Desenvolvimento de Produto-Serviço para Otimização da Coleta de Materiais Recicláveis

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1 Desenvolvimento de Produto-Serviço para Otimização da Coleta de Materiais Recicláveis Clarissa Martins Alves a (clarissamartinsalves@gmail.com); Fernando Antônio Forcellini b (forcellini@gmail.com); Luciano Annes Nunes c (lucianoan@gmail.com); Marcos Albuquerque Buson d (marcosbuson@gmail.com); Naiara Francisca Ramos e (naiara.francisca@gmail.com) a GEPPS Grupo de Engenharia de Produtos, Processos e Serviços, UFSC, SC BRASIL b GEPPS Grupo de Engenharia de Produtos, Processos e Serviços, UFSC, SC BRASIL c GEPPS Grupo de Engenharia de Produtos, Processos e Serviços, UFSC, SC BRASIL d GEPPS Grupo de Engenharia de Produtos, Processos e Serviços, UFSC, SC BRASIL e LARESO Laboratório de Pesquisa em Resíduos Sólidos, UFSC, SC BRASIL Resumo O artigo a seguir trata da pesquisa e desenvolvimento de um produto realizado por um grupo de trabalho envolvendo duas universidades Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade de Caxias do Sul através de três laboratórios. O projeto, financiado pelo CNPq, propõe o desenvolvimeto de um veículo para a coleta de materiais recicláveis e um sistema de rotas ótimas destinados a associações e cooperativas de catadores de materiais reciláveis, partindo de uma demanda verificada no atual sistema de reciclagem de residuos sólidos no Brasil. Como foco de pesquisa apresenta-se, então, o interesse em valorizar o trabalho e as ações empreendedoras desses indivíduos, tirando-os da invisibilidade social que os cerca, também como forma de impulsionar o mercado da reciclagem tanto na otimização do processo de coleta de materiais recicláveis como no descarte consciente por meio de um novo produto, que seria o veículo proposto. Palavras-chave: catadores; resíduos sólidos; design de serviços; sutentabilidade; veículo. 1 Introdução A reciclagem no Brasil ainda é um setor em desenvolvimento, visto que diversas políticas na área de gestão e logística de resíduos sólidos vêm sendo aplicadas nos últimos anos, algumas em nível prático e outras ainda na teoria. Com isso, percebe-se a carência de soluções que possam auxiliar nesse processo de desenvolvimento do setor no país. Essas soluções, evidentemente, necessitam de um viés sustentável, uma vez que seria um contra-senso desenvolver para este setor soluções que fossem de encontro às questões ambientais. Atualmente no cenário da reciclagem, percebe-se a necessidade de soluções com foco sustentável que possam ser aplicadas ao crescimento desse setor com objetivos econômicos, sociais e ambientais. Buscam-se alternativas para a coleta, seleção e triagem de resíduos sólidos que estejam de acordo com os princípios e valores que envolvem esse setor, tais como a busca pela sustentabilidade, o retorno econômico e a valorização dos profissionais da área como agentes ambientais. Existem, nesse ramo, diversas áreas que necessitam de novas políticas, produtos e serviços que possam auxiliar no funcionamento desses sistemas. O projeto em questão tem como objetivo atuar no desenvolvimento de um veículo coletor de materiais recicláveis a ser utilizado por catadores vinculados a associações e cooperativas, juntamente com um sistema de otimização de rotas, visando incrementar a produtividade e melhorar as condições de trabalho dos catadores de materiais recicláveis em suas atividades. O PDP (Processo de Desenvolvimento de Produtos) de apoio utilizado nesse projeto de pesquisa - e para o desenvolvimento desse veículo - é o proposto por Rozenfeld et al. (2006), que divide o processo de desenvolvimento de produtos em três macroetapas: pré- desenvolvimento, desenvolvimento e pós-desenvolvimento. Esse enfoque foi escolhido, pois trata de maneira detalhada 1

