FACULDADE TECSOMA Curso de Biomedicina. Adriana Ramalho dos Santos

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1 FACULDADE TECSOMA Curso de Biomedicina Adriana Ramalho dos Santos PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS DA CRECHE SÃO FRANCISCO DE ASSIS NO BAIRRO JK, PARACATU (MG) Paracatu- MG 2012

2 Adriana Ramalho dos Santos PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS DA CRECHE SÃO FRANCISCO DE ASSIS NO BAIRRO JK, PARACATU (MG) Trabalho apresentado ao curso de Biomedicina da Faculdade Tecsoma como requisito parcial para a obtenção de título de Bacharel em Biomedicina. Orientação temática: MSc. Hélica Silva Macedo Orientação metodológica: Geraldo B. Batista Oliveira Co-orientadora: MSc. Cláudia Peres Silva Paracatu - MG 2012

3 Santos, Adriana Ramalho dos, Prevalência de Parasitoses Intestinais em Crianças da Creche São Francisco de Assis no Bairro JK, Paracatu (MG). / Adriana Ramalho dos Santos. Paracatu, f Orientador: MsC. Hélica Silva Macedo Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) Faculdade Tecsoma. Curso de Biomedicina. 1.Parasitoses Intestinais. 2. Prevalência. 3.Creches. I. Macedo, Hélica Silva. II. Faculdade Tecsoma. Curso de Biomedicina. III. Título. CDU:

4 Adriana Ramalho dos Santos PREVALÊNCIA DE PARASITOSES INTESTINAIS EM CRIANÇAS DA CRECHE SÃO FRANCISCO DE ASSIS NO BAIRRO JK, PARACATU (MG) Trabalho apresentado ao curso de Biomedicina da Faculdade Tecsoma como requisito parcial para a obtenção de título de Bacharel em Biomedicina. MSc. Hélica Silva Macedo (Orientadora Temática) Geraldo Benedito Batista de Oliveira (Professor Orientador Metodológico) MSc. Cláudia Peres Silva (Co-orientadora e Coordenadora do Curso de Biomedicina) Josimar Dornelas Moreira (Professor convidado) Paracatu, 22 de Junho de 2012.

5 Dedico esta primeiramente a Deus,a toda minha família.

6 AGRADECIMENTOS Em primeira instância a Deus que me conduz a cada instante a capacidade de todas as superações diárias. Aos meus pais que me deram forças para encarar a vida de frente, pelo apoio constante e amor incondicional e pela dedicação na formação de todos os filhos. Aos meus colegas e professores, que caminharam juntos à minha jornada e de forma magistralmente tranquila me conciliaram a essa realização. E a todos que contribuíram de alguma forma nesta oportunidade de galgar mais esse degrau.

7 RESUMO O objetivo do presente trabalho foi determinar a prevalência de parasitoses intestinais em crianças da creche São Francisco de Assis na cidade de Paracatu (MG). A pesquisa realizada no período de fevereiro a maio de 2012 envolveu a utilização do método coproparasitológico de sedimentação espontânea. Foram analisadas 14 amostras fecais com uma taxa de prevalência de 21,4% representando positividade apenas para o protozoário Giardia lamblia, sendo que 14,3% prevaleceram para o sexo masculino. Mesmo com a baixa taxa de positividade para parasitos intestinais, a importância do diagnóstico, prevenção e tratamento devem sempre ser ressaltadas e implementadas a fim de diminuir os problemas de saúde pública. Sugere-se que medidas de atenção e controle sejam incrementadas através de profissionais da saúde para amenizar a ocorrência das enteroparasitoses principalmente em crianças da creche mencionada na pesquisa. PALAVRAS CHAVES - Parasitoses intestinais, prevalência, creches.

8 ABSTRACT The objective of this study was to determine the prevalence of intestinal parasites in children in daycare St. Francis of Assisi in the city of Paracatu (MG). The survey conducted between February and May 2012 involved the use of the method of fecal sedimentation. We analyzed 14 fecal samples, with a prevalence rate of 21.4% representing only positive for the protozoan Giardia lamblia, and 14.3% for males prevailed. Even at the low rate of positivity for intestinal parasites, the importance of the diagnosis, prevention and treatment should always be emphasized and implemented in order to reduce public health problems. It is suggested that measures of attention and control are improved with health professionals to minimize the occurrence of intestinal parasites especially in children's nursery mentioned in the survey. KEYWORDS - intestinal parasites, prevalence, day care centers.

9 LISTA DE GRÁFICOS FIGURA 1: Alunos da Creche São Francisco de Assis (Paracatu-MG) segundo a presença de parasitoses intestinais em amostras fecais analisadas...31 FIGURA 2: Alunos da Creche São Francisco de Assis (Paracatu-MG) de acordo com a prevalência de parasitoses intestinais em amostras fecais analisadas...32 FIGURA 3: Alunos da Creche São Francisco de Assis, (Paracatu-MG), de acordo com o sexo...32 FIGURA 4: Alunos da Creche São Francisco de Assis, (Paracatu-MG), de acordo com a profissão dos pais...33 FIGURA 5: - Alunos da Creche São Francisco de Assis (Paracatu-MG) de acordo com o nível de escolaridade dos pais...33 FIGURA 6: Alunos da Creche São Francisco de Assis (Paracatu-MG) de acordo com a renda familiar dos pais...34 FIGURA 7: Alunos Crianças da creche São Francisco de Assis de acordo o número de pessoas na família...34 FIGURA 8: Alunos da Creche São Francisco de Assis segundo o tipo de piso da casa...35 FIGURA 9: Alunos da Creche São Francisco de Assis de acordo com o tipo de construção das casas...35 GRÁFICO 10: Tipos de animais criados pelo grupo de estudo da Creche São Francisco de Assis...36 GRÁFICO 11: Alunos da Creche São Francisco de Assis de acordo com a procedência da água de consumo na residência do grupo de estudo...37 GRÁFICO 12: Procedência das frutas e verduras consumidas pelos alunos da creche São Francisco de Assis (Paracatu-MG)...37 GRÁFICO 13: Alunos da Creche São Francisco de Assis (Paracatu-MG) segundo o hábito de higiene com os alimentos antes do consumo...38

