A RELAÇÃO DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO E TÉCNICO INTEGRADO COM O SABER

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1 A RELAÇÃO DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO E TÉCNICO INTEGRADO COM O SABER Resumo Marily Aparecida Benicio 1 - IFPR/UEL Grupo de Trabalho Cultura, Currículo e Saberes Agência Financiadora: não contou com financiamento Este artigo apresenta-se uma investigação realizada com alunos do Ensino Médio e Técnico Integrado do Instituto Federal do Paraná. Estes cursos são caracterizados por se trabalhar a formação curricular básica juntamente com a formação técnica profissionalizante. O objetivo desta investigação é entender a relação com o saber estabelecida pelos alunos dos cursos técnicos e integrados, identificando as diferentes aprendizagens evocadas pelos alunos nos balanços de saber. Diante desta motivação o caminho traçado para alcançar o objetivo proposto foi a elaboração um texto descritivo pelos alunos, estes textos são denominados de balanços de saber, neste balanço o aluno discorre a respeito do que eles aprenderam ao longo da vida. Buscou-se investigar as relações com o saber estabelecidas por estes alunos, sejam elas construídas no contexto escolar ou em outro contexto social. De acordo com Charlot (2000), as relações com o saber podem ser caracterizadas em epistêmica, pessoal e social e elas contribuem para a construção do sujeito enquanto homem singular e social. Segundo o mesmo autor o aprender se apresenta para os sujeitos de três formas distintas, sendo estas: a aquisição de saberes-objeto; o domínio de atividades a ser desempenhadas ou uso o domínio da utilização de uma ferramenta; e o domínio de formas relacionais. A metodologia de análise dos dados adotados na presente pesquisa foi a Análise de Conteúdo. A investigação e a análise dos balanços de saber, permitiu entender algumas relações com o saber construídas pelos alunos e que estas relações permitem a construção de diferentes tipos de aprendizagem, por diferentes figuras do aprender. Palavras-chave: Relações com o saber. Figuras do Aprender. Balanços de Saber. Introdução O homem como um sujeito que aprende é um indivíduo único, mas ao mesmo tempo plural, pois este se constrói a partir de suas aprendizagens e das relações consigo 1 Mestre em Ciências pela UEPG, Doutoranda em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela UEL. Professora do Ensino Básico, técnico e Tecnológico do Instituto Federal do Paraná (IFPR). marily.benicio@ifpr.edu.br ISSN

2 114 mesmo, com o outro e com o mundo. O aluno enquanto sujeito é, de forma indissociável, singular e social. O primeiro porque ele é único, vivenciou experiências particulares que lhe conferiram uma história de vida singular. Por um outro lado, o sujeito se constrói por meio das relações sociais que estabelece. As relações com o saber construídas na escola acabam contribuindo para formação humana do sujeito, e para as relações que ele constrói em outros contextos. De maneira análoga as aprendizagens do sujeito que ocorrem em outros lugares podem contribuir nas relações escolares. O espaço educacional ocupado pela escola é um ambiente de interações sociais em que os alunos desenvolvem atividades que resultam em aprendizagens. Uma das principais funções da escola é de instruir. Tratando-se de uma escola técnica profissionalizante essa instrução ocorre de forma ampliada compreendendo os conceitos científicos, técnicos, formativos a área de atuação. Os alunos passam um tempo razoavelmente grande na escola ao longo da vida, assim as aprendizagens desenvolvidas pelos sujeitos no contexto escolar podem representar uma parte significativa da história do sujeito. Inspirados no trabalho desenvolvido por Charlot e a equipe ESCOL (Educação, Socialização e Coletividades Locais) publicado no livro A relação com o saber nos meios populares e utilizando o mesmo instrumento metodológico desenvolvido por estes pesquisadores, denominado de balanço de saber, a presente investigação busca analisar um grupo de estudante do Instituto Federal do Paraná (IFPR) - Campus de Telêmaco Borba. Os sujeitos investigados pertencem aos cursos de Automação, Florestas, Informática e Mecânica do Ensino Médio e Técnico Integrado. O objetivo da pesquisa é de entender a relação com o saber estabelecida pelos alunos de cursos técnicos profissionalizantes, identificando as diferentes aprendizagens evocadas pelos alunos nos balanços de saber. Nesse sentido, a atenção voltou-se em verificar as aprendizagens apontadas pelos alunos. Entre tantas aprendizagens que ocorrem ao longo da vida e que contribuem para a formação do sujeito enquanto pessoa, quais eles elegeram como importantes a ponto de ser evocadas nos balanços de saber. Segundo Bardin (2011), corpus é aquilo que representa o documento a ser analisado dentro de um processo investigativo, sendo assim, somente após o recebimento dos balanços de saber elaborados pelos alunos do IFPR desenvolveu-se a análise deste trabalho. É notória para área educacional a necessidade de buscar maior compreensão a respeito da relação com o saber estabelecida pelos alunos. Na presente investigação, algumas reflexões serão apresentadas, considerando os resultados observados durante o

