Cristalografia 2. Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. Câmpus Rio Preto.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cristalografia 2. Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. Câmpus Rio Preto."

Transcrição

1 Cristalografia 2 Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. UNESP São José do Rio Preto. SP.

2 Apresentação 1) Biocristalografia 2) Coleta de dados de difração de raios X 3) Problema da fase 4) Refinamento cristalográfico 5) Análise da qualidade da estrutura 6) Caso de estudo: Estudo Cristalográfico da PNP

3 Cristalização Coleta de dados LNLS Difração de raios X Análise Resolução da estrutura cristalográfica

4 Esfera de Ewald

5 Câmara de oscilação

6 Geometria da oscilação

7 Montagem do cristal

8 Criocristalografia

9 Sistema criogênico

10 Sistema de coleta de dados de difração de raios X

11 Ânodo rotatório

12 Problema da fase

13 Espalhamento Thomson Io r 2θ I I = Io r 2 e 4 m 2 c 4 1+ cos 2 2θ ( 2 ), e: carga do elétron m: massa do elétron c: velocidade da luz 2θ: ângulo de espalhamento

14 Espalhamento por elétrons S = s - s o λ 2senθ S = λ

15 Fator de espalhamento atômico f = E E a e. f( S )= ρ ( r) exp (2πi r.s) dv vol.do atomo.

16 Espalhamento de raios X por uma molécula f1 = vol.do atomo ρ ( r)exp(2π i( r 1 + r). S)dv = onde: = f1 exp(2π r.s 1 ), f1 = vol.do atomo ρ ( r)exp(2π i r.s)dv. N (S) = f j exp(2 π i r S). j=1 G j.

17 Espalhamento de raios X por um cristal = T n= 1 F(S) G(S) exp2 π i(n -1) a.s, F(hkl) = N j=1 f j exp 2 π i(hx j + ky j + lz ) j,

18 Densidade eletrônica F(S) = N j=1 f j exp 2π i( r j.s) = V ρ ( r)exp 2π i( r.s)dv, ρ ( r) = V * F(S) exp - 2π i( r.s)dv *, ρ (xyz) = 1 V h= - k= - l= - F(hkl)exp iα (hkl) exp - 2π i(hx + ky + lz).

19 Problema da fase Iα F (hkl) 2 F ( hkl) = F( hkl) exp( iα) F ( hkl) f exp2πi( hx = N j= 1 j j + ky j + lz j ) 1 ρ( xyz) = F( hkl) exp( iα)exp 2πi ( hx + ky + lz) V h k l

20 Resolução do problema da fase 1 ρ( xyz) = F( hkl) exp( iα)exp 2πi ( hx + ky + lz) V h k l

21 Métodos de resolução do problema da fase 1) Substituição isomórfica múltipla (MIR) 2) Substituição molecular 3) Dispersão anômala múltipla 4)Métodos diretos

22 Refinamento cristalográfico

23 Refinamento cristalográfico E ref = w 2 [ F ( hkl) F ( hkl)] + V A hkl calc obs Iα F (hkl) 2 F( hkl) f exp 2πi( hx = N j= 1 j j + ky j + lz j ) V A = K ( b bo ) + Kθ ( θ θ o) + Kφ[1+ cos( nφ δ )] + [ 12 2 ligações 2 ângulos 2 torção r 1 C q1q 2 b + 6 r Dr ]

24 Arquivo PDB (Protein Data Bank) REMARK Sun Feb 25 14:05: CRYST ORIGX ORIGX ORIGX SCALE SCALE SCALE ATOM 1 CB MET ATOM 2 CG MET ATOM 3 SD MET ATOM 4 CE MET ATOM 5 C MET ATOM 6 O MET ATOM 7 HT1 MET ATOM 8 HT2 MET ATOM 9 N MET ATOM 10 HT3 MET ATOM 11 CA MET ATOM 12 N GLU ATOM 13 H GLU ATOM 14 CA GLU ATOM 15 CB GLU ATOM 16 CG GLU ATOM 17 CD GLU ATOM 18 OE1 GLU ATOM 19 OE2 GLU ATOM 20 C GLU ATOM 21 O GLU ATOM 2807 CD1 LEU ATOM 2808 CD2 LEU ATOM 2809 C LEU ATOM 2810 O LEU Unidades Å=10-10 m

25 Refinamento cristalográfico F( hkl) f exp 2πi( hx = N j= 1 j j + ky j + lz j ) REMARK Written by O version REMARK Sun Feb 25 14:05: REMARK Walter F. de Azevedo Jr. CRYST ORIGX ORIGX ORIGX SCALE SCALE SCALE ATOM 1 CB MET ATOM 2 CG MET ATOM 3 SD MET ATOM 4 CE MET ATOM 5 C MET ATOM 6 O MET ATOM 7 HT1 MET ATOM 8 HT2 MET ATOM 9 N MET ATOM 10 HT3 MET ATOM 11 CA MET ATOM 12 N GLU ATOM 13 H GLU ATOM 14 CA GLU ATOM 15 CB GLU ATOM 16 CG GLU

26 Campo de força empírico V ligações = 1 2 K ligações b ( b b o 2 ) 1 V ângulos = K 2 ângulos θ ( θ θ o 2 )

27 Campo de força empírico V torção = 1 2 torção K φ [1 + cos( nφ δ 2 )]

28 Campo de força empírico V LJ = C [ 12 6 átomos r A r ] V eletrostático = q q Dr [ 1 2 c argas ]

29 Função energia potencial de sistemas biomoleculares V A = K ( b bo ) + Kθ ( θ θ o) + Kφ[1+ cos( nφ δ )] + [ 12 2 ligações 2 ângulos 2 torção r 1 C q1q 2 b + 6 r Dr ] onde: K b =constante de ligação; K θ = constante para ângulos; K φ = constante para ângulos de torsão; b é a distância de ligação entre dois átomos; b o é a distância ideal; θ é o ângulo da ligação química; θ o é o ângulo ideal; A e C: constantes para o potencial de Lennard-Jones q 1 e q 2 : carga de átomos não ligados r é a distância entre átomos não ligados.