10 GRÁFICO 14: Alunos da Creche São Francisco de Assis (Paracatu-MG) de acordo com o hábito de andar descalço...38 GRÁFICO 15: Alunos da Creche São Francisco de Assis (Paracatu-MG) de acordo com o hábito de manipular terra...39 GRÁFICO 16: Alunos da Creche São Francisco de Assis (Paracatu-MG) de acordo com a frequência de natação...39

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Justificativa OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos REVISÃO LITERÁRIA METODOLOGIA Delineamento do Estudo Área de Estudo Público Alvo Pesquisa Parasitológica Desenvolvimento Metodológico Pesquisa Sócioeconômica e Cultural Análise Estatística dos Dados Atividades de Educação em Saúde Encaminhamento para a Avaliação e Acompanhamento Médico RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO Considerações Finais REFERÊNCIAS APÊNDICES... 51

12 11 1 INTRODUÇÃO As parasitoses intestinais representam um grave problema de saúde pública no Brasil, assim como em outros países em desenvolvimento, visto que acometem um grande número de pessoas, porém, necessitando maior atenção quando afetam as crianças, principalmente com carência alimentar. As enteroparasitoses podem causar a desnutrição, do mesmo modo que a desnutrição pode facilitar a ocorrência de infecções por enteroparasitos. (NUNES; CUNHA, MARÇAL JUNIOR, 2006). Estas são doenças cujos agentes etiológicos são helmintos ou protozoários, os quais, em pelo menos uma das fases do ciclo evolutivo, localizam-se no aparelho digestivo do homem, podendo provocar diversas alterações patológicas. As complicações decorrentes das parasitoses intestinais são variadas, indo desde doença assintomática até desnutrição complicada, sendo que a desnutrição é um problema, a qual acarreta uma série de alterações orgânicas, e constitui uma das principais causas de morte infantil em nosso país. (TEIXEIRA; HELLER, 2004). Observa-se que a maioria dos casos ocorre entre a população de níveis sócioeconômicos mais baixos e precárias condições sanitárias. (MACEDO, 2005). Almeida e outros (2009) salientam que no continente americano cerca de 200 milhões de pessoas estejam infectadas por algum tipo de parasito intestinal, ocorrendo cerca de dez mil óbitos a cada ano devido somente ao parasitismo por helmintos intestinais. Figueiredo e outros (2011) também relatam que a elevada prevalência das enteroparasitoses provoca o desenvolvimento das patogenias que são quase sempre negligenciadas e esquecidas, já que os sintomas clínicos são inespecíficos ou confundidos com os de outras doenças. Dessa maneira, os indivíduos ficam parasitados por longos anos, de forma silenciosa e inaparente, causando danos principalmente às crianças, exercendo importante influência sobre o estado nutricional e crescimento das mesmas, sendo que o grande prejuízo se traduz no baixo índice de aproveitamento escolar. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de dois bilhões de pessoas estão infectadas com algum tipo de verme ou parasito. Estima-se que 60% das infecções estão associadas a deficiências nutricionais, principalmente carência de ferro e de vitaminas. Além disso, 2/3 da mortalidade mundial tem relação com doenças de veiculação hídrica, como as parasitoses. (DIAS et al, 2010).

13 12 Os danos que os parasitas intestinais podem causar a seus portadores incluem, entre outros agravos, a obstrução intestinal (Ascaris lumbricoides), a desnutrição (Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura), a anemia por deficiência de ferro (ancilostomídeos) quadros de diarreia e má absorção de nutrientes (Entamoeba histolytica e Giardia lamblia), sendo que as manifestações clínicas são usualmente proporcionais à carga parasitária albergada pelo indivíduo. (TEIXEIRA; HELLER, 2004). Em oposição aos intensos avanços na saúde mundial, os estudos de caráter de investigação parasitológica ainda são precários ou inexistentes no Brasil. Esse quadro é acompanhado dos hábitos do comportamento humano, deficiência do saneamento básico, a cultura higiênica, fatores ecológicos, financeiros e educacionais. Acredita-se que esses fatores associados são responsáveis pelos elevados índices de enteroparasitoses no Brasil. (LUDWING et al, 1999). 1.1 Justificativa A frequência de parasitoses intestinais em nosso país é extremamente elevada, assim como nos demais países em desenvolvimento, sofrendo variações quanto à região de cada país e quanto às condições de saneamento básico, ao nível sócio-econômico, o grau de escolaridade, a idade e os hábitos de higiene dos indivíduos que nela habitam. (MACHADO et al, 1999). Especialmente em países em desenvolvimento que não alcançaram êxito no seu controle, as parasitoses intestinais se mantêm como importante causa de morbidade, chegando a atingir índices de até 90% nos estratos populacionais de níveis sócioeconômicos mais baixos. Embora as enteroparasitoses não constituam risco imediato de morte na infância, a sua relação com a diarreia e a desnutrição pode colocar em risco a sobrevivência e o adequado desenvolvimento físico e mental da criança. (FONSECA et al, 2010). As crianças são as mais acometidas, podendo a maior prevalência de parasitas intestinais conduzir a um quadro de déficit nutricional. Em função da maior urbanização e maior participação feminina no mercado de trabalho, as creches passaram a ser o primeiro ambiente externo ao doméstico que a criança frequenta, tornando-se potenciais ambientes de contaminação. (ROCHA et al, 2000).

14 13 Segundo Biscegli e outros (2009), as enteroparasitoses representam fator importante na etiologia das anemias carenciais e da desnutrição proteico-calórica, pois um estado nutricional adequado depende não só da ingestão dos alimentos, mas também de sua utilização biológica eficiente, que pode estar comprometida em casos de infecção por enteroparasitas. Estudos comprovam que a creche, nos dias atuais, é uma realidade na vida das crianças e, consequentemente, do pediatra. É o local onde muitas crianças passam a maior parte de sua infância e, com isso, fica claro o papel importante que essa instituição tem no desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social. Uma creche adequada é capaz de favorecer a prevenção e o diagnóstico precoce de alguns problemas de saúde, além de estimular as crianças em suas diversas etapas do desenvolvimento. No entanto, as crianças de creche estão mais sujeitas às infecções por causa do grande contato com outras crianças e adultos e, frequentemente, apresentam mais problemas gastrintestinais, de pele, doenças infectocontagiosas, respiratórias, incluindo as otites. (BISCEGLI et al, 2009). O Projeto prevalência de enteroparasitoses intestinais em alunos da creche São Francisco de Assis, no bairro JK, Paracatu, Minas Gerais visa principalmente a análise de dados parasitológicos que podem proporcionar um processo patológico. Como as creches são ambientes de grande prevalência a parasitas intestinais, é viável um estudo abrangente que possibilite conhecer a prevalência desses parasitas nesta população infantil de risco e os respectivos fatores envolvidos. Tendo as crianças da creche São Francisco de Assis como população de estudo, este viabilizará para as mesmas um conhecimento etiológico sobre parasitos intestinais e comensais e servirá de informação sobre os fatores relacionados no cotidiano, sejam sócio econômicos, culturais e ambientais. A pesquisa também visa proporcionar estudos em classe e meios profiláticos para melhor prevenção dessas doenças, além de estabelecer encaminhamento médico e tratamento nos casos positivos.

