer em casa: um olhar antropológico sobre a ética, a estética e a sociabilidade no parto domiciliar contemporâneo [dissertação]. Florianópolis (SC): Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/UFSC; Davis-Floyd R. Home-birth emergencies in the US and Mexico: the trouble with transport. Soc Sci Med 2003; 56:

8 menos demandas judiciais que os partos hospitalares. Nos Estados Unidos da América e Inglaterra, mais de 70% dos obstetras hospitalares já foram, pelo menos uma vez, processados pelas famílias. Enfermeiras que atuam em partos domiciliares raramente são processadas pelas famílias e quando são trazidas às cortes públicas, são por denúncias dos conselhos médicos 16. A caça às bruxas contemporânea é, na maioria das vezes, uma tentativa dos competidores de atribuir a falta de segurança ao outro, sobretudo, os nãomédicos. A obstetrícia, enquanto especialidade, tem se tornado menos atrativa para os médicos e mais estimulante para a enfermagem. O crescimento e a valorização de outras especialidades médicas correlatas, como a ginecologia e a medicina fetal, a competição com outros profissionais não-médicos e os riscos de ações judiciais esfriam o interesse dos novos médicos com a obstetrícia. Sem falar do aprisionamento do medico a seus clientes, 24 horas por dia. Historicamente, em tempos de crise social e econômica a enfermagem cresce. A pressão enfrentada hoje pelo setor público com a entrada de uma população empobrecida pela crise, mas exigente e seletiva, produz oportunidades para o reconhecimento do trabalho do enfermeiro obstetra e obstetriz no interior das classes formadoras de opinião. O bom desempenho profissional na atenção pré-natal, em Centros de Parto Normal, Casas de Parto e parto domiciliar definirá o futuro da profissão. A prática da obstetrícia em equipe, como ocorre em Centros de Parto Normal, pode aproximar a medicina e a enfermagem quando há uma proposta de interdependência e compartilhamento de paradigmas assistenciais. Enfermeiros obstetras e obstetrizes precisam se preocupar em acompanhar com autonomia a normalidade da gestação, parto e nascimento. Ainda que não haja um conceito único de normalidade do parto, conforme polemiza Downe 17, devemos incansavelmente buscar uma aproximação com um fazer que nos pareça o mais respeitoso com a mulher e sua família e o mais afinado com a fisiologia destes processos. Nossa expertise é a gestação, 16 Wagner M. A global witch-hunt. Lancet. 1995; 346(14): Downe S. Enganging with the concept of unique normality in childbirth.(2006) British J Midw, 1(6):352-6

9 parto e nascimento normais em um cenário onde haja confiança e vontade de agir com criatividade e desembaraço. Nossa autonomia reflete-se positivamente na mulher, visto que quanto mais fortalecida estiver a enfermagem obstétrica, mais esta se encontra apta a promover a autonomia das mulheres que desejam viver a experiência de dar à luz naturalmente. Quando levamos em conta que o modo como uma mulher dá à luz pode afetar completamente o resto de sua vida, aprofunda-se em nós a consciência do alcance de nossa profissão.

