FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS CURSO: NUTRIÇÃO
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- Débora Coimbra Mendes
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1 FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS CURSO: NUTRIÇÃO Taenia sp Profª Cyntia Cajado Taxonomia Filo: Platyhelminthes Classe: Cestoda Família: Taenidae Hermafroditas Corpo achatado dorsoventralmente Gênero: Taenia Espécies: T. solium T. saginata Solitárias de ovos/dia 1
2 Taenia sp Ciclo heteroxênico. Teníase e cisticercose: doenças distintas causadas pela mesma espécie. Teníase: fase ADULTA - Taenia solium e Taenia saginata - no intestino. Cisticercose: fase de LARVA - tecidos do Hospedeiro Intermediário. Teníase Agente Etiológico Ingestão de carne contaminada mal cozida Taenia solium: Hospedeiro Definitivo: Homem. Hospedeiro Intermediário: Suíno. Hospedeiros Anômalos: Homem, Cão e Macaco. *OBS.: Homem: Hospedeiro definitivo e intermediário ao mesmo tempo. Taenia saginata: Hospedeiro Definitivo: Homem. Hospedeiro Intermediário: Bovino. 2
3 Cisticercose Ingestão de ovos viáveis de T. solium. Existe certa resistência natural do homem à invasão pelo Cysticercus bovis (T. saginata). Cisticercose humana somente por T. solium. Morfologia Vermes Adultos: Escólex: fixação Colo: zona de crescimento ou formação de proglotes Estróbilo - união de proglotes, 800 a Jovens, maduras e grávidas. 3
4 Morfologia Verme Adulto Escólex Morfologia Globuloso Rostro com acúleos Ventosas pouco desenvolvidas Quadrangular Sem rostro Ventosas bem desenvolvidas 4
5 Proglotes Jovens, maduras e grávidas Morfologia Ovo: Indistinguíveis Morfologia Forma ovóide : ~ 30 mm de diâmetro. Casca (embrióforo): prismas quitinosos cimentados. Embrião hexacanto ou oncosfera: com 3 pares de acúleos e dupla membrana. T. saginata T. solium 5
6 Morfologia Cistecerco (larva) Vesícula translúcida com líquido claro. Invaginando: escólex, rostelo e colo. T. solium: C. cellulose com acúleos. T. saginata: C. bovis sem acúleos. Cysticercus cellulosae. A) normal, B) desenvaginando Diferenças Morfológicas 6
7 Habitat Biologia do Parasita Verme adulto: intestino delgado humano. Cistecerco: tecido subcutâneo, SNC, olho e músculos. Longevidade: até 25 anos. Reprodução: autofertilização e fertilização cruzada. Ciclo biológico: heteroxênico. Hospedeiro definitivo: homem. Hospedeiro intermediário: boi (T. saginata) e porco (T. solium). Ciclo Biológico - Teníase 7
8 Mecanismos de Transmissão Teníase: Ingestão de carne crua ou mal cozida (porco ou boi) contendo cisticerco. Cisticercose: Ingestão acidental de ovos viáveis da T. solium. Formas de Infecção no Homem Hetero-infecção: homem ingere, juntamente com alimentos contaminados, ovos da T. Solium de outro paciente. Auto-infecção externa: homem elimina proglotes - os ovos da sua tênia são levados à boca pelas mãos contaminadas. Proglotes ovos boca cistecerco. Auto-infecção interna: durante vômitos ou movimentos retroperistálticos do intestino - as proglotes da T. solium poderiam ir até estômago depois voltariam ao intestino delgado - liberando as oncosferas (embrião). Proglotes movimentos antiperistalticos estômago ovos cistecerco. Ovos de T. saginata não são infectantes para o homem. 8
9 Modo de Aquisição de Cisticercose Patogenia e Sintomatologia Teníase Frequentemente assintomática. Dor abdominal, náuseas e perda de peso. Diarréia ou constipação. Eosinofilia. Cisticercose Convulsões. Distúrbios do comportamento. Distúrbios visuais. Cefaléia e náuseas (hipertensão intracraniana). 9
10 Cisticercose Principais localizações: SNC (cisticercose nervosa ou neurocisticercose): cisticerco maduro em 6 meses - morre - processo inflamatório calcificação no cérebro. Músculo cardíaco (cisticercose cardíaca): perturbação do ritmo cardíaco. Globo ocular (cisticercose ocular): intensa oftalmia e perda da visão. Músculo esquelético (cisticercose muscular ou subcutânea): os cisticercos nos músculos calcificam-se. Neurocisticercose HOMEM: hospedeiro intermediário (abriga as larvas) Múltiplos cistos. Fonte: Centers for Disease Control and Prevention. 10