15 14 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Determinar a prevalência de parasitoses intestinais em crianças da creche São Francisco de Assis e correlacionar com dados comportamentais, educacionais e sócio-econômicos. 2.2 Objetivo Específico a. Realizar o diagnóstico parasitológico nas amostras fecais das crianças da creche São Francisco de Assis para verificar a presença ou ausência de parasitos intestinais e comensais presentes. b. Correlacionar os resultados dos exames parasitológicos com o questionário sócio-econômico. c. Promover atividades de educação em saúde sobre parasitoses intestinais, além da criação de estratégias para a própria sensibilização da população de estudo. d. Encaminhar os alunos portadores de parasitos intestinais e comensais ao acompanhamento médico da Unidade de Saúde mais próximo.

16 15 3 REVISÃO LITERÁRIA O parasitismo é uma associação entre seres vivos, na qual um só indivíduo é beneficiado, ou seja, o hospedeiro é espoliado pelo parasito, pois fornece alimento e abrigo para este, mas nem sempre lhe causa a morte, pois é prejudicial para o parasito. (NEVES, 2005; ANTUNES et al, 2011). As parasitoses intestinais ou enteroparasitoses, decorrentes de protozoários e/ou helmintos representam um grave problema de saúde pública particularmente nos países subdesenvolvidos onde se apresentam bastante disseminadas e com alta prevalência, decorrente das más condições de vida das camadas populacionais mais carentes. (FREI; JUNCANSEN; PAES; 2008). A doença parasitária é um acidente que ocorre em consequência de um desequilíbrio entre hospedeiro e o parasito. O grau de intensidade da doença parasitária depende de vários fatores, dentre os quais salientam-se: o número de formas infectantes presentes, a virulência da cepa, a idade e o estado nutricional do hospedeiro, os órgãos atingidos, a associação de um parasito com outras espécies e o grau da resposta imune ou inflamatória desencadeada. (NEVES, 2005). Segundo Oliveira Filho e outros (2011) as infecções parasitárias são muito comuns nas regiões tropicais e subtropicais e em populações mais carentes, porém, apesar do grande avanço tecnológico, do alto padrão educacional, da boa nutrição e de boas condições sanitárias, mesmo países desenvolvidos estão sujeitos a estas doenças. A transmissão das enteroparasitoses ocorre, na maioria dos casos, por via oral passiva, vinculada a áreas cujas condições higiênico-sanitárias são precárias e à falta de tratamento adequado de água e esgoto, o que facilita a disseminação de ovos e cistos. Muitas vezes, a transmissão é facilitada pelo aumento do contato interpessoal proporcionado pelos ambientes coletivos. (MACHADO et al, 1999). Oliveira Filho e outros (2011) ainda afirmam que a elevada prevalência de parasitoses intestinais em países subdesenvolvidos é responsável por quadros clínicos variáveis, os quais, frequentemente, se encontram associados à diarreia crônica e à desnutrição, interferindo no desenvolvimento físico e cognitivo principalmente, das crianças. (LUDWING et al, 1999). No entanto, as infecções parasitárias são quase sempre negligenciadas. Os indivíduos permanecem parasitados de forma silenciosa por longos anos, o que causa sérios problemas, principalmente quando se trata de crianças, nas quais a evolução da infecção pode determinar desde quadros assintomáticos, até

17 16 falta de apetite, seguida por emagrecimento e diarreia. A carência de dados publicados sobre enteroparasitoses interfere significativamente sobre tomadas de decisões mais precisas para gestores públicos, pois servem de importante indicador das condições de saneamento básico em que vive determinada população. (OLIVEIRA FILHO et al, 2011). De acordo com Souza e outros, (2010) a água, alimentos e solos contaminados com resíduos fecais humanos e de outros animais contribuem para as transmissões e disseminações de parasitoses intestinais, precisando, então merecer atenções prioritárias. No que tange aos portadores de transtornos mentais, além dos fatores supracitados, pode-se incluir as questões comportamentais que eles tendem a apresentar no período de agudização da doença. Dentre elas, as cruciais são a coprofagia e os hábitos inadequados de higiene, tanto pessoal quanto alimentar, que agravam ainda mais a incidência de enteroparasitoses. As parasitoses intestinais são infecções causadas por protozoários (Giardia lamblia e Entamoeba histolytica), platelmintos (Taenia solium, Taenia saginata e Hymenolepis nana) e nematódeos (Trichuris trichiura, Strongyloides stercoralis, Enterobius vermicularis, Ascaris lumbricoides, Ancylostoma duodenale e Necator americanus). Esses agentes etiológicos apresentam ciclos evolutivos que contam com períodos de parasitose humana, períodos de vida livre no ambiente e períodos de parasitose em outros animais. A infecção humana é mais comum em crianças, por meio da via oral fecal, sendo águas e alimentos contaminados os principais veículos de transmissão. (TOSCANI et al, 2007). De acordo com os relatos de Frei; Juncansen, Paes, (2008) três fatores são apresentados à clássica tríade epidemiológica das doenças parasitárias, essas são indispensáveis para que ocorra a infecção: as condições do hospedeiro, o parasito e o meio ambiente. Em relação ao hospedeiro os fatores predisponentes incluem: idade, estado nutricional, fatores genéticos, culturais, comportamentais e profissionais. Pesa para o lado do parasito: a resistência ao sistema imune do hospedeiro e os mecanismos de escape vinculados às transformações bioquímicas e imunológicas verificadas ao longo do ciclo de cada parasito. As condições ambientais associadas aos fatores anteriores irão favorecer e definir a ocorrência de infecção e doença. Assim, a prevalência de uma dada parasitose reflete, portanto, deficiências de saneamento básico, nível de vida, higiene pessoal e coletiva.