2 todas as fases do PDP, desde o pré-projeto até o fim do ciclo de vida do produto. Apresenta também maneiras de se trabalhar com o descarte dos produtos, com um enfoque interessante na parte de ecodesign ou design for environmental buscando gerar ações efetivas. Esse artigo apresenta a primeira fase da Macrofase Desenvolvimento: a fase de Projeto Informacional, ou seja, a busca por informações pertinentes ao projeto que auxiliem na definição e fechamento do problema e na busca pelos requisitos e especificações-meta de produto a ser desenvolvido. Para tanto, foi montado um arranjo entre a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com os laboratórios LARESO e GEPPS, e Universidade de Caxias do Sul (UCS), unindo expertises para o desenvolvimento de um veículo motor para catadores de resíduos sólidos recicláveis e de um sistema de rotas ótimas, buscando um incremento na produtividade dos mesmos no ramo da reciclagem. Os laboratórios envolvidos se articularam com o intuito de mapear a situação da reciclagem de resíduos sólidos no Brasil, principalmente do prisma dos trabalhadores informais que realizam a coleta de materiais recicláveis no que diz respeito à situação de trabalho, vínculo com associações e cooperativas, aspectos econômicos e aspectos psicossociais ligados a esses indivíduos. O projeto se justifica não só pela grande importância desses agentes ambientais, que são os catadores informais de materiais recicláveis, como também pela sua quantidade. Segundo Medina (2000) 15 milhões de pessoas em todo o mundo tem sua renda oriunda da cata de materiais recicláveis. No Brasil segundo a pesquisa Ciclosoft 2010, seriam 800 mil profissionais atuantes nessa atividade. Além do mais, esses profissionais exercem um grande impacto no volume de resíduos sólidos que é reciclado hoje em todo país, pois segundo a mesma pesquisa 62% dos municípios mantêm ou apóiam cooperativas e associaçõs de catadores paralelamente a coleta seletiva municipal. Segundo Aquino (2007), nas cidades de Florianópolis e São José, as prefeituras eram responsáveis por encaminhar à cadeia da reciclagem apenas 10% dos materiais recicláveis produzidos nesses municípios, enquanto o restante ganhava este destino através do trabalho dos catadores. Contudo, apesar de serem os agentes de reciclagem mais importantes nesse processo de resgatar matéria-prima oriunda do lixo, os catadores são de todos os envolvidos os que menos se beneficiam nesse processo, tanto do ponto de vista físico, quanto dos prismas psicológico, econômico e social. O estudo proposto pretende levantar as necessidades de todos os clientes envolvidos no ciclo de vida desse novo produto, visando um enfoque especial no cliente final, tendo o catador de materiais recicláveis como parte central do desenvolvimento do novo produto com o objetivo de realizar melhorias no maquinário de trabalho e no esforço despendido por esses profissionais na realização de suas atividades. Por meio dessa perspectiva tem-se o objetivo de desenvolver um veículo para a coleta de resíduos sólidos recicláveis associado ao serviço da cooperativa ou associação na organização de uma equipe de catadores, buscando um incremento salarial e a emancipação social do usuário como agente ambiental responsável por retornar essa matéria-prima para a indústria.. 2 Processo de Desenvolvimento de Produtos (PDP) O PDP de Rozenfeld et al. (2006), abrange o ciclo de projeto e ciclo de vida do produto em sua totalidade, utilizando-se de um conjunto de atividades, ferramentas e melhores práticas para que seja possível otimizar o processo do desenvolvimento de produto (ver Figura 1), desde o pré-projeto até o descarte do produto. Dessa maneira o método opta por trabalhar de forma abrangente as questões ambientais pertinentes ao projeto de produto: ecodesign ou design for environmental visando obter ações efetivas referentes ao projeto de novos produtos. 2

