Fundos de Pensão Saiba mais sobre o Princípio do Equilíbrio Financeiro e Atuarial. Edição Especial - nº 6 - Maio de 2015

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1 Edição Especial - nº 6 - Maio de 2015 A revista da FAPES (Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES) Fundos de Pensão Saiba mais sobre o Princípio do Equilíbrio Financeiro e Atuarial

2 p.3 p.6 Direito Previdenciário Finanças PENSANDO BEM Fundos de pensão em sintonia com os participantes p.9 Atuária A edição de número 6 da Revista Bene-Dito Especial traz como matéria de capa na seção Direito Previdenciário mais dois princípios norteadores da previdência complementar fechada. Desta vez, os autores Flavio Martins Rodrigues e Andrea Neubarth Corrêa escrevem sobre a importância do equilíbrio financeiro e atuarial e o dever que a gestão dos fundos de pensão tem de prestar informações aos participantes. p.12 Relatório Anual Na seção Finanças, o tema de destaque é a preocupação com a aposentadoria. No texto, a autora Mara Luquet aborda questões que cercam o acompanhamento de um plano de previdência complementar e instiga o leitor a reflexões sobre as modalidades Benefício Definido (BD) e Contribuição Definida (CD). No artigo, a jornalista avalia também a importância da Razão de Solvência, parâmetro relevante para definir a saúde financeira de um fundo de pensão a partir dos valores totais do ativo e do passivo. Editada pelo Departamento de Comunicação (DECOM) da FAPES, a revista Bene-Dito é uma publicação encaminhada gratuitamente aos participantes da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES e aos beneficiários do Plano de Assistência e Saúde PAS. Produção editorial: Nós da Comunicação Jornalista responsável: Jaíra Reis Edição: Jaíra Reis Coordenação: Edgard Cravo Textos: Andrea Neubarth, Felinto Sernache, Flavio Martins Rodrigues, Luiz Roberto C. Gouvêa e Mara Luquet Revisão: Cristina Motta Direção de arte: Gina Mesquita Fotos: Divulgação Impressão: gráfica Ultra Set Tiragem: exemplares Já na seção Atuária, Felinto Sernache e Luiz Roberto C. Gouvêa analisam a solvência e a sustentabilidade atuarial de um plano BD. No artigo, os autores destacam como a volatilidade econômica e os fatores demográficos influenciam na diversidade do cenário do fundo de pensão. Além de sugerir formas de verificar a sustentabilidade do plano, Felinto e Luiz Roberto trazem novas informações sobre o tema solvência, que está na pauta de discussões da PREVIC. Os autores abordam também a questão do compartilhamento de riscos entre os fundos de pensão e o mercado segurador. Boa leitura! Já conhece o aplicativo para dispositivos móveis? Agora você tem acesso ao conteúdo completo da Revista Bene-Dito, em qualquer lugar, via celular ou tablet. Para baixar o aplicativo, acesse a conta da FAPES no Google Play ou na App Store. É gratuito! Diretoria-Executiva da FAPES

3 Princípios norteadores da previdência complementar fechada (parte III) DIREITO PREVIDENCIÁRIO 3 Equilíbrio financeiro e atuarial e dever de informação I. EQUILIBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL A previdência complementar no Brasil possui como marco inaugural a Lei 6.435, de ( Lei 6.435/1977 ), porém apenas com a Emenda Constitucional nº 20, de 1998 ( EC 20/1998 ), o tema passou a estar constitucionalizado com algum nível de detalhamento. Em sequência, como resultado de esforços para a regulamentação da matéria, foram editadas as Leis Complementares 108 e 109, ambas de ( LC 108/2001 e LC 109/2001 ), que efetivaram importantes nortes principiológicos constitucionais que hoje orientam a previdência complementar. Dentre estes, está o Princípio do Equilíbrio Financeiro e Atuarial, que ganhou relevante referência na nova redação dada ao artigo 202, caput, da Constituição da República. Utilizando uma visão técnica dentro do obrigatório regime de custeio capitalizado, foi determinado que o regime de previdência privada, de caráter complementar, (...) será (...) baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado (art. 202, caput da CF) (grifou-se).