10 AUTONOMIA PROFISSIONAL NA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO: ESPAÇO FÍSICO E POLÍTICO DA ENFERMEIRA OBSTETRA E OBSTETRIZES EXPERIÊNCIA DA EQUIPE HANAMI O FLORESCER DA VIDA - PARTO DOMICILIAR PLANEJADO COLLAÇO, Vania Sorgatto 1 É o relato de experiência do atendimento ao parto domiciliar planejado, por enfermeiras da equipe HANAMI: O FLORESCER DA VIDA, que é pioneira na enfermagem nesta área de atuação em Santa Catarina. Dentre os profissionais de saúde capacitados para atuar na assistência ao parto, a Organização Mundial da Saúde - OMS tem apontado a enfermeira obstetra como um provedor de cuidados primários de saúde mais adequado para a função de estimular o parto normal e a maternidade segura. Neste sentido, também recomenda maior participação deste profissional na assistência à gestante de baixo risco e ao parto normal sem distócia. No Brasil a incorporação inapropriada da tecnologia e a elevada taxas de cesarianas produziram nas décadas de 80 e 90 um impacto negativo sobre capacitação e atuação das enfermeiras obstetras no parto, cujo reflexo pode ser observado pelo reduzido número de profissionais qualificadas. Após este período, iniciou-se um movimento de resgate da atuação dos profissionais não-médicos (parteiras, obstetrizes e enfermeiras obstetras) na assistência ao parto com o objetivo de melhorar a qualidade e humanização e consequentemente reduzir os índices de morbimortalidade materna e perinatal. Como obstáculo para a atuação destes profissionais, surge à dificuldade de comunicação e de trabalho em equipe com profissionais médicos nas instituições. Para que o trabalho em equipe ocorra de uma maneira eficiente não basta à eficiência técnica, mas também é preciso boas relações interpessoais como amizade, respeito, união e envolvimento no grupo além da preocupação em conhecer, reconhecer e considerar o trabalho dos demais seja ou não, da mesma área de atuação (BONADIO, et AL, 2002). A equipe HANAMI surgiu não como uma necessidade individual, própria, mas a partir da necessidade das mulheres que iniciaram esse movimento, unida a uma necessidade das enfermeiras em exercer autonomia, desenvolver cuidado próprio e essa é nossa mola 1 Dda Enfermagem na UFSC. Enfª do CO HU/UFSC. Membro do Grupo de Pesquisa em Enfermagem na Saúde da Mulher e do Recém-Nascido (GRUPESMUR) da UFSC. Membro da ABENFO-SC. Profª da Disciplina de Materno-Infantil da UNISUL, Coordenadora do Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica e Neonatal da UNISUL; Membro e Coordenadora da Equipe de Atendimento ao Parto Domiciliar Planejado HANAMI: O Florescer da Vida. Rua: Amaro Antônio Vieira, 1200, Bloco 1, apto 102, Itacorubi, Florianópolis-SC CEP.: Tel: (48) parto.domiciliar@gmail.com

11 propulsora. Nossa autonomia não significa trabalho desvinculado a outros profissionais e em especial ao médico. Buscamos trabalhar em equipe não negando as limitações que a profissão nos impõe. Pensamos na essência da autonomia da enfermeira obstetra que se insere no conhecimento e legitimidade social da categoria, quanto maior a legitimidade social e o saber, maior o âmbito de autonomia profissional para conquistar um espaço próprio e o reconhecimento como uma profissional capaz e o desenvolvimento de uma atitude de autoconfiança. O conhecimento é uma ferramenta muito importante para o exercício da autonomia, por isso nos fortalecemos enquanto equipe participando de um grupo de pesquisa (GRUPESMUR), realizando doutorado, mestrado, especialização em enfermagem obstétrica e neonatal e escrevendo sobre nossa práxis. RIESGO (2002) coloca que a enfermeira obstetra precisa se apropriar do valor do seu saber, que desenvolva sua assistência integralizando seu cuidado, centrando suas ações no indivíduo, desenvolvendo um modelo de assistência centrado na gestante, que respeita suas crenças, seus valores e sua cultura. A equipe HANAMI também corrobora com este pensamento e centra seu cuidado na mulher/família e no respeito as suas crenças, valores e cultura. De acordo com MEIRA (2004) no Brasil a prática do parto no domicílio nunca deixou de existir, afinal, muitos dos nossos pais nasceram em casa. Em um passado não muito remoto, este era o meio mais comum de se vir ao mundo. A equipe Hanami está resgatando está prática com uma nova forma de cuidar e um novo olhar, buscando segurança, respeito, sensibilidade e significado para todos que participam do processo. Segundo LOWDERMILK et.al. (2002) no parto domiciliar a família assiste e participa deste momento, criando um vínculo precoce. Há, também, a não exposição a um ambiente hostil, que é instituição. Para LARGURA (1998) o parto domiciliar é uma excelente alternativa para mulheres e/ou casais que desejem ter uma experiência plena e ativa no parto. A equipe Hanami também acredita e defende as palavras de LEBOYER (1998) quando diz que precisamos devolver à mulher a dignidade e a felicidade que lhe são devidas diante do processo do parto/nascimento e no domicílio nos sentimos competentes, hábeis e seguras para fazê-lo. O nome da equipe surgiu quando se buscava um nome que fosse significativo para todas, pensou-se em algum nome japonês já que muitas técnicas de cuidados foram aprendidas no Japão. Três enfermeiras obstetras da equipe estiveram no Japão e vivenciaram a cultura japonesa, isso era tão forte que todas foram impregnas. Foi quando um membro sugeriu o nome: Hanami, que em japonês significa contemplação das flores, 2

