Finanças pessoais: Os parâmetros para investir e não se arrepender depois. Edição Especial - nº 10 - Maio Junho de de 2016

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1 Edição Especial - nº 10 - Maio Junho de de 2016 A revista da FAPES (Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES) Finanças pessoais: Os parâmetros para investir e não se arrepender depois

2 Clique nas chamadas para ler os artigos. PENSANDO BEM p.3 p.6 p.9 Finanças Direito Previdenciário Atuária Pesquisar sempre é um bom negócio As pessoas costumam reservar um bom tempo para escolher seu próximo carro ou smartphone. Entretanto, nem sempre fazem o mesmo antes de optar por um investimento financeiro. Em seu artigo, na seção Finanças, André Massaro explica que é importante sempre analisar as opções disponíveis, avaliando os perfis de risco, os níveis de liquidez e os custos para realizar um investimento. p.12 Passando o Tempo Editada pelo Departamento de Comunicação (DECOM) da FAPES, a Revista Bene-Dito é uma publicação encaminhada gratuitamente aos participantes da Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES e aos beneficiários do Plano de Assistência e Saúde PAS. Produção editorial: Nós da Comunicação Jornalista responsável: Jaíra Reis Edição: Jaíra Reis Coordenação: André Bürger Textos: André Massaro, Felinto Sernache Coelho Filho, Flavio Martins Rodrigues, Luiz Roberto C. Gouvêa Revisão: Lourdes Pereira Direção de arte: Gina Mesquita Fotos: Divulgação Impressão: Gráfica Ultra Set Tiragem: exemplares Em Direito Previdenciário, Flavio Martins analisa os avanços da regulação e da fiscalização da previdência complementar fechada no Brasil. Conheça as bases jurídicas do setor, suas normas e resoluções, Conselhos e entidades atuantes. Entender essas regras é fundamental para poder exigir seus direitos. Em Atuária, Felinto Sernache e Luiz Roberto Gouvêa explicam o que é a duração (duration) do passivo atuarial, que serve de parâmetro para definir taxa de juros utilizada nas avaliações atuariais e é um dos indicadores nas normas de solvência das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Por fim, a seção Passando o Tempo traz dicas de livros sobre finanças pessoais para quem quer conhecer mais sobre o tema. Boa leitura! Diretoria-Executiva da FAPES Que tal participar da Revista Bene-Dito? Conhece algum participante com uma história de vida que queira compartilhar conosco? Tem alguma sugestão de assunto para abordarmos? Dúvidas sobre Assistência, Previdência, Investimentos? Entre em contato pelo comunicacao@fapesbndes.org.br

3 FINANÇAS 3 O que devemos considerar antes de investir Um dos temas mais relevantes do universo das finanças e da economia nos últimos anos é a economia comportamental (ou finanças comportamentais ), uma jovem área do conhecimento que busca entender as nossas decisões financeiras à luz da psicologia. O modelo econômico clássico diz que as pessoas são racionais e sempre tomam as melhores decisões para si: aquelas que maximizam o retorno e a utilidade dos recursos. Mas os estudantes da economia comportamental (tema que chegou até mesmo a ganhar um Prêmio Nobel de Economia, em 2002) vêm demonstrando, cada vez mais, que as decisões financeiras das pessoas são, em grande parte, irracionais e carregadas de conteúdos emocionais, vieses cognitivos e falhas lógicas. Por exemplo, muitas pessoas investem tempo precioso (às vezes muito tempo) lendo avaliações de consumidores na internet, pesquisando em lojas e conversando com conhecidos antes de comprar um smartphone de mil reais, preocupadas em fazer um bom negócio e obter o melhor custo/benefício. Porém, essas mesmas pessoas não hesitam em colocar todo o patrimônio de uma vida inteira no primeiro investimento furado oferecido pelo gerente do banco, sem se questionar se aquele investimento é adequado ao seu perfil, aos seus objetivos e se, enfim, ele é mais vantajoso para o investidor ou para o banco. A verdade é que a maioria das pessoas não gosta muito de pensar nos próprios investimentos. Investir o dinheiro pode não ser uma