4 4 DIREITO PREVIDENCIÁRIO Dito de outra forma, o dispositivo constitucional determina o necessário equilíbrio entre as reservas acumuladas (capitalização) e os compromissos que foram ajustados com os participantes ativos, assistidos e beneficiários (passivo atuarial). A forma de custeio por meio de acumulação de reservas deve, por conseguinte, estar voltada para o cumprimento das obrigações presentes e futuras. Ao contrário dos regimes públicos de previdência que, em sua maioria, são custeados na forma de repartição simples (sem o processo de acumulação de recursos), a previdência complementar está fundada no custeio capitalizado. Este funciona como a fábula de La Fontaine, de forma que devem ser acumulados recursos para a chegada do inverno, que certamente virá. É bem verdade que a forma de custeio capitalizada já vinha determinada desde a edição da referida Lei 6.435/1977, mas a relevância e consolidação constitucional vieram somente a partir de A LC 109/2001, lei básica da previdência complementar, naturalmente, acolheu, em seus diversos dispositivos, regras que remetem, expressa ou implicitamente, à necessidade de equilíbrio entre as reservas garantidoras e os passivos atuariais dos planos de benefícios. Assim, os arts. 3, 7 e 18, dentre outros, fazem menção expressa a esse elemento central. Neste mesmo sentido, as normas editadas a partir da regulação do segmento fechado as resoluções do antigo Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) e do atual Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) igualmente determinam a incessante busca de equilíbrio entre passivos atuariais e reservas garantidoras. Os planos previdenciários devem, portanto, ser organizados de maneira a atender às obrigações de curto, médio e longo prazos. Não basta que haja recursos para saldar compromissos atuais ou em um futuro breve, exige-se o compromisso também em favor das gerações mais jovens, igualmente abrangidas pelo plano de benefícios complementares. É justamente nessa perspectiva que as partes diretamente vinculadas à gestão de planos de benefícios complementares patrocinador, participantes e a EFPC (por seus gestores: membros de conselhos, diretores e demais integrantes da administração da entidade) devem pautar a sua atuação. II. DEVER DE INFORMAÇÃO Outro fundamento importante trazido pela EC 20/1998 é o dever de informação. A gestão dos fundos de pensão deve atender a uma série de requisitos e normas que visam propiciar a melhor resposta possível aos compromissos ajustados com os participantes, devendo sempre existir uma relação de confiança entre estes e suas entidades de previdência complementar. Por consequência, deve-se estabelecer uma relação de transparência na gestão dos planos de benefícios que se concretiza, em um de seus aspectos mais relevantes, através de formas para a divulgação de informações. Conforme indica Cristina Bertinotti 1, o caráter facultativo da previdência complementar torna determinante a divulgação efetiva de informações para participantes, patrocinadores e público em geral, contribuindo, de maneira decisiva, para melhorar e reforçar a boa imagem dos fundos de pensão, que pode culminar no aumento do número de filiações, colaborando diretamente para a consolidação do sistema. Tamanha é a importância do dever de informar que este passou a estar contemplado na Constituição da República, logo no 1 do art. 202, introduzido pela EC 20/1998, recebendo destaque também em múltiplos dispositivos da LC 109/ Ressalte-se que este dispo- 1 - BERTINOTTI, Cristina, Aspectos Jurídicos da Comunicação entre as Entidades Fechadas de Previdência e seus Participantes Revista de Previdência. V.1, n.1 (out/2004) -. Rio de Janeiro: Gramma, 2004 Anual.