30 Simulações de dinâmica molecular H = K + V K ρ f i = 1 2 i N i= 1 ρ = m a i ρ m i v = m 2 i i d 2 ri 2 dt ρ T = 2 N k gl B K

31 H = K + V

32 H = K + V

33 Refinamento cristalográfico Geração de informações moleculares Refinamento de corpo-rígido Refinamento posicional Refinamento de SA Refinamento de fator de vibração térmica Análise da estrutura

34 Análise da qualidade da estrutura

35 R-fator e R-livre R factor = hkl F obs ( hkl) F hkl F obs calc ( hkl) ( hkl) F( hkl) f exp 2πi( hx = N j= 1 j j + ky j + lz j ) E ref = w 2 [ F ( hkl) F ( hkl)] + V A hkl calc obs

36

37 Diagrama de Ramachandran

38 Caso de estudo: Estudo Cristalográfico da PNP

39 Human PNP Purine nucleoside phosphorylase (PNP, EC ) catalyzes the reversible phosphorolysis of the ribonucleosides and 2 -deoxyribonucleosides of guanine, hypoxanthine, and a number of related nucleosides.

40 Crystallization of human PNP We crystallized human PNP in the conditions described earlier (Cook et al., 1981). In brief, a PNP solution was concentrated to 12 mg/ml against 10mM potassium phosphate buffer (ph 7.1). Hanging drops were equilibrated by vapor diffusion at 25 o C against reservoir containing 19% saturated ammonium sulfate solution in 20 mm citrate buffer (ph 5.3). Rhombohedral-shaped crystals with dimensions up to 0.5 mm were obtained overnight. Cook, W. J., Ealick, S. E., Bugg, C. E., Stoeckler, J. D. & Parks, R. E., Jr. (1981) J. Biol. Chem., 256,

41 Table 1. Data collection and refinement statistics. a, b, c (Å), α, β, γ ( o ) , , , 90.0, 90.0, Space group R32 Number of Measurements with I>2 σ(i) Number of Independent Reflections Completeness in the range from to 2.30Å (%) R * sym (%) 8.7 Highest Resolution Shell (Å) Completeness in the highest Resolution Shell (%) 87.6 R * sym in the Highest Resolution Shell (%) 19.7 Resolution range used in the refinement(å) * R factor (%) 20.5 ** R free (%) 22.2 B values + (Å 2 ) Main chain Side chains Waters Sulfate groups Observed r.m.s.d from ideal geometry Bond lengths (Å) Bond angles (degrees) 1.48 Dihedrals (degrees) No. of water molecules 68 No. of sulfate groups 3 *R sym = 100 Σ I(h) - <I(h)> / Σ I(h) with I(h), observed intensity and <I(h)>, mean intensity of reflection h over all measurement of I(h). * R factor = 100 x Σ F obs - F calc /Σ(F obs ), the sums being taken over all reflections with F/σ(F)>2 cutoff.

42 Electron density map of human PNP

43 Electron density map (2F obs - F calc, 1σ cutoff) for the Lys244 region of human PNP solved to 2.3 Å resolution.

44 Ramachandran plots of human PNP structures Analysis for 2 previously solved crystallographic PNP structures present 73.9 % of residues in the most favorable, 23.1% in the additional allowed regions, 1.6% in the generously allowed regions, and 1.4 % in the disallowed region. In the present structure 87.7% of the residues are found to occur in the most favored regions, 11.9% in the additional allowed regions and only one residue in the disallowed region of the plot.

45 Secondary structure of human PNP The structure contains an eight-stranded mixed β-sheet and a five-stranded mixed β-sheet, which join to form a distorted β- barrel. The residues making up the eightstranded sheet are 27-32, 43-50, 67-74, 76-83, , , , and The five-stranded sheet consists of residues , , , , and Seven α-helices surround the β-sheet structure. The α- helices are comprised of residues 7-19, 36-42, , , , , and

46 Trimer of human PNP

47

48 Conclusions (1) The use of cryocrystallography techniques allowed an improvement in the resolution of 0,5 Å against the PNP structures solved using unfrozen crystals. (2) The water structure of the active site suggests binding partners for potential ligands. (3) The present structure strongly indicates that previous molecular modeling studies of PNP need to be revised, since they predicted participation of the ε-amino group of Lys244 in substrate binding, such interaction is not observed in the high-resolution structure of bovine PNP in complex with immucilin-h, which presents the side-chain of Lys244 in a conformation close to the observed in the present structure. (4) The analysis of the complex of PNP:immucillin-H explains the structural basis for potency of this strong PNP inhibitor. The procedure adopted to analyse the interaction between PNP and immucillin-h can be used for other inhibitors.

49 Referências Drenth, J. (1994). Principles of Protein X-ray Crystallography. New York: Springer-Verlag. De Azevedo, W. F. et al. (2003). Crystal structure of human purine nucleoside phosphorylase at 2.3 A resolution. Biochem. Biophys. Res. Commun. 308(3),

50 Material do curso disponível em:

Estrutura de proteínas

Estrutura de proteínas Estrutura de proteínas Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. UNESP São José do Rio Preto. SP. Resumo Classificação de proteínas SCOP Exemplos

Leia mais

Biologia Estrutural. Fatores de Estrutura. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

Biologia Estrutural. Fatores de Estrutura. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biologia Estrutural Fatores de Estrutura Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Resumo Fator de Espalhamento Atômico Fator de Estrutura Cálculo Computacional do Fator de Estrutura Arquivos PDB Fator

Leia mais

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Fatores de Estrutura

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Fatores de Estrutura 2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000111111111110001100000000000 000000000001111111111111111111000000001 000000000111111111111111111111111000000

Leia mais

Biologia Estrutural. Solução do Problema da Fase. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

Biologia Estrutural. Solução do Problema da Fase. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biologia Estrutural Solução do Problema da Fase Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Resumo Introdução Problema da fase Função de Patterson Aplicação da função de Patterson Método da Substituição

Leia mais

2018 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Problema da Fase

2018 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Problema da Fase 2018 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000111111111110001100000000000 000000000001111111111111111111000000001 000000000111111111111111111111111000000

Leia mais

Biologia Estrutural. Qualidade de modelos estruturais Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

Biologia Estrutural. Qualidade de modelos estruturais Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biologia Estrutural Qualidade de modelos estruturais Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biologia Estrutural Resumo Ângulos de torção PARMODEL para cálculo de ângulos de torção Base de dados PDB Refinamento

Leia mais

Biologia Estrutural. Cálculo da Densidade Eletrônica. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br