3 115 processo de análise dos dados. Com isto, procura-se evidenciar as diferentes aprendizagens construídas pelos alunos ao longo da vida, e que estas não são restritas a experiência escolar. As relações com o saber são amplas que permeiam os mais variados contextos, compreende-las podem contribuir para sistema educacional atual. Este artigo inicia-se com a apresentação de algumas informações e conceitos acerca da relação com o saber e as figuras do aprender. Na sequência é realizada a descrição de como foi realizada a pesquisa e os procedimentos metodológicos adotados para coleta e análise dos dados. Em seguida é apresentado a análise dos dados levantados e as considerações que as análises proporcionaram à investigação. Fundamentação teórica O aprender e a relação com o saber Os homens aprendem desde seu nascimento. Eles se encontram em um mundo em que aprender é necessário para a sua adaptação e desenvolvimento. Aprende linguagens para se comunicar e expressar, aprende andar e aprende a se envolver em situações relacionais com outras pessoas. Para que aprendizagem ocorra é preciso desenvolver relações com o mundo, com outros e consigo mesmo, se envolver em atividades práticas, reflexivas e relacionais. Pautados em Charlot (2000) pode-se dizer que aprender é uma forma mais ampla de que adquirir um saber. Isso porque existem formas de aprender que não levam necessariamente a construção ou apropriação de um saber. E quando levam a apropriação do saber, o aprender mantem outras relações com o mundo. O saber possui características de informação e de conhecimento. Monteil (1985, apud CHARLOT, 2000, p.61) traz que, por um lado o saber é objetivo, sendo construído por meio de uma informação que o sujeito se apropria. Por outro lado, o saber toma uma forma particular devido as experiências próprias do indivíduo e ao confronto com outros sujeitos, tornando-se um objeto possível de ser comunicado, transmitido. Não há saber que não esteja inscrito em relação de saber. O saber é construído em uma história coletiva que é a da mente humana e das atividades do homem e está submetido a processos coletivos de validação, capitalização e transmissão. [...] Esse saber de construção coletiva é apropriado pelo sujeito. Isso só é possível se esse sujeito se instalar na relação com o mundo que a constituição desse saber supõe. (CHARLOT, 2000, p.63).