5 DIREITO PREVIDENCIÁRIO 5 sitivo constitucional determina que a lei complementar de que trata este artigo assegurará ao participante de planos de benefícios de entidades de previdência privada o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus respectivos planos (grifou-se). Nos últimos anos, o assunto passou a ser regulamentado com mais minúcia, em especial após edição da Resolução CGPC nº 23, de (Resolução 23/2006), e mais recentemente da Instrução PREVIC nº 13, de (Instrução 13/2014), dentre outras, que trouxeram os conteúdos mínimos e os procedimentos da EFPC na divulgação das informações sobre a gestão dos planos de benefícios, através do Relatório Anual de Informações aos Participantes e Assistidos ( Relatório Anual ). Através do Relatório Anual, a EFPC fornece informações sobre a situação patrimonial do plano, suas demonstrações contábeis, políticas de investimento, pareceres atuariais e despesas, entre outros dados, além de informações sobre alterações de Estatuto e Regulamentos que ocorram no período ao qual se referirá o Relatório, permitindo que participantes e assistidos façam uma análise segura da situação do seu plano. A Instrução 13/2014 traz mecanismos de flexibilização da comunicação com os participantes, em busca da desoneração nos custos da EFPC e, por consequência, custos administrativos suportados pelos próprios participantes. Assim, em complemento à Instrução PREVIC nº 11 de , que autoriza o envio de informações aos participantes por meio eletrônico, a Instrução 13/2014 torna este o meio preferencial para o envio. Não obstante acrescentar novos conteúdos, a Instrução 13/2014 manteve a mesma estrutura contemplada na legislação da previdência complementar, prezando pela divulgação de maneira clara, em linguagem acessível e precisa, por meio que garanta o pleno alcance das informações aos participantes e assistidos. Cabe lembrar que a Instrução 13/2014 já está em vigor, porém as EFPCs terão o prazo de 1 ano para a adaptação a esse novo modelo de divulgação de informações aos participantes, sendo certo que as EFPCs que assim preferirem poderão manter o envio de informações aos participantes por meio impresso, sob sua responsabilidade. À vista desse quadro, pode-se afirmar que o Brasil possui uma estrutura jurídica bastante eficiente para a gestão das entidades fechadas e seus planos de benefícios. O Regime de Previdência Complementar tem resistido muito bem às inúmeras dificuldades econômicas pelas quais o nosso País passou nas últimas décadas e possui consistentes bases para seu crescimento. Sobre os autores Flavio Martins Rodrigues é sócio sênior do Escritório Bocater, Camargo, Costa e Silva Advogados; mestre em Direito Tributário; Pós-Graduado em Fundos de Pensão (Universidade Federal do Rio de Janeiro); ex-presidente do RIOPREVIDÊN- CIA; ex-presidente do Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social-ICSS; autor de livros e artigos sobre previdência complementar; editor da Revista de Previdência (Ed. Gramma), Associado da International Pension & Employee Benefits Lawyers Association - IPEBLA (entidade com sede na Holanda). Andrea Neubarth Corrêa é advogada associada sênior do Escritório Bocater, Camargo, Costa e Silva Advogados; auditora fiscal junto à Secretaria de Previdência Complementar (atualmente aposentada); Pós-Graduada em Administração Pública (Fundação Getulio Vargas-RJ); autora de vários artigos em revistas especializadas.

6 6 FINANÇAS Você realmente se preocupa com o futuro? Nos últimos dois anos, constatei um forte aumento no número de pessoas preocupadas com a aposentadoria. São pessoas que já passaram dos 35 anos a maioria na faixa dos 45 anos atentas a várias questões que vão desde a regularização da situação com a previdência oficial (INSS) até a escolha do plano privado mais adequado a seu caso. Uma gama de preocupações que perpassam a escolha do plano mais rentável, onde investir, o quanto contribuir. acompanhamento regular, ainda que estejamos falando de investimento de longo prazo. Na verdade, justamente por isso. Deve-se evitar a armadilha, criada pelo cérebro, de que investimentos de longo prazo não carecem do olhar atento do dia a dia. Portanto, pensar no longo prazo não significa descuidar de sua carteira hoje e só revisitá-la às vésperas da aposentadoria. Sinto, contudo, a ausência de uma preocupação que pode colocar a perder todo o esforço despendido em anos de economias para a aposentadoria. O fato é que pensar em aposentadoria é muito mais do que juntar dinheiro. Uma estratégia de aposentadoria para ter sucesso deve ter um Por outro lado, não quero dizer que você deva ficar pulando de um investimento para outro a cada solavanco do mercado. O que quero frisar é que você deve sempre estar atento à qualidade dos ativos que compõem sua carteira, quem a está gerindo e como os ativos são contabilizados. Tudo isto para evitar surpresas desagradáveis no futuro.