12 a celebração da vida é um momento em que os japoneses aproveitam para parar o dia-adia e fazer uma reflexão sobre sua vida. Ao mesmo tempo em que o desabrochar das cerejeiras marca o início da primavera e de um novo ano, assinala também o fim de um tempo, cujas lembranças são, agora, apenas lições (Aliança Cultural Brasil-Japão, 2008). A flor da cerejeira é chamada sakura (também é símbolo da felicidade na terra do Sol Nascente) e esta permanece nas árvores em média 2 a 3 semanas; após, suas pétalas soltam-se com o vento fazendo bonitos tapetes cor-de-rosa ( Aliança Cultural Brasil-Japão, 2008). A equipe utilizou o desenho da sakura para integrar a logomarca, que foi criada por uma mulher que teve parto domiciliar com a equipe. Quando todos da equipe compreenderam o significado do nome, ele foi re-significado. Passou-se a perceber, então, a equipe Hanami como facilitadora do florescer de vidas, surgindo o nome: HANAMI: o Florescer da Vida. A organização das enfermeiras como equipe Hanami deu-se em 2006, mas antes já se atendiam partos domiciliares sem formação formal como equipe. A equipe é formada por três enfermeiras obstetras, uma enfermeira com formação em saúde da família, três enfermeiras em formação em obstetrícia e neonatologia e contam com o apoio de um médico obstetra. Os resultados baseiam-se no processo que a equipe se propôs a desenvolver a partir de agosto de 2007, bem como no resultado total de atendimentos durante os seis anos do atendimento ao parto domiciliar. A primeira definição que se realizou foi a de parto domiciliar planejado já que é uma opção das mulheres, visando à mudança de paradigma de local de assistência ao parto, retorno ao sagrado, origens, poder feminino, essência feminina, saúde, envolvimento da família, intimidade/legitimidade, respeito às crenças e valores, respeito ao nascimento, chegada mais acolhedora, enfermagem ativa e autônoma, segurança. A segunda definição foi sobre como a equipe queria que fosse o serviço: diferenciado, profissional, organizado, com metodologia, com qualidade no atendimento, técnico-científico, atualizado, humanizado, em constante transformação. A terceira definição foi à missão: a enfermeira como facilitadora do processo de gestação, parto/nascimento e puerpério, a ser vivenciado no domicílio (ambiente/contexto) enquanto opção, de forma transformadora e significativa, sendo ativo, acolhedor, respeitoso à cultura e ao feminino. A quarta definição foi à meta: ser referência no cuidado de enfermagem obstétrica no parto domiciliar planejado, no qual a enfermeira é uma facilitadora do processo de gestação, parto/nascimento e puerpério, de forma transformadora e significativa. 3

13 A quinta construção foram os objetivos. Geral: cuidar da mulher/rn/homem e família em seu domicílio (ambiente/contexto) no momento da gestação/parto-nascimento e pósparto, respeitando sua cultura, percepções, expectativas e acordos com a equipe. Específicos: realizar grupo de gestantes com 4 encontros; atender 4 a 5 consultas prénatais no domicílio; cuidar no processo parturitivo e parto; realizar 3 consultas puerperais; fazer uma consulta de fechamento do trabalho no 10º dia. Construiu-se um organograma funcional, para que a equipe tivesse melhor clareza das funções de cada membro. Após lapidou-se a metodologia de assistência já existente. Atualmente a equipe já assistiu mais de 71 partos, sendo que cada um deles foi vivenciado dentro de um contexto único e singular, envolvendo a gestante e as pessoas que lhe são significativas. As mulheres chegam até a equipe através do reconhecimento do trabalho feito com outras mulheres, pelo site ou por encaminhamento do médico obstetra. A equipe realiza consultas abertas, o que denominamos consultão, uma vez por mês, que é um encontro com toda a equipe. Nesse encontro convidamos as mulheres que querem conhecer nosso trabalho ou já optaram por um parto domiciliar com a equipe. As mulheres esclarecem dúvidas, receberem orientações quanto ao pré-natal de baixo risco, possibilidade de terem o filho no domicílio, entre outros. Iniciamos o pré-natal no domicílio agendando uma consulta com 37 semanas de gestação, nessa visita verificamos se a gestação é de baixo risco e começamos a criar um laço de intimidade. Esse pré-natal sensível acontece semanalmente até o parto. Nessas consultas verificamos os exames (inclusive o de estreptococos), realizamos o primeiro exame obstétrico, orientamos e esclarecemos dúvidas e iniciamos a preparação para o parto. É bom ressaltar que o pré-natal realizado pelo médico obstetra acontece concomitante ao da equipe, e que será este o profissional que ficará de sobreaviso no dia do trabalho de parto, caso seja o desejo na mulher. O médico não vai ao parto domiciliar. Não são todas as enfermeiras que vão ao parto, terá no mínimo uma enfermeira obstetra e uma enfermeira auxiliar, isso para os partos que não são na água. Quando o parto é na água além das já citadas vão duas enfermeiras encarregadas com a água e demais necessidades. Quando a mulher começa a sentir as primeiras contrações ela entra em contato com um membro da equipe e essa se encarrega de comunicar as demais. Geralmente vai uma enfermeira avaliar a gestante e no decorrer do trabalho de parto as outras vão em seguida. No trabalho de parto e parto a equipe oferece apoio emocional, utiliza métodos não farmacológicos de alívio da dor, além de realizar exame obstétrico, verificação de sinais 4