4 116 Charlot (2000) também coloca que não há saber senão há um sujeito, de modo que o saber é uma relação, ao mesmo tempo que é produto e resultado das relações que o sujeito estabelece com o mundo, é resultado dessa interação. O saber por ser uma relação do sujeito com o mundo, e por isso mesmo, uma relação com outro e com ele mesmo, é construído em uma história coletiva, construímos o saber em conjunto com o outro. Ainda segundo este autor, o ser humano a partir de seu nascimento, já busca relações de saber, ele é ao nascer dependente dessas relações, e isso que garante a sua sobrevivência. Com o tempo, experiências, e a relação familiar permitem que a criança se construa como pessoa. Nesse sentido, o aprender leva em consideração três processos: hominização refere ao movimento de tornar-se homem, singularização, relaciona-se com o fato de cada ser humano ser um indivíduo único, e socialização, em que o sujeito busca participar de uma comunidade. Enquanto seres humanos, temos a necessidade, ao longo de nossa existência, de aprender. Esse aprendizado, segundo Charlot (2000) se apresentam em diferentes formas, denominadas por este autor como figuras do aprender. A primeira figura do aprender faz referência a relação com objetos de saberes, os quais são objetos em que o saber está incorporado, tais como os livros. Esta relação compreende a mudança que ocorre ao sujeito da não posse em direção a posse de um saber no sentido de aquisição. Estes saberes são chamados pelo autor como saberes-objetos. A segunda figura do aprender envolve a relação com objetos em que sua manipulação deve ser aprendida e atividades a ser desenvolvida, tal como andar, nadar, correr. Estas atividades não são algo a qual se apropria, mas sim são atividades que devem ser dominadas, o sujeito passa do não domínio ao domínio. Por fim, a terceira figura do aprender envolve os dispositivos e formas relacionais, os quais caracterizado pelo domínio de relações consigo próprio e com os outros. Estas aprendizagens ocorrem simultaneamente ao longo das experiências vividas, de acordo com a cultura e comunidade em que as pessoas se inserem e em diferentes locais, que se constituem como diferentes ambientes de aprendizagem, tais como igreja, trabalho, clube, empresa, família e a escola. Encaminhamentos Metodológicos Charlot e uma equipe de pesquisadores chamados de ESCOL, desenvolveram uma investigação, na qual eles possuíam interesse em entender as dificuldades escolares dos alunos dos Liceus profissionais de subúrbio, dado que nessas escolas haviam um grande

5 117 número de alunos de classe populares. A investigação buscava entender a questão do insucesso escolar nos meios populares, por meio do sentido que há para o aluno de classe popular ir para a escola. O trabalho foi desenvolvido na França, iniciaram a investigação na década de 1980 e foi publicada a primeira edição em 1999, por Charlot no livro A relação com o saber nos meios populares. Para realizar essa pesquisa Charlot e a equipe ESCOL utilizaram um instrumento chamado de balanço de saber. Os balanços de saber constituem em textos elaborados pelos alunos em resposta do questionamento a seguir: Desde que nasci aprendi muitas coisas, em minha casa, no bairro, na escola e em outros lugares... O que? Com quem? Como? Em tudo isto, o que é que é mais importante para mim? E agora, de que é que estou à espera? Charlot (2009, p.18). Utilizando-se desse mesmo instrumento metodológico, os dados levantados na presente pesquisa foram obtidos por meio dos balanços de saber elaborados pelos alunos do Ensino Médio é Técnico Integrado do IFPR Campus Telêmaco Borba. Neste momento da pesquisa o foco volta-se para a indagação O que? Oque os alunos dizem ter aprendido? O que eles classificaram dentro desta linha temporal desde que nasci até agora, como algo relevante a ser citado nos balanços de saber? Os cursos de Ensino Médio e Técnico Integrado tem como objetivo vincular a educação básica e a educação profissional técnica. O termo integrado refere-se ao fato do estudante cursar as componentes curriculares do Ensino Médio e as componentes curriculares da formação técnica profissional simultaneamente. Ao interligar conhecimentos básicos de formação geral com conhecimentos específicos das áreas de habilitação profissional têm-se com o objetivo a formação para o trabalho e o desenvolvimento da cidadania e autonomia do sujeito. Estes cursos possuem duração de três a quatro anos. Com a conclusão, o formado obtém diploma de Técnico de Nível Médio e conquistando o direito de exercer atividade profissional técnica, podendo ainda, dar continuidade aos estudos em cursos de nível superior. A realidade que se apresenta no cenário Nacional em relação aos Institutos Federais é diferente do que ocorria na França com os Liceus profissionais quando a pesquisa de Charlot, foi realizada. Isso porque, nos Liceus profissionais da França só ingressam alunos que apresentaram baixo rendimento escolar e os melhores alunos eram encaminhados para um Liceu Geral e Tecnológico, segundo Charlot (2009). Este fator de rendimento acadêmico não levado em consideração nos processos seletivos para os