7 FINANÇAS 7 São pontos importantes que, para minha surpresa, muitos investidores relegam a um segundo plano ou, simplesmente, ignoram. As pessoas parecem estar mais interessadas em saber que aplicação está em alta no momento imediato a acompanhar com olhar atento seus investimentos. real de seu benefício, independentemente do comportamento dos mercados ou da habilidade do gestor. Não é bem assim. Tudo sairá como o combinado se, ao longo desses muitos anos de acumulação do patrimônio, a solvência do fundo estiver preservada. Mas como esta conversa é com você que é ou tem a possibilidade de ser participante de um fundo de pensão, vamos trazer para o mundo real essas considerações. Eis, portanto, o dever de se acompanhar de perto o desempenho do seu fundo. E, para isto, deve-se ter sempre em mira o parâmetro mais sensível, a chamada Razão de Solvência. Você saberia me dizer em que modalidade seu fundo se enquadra, ou seja, se se trata de um fundo do tipo Benefício Definido (BD) ou Contribuição Definida (CD)? Benefício Definido? OK. Então, saiba que tem em mãos um produto que está diminuindo no Brasil. Segundo levantamento da empresa de consultoria atuarial Towers Watson, publicado na edição de julho deste ano da revista The Economist, os planos de Benefício Definido representam hoje 42% dos planos de previdência nos EUA. Na Austrália, eles são apenas 16%. A Razão de Solvência é a relação entre o valor total do ativo e do passivo do fundo de pensão. É ela que pontua a saúde financeira do fundo, ou seja, indica se os ativos são suficientes para fazer frente aos passivos. O ativo é o conjunto de investimentos contabilizados na carteira, enquanto que o passivo é constituído pelas obrigações atuais e futuras do fundo. Os principais itens do passivo são os benefícios concedidos (que já estão sendo pagos) e os a conceder (programados para o futuro), trazidos a valor presente. Há, portanto, uma tendência ao encolhimento do número de planos de Benefício Definido e ao consequente crescimento do número de planos de Contribuição Definida. Pois bem, essa migração de modelos de planos de previdência se deve, sobretudo, ao forte aumento da expectativa de vida. Viver muito custa caro. Enquanto a longevidade dos participantes dos planos de Benefício Definido sobrecarrega os seus custos, os planos de Contribuição Definida não sentem este mesmo efeito. Isto porque o mecanismo de funcionamento dos planos de Contribuição Definida transfere o risco da longevidade para o participante. O risco também existe no universo do plano do tipo Benefício Definido. Engana-se o participante ao crer que não corre risco algum ou ao acreditar na sagrada manutenção do valor A Razão de Solvência é determinada pelo quociente entre ativo e passivo do fundo. Quando o quociente é maior que 1, significa que a situação financeira do fundo é confortável. Caso contrário, um sinal de alerta deve se acender. Para alguns especialistas, qualquer valor abaixo de 0,75 é considerado altamente preocupante. Além da Razão de Solvência, há mais dois itens de extrema importância a serem observados com atenção: a qualidade dos ativos e o preço pelo qual eles estão contabilizados. Observe que os ativos podem estar contabilizados pelo valor real de mercado, ou seja, o valor que seria efetivamente obtido numa eventual venda, ou podem estar marcados na curva (mantidos até o vencimento). Neste caso, específico para títulos de renda fixa, o gestor contabiliza na carteira os juros pagos

