SEMINÁRIO RECURSOS ENERGÉTICOS DO BRASIL: PETRÓLEO, GÁS, URÂNIO E CARVÃO Rio de Janeiro 30 de setembro de Clube de Engenharia
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1 Urânio: Energia Nuclear e Responsabilidade Sócioambiental SEMINÁRIO RECURSOS ENERGÉTICOS DO BRASIL: PETRÓLEO, GÁS, URÂNIO E CARVÃO Rio de Janeiro 30 de setembro de Clube de Engenharia Expositor: Horst Monken Fernandes Instituto Radioproteção & Dosimetria IRD Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN Parceria na Divulgação dos Resultados: Economia e Energia
2 Energia Nuclear e Responsabilidade Sócioambiental Horst Monken Fernandes Serviço de Avaliação de Impacto Ambiental IRD/CNEN Seminário Recursos Energéticos do Brasil: Petróleo, Gás, Urânio e Carvão Clube de Engenharia Setembro/2004
3 Instituto de Radioproteção e Dosimetria Comissão Nacional de Energia Nuclear 2
4 Áreas de Atuação Proteção radiológica ambiental; Proteção radiológica de trabalhadores ocupacionalmente expostos; Proteção radiológica de pacientes submetidos a procedimentos de medicina nuclear, radiodiagnóstico e radioterapia; Metrologia das radiações ionizantes; Resposta a situações de emergência radiológica e nuclear.
5 O Futuro da Energia Nuclear l No momento fornece 16% da produção global de energia; l São 442 plantas nucleares em 30 países; l Há 27 em construção (18 na Ásia) l Lituânia 80% eletricidade é de geração nuclear.na França são 78%
6 O Futuro da Energia Nuclear l Embora seu uso seja questionado por países da CE, a grande maioria acredita que o papel da Energia Nuclear tenha que ser estabilizado com o objetivo de se atingir futuras expansões.
7 O Futuro da Energia Nuclear l A Industria Nuclear é relativamente jovem, por isso, alguns problemas têm que ser equacionados: l segurança operacional de longo prazo l tratamento e deposição de rejeitos l o sentimento que é uma atividade envolvida com segredos inacessíveis l não é democraticamente controlada.
8 O Futuro da Energia Nuclear l Assim, este futuro depende Tornar-se totalmente transparente Imparcialmente regulada e controlada Demonstrar ser segura e economicamente viável A deposição dos rejeitos deve ser resolvida adequadamente para garantir maior aceitabilidade
9 Análise do Suprimento de Urânio até 2050 l O desafio para a industria do urânio será o de descobrir depósitos grandes e de baixo-custo para preencher o déficit previsto; l As fontes secundárias de suprimento de urânio diminuíram os preços de mercado o que desestimulou o desenvolvimento de novos projetos
10 A POLÍTICA INTERNACIONAL EM MATÉRIA DE SEGURANÇA RADIOLÓGICA
11 AIEA Agência Internacional de Energia Atômica Estabelece as normas internacionais de segurança radiológica
12 THE INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY T H E I N T E R N A T I O N A L A T O M I C E N E R G Y A G E N C Y THE INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY AGENCY M em bros: 133 paises Pessoal: 800 tecnicos ; 900 apoio geral Membership: 128 countries Budget: Personnel: regular = US $225 million assistance= US $90 million extrabudgetary= US $10 million contributions in kind > US $15 million 800 professional staff 900 general support staff