6 118 Institutos Federais. O que há de comum entre estas instituições e seus alunos é a educação profissionalizante que estas oferecem. A metodologia de pesquisa escolhida para atingir o objetivo proposto na investigação seguiu a análise textual, Moraes (1999); Moraes (2003). Utilizou-se a Análise de Conteúdo (AC), a qual é um método, apresentado por Bardin em Este método compreende os instrumentos de coleta de dados e os procedimentos de análises realizadas. A AC é um conjunto de técnicas que servem para a análise das comunicações. Em que, subentende-se por comunicação, qualquer veículo de significados de um emissor para um receptor. À primeira vista, tudo o que é comunicação é suscetível de análise, tais como entrevistas, respostas a questionários, documentos e outros. De acordo com Bardin (2011) o termo Análise de Conteúdo refere-se à: [...] um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitem a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens (BARDIN, 2011, p.48). A AC teve seu início a partir do século XX, desenvolveu-se primeiramente nos Estados Unidos. As análises realizadas eram exclusivamente com textos jornalísticos e a cientificidade era determinada por meio da quantificação. No fim da década de 40, novas contribuições foram trazidas para AC, devido as propostas e questionamentos de áreas como etnologia, história, psiquiatria, psicanálise que começaram a utilizar a técnica. As funções assumidas neste método de análise são: uma função heurística, com o enriquecimento da tentativa exploratória; e uma função de administração de prova, em que hipóteses podem ser verificadas com sentido de uma confirmação ou não. A Análise de Conteúdo apresenta três etapas, a primeira é a pré-análise, seguida pela exploração do material e finaliza com o tratamento dos resultados com inferências e interpretações, conforme apresenta Bardin (2011) e Moraes (1999). Na etapa de pré-análise é realizada a sistematização para posterior condução da análise. Faz-se a primeira leitura dos documentos, a seleção do material de acordo com o objetivo da pesquisa. Inicia-se a elaboração de hipóteses e de indicadores para a interpretação dos dados. O material selecionado para a análise é denominado de corpus da pesquisa, segundo Bardin (2011, p.126) [...] é conjunto de documentos tidos em conta para serem submetidos aos procedimentos analíticos.

7 119 Na segunda etapa, exploração do material, faz-se a codificação e a categorização das informações do corpus. O processo de categorização é iniciado pela desconstrução e fragmentação do material de análise, na busca por relações entre as unidades de contextos. A etapa final é a de tratamento dos resultados, inferências e interpretação, neste momento realiza-se a sistematização dos resultados com a produção de metatexto que apresentem as novas compreensões a respeito do objeto de estudo, relacionando-os com os objetivos da pesquisa, (MORAES, 1999). Para a presente pesquisa, a fase de pré-análise, foi utilizada a leitura dos textos elaborados pelos alunos nos balanços de saber. Foram no total 20 balanços construídos pelos alunos, os quais compõem o corpus de pesquisa. A esta pesquisa, foi necessário a utilização de outros materiais, como livros e artigos científicos voltados para o tema da relação com o saber, de forma a contribuir para o entendimento do tema investigado. Utilizou-se como categorias a priori, as figuras do aprender apresentadas por Charlot (2000) Saberes-objeto, Domínio de atividades e no uso de objetos, Aprendizagens Relacionais. Também utilizou-se as categorias apresentadas no livro A relação com o saber nos meios populares de Charlot (2009), supracitado. Aprendizagens ligada a vida cotidiana, Aprendizagens Intelectuais escolares, Aprendizagens relacionais e afetivas ou ligadas ao desenvolvimento pessoal, Aprendizagens Profissionais. Procurou-se acomodar os fragmentos dos balanços de saber nas categorias a priori e analisá-los em função da questão investigativas, tomando como configuração a relação com o saber em uma escola profissionalizante. Resultados e Discussões A análise realizada nos balanços de saber permitiu entender o perfil do aluno que estuda no IFPR de Telêmaco Borba em relação as aprendizagens evocadas. Os alunos estão designados pelos códigos A1, A2, A3,...A20 em que a letra A se refere ao aluno e a numeração a ordem que foi entregue os balanços de saber. Os alunos indicam as aprendizagens que construíram ao longo da vida e destacam algumas delas. Estas aprendizagens ocorrem em diferentes lugares, com diferentes pessoas e ajudam a determinar a construção do eu. Elas se apresentam no campo pessoal, social, científico, artístico, cultural, sendo relevante para a formação humana do sujeito. Foram realizados os procedimentos de análises, na busca de uma compreensão mais ampla do assunto em estudo. Alguns resultados e considerações referentes a esse tema são apresentados a seguir.