18 17 Segundo Biscegli et al (2009) as enteroparasitoses representam fator importante na etiologia das anemias carenciais e da desnutrição proteica calórica, pois um estado nutricional adequado depende não só da ingestão dos alimentos, mas também de sua utilização biológica eficiente, que pode estar comprometida em casos de infecção por enteroparasitas. Sabe-se que a desnutrição em fases precoces da vida promove redução da capacidade de realizar trabalho, maior vulnerabilidade às infecções, menor capacidade cognitiva, diminuição na biotransformação metabólica e má-absorção intestinal de nutrientes. Ferreira e outros (2002) ainda salientam a importância da desnutrição que não se constitui em um fato isolado, mas no efeito da ação recíproca de fatores socioeconômicos, políticos, culturais e ambientais os quais atingem com maior intensidade as crianças pequenas que vivem em situações de pobreza extrema. Apesar da alta frequência de parasitoses e da morbidade causada à população em geral, e mais especificamente à população pediátrica, ressalta-se a escassez de estudos acerca do problema, visando um melhor dimensionamento e elaboração de medidas de combate por parte das autoridades sanitárias. (MACHADO et al, 1999). Estudos comprovam que a creche, nos dias atuais, é uma realidade na vida das crianças e, consequentemente, do pediatra. É o local onde muitas crianças passam a maior parte de sua infância e, com isso, fica claro o papel importante que essa instituição tem no desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social. Uma creche adequada é capaz de favorecer a prevenção e o diagnóstico precoce de alguns problemas de saúde, além de estimular as crianças em suas diversas etapas do desenvolvimento. No entanto, as crianças de creche estão mais sujeitas às infecções por causa do grande contato com outras crianças e adultos e, frequentemente, apresentam mais problemas gastrintestinais, de pele, doenças infectocontagiosas, respiratórias, incluindo as otites. (BISCEGLI et al, 2009). Segundo o Ministério da Saúde (2005), as parasitoses intestinais têm sido controladas em muitas regiões e países que conseguiram distribuir de forma socialmente justa os benefícios do desenvolvimento econômico e científico. Assim, determinados segmentos da população mundial conseguiram se beneficiar dos avanços alcançados pelo melhor conhecimento acerca da biologia, epidemiologia e prevenção de doenças causadas por agentes parasitários, bem como a síntese de drogas antiparasitárias mais eficazes e seguras, que ocorreram nas últimas décadas. Restam, todavia, consideráveis

19 18 contingentes populacionais, concentrados principalmente nos países que constituem a periferia do mundo globalizado, mas também presentes em bolsões de pobreza que persistem nos países desenvolvidos, que continuam a pagar elevado tributo às infecções parasitárias, particularmente àquelas que se assestam no trato digestivo. No Brasil, observou-se diminuição na prevalência de infecção por enteroparasitas nos últimos 30 anos, mas mesmo algumas áreas com índices privilegiados de desenvolvimento ainda apresentam taxas de infecção próximas a 30% quando se considera a ocorrência de pelo menos uma espécie de enteroparasita. Segundo Machado e outros (2001) Giardia lamblia é o protozoário intestinal responsável pela giardíase, amplamente distribuída pelo mundo, sendo mais comum em crianças. Durante o ciclo evolutivo a G. lamblia apresenta dois estágios de vida: a forma cística e a forma trofozoítica. O cisto é a forma infecciosa, que pode permanecer viável na superfície da água por aproximadamente dois meses, e é transmitida ao homem pela ingestão de água e alimentos contaminados com material fecal contendo esta forma do parasita. O exame de fezes constitui a forma clássica de diagnóstico laboratorial desta parasitose e em fezes liquefeitas os métodos de diagnósticos mais utilizados são o método direto, que permite a observação do movimento da forma trofozoítica e a hematoxilina férrica, que evidencia as estruturas citoplasmáticas e nucleares de ambas as formas da G. lamblia, enquanto que em material de consistência sólida o método de concentração de Faust e colaboradores é o mais indicado. Brotas e outros (2004) ainda reassaltam que a giardíase é uma doença cosmopolita e o quadro clínico pode manifestar-se poucas horas após a ingestão do protozoário e usualmente inclui diarreia ou constipação, dispepsia, dor abdominal, podendo causar manifestações sistêmicas como febre, dores articulares e prurido generalizado. É uma das principais causas de diarreia em crianças, originando problemas de má nutrição e retardo no desenvolvimento. O tratamento de primeira escolha deve ser feito com Secnidazol 2g, quatro comprimidos em dose única para adultos ou 30mg/kg/dia para crianças. De acordo com os autores Dourado, Maciel e Aca (2006) a amebíase é uma infecção causada por um protozoário sarcomastigota, classe sarcodina, gênero Entamoeba. Entre as sete espécies encontradas no trato gastrointestinal, a Entamoeba histolytica é a única que causa doença invasiva, com prevalência elevada em regiões tropicais, principalmente em comunidades que vivem em condições sanitárias

