INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS"

Transcrição

1 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS RESPIRAÇÃO BUCAL: ASPECTOS ORTODÔNTICOS JOSÉ NUNES DE OLIVEIRA NETO ARACAJU-SE 2012

2 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS RESPIRAÇÃO BUCAL: ASPECTOS ORTODÔNTICOS JOSÉ NUNES DE OLIVEIRA NETO Monografia apresentada ao programa de especialização em ortodontia do Instituto de Ciências de Saúde - FUNORTE/SOEBRÁS NÚCLEO ARACAJU, como parte dos requisito para a obtenção do título de Especialista. Orientador: Prof. Msc. Walter Pinheiro Noronha Aracaju-Se 2012

3 Catalogação na Publicação Serviço de Documentação Odontológica Instituto de Ciências da Saúde Faculdades Unidas do Norte de Minas Gerais / SOEBRÁS Núcleo Avançado de Aracaju-SE OLIVEIRA NETO, José Nunes de. Respiração Bucal: aspectos ortodônticos. Revisão da literatura. \ José Nunes de Oliveira Neto; orientador: Msc. Walter Pinheiro Noronha. Aracaju, p. Monografia (Especialização em Odontologia. Área de Concentração: Ortodontia) Faculdades Unidas do Norte de Minas Gerais Núcleo avançado de Aracaju-Se. 1. Respiração Bucal 2. Hábitos 3. Maloclusão. AUTORIZO A REPRODUÇÃO E A DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE E COMUNICADO AO AUTOR A REFERÊNCIA DA CITAÇÃO. Aracaju, / / Assinatura: jnoneto@hotmail.com

4 JOSÉ NUNES DE OLIVEIRA NETO RESPIRAÇÃO BUCAL: ASPECTOS ORTODÔNTICOS Monografia apresentada ao programa de especialização em ortodontia do Instituto de Ciências da Saúde, FUNORTE/SOEBRÁS, como parte dos pré-requisitos para obtenção do título de Especialista. Área de Concentração: Ortodontia. Aracaju, / / Resultado: Banca Examinadora 1) Prof. (a). Dr. (a). Julgamento: Assinatura: 2) Prof. (a). Dr. (a). Julgamento: Assinatura: 3) Prof. (a). Dr. (a). Julgamento: Assinatura:

5 RESUMO O papel da respiração bucal no desenvolvimento da má oclusão tem sido muito discutido na literatura. A respiração bucal apresenta efeitos no desenvolvimento crânio faciais e consequentemente alterações dento alveolares. Dessa forma é fundamental que o ortodontista conheça os aspectos relacionados ao respirador bucal, conhecendo o mecanismo respiratório e definindo as principais causas e conseqüência da respiração bucal, isso é de fundamental importância para que o profissional possa conduzir o tratamento ortodôntico bem e o correlacione com outras áreas de saúde, dentre elas a fonoaudiologia, otorrinolaringologia e fisioterapia. Para a realização deste estudo, foi traçado um objetivo específico a ser alcançado qual seja: Tratar da Síndrome do Respirador Bucal versando sobre diagnóstico, etiologia e tratamento ortodôntico, com enfoque multidisciplinar, objetivando a reabilitação oral. Para tanto, metodologicamente, optou-se pela pesquisa bibliográfica a respeito do tema, buscando respaldo em livros didáticos que tratassem sobre o tema, além de pesquisa feita a artigos disponibilizados nas bases de dados científicas. Palavras-chave: Respiração Bucal; Hábitos; Maloclusão.

6 ABSTRACT The role of mouth breathing in the development of malocclusion has been much discussed in literature. Mouth breathing has effects on brain development and facial dento alveolar changes accordingly. Thus it is essential thatthe orthodontist know about the aspects related to mouth breathing, knowing about respiratory mechanism and defining the main causes and consequences of mouth breathing, this is essential to enable the professional to lead thegood and orthodontic treatment correlate with other areas of health, among themspeech pathology, otolaryngology and physical therapy. For this study, stroke was aspecific objective to be achieved which is: Dealing with chronic oral breathingdealing on diagnosis, etiology and orthodontic treatment with a multidisciplinary approach, aiming at the oral rehabilitation. For that, methodologically, we opted forliterature on the subject, seeking support in textbooks that treat on the subject, andsurvey articles available on the World Wide Web. Keywords: Breath oral habits, malocclusion.

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Esquema do trajeto...12 Figura 2 O caminho perfeito Figura 3 Maloclusão de classe I Figura 4 Maloclusão de classe II Figura 5 Maloclusao de classe III... 30

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Sinais e sintomas dos respirador bucal...12

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROPOSIÇÃO REVISÃO DE LITERATURA RESPIRAÇÃO BUCAL CLASSIFICAÇÃO DO RESPIRADOR BUCAL CONSEQUÊNCIAS DA RESPIRAÇÃO BUCAL ASPECTOS ORTODÔNTICOS: OCLUSÃO DENTÁRIA TRATAMENTO ORTODÔNTICO DISCUSSÃO CONLUSÕES REFERÊNCIAS... 37

10 7 1 INTRODUÇÃO A respiração é vital ao ser humano, a passagem do ar pelo nariz é importante, pois através dele o ar é umidificado, filtrado e aquecido, onde podem chegar aos pulmões com boa qualidade e dessa forma proteger as vias aéreas inferiores. Além disso, a respiração nasal favorece o crescimento e o desenvolvimento craniofacial. Quando um indivíduo não consegue respirar corretamente pelo nariz, vai buscar outra maneira de respirar e consequentemente vai acatar a respiração pela boca. Atualmente, é difícil estabelecer uma definição precisa do que seria o respirador bucal, consequentemente o diagnóstico clínico é um dos maiores desafios na clínica ortodôntica. A maioria dos sujeitos com esta síndrome pode respirar nasalmente em graus variados, e outros, apesar de respirarem desta forma, podem não apresentar qualquer obstrução anatômica da via aérea nasal. Na anamnese dos respiradores bucais, é necessária a verificação do histórico médico de seus pais, com ênfase na respiração bucal, deve-se observar a presença de alergias, adenóides e tonsilas hipertrofiadas. A avaliação com ênfase em cirurgia deve ser feita, pois os portadores podem ser beneficiados pelos procedimentos como uma adenoidectomia ou uma tonsilectomia. É fundamental o tratamento interdisciplinar do indivíduo respirador bucal e que cada especialidade tenha ciência da reabilitação e dos objetivos em comum no tratamento, que procure falar a mesma linguagem e realize a prevenção conjuntamente, não trabalhando isoladamente com foco restrito à sua área de atuação. Terapias isoladas dificilmente possibilitarão a normalização morfofuncional da face, com recuperação de sua saúde, função e estetica.