13 A AIEA está autorizada a: (1) Apoiar pesquisas e desenvolvimento no uso pacífico da energia nuclear promovendo a troca de informaçoes técnicas e cinetíficas (2) Estabelecer e administrar salvaguradas contra desvirtuamento de materiais nucleares para uso militar (3) Adotar padrões de saúde e segurança relacionados com a energia nuclear
14 REGIME INTERNACIONAL DE SEGURANÇA RADIOLÓGICA CONVENÇÕES VINCULANTES NORMAS INTERNACIONAIS MECANISMO PARA SUA APLICAÇÃO
15 CONVENÇÕES VINCULANTES PRONTA NOTIFICAÇÃO (ACIDENTES NUCLEARES) ASSISTÊNCIA SEGURANÇA NUCLEAR SEGURANÇA DO COMBUSTIVEL QUEIMADO (GASTO) E DOS REJEITOS RADIOATIVOS
16 Orçamento da AIEA Energia Nuclear, Ciclo do Combustível e Ciências Nucleares Técnicas Nucleares para o Desenvolvimento e Proteção do Meio Ambiente Segurança Nuclear Verificação Nuclear Serviços de Informação Gestão de Co-operação Técnica Administração Sub-total Serviços Prestados Total US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$ US$
17 AS NORMAS INTERNACIONAIS DA AIEA
18 REQUERIMIENTOS
19 Princípios de Proteção para as Justificativa Práticas l A prática deve gerar mais beneficio que dano Limitação da Dose Individual l Os riscos individuais dos trabalhadores e dos membros do público devem ser mantidos aceitavelemnte baixos Otimização da Proteção l As doses individuaias e coletivas devem ser mantidas tão baixas quanto razoavelmente possível (ALARA)
20 LIMITE DE DOSE RESTRIÇÃO DE DOSE ISENÇÃO DOSE ADICIONAL DAS PRÁTICAS 1 msv/y 0.3 msv/y 0.1 msv/y 0.01 msv/y FUNDO 100 msv/y 10 msv/y 2.4 msv/y ALTA INTERVENÇÃO SEMPRE JUSTIFICAVEL INTERVENÇÃO PODE SER JUSTIFICÁVEL ELEVADA INTERVENÇÃO RARAMENTE JUSTIFICAVEL MÉDIA DOSE EXISTENTE (INTERVENÇÃO)
21 Arcabouço Regulatório Brasileiro lnormas CNEN 26 normas para Instalações Nucleares 04 normas para Proteção Física 06 normas de Radioproteção 03 normas para Transporte 09 normas para Instalações Radiativas 01 norma em elaboração Requisitos de Segurança e Proteção Radiológica para Instalações Mínero-Industriais
22 Alguns Exemplos l Licenciamento de Instalações Nucleares Posição Regulatória 1.04 / 001 llicenciamento de Minas e Usinas de Beneficiamento de Minérios de Urânio e/ou Tório NE lsegurança de Sistemas de Barragem de Rejeitos Contendo Radionuclídeos lmodelo Padrão para Relatório de Análise de Segurança de Usinas de Produção de Hexafluoreto de Urânio Natural
23 Responsabilidade Ambiental
24 Best Practices in Environmental Management of Uranium Production Facilities Saskatoon, Canada June 22-25, 2004
25 Melhoria nas Tecnologias l Mineração Subterrânea l Mineração em Cava Aberta lisl l Processamento l Deposição de Tailings ldescomissionamento e Reabilitação de Áreas Degradadas
26 Vista do Esquema de Remediação em Schlema-Wismut
27 Retrospectiva Schlema (Depósito de tailings)
28 Esquema de remediação
29 Deposição de tailings
30 Descomissionamento lmenos Custoso quando concebido no Início do Projeto; l On-going Decomissioning
31 Pilha de Estéril (BF-4) Julho/1998
32 Pilha de Estéril (BF-4) Março/1999
33 leia: Atividades para Reduzir os Impactos Ambientais Determinar as melhores tecnologias e práticas para reduzir os riscos ambientais; Toda mina é um caso específico; Importância em se obter dados de base; Desenvolvimentos de bons planos conceituais.