3 Figura 1. Processo de Desenvolvimento de Produto. FONTE: Os Autores, adaptado de Rozenfeld et. al. Nesse âmbito, segundo Manzini & Vezzoli (2008) o papel do design industrial é ligar o tecnicamente possível ao ecologicamente necessário, para isso têm-se alguns exemplos dessas ações efetivas: o redesign ambiental do existente, o projeto de novos produtos ou serviços que substituam os atuais, o projeto de novos produtos-serviços intrinsecamente sustentáveis e a proposta de novos cenários que correspondam ao estilo de vida sustentável. O presente projeto visa, principalmente, trabalhar com questões ligadas ao projeto de novos produtos ou serviços que substituam os atuais. O pré-projeto inicia-se com o planejamento do projeto, visando prever problemas, mapear necessidades, objetivos, demanda e oportunidades de mercado a serem atendidas com o produto a ser desenvolvido. Em seguida, dá-se início a etapa Informacional, na qual a equipe de projeto busca informações necessárias e especificidades relacionadas ao projeto no que diz respeito a público, tecnologias, limitações de materiais, legislação, entre outros. Tendo em mãos um levantamento e um mapeamento das necessidades de todos os clientes envolvidos no projeto (internos, intermediários e externos), é possível chegar às especificações-meta do produto (ver Figura 2), que serão desenvolvidas na etapa Conceitual, com a geração de alternativas. No projeto detalhado, busca-se especificar o produto até que o mesmo seja passível de produção. Figura 2. Resultado da Fase Informacional. FONTE: Os Autores, adaptado de Rozenfeld et. al. A etapa abordada pelo presente artigo consiste uma das microetapas da etapa Informacional, apresentando aspectos sociais, econômicos e psicológicos dos clientes finais (usuários), bem como no contexto no qual estão incluídos: resíduos sólidos, reciclagem e trabalho informal. Esses dados foram obtidos com base na bibliografia levantada a respeito do cenário (reciclagem), do público (catadores) e do contexto (social e psicológico), no qual esse produto será inserido. 3

4 3 Os Catadores de Materiais Recicláveis O catador de resíduos sólidos é um novo ator social, fruto do paradoxo riqueza-pobreza legitimado pela atualidade que é a questão da geração gradativamente maior de resíduos sólidos. Esse ator social tem despertado o interesse acadêmico e midiático, por estar diretamente envolvido em dois problemas oriundos da sociedade e que por ela precisam ser enfrentados: a desigualdade social e a produção exacerbada de resíduos sólidos urbanos (ROMANSINI, 2005). São os catadores os profissionais responsáveis pela cadeia da reciclagem dos resíduos que eles não geraram, porque não tem condições econômicas de consumir. (CONCEIÇÃO, 2005) Partindo do reconhecimento da categoria de Catadores de materiais recicláveis no Brasil como uma profissão em 2002, a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) definiu estes profissionais como aqueles que catam, selecionam e vendem materiais recicláveis como papel, papelão e vidro, bem como materiais ferrosos e não ferrosos e outros materiais reaproveitáveis. Para Aquino (2007) os catadores de materiais recicláveis são pessoas muito pobres que têm seu sustento advindo dos resíduos retirados das ruas e dos lixões e sendo eles os principais responsáveis pela coleta seletiva nos países em desenvolvimento, proporcionando além de sua sobrevivência, também a reciclagem dos materiais. Esses profissionais representam uma categoria social que vem crescendo cada vez mais numericamente por conta das condições econômicas da sociedade brasileira. Muitos são provenientes de diversas outras atividades e que por razões várias escolheram a coleta como forma de sobrevivência. Segundo o Fórum Lixo e Economia, os catadores são: Os recém chegados à cidade, os que ainda não encontraram um emprego, os temporariamente desempregados, assalariados que nas horas de descanso catam recicláveis para melhorar sua renda, pessoas com idade avançada ou problemas de saúde e que estão com dificuldades de se recolocar no mercado de trabalho. Segundo Medina (2000), em decorrência do tipo de trabalho que exercem e por estarem diariamente em contato com o lixo, os catadores podem ser malcheirosos e de aparência esfarrapada; muitos são analfabetos ou com escolaridade mínima. A sociedade associa os catadores à sujeira, doença, miséria, e os percebe como um estorvo, um símbolo do atraso, e até mesmo como criminosos. Eles sobrevivem em um ambiente social e fisicamente hostil, sendo vítimas de preconceitos, agressões e perseguições juntamente com prostitutas e mendigos. Entretanto, uma análise mais