11 8 Este trabalho, através de revisão literária, teve por objetivo tratar a respeito da síndrome do respirador bucal versando a respeito do diagnóstico, etiologia e tratamento, observando a importância dos conhecimentos ortodônticos no enfoque multidisciplinar com o objetivo reabilitador.

12 9 2 PROPOSIÇÃO Este trabalho, através de revisão literária, teve por objetivo tratar a Síndrome do respirador bucal versando sobre diagnóstico, etiologia e tratamento ortodôntico, com enfoque multidisciplinar, objetivando a reabilitação oral. Metodologicamente, optou-se pela pesquisa bibliográfica, fazendo uso de artigos que tratem do tema e de estudos já realizados a esse respeito. Para tanto, foram utilizados livros, além da pesquisa na internet.

13 10 3 REVISÃO DE LITERATURA Desde o nascimento, a respiração nasal é uma situação vital elementar para o ser humano. Alterar o padrão respiratório, e adquirir uma respiração bucal de suplência, é uma adaptação funcional que acarreta modificações não somente nos órgãos e aparelhos diretamente envolvidos, mas também na dinâmica corporal como um todo. A respiração bucal de suplência, sendo uma função adaptativa do Sistema Estomatognático, promove alterações estruturais que permitam sua instalação e funcionalidade (KRAKAUER, 2000). Estas alterações são acompanhadas de desequilíbrios miofuncionais, que podem causar mudanças nas funções estomatognáticas e no eixo corporal. Dentre as diversas características posturais do indivíduo respirador bucal, destacam-se a anteriorização da cabeça com retificação cervical, protrusão dos ombros e abdômen, hiperlordose lombar e anterversão pélvica, ou seja o centro de equilíbrio situa-se cada vez mais anterior. 3.1 RESPIRAÇÃO BUCAL O ser humano nasce para respirar pelo nariz, entretanto, em alguns casos esta respiração passa a ser bucal ou mista. A respiração bucal ocorre por força de uma obstrução nasal completa ou incompleta, uni ou bilateral. Ela é rara mas, quando isto acontece, torna-se necessário conhecer as causas deste transtorno. O desenvolvimento morfológico craniofacial e oclusal apresentam uma longa e controvérsia história no que se diz a respeito da relação com a função respiratória, tanto tempo quanto a ortodontia é conhecida. Possíveis alterações esqueléticas e

14 11 dentárias decorrentes do padrão respiratório têm instigado cientistas por algum tempo nas áreas da ortodontia, otorrinolaringologia e fonoaudiologia (FRASSON et al., 2006). Em estudo realizado por Leech (1958), observando a competência labial e modo respiratório das pessoas, descobriu que 1/3 delas com incompetência labial eram respiradores bucais. O costume da respiração exclusivamente ou parcialmente, em menor ou maior grau pela cavidade bucal é considerado uns dos mais freqüentes e várias são as suas causas e por isso é recomendado denominar Síndrome do Respirador Bucal. A apneia do sono, outros distúrbios respiratórios e até pequenos processos alérgicos podem provir de conseqüências da respiração bucal (BACKLUND, 1963). Ressalta-se, aqui que a respiração bucal não é uma doença, mas sim uma síndrome com sinais e sintomas característicos e com um grande número de etiologias, tanto intrínsecos quanto extrínsecos ao nariz (NAKASATO, 2005). Neste mesmo sentido, Vasconcelos e Gosling (2003) ratifica que a respiração bucal não é vista como uma doença, podendo ser o reflexo de causas que levam à obstrução nasal. Na figura 1, tem-se a representação do respirador nasal e do bucal. Logo após, no quadro abaixo, pode-se vislumbrar o caminho perfeito percorrido pela ar num respirador nasal.

15 12 Figura 01. Esquema que representa o trajeto realizado pelo ar em um respirador nasal e por um respirador bucal. O paciente respirador oral apresenta a rinofaringe permeável à passagem do ar, ao passo que o respirador bucalapresenta o trajeto obstruído pelo tecido adenoideano. Fonte: BUSTILLOS, D. A. O caminho certo percorrido pelo ar deveria ser com a respiração sem esforço e sem ruído. O esquema abaixo mostra o caminho que deveria ser feito para uma respiração perfeita: Figura 2- O Caminho Perfeito A respiração deve ocorrer sem esforço e sem ruído. 1. O ar entra pelo nariz. 2. Segue pela orofaringe (região que fica atrás da garganta) e entra na laringe (onde estão as cordas vocais). 3. Depois, desce pela traquéia (uma continuação da laringe). 4. Chega aos brônquios (na entrada dos pulmões). 5. E, finalmente, atinge os pulmões. FONTE: Guedes. Segundo Marchesan (1995) são causas mais freqüentes do respirador bucal de suplência são: [...] obstruções nasais e ou obstruções faríngeas. As obstruções nasais podem ocorrer por, desvio de septo, corpo estranho, hiperplasia de mucosa, tumores, pólipos, fraturas ou atresias. As obstruções faríngeas ocorrem com maior freqüência por hiperplasia das tonsilas, faríngea ou palatinas ( adenóide e/ou amígdalas). A flacidez dos músculos da face também pode levar a boca a se abrir originando a respiração bucal.

16 13 Para Francesco et al. (2004) A respiração oral é um fator de desestabilização das vias aéreas superiores durante o sono. Sendo assim, a apnéia do sono é bastante comum nestes indivíduos, principalmente nas crianças. Segundo Frejman (2011), o respirador bucal apresenta algumas características tais como: - Alteração dos órgãos fonoarticulatorios (hipotrofia, hipotonia e hipofunção dos músculos elevadores da mandíbula, alteração de tônus com hipofunção dos lábios e bochechas, lábio superior retraído ou curto, e inferior evertido ou interposto entre as unidades dentarias, lábios secos e rachados com alteração de cor, gengivas hipertrofiadas com alteração de cor e freqüentes sangramentos); - Língua com postura anormal posicionada na arcada inferior ou entre as unidades dentarias, deixando de exercer sua função modeladora do palato e também com tonicidade prejudicada; - Alterações corporais (deformidades toráxicas, musculatura abdominal, olheiras com assimetria de posicionamento dos olhos, olhar cansado, cabeça mal posicionada em relação ao pescoço, trazendo alterações para a coluna no intuito de compensar o mal posicionamento, ombros caídos para frente comprimindo o tórax, assimetria facial, indivíduo muito magro e as vezes obeso, e sem cor); - Alterações das funções bucais (mastigação ineficiente levando a problemas digestivos e engasgos pela incoordenação da respiração com a mastigação, deglutição atípica com ruído, projeção anterior de língua, contração exagerada de orbicular, movimentos compensatórios de cabeça, fala imprecisa, trancada, com excesso de saliva, sem sonorização pelas otites freqüentes, com alto índice de ceceio anterior ou lateral e voz rouca ou anasalada);