4 4 FINANÇAS coisa tão agradável e divertida quanto gastá- -lo! Mas o processo de escolha e decisão de investimentos pode ser bem mais rápido e menos intimidador se estabelecermos, previamente, alguns parâmetros. Perfil de risco O primeiro parâmetro e, possivelmente, o mais importante, é o perfil de risco do investidor. Nos investimentos, assim como na vida como um todo, é fundamental conhecer a si mesmo. Os perfis de risco básicos são o conservador, que prioriza a segurança e a liquidez; o agressivo, que prioriza o retorno e, por conta disso, está disposto a se arriscar mais; e o moderado, que procura ficar no meio do caminho, se expondo a alguns riscos, porém de forma mais limitada. O que define o perfil de risco não é o quanto a pessoa quer ganhar, mas sim quanto ela tolera perder. Algumas pessoas perdem o sono só de pensar em perder algum dinheiro (esses devem buscar investimentos mais conservadores), enquanto outros lidam bem com perdas e mantêm uma perspectiva de obter um ganho maior no longo prazo (esses se enquadram no perfil agressivo ). Um investidor de perfil conservador, que se aventura em investimentos agressivos, pode comprometer até mesmo a sua qualidade de vida. Em breve, os perfis de investidor, e as formas de defini-los, serão temas abordados detalhadamente em outra edição da Revista Bene-Dito Especial. Necessidade de liquidez O segundo parâmetro mais importante é quando o investidor vai precisar do dinheiro.

5 FINANÇAS 5 Diferentes investimentos têm diferentes níveis de liquidez. Por exemplo, previdência e títulos de prazo fixo (como alguns CDBs, LCIs e LCAs) só ficam disponíveis ao investidor em uma determinada data no futuro. Imóveis têm liquidez notoriamente baixa (especialmente quando a economia vai mal). Ações de grandes empresas costumam apresentar boa liquidez, mas não são indicadas para investimentos de curto prazo por conta das oscilações do mercado acionário. Já no universo da renda fixa, em alguns investimentos populares (como CDBs, LCIs e LCAs de liquidez diária, títulos públicos federais ou mesmo a velha e boa Caderneta de Poupança) a liquidez é bastante alta, mas é preciso atenção, pois alguns desses investimentos podem ser penalizados com alíquotas de impostos mais altas, se resgatados em prazo muito curto. O fato é que, para cada prazo, existe um ou mais investimentos adequados. Por isso, o investidor deve ter uma visão muito clara de quando precisará do dinheiro. Os custos do investimento Um último parâmetro, mas igualmente importante, é o custo dos investimentos. Uma coisa que precisa ser observada é que um investidor não tem nenhum controle sobre o retorno que um investimento dará. Aliás, ninguém tem esse controle e não é à toa que as instituições financeiras, em seus materiais de divulgação de investimentos, sempre trazem os dizeres: rentabilidade passada não representa garantia de rentabilidade futura. Obviamente, existem instrumentos financeiros menos imprevisíveis que outros, mas não se pode garantir uma determinada rentabilidade. Por outro lado, o investidor tem total controle sobre os custos dos investimentos. Quando o investidor escolhe algum instrumento financeiro, ele sempre tem como saber quais são os custos da instituição financeira (como taxas de administração, taxas de performance, corretagem etc.) e os impostos devidos. Com relação aos impostos, há pouco a fazer, mas os custos das instituições financeiras costumam variar bastante de uma para outra e, em alguns casos, são negociáveis. Muitos investidores costumam subestimar os efeitos desses custos em seus investimentos, mas, especialmente se for um horizonte de longo prazo, eles podem representar um valor significativo; às vezes, a ponto de diminuir drasticamente ou mesmo anular a rentabilidade obtida. Existem outros parâmetros que podem ser avaliados antes de tomar uma decisão de investimento. Na verdade, a lista de parâmetros que podem ser utilizados é potencialmente infinita. Porém, tendo consciência dos três fatores apresentados neste artigo (perfil de risco, prazo e custos), o investidor já diminui significativamente as chances de tomar uma decisão da qual possa se arrepender. Sobre o autor André Massaro Consultor, escritor, educador financeiro, professor, palestrante e conferencista, especializado em finanças, investimentos e economia. Autor de três livros sobre finanças pessoais e investimentos. Autor do blog Você e o Dinheiro, do Portal EXAME (Editora Abril). Apresentador do canal Seu Dinheiro na TV, do Portal EXAME (Editora Abril). Consultor de Economia e Finanças da Rádio Jovem Pan. Professor de finanças do Instituto Educacional BM&FBOVESPA.