detalhada demonstra que o seu trabalho contribui positivamente para a sociedade e, certamente, com apoio, essas contribuições podem ser ainda maiores. Romansini (2005) destaca que uma gestão adequada dos resíduos sólidos urbanos e os altos custos para a coleta, transporte e disposição adequada destes mostram que os catadores, ao exercer seu papel, contribuem para reduzir/amenizar estes custos, mesmo que todo este trabalho não seja percebido pela sociedade. É muito comum que as pessoas pouco saibam sobre as atividades dos catadores e o impacto que estas produzem na economia e no meio ambiente, logo, percebe-se a necessidade de um novo sistema que transmita e evidencie os benefícios desse trabalho para a sociedade, transferindo esses benefícios também ao trabalhador em forma de capital. 4 A Profissão de Catador de Materiais Recicláveis São muitos os fatores que viabilizam a coleta como meio de vida de muitos cidadãos. Romansini (2005) cita alguns deles como principais: o êxodo rural que é a causa do desenvolvimento desordenado das cidades, o problema do desemprego proporcionado - em parte - pelo grande desenvolvimento tecnológico no qual as máquinas vêm substituindo o trabalho humano e pela não preparação (qualificação) do trabalhador para os novos empregos que vem surgindo. Essas questões são mais evidentes em países em desenvolvimento, como o Brasil, fazendo com que empregos informais absorvam boa parte da mão de obra disponível. Cerca de 1% da população urbana nos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, ganha a vida através da atividade de coleta (MEDINA, 2000). Acredita-se que só no Brasil sejam mais de 800 mil desses profissionais (LOPES, 2010), que em 2002 tiveram a sua atividade reconhecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 4

5 Segundo a pesquisa Ciclosoft 2010, cresce a cada ano o apoio das prefeituras às cooperativas de catadores como parte integrante da coleta seletiva municipal. A pesquisa ainda indica que mais ou menos 62% dos municípios apóiam ou mantêm cooperativas de catadores como agentes da coleta seletiva municipal. Segundo Gonçalves (2003) no I Encontro Nacional de Catadores, realizado em Brasília nos dias 4, 5 e 6 de junho de 2001, na UnB, foi realizado um levantamento de uma pesquisa através da metodologia desenvolvida pelo matemático e estatístico da FGV, professor Ricardo Wyllie, que constatou que a atividade de catador é tão bem remunerada quanto qualquer outra atividade com o mesmo nível de escolaridade. Ainda constatou-se que 33% dos pesquisados não deixariam de ser catadores mesmo que pudessem, atestando o interesse desses profissionais de aprenderem e crescerem como trabalhadores e agentes ambientais. Para Conceição (2005), os catadores se submetem a uma rotina diária de trabalho, que, muitas vezes, ultrapassa doze horas ininterruptas, trazendo em seus carrinhos com sua própria força mais de 200 kg em cada viagem, percorrendo mais de 20 quilômetros por dia, sendo, no final, muitas vezes explorados pelos donos dos depósitos de lixo (os sucateiros) que, trocam os resíduos coletados por bebidas alcoólicas ou por um pagamento simbólico, insuficiente para a sua sobrevivência. 5 A Cadeia da Reciclagem no Brasil A coleta seletiva brasileira está organizada, basicamente, de forma privada, tendo como foco a reciclagem industrial. Os catadores de materiais recicláveis que realizam essa atividade encontram-se na base do sistema e na maioria dos casos realizam esse trabalho na informalidade, sem o devido apoio dos órgãos públicos responsáveis pela gestão dos resíduos sólidos e pelos principais beneficiários da cadeia da reciclagem que são os sucateiros e as indústrias (CONCEIÇÃO, 2003). Os sucateiros acabam por explorar indevidamente os catadores, pagando preços abaixo do valor de mercado e tirando proveito do trabalho desses indivíduos, que apesar de serem os que mais trabalham, são os que menos se beneficiam pelo trabalho que realizam. A indústrias, por sua vez, só adquirem os materiais em grandes quantidades (Gonçalves, 2003). Logo, segundo Aquino (2009), as indústrias acabam por adquirir os materiais