17 14 - Hipertrofias de adenóides (tem seu desenvolvimento desde o período intra uterino); - Estrutura facial alterada (Dolicofacial ou dolicocefálico ou face longa e estreita: flacidez de toda a musculatura da face); - Estreitamento da arcada superior gerando uma má oclusão dentária e espaço insuficiente para a língua (sendo a alteração mais comum em relação a dentição a classe II, divisão I e II de Angle, "over jet", mordida cruzada ou aberta e classe III), e alterações do palato e da narina, desvio de septo. - Olfato prejudicado, também acompanhado pela diminuição gustativa, halitose e redução do apetite; - Mau funcionamento da tuba auditiva (caracteriza-se por apresentar a membrana timpanica opacificada e retraída, em conseqüência da ventilação nasal deficiente); - Diminuição da acuidade auditiva, repetitivas otites médias serosas, membrana timpânica alterada, surdez; - Coração super excitado, batimentos arrítimicos, cardiopatias várias (principalmente em crianças com excesso de peso, pois não tem ânimo ou resistência para fazer esportes, a não ser natação, quando reforça seu padrão respiratório), lentidão do aparelho digestivo, desordens intestinais, tosse amigdalite repetitiva, anemia, rinofaringites crônicas, cefaléias, problemas pulmonares, traquiobronquites, bronquiectasias, crises asmatiformes, sinusite; - Má oxigenação cerebral ocasionando dificuldade de atenção e concentração e com isso problemas de aprendizagem. Também observando as características do respirador bucal enumeradas por Petreli (1994), têm-se:

18 1 Musculatura dos lábios geralmente frouxa e ressecada; lábio inferior, na maioria das vezes, evertido e o superior retraído; o volume dos lábios é sempre desigual, sendo o do lábio inferior maior que o superior. 2 Atresia de maxila, com conseqüente mordida cruzada posterior. 3 Hipertonia do músculo mentoniano. 4 Deglutição atípica. 5 Olhar perdido no horizonte. 6 Inquieto, ansioso, irritado, impaciente, hiperativo, sono agitado, que leva a sonolência durante o dia, podendo provocar baixo rendimento escolar. 7 Coluna vertebral fletida para frente. 8 Omoplatas salientes. 9 Musculatura abdominal flácida. 10 O respirador bucal pode desenvolver as seguintes complicações: Agravamento do ronco. Agravamento da apnéia (parada da respiração) Vícios posturais, na tentativa de conseguir um equilíbrio respiratório mínimo. Maior numero de infecções das vias aéreas, como rinites, sinusites, amigdalites, bronquites, pneumonias e otites. Aumento na incidência de cáries. Alterações de cor e volume da gengiva, provocadas pelo ressecamento da boca, em função do aumento do fluxo de ar que passa por meio dela. Maloclusão dentária. Alterações da ATM. 11 Cavidade bucal entreaberta, com a conseqüente rotação para baixo e para trás da mandíbula. 12 Língua baixa, apoiada no assoalho bucal rotando tanto a mandíbula como o osso hióide para baixo e para trás. 13 Face alongada e hipotônica. 14 Mastigação descoordenada. 15 Narinas estreitas. 16 Desatento, e quase sempre com capacidade auditiva diminuída devido ao aumento de produção de muco e o acumulo deste na Trompa de EUSTÀQUIO, obstruindo-a, e ao aumento da pressão atmosférica que interfere na aeração destas 17 Tórax retraído. 18 Pontas dos ombros para frente. 19 Abdome saliente. 20 Postura de pernas e pés alterados. 15

19 16 Uma das principais características dos respiradores bucais é a face adenoideana: olhar triste e desatento, dificuldade de concentração com repercussão na aprendizagem, olheiras profundas, lábios hipotônicos e ressecados, alterações posturais, cefálico-corporais e orofaciais, cavidade bucal aberta, entre outras. Além disso, protrusão dento alveolar, arco maxilar atrésico e em formato de V e acentuação do crescimento facial vertical podem ser encontrados, o que pode ser considerado um fator agravante em indivíduos dolicofaciais. Em virtude do significante impacto dessa síndrome na face, vários pesquisadores têm estudado cada vez mais o assunto, conscientes da importância da função respiratória (MOLINA,1995). Nobre (2007) revela que existem diversos fatores que contribuem para o surgimento de uma respiração bucal que podem ser de natureza obstrutiva ou decorrente de maus hábitos. São eles: O que são fatores de natureza obstrutiva? Hipertrofia de adenóides (aumento no tamanho das adenóides). Hipertrofia de amígdalas (aumento no tamanho das amígadalas). Desvio de septo, que pode ser provocado por traumas, acidentes domésticos ou durante o parto. Corpos estranhos (são objetos que a criança coloca no nariz, como caroços de feijão, arroz, bolinhas de gude, tampas de caneta, peças pequenas de brinquedos, etc...). Pólipos ou tumores que podem ser benignos ou malignos, trazendo obstrução nasal muitas vezes de um lado só da narina. Estes fatores citados acima desencadeiam alterações secundárias como: Apnéia noturna Sinusites Rinites Otite Média Secretora (infecções frequentes no ouvido) Roncos Baba noturna Coriza (secreção que sai pelo nariz, mesmo a criança não estando doente ou gripada)

20 17 O que são fatores chamados de maus hábitos ou hábitos deletérios? Sucção de dedos Sucção de chupetas ou mamadeiras que não tenham bicos ortodônticos (são bicos que tem o formato da boca da criança, sem causar alterações) Morder tampas de canetas, chupar objetos por tempo prolongado, não sendo somente aquele chupar por descoberta do objeto. Alterações faciais e corporais no Respirador bucal Nakasato (2005) cita alguns sinais e sintomas do respirador bucal na tabela 1: Tabela 1 Sinais e sintomas do respirador bucal Respiração bucal Obstução nasal Dor de garganta Ardência ou prurido na faringe Muco espesso aderido à garganta Tosse seca persistente Cefaléia matinal IVAS recorrentes Halitose Enurese noturna Fonte: NAKASATO, Sonolência / Irritabilidade Dificuldade alimentar / aerofagia Mau aproveitamento escolar Fáscies de respirador bucal crônico Aumento de cáries dentárias Deformidades dento-faciais Faringe opaca com metaplasia granulosa e mais vascularizada Pectus scavatum Gomes (1999) revela que para o respirador bucal conseguir respirar melhor, posiciona o pescoço para frente, tentando tornar mais reta a sua postura e, assim, fazendo o ar chegar mais rápido da cavidade bucal aos pulmões. Colocando o pescoço para frente, as omoplatas se elevam e a região anterior do tórax fica deprimida, tornando a respiração mais rápida e curta, com pequena ação do diafragma. Essas alterações musculares fazem com que o corpo tenda a ir para

