Consumo proteico, crescimento e adiposidade

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1 Atualização no consumo alimentar na faixa etária pediátrica Consumo proteico, crescimento e adiposidade Roseli Oselka Saccardo Sarni Benefícios da amamentação: obesidade OR = 0,76 (IC95% 0,71-0,81) 24% 1

2 Aleitamento materno Long-term consequences of breastfeeding on cholesterol, obesity, systolic blood pressure, and type- 2 diabetes: systematic review and meta-analysis. 13% na chance de sobrepeso/obesidade futura Horta BL, de Mola CL, Victora CG. Acta Paediatr Jul 20. doi: /apa

3 Aleitamento materno exclusivo até 6 meses e com outros alimentos até 2 anos ou mais Efeito protetor dose e tempo dependente contra obesidade em longo prazo Aleitamento materno e alimentação complementar Objetivo: o efeito do tempo de AM e da introdução da alimentação complementar na prevalência de obesidade aos 42 anos (n = 5068) coorte de Copenhagen Resultado: para cada mês que se retarda a introdução de AC (manutenção do AM) há redução de 6-10% no risco de obesidade (2 6 meses) Introdução aos 6 m vs 4 m: 12-20% risco obesidade 3

4 Aleitamento materno: efeito [proteína] Koletzko et al, Am J Clin Nutr Jun;89(6): Am J Clin Nutr. 2014;99(5):

5 Proteínas: aleitamento materno, fórmulas infantis e alimentação complementar Fórmulas contêm em média 0,5g/kg/dia mais proteína em relação ao LMat (LMat 1,4g/100kcal e LV 5,5 g/100 kcal) % de proteína em relação ao total de energia: Leite Materno 5% Alimentação complementar 15 20% Leite de vaca integral 28% Leite desnatado 39% Carne 30 60% (< proteínas promotora do crescimento) Michaelsen KF, Greer F. Am J Clin Nutr. 2014;99(3):718S-22S. 5

6 Objetivo: avaliar a resposta metabólica à maior (HP) e menor oferta proteica (LP) na infância Desfechos: nos aminoácidos plasmáticos e [metabólitos] (acilcarnitinas) de crianças aos 6 meses de idade (n=784) (cromatografia líquida acoplada com espectrofotometria de massa tandem) Resultados: > [Aa de cadeia ramificada] leucina, isoleucina e valina no grupo HP x LP > [Aa aromáticos] fenilalanina, tirosina, triptofano e de metionina, lisina e prolina no grupo HP x LP > [Acilcarnitinas de cadeia curta] C3, C4 e C5 - produtos de degradação dos AACR no grupo HP x LP < [Acilcarnitinas de cadeia longa] - relação com beta oxidação foram no grupo HP x LP Kirchberg FF et al. J Clin Endocrinol Metab Jan;100(1): Proteína, crescimento e adiposidade Pontos a considerar Aspectos quantitativos e qualitativos Cuidado ao extrapolar resultados de estudos publicados levando-se em conta apenas a quantidade de proteína ofertada Porque? quais os mecanismos propostos 6

7 Mecanismos propostos Proteína, crescimento e adiposidade mtorc1 Quinase sensível a sinais internos (status celular de energia) e externos (insulina, IgF1 e alguns aminoácidos) orquestra o crescimento celular, proliferação e autofagia Ativado na membrana lisossomal na presença de leucina e glutamina Excesso de proteína = superestimulação do mtorc1 Melnik BC et al. Allergy Asthma & Clin Imunol. 2014;10:

8 Associação entre ganho de peso acelerado na infância e o desenvolvimento de asma e obesidade Comparação da sinalização mtorc-1 mediada pelo leite materno e fórmula infantil 8

9 Papel dos aminoácidos livres no apetite Crianças consumindo fórmulas hidrolisadas base LV ingeriam menor quantidade comparativamente às que utilizavam fórmulas poliméricas Padrão de crescimento semelhante às amamentadas Adição de glutamato à fórmula infantil polimérica reduziu o consumo Glutamato tem papel importante na saciedade em adultos e é o aa livre mais abundante no Lmat. Menella JA et al. Pediatrics. 2011; 127: Ventura AK et al. Am J Clin Nutr. 2012; 95: Agostoni C et al. J Pediatr Gastroenterol. 2000; 31: Proteínas de diferentes fontes: o efeito no crescimento e adiposidade é igual? 9

10 Qual o impacto do consumo de proteína da carne no crescimento, ganho ponderal e biomarcadores associados à inflamação e adiposidade em crianças amamentadas? Desenho do estudo: crianças amamentadas foram randomicamente alocadas aos 6 meses em dois grupos: purê de carne (n=14) e cereal infantil (n=28) Tang M, Krebs NF. Am J Clin Nutr. 2014; 100: Tang M, Krebs NF. Am J Clin Nutr. 2014; 100:

11 Quantidade proteína fórmula: ECOT 1,25 g/dl (1,79 g/100 kcal), Timby 1,2 g/dl, Inostroza 1,04 g/dl (1,66 g/100 kcal), Akeson 1,3 g/dl. Abrams SA et al. Adv Nutr. 2015; 6: Os 4 estudos mostraram que o crescimento foi similar ao de crianças amamentadas Ampliar estudos de segurança de longa duração Não foram avaliados PIG e PT tardios Abrams SA et al. Adv Nutr. 2015; 6:

12 Considerações finais Aleitamento materno efeito + na redução da obesidade Fórmulas disponíveis no Brasil com conteúdo reduzido de proteína não foram testadas - crescimento e adiposidade Considerar composição - qualitativos 12

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