Biologia Estrutural. Cálculo da Densidade Eletrônica. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Biologia Estrutural Cálculo da Densidade Eletrônica Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Resumo Introdução Cálculo da densidade eletrônica Densidade eletrônica de um cristal unidimensional Densidade

Leia mais

Biologia Estrutural. Cálculo dos Fatores de Estrutura. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br

Biologia Estrutural. Cálculo dos Fatores de Estrutura. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Biologia Estrutural Cálculo dos Fatores de Estrutura Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Resumo Extinção Sistemática para Cela Unitária de Face Centrada (F) Fator de Estrutura na Forma Complexa Cálculo

Leia mais

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. azevedolab.net. Qualidade de Modelos Estruturais de Proteínas

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. azevedolab.net. Qualidade de Modelos Estruturais de Proteínas 05 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 00000000000000000000000000000000000000 00000000000000000000000000000 0000000000000000000000000000000

Leia mais

Biologia Estrutural. Espaço Recíproco e a Esfera de Ewald. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br

Biologia Estrutural. Espaço Recíproco e a Esfera de Ewald. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Biologia Estrutural Espaço Recíproco e a Esfera de Ewald Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Resumo Índices de Miller Índices de Direções Espaço Recíproco Esfera de Ewald Esfera Limite Número de

Leia mais

1. 3 2. 4 3. 4 4. 5 5. 6 6. 8 7. 9 8. 12 9. 16 10. 17 11. O

1. 3 2. 4 3. 4 4. 5 5. 6 6. 8 7. 9 8. 12 9. 16 10. 17 11. O 1 DIFRAÇÃO DE RAIOS X Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Laboratório de Sistemas Biomoleculares. Departamento de Física-Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas-UNESP, São José do Rio

Leia mais

Bioinformática 1. Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. UNESP São José do Rio Preto. SP.

Bioinformática 1. Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. UNESP São José do Rio Preto. SP. Bioinformática 1 Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. UNESP São José do Rio Preto. SP. Resumo Algoritmo Pseudocódigo Algoritmos biológicos

Leia mais

Biologia Estrutural. Estrutura de proteínas - perspectiva histórica. Premio Nobel de Química

Biologia Estrutural. Estrutura de proteínas - perspectiva histórica. Premio Nobel de Química Biologia Estrutural Estrutura do curso Programa Estrutura de proteínas - perspectiva histórica Premio Nobel de Química - 2013 Equipe Guilherme Menegon Arantes (B9, sala 915, garantes@iq.usp.br, http://gaznevada.iq.usp.br)

Leia mais

Métodos de determinação da estrutura. de macromoléculas

Métodos de determinação da estrutura. de macromoléculas Métodos de determinação da estrutura de macromoléculas Cristalografia de raios X Purificação da proteína Obtenção de cristais de proteína Recolha de dados Determinação das fases Refinamento da estrutura

Leia mais

Estudo estrutural da Chiquimato Quinase de Mycobacterium tuberculosis

Estudo estrutural da Chiquimato Quinase de Mycobacterium tuberculosis Estudo estrutural da Chiquimato Quinase de Mycobacterium tuberculosis Laboratório Sistemas Biomoleculares José Henrique Pereira Introdução Modelagem Molecular Estudo cristalográfico Introdução Aproximadamente

Leia mais

DIFRAÇÃO DE RAIOS X. Cálculo da densidade eletrônica. A densidade eletrônica é a transformada de Fourier do Fator de Estrutura

DIFRAÇÃO DE RAIOS X. Cálculo da densidade eletrônica. A densidade eletrônica é a transformada de Fourier do Fator de Estrutura DIFRAÇÃO DE RAIOS X Cálculo da densidade eletrônica Fator de espalhamento de um átomo Fator de estrutura, que multiplicando ambos os lados por exp{-πir.s} e integrando sobre todo o volume do espaço recíproco

Leia mais

Luz polarizada. Luz linear polarizada. Luz circular polarizada

Luz polarizada. Luz linear polarizada. Luz circular polarizada Luz polarizada Luz linear polarizada Luz circular polarizada Atividade óptica φ = 180l( nl nr ) / λ graus θ = 2, 303( A A ) 180 / 4π L R graus Mudança na velocidade de propagação das duas componentes:

Leia mais

Arquivo PDB. Qualidade e Validação Estrutural. O formato.pdb é um arquivo de texto com estrutura fixa que contém:

Arquivo PDB. Qualidade e Validação Estrutural. O formato.pdb é um arquivo de texto com estrutura fixa que contém: Objetivos FFI0776 Modelagem e Engenharia de Proteínas Prof. Rafael V. C. Guido rvcguido@ifsc.usp.br Aula 03 Arquivo PDB Características Qualidade e Validação Estrutural Parâmetros de avaliação Servidores

Leia mais

2. Modelo do Átomo Isolado

2. Modelo do Átomo Isolado CRISTALOGRAFIA A FOTOGRAFIA DAS MOLÉCULAS II - Estruturas Cristalinas 1. Intensidade e fase da radiação espalhada 2. Modelo do Átomo Isolado Profa. Renata Diniz renata.diniz@ufjf.edu.br Departamento de

Leia mais

2018 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Séries de Fourier

2018 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Séries de Fourier 208 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 00000000000000000000000000 0000000000000000000 000000000000000 000000000000000 000000000000000000

Leia mais

2018 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Lei de Bragg e Espaço Recíproco

2018 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Lei de Bragg e Espaço Recíproco 2018 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000111111111110001100000000000 000000000001111111111111111111000000001 000000000111111111111111111111111000000

Leia mais

Funções Escores (MolDock Score) Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. ou

Funções Escores (MolDock Score) Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. ou 205 Dr. Walter F. de zevedo Jr. Funções Escores (MolDock Score) Prof. Dr. Walter F. de zevedo Jr. walter.junior@pucrs.br ou walter.filgueira@hotmail.com Função MolDock Score função ajuste ou escore, usada

Leia mais

Física dos Materiais FMT0502 ( )

Física dos Materiais FMT0502 ( ) Física dos Materiais FMT0502 (4300502) 1º Semestre de 2010 Instituto de Física Universidade de São Paulo Professor: Antonio Dominguesdos Santos E-mail: adsantos@if.usp.br Fone: 3091.6886 http://plato.if.usp.br/~fmt0502n/