8 120 As aprendizagens que os alunos evocam O homem constrói relações de aprendizagem desde seu nascimento, nascer é ingressar em um mundo no qual estar-se-á submetido à obrigação de aprender (Charlot, 2000, p.59). O homem nasce dentro de uma estrutura social já organizada historicamente, e devido a isso ele necessita aprender para tornar-se homem, assumindo um papel individual dentro de uma teia de relações sociais já estabelecida. O aprender possui formas particulares, podendo ser entendido como a apropriação de um saber, ou domínio de atividades, ou ainda formas de se relacionar consigo mesmo, com o outro e com o mundo. Nesse sentido, os balanços de saber elaborados pelos alunos investigados, captam essas três formas de aprender. Os principais tipos de aprendizagem evocados nesses balanços foram destacados no quadro abaixo, construído por meio da contagem de ocorrências apresentados pelos alunos, isto é, toda vez que o aluno falava a respeito de um tipo de aprendizagem, caracterizava uma ocorrência. Tabela 1- Tipos de aprendizagem categorizados conforme as três diferentes figuras do aprender. Tipos de Aprendizagem % ocorrência Saberes-objeto 12,6% Domínio de atividades e no uso de objetos 12,6% Domínio de dispositivos Relacionais 74,8% Fonte: A autora. As aprendizagens nomeadas pelos alunos do IFPR permeiam pelas três figuras do aprender. A primeira figura refere-se a apropriação de saberes corresponde a apenas 12,6% do total de ocorrências, nesta categoria os alunos falam sobre o aprendizado de saberes culturais e científicos. Vale ressaltar que a pesquisa não afere esta aprendizagem, leva em consideração apenas o que os alunos dizem aprendido e não o que aprenderam de fato. Os alunos apontam áreas de conhecimento, disciplinas estudadas na escola, mencionam algum conteúdo específico de uma determinada área. O domínio de atividades a ser desenvolvidas e o domínio do uso de algum objeto ou ferramenta de igual forma a categoria anterior possui 12,6% de ocorrência. Os alunos falam a esse respeito de atividades aprendidas na escola, como ler, escrever, pesquisar. Comentam também sobre atividades dominadas a partir do nascimento, as quais apontam como básicas e desenvolvidas no ambiente familiar, como pensar, falar, andar. Apenas um aluno fez referência em desenvolver atividades profissionais.