21 18 frente e para baixo, provocando novas compensações na postura de braços e pernas. Dentre as causas mais freqüentes da respiração bucal, segundo Petrelli (1994) e Marchesan (1995) pode se enumerar: rinite, hipertrofia de amígdalas faringeana ou palatina e complementa que a respiração bucal pode ser provocada por hipotonia da musculatura elevadora da mandíbula, por causa da alimentação pastosa, levando à boca aberta com a língua mal posicionada, por uma postura viciosa ou ainda por maus hábitos. Barroso (1997) cita, ainda, como causas do respirador bucal: hábitos deletérios, processos alérgicos e postura inadequadas ao dormir. Francesco (2004) afirma que O respirador bucal apresenta sono bastante desconfortável em função das dificuldades respiratórias, apresentando sintomas característicos. A síndrome do respirador bucal tem várias etiologias, dentre as quais poderá ser uma rinite; sinusite; hipertrofia de cornetos; desvio do septo nasal; hipertrofia de tonsila faríngea ou palatina; malformações nasais; hábitos; traumas nasais; tumores na cavidade nasal e rinofaríngea; polipose nasal; hipotonia da musculatura mandibular ou até mesmo malformações craniofaciais (JOSEPH,1982). Para Chiaratti (2009), a causa mais comum da respiração bucal é a obstrução das vias respiratórias. Muitos são os fatores que podem impedir parcial ou totalmente o fluxo normal pelas vias aéreas superiores, entre eles podemos citar: desvio de septo nasal; hipertrofia de cornetos; rinite alérgica; amídalas e adenóides aumentadas. Na visão de Di Francesco (1999), a respiração bucal não pode ser classificada como uma alteração fisiológica, mas como condição patológica, já que é

22 19 na cavidade nasal que se esbarra com a primeira barreira imunológica contra agentes agressores e como causas de obstrução nasal. Quanto às complicações, Aragão (1986) evidencia as principais complicações destes indivíduos: 1) Irrupção dentária assincrônica, pois o maxilar em compressão, as trajetórias funcionais musculares alteradas, levará a esta assincronia; 2) Aumento da incidência de lesões de cáries, pois as glândulas salivares secretam mais muco, que vai se apor aos dentes; 3) Formação de pólipos e vegetações adenoideanas, devido à falta de ventilação nas vias aéreas superiores; 4) Complicações pulmonares, devido o ar entrar diretamente pela boca (ele não é aquecido nem filtrado pelas narinas). 3.2 CLASSIFICAÇÃO DO RESPIRADOR BUCAL Frejman (2011) classifica o respirador bucal da seguinte maneira: O respirador bucal orgânico apresenta obstáculos mecânicos que podem ser nasais, retronasais e bucais. O diagnóstico é feito através da clínica e de radiografia. Oliveira (2001) ao falar sobre o respirador bucal orgânico, diz que: Existe o respirador bucal orgânico que apresenta obstrução mecânica à passagem do ar pelo nariz por vários motivos como, hipertrofia ou má posição de adenóide; hipertrofia de cornetos; hipertrofia de coanas; hipertrofia de amígdalas; desvio do septo e pólipos nasais. Já o respirador bucal funcional quase sempre já passou por uma tonsilectomia e também amigdalectomia, entretanto, ainda continuam respirando pela cavidade bucal, mesmo tendo o trato respiratório superior permeável. São característicos deste respirador quadros de catarros repetitivos, características das rinites alérgicas (RODRIGUES et al.,2005).

23 20 No respirador bucal impotente funcional são os que apresentam quadro alterado de respiração por disfunção neurológica (KUMAR et al., 2002). 3.3 CONSEQUÊNCIAS DA RESPIRAÇÃO BUCAL Como conseqüências da respiração bucal podem-se citar: rendimento físico e escolar diminuídos por dormirem mal; incoordenação global; impaciência, irritabilidade, inquietude, ansiedade, medo; relacionamento social, familiar e afetivo reduzidos; cansaço, depressão, impulsividade, desânimo; crescimento físico diminuído decorrente da má alimentação; alteração da fala, provenientes das deformidades dos dentes e da face; otites acompanhada de um quadro de hipertrofia das adenóides, podendo levar a diminuição da audição; sono agitado e pesadelos; impossibilidade de dormir na posição que quer, mas sim na que pode (decúbito ventral ou de lado); sono durante o dia; enurese noturna e quedas da cama; sugação do polegar, chupetas ou rói unha; ronco noturno e excesso de baba no travesseiro; expressão facial vaga; redução do apetite, alterações gástricas, sede constante, engasgos, palidez; o desenvolvimento morfológico craniofacial e oclusal apresentam uma longa e controvérsia história no que se diz a respeito da relação com a função respiratória, tanto tempo quanto a ortodontia é conhecida. Possíveis alterações esqueléticas e dentárias decorrentes do padrão respiratório têm instigado cientistas por algum tempo nas áreas da ortodontia, otorrinolaringologia e fonoaudiologia (FRASSON et al., 2006). Com relação ao desenvolvimento, para Sabatoski et al. (2002) as principais alterações ocorrem na morfologia craniofacial.

24 ASPECTOS ORTODÔNTICOS: OCLUSÃO DENTÁRIA Como já visto anteriormente, a respiração bucal tem causas específicas diversas. Estas vão interferir significativamente na formação do esqueleto facial. São características próprias dos indivíduos portadores desta síndrome: face alongada, rosto estreito e com pouca expressão, lábios entreabertos, mordida cruzada, palato profundo (céu da boca) e olheiras acentuadas (MOLINA, 1995). Observando o que revela Moyers (1991), o período de dentição mista é aquele onde as unidades decíduas e permanentes estão na cavidade bucal simultaneamente e cujo início dá-se com a erupção dos primeiros molares permanentes, sendo estes considerados peças-chave para o estabelecimento da oclusão dentária dentro da normalidade. Bianchini (1995) ao falar da classificação de Angle (1907) da oclusão a partir de 1899, definindo a linha de oclusão, onde a linha vestibuloclusal do arco mandibular deve coincidir com a linha da fossa central do arco superior, quando os dentes estiverem ocluídos. CLASSE I Figura 3. Maloclusão Classe I. Fonte:SILVA (2008).