8 8 FINANÇAS periodicamente. Para um plano de Benefício Definido com fluxo de pagamentos precisos não há problema de se adotar esta forma de precificação desde que se case ativo e passivo. O problema ocorre quando as precificações de ativo e passivo estão descasadas. Ou seja, se o gestor precisar vender algum título antes do vencimento e o preço no mercado não corresponder ao que está contabilizado na carteira, ele pode ter uma surpresa. Se o momento não for favorável, poderá apurar bem menos do que esperava e aí realizar um prejuízo e não conseguir fazer face as suas obrigações. Daí a importância de o gestor classificar quais títulos irá carregar até o vencimento e, portanto, marcar pela curva, e quais poderão ser vendidos no curto prazo e, neste caso, seu valor precisará estar contabilizado pelo preço de mercado. Esta classificação deverá espelhar o fluxo de pagamentos que ele terá que fazer para cumprir suas obrigações, casando então seus investimentos com os desembolsos. Em particular, os preços mais difíceis de se determinar são os de imóveis e de participações em empresas cujas ações não são negociadas em bolsa (private equity). É difícil precisar o quanto o mercado está disposto a pagar por um imóvel no momento em que há premência de vendê-lo. Da mesma forma, difícil é avaliar empresas cujas ações não são negociadas em bolsa pela falta de parâmetros comparativos de preços. Sobre a autora Mara Luquet é sócia da Editora Letras & Lucros, colunista da rádio CBN e do Jornal da Globo, da TV Globo. Trabalhou como editora de Investimentos e Carreira no jornal Valor Econômico, no caderno Folha Invest, da Folha de São Paulo, e na Revista Veja. Foi repórter da Gazeta Mercantil e da Revista Exame. Também foi colunista da TV Cultura. Ela é autora dos livros O Assunto é Dinheiro e Tristezas não Pagam Dívidas. Também escreveu três guias de Finanças Pessoais, de Mercado de Ações e de Planejamento da Aposentadoria. Esses ativos também estão mais sujeitos ao risco de liquidez, que é a dificuldade de vendê-los na pressa de apurar recursos para cumprir obrigações. Não é fácil vender um imóvel da noite para o dia, por exemplo. Por estas razões, você deve ter atenção redobrada no que diz respeito à precificação de ativos desta ordem. Já quanto a títulos de renda fixa, observe as condições de emissão para certificar-se da qualidade desses papéis. Foque sempre no emissor do título para ter segurança de que ele será honrado no vencimento. Além disso, fique atento ao prazo. Os títulos com prazos mais longos garantem maiores retornos, mas, por outro lado, também apresentam riscos maiores. Você já percebeu a importância da correta precificação dos ativos de uma carteira? Portanto, fique atento. Pior que estar em um fundo com forte oscilação negativa, pela perda do valor de alguns de seus ativos, é constatar que o gestor não registrou precisamente o resultado negativo por meio da precificação incorreta de ativos. Ou seja, registrou por um valor maior o investimento realizado pelo fundo. Essa falta de transparência só fará com que você descubra o prejuízo mais tarde, quando não haverá mais tempo para repor as perdas. Repare que isto é verdade tanto para fundos de Beneficio Definido quanto para de Contribuição Definida. O mundo da precificação dos ativos, ou seja, de registrar os investimentos pelo preço correto, tem que estar no seu radar, tanto para evitar prejuízos futuros como para aproveitar oportunidades. É claro que este tema não se esgota aqui. Este é um assunto com muitas nuances que, uma vez tratadas, vão lhe ajudar a tornar a tarefa de acompanhamento periódico de seus investimentos cada vez menos árdua e, por que não dizer, prazerosa.

9 ATUÁRIA 9 Solvência e Sustentabilidade Estático ou dinâmico? Fotografia ou filmagem? Eletrocardiograma ou teste de esforço? Parado ou correndo? Rápido ou devagar? Diversas são as formas de avaliar os sinais de estabilidade, saúde ou solvência de um sistema. Possivelmente, em muitos casos, as duas abordagens aparentemente contraditórias se aplicam e se complementam.

10 10 ATUÁRIA A avaliação atuarial tradicional de um plano de benefício definido habitualmente privilegia a visão estática. Obtêm-se as fotos instantâneas da carteira de investimentos e do portfólio de obrigações. Trata-se da análise de solvência que coteja, de um lado, o valor dos bens garantidores do plano de benefício, e, de outro lado, o valor presente dos benefícios descontado do valor presente das contribuições normais. Dependendo da conjuntura econômica daquele instante, um dos dois lados pode parecer mais fotogênico do que o outro ou revelar um certo equilíbrio. Poderão ser apontados superávits ou déficits que, após a aplicação das medidas prescritas pela legislação vigente, dispararão uma série de providências para seu equacionamento imediato ou diferido. A volatilidade dos fenômenos econômicos e a aleatoriedade dos fatores demográficos podem contribuir para um cenário bastante diverso quando, no exercício seguinte, nova fotografia for tirada do conjunto dos bens garantidores (ativos) e o dos compromissos (passivos) do fundo de pensão. E assim, sucessivamente, prosseguirão os administradores e o atuário do fundo de pensão acompanhando as fotos anuais (balanços) da entidade na busca da perenização da solvência do plano de benefícios. Entretanto, o cálculo de solvência de um plano de benefícios sofre algumas distorções, pois nem sempre é possível a utilização de uma mesma régua para medir os dois lados do balanço. Do lado do ativo, por exemplo, a legislação aceita uma abordagem híbrida para a precificação dos investimentos, pela qual nem todos os títulos que compõem a carteira de investimentos são avaliados a preços de mercado. Ou seja, o balanço poderá oferecer resultados bem distintos se a precificação a mercado for adotada para o total dos investimentos ou se apenas a uma parcela desse total. Para contornar tais dificuldades, é possível desviar do foco pontual de avaliação da solvência