14 vitais, controle dos batimentos cardíacos fetais e dinâmica uterina até o nascimento. O parto deve acontecer no local de escolha da mulher e de preferência na posição em que ela se sinta mais confortável. É importante lembrar que a equipe oferece materiais para parto na água, além de materiais para emergências e/ou urgências como aspirador, oxigênio entre outros. A equipe registra (filma) todos os partos, isso é feito para segurança dos profissionais envolvidos no processo. Acompanha-se a mulher no período de Greenberg e o bebê por no mínimo três horas após o parto, momento onde realizamos os exames do bebê. Incentiva-se e auxilia-se o contato pele a pele precoce e amamentação. Administrase vitamina K intramuscular no bebê e realiza-se o teste do reflexo vermelho. Após 24 horas do parto realizam-se a primeira consulta pós-parto. As demais consultas acontecem no 3 e 4 dias para auxiliar na apojadura e oferecer suporte e orientações mais detalhadas quanto a banho humanizado do recém-nascido, amamentação, vacinas, teste do pezinho, teste da orelhinha, além dos cuidados com a puérpera, altura uterina, lóquios, períneo, ordenha do leite utilizando técnica japonesa, se necessário. No 10 dia verifica-se peso e altura do bebê comparando com o do nascimento e avaliação da puérpera. É neste dia que a equipe faz o fechamento do trabalho oferecido e avaliação com os participantes do parto. A equipe possui equipamento necessário para atender dois partos simultaneamente. A seguir serão apresentados alguns dados da equipe nesses sete anos ( ) de atendimento ao parto domiciliar. 1. Já foram atendidas 79 mulheres, sendo que oito (10,1%) mulheres foram encaminhadas ao centro de referência e desse total uma ainda tive parto normal. Das mulheres encaminhadas, cinco (62,5%) foram encaminhadas por falta de progressão, uma (12,5%) por apresentação pélvica, uma (12,5%) por procedência de cordão e uma (12,5%) por desproporção céfalo-pélvica. Dos 70 bebês que nasceram em casa, um (1,4%) foi encaminhado por síndrome congênita. Os resultados mostram que o parto domiciliar planejado, atendido por enfermeira obstetra, é seguro e proporciona a mulher com gestação de baixo risco o direito de escolher o local mais apropriado para o nascimento de seu filho. 2. Uma das grandes vantagens do parto domiciliar é a liberdade de escolha da posição para o parto. Das 71 mulheres (100%) atendidas a primeira opção foi à posição de cócoras por 59 mulheres (83,1%), surgindo subcategorias: cócoras na água - 43 mulheres (60,5%), cócoras no banco - 12 mulheres (16,9%) e cócoras sustentada - 5 mulheres (7 %). A segunda foi à posição genupeitoral por 6 mulheres (8,4%), com subcategorias: genupeitoral na cama - 5 mulheres (7%) e genupeitoral na água 1 mulher (1,4%). A terceira foi ajoelhada por 4 mulheres (5,6%), com subcategorias: ajoelhada na cama - 2 mulheres 5