diretamente dos sucateiros que compram materiais em pequena quantidade dos catadores e revendem para as indústrias em grandes quantidades. Nesse sistema os catadores não têm condições de negociar com a indústria e acabam ficando impotentes diante dos sucateiros. Segundo Aquino, uma alternativa para esse modelo é a organização dos catadores em empreendimentos autogestionários, como associações e cooperativas que permitiriam que os catadores associados, tivessem a possibilidade de negociar diretamente com as empresas, oferecendo seus produtos já triados e em grandes quantidades, conseguindo suprir a demanda da indústria. A ação empreendedora das cooperativas e associações de catadores seria, então, uma resposta a marginalização e a exploração no trabalho. Segundo Gonçalves (2003), o gerenciamento de resíduos sólidos deve sempre contar com a participação do catador de forma institucionalizada, pois os catadores, quando organizados em cooperativas, passam a viver do lixo deixando de viver no lixo. Para a autora as cooperativas devem ser encaradas no processo como valiosa alternativa para o problema da exclusão social. 6 A Sustentabilidade no Desenvolvimento de um Novo Produto Como mencionado anteriormente, o trabalho do catador é essencial para o mercado de reciclagem em todo o país; os catadores são responsáveis pela maior parte da matéria prima que é retirada do lixo e reaproveitada nas indústrias, logo, é imprescindível que o catador passe a desenvolver seu trabalho com um equipamento adequado, tendo em vista uma melhor condição de trabalho e um incremento de produtividade no setor da reciclagem. 5

6 Visando o objetivo a que se propõe esse veículo, pretende-se pensá-lo de maneira a minimizar qualquer tipo de impacto ambiental negativo, tornando seu fim assimilável por outros processos, como cita Kazanian (2009): Produzir sem destruir e conceber um objeto do cotidiano, do mais elementar ao mais sutil, tornando seu uso durável e seu fim assimilável por outros processos de vida, deve ser a finalidade de uma reflexão global que consideraria a complexidade dessa relação. (Kazazian, 2009, p. 28) De acordo com Rozenfeld et. al (2006), a questão da sustentabilidade e do ecodesign deve permear todo o PDP, onde devem ser avaliados os materiais, o desempenho ambiental do processo de fabricação, a manutenção do produto, a logística reversa, reutilização, desmontagem, remanufatura, reciclagem e disposição final, pois é necessário pensar n o ciclo de vida do produto como um todo ainda durante o seu desenvolvimento. Buscar-se-á durante a execução do projeto que o mesmo não trate somente do desenvolvimento de um produto que atenda as necessidades dos catadores, mas também de um serviço no qual o produto estará inserido, buscando melhorar as condições de trabalho e possibilitar o crescimento profissional do trabalhador por meio de ferramentas adequadas e da proposta de um serviço no qual o veículo estará inserido. É importante salientar que o Processo de Desenvolvimento de Produto deve ser assimilado de maneira sistêmica e que o produto deve ser projetado para fazer parte de um sistema, pois, segundo Capra (2002), um dos pilares para uma comunidade sustentável é a visão sistêmica. Esse raciocínio pode ser completado por Manzini (2008) quando trata do papel dos consumidores em suas relações com novos produtos e sistemas para a sustentabilidade; tendo os catadores de materiais recicláveis (e a sociedade) como consumidores desse novo sistema de produto-serviço destacam-se três condições fundamentais citadas por Manzini (2008): 1. Que os indivíduos (e as comunidades) tenham feedbacks ambientais corretos; 2. Que aos indivíduos (e às comunidades) sejam oferecidas alternativas sistêmicas socialmente aceitáveis e favoráveis ao ambiente; 3. Que se desenvolva uma cultura adequada para interpretar corretamente os feedbacks ambientais e reconhecer o valor das alternativas propostas. Com isso, conclui-se que um novo produto (carrinho coletor), sendo parte de um sistema e de um serviço prestado à sociedade (coleta de materiais recicláveis) deve transmitir os feedbacks ambientais corretos e que novas alternativas de coleta mais eficientes e sustentáveis devem ser disponibilizadas aos indivíduos. Essa percepção (interpretação) que é sugerida passa, também, pela imagem do serviço prestado pelas associações, cooperativas e pelos próprios catadores, uma vez que sua credibilidade e seu trabalho serão reconhecidos pela eficiência do serviço prestado, o qual será otimizado por um novo veículo associado a um sistema de otimização de rotas e uma melhor configuração do sistema de coleta onde ambos estarão inseridos. 