20 19 inadequadas. Dados epidemiológicos da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que a Entamoeba histolytica causa aproximadamente 100 mil mortes por ano, infectando 500 milhões de pessoas em todo mundo. No Brasil, a amebíase também constitui um sério problema de saúde pública, apresentando maior prevalência em populações de nível socioeconômico mais baixo e condições precárias de saneamento básico, resultando em altos índices de morbidade. Em vários estados brasileiros tem sido demonstrada elevada prevalência da E. histolytica. Após a infecção do hospedeiro via ingestão de cistos, os trofozoítos colonizam o lúmen intestinal, onde se multiplicam e vivem como comensais, usando bactérias e restos celulares como fonte de energia. Entretanto, quando os trofozoítos penetram na mucosa intestinal, provocam uma reação inflamatória que pode levar à destruição do tecido envolvido. (SANTOS; SOARES, 2008). O diagnóstico laboratorial da amebíase intestinal é feito tradicionalmente por pesquisa do parasita nas fezes. Em geral, formas císticas são encontradas em fezes consistentes e trofozoíticas em material fecal diarreico ou pastoso. Contudo, a inexperiência técnica, a eliminação intermitente do cisto de Entamoeba histolytica/ Entamoeba dispar e a não diferenciação morfológica com outras amebas intestinais, leucócitos e artefatos podem promover erros no diagnóstico microscópico. Além disso, os métodos coproscópicos não detectam parasitas rompidos e não possibilitam a diferenciação entre a E. histolytica e E. dispar. Apesar dessas limitações e da baixa sensibilidade, tais métodos têm sido os de escolha para o diagnóstico de amebíase intestinal. (POVOA et al, 2000). Os cestódeos Taenia solium e Taenia saginata são responsáveis pela teníase humana. O gênero Taenia pertence à família Taenidae, à classe Cestoidea e à ordem Cyclophyllidea. As respectivas formas larvais (Cysticercus cellulosae e Cysticercus bovis - denominação sem valor taxonômico) produzem a cisticercose. O ciclo das tênias implica dois hospedeiros, um definitivo e um intermediário, e uma fase de vida livre. O único hospedeiro definitivo de ambas as tênias (fase adulta do parasito) é o homem, em cujo intestino delgado se aloja. Os hospedeiros intermediários de Taenia solium são os suínos e os de T. saginata são os bovinos, desenvolvendo-se na musculatura. Há, portanto, três fases com relação à população de parasitas: adulto no hospedeiro definitivo, ovos no ambiente e cisticercos (fase larval) no hospedeiro intermediário. O homem adquire a tênia ao ingerir carne contaminada crua ou mal cozida contendo

21 20 cisticercos. Os cisticercos são liberados durante a digestão da carne e o escólex desenvagina sob ação da bile, fixando-se no intestino delgado. As primeiras proglotes são eliminadas dentro de 60 a 70 dias. A tênia vive no intestino delgado do homem e, normalmente, o hospedeiro alberga apenas um parasita. Isso poderia ser devido à imunidade desenvolvida pelo próprio hospedeiro. Estão mais sujeitas à teníase as pessoas que preparam alimentos e provam a carne antes de cozinhar e indivíduos que fazem as refeições fora de casa. (PFUETZENREITER; ÀVILA-PIRES, 2000). Fatores econômicos e culturais (hábitos alimentares) tendem a expor certos grupos de indivíduos em maior ou menor grau, impedindo o desenvolvimento de outras tênias da mesma espécie. A teníase pode se apresentar de forma assintomática, porém alguns pacientes manifestam alterações no apetite (anorexia ou apetite exagerado), náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, emagrecimento, irritabilidade e fadiga. O diagnóstico pode ser realizado através do exame de proglotes nas fezes, pesquisa de ovos nas fezes, ou pesquisa de ovos com a técnica da fita gomada na região perianal. (PFUETZENREITER, ÁVILA-PIRES, 2000). Segundo Braga (2008) no combate ao complexo teníase/cisticercose, várias medidas podem ser empregadas, mas a principal estratégia consiste na interrupção do ciclo evolutivo do parasita. Porém, medidas alternativas que possam ser empregadas no combate à disseminação ambiental, deste, e de outros parasitas gastrintestinais, potencialmente zoonóticos, e suas formas infectantes, são bem vindas. Entre elas está o uso de fungos nematófagos que são antagonistas naturais de helmintos. Algumas espécies de fungos podem ser utilizadas como potencias agentes de controle de helmintoses originadas a partir do ambiente. Dentre esses fungos destacam-se as espécies Paecilomyces lilacinus e Pochonia chlamydosporia consideradas ovicidas, pois apresentam colonização interna dos ovos parasitados e por conseqüência seu rompimento. Segundo Rocha e outros (1981) o Hymenolepis nana é um cestódeo de distribuição praticamente cosmopolita, mais frequente nas regiões de clima quente. Ocorre comumente em crianças, atingindo altas taxas de prevalência em famílias e grupos institucionais. De acordo com Neves (2005), esta espécie de parasita apresenta as seguintes morfologias: o verme adulto mede cerca de 3 a 5 cm, com 100 a 200 proglotes bastante estreitas. Cada um destes possui genitália masculina e feminina. O escólex apresenta

22 21 quatro ventosas e um rostro retrátil armado de ganchos. Este é encontrado no intestino delgado, principalmente íleo e jejuno. Os ovos são quase esféricos, são transparentes e incolores. Apresentam uma membrana externa delgada envolvendo um espaço claro; mais internamente apresentam outra membrana envolvendo a oncosfera. São encontrados nas fezes. A larva cisticercoide é pequena, formada por um escólex invaginado e envolvido por uma membrana e contém uma pequena quantidade de líquido. Esta larva pode ser encontrada nas vilosidades intestinais do próprio homem ou na cavidade geral do inseto hospedeiro intermediário (pulgas e carunchos de cereais). Neves (2005) ainda salienta que o ciclo biológico do parasita Hymenolepis nana pode apresentar em dois tipos: um, monoxênico, em que prescinde de hospedeiro intermediário, e outro, heteroxênico, em que usa hospedeiros intermediários, representados por insetos (pulgas e coleópteros). No ciclo monoxênico, os ovos são eliminados juntamente com as fezes e podem ser ingeridos por alguma criança. Ao passar pelo estômago, os embrióforos são semidigeridos pelo suco gástrico; daí chegam ao intestino delgado onde ocorre a eclosão da oncosfera, que penetra nas vilosidades do jejuno ou íleo, dando, em quatro dias, uma larva cisticercóide. No ciclo heteroxênico, os ovos presentes no meio externo são ingeridos pelas larvas de algum dos insetos já citados. Ao chegarem ao intestino desses hospedeiros intermediários, liberam a oncosfera, que se transforma em larva cisticercoide. A criança pode acidentalmente ingerir um inseto contendo larvas cisticercoides que, ao chegarem ao intestino delgado, desenvaginam-se, fixam à mucosa e 20 dias depois já são vermes adultos. A transmissão do parasita se processa de pessoa a pessoa, geralmente sem a presença de hospedeiro intermediário, através da ingestão de ovos eliminados nas fezes. (ROCHA et al, 1981). Neves (2005) ressalta o aparecimento de perturbações que está associado à idade do paciente e ao número de vermes albergados. Os sintomas atribuídos às crianças são: agitação, insônia, irritabilidade, diarreia, dor abdominal, raramente ocorrendo sintomas nervosos, dos quais os mais penosos são ataques epilépticos, incluindo cianose, perda de consciência e convulsões. As medidas preventivas a serem desenvolvidas, especialmente quando há grande concentração de crianças, visam assegurar o mais alto nível de asseio do domicílio e de higiene individual. A destacar aquelas que impeçam a contaminação fecal das mãos, alimentos e água. O tratamento coletivo deve ser instituído e repetido cada duas