15 (2,8%) e ajoelhada na água 2 mulheres (2,8%). A quarta foi a semi-sentada na cama, uma mulher (1,4%). Estes resultados são devido ao trabalho pré-natal da equipe Hanami, no qual um dos temas abordados é a importância da liberdade de escolha, da melhor e mais confortável posição e esta deve ser sentida e decida no momento do parto, facilitando a vivência de um momento de prazer e harmonia. A posição de cócoras é mais freqüente pelas mulheres que buscam um parto fisiológico, assim como na água, favorecendo relaxamento, circulação sanguínea, diminuindo a força da gravidade e percepção da dor. Poucas ousam o diferente (genupeitoral e ajoelhada), de qualquer maneira a equipe considera que isso mostra um processo de mudança. 3. A integridade perineal é uma meta difícil de ser alcançada. Muitas mulheres optam pelo parto domiciliar como uma alternativa para evitar intervenções desnecessárias, desejando uma assistência humanizada e baseada em evidência. Do partos atendidos a equipe obteve 31% de períneos íntegros, 23,9% de lacerações de primeiro grau sem necessidade de sutura, totalizando 54,9% de períneos sem necessidade de sutura, 42,25% de lacerações de primeiro grau com necessidade de sutura, 1,4% de lacerações de segundo grau e 1,4% de episeotomia. Para conseguir tais dados a equipe orienta no pré-natal a massagem perineal e dicas para o período expulsivo como técnicas japonesas para o lento desprendimento cefálico, desestimulando prensa abdominal no período expulsivo, estimula-se também o relaxamento propiciando um momento de prazer e felicidade. O parto na água favorece o relaxamento e a circulação sanguínea e diminui a força da gravidade. Nos outros tipos de parto a equipe realiza proteção perineal, massagem com óleo. A equipe acredita que a realização da episeotomia está mais relacionada à ansiedade do profissional a necessidade perineal e/ou obstétrica. 4. Contato entre mãe e bebê e amamentação precoce. Nos partos assistidos pela equipe Hanami o recém-nascido vai diretamente para o colo da mãe, onde sente aconchego e amor, trazendo ao bebê segurança e tranqüilidade. Muitas vezes a mulher ou o companheiro pegam o bebê e o coloca no colo da mãe, tornando a enfermeira obstetra uma observadora. A maioria dos bebês inicia a amamentação de imediato, enquanto outros preferem descansar antes de mamar, assim como algumas mães desejam tomar banho antes de amamentar. O bebê permanece em contato pele a pele ligado pelo cordão umbilical à sua mãe até a dequitação, momento onde este é cortado pela mulher, pai do bebê ou por uma pessoa significativa. A enfermeira que assiste o bebê deve favorecer o contato e a amamentação e somente intervir quando necessário. 6

16 Houve uma evolução muito grande no número de partos atendidos, o que deixa os membros da equipe Hanami muito feliz, pois mostra que toda a organização que se propuseram já mostra frutos e que as mulheres estão abertas a esta forma de cuidado. A equipe sabe que números não significam especificamente qualidade, que é o que se busca, porém a avaliação da maioria da clientela se mostra satisfeita com o trabalho oferecido. No início desse ano trazemos mais uma novidade que é o grupo de gestantes da equipe Hanami, pois nas avaliações as mulheres relatavam que seria interessante se houvesse este tipo de atividade. O grupo de gestantes tem por finalidade atender todas gestantes, independente do local do parto, pois a equipe quer que toda mulher entre em contato com seu poder feminino no momento do parto e desfrute de forma integral e plena esse processo. As vivências que a equipe Hanami teve em assistir partos domiciliares contribuíram para uma alteração das nossas concepções sobre parto, cuidado, humanização, enfermagem obstétrica, entre outros. Foi nos possível compreender que é necessário devolver à mulher e à família o papel de protagonista no processo. Cada vivência no parto domiciliar é incomparável a qualquer outra. Ser profissional é saber não interferir, é sentar e esperar, é ficar observando a família atuar, os amigos cuidarem e só agir quando se fizer realmente necessário. É de certeza um campo de trabalho para a enfermeira obstetra sob a perspectiva de humanização do cuidado, por isso sabemos que nossa jornada só está começando e que isso seja incentivo para outras enfermeiras ousarem, assim como nós o fizemos. A mulher ao estar em um ambiente conhecido seu lar, junto de pessoas de seu vínculo afetivo e de sua escolha, apresenta menor ansiedade durante o trabalho de parto, colaborando assim, para que este seja mais rápido, com menos dor e mais significado. Segundo LARGURA (1998) as vantagens do nascimento em casa são: a redução da percepção da dor, do medo, da solidão e do stress, devido ao contato contínuo com familiares, estar ambientada, informada, tranqüila e alimentada. Portanto, enquanto profissionais que atendem ao nascimento devemos estar sensíveis e conscientes de que no parto a mulher possui a força de parir e o bebê o poder de nascer. Possibilitar a harmonia entre eles, sem interferir e contribuir com competência para um mundo melhor, menos agressivo e mais feliz. A equipe contempla o nascimento em âmbito domiciliar, como um evento singular, de extrema felicidade e beleza, onde almejam um ambiente perfeito para a chegada do novo 7