6 6 DIREITO PREVIDENCIÁRIO Importância e avanços da regulação estatal e da fiscalização no âmbito da previdência complementar fechada As bases jurídicas do Regime de Previdência Complementar brasileiro determinam uma relação privada, contratual e facultativa entre os participantes ativos e os assistidos, a entidade de previdência e os seus patrocinadores. Isso significa dizer que a relação previdenciária se encontra no ambiente normativo do Direito Civil, no qual a vontade das partes é elemento primordial. As atividades desempenhadas pelas entidades fechadas de previdência complementar ( EFPC ) se inserem no campo da liberdade de contratar. Assim, são lícitas todas as práticas que não sejam vedadas por lei. Isso explica porque os planos de previdência são bastante diferenciados, uns com limites de benefícios, outros vinculados às últimas remunerações na ativa, entre outras práticas. Não obstante, mesmo no âmbito das contratações privadas, existe a possibilidade da intervenção estatal, sobretudo diante das hipóteses de existirem partes em diferentes condições na relação contratual ou o seu objeto conter interesse social ou coletivo. Essa intervenção se dá sob várias formas, destacando-se: (i) a regulação; e (ii) a fiscalização. No âmbito da regulação, as relações da previdência complementar fechada têm seus atos limitados pelo controle estatal, por meio de normas legais em sentido estrito, no caso, as Leis Complementares 108/2001 e 109/2001, bem como pela regulação efetivada por órgãos do Poder Executivo. Nesta segunda hipótese, a ideia é que matérias com forte conteúdo técnico não precisem ser tratadas por lei (ato do Poder Legislativo), sendo regidas por normas infralegais. A Lei Complementar 109/2001 aloca o Poder Regulatório no âmbito da previdência complementar fechada em dois colegiados:

7 DIREITO PREVIDENCIÁRIO 7 O Conselho Nacional de Previdência Complementar ( CNPC ) 1, órgão no âmbito do Ministério da Previdência Social, com a função de regular o regime fechado de previdência complementar no que tange aos aspectos de governança, gestão atuarial, relação com os participantes, dentre outros. Esse conselho é composto por nove membros: (i) o Ministro da Previdência Social, que o preside; (ii) o representante da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC; (iii) o representante da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar - SPPC; (iv) o representante da Casa Civil da Presidência da República; (v) o representante do Ministério da Fazenda; (vi) o representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; (vii) o representante das entidades fechadas de previdência complementar (indicado pela ABRAPP); (viii) o representante dos patrocinadores e instituidores de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar; e (ix) o representante de participantes ativos e assistidos de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar (indicado pela ANAPAR); e O Conselho Monetário Nacional ( CMN ), órgão no âmbito do Ministério da Fazenda, com a função de regular o regime fechado de previdência complementar, no que tange à gestão das reservas garantidoras, ou seja, os investimentos. No âmbito da regulação do CNPC, temos normas bastante relevantes, podendo-se destacar os seguintes exemplos: Resolução CGPC nº 13/2004, que estabelece princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos a serem observados pelas EFPC; Resolução CGPC nº 18/2006, que estabelece parâmetros técnico-atuariais para estruturação de plano de benefícios de EFPC; Resolução CNPC nº 08/2011, que dispõe sobre os procedimentos contábeis das entidades fechadas de previdência complementar, e dá outras providências; e Resolução CNPC nº 19/2015, que dispõe sobre os processos de certificação, habilitação e qualificação no âmbito das EFPC. No âmbito da regulação do CMN, em geral, há uma única resolução vigorante a tratar das denominadas normas prudenciais de investimentos. Atualmente, está em vigor a Resolução CMN nº 3.792/2009, que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas EFPC. Além da intervenção estatal por meio da regulação, a União Federal tem a competência para promover a fiscalização das entidades de previdência. Essa tarefa, atualmente, está a cargo da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC. No passado, a atuação fiscalizatória era realizada por meio da análise de documentos fornecidos pelas próprias entidades: as chamadas fiscalizações diretas. Por regra, os fiscais, presencialmente, verificavam fatos específicos já ocorridos, com pouca eficiência para evitar repetições e futuros desvios. Houve profunda revisão desse modelo a partir da reflexão sobre a eficácia da atuação estatal. Neste sentido, tem sido implementado o modelo da Supervisão Baseada em Risco ( SBR ), que atua: (i) na fiscalização indireta, por meio de sistemas informatizados que recebem informações postadas pelas EFPC ou obtida em mercado (na fiscalização dos investimentos); e (ii) na fiscalização direta, por meio de visitas e análises na própria entidade, com foco em aferição de processos de gestão, capazes de aferir e mitigar os riscos das EFPC. 1 - Antigo Conselho de Gestão da Previdência Complementar ( CGPC ).