34 Atividades para Reduzir os Impactos Ambientais ldescomissionamento progressivo durante a operação; lpesquisa sobre o comportamento de longo termo dos rejeitos l Pilhas de Estéreis Prevenção de geração de drenagens ácidas Segregação do material mais problemático para reutilização no backfill da mina
35 Atividades para Reduzir os Impactos Ambientais lgerenciamento das Águas Superficial e Subterrânea: Uso de liners para materiais problemáticos; Uso de contenções secundárias, diques e terraços pavimentados envolta das áreas de processamento; Medidas Rotineiras da Toxicidade dos Efluentes Osmose Reversa
36 Atividades para Reduzir os luso da Água: Impactos Ambientais Redução do uso do volume de água limpa pela sua substituição pelo reuso da água de processo.
37 Implementação de Sistemas de Gestão Ambiental - SGA l Abranger os elementos básicos da série ISO l Enfocar necessiadades ambientais significativas l Sustentar desenvolviemnto de uma infraestrutura de atendimento aos requsitos legais l Boa integração coms as estruturas e sistemas de gerenciamento já existentes; l Promover a melhoria contínua l Envolver todos que devem ser envolvidos
38 Responsabilidade Social
39 Aliança de cooperação trissetorial Estado Iniciativa Privada Terceiro Setor
40 Responsabilidade Social no Brasil lprocesso de industrialização do país sistema de produção fortemente dependente do Estado lindustrialização Substituição de Importações (protecionismo) l Fluxos de Capitais x Fluxos de Mercadorias
41 Alicerces da Economia Brasileira Capital Estatal Industria de Base Conglomerados Transnacionais Grande Capital Nacional Setor de Bens de Consumo Duráveis Setor de Bens de Consumo Não-Duráveis
42 Responsabilidade Social ldécada de 1980 Revolução tecno-científica ldesmantelamento das barreiras que cercavam o mercado interno (novos métodos de produção e de gestão) lpassa-se a atribuir ao capital privado a função de alavancar o crescimento. Contestações ao modelo ldécada de 1990 o conceito de Responsabilidade Social começa a tornar-se concreto nas empresas.
43 Responsabilidade Social lobedecer as leis e produzir lucros não é suficiente las organizações fazem parte de um ambiente social do qual são dependentes. linvestimentos na comunidade expressam o reconhecimento de uma dependência genérica da empresa para com as circunstâncias sócioambientais.
44 Responsabilidade Social faz sentido econômico, pois nenhuma empresa sobrevive hoje sem adesão motivacional...é necessário agregar conteúdo ético às atividades empresariais, o que atrai credibilidade e o respeito de consumidores Eduardo Gianetti.
45 O Caso das Ações de Parceria IRD - CETEM - COPPE/UFRJ - ON x INB Instituto do Xingó GESTÃO DE AQÜÍFEROS EM ÁREAS DO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PETROBRAS AMBIENTAL
46 Aspectos Sociais Compromisso com as Gerações Futuras l Desenvolvimento de Atividades Econômica Sustentáveis: Forte dependência de suprimento de água (irrigação) Uso Industrial x Uso pela comunidade Local Tratamento de Água (estações de dessalinização) Qualidade da Água (Monitoramento) Uso de resíduos
47 Escassez de Pasto Plantação de Palma
48 Casa de Produção de Farinha de mandioca
49 Suprimento de Água Sistema de Dessalinização Lagoa de São Timóteo Estação de Dessalinização emsão Timóteo Supriento de Água Dessalinization unit
50
51 Ações do Projeto l Desenvolver ações sócio-econômicas e de educação ambiental. l Realizar o mapeamento geológico-estrutural e geofísico regional e de detalhe das áreas de estudo. l Determinar os instrumentos para a gestão dos aqüíferos l Disponibilizar água para usos múltiplos l Avaliar os impactos Ambientais/Riscos à saúde Humana l Realizar ações para o desenvolvimento sustentável nas áreas selecionadas l Construir um de banco de dados georreferenciado sobre as informações sócio-econômicas e ambientais
52 OBRIGADO
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