17 bebê, propiciando empoderamento e felicidade da mulher e seus acompanhantes. Como diz ODENT (1981) Para mudar o mundo é preciso, antes, mudar a forma de nascer. Referências Bibliográficas ALIANÇA CULTURAL BRASIL-JAPÃO. Hanami-a celebração da vida. São Paulo: Disponível em:< Acesso em 22/02/08. BONADIO, Isabel C., KOIFFMAN, Márcia D., MINAKAWA, Márcia M. et al. From conflicting relationship to mutual respect: consolidation of the role of midwives in childbirth care.. In: BRAZILIAN NURSING OMMUNICATION SYMPOSIUM, 8., 2002, São Paulo. Proceedings online... Escola de Enfermagem de Riberão Preto - USP, Available from: &lng=en&nrm=abn>. Acess on: 05 May LARGURA, M. Assistência ao parto no Brasil. SP: LEBOYER, Frederick. Se me contassem o parto. São Paulo: Ground, LOWDERMILK, D. L; PERRY, S. E; BOBAK, I.M. O cuidado em enfermagem materna. POA: Artmed Editora, MEIRA, AS. Parto domiciliar / clínica / casa de parto: meios alternativos para um parto humanizado.[on-line]. [citado 01 fev 2004]. Disponível em: >. Acessado em: 10 março ODENT, Michel. Gênese do homem ecológico: mudar a vida, mudar o nascimento: o instinto reencontrado. São Paulo: TAO Editorial, RIESCO, Maria Luiza Gonzalez and TSUNECHIRO, Maria Alice. Formação profissional de obstetrizes e enfermeiras obstétricas: velhos problemas ou novas possibilidades?. Rev. Estud. Fem. [online]. 2002, vol.10, n.2, pp ISSN X. doi: /S X

18 AUTONOMIA PROFISSIONAL NA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO: ESPAÇO FÍSICO E POLÍTICO DA ENFERMEIRA OBSTETRA E OBSTETRIZES. Suely Carvalho Gostaria inicialmente de esclarecer que de onde falo é um lugar diferente da maioria das pessoas aqui presentes. Meu observatório não está nem em unidades de saúde nem nos órgãos formadores, estou no terceiro setor, sou fundadora da instituição não governamental C.A.I.S. do Parto e integramos o movimento popular coordenando a Rede Nacional de Parteiras Tradicionais. Desta forma o que estarei expondo aqui são conceitos, vivencias e resultados que seguem por caminhos diferentes embora tenhamos o mesmo objetivo final. Sou Parteira Tradicional há 34 anos herdeira das minhas mestras ancestrais Joaquina do Espírito Santo, Madalena Santos e Eliane Carvalho minhas bisavós e Maria do Espírito Santo Santos e Ernestina Pereira Carvalho minhas avós. Ser Parteira Tradicional significa lidar com o parto e o nascimento sem distócia e/ou risco, sem os recursos alopáticos usando apenas intervenções naturais. Esse tipo de atenção ao parto e nascimento é possível no ambiente domiciliar uma vez que nas unidades de saúde tem as rotinas à serem cumpridas. Estas rotinas são de antemão a homogeneização do Ser em detrimento das peculiaridades humanas e da anamnese, e por conseqüência a falta de autonomia, assim, entramos no tema desta mesa. Iniciei o oficio de Parteira numa maternidade da extinta LBA Legião Brasileira de Assistência, lugar das primeiras damas do País, era um quase ministério assistencialista e uma das ações eram as maternidades públicas semelhantes às maternidades religiosas mais antigas. Na época das maternidades, não passava na cabeça de ninguém, profissional usuária ou gestores, juntar numa mesma instituição a doença e os partos e nascimentos. Quando os partos começaram ser assimilados como cirurgia, quando as estratégias mercantis de economia juntaram maternidade com hospital, quando o ato médico cirúrgico ocupou o lugar do parto, o poder se concentrou nas mãos cirúrgicas da medicina descaracterizando o partejar e a necessidade da enfermeira e/ou da parteira no centro obstétrico que por sua vez adequou-se enquanto centro cirúrgico geral e, quando se trata de cirurgia a enfermeira instrumenta ou circula,