8 8 DIREITO PREVIDENCIÁRIO De forma mais precisa, a SBR significa uma transição metodológica muito positiva e mais apta a atingir os anseios do interesse público e da coletividade de participantes, pois trata- -se de um posicionamento estatal preventivo. Essa forma supervisão/fiscalização está, atualmente, consolidada pelas atividades de: (i) licenciamento, por meio da homologação de alterações em estatutos, regulamentos, entre outros instrumentos contratuais; (ii) monitoramento, por meio da avaliação e controle das atividades contábeis, atuariais e financeiras exercidas pela entidade; e (iii) fiscalização propriamente dita. A SBR está alinhada com as práticas internacionais de fiscalização e supervisão dos fundos de pensão, mediante um fluxo contínuo de informações, voltado para uma atuação que busca a mitigação dos maiores riscos em potencial para o sistema previdenciário, baseada nos pilares da educação, da capacitação e da obediência dos parâmetros preventivos. Assim, tem-se dito que a Supervisão Baseada em Risco determina a Gestão Baseada em Risco, de forma que os gestores internos das entidades devem ser capazes de adotar princípios, regras e práticas de governança, gestão e controles internos adequados ao porte, complexidade e riscos inerentes aos planos de benefícios por elas operados, de modo a assegurar o pleno cumprimento de seus objetivos (art. 1º da referida Resolução CGPC nº 13/2004). Neste sentido, a legislação passou a admitir a realização de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com a finalidade de adequar eventuais condutas à legislação e às diretrizes estabelecidas para o regime fechado de previdência complementar (art. 1º da Instrução PREVIC 03/2010). Esse instrumento permite que as EFPC possam ajustar compromissos de forma a aperfeiçoar padrões de governança para o futuro. Por fim, é necessário referir-se ao processo administrativo sancionador, uma vez que a atividade de fiscalização se compõe também da possibilidade de instituir processos administrativos com vistas a eventual aplicação de penas de advertência, multa, suspensão ou inabilitação, tal como previstos (o processo e as penas) no Decreto 4.942/2003. Neste caso, há um processo administrativo que se desenvolve, em primeira instância, na própria PREVIC, com uma decisão da sua Diretoria Colegiada, da qual cabe recurso para a Câmara de Recursos da Previdência Complementar - CRPC, órgão no Ministério da Previdência Social. Pode-se afirmar que a atuação estatal em relação ao sistema de previdência complementar vem se aprimorando, evolução essencial para manter a confiabilidade do sistema, que, desde os seus primórdios na década de 1970, tem se mantido sólido, pagando benefícios a milhões de brasileiros. Sobre o autor Flavio Martins Rodrigues sócio sênior do Escritório Bocater, Camargo, Costa e Silva Advogados; mestre em Direito Tributário; Pós-Graduado em Fundos de Pensão (Universidade Federal do Rio de Janeiro); ex-presidente do RIOPREVIDÊNCIA; ex-presidente do Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social-ICSS; autor de livros e artigos sobre previdência complementar; editor da Revista de Previdência (Ed. Gramma), Associado da International Pension & Employee Benefits Lawyers Association-IPEBLA (entidade com sede na Holanda).

9 ATUÁRIA 9 Duração do passivo atuarial de um plano de benefícios No horizonte de um plano de previdência, projetam-se obrigações a serem pagas em cada exercício futuro. Quão distantes de hoje estão essas obrigações? Como devo estruturar o plano de investimentos da entidade de previdência para atender aos compromissos futuros? Entre os instrumentos disponíveis para buscar respostas a essas indagações, destaca-se a duração (duration) do passivo. A duração do passivo é um dos parâmetros utilizados para definir a taxa de juros utilizada nas avaliações atuariais dos planos de benefícios e, mais recentemente, um dos indicadores utilizados nas normas de solvência das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC). De acordo com normas aplicáveis às EFPC, a duração do passivo é uma média dos prazos de vencimento de todas as obrigações projetadas, ponderada pelo valor presente dessas obrigações. Planos de benefícios que têm a sua população envelhecida tendem a apresentar uma duração mais curta, ao passo que aqueles com um significativo contingente de participantes jovens, em atividade, normalmente têm uma duração de passivo mais alongada. Para ilustração, selecionamos três populações fictícias: população A: constituída somente de aposentados e pensionistas; população B: em que há uma combinação mais equilibrada entre aposentados e pensionistas e participantes ativos ; e população C: com forte predominância de participantes ativos (e mais jovens, por definição).