25 22 Figura 4. Maloclusão Classe II Fonte:SILVA (2008). Figura 5. Maloclusão Classe III Fonte: SILVA (2008). De acordo com o que revela Mocellin (1994) estudos a respeito da relação entre respiração bucal e deformidades de arcada dentária já vem sendo realizados desde o século passado. Marchesan (1994) revela que a respiração bucal ou de suplência, pode provocar alterações morfológicas definidas na região dentofacial, como uma Mordida

26 23 Aberta Anterior. Linder-Aronson (1979) descreve o respirador bucal com incisivos verticalizados, maxila atrésica com mordida cruzada, apinhamento dos incisivos e uma tendência a mordida aberta. Ballard e Gwynne publicaram um trabalho em 1958, onde relatam não verificar uma associação evidente entre a respiração bucal, o faceis adenoideana e a ma oclusão. Ainda no aspecto oclusal, Josell(1995) considerou que ao longo do tempo, as posições dentais no sentido vertical e horizontal podem ser comprometidas e como conseqüência, influenciar também o crescimento mandibular. Ricketts (1969) definiu que embora a condição clínica do respirador bucal esteja relacionada com o desencadeamento de má oclusão dentária, existem muitas dúvidas acerca de sua real influencia no crescimento e desenvolvimento craniofacial. Bresolin et al. (1983) verificaram que a largura inter-molar superior era bem mais estreita no grupo dos respiradores bucais, embora a largura da mandíbula não tenha sido afetada no mesmo grau. A altura do palato e a sobressaliência eram significantemente maiores nos respiradores bucais e observaram ainda, uma alta prevalência de mordida cruzada entre os indivíduos. Segundo Almeida e Weber (1990), a erupção contínua das unidades dentarias posteriores, causando mordida aberta, é devido a postura de língua em assoalho ao invés de estar em palato. Ventrilho (1999) considerou ainda que as obstruções das vias aéreas superiores induzem alterações do crescimento facial, favorecendo modificações das funções estomatognáticas e desenvolvimento de uma má oclusão.

27 TRATAMENTO ORTODÔNTICO Torna-se necessário se ter um diagnóstico preciso das más oclusões supramencionadas e seus agentes etiológicos, a fim de que se possa traçar um plano de tratamento eficiente e se evitem recidivas e tratamentos prolongados (PACHECO et al., 2000). Na visão de Rubin (1980), o ortodontista tem uma responsabilidade considerável na prevenção da deformidade facial. É este o profissional mais adequado para monitorar o crescimento desta deformidade. Vai fazer parte da equipe multidisciplinar que deverá tratar dos portadores da Síndrome do Respirador Bucal. Entretanto, o diagnóstico é muito genérico e nem sempre aponta a etiologia do problema, mas as conseqüências faciais e dentárias. Há a necessidade de uma co-participação de toda a equipe multidisciplinar no sentido de buscar oferecer uma melhor qualidade de vida a seu paciente. Afinal, o respirador bucal, como anteriormente discutido, necessita estar preparado para passar a reaprender a respirar normalmente, ou seja, passar a ser um respirador nasal. Desta forma, organicamente, estará se preparando para filtrar o ar que respira e, assim diminuir as impurezas que, fatidicamente, quando trabalha a respiração bucal, está levando para seu organismo (BENTEMULLER, 2008). Ratificando a supramencionada idéia, Ricketts (1969) revela que a intervenção ortopédica pode converter um respirador bucal em respirador nasal. Adicionalmente, pode-se melhorar a postura da cabeça e conseqüentemente corporal. Para que se possa ter um diagnóstico preciso no tratamento ortodôntico dos respiradores bucais, imprescindível é a realização de um exame clínico detalhado.

28 25 Este se compõe de três partes básicas: análise da saúde intra-bucal, dos tecidos moles e duros; proporções dento-faciais e estética facial, além da função das estruturas orofaciais (BUSTILLOS, 2011) Há de se ressaltar que este tratamento específico, mesmo sendo mais frequente na infância e pré-adolescência, na atualidade, já se pode trabalhar, de forma eficiente, também em adultos e com resultados satisfatórios. Cada caso exige aparelhos específicos, de acordo com as necessidades de cada indivíduo (MARCHESSAN, 1993). Para Paranhos e Cruvinel (2003) há algumas alternativas técnicas em Ortodontia e Ortopedia facial para auxiliar o tratamento do respirador bucal: 1) Aparelho de Macnamara: com função de disjunção palatina e desoclusão dentária. É dentossuportado, com característica de expansão ortopédica e indicação para dentadura permanente. Possui duas "goteiras" de acrílico, que são cimentadas às unidades dentárias posteriores. 2) Técnica de Marinho: aparelho semelhante ao Mcnamara, por usar acrílico autopolimerizável e apresentar um aparelho compatível com quantidade de expansão. É dentomucossuportado e possui uma resina que envolve, por vestibular, até o limite cevical, os dentes caninos, pré-molares e molares, bem como as faces oclusais e palatinas. É preconizada meia volta pela manhã e meia volta à noite, perfazendo um total de 1 milímetro por dia para que ocorra a disjunção palatina. 3) Aparelho Quadri-Hélice: promove expansão às custas principalmente, de vestibularização das unidades dentárias e processos alveolares. É um aparelho fixo ativo, com a propriedade de expansão seletiva, também responsável por pequena disjunção da sutura palatina. É constituído de duas bandas, simetricamente posicionadas, geralmente nos primeiros molares superiores, e quatro helicóides, dois anteriores e dois posteriores. Existem derivações quanto ao

29 26 número de helicóides ou mesmo com arco em W, mais usados para dentaduras decíduas, podendo ser cimentados ou de encaixe. 4) Técnica de Planas: consiste na reabilitação neuroclusal, com o fim de anular a memória nociceptiva, liberando os músculos pouco estimulados pelos agentes etiológicos da maloclusão, sendo excelente auxiliar no tratamento da disfunção temporomandibular. É composto de duas partes, uma superior e outra inferior, com grampos em gota, arco de Hawley e, em alguns casos, molas digitais para facilitar o alinhamento dentário. Visa à expansão superior e inferior simultaneamente, sem travamentos oclusais, tendo como desvantagem ser pouco eficaz na reeducação lingual, durante o tratamento, pois deixa espaço reduzido em conseqüência da presença das pistas. 5) Técnica de Maurício: Por mais que seja de ativação lenta, tem comprovação de pequena disjunção palatina, além de remodelação óssea alveolar. O aparelho é composto de um parafuso expansor, posicionado na altura dos primeiros pré-molares, com resina acrílica autopolimerizável, encapsulando os dentes posteriores para ter um movimento dentário de corpo. Também é constituído de um arco de Hawley, podendo haver modificações, como a presença ou não de molas digitais, com a função de melhorar o alinhamento dental. O aparelho facilita a remoção dos hábitos de sucção digital e interposição de língua (MAGALHÃES, 2008). Segundo Simões (2003), os aparelhos ortopédicos funcionais utilizados no tratamento da Síndrome do Respirador Bucal seriam os SN1, SN3 e SN6 que atuarão, também, na musculatura do lábio e língua, atuando soltos e frouxos na boca. Os usuários seriam induzidos pela aparatologia a fechar os lábios e manter a língua na papila incisiva, o que possibilitaria a respiração nasal. Assim, eles se manteriam treinados para a adaptação funcional, estimulando as áreas necessárias para se obter a resposta neuromuscular adequada. O aparelho SN1 atuaria com a

30 27 finalidade de atuar nessas determinadas e manter uma estabilidade funcional, principalmente naqueles indivíduos com grande crescimento vertical que é diagnosticado através de exames como a radiografia panorâmica e a telerradiografia. O SN3 seria usado principalmente em caso em que há divergência do plano oclusal, biprotrusão ou mordida aberta, pois este aparelho tem efeito de excitação neural de desenvolvimento transversal e/ou controle da região anterior; tem melhores condições de ancoragem mandibular; pode atuar no espaço bucal funcional e nos movimentos látero-protrusivos e é ideal para a mudança de postura terapêutica com predomínio de rotação. A aparatologia SN6 ajustaria a posição da mandíbula, abotoando-a na maxila, mantendo a língua bem posicionada, dentro dos limites fisiológicos adequados, que favorece, inclusive o selamento labial, para que os tecidos moles sejam coadjuvantes no tratamento, juntamente com a respiração (MAGALHÃES, 2008).