Leia mais

Fundamentos da modelagem Molecular - 1

Fundamentos da modelagem Molecular - 1 Fundamentos da modelagem Molecular - 1 Departamento de Física UFPel Introdução Rotas para a pesquisa Conexão entre experimento, simulação e teoria Sistema real Fazer modelos do sistema Fazer experimentos

Leia mais

Biologia Estrutural. Ondas e Lei de Bragg. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

Biologia Estrutural. Ondas e Lei de Bragg. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biologia Estrutural Ondas e Lei de Bragg Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Resumo Fenômenos Ondulatórios Pulso de Ondas Ondas Onda Eletromagnética Radiação Eletromagnética Interferência Representação

Leia mais

Mini-Curso Fabricação e Caracterização de Nanoestruturas. Antônio J. Ramirez Laboratório Nacional de Luz Síncrotron

Mini-Curso Fabricação e Caracterização de Nanoestruturas. Antônio J. Ramirez Laboratório Nacional de Luz Síncrotron Mini-Curso Fabricação e Caracterização de Nanoestruturas CBPF - Rio de Janeiro, 20-24 Março, 2006 Unidade 2: Técnicas de Aula 2 Difração de Elétrons Por: Laboratório Nacional de Luz Síncrotron 2006/2-1

Leia mais

DBMODELING: um banco de dados de modelagem de proteínas e caracterização de vias metabólicas.

DBMODELING: um banco de dados de modelagem de proteínas e caracterização de vias metabólicas. DBMODELING: um banco de dados de modelagem de proteínas e caracterização de vias metabólicas. Fundamentos em Análise Proteômica Laboratório de Sistemas Biomoleculares Nelson J.F. Silveira 23/07/2004 Objetivos

Leia mais

Fundamentos da modelagem Molecular - 1

Fundamentos da modelagem Molecular - 1 Fundamentos da modelagem Molecular - 1 Departamento de Física UFPel ufpellogo Introdução Rotas para a pesquisa Conexão entre experimento, simulação e teoria Sistema real Fazer modelos do sistema Fazer

Leia mais

DIFRAÇÃO DE RAIOS X BIOLOGIA ESTRUTURAL Aula 8 Prof. Dr. Valmir Fadel

DIFRAÇÃO DE RAIOS X BIOLOGIA ESTRUTURAL Aula 8 Prof. Dr. Valmir Fadel Raios X são radiações eletromagnética com energias na faixa de 100 ev - 100 kev. Para aplicações em difração, são usados os raios X de comprimento de ondas curtos (hard x-rays) na faixa de poucos angstroms

Leia mais

Refinamento Cristalográfico

Refinamento Cristalográfico Refinamento Cristalográfico Objetivos: Realizar o refinamento cristalográfico de estrutura de proteína com o programa REFMAC (CCP4, 1994). Aprendizado dos principais passos do refinamento cristalográfico

Leia mais

Daniel Ferreira de Souza Maia

Daniel Ferreira de Souza Maia Estudos Estruturais de Pequenas e Médias Moléculas por Difração de Raios X em Monocristais Daniel Ferreira de Souza Maia ESTUDOS ESTRUTURAIS DE PEQUENAS E MÉDIAS MOLÉCULAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS X EM MONOCRISTAIS

Leia mais

Aminoácidos. Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. UNESP São José do Rio Preto. SP.

Aminoácidos. Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. UNESP São José do Rio Preto. SP. Aminoácidos Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Laboratório de Sistemas BioMoleculares. Departamento de Física. UNESP São José do Rio Preto. SP. Resumo Introdução Quiralidade Ligação peptídica Cadeia peptídica

Leia mais

Visualização de Hélices

Visualização de Hélices Grupo: Curso: Turma: Data: Visualização de Hélices Objetivos Visualizar a estrutura tridimensional de hélices presentes na estrutura de proteínas e peptídeos, usandose recursos computacionais. Analisar

Leia mais

Rede Recíproca. CF086 - Introdução a Física do Estado Sólido 1

Rede Recíproca. CF086 - Introdução a Física do Estado Sólido 1 Rede Recíproca CF086 - Introdução a Física do Estado Sólido 1 Recordando... Redes de Bravais: conjunto de pontos do espaço que respeitam duas definições 1. Conjunto (infinito) de pontos do espaço com uma

Leia mais

BOTUCATU, SP - RUBIÃO JUNIOR Fone (0xx14) fax

BOTUCATU, SP - RUBIÃO JUNIOR Fone (0xx14) fax Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências Seção de Pós-Graduação BOTUCATU, SP - RUBIÃO JUNIOR - 18618-000 - Fone (0xx14) 68026148 - fax 68023744 e-mail:posgraduacao@ibb.unesp.br Curso de

Leia mais

A STUDY OF THE INFLUENCE OF THE SOLVENTS WATER AND ETHANOL ON THE GEOMETRICAL PROPERTIES OF A PYRIDINE DERIVATIVES

A STUDY OF THE INFLUENCE OF THE SOLVENTS WATER AND ETHANOL ON THE GEOMETRICAL PROPERTIES OF A PYRIDINE DERIVATIVES 2188 UM ESTUDO DA INFLUÊNCIA DOS SOLVENTES ÁGUA E ETANOL NAS PROPRIEDADES GEOMÉTRICAS DE UM DERIVADO DE PIRIDINA Ismael Rufino de Carvalho 1 Resumo: Em busca de uma melhor compreensão das estruturas moleculares,

Leia mais

Interações de van der Waals. Interações de van der Waals. Interações de van der Waals.