7 Análise de Concorrentes e Similares Veículos Coletores Segundo Phillips (2008) as coletas sobre produtos e serviços produzidos e disponíveis no mercado servem para elaborar um panorama e traçar tendências em relação a forma como o público recebe os produtos concorrentes. Segundo o autor é importante que nesse tipo de análise sejam considerados aspectos tecnológicos, bem como mercadológicos; muitas vezes esquecido em uma análise de concorrentes e similares os aspectos visuais também devem ser considerados. Para a análise de concorrentes e similares desse projeto foram adotados os os parâmetros indicados por Phillips (2008) com algumas alterações para se adequar as necessidades do projeto: a) aspectos ambientais e tecnológicos: durabilidade, propulsão, autonomia, materiais, manutenção, dimensões; b) aspectos mercadológicos e de usabilidade: capacidade, peso, facilidade de uso, segurança, preço, agradabilidade; c) aspectos visuais: estética 6

7 Foram analisados dez modelos de veículos diferentes utilizados no país e no mundo para catação de material reciclável. Destes carrinhos analisados pode-se dividí-los entre: tração animal, tração humana, tração a motor e tração mista. Os aspectos visuais serão trabalhados em um segundo momento, já no projeto conceitual. 7.1 Veículo de Tração Animal (VTA) Comuns principalmente em cidades do interior, as carroças de tração animal trafegam normalmente nas vias públicas, frequentemente causando problemas no trânsito. Até mesmo nas capitais, como Porto Alegre, diversas pessoas protestam contra a presença das carroças de tração animal em vias automotivas. Outra questão que envolve esses veículos são os maus tratos com os animais, pois muitos dos carroceiros não os alimentam, os obrigam a levar cargas muito maiores do que podem suportar e os agridem com varas, chicotes, entre outros. A Agência de Notícias de Direitos Animais (ANDA) se posiciona contra a circulação de carroças nos centros urbanos não só por conta dos abusos contra os animais, mas evidenciando ainda a questão social dos carroceiros do ramo da reciclagem. Embora o assunto seja polêmico, a Câmara de Vereadores de Porto Alegre aprovou a Lei /2008, que retira as carroças de tração animal das ruas, com a alegação de que a medida pode garantir um futuro mais digno aos carroceiros, pois a coleta seletiva do município é encaminhada às cooperativas, enquanto os carroceiros repassam o material a atravessadores, que os exploram, pagando menos do que o material vale. 7.2 Veículo de Tração Humana (VTH) O veículo de tração humana é o mais utilizado pelos catadores de material reciclado em todo país. Seu custo é baixo assim como o custo da manutenção e ele pode até mesmo ser construído pelo próprio carrinheiro. Podem ser construídos em diversos materiais como madeira, bambú, aço, lona, telas, entre outros; possuem de duas a quatro rodas e alguns podem conter elementos de segurança, como refletores, retrovisores, toldos e rodas maiores ou menores. Muitos catadores afirmam que eles mesmo constroem suas carroças. Apesar de serem os mais comuns são os que ocasionam maiores danos e lesões aos usuários pelo peso do carrinho e da carga, pelas posturas e torções realizadas durante a atividade e pela falta de segurança ao condutor do veículo que fica suscetível a acidentes de trânsito, principalmente quando trafegando em vias na presença de veículos automotores. Quando a atividade é realizada por longos percursos o esforço pode agravar problemas de coluna e nas articulações, causando danos ao condutor. Um dos exemplos de veículo de tração humana utilizados na cata de materiais sólidos recicláveis é a Carroça do Futuro (ver Figura 3), desenvolvida pelo então estudante Rafael Antônio Bruno da USP. O veículo possui três rodas, duas de motocicleta na parte traseira e um rodízio comercial na frente e foi produzido com telas de aço galvanizado, pesa 110kg e tem capacidade para 500kg de material; possui 3 m de comprimento, 1,60 m de altura e 1,5 m de largura. Na validação feita com os catadores, os mesmos disseram que o veículo poderia ser menor e mais leve. 7