11 Retirada de uma tênia de uma criança Evento comum em alguns lugares do mundo! Teníase Praziquantel Tratamento Neurocisticercose Praziquantel Albendazol 11
12 Diagnóstico Parasitológico Pesquisa de ovos nas fezes: exame direto, técnicas de concentração. Pesquisa de ovos: Fita gomada (swab anal). Pesquisa de proglotes (método + indicado) Eliminação de proglotes: T. saginata ativa T. solium passiva Diagnóstico Neurocisticercose Imunológico - Detecção de anticorpos no soro e LCR. Imunofluorescência indireta. ELISA. Immunoblotting. Métodos de imagem: tomografia computadorizada, ressonância nuclear magnética. 12
13 Epidemiologia Em todas partes do mundo. Populações com hábito de ingetão de carne de boi ou porco crua ou mal cozida. Habitos alimentares: T. saginata rara entre os hindus. T. solium rara entre os judeus. Suínos, humanos, cães e macacos portadores do cistecerco de T. solium. Sudoeste da Ásia cão é utilizado para alimentação humana importante hospedeiro. Inglaterra gaivotas são disseminadoras dos ovos da T. saginata. Epidemiologia No Brasil: T. saginata e T. solium tem ampla distribuição. Devido a: precárias condições de higiene; Métodos de criação de animais; Hábito de ingestão de carne crua ou mal cozida. Ingestão de ovos pode ocorrer: dejetos humanos contaminando fontes de água para beber ou utilizadas para regar hortaliças; disseminação de ovos de T. solium por moscas e baratas; acidentes de laboratório, quando o técnico ao manipular material fecal ou vidraria se infecta acidentalmente; transmissão através de práticas sexuais orais. 13
14 Profilaxia Cuidados alimentares Porco coprófago. Impedir o contato do porco com fezes humanas. estimular a melhoria do sistema de criação de animais. Tratamento dos portadores de teníase. Construção de redes de esgoto ou fossas sépticas e tratamento de esgotos. Melhorar o sistema dos serviços de água. Educação em saúde. Inspeção rigorosa em abatedouros. Orientar a população a não comer carne crua ou mal cozida. Cuidados alimentares. Profilaxia 14
15 Hymenolepis nana e Hymenolepis diminuta Tênia anã Causa a himenolepíase Filo: Platyhelminthes. Classe: Cestoda. Família: Hymenolepididae. Gênero: Hymenolepis. Espécies: H. nana. H. diminuta. Himenolepíase H. nana 15
16 Morfologia Verme adulto: Mede cerca de 3 a 5 cm Apresenta 100 a 200 proglotes Escólex apresenta 4 ventosas com rostro (uma fileira de acúleos) Genitália masculina e feminina Ovos: com embrião hexacanto e filamentos polares. Larva Cisticercóide : Escólex invaginado e envolvido por uma membrana. Biologia do parasita Verme adulto: o intestino delgado, principalmente íleo e jejuno do homem. Ovos : Fezes. Larva cisticercóide: vilosidades intestinais do próprio homem ou na cavidade geral do inseto hospedeiro intermediário (pulgas e carunchos de cereais). 16
17 Monoxênico. Heteroxênico. Ciclo Biológico Mecanismo de Transmissão Ingestão de ovos presentes nas mãos ou em alimentos contaminados. Ingestão de insetos contendo larva cisticercóide. Pode ocorrer auto-infecção (externa ou interna). 17
18 Patogenia, Sintomatologia e Tratamento Em geral assintomática. Sintomática: agitação, insônia, irritabilidade, diarréia, perda de peso e eosinofilia. Pode ocorrer desaparecimento dos sintomas espontaneamente, sem tratamento. Resposta Imune Humoral e Celular. Tratamento: Praziquantel (dose única)» Miclosamida Diagnóstico Parasitológico Pesquisa de ovos nas fezes: exame direto, métodos de concentração. 18
19 Hymenolepis diminuta Parasitas habituais de ratos e raramente do homem. O homem infecta-se ingerindo insetos com a larva cisticercóide. Parasitismo não provoca nenhuma alteração orgânica. O diagnóstico é feito pela detecção de ovos nas fezes. Os ovos são maiores do que os de H. nana e não possuem os filamentos polares. Ciclo Biológico 19
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