Interações de van der Waals. Interações de van der Waals. Interações de van der Waals. Interações de van der Waals aandrico@if.sc.usp.br Também conhecidas como forças de dispersão de London, caracterizam-se pelo momento de dipolo induzido e ocorrem entre todos os átomos. Apesar de moléculas

Leia mais

Bioinformática Estrutural

Bioinformática Estrutural Bioinformática Estrutural Cristalografia de Proteínas Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Bioinformática Estrutural Resumo Diagramas de fases Salting-in e Salting-out Montagem de Gotas de Cristalização

Leia mais

Biologia Estrutural. Estrutura de Proteínas. wfdaj.sites.uol.com.br. Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

Biologia Estrutural. Estrutura de Proteínas. wfdaj.sites.uol.com.br. Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biologia Estrutural Estrutura de Proteínas Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biologia Estrutural Resumo Por que estudar proteínas? Dicionário molecular das proteínas PDB Estrutura secundária de proteínas

Leia mais

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000111111111110001100000000000 000000000001111111111111111111000000001 000000000111111111111111111111111000000

Leia mais

Quantização. Quantização da energia (Planck, 1900) hc h. Efeito fotoelétrico (Einstein, 1905) Espectros atômicos (linhas discretas) v 2

Quantização. Quantização da energia (Planck, 1900) hc h. Efeito fotoelétrico (Einstein, 1905) Espectros atômicos (linhas discretas) v 2 Mecânica Quântica Quantização e o modelo de Bohr (revisão) Dualidade Onda-Partícula Princípio da Incerteza Equação de Schrödinger Partícula na Caixa Átomo de Hidrogênio Orbitais Atômicos Números Quânticos

Leia mais

Parte III Alguns modos de operação. II Encontro da Rede Mineira de Química - UFSJ - Maio de 2012

Parte III Alguns modos de operação. II Encontro da Rede Mineira de Química - UFSJ - Maio de 2012 Parte III Alguns modos de operação 64 Modos de operação Amostra cristalina λ Padrão de difração θ θ Plano imagem Plano focal (Espaço recíproco) (Espaço direto) 65 d A difração só ocorre quando λ = 2dsenθ

Leia mais

Supplementary Information

Supplementary Information Electronic Supplementary Material (ESI) for New Journal of Chemistry. This journal is The Royal Society of Chemistry and the Centre National de la Recherche Scientifique 2017 Supplementary Information

Leia mais

Mecânica Molecular. Dinâmica Molecular. Exemplos de aplicação. é um método relativamente. energia e conformação de micro ou macromoléculas

Mecânica Molecular. Dinâmica Molecular. Exemplos de aplicação. é um método relativamente. energia e conformação de micro ou macromoléculas Objetivos FFI0776 Modelagem e Engenharia de Proteínas Prof. Rafael V. C. Guido rvcguido@ifsc.usp.br Aula 04 Mecânica Molecular Campo de força Exemplos de Campo de Força Dinâmica Molecular Etapas envolvidas

Leia mais

Bioinformática Estrutural Aula 2

Bioinformática Estrutural Aula 2 Bioinformática Estrutural Aula 2 03 de Junho de 2013 Paula Kuser-Falcão Laboratório de Bioinformática Aplicada Embrapa Informática Agropecuária Paula.kuser-falcao@embrapa.br CRISTALOGRAFIA DE PROTEÍNAS

Leia mais

Estrutura Atômica e Ligações Químicas. Conceitos

Estrutura Atômica e Ligações Químicas. Conceitos Estrutura Atômica e Ligações Químicas Conceitos Estrutura esquemática do átomo de sódio 2003 Brooks/Cole Publishing / Thomson Learning A dualidade da matéria (partícula/onda) Louis de Broglie: λ h m.v

Leia mais

Estudo Estrutural de Complexos de Cobre(II) como Modelos de Sítios Metálicos de Enzimas com Atividade Oxidativa

Estudo Estrutural de Complexos de Cobre(II) como Modelos de Sítios Metálicos de Enzimas com Atividade Oxidativa Universidade Federal de Goiás Instituto de Física Joel Padilha de Sousa Júnior Estudo Estrutural de Complexos de Cobre(II) como Modelos de Sítios Metálicos de Enzimas com Atividade Oxidativa Goiânia 2009

Leia mais

ANDRÉ LUIZ PINTO CBPF

ANDRÉ LUIZ PINTO CBPF 1 MICROSCOPIA ELETRÔNICA ANDRÉ LUIZ PINTO CBPF Roteiro Introdução Fundamentos Fontes de elétrons Lentes de elétrons Interação elétron-matéria Microscópio Eletrônico de Varredura Microscópio Eletrônico

Leia mais

2. No instante t = 0, o estado físico de uma partícula livre em uma dimensão é descrito pela seguinte função de onda:

2. No instante t = 0, o estado físico de uma partícula livre em uma dimensão é descrito pela seguinte função de onda: Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Exatas e Naturais Programa de Pós-Graduação em Física Exame de Seleção - Data: 03/08/2011 Nome do Candidato: Nível: Mestrado Doutorado 1. No cálculo da

Leia mais

Supporting Information

Supporting Information Supporting Information Copper(I)-phosphine polypyridyl complexes: Synthesis, characterization, DA / HSA binding study and antiproliferative activity Wilmer Villarreal a, Legna Colina-Vegas a, Gonzalo Visbal

Leia mais

Campos de Força. Leonardo Giantini Trabuco. Curso de Ciências Moleculares Universidade de São Paulo Brasil. p.1

Campos de Força. Leonardo Giantini Trabuco. Curso de Ciências Moleculares Universidade de São Paulo Brasil. p.1 p.1 Campos de Força Leonardo Giantini Trabuco Curso de Ciências Moleculares Universidade de São Paulo Brasil p.2 Introdução Um campo de força é formado por Funções de potencial: equações para gerar as

Leia mais

Teste de Significância

Teste de Significância Departamento de Física Experimental 03-04 de junho de 014 Provinha 7 de maio de 014 Item a) Considere o conjunto de valores e incertezas {x i, s i } resultantes de N medições de uma grandeza X. O valor

Leia mais

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Substituição Molecular

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Substituição Molecular 2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000111111111110001100000000000 000000000001111111111111111111000000001 000000000111111111111111111111111000000

Leia mais

PROBLEMA DE FÍSICA INDUÇÃO ASSIMÉTRICA

PROBLEMA DE FÍSICA INDUÇÃO ASSIMÉTRICA PROBLEMA DE FÍSICA INDUÇÃO ASSIMÉTRICA Enunciado: É dado um condutor de formato esférico e com cavidade (interna) esférica, inicialmente neutra (considere que esse condutor tenha espessura não-desprezível).

Leia mais

Campus de Botucatu PLANO DE ENSINO

Campus de Botucatu PLANO DE ENSINO PLANO DE ENSINO I - IDENTIFICAÇÃO CURSO: Física Médica MODALIDADE: Bacharelado DISCIPLINA: Biofísica Molecular (X) OBRIGATÓRIA ( ) OPTATIVA DEPARTAMENTO: Física e Biofísica DOCENTE RESPONSÁVEL: Prof. Dr.