9 121 As aprendizagens relacionais são as que representam o maior número de ocorrências, sendo seu percentual de 74,8%. Nesta categoria estão alocadas as aprendizagens que são essenciais para viver em sociedade, em conviver com outro, consigo mesmo e com o mundo. Os alunos comentam sobre educação familiar, valores éticos e morais, convívio social, empatia e solidariedade, superação, a tornar-se independente e o valor do aprender para o desenvolvimento pessoal. Estas aprendizagens podem ser reorganizada nas categorias apresentadas Charlot (2009) as quais são as aprendizagens ligada a vida cotidiana, aprendizagens intelectuais ou escolares, aprendizagens relacionais e afetivas ou ligadas ao desenvolvimento pessoal e aprendizagens profissionais. Quadro 2- Tipos de aprendizagem evocadas pelos alunos (% de ocorrência). Aprendizagens evocadas % ocorrência Aprendizagens ligada a vida cotidiana 9% Aprendizagens intelectuais ou escolares 25% Aprendizagens relacionais e afetivas ou ligadas ao desenvolvimento 65% pessoal Aprendizagens profissionais 1% Fonte: A autora. Aprendizagens ligada a vida cotidiana As aprendizagens ligadas a vida cotidiana, são abordados em 9 % das ocorrências, elas agrupam as tarefas familiares, as aprendizagens construídas na convivência familiar. Os alunos falam a respeito da vida de maneira geral e aprendizagens que eles utilizarão ao longo da vida. Apresentam também, as aprendizagens que ocorrem durante o desenvolvimento biológico e intelectual. A minha mãe me ensinou que a vida está cheia de obstáculos A8 Na família aprendemos coisas que devemos levar para toda vida A10. Aprendi as necessidades básicas como respirar, comer, falar e andar -A18. Aprendizagens Intelectuais ou escolares As aprendizagens classificadas como intelectuais ou escolares, representam 25 % do total, exatamente metade desse percentual compreende conhecimentos científicos, tecnológicos e sociais. A maior parte das aprendizagens citadas correspondem ao contexto escolar, mas elas podem ocorrem em outros contextos sejam eles formais ou informais. Os

10 122 alunos fazem referências as disciplinas escolares ou conteúdos, aos conceitos de alguma matéria escolar, aos conhecimentos culturais e ao desenvolvimento de uma capacidade tais como raciocinar ou falar uma língua estrangeira. Aprendi arriscar algumas palavras e frases em polonês A8. A fórmula de Bhaskara A8 As matérias básicas como português, matemática, história, geografia e ciência A18 A outra metade desses 25% compreende outros aspectos, como aprendizagens básicas, metodológica, normativas e reflexivas a respeito do saber. Entre as aprendizagens básicas podemos destacar a escrita e leitura. Nas aprendizagens metodológicas, o aluno fala quanto a organizar o seu estudo, de como desenvolvê-lo em cada área para que se aprenda de forma efetiva e aprendizagens das tarefas ou funções que o aluno deve desempenhar na escola. As aprendizagens normativas, referem-se a aprendizagens de comportamento, de como se portar no ambiente escolar. Aprendi a questionar as coisas para que eu as entenda -A15. As aprendizagens reflexivas a respeito do saber, os alunos apresentam reflexões sobre o que aprenderam do estudar, do aprender e do conhecimento, alguns deles apresentam meta-análises sobre a aprendizagem. Os alunos indicam que estudar e aprender abre oportunidades de desenvolvimento pessoal e social, que a escola é agente de transformação e que aprenderam a valorizar o aprendizado, pois por meio dele, eles podem se preparar para melhores oportunidades no futuro. Aprendi que o conhecimento é poder A15 Se a cada dia conseguirmos aprender algo novo, o mundo será melhor e mais pacífico A13 Aprendi aceitar que aprender sempre é bom A13 Aprendi que se eu estudar hoje, no futuro terei uma vida melhor (demorou, mas aprendi) A15. Aprendizagens relacionais e afetivas ou ligadas ao desenvolvimento