31 28 4 DISCUSSÃO A respiração nasal é de fundamental importância para o crescimento e desenvolvimento do complexo craniofacial, influenciando o desempenho das funções de sucção, mastigação, deglutição e fala. Uma respiração morfofuncionais no sistema estomatognático (ARAGÃO, 1986). São diversos os fatores que propiciam a respiração bucal: obstrutivos habituais e também, segundo estudos recentes, ausência ou insuficiência da amamentação natural (ARAGÃO, 1986; BIANCHINI, 1995). Marchesan (1994) e Bianchini (1995) revelam que quase sempre os indivíduos de face longa são respiradores bucais. Bianchini (1995) também relaciona a respiração bucal a indivíduos que apresentam mordida cruzada unilateral associada a alteração esquelética de Classe II. Linder-Aronson (1979) discute a respeito da dificuldade de diagnóstico diferencial dos respiradores nasais e bucais, justamente pelo fato de os respiradores bucais geralmente terem alguma capacidade para ventilação nasal. Somente com uma obstrução total ou estenose das vias respiratórias nasais é que tem-se uma respiração completamente bucal. Por essa razão ele denominou de respiradores bucais também os portadores que respiram pela cavidade bucal embora possuam alguma habilidade para a respiração nasal. Ballard (1951) afirma que a postura lingual está em contato com o palato mole nos indivíduos com respiração bucal. Isto acontece por força de não se manter o contato. Há uma separação dos lábios por força da incompetência da musculatura bucal anterior e, desta forma, não há como se manter uma inconscientemente.

32 29 Acontecendo obstrução nasal e respiração bucal, verificar-se-á a manutenção da postura. Isto ocorre mesmo que os lábios apresentem competência muscular e a mandíbula estando abaixo de sua posição de repouso. Esta é a mesma concepção de Backlund (1963) que ainda completa revelando que o respirador bucal quase sempre está com os lábios separados, e aumenta o terço facial inferior. Josell (1995) ao abordar sobre a relação entre hábitos bucais e seus efeitos sobre o crescimento e desenvolvimento craniofacial, revela que a posição de repouso da língua é o fator mais importante no desenvolvimento da má oclusão. A respiração bucal é mantida através do abaixamento da mandíbula, posicionamento da língua para frente e extensão da cabeça. Observando o que revelam Almeida e Weber (1990), na respiração bucal, há o posicionamento da mandíbula na parte inferior com a língua em repouso no assoalho da boca. Esta seria a alteração postural que induziria as modificações dentárias e esqueléticas,semelhantes às causadas pela sucção digital. Há uma estreita relação entre a disposição anatômica do palato mole e a dimensão antero-posterior da parte óssea naso-faringe. Quando está é profunda, a modelagem é plana. A postura lingual apresenta-se anterior e protrusiva quando há excesso de adenóides (RICKETTS, 1969, MOLINA, 1989). Para Almeida e Weber (1990) é o posicionamento inadequado da mandíbula inferiormente com a língua em assoalho bucal que promove as modificações dentárias e esqueléticas. Os mesmos autores revelam que a causa da erupção contínua da unidade dentária posterior, causando mordida aberta, é a a postura de língua em assoalho.

33 30 Para Rubim (1980),há uma relação espacial da mandíbula com o complexo craniomaxilar e a influência da função muscular dos elevadores da mandíbula. O modo respiratório do paciente é que influencia na postura de repouso da mandíbula. Acontecendo a obstrução nasal, consequentemente ocorre o abaixamento da mandíbula, permitindo a passagem do ar na via bucal (MOYERS,1991). Na observação de Breuer (1989) a postura de repouso da língua é atrás e abaixo do assoalho bucal, não contrapondo às forças laterais exercidas sobre os maxilares superiores pelos bucinadores, alterando, desta forma, a altura da abóboda palatina. Ventrillo (1999), em seus estudos, revela que a manutenção correta da postura da mandíbula, em situações de posicionamento constante dos lábios entreabertos, exige a ação de diferentes músculos; e durante o curso do desenvolvimento, essa ação muscular adaptativa, produz variações morfogenéticas que podem resultar em má oclusão, alterações e desvios esqueléticos faciais. Em estudo realizado por Bresolin et al (1983), das características faciais de trinta crianças alérgicas com respiração predominantemente bucal, utilizando telerradiografia cefalométrica lateral, que aquelas com idade variando de seis a doze anos, incluídas no grupo de respiradores bucais, foram selecionadas por meio dos seguintes critérios: na avaliação médica, pareciam ser predominantemente respiradores bucais, com selamento labial incompetente em posição de repouso (observação corroborada pelos pais) e possuiam obstrução nasal com moderado a severo edema da mucosa nasal. Tinham, também, história de rinite alérgica perene e teste de pele positivo para alérgenos ambientais. As análises radiográficas cefalométricas dessas crianças foram comparadas com a mesma análise de um

34 31 grupo controle de 15 crianças sem alergia, com avaliação médica normal e com respiração predominantemente nasal. As crianças respiradoras bucais mostraram maior crescimento vertical da face, estreitamento maxilar e retrusão mandibular, suportando a hipótese de que crianças com obstrução nasal, com respiração predominantemente bucal, apresentaram características faciais da síndrome da face longa. Em estudo realizado por Sabatoski et al. (2002), observaram o modo respiratório e as alterações craniofaciais, em 95 crianças, leucodermas, sendo quarenta do gênero masculino e cinqüenta e cinco do feminino, com faixa etária entre de seis anos e cinco meses a oito anos e dez meses, dividiu-se, inicialmente, em dois grupos: oclusão normal e maloclusão Classe I de Angle. Após a avaliação do modo respiratório, estes grupos foram subdivididos em quatro subgrupos: oclusão normal com respiração nasal, oclusão normal com respiração bucal; Classe I com respiração nasal e Classe I com respiração bucal. Neste estudo, a análise cefalométrica, em telerradiografias, em norma lateral envolveu a mensuração de oito grandezas angulares e três lineares. Após a análise dos resultados, foram tiradas as seguintes conclusões: a Altura Facial Anterior (AFH) foi maior e o Índice de Altura Facial (FHI) foi menor no grupo de respiradores bucais, em relação ao grupo de respiradores nasais; levando-se em consideração o modo respiratório e o tipo de oclusão, a Altura Facial Anterior (AFH) foi maior no grupo de maloclusão Classe I e respiração bucal, em relação ao grupo de oclusão normal com respiração nasal; não houve diferenças nas demais variáveis quando comparados os grupos formados de acordo com o modo respiratório ou tipo de oclusão. Em estudo realizado por Vasconcelos e Golsling (2003), foi feita uma pesquisa com um exame clínico realizado em sessenta indivíduos com idade entre