Leia mais

Docking (ou atracamento) Molecular. Profa. Dra. Rafaela Ferreira Dept. de Bioquímica e Imunologia 9 de outubro de 2014

Docking (ou atracamento) Molecular. Profa. Dra. Rafaela Ferreira Dept. de Bioquímica e Imunologia 9 de outubro de 2014 Docking (ou atracamento) Molecular Profa. Dra. Rafaela Ferreira Dept. de Bioquímica e Imunologia rafaelasf@gmail.com 9 de outubro de 2014 O ATRACAMENTO MOLECULAR PERMITE ESTIMAR COMO DUAS MOLÉCULAS INTERAGEM

Leia mais

Biofísica Molecular. Métodos Experimentais em Biofísica - Cristalografia de Proteínas. Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

Biofísica Molecular. Métodos Experimentais em Biofísica - Cristalografia de Proteínas. Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biofísica Molecular Métodos Experimentais em Biofísica - Cristalografia de Proteínas Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 1 2017 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biofísica e sua Relação com Outras Disciplinas

Leia mais

VI Jornada de Inverno em Química Departamento de Química ICEx UFMG de agosto de Minicurso 7

VI Jornada de Inverno em Química Departamento de Química ICEx UFMG de agosto de Minicurso 7 VI Jornada de Inverno em Química Departamento de Química ICEx UFMG 0-03 de agosto de 208 Minicurso 7 Cristalografia para não-cristalógrafos: Interpretando a Estrutura Cristalina dos Materiais Leonardo

Leia mais

Difração de raios-x ESTRUTURA!! Outra técnica me dá informação sobre. Não confundir com fluorescência

Difração de raios-x ESTRUTURA!! Outra técnica me dá informação sobre. Não confundir com fluorescência Difração de raios-x Outra técnica me dá informação sobre ESTRUTURA!! Não confundir com fluorescência Pra que serve, e como é. l l l l Técnica para se determinar estrutura de sólidos cristalinos. Conhecer

Leia mais

CARGA NUCLEAR EFETIVA A carga nuclear de um átomo é dada pelo número de prótons do núcleo deste átomo e é chamada número atômico (Z).

CARGA NUCLEAR EFETIVA A carga nuclear de um átomo é dada pelo número de prótons do núcleo deste átomo e é chamada número atômico (Z). CARGA NUCLEAR EFETIVA CARGA NUCLEAR EFETIVA A carga nuclear de um átomo é dada pelo número de prótons do núcleo deste átomo e é chamada número atômico (Z). Portanto Z = carga nuclear = número de prótons

Leia mais

CARGA NUCLEAR EFETIVA

CARGA NUCLEAR EFETIVA CARGA NUCLEAR EFETIVA CARGA NUCLEAR EFETIVA A carga nuclear de um átomo é dada pelo número de prótons do núcleo deste átomo e é chamada número atômico (Z). Portanto Z = carga nuclear = número de prótons

Leia mais

Biologia Estrutural. Simetria. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br. 2006 Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

Biologia Estrutural. Simetria. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br. 2006 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biologia Estrutural Simetria Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Resumo Características dos Cristais Características dos Cristais de Proteínas Elementos de Simetria Rede, Retículo e Empacotamento

Leia mais

Cristalografia para não-cristalógrafos

Cristalografia para não-cristalógrafos Cristalografia para não-cristalógrafos Interpretando a Estrutura Cristalina dos Materiais MC-7 01, 02 e 03 de Agosto de 2018 (14:00-16:00h) Leonardo H. R. Dos Santos Departamento de Química UFMG leonardohrs@ufmg.br

Leia mais

Cristalização de Macromoléculas Biológicas

Cristalização de Macromoléculas Biológicas Cristalização de Macromoléculas Biológicas Laboratório de Sistemas Biomoleculares Departamento de Física IBILCE-UNESP Aspectos Gerais A cristalografia de raios X revela as posições tridimensionais da maioria

Leia mais

Física dos Materiais (FMT0502)

Física dos Materiais (FMT0502) Física dos Materiais 4300502(FMT0502) 1º Semestre de 2010 Instituto de Física Universidade de São Paulo Professor: Antonio Dominguesdos Santos E-mail: adsantos@if.usp.br Fone: 3091.6886 28 de maio Energia

Leia mais

Representações de probabilidade (ψ 2 ) ESTRUTURA MOLECULAR. Observar que orbitais são tridimensionais!! Fases dos orbitais

Representações de probabilidade (ψ 2 ) ESTRUTURA MOLECULAR. Observar que orbitais são tridimensionais!! Fases dos orbitais Representações de probabilidade (ψ 2 ) ESTRUTURA MOLECULAR Observar que orbitais são tridimensionais!! Fases dos orbitais 1 TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR LCAO: Linear Combination of Molecular Orbitals Exemplo

Leia mais

Lucas de Assis Soares, Luisa Nunes Ramaldes, Taciana Toledo de Almeida Albuquerque, Neyval Costa Reis Junior. São Paulo, 2013

Lucas de Assis Soares, Luisa Nunes Ramaldes, Taciana Toledo de Almeida Albuquerque, Neyval Costa Reis Junior. São Paulo, 2013 COMPARATIVE STUDY OF THE ATMOSPHERIC DISPERSION MODELS AND THROUGH THE ANALYSIS OF AIR QUALITY IN THE METROPOLITAN REGION OF GRANDE VITÓRIA Lucas de Assis Soares, Luisa Nunes Ramaldes, Taciana Toledo de

Leia mais

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE HIDRÓXIDOS DUPLOS LAMELARES PARA USO NO TRATAMENTO DE ÁGUAS CONTAMINADAS POR METAIS PESADOS

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE HIDRÓXIDOS DUPLOS LAMELARES PARA USO NO TRATAMENTO DE ÁGUAS CONTAMINADAS POR METAIS PESADOS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA E GEOQUÍMICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE HIDRÓXIDOS DUPLOS LAMELARES PARA USO NO TRATAMENTO

Leia mais

Laboratório de Sistemas de Detecção Seminários do LSD. Rio de Janeiro, Brasil 11 de Outubro de Detectores a Gás