10 10 ATUÁRIA Conforme pode ser visto no gráfico a seguir, para as três populações analisadas, a duração do passivo varia na direção inversa da taxa de juros utilizada no cálculo do valor presente das obrigações atuariais do plano. Quanto maior a taxa de juros, menor é a duração do passivo População A População B População C Duração em anos ,00% 3,50% 4,00% 4,50% 5,00% 5,50% 6,00% Juros % Como resultado de sua definição, podemos dizer que a duração do passivo mediria a sensibilidade do passivo do plano em relação a mudanças na taxa de juros utilizada pelo atuário nas avaliações atuariais. Ao revisitar a inclinação das linhas do gráfico acima, podemos constatar que, nos planos de população mais envelhecida (população A), verifica-se menor sensibilidade da duração do passivo em relação à variação da taxa de juros. Ao contrário, na população mais jovem (população C), a duração é bem mais sensível em relação à variação da taxa de juros. Dessa forma, concluímos que alterações na taxa de juros provocam maior impacto no passivo atuarial em planos de benefício com duração alongada. E se os seus investimentos não forem estruturados para compensar essa volatilidade, maiores serão os riscos de descobertura das obrigações atuariais futuras. ¹ Assim, a duração do passivo pode ser vista como uma alavanca que amplifica em maior ou menor grau as perdas ou ganhos oriundos das variações das taxas de juros. Planos de benefícios com maior duração do passivo apresentam assim maior vulnerabilidade às flutuações das taxas de juros. 1: Esta realidade está atrelada à redução nas taxas de juros de títulos de renda fixa ao longo do tempo. No cenário atual de incertezas, isto não é garantido.

11 ATUÁRIA 11 Nos planos em que a duração da carteira de investimentos é inferior à duração do passivo, o risco é do reinvestimento, pois uma redução da taxa de juros terá um impacto no passivo superior ao retorno da carteira de investimento. Nesse caso, os investimentos não conseguirão obter a mesma remuneração que vinham recebendo antes da redução do juros, mesmo que se alongue a duração da carteira. Se, por outro lado, a duração da carteira de investimentos for superior à duração do passivo, tal descasamento poderá representar um risco de liquidez, pois, nessa situação hipotética, o vencimento das obrigações com pagamento de benefícios fluirá mais rapidamente do que o resgate projetado de aplicações. Por isso, é muito importante acompanhar a relação entre as durações do ativo (investimentos) e do passivo de um plano de benefícios, pois o desequilíbrio entre elas pode indicar maior vulnerabilidade dos investimentos para recuperar os efeitos de mudanças bruscas na taxa de juros. Sobre os autores Felinto Sernache Coelho Filho é atuário e diretor da Towers Watson, responsável pela operação da empresa no Brasil líder do segmento de Consultoria em Benefícios. Com mais de 30 anos de experiência em consultoria atuarial, é graduado em Ciências Atuariais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro do Instituto Brasileiro de Atuária. Luiz Roberto C. Gouvêa é atuário consultor em Benefícios.

12 12 PASSANDO O TEMPO Leia mais e aprenda a se organizar financeiramente Como disse o especialista André Massaro em seu artigo publicado nesta edição, se podemos reservar um bom tempo de nossa rotina para comprar algo importante, como um smartphone ou o próximo carro, devemos também analisar com calma nossos investimentos. Para aprender mais sobre finanças, confira a lista a seguir com dicas de livros lançados em Finanças pessoais: o que fazer com meu dinheiro Márcia Dessen apresenta um passo a passo para os leitores aprenderem a gerenciar seus recursos de olho em um futuro tranquilo e mais seguro. Ao longo da obra, a autora explica como planejar, investir e reverter dificuldades financeiras. Separe uma verba para ser feliz Na obra, o especialista Mauro Calil apresenta aos leitores o método FAST como uma ferramenta útil para avaliar e realizar os mais variados tipos de investimento. A sigla do modelo são as iniciais dos quatro verbos: fazer, antever, salvar e turbinar. Dinheiro: os segredos de quem tem Autor de Casais inteligentes enriquecem juntos, Gustavo Cerbasi apresenta neste lançamento estratégias e hábitos que podem ser adotados para quem quer equilibrar suas contas e alcançar a independência financeira. Cerbasi aborda com objetividade temas como aposentadoria, investimentos e empreendedorismo.

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