19 quem cirurgia e tira o bebe é o médico, assim, a mulher não tem o pertencimento sobre seu parto e sobre seu corpo. O espaço onde se realiza evento é determinante em vários aspectos e é um espaço de poder, portanto é político. Quando a mulher está em sua casa ela determina a ação ela é a dona da casa e do seu parto, quando a mulher está no hospital ela obedece ordens ela não tem autonomia nem o/a profissional enfermeira tem autonomia, há uma norma a ser seguida. Só é possível fazer comparações entre coisas semelhantes ou com muitas afinidades. No caso do parto em casa e o parto no hospital não há elementos comparativos, são lógicas diferentes. Não se trata de julgar as regras e rotinas trata-se de compreender que hospital não é lugar de nascer gente, é necessário tirar o parto do meio da doença e apoiar e estruturar o parto domiciliar, maternidades públicas e Casas de Parto e assim garantir às gestantes a autonomia de escolher onde quer ter seu parto. Conheço várias enfermeiras obstetras que buscam aprimorar e qualificar sua profissão e fazem cursos de diferentes terapias ampliando os conhecimentos e agregando qualidade; homeopatia, fitoterapia, massoterapia, medicina ayuverda, antroposófica, acupuntura, Reik, florais, partos na água, enfim... onde aplicar esse conhecimento? Em grande parte a perda de autonomia deve-se a medicina ter se apropriado do parto desde o período da ditadura militar no Brasil popularizando a cesariana e o tempo de uma geração foi o tempo da transformação cultural que desconectou a mulher do seu poder natural de gestar e parir e a ruptura com o Sagrado Feminino. Por conta das conseqüências ruins evidenciadas nos índices de mortalidade materna e neo-natal, da taxa de cesariana e de nascimentos prematuros, muitas discussões e divergências ocupam tempo e dinheiro de congressos, de planejamentos de gestão, cursos etc. mas andam em círculos há mais de três décadas sem nenhum avanço significativo. - Quando comprovadamente na gestação está tudo normal, quando não tem risco, quais profissionais estão aptos a realizar esse trabalho de partejar? Quais os espaços físicos possíveis? O que dizem as recomendações e os regulamentos? 2

20 - Quando tem risco, quando necessita intervenção cirúrgica e/ou medicamentosa que profissionais devem assumir o trabalho? Qual o espaço adequado? É simples. Porém nada é simples quando a vaidade e o ego-poder norteiam as causas. O parto domiciliar é um fato e é cultural, maternidade separada do hospital tem no passado comprovado os ganhos, enfermeiras obstetras e parteiras partejando é direito. Está claro que a discussão; parto domiciliar sim ou não, parteiras e enfermeiras obstetras sim ou não, está vencida. O contexto atual tem necessidade de estratégias concensuadas que assimile a cultura que se apóie no principio que parto não é doença mas que poderá ser yatrogenado se não tiver respeitado sua fisiologia, estratégias que ajude regulamentar os espaços de atuação e perfis profissionais garantindo a autonomia ampla. Entretanto, antes dessa regulamentação é necessário oxigenar e atualizar os critérios e rever conceitos para ressignificar a gestação o parto o nascimento e o pósparto, o protagonismo da mulher, o direito a integridade física e mental do bebe. As discussões não avançam porque os oponentes se mantêm hirtos em seus pré-conceitos e a inflexibilidade se alimenta na vaidade e na busca do poder assim sendo o que deveria ser protegido, cuidado e respeitado se desvia da rota pessoaliza-se e a partir daí a discussão fica sem luz, estéril. A mulher gestante deve ter respeitada sua autonomia para exercer seu direito de escolher onde e com quem quer ter seu parto, a mulher é a protagonista natural da cena do parto sem favor de ninguém seu protagonismo é legitimo e autônomo mesmo que em muitas unidades de saúde não a reconheçam. Se o profissional médico obstetra e enfermeira obstetra tecnicista ampliassem sua visão para além das fronteiras da saúde academicista e chegasse ao campo da cultura enquanto instrumento do comportamento social e a educação enquanto ferramenta libertadora teriam mais tranqüilidade para compreender o parto sem distócia (85%-OMS) enquanto uma função fisiológica feminina e um ato familiar (Dr. Adib Jatene, cirurgião cardiologista e ex-ministro da saúde). A ressignificação e implementação do pré-natal de qualidade cumprindo sua função preventiva e educativa, empoderando as mulheres que teriam uma postura ativa na relação médico-paciente garantindo sua autonomia, obviamente o índice de mortalidade materna seria mínimo, a saúde reprodutiva estaria bem assistida e o 3