Laboratório de Sistemas de Detecção Seminários do LSD. Rio de Janeiro, Brasil 11 de Outubro de Detectores a Gás Laboratório de Sistemas de Detecção Seminários do LSD Rio de Janeiro, Brasil 11 de Outubro de 2016 Detectores a Gás Parte 1: Princípio de Funcionamento Paulo Marinho, DSc. Coordenação de Instalações Nucleares

Leia mais

Introdução à Engenharia de Proteínas. Enovelamento e Desnaturação

Introdução à Engenharia de Proteínas. Enovelamento e Desnaturação Objetivos FFI0776 Modelagem e Engenharia de Proteínas Enovelamento e Desnaturação de Proteínas Introdução à Engenharia de Proteínas Prof. Rafael V. C. Guido rvcguido@ifsc.usp.br usp Aula 07 Bacharelado

Leia mais

Mais um exemplo e as dificuldades inerentes a uma teoria "incompleta"

Mais um exemplo e as dificuldades inerentes a uma teoria incompleta Mais um exemplo e as dificuldades inerentes a uma teoria "incompleta" Pense: Qual seria a estrutura de Lewis para a molécula de H 2 SO 3? Qual deve ser a geometria desta molécula com base no modelo da

Leia mais

Difração de elétrons por uma fenda

Difração de elétrons por uma fenda Difração de elétrons por uma fenda Uma introdução à formulação de Feynman da mecânica quântica A C Tort 1 1 Departmento de Física Teórica Instituto Física Universidade Federal do Rio de Janeiro 29 de Março

Leia mais

HRTEM parte A. VII escola do CBPF 26 de julho de Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, RS. PG Física. Paulo F. P.

HRTEM parte A. VII escola do CBPF 26 de julho de Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, RS. PG Física. Paulo F. P. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, RS UFRGS PG Física Paulo F. P. Fichtner VII escola do CBPF 26 de julho de 2008 HRTEM parte A manual equip. JEM 2010 CME UFRGS manual equip. sistemas

Leia mais

Transistor MOS. Gilson Wirth Eng Elétrica - UFRGS

Transistor MOS. Gilson Wirth Eng Elétrica - UFRGS Transistor MOS Gilson Wirth Eng Elétrica - UFRGS Conteúdo o Semicondutor o Junção PN o Capacitor MOS o Transistor MOS o Modelos Elétricos SIM/EMICRO 2013 Porto Alegre, Brasil - Abril/2013 2/xx Níveis de

Leia mais

Movimento Circular Uniforme

Movimento Circular Uniforme Movimento Circular Uniforme 2018 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. E-mail: walter@azevedolab.net 1 Movimento Circular Uniforme (otação) Considere um disco rígido de densidade

Leia mais

O Elétron como Onda. Difração de Bragg

O Elétron como Onda. Difração de Bragg O Elétron como Onda Em 1924, de Broglie sugeriu a hipótese de que os elétrons poderiam apresentar propriedades ondulatórias além das suas propriedades corpusculares já bem conhecidas. Esta hipótese se

Leia mais

Transformação da deformação

Transformação da deformação - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Transformação da deformação

Leia mais

Espalhamento de RX a Baixos Ângulos: Fundamentos e Aplicações

Espalhamento de RX a Baixos Ângulos: Fundamentos e Aplicações Curso de Verão 2011 IFUSP Espalhamento de RX a Baixos Ângulos: Fundamentos e Aplicações Leandro Ramos Souza Barbosa São Paulo 2011 Para quais tamanhos de partículas podemos medir espalhamento em baixos

Leia mais

Grupo A: Ana Catarina Aperta, Daniel Peixeiro, Pedro Antunes

Grupo A: Ana Catarina Aperta, Daniel Peixeiro, Pedro Antunes Grupo A: Ana Catarina Aperta, Daniel Peixeiro, Pedro Antunes b) Para valores C, T, α, β e funções a, b, z escolhidas (inclua um caso C = 1, α = 1, β = 0 com a(t) = b(t) = (t + 1) 1, z(x) = x 2 ), apresente

Leia mais

Rafael Mesquita. Proteínas. Estrutura

Rafael Mesquita. Proteínas. Estrutura Proteínas Estrutura Ligação peptídica Ligação peptídica - Rígida e plana - Ligação simples com caráter de dupla ligação Ângulos Φ e Ψ Ligação peptídica limitações estruturais Limitações estruturais impostas

Leia mais

Bioinformática Estrutural

Bioinformática Estrutural Bioinformática Estrutural Modelagem Molecular Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Bioinformática Estrutural Resumo Previsão da estrutura secundária Modelagem molecular PARMODEL DBMODELING Bioinformática

Leia mais

h (1 cos θ) onde, m e é a massa do elétron, θ é o ângulo pelo qual a direção do fóton muda λ 1 é o comprimento de onda do fóton antes do espalhamento,

h (1 cos θ) onde, m e é a massa do elétron, θ é o ângulo pelo qual a direção do fóton muda λ 1 é o comprimento de onda do fóton antes do espalhamento, Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Exatas e Naturais Programa de Pós-Graduação em Física Exame de Seleção - Data: 09/06/2014 Nome do Candidato: Nível: Mestrado Doutorado 1. A função de

Leia mais

Service quality in restaurants: an experimental analysis performed in Brazil

Service quality in restaurants: an experimental analysis performed in Brazil . XIII INTERNATIONAL CONFERENCE ON INDUSTRIAL ENGINEERING AND OPERATIONS MANAGEMENT Energy that moves production: a dialogue among integration, project and sustainability 09-11 October 2007 Service quality

Leia mais

MODELAGEM PARA IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE FASE ATRAVÉS DA TÉCNICA DE DIFRAÇÃO DE RAIO X.