35 32 cinco e treze anos de uma clínica particular através de uma ficha de avaliação funcional. Pelos resultados obtidos, observou-se que 86,67% fazia respiração bucal na maior parte do tempo; 10% revelou respiração exclusivamente bucal, e apenas 3,3% relatou que não apresentava respiração bucal, nem mesmo por hábito. Encontraram-se cinquenta relatos de alterações do tipo rinite alérgica (83,33%); 16 relatos de bronquite (26,66%); 24 casos de sinusite (40%) e dois relatos de ausência de problemas respiratórios (3,33%). Ainda neste estudo, foram encontradas as seguintes maloclusões apinhamento dentário - 40%; mordida cruzada posterior - 30%; Classe II - 13,3%; mordida cruzada anterior - 6,6%; mordida aberta anterior - 6,6%; e Classe III - 3,5%. Observam ainda que os hábitos associados obteve-se: 43,3% das crianças faziam bruxismo; 43,3% onicofagia, e 3,3% chupavam o dedo. Assim sendo, como se pode averiguar a partir dos resultados obtidos, os autores perceberam que as alterações no padrão respiratório exercem forte influência no desenvolvimento das arcadas dentárias em formação. Destarte, percebe-se nitidamente que os indivíduos respiradores bucais podem vir a sofrer alterações no crescimento e desenvolvimento ósseo e, consequentemente, podem se instalar maloclusões dentárias, tais como: apinhamento dentário; mordida cruzada posterior; Classe II; mordida cruzada anterior; mordida aberta anterior; Classe III, dentre outras. Ressalta-se que tais alterações bucais exercem forte influência no desenvolvimento geral do indivíduo, que deveria ser tratado em tempo hábil por uma equipe multidisciplinar. Em estudo realizado por Rodrigues et al (2005) em 31 sujeitos, com idade variando entre sete e trinta e seis anos que se encontravam em tratamento ortodôntico em clínicas particulares nas cidades de Arcos, Santo Antônio do Monte e Santos Dumond, todas no estado de Minas Gerais, vários sinais importantes de

36 33 respiração bucal foram verificados, tais como: 23 (74,20%) indivíduos com postura de lábios entreabertos; 20 (64,52%) com língua alargada; 23 (74,19%) com palato ogival e estreito, vinte (64,52%) com lábios flácidos; 22 (70,97%) com língua flácida; vinte (64,52%) com bochechas flácidas e 15 (48,39%) com mentual rígido. Quanto às más oclusões, 22 (70,97%) sujeitos apresentaram algum tipo de má oclusão, sendo três (13,64%) Classe I de Angle; 18 (81,82%) Classe II e um (4,54%) Classe III. Na avaliação das funções estomatognáticas observou-se 22 sujeitos (70,97%) apresentando mastigação alterada, sendo em 15 (68,20%) predominantemente unilateral direita e em 7 (31,80%) predominantemente unilateral esquerda. Nos estudos de Faria et al (2005), eles observaram a morfologia dentária e esquelética de crianças respiradoras nasais e bucais. A amostra foi de trinta e cinco crianças, com idade entre sete e dez anos, que submeteram-se a avaliações ortodônticas e otorrinolaringológicas. Formaram-se dois grupos: um contendo quinze crianças respiradoras nasais e outro, com vinte, respiradores bucais. Houve análise cefalométrica de cada uma delas. Pelos resultados obtidos percebeu-se a respiração alterada estava associada com: 1) retrusão maxilomandibular em relação à base do crânio, nos pacientes, respiradores bucais; 2) os ângulos SNGoGn e NSGn foram maiores no grupo de respiradores bucais; 3) a inclinação axial dos incisivos superiores e inferiores e o ângulo interincisal não foram diferentes entre os grupos. Não houve, diferença estatisticamente significante nas alturas molares superiores e inferiores entre os dois grupos avaliados. Kumar et al. (2002)., realizaram estudo cefalométrico sobre a relação do osso hióide e a primeira vértebra cervical (atlas) em respiradores bucais, estudo esse feito com 29 respiradores bucais (17 meninos e 12 meninas), com idade entre dez e 14 anos, avaliados com análise cefalométrica e comparados com 23 respiradores

37 34 nasais (11 meninos e 12 meninas). A avaliação realizada nos dois grupos foi baseada na história e avaliação clínica. O resultado deste estudo demonstrou que os respiradores bucais mantêm uma postura estendida de cabeça, resultando em um evidente aumento da distância entre o occipital e o arco dorsal da primeira vértebra cervical. Farah e Tanaka (1997) realizaram um estudo que tinha como objetivo caracterizar a postura e a mobilidade da coluna cervical e do tronco em indivíduos portadores de alterações miofuncionais orais. Participaram 26 indivíduos, de ambos os gêneros, entre 14 e 29 anos. Avaliaram-se indivíduos quanto à mobilidade da coluna cervical e do tronco e à posição da cabeça. A postura foi registrada por fotografias, segundo método personalizado. Este estudo demonstrou que esses indivíduos apresentam protração da cabeça, diminuição do ângulo tíbio-társico, hiperextensão do joelho e antepulsão da pelve, com diminuição da mobilidade cervical e do tronco. No trabalho de Saboya, foi encontrada uma grande percentual de alterações na postura da cabeça em relação ao eixo sagital, que resultam em mudanças no equilíbrio. Esse eixo é descrito na literatura fisioterápica (ROLF), devendo a orelha do indivíduo manter-se no mesmo alinhamento que o ombro. A falta de harmonia de língua, lábios, palato e mandíbula estão, em geral, associados a uma desarmonia e a falta de flexibilidade na cabeça e no pescoço. Observou-se ainda que as obstruções nasais provocam adaptações mioesqueléticas no sistema estomatognático, comprovando a atuação das matrizes funcionais de Moss no crescimento e no desenvolvimento das estruturas esqueléticas craniofaciais. De acordo com Moyers (1991), uma causa que atue durante certo tempo sobre os tecidos provocará um resultado que depende de sua freqüência, intensidade e