21 nascimento teria outro significado para os/as profissionais da obstetrícia.o foco passaria a ser o pré-natal e o parto naturalmente seria uma conseqüência com a devida assistência. O nascimento seria melhor preparado respeitado tanto no aspecto biológico como no aspecto afetivo, familiar, cultural, cidadão. Onde atuo, no domicilio, tenho plena autonomia para partejar e ritualizar o evento da forma como aprendi e como acredito. A exclusividade é um fator da maior importância para o resultado exitoso, ficamos juntas durante o tempo que for necessário até o nascimento. Temos todo tempo e espaço para avaliar e monitorar o trabalho de parto com serenidade, encaminhar com segurança e tranqüilidade se for necessário e em tempo nunca em situação de emergência. Só não podemos garantir que a mudança de ambiente dê continuidade a mesma tranqüilidade considerando a frieza e impessoalidade dos ambientes hospitalares. Nos partos que atendemos no domicilio usamos chás de plantas medicinais, banhos, exercícios, repouso, massagens, alimentos, conversas animadas, silêncios, musicas, orações, incensos, velas, envolvimento ativo de todas as pessoas presentes. A gestante fica em movimento, interagindo, conduz seu trabalho de parto assume sua parte de responsabilidade na ação. Ela escolhe a posição de parir e o lugar da sua casa onde será o ninho do nascimento. A autonomia é fundamental para essa forma de trabalho; a mulher tem liberdade de escolha e a/o profissional tem a liberdade de concordar e preparar o ambiente de forma que garanta a integridade e segurança do parto e nascimento respeitando o desejo da gestante. Respeitamos a religiosidade das famílias facilitando suas manifestações e práticas, ajudamos na integração do companheiro pai da criança e demais familiares presentes na cena do parto. No parto domiciliar o trabalho da equipe é mais de produção, organização, ambientação, orientação, monitoramento, o trabalho do parto realmente é feito pela gestante, ela é que faz seu bebe nascer e nós nos sentimos abençoada e agradecida por ter tido a permissão da mulher gestante de estar presente num momento tão intimo, sagrado, é um grande privilégio. Reafirmo o que já disse em outras oportunidades, a posição de parir é uma questão política de poder. Quando a gestante tem a liberdade de escolher a posição de parir ela certamente irá optar pela posição que lhe permita ter o controle sobre seu corpo, que permita executar sua força motriz natural sem necessidade de intervenção externa e com absoluta certeza ela jamais escolherá a posição horizontal. 4

22 A mulher necessita estar com as mãos livres, numa posição que lhe permita ver todos os ângulos do corpo e do ambiente e jamais tirar os pés do chão. Desde que a história registra o comportamento da humanidade a mulher sempre pariu com os pés no chão até meados do ultimo milênio, no momento que se deitou e tirou os pés do chão perdeu o controle do seu corpo do seu parto, transferiu sua função natural que deveria ser intransferível. Outros atores ocuparam o lugar de protagonistas e o mercantilismo se implantou, a partir do momento que puseram a mulher deitada para parir outras intervenções se tornaram necessárias para compensar os prejuízos por ter modificado o curso natural do nascer e do parir. Para avançarmos precisamos mudar o foco, rever a relação entre o serviço e a gestante e a criança considerando direitos, recomendações, gênero e desta forma ressignificar a família, afetividade, respeito e a felicidade. È possível transformar com tranqüilidade essa realidade desumanizada desde que com as mentes e corações abertos consigamos construir um lugar de consenso onde nossos principais objetivos se encontrem e pactuem uma proposta que integre os saberes cujos resultados exitosos tenham históricos quantitativos e qualitativos. Suely Carvalho Parteira Tradicional Fundadora do CAIS do Parto Coordenadora da RNPT Rede Nacional de Parteiras Tradicionais. Olinda-PE, abril de

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