23 22 semanas, para reduzir drasticamente as fontes de infecção. Outras medidas úteis são o combate aos roedores e a proteção dos alimentos que, por outro lado, devem ser de boa qualidade para não correrem o risco de estar bichados. O bom estado nutricional das crianças é importante para aumentar sua resistência imunológica. (REY, 2010). A infecção de T. trichiura tem distribuição cosmopolita, sendo estimado cerca de 1 bilhão de pessoas infectadas no mundo, das quais, aproximadamente 350 milhões apresentam idade inferior a 15 anos e, geralmente, estão expostas a infecções com alta carga parasitária, apresentando os quadros mais graves desta helmintose. Apesar de amplamente distribuída, a tricuríase é mais prevalente em regiões de clima quente e úmido e condições sanitárias precárias, que favorecem a contaminação ambiental e a sobrevivência dos ovos do parasita. (NEVES, 2005). Neves (2005) ainda relata que a transmissão deste parasita ocorre através dos ovos eliminados com as fezes do hospedeiro infectado que contaminam o ambiente, em locais sem saneamento básico. Como os ovos são extremamente resistentes às condições ambientais, podem ser disseminados pelo vento ou pela água e contaminar os alimentos sólidos ou líquidos, sendo, então, ingeridos pelo hospedeiro. Os ovos de T. trichiura também podem ser disseminados por mosca doméstica, que transportam os ovos na superfície externa do corpo, do local onde as fezes foram depositadas até o alimento. De acordo com Rey (2010), a grande maioria dos indivíduos parasitados é de portadores assintomáticos, sendo que o quadro clínico pode ser discreto e indefinido, com nervosismo, insônia, perda de apetite e eosinofilia sanguínea. Mais vezes é caracterizado por diarreia, dor abdominal, tenesmo e perda de peso. A pesquisa de ovos nas fezes não oferece dificuldade, sendo adequado para isso qualquer método de rotina. Segundo Veloso, Porto e Moraes (2008) a estrongiloidíase é uma infecção parasitária intestinal produzida pelo nematódeo Strongyloides stercoralis. Embora predomine em crianças, pode ocorrer em qualquer idade. A maioria dos indivíduos infectados por esse verme tem a doença crônica assintomática, ou oligossintomática, do trato gastrointestinal. Um dos principais problemas para seu controle é a possibilidade de auto-infecção interna e externa, devido à habilidade característica de Strongyloides stercoralis de completar seu ciclo no hospedeiro humano. A auto-infecção pode resultar em infecção persistente por décadas após a exposição original e, em pacientes imunodeprimidos, pode determinar um quadro de alta gravidade, com hiperinfecção

24 23 acometendo pulmões e trato gastrointestinal ou a disseminação fulminante envolvendo órgãos e tecidos fora do ciclo natural do parasito, com taxas de casos fatais acima de 70%. Clinicamente, a estrongiloidíase pode se apresentar sob forma aguda e forma crônica, podendo esta última ser assintomática, sintomática ou grave. A forma aguda é pouco detectada em áreas endêmicas e as manifestações clínicas são decorrentes da penetração da larva na pele e da sua migração, causando uma erupção eritematopapulosa, pruriginosa, conhecida como larva currens. Além disso, o paciente pode apresentar tosse não produtiva, febre, artralgia e cefaleia. A forma crônica pode ser leve, moderada ou grave. Quando é leve, geralmente é assintomática. Na forma moderada e grave há predomínio de manifestações digestivas, como dor abdominal, diarreia e vômitos, sendo estas manifestações mais intensas na forma disseminada, podendo levar à desidratação, distúrbios hidroeletrolíticos, hipoalbuminemia, e, em alguns casos, a íleo paralítico. Nestas formas graves da doença, o parasito pode ser documentado em vários órgãos como: fígado, pulmão, coração e sistema nervoso central (SNC). Complicações como infecções bacterianas (principalmente por germes gram negativos) podendo levar a um quadro de septicemia e meningite bacteriana, estão relacionadas com alta mortalidade. Nestes casos, há disseminação sanguínea de bactérias intestinais que acompanham as larvas durante o processo de autoinfecção. Alternativamente, lesões da mucosa do cólon podem facilitar a penetração das bactérias. (PORTO et al, 2002). Braga e outros (2010) relatam que a infecção por Strongyloides stercoralis ocorre pela penetração das larvas infectantes (L 3 ) através da pele humana intacta ou animal ou por ingestão acidental destas larvas. As larvas rabditoides eliminadas nas fezes do indivíduo parasitado podem seguir dois ciclos: direto (partenogenético) e (sexuado) ou de vida livre. Ambos, entretanto, darão origem a larvas filaroides infectantes. Após a oviposição, os ovos, já no solo e em condições favoráveis de temperatura e umidade, tornam-se embrionados; em seguida, eclodem, pondo em liberdade as larvas rabditoides (L 1 e L 2 ). As fases dos ciclos que se passam no solo exigem certas condições, tais como: solo arenoso, umidade alta, temperatura entre 25ºC e 30ºC e ausência de luz solar direta. Braga e outros (2010) ainda ressaltam que a estrongiloidíase, como as demais helmintoses gastrintestinais, sendo doença devida à poluição do solo com fezes contaminadas, pode ser facilmente evitada pelo tratamento adequado do material fecal.