11 123 Aprendizagens relacionais e afetivas ou ligadas ao desenvolvimento possui com 65%, a maior porcentagem das ocorrências manifestadas pelos alunos. Desse percentual, 33% das ocorrências referem-se as aprendizagens de valores como honestidade, humildade, sinceridade e compreensão, a capacidade de julgamento sobre o certo e o errado. Estas aprendizagens foram apontadas pelos alunos como aprendidas em casa, com a família. Eles comentam também, sobre o respeito ao próximo e as diferenças que podem se apresentar no convívio social e conferem essas aprendizagens proporcionada em grande parte no ambiente escolar. Aprendi na escola a respeitar as diferenças sociais, religiosas, opção sexual, classe social etc. A9. Outros 34% abordam a relação com o outro, os alunos destacam a aprendizagem da solidariedade, buscam em suas relações sociais escutar, a ser tolerante, a fazer o bem ajudando ao próximo quando isso se faz necessário e possível a seus recursos. Os alunos conferem a escola as aprendizagens desenvolvidas para o convívio social, valorizar o outro, enxergar no próximo alguém que pode te ajudar, te ensinar, contribuir para o próprio crescimento. Respeitar o espaço e posição do outro, a capacidade de empatia, olhar as situações sob a perspectivas dos demais, Aprendi a tentar entender as pessoas e ajudá-las em vez de julgá-las - A15. Com a ajuda ao próximo podemos fazer nossa parte no mundo A10. Ter a capacidade de olhar do ponto de vista do outro e aprender com ele A13. Os alunos também apresentam em seus balanços de saber aprendizagens em relação a confiança em si, a autonomia e a superação de dificuldades, estas representam 27% das aprendizagens desta categoria. Eles comentam que aprenderam a buscar a excelência, a melhorar em todas as dimensões da vida, seja pessoal, social, espiritual, escolar. Algumas vezes eles acabam por exceder na busca por melhorar em suas relações e desempenhos e aprendem que a perfeição é algo inatingível. A11. Aprendi o que é ser uma pessoa exemplar, não a ser esse alguém, mas a buscar ser - Aprendi aceitar que não preciso ser perfeita sempre - A6.

12 124 A autonomia é um dos aprendizados apontados pelos estudantes como algo aprendido em grande parte junto a família, a confiança dos outros no sujeito ajuda-os a desenvolver a confiança em si mesmo. Os alunos citam que aprenderam a ser independente, ter confiança em si e em suas capacidades de alcançarem os objetivos traçados, a tomar decisões e a assumir responsabilidades. Ainda destacam a importância em ser perseverante diante das situações e que não devem desistir devido a dificuldades que se apresentam ao longo do caminho. Minha mãe me ensinou que preciso ser independente, me virar sozinha, a pensar com a minha própria cabeça e que devemos andar com as próprias perna busca A8. Aprendi que as coisas que posso fazer hoje talvez terão sérias consequências no futuro A15. Aprendi a lidar em situações difíceis A20 Aprendi a não me deixar levar por problemas A8. Os alunos apresentam ainda 5% de ocorrência de aprendizagens com relação a si próprios. Nessas ocorrências eles se colocam em uma posição de observação de si e traçam reflexões sobre quem eles são. A maior parte indica que eles são o produto do que aprenderam até o momento, o que concorda com os apontamentos de Charlot (2000, p.53) Nascer, aprender, é entrar em um conjunto de relações e processos que constituem um sistema de sentido, onde se diz quem eu sou, quem é o mundo, quem são os outros. Aprendi valores que definem quem eu sou A12 Sou simplesmente um fruto desses ensinamentos A10 Aprendizagens profissionais Na última categoria aprendizagens profissionais tem-se apenas 1% de ocorrência. Apesar dos alunos analisados pertencerem a uma escola técnica voltada para a formação profissionalizante os alunos muito pouco comentam a respeito das aprendizagens profissionais. Alguns falam sobre trabalho quando se refere ao futuro, mas não mencionam aprendizados técnicos, conhecimentos necessários para desempenhar as funções profissionais, nem descrevem atividades que aprenderam a realizar ou instrumentos que aprenderam a utilizar.