11 ATUÁRIA 11 para uma visão de longo prazo. Não basta ficar bem na foto, é preciso ver o filme! Uma das formas de verificar a sustentabilidade do plano de benefícios é a análise do seu fluxo de caixa. O plano deve ser não apenas solvente, mas apresentar um perfeito casamento entre o fluxo de benefícios e o fluxo de contribuições e resgates de investimentos. A estratégia de investimentos deve assegurar a liquidez necessária para cobertura das obrigações futuras do plano de benefícios. Outra técnica bastante usada é a da avaliação estocástica do plano de benefícios. Em vez de limitar a análise de solvência no instante do encerramento do exercício contábil, geram- -se centenas de cenários para o futuro, admitindo-se a volatilidade dos investimentos e a aleatoriedade dos fatores econômicos e demográficos. Projetam-se ativos e passivos para cada um desses cenários e calcula-se a probabilidade de ocorrência de superávit ou déficit nos próximos anos, identificando-se também possíveis situações de descasamento entre o fluxo de receitas e despesas. E as projeções podem, ainda, aferir a efetividade de algumas políticas alternativas de investimento vis a vis a política adotada. Pode-se ainda submeter o sistema a um teste de stress, ou seja, a uma verdadeira prova de esforço, para avaliar a resposta do plano de benefícios a condições especialmente adversas que se desviem da normalidade esperada. Pela capacidade de descortinar os cenários futuros prováveis do plano de benefícios, essas análises dinâmicas são imprescindíveis para fundamentar as principais medidas para assegurar a sustentabilidade do plano a longo prazo. Atualmente, o tema solvência está na pauta de discussões da PREVIC com o mercado. Entre as várias propostas em discussão sobre os limites de solvência aplicáveis aos planos de benefício definido, existe uma que trata da substituição da atual regra do limite de déficit de 10% das provisões matemáticas por algo em que o limite de déficit estivesse diretamente ligado ao tempo de duração do passivo atuarial de cada plano. Um outro ponto em estudo é a questão do compartilhamento de riscos entre os fundos de pensão e o mercado segurador, visando outorgar às entidades de previdência complementar a autorização para terceirizar alguns riscos, possibilitando, assim, a adoção de alternativas de proteção além das já existentes no fundo de pensão. De toda a forma, são medidas necessárias no aperfeiçoamento do processo de proteção dos planos de benefício definido frente às oscilações conjunturais e riscos inerentes à sua natureza. Afinal, um plano de benefício definido equilibrado e sustentável no longo prazo oferece segurança e responde pela subsistência de milhares de famílias brasileiras. Sobre os autores Felinto Sernache é atuário e diretor da Towers Watson, responsável pela operação da empresa no Brasil líder do segmento de Consultoria em Benefícios. Com mais de 30 anos de experiência em consultoria atuarial, é graduado em Ciências Atuariais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro do Instituto Brasileiro de Atuária. Luiz Roberto C. Gouvêa é atuário consultor em Benefícios.

12 12 RELATÓRIO ANUAL Relatório de Atividades 2014 no Portal FAPES Você já pode consultar o Relatório de Atividades de 2014 da FAPES. Para visualizá-lo, clique no pop-up ou no botão localizado na parte superior do Portal FAPES ( Pela primeira vez esse Relatório foi desenvolvido em formato eletrônico, com uma estrutura de navegação simples e amigável. A versão em formato PDF também pode ser acessada pelo Portal, na seção Investimentos e Empréstimos (Relatórios > Relatório de Atividades). A divulgação do Relatório de Atividades por meio eletrônico atende à Instrução PREVIC nº 11, de 10 de setembro de 2014, que dispensa as entidades fechadas de previdência complementar do envio do Relatório de Atividades impresso aos participantes, desde que o mesmo seja disponibilizado por meio digital. No entanto, o participante que se interessar em receber o Relatório impresso poderá solicitá-lo, a qualquer momento, por meio do Canal Fale FAPES. Muito obrigada!

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