25 24 No entanto, tal processo à primeira vista dos mais simples, constitui um dos problemas sanitários de maior importância. Sendo assim, medidas alternativas de controle são bem vindas, e dentre elas, está o uso de fungos nematófagos, presentes no meio ambiente como uma alternativa viável e, cuja ação está concentrada no ambiente fecal e direcionada ao combate dos ovos e das larvas infectantes dos geohemintos. A enterobíase ou oxiurose é a verminose intestinal devida ao Enterobius vermicularis, pequeno nematoide da ordem Oxyuroidea, mais conhecido popularmente como oxiúro. A infecção costuma ser benigna, pelo intenso prurido anal que produz e por suas complicações, sobretudo em crianças. (REY, 2010). De acordo com Ferreira e outros (1985) o Enterobius vermicularis apresenta sintomatologia principal, o aparecimento de prurido na região perianal. A infecção se faz por via direta, através da ingestão dos ovos que são eliminados pelas fêmeas, contaminando a região perianal e assim as mãos e os alimentos. Pode-se encontrar também os ovos nas fezes. Observa-se que, em comunidades fechadas, principalmente crianças em orfanatos ou creches, a prevalência da infecção é muito grande, atingindo a quase totalidade das pessoas. Segundo Neves (2005), os mecanismos de transmissão que podem ocorrer são: heteroinfecção: quando os ovos presentes na poeira ou alimentos atingem novo hospedeiro; indireta: quando ovos presentes na poeira ou alimentos atingem o mesmo hospedeiro que os eliminou; autoinfecção externa ou direta: a criança (frequentemente) ou o adulto (raramente) levam os ovos da região perianal à boca. É o principal mecanismo responsável pela cronicidade dessa verminose; autoinfecção interna: parece ser um processo raro no qual as larvas eclodiriam ainda dentro do reto e depois migrariam até o ceco, transformando-se em vermes adultos; retroinfecção: as larvas eclodem na região perianal (externamente), penetram pelo ânus e migram pelo intestino grosso chegando até o ceco, onde se transformam em vermes adultos. Segundo Rey (2010), o diagnóstico é fácil, quando as pessoas que cuidam da higiene dos pacientes encontram os vermes na roupa íntima ou de cama, ou no períneo das crianças, mas o Enterobius vermicularis passam em geral despercebidos. Os exames

26 25 de fezes, mesmo com técnicas de enriquecimento, só revelam 5 a 10% dos casos de parasitismo. A melhor forma de encontrá-los consiste em aplicar sobre a pele da região perineal (onde as fêmeas grávidas se encontram e fazem suas desovas) uma fita adesiva transparente. Os ovos, quando presentes, aderem à superfície gomada da fita. Depois de removida da pele, a fita será colada sobre uma lâmina de microscopia e examinada ao microscópio. Segundo Campos e outros (2002) a espécie Ascaris lumbricoides é a mais bem conhecida entre os nematódeos por ser muito comum na espécie humana. Ainda hoje constitui um importante problema de saúde pública, especialmente nos países em desenvolvimento. As crianças são as mais atingidas e apresentam as repercussões clínicas mais significativas da infecção parasitária. No Brasil, diversos estudos realizados em pré-escolares e escolares mostraram elevada prevalência dessa parasitose intestinal. A epidemiologia da ascaríase, assim como das demais geoelmintoses, é uma interdependência de fatores humanos (sócio-econômicos e culturais), ambientais (temperatura, umidade, tipo de solo etc.) e fatores ligados à biologia do helminto. Os fatores ambientais são dependentes dos fatores humanos, ou seja, só há prevalência importante de doença onde as ações de saneamento básico são precárias. Quanto aos fatores biológicos, os mais importantes são: as fêmeas botam milhares de ovos diariamente, os ovos permanecem infectantes no solo por até um ano e podem ser transportados na água ou poeira, além de contaminar alimentos. Haswell-Elkins et al afirmam, entretanto, que os fatores sócio-ambientais são mais importantes na alta prevalência da doença. Dentre eles, destacam-se: área geográfica estudada, tipo de comunidade (aberta ou fechada), nível sócio-econômico, acessibilidade a bens e serviços, estado nutricional, idade, número de pessoas morando no mesmo domicílio, densidade por cômodo, nível de instrução materno, presença de menores de cinco anos no domicílio, não lavar as mãos após defecar. (FORTES et al,2004). Além dos ovos serem extremamente resistentes aos desinfetantes usuais, o peridomicílio funciona como foco de ovos infectantes. Assim, é fundamental que as estratégias de controle focalizem esse aspecto, priorizando ações de saneamento básico. (CAMPOS et al, 2002). Ancylostomidae é uma das mais importantes famílias de Nematoda cujos estágios parasitários ocorrem em mamíferos, inclusive em humanos, causando

27 26 ancilostomose. Dentre mais de 100 espécies de Ancylostomidae, apenas três são agentes etiológicos das ancilostomoses humanas, sendo apenas duas espécies as principais: Ancylostoma duodenale, e Necator americanus. (NEVES, 2005). A infecção por Necator americanus só se produz por penetração cutânea das formas infectantes, ou seja, das larvas filarioides embainhadas. Em contato com a pele humana, seja dos pés ou de outras áreas cutâneas, as larvas penetram utilizando as lancetas do vestíbulo bucal e suas secreções contendo enzimas dos tipos mucopolissacaridase e protease. A bainha das larvas é abandonada à superfície da pele. Alcançada a circulação cutânea, linfática ou sanguínea, elas são levadas ao coração e aos pulmões, onde chegam em três a cinco dias, ou mais. Nos pulmões, produz larvas do quarto estádio, dotadas de cápsula bucal provisória. Arrastadas pelas secreções da árvore respiratória e os batimentos ciliares da mucosa dos bronquíolos, brônquios e traqueia, elas sobem até a laringe e a faringe do hospedeiro. Completa-se, assim, o ciclo pulmonar. (REY, 2010). A infecção por Ancylostoma duodenale ocorre através da penetração das formas infectantes (larvas de terceiro estádio) que pode ter lugar tanto por via cutânea como por via oral. Por via cutânea, dá-se a migração parasitária com realização do ciclo pulmonar, tal como no caso de Necator. Por via oral, as larvas ingeridas com alimentos ou com água contaminada completam sua evolução no tubo digestivo, sem fazer o ciclo pulmonar. (REY, 2010). De acordo com Neves (2005), a ancilostomose ocorre principalmente em crianças com mais de seis anos, adolescentes e em indivíduos mais velhos, independente do sexo. Neles, os parasitos podem sobreviver por até 18 anos. Nos pacientes o A. duodenale e o N. americanus produzem em média, diariamente, 22 mil e ovos, respectivamnete. A duodenale pode ter seu desenvolvimento interrompido no hospedeiro, e o período da pré-patência alcançar mais de oito meses. Os ovos de ancilostomídeos são típicos e costumam ser abundantes na matéria fecal dos pacientes. O exame coproscópico feito com simples esfregaço, em lâmina de microscopia, preparado com fezes e solução fisiológica, costuma ser suficiente. (REY, 2010).