13 125 Considerações Finais As interações desenvolvidas no espaço escolar, são mais do que simples interações sociais. Apresentam uma complexidade de relações que coexistem e interferem-se mutuamente, inclusive em outros contextos. Estas relações podem ser construídas entre pessoas ou entre pessoas e objetos de saber. Na busca em relacionar-se socialmente, dominar o uso de objetos e ainda desenvolver habilidades na prática de atividades, os sujeitos criam relações com o saber promovendo a aprendizagem. O processo de aprendizagem não está isento das interferências que as ações e práticas comuns exercem no decorrer da vida. Na escola, onde a função central é a instrução, a aprendizagem vai além da aquisição de saberes curriculares, ela envolve a ampliação e domínio de conhecimentos atitudinais e comportamentais, contribuindo para o desenvolvimento pleno do sujeito. Olhando a trama de relações em que o aluno está imerso, questiona-se quanto as relações com o saber construídas pelo sujeito e as aprendizagens que ele construiu ao longo da vida. Por meio das análises dos balanços de saber elaborados por vinte alunos do Ensino Médio e Técnico Integrado do Campus de Telêmaco Borba do IFPR, foi possível verificar algumas relações com o saber estabelecidas pelo aluno dentro e fora da escola e os tipos de aprendizagens levantadas pelos alunos. A análise dos dados foi realizada mediante a Análise de Conteúdo, utilizando categorias a priori. As relações com o saber, apresentam três figuras do aprender como apresenta Charlot (2000) aquisição de saberes-objeto, atividades que devem ser dominadas e dispositivos e formas relacionais. A maioria das aprendizagens apontadas pelos alunos são do tipo dispositivos e formas relacionais. Seria o domínio de maneiras de relacionar com os outros e consigo mesmo, os alunos mencionam de forma recorrente a educação familiar, o desenvolvimento de valores éticos e morais e o convívio em sociedade. As outras duas figuras do aprender aparecem em um número menor de ocorrências, nestas os alunos comentam a respeito do conhecimento científico e cultural aprendidos na escola predominantemente e do desenvolvimento de atividades básicas aos seres humanos. As aprendizagens evocadas pelos alunos podem ser classificadas como ligada a vida cotidiana, intelectuais ou escolares, relacionais e afetivas ou ligadas ao desenvolvimento pessoal e profissionais. A maior ênfase dos alunos refere-se à terceira categoria, as aprendizagens relacionais. As quais compreende o desenvolvimento de

14 126 valores, a relação com o outro, o crescimento pessoal com o desenvolvimento da autonomia, da responsabilidade e da resiliência, e ainda, reflexões a respeito do saber, do aprender e do estudar. As aprendizagens intelectuais ou escolares foram evocadas em um quarto do total de ocorrências, caracterizando baixa representação e é menor ainda se for levar em conta apenas as aprendizagens referentes ao conhecimento curricular. Eles indicam incluídas nessa categoria aprendizagens quanto a metodologia de estudo, ao desempenho de suas funções enquanto aluno e as normas da escola. Os alunos quase não apresentam menções quanto a aprendizagens profissionais, mesmo estando inseridos em escolas técnicas profissionalizantes. Para saber a fundo as razões dessa baixa ocorrência pretende-se dar continuidade a investigação. Frente ao tempo que o aluno permanece na escola estes números poderiam ser desanimadores, porém o que se percebe é que a escola é responsável para além do desenvolvimento do aluno na área científica. As aprendizagens que os alunos atribuem a escola, permeiam os demais tipos de aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento do aluno como pessoa individual, como um ser social e capaz de atuar em diversos contextos. A análise realizada na presente pesquisa permitiu maior compreensão do tema investigado. Os alunos manifestaram nos balanços de saber, que a relação com o saber permite a construção de diferentes tipos de aprendizagem, por diferentes figuras do aprender. Além disso, manifestaram a importância dessas relações para formação da identidade pessoal e social. Ainda, é possível observar que as relações de saber são construídas não apenas no campo formal de ensino, como em todos os outros contextos que os sujeitos podem estar inseridos. REFERÊNCIAS BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed, A relação com o saber nos meios populares: Uma investigação nos Liceus Profissionais de Subúrbio. Porto: Legis, MORAES, Roque. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, RS, v.22, n.37, p.7-31, ISSN X

15 . Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência & Educação, Bauru, SP, v.9, n.2, p , ISSN

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