MODELAGEM PARA IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE FASE ATRAVÉS DA TÉCNICA DE DIFRAÇÃO DE RAIO X. MODELAGEM PARA IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE FASE ATRAVÉS DA TÉCNICA DE DIFRAÇÃO DE RAIO X. J. L. Andrade¹; F. L. Alves; J. R. Gomes; C. J. L. Sousa Universidade Federal do Ceará/Campus Russas - Rua Felipe

Leia mais

10 - Ciclo while. Ludwig Krippahl 4/3/2019 ICE-B-10 ICE-B

10 - Ciclo while. Ludwig Krippahl 4/3/2019 ICE-B-10 ICE-B ICE-B 10 - Ciclo while Ludwig Krippahl file:///media/ludi/gaveta/my Documents/Aulas/ICE-B-1819-2/Lectures/10-while.html?print-pdf#/ 1/35 while Resumo Ciclo while Iterar enquanto uma condição for verdadeira

Leia mais

Física IV Escola Politécnica PS 14 de dezembro de 2017

Física IV Escola Politécnica PS 14 de dezembro de 2017 Física IV - 432324 Escola Politécnica - 217 PS 14 de dezembro de 217 Questão 1 Uma espaçonave de comprimento próprio L move-se com velocidade,5 c em relação à Terra. Um meteorito, que também se move com

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 11 MOLÉCULAS Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 11 MOLÉCULAS ÍNDICE 11-1- Introdução 11.2- Ligação por Tunelamento e a Molécula

Leia mais

Proteínas: propriedades conformacionais

Proteínas: propriedades conformacionais Proteínas: propriedades conformacionais Energia Estado nativo Conformações O elevado número de graus de liberdade da cadeia polipeptídica resulta num igualmente grande número de conformações possíveis.

Leia mais

Materiais Problemas. José Carlos Pereira Tel Sala 5-1.5A (5º Piso Torre Química) Lisboa, 2019

Materiais Problemas. José Carlos Pereira Tel Sala 5-1.5A (5º Piso Torre Química) Lisboa, 2019 Materiais Problemas José Carlos Pereira Carlos.pereira@ist.utl.pt Tel. 3938 Sala 5-1.5A (5º Piso Torre Química) Lisboa, 2019 Problema 1 Determine o factor de compacidade V o /V t para as estruturas cs,

Leia mais

Estrutura cristalográfica da Purina Nucleosídeo Fosforilase do Mycobacterium tuberculosis.

Estrutura cristalográfica da Purina Nucleosídeo Fosforilase do Mycobacterium tuberculosis. Diego Oliveira Nolasco da Silva Estrutura cristalográfica da Purina Nucleosídeo Fosforilase do Mycobacterium tuberculosis. Dissertação para a obtenção do título de mestre em Biofísica Molecular, Área de

Leia mais

1318 Raios X / Espectro contínuo e característico Medida da razão h/e.

1318 Raios X / Espectro contínuo e característico Medida da razão h/e. 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. Silveira Instituto de Física UFRJ Tópicos Relacionados Raios-X, equação de Bragg, radiação contínua (bremstrahlung),

Leia mais

ROTAS DE SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DE NANOPARTÍCULAS METÁLICAS. Msc. Paulo Ricardo Garcia Prof. Dr. Cristiano Luis Pinto de Oliveira 1

ROTAS DE SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DE NANOPARTÍCULAS METÁLICAS. Msc. Paulo Ricardo Garcia Prof. Dr. Cristiano Luis Pinto de Oliveira 1 ROTAS DE SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DE NANOPARTÍCULAS METÁLICAS Msc. Paulo Ricardo Garcia Prof. Dr. Cristiano Luis Pinto de Oliveira 1 SUMÁRIO O PROJETO ESPALHAMENTO DE RAIOS-X A BAIXO ÂNGULO

Leia mais

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais ESTRUTURA DOS SÓLIDOS PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 2º semestre de

Leia mais

"Biologia de Sistemas Computacional Aplicada ao Desenvolvimento de Fármacos. Um Estudo de Inibidores da Quinase Dependente de Ciclina (CDK)"

Biologia de Sistemas Computacional Aplicada ao Desenvolvimento de Fármacos. Um Estudo de Inibidores da Quinase Dependente de Ciclina (CDK) "Biologia de Sistemas Computacional Aplicada ao Desenvolvimento de Fármacos. Um Estudo de Inibidores da Quinase Dependente de Ciclina (CDK)" print(cdk) Prof. Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Laboratório de

Leia mais

Revised Refractive Index Formulae and Their Effect in Zenith Delay Prediction and Estimation

Revised Refractive Index Formulae and Their Effect in Zenith Delay Prediction and Estimation Revised Refractive Index Formulae and Their Effect in Zenith Delay Prediction and Estimation Virgílio B. Mendes (1) and Richard B. Langley (2) (1) LATTEX and Departamento de Matemática Faculdade de Ciências

Leia mais

Aulas 9 Espectroscopia

Aulas 9 Espectroscopia Laboratório rio de Física F IV Aulas 9 Espectroscopia Profs.: Eduardo Ribeiro de Azevêdo e Luiz Antonio O. Nunes Técnico de Lab.: Ércio Santoni O ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO TICO 0,4 0.7 µm λ = c f Azul 0.4µm

Leia mais

estrutura atômica cristalino

estrutura atômica cristalino Aula 0b estrutura atômica cristalina ZEA 1038 Ciência e Tecnologia dos Materiais Prof. João Adriano Rossignolo Profa. Eliria M.J.A. Pallone estrutura atômica cristalino 1 CRISTAL ESTRUTURA CRISTALINA Muitos

Leia mais

Faculdade de Engenharia. Transmission Lines ELECTROMAGNETIC ENGINEERING MAP TELE 2007/2008

Faculdade de Engenharia. Transmission Lines ELECTROMAGNETIC ENGINEERING MAP TELE 2007/2008 Transmission ines EECTROMAGNETIC ENGINEERING MAP TEE 78 ast week eneral transmission line equations ( R jω)( G jωc) γ propaation constant and characteristic impedance finite transmission lines reflection

Leia mais

x = u y = v z = 3u 2 + 3v 2 Calculando o módulo do produto vetorial σ u σ v : 9u 2 + 9v 2

x = u y = v z = 3u 2 + 3v 2 Calculando o módulo do produto vetorial σ u σ v : 9u 2 + 9v 2 MAT 255 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia III a. Prova - 22/6/21 - Escola Politécnica Questão 1. a valor: 2, Determine a massa da parte da superfície z 2 x 2 + y 2 que satisfaz z e x 2 +

Leia mais

SISTEMA HEXAGONAL SIMPLES

SISTEMA HEXAGONAL SIMPLES SISTEMA HEXAGONAL SIMPLES Os metais não cristalizam no sistema hexagonal simples porque o fator de empacotamento é muito baixo Entretanto, cristais com mais de um tipo de átomo cristalizam neste sistema

Leia mais