28 27 4 METODOLOGIA 4.1 Delineamento do Estudo O projeto Prevalência de enteroparasitoses intestinais em crianças da creche São Francisco de Assis, Paracatu/ Minas Gerais (MG) é um estudo do tipo descritivo, quali/quantitativo, amostral, de caráter pesquisa de campo. Esse tipo de trabalho é de extrema importância para o conhecimento de uma dada situação na população selecionada, visto que permite analisar as características que a compõem e associá-las aos resultados encontrados durante o desenvolvimento do estudo. (MARCONI; LAKATOS, 2011). 4.2 Área de Estudo O estudo foi realizado na cidade de Paracatu, Minas Gerais (Brasil). A cidade de Paracatu localiza-se no planalto central do noroeste do estado de Minas Gerais e compreende uma área total de km 2 com habitantes de acordo com estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2010, sendo a maioria residente da zona urbana. A cidade está localizada a 490 km da capital de Minas Gerais, Belo Horizonte e 220 km do Distrito Federal, Brasília. A descoberta da cidade teve início por volta de 1693, quando chegaram os primeiros bandeirantes atraídos pelo ouro da região. (IBGE, 2010). A fauna e a flora do município são típicas do ecossistema de cerrado e o clima, tropical semi-úmido, geralmente é quente, com verões chuvosos e invernos secos. O período quente ocorre de novembro a março e o frio de maio a agosto. A economia da cidade se baseia em atividades agropecuárias e extrativistas com destaque para o bovino, cultura de corte e leiteira, produção de grãos, cereais e frutas, além da exploração de minérios (o zinco e o ouro). (IBGE, 2010). 4.3 Público Alvo A pesquisa foi realizada na creche São Francisco de Assis no bairro JK. A escola é composta por treze funcionários, vinte e seis crianças, e duas salas apenas, com o

29 28 funcionamento matutino e vespertino. O estudo foi executado no período de fevereiro de 2012 a maio de Foram adotados como critérios de inclusão no presente estudo: Crianças cadastradas na referida instituição. Crianças com idade entre 1 e 3 anos. Pais ou responsáveis pelas crianças que preencherem os dados do questionário padronizado e o termo de consentimento livre e esclarecido. Os critérios de exclusão adotados foram: Crianças com idade inferior a um ano e superior a três anos. Pacientes em tratamento com drogas antiparasitárias. Amostras coletadas fora do padrão de recomendações. Pacientes que não entregarem o questionário devidamente respondido. 4.4 Pesquisa Parasitológica Foi feita uma reunião em data agendada para melhor informar os pais e/ou responsáveis sobre a proposta da pesquisa. Os pais e/ou responsáveis que aceitaram a pesquisa assinaram um termo de consentimento atestando o consentimento em participar da pesquisa (Apêndice A). Foi distribuído para cada pai e/ou responsável um manual sobre os procedimentos de colheita das fezes e um coletor identificado contendo solução de formol a 10% para conservação das fezes (Apêndice B). As amostras fecais foram recolhidas na data determinada de 07 dias após a primeira reunião com os pais e/ou responsáveis. Depois essas amostras foram encaminhadas ao laboratório da Faculdade Tecsoma a serem realizadas pela orientadora junto à acadêmica envolvida na pesquisa. A análise coproparasitológica foi realizada de acordo o método de Hoffmann, Pons & Janer ou Lutz ou métodos de sedimentação espontânea para fins de pesquisa de parasitos intestinais e comensais, como cistos de protozoários, ovos ou larvas de helmintos. (LUTZ, 1919).

30 Desenvolvimento Metodológico O desenvolvimento do método foi realizado com a homogeneização e dissolução da amostra fecal e transferência para cálices de sedimentação contendo gaze dobrada em quatro partes para a separação dos detritos. Esta ficou duas horas em repouso para sedimento. Findo esse tempo foi desprezado cuidadosamente o líquido sobrenadante e proceder à coleta de uma amostra do sedimento para exame. Foi transferida para uma lâmina uma gota do material coberta com lamínula e observada à microscopia óptica de luz, nas objetivas de dez e quarenta vezes. Foram confeccionadas três lâminas por amostra fecal de cada paciente. Assim que os resultados forem emitidos foram entregues aos pais e/ou responsáveis em data prévia agendada junto à direção da escola. 4.5 Pesquisa Socioeconômica e Cultural Os aspectos sócio econômicos, culturais, ambientais e comportamentais foram avaliados através de um questionário com questões fechadas, aos pais e/ou responsáveis que aceitarem a participação, assinando então um termo de compromisso. Os questionários foram aplicados no dia da reunião de esclarecimento a todos que concordaram em participar do projeto. Os questionários foram devolvidos no dia da entrega das amostras fecais, 07dias após a primeira visita (Apêndice C). 4.6 Análise Estatística dos Dados Todos os resultados obtidos através do questionário foram apresentados através de gráficos e/ou tabelas, empregando metodologia eletrônica do Excel (2010). 4.7 Atividades de Educação em Saúde A acadêmica realizou atividades de educação em saúde junto aos escolares da creche, pais e/ou responsáveis através de uma visita previamente agendada junto à coordenação da creche. Os resultados foram mostrados a este público através de cartazes, gravuras, animações e palestra. Foi dada ênfase nos seguintes pontos:

31 30 transmissão, sinais e sintomas, patologia, diagnóstico laboratorial, tratamento e formas de prevenção. 4.8 Orientação para a Avaliação e Acompanhamento Médico Na reunião final com os participantes da creche, pais e/ou responsáveis, foram entregues os exames parasitológicos de fezes. E para as crianças com resultados positivos os pais e/ou responsáveis foram orientados a procurar um Posto de Saúde para que o médico possa prescrever um tratamento eficaz.

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