8 Figura 3 - Carroça do futuro desenvolvida na USP FONTE: G1 < > 7.3 Veículo de Tração à Motor (VTM) Os veículos de tração a motor para catação de materiais sólidos (recicláveis ou não) estão recebendo uma atenção considerável do setor privado atualmente, visto que existe uma necessidade urbana voltada para a sustentabilidade. Existe um reconhecimento em escala global hoje em relação à necessidade da reciclagem no ciclo de vida dos produtos voltado ao meio ambiente. Surge a oportunidade, então, de desenvolver veículos para facilitar o processo junto ao setor público, seja por meio de prestação de serviço ou mesmo pelo fornecimento de veículos. Normalmente tratam-se de veículos plataforma, desenvolvidos principalmente para o setor primário e adaptados a inúmeras necessidades, entre elas, para a catação de material sólido (ver Figura 4). Existe uma grande variação entre os modelos de VTM, como pode ser percebido na Tabela 1. A grande vantagem desta diversidade é a facilidade de adaptação tecnológica a realidade pesquisada. Por outro lado um entrave pode estar no custo de fabricação, consideravelmente maior que os outros tipos de veículos para catação. 8

9 Figura 4 - Triciclo elétrico implantado no DF (TA-01 - Gurgel) FONTE: ClicRBS < =1&template=3948.dwt&section=Blogs&post=68972&blog=27&coldir=1&topo=3994.dwt> 7.4 Veículo de Tração Mista Os veículos de tração mista utilizam dois ou mais meios de tração para seu deslocamento. No cenário nacional esta categoria tem destaque no veículo desenvolvido pela Fundação Itaipu Binacional (ver Figura 5). Figura 5 - Carrinho elétrico da Itaipu FONTE: Jornal de Itaipu Eletronico < Desde 2003, em Foz do Iguaçu, a Fundação Itaipu Binacional trabalha com o programa Coleta Solidária, uma proposta social para junto com os catadores de materiais recicláveis. Segundo a própria Fundação Itaipu Binacional (2010) a classe é frequentemente vítima de preconceito além de constantes acidentes de trabalho. Por este motivo, o programa trabalha com a instrução dos catadores sobre 9

10 formas de executar a tarefa de maneira mais segura e eficiente. A iniciativa promove, também, cursos de educação socioambiental aos catadores. Embora tenham um custo de produção normalmente inferior do que os veículos de tração a motor, os de tração mista costumam esbarrar por inúmeras vezes no mesmo problema para implantação. No caso de Foz do Iguaçu, muitos catadores continuam utilizando carrinhos convencionais para coleta na maior parte da cidade, sendo os carrinhos elétricos utilizados para conduzir esse materiais coletados até os barracões, ou centros de triagem. Outro veículo que também tem um caráter de tração mista embora neste caso trate-se de tração mecânica junto a tração humana a se analisar é a Recicleta, um veículo leve para coleta de resíduos sólidos urbanos. O projeto, realizado por uma equipe Lab. de Sistemas Construtivos da UFSC, foi premiado no ECOPET º prêmio modalidade acadêmica. Trata-se de um veículo de catação de resíduos sólidos a tração humana com adaptação para uso com uma bicicleta (ver Figura 6). A estrutura, toda em perfis metálicos leves e telas de aço galvanizadas, dá rigidez e leveza ao veículo e, se utilizada adequadamente deve facilitar o trabalho do catador se comparado a uma carroça comum. Figura 6 - Recicleta FONTE: 8 Conclusão Como resultado de toda a abordagem realizada acerca do sistema onde está inserido o usuário, percebem-se diversos caminhos a serem trilhados no decorrer do projeto. O principal objetivo do projeto passa a ser não só o desenvolvimento de um veículo para a coleta de materiais recicláveis, mas o desenvolvimento de um serviço atrelado a esse veículo, que viesse possibilitar, de forma real, uma melhoria no sistema de coleta de resíduos sólidos recicláveis, buscando um incremento salarial e a emancipação social do catador de materiais recicláveis como agente da reciclagem. Como conseqüência do levantamento realizado conclui-se que é essencial que esse sistema contemple a organização dos catadores por meio de associações e cooperativas que podem ser, inclusive, mantidas ou subsidiadas pelas prefeituras. Essa associação entre diversos catadores permitiria o poder de negociação com a indústria, tendo como objetivo atender de forma empreendedora a demanda de material e tendo como objetivo um maior lucro para a atividade de coleta e triagem. Tratando especificamente de um veículo para esse público têm-se diversas barreiras e problemas a serem solucionados, incluindo questões ergonômicas, funcionais e limitações de custo e materiais. As limitações funcionais estão ligadas, principalmente à tração do veículo, que pode ser humana, a motor 10

11 ou híbrida. Porém, um veículo motorizado dirigível exige um condutor habilitado, o que acaba inviabilizando a solução por conta do nível de instrução do usuário. Por esse motivo pretende-se gerar princípios solutivos provenientes de dois principais partidos: Veículo de Tração a Motor dirigível associado a um programa de capacitação subsidiado (por iniciativa pública ou privada) ou Veículo de Tração Mista (ou Veículo Híbrido), sendo esse último não dirigível e com possibilidade de comportarse como Veículo de Tração Humana. Outro aspecto essencial é facilitar a manutenção, a desmontagem e a separação de peças desse novo produto, tornando, como cita Kazazian (2009), seu fim assimilável por outros processos. Tem-se em todo esse contexto do descarte excessivo de resíduos sólidos, da produção impensada e mal planejada do ciclo de vida dos produtos e da marginalização do trabalhador do mercado informal um importante e complexo cenário de pesquisa. Na verdade, trata-se de um novo ciclo, onde do lixo retira-se uma nova matéria-prima e do mercado informal um novo trabalhador interessado em ser agente ambiental. Porém esse ciclo não pode terminar, nem com mais descarte sem planejamento de resíduos sólidos, nem com o descarte da mão-de-obra do catador. Referências Aquino I. F., Castilhos Jr., A. B. e Pires, T. S. L. A organização em rede dos catadores de materiais recicláveis na cadeia produtiva reversa de pós-consumo da região da grande Florianópolis: uma alternativa de agregação de valor. Gest. Prod. [online]. 2009, vol.16, n.1, pp ISSN X. Conceição, M. M. Os empresários do lixo: um paradoxo da realidade. 2.ed. Campinas, SP: Átomo, Fórum Lixo e Cidadania do Paraná. Os catadores Disponível em: < > Acesso em: 27 set Gonçalves, P. A Reciclagem Integradora dos Aspectos Ambientais, Sociais e Econômicos / Pólita Gonçalves. Rio de Janeiro: DP&A: Fase, (Economia Solidária). 184p. ISBN Kazazian, T. Haverá a idade das coisas leves: design e desenvolvimento sustentável. 2. ed. São Paulo: Ed. SENAC, p. Lopes, J. H. Catadores se despedem de Lula e agradecem por vida melhor. Disponível em: < html>. Acesso em: 03 fev Manzini, E., Vezzoli, C. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos ambientais dos produtos industriais. São Paulo: EDUSP, Medina, M. Scrap and trade: scavenging myths Disponível em: < Acesso em: 17 jan Ministério do Trabalho e Emprego. Classificação Brasileira de Ocupações. Disponível em: < Acesso em: 10 nov Phillips, P. L.. Briefing: a gestão do projeto de design. São Paulo (SP): Blucher, xxii, 183p. Romansini, S. R. M. O catador de resíduos sólidos recicláveis no contexto da sociedade moderna f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais, Universidade do Extremo Sul Catarinense. Criciúma, SC, Rozenfeld, H., Forcellini, F. A., Amaral, D. C., Toledo, J. C. de, Silva, S. L. da; Alliprandini, D. H., Scalice, R. K. Gestão de Desenvolvimento de Produtos: Uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: 542p, Saraiva,

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