38 35 duração. Os aspectos clínicos relevantes de um caso típico incluem postura adaptativa de língua com comprometimento dentofacial. Conforme o tempo de instalação da respiração bucal, a criança desenvolve sinais e sintomas de severidade variável aos níveis local, corporal e psicossocial, dentre eles: face longa e estreita; cavidade bucal aberta em repouso; lábios abertos e ressecados; lábio superior curto; lábio inferior volumoso, hipotônico e evertido; língua hipotensa repousando no assoalho bucal; palato ogival e transversalmente atrésico; olheiras profundas; desarmonias oclusais como mordida aberta anterior, mordida cruzada posterior e incisivos superiores protusos; respiração audível; hiponasalidade; nariz pequeno, afilado, tenso ou com uma pirâmide óssea larga; desvios posturais como cabeça flétida, ombros com rotação dianteira (queda) com exposição das escápulas, cifose, lordose e região torácica mal desenvolvida e déficit de ventilação pulmonar (RODRIGUES et al.,2005).

39 36 5 CONCLUSÃO A partir do que aqui foi analisado com respaldo na revisão de literatura trabalhada, pode-se afirmar que a Síndrome da Respiração Bucal é um problema que bastante discutido pela literatura atual e que implica em problemas sérios para o indivíduos. Podem-se identificar diversas seqüelas da síndrome do respirador bucal tais como a atresia maxilar, palato profundo; mordida cruzada posterior; lábios hipotônicos; posteriorização da mandíbula; vestibularização exagerada dos dentes ântero-superiores; incompetência labial; aumento do terço inferior da face; sorriso gengival; narinas estreitas e inclinadas para cima, acompanhadas de ângulo nesolabial aberto, configuração alongada e convexa da face. Para se diagnosticar o problema, devem ser feitos exames que analisam a capacidade nasorespiratória do individuo. O tratamento ortodôntico precoce pode ser um forte aliado para a resolução do problema, pois intercepta as alterações, induz a memória sensorial de contato e vedamento labial, auxiliando na terapia miofacial. A participação do ortodontista é de fundamental na equipe multidisciplinar que vai atuar diretamente no tratamento do indivíduo. Sua principal contribuição é justamente trabalhar a expansão da arcada superior, promovendo um aumento da capacidade das vias aéreas superiores.

40 37 REFERÊNCIAS ALMEIDA, R. R.; URSI, W. J. S. Anterior open bite: etiology and treatment. Oral Health, Toronto, v. 80, no. 1, p , Jan ARAGÃO, W. Respirador bucal. Rev Bras Odontol, Rio de Janeiro, v.13, n.7, 41, Ago BACKLUND, E. Facial growth and the significance of oral habits, mouthbratrhing, and soft tissue for maloclusion. Acta. Odontol. Scand., 36(suppl):1-139, BALLARD, F. The facial musculature and anormalies dentoalveolar structures. Trans. Eur. Orthod., 137, BALLARD, C.F.; GWYNNE E.E. Discussion on the mouthbreather. Proc. R Soc. Med. 50: , BARROSO, B.G. Diagnóstico e prevenção dos distúrbios miofuncionais: a receita de uma face sadia. Paraná, Disponível em < Acesso em 23 de agosto de BENTEMULLER, Alexsandra. Síndrome do Respirador Bucal O problema traz inúmeras conseqüências prejudiciais à qualidade de vida e ao Desenvolvimento infantil Disponível em < < Acesso em 23 de agosto de BIANCHINI. E.M.G. Desproporções maxilo mandibular: atuação fonoaudiológica em pacientes submetidos à cirurgia ortognática. In: Tópicos em Fonoaudiologia. São Paulo: Lovise BRESOLIN, D.; SHAPIRO, G. G.; CHAPKO, M. K.; DASSEL, S. Mouth breathing in allergic children: its relationship to dentofacial development. Am J Orthod, St. Louis, v. 83, no. 4, p , BREUER, J. El pacient respirador bucal. Rev. de La Assoc. Odont. Arg., 77:102-06, BUSTILLOS, D. A.Que problemas presentanen la región oral en un paciente com rastornos deventilación, oído y el habla? Medicohomepage.Disponível em: < >. Acesso em 12 de outubro de 2011.

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS Informações ao paciente Contém: 1. Explicação geral sobre cirurgias ortognáticas, 2. Perguntas e respostas, A cirurgia ortognática, também chamada de ortodontia cirúrgica, é um tipo

Leia mais

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO POSTURA INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO *Antigamente : quadrúpede. *Atualmente: bípede *Principal marco da evolução das posturas em 350.000 anos. *Vantagens: cobrir grandes distâncias com o olhar, alargando seu

Leia mais

Breve Panorama Histórico

Breve Panorama Histórico Análise Facial Breve Panorama Histórico Norman Kingsley Kingsley (final do séc.xix): s a articulação dos dentes secundária à aparência facial. Breve Panorama Histórico Edward Angle (in (início séc. s XX)

Leia mais

BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL

BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL Montagem das Pastas As pastas devem estar organizadas na seguinte ordem: I- Externo Página Título: colocar na capa frontal da pasta (a capa tem um envelope plástico para esta finalidade). BOARD BRASILEIRO

Leia mais

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Homehealth provider Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Ronco: atrás do barulho, um problema de saúde mais sério www.airliquide.com.br O que é Apnéia do Sono? Apnéia do sono é uma síndrome que pode levar

Leia mais

Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada?

Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada? Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada? A avaliação da estética facial, bem como sua relação com a comunicação e expressão da emoção, é parte importante no

Leia mais

Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais.

Por esse motivo é tão comum problemas na coluna na sua grande maioria posturais. R.P.G. E A MECÂNICA DA NOSSA COLUNA VERTEBRAL * Dr. Gilberto Agostinho A coluna vertebral, do ponto de vista mecânico é um verdadeiro milagre. São 33 vértebras (7 cervicais + 12 torácicas + 5 lombares

Leia mais

PUCPR - O.R.T.O.D.O.N.T.I.A - GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO F I C H A C L Í N I C A Nome do/a Paciente: Número: 1.0 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 1.1 Nome: 1.2 Data de Nascimento: Sexo: F M Idade: 1.3 Peso: Kg

Leia mais

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos.

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos. PRINCIPAIS PERGUNTAS SOBRE IMPLANTES DENTÁRIOS. O que são implantes osseointegrados? É uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade

Leia mais

A Importância do diagnóstico e intervenção precoce no tratamento das maloclusões em odontopediatria

A Importância do diagnóstico e intervenção precoce no tratamento das maloclusões em odontopediatria A Importância do diagnóstico e intervenção precoce no tratamento das maloclusões em odontopediatria The importance of early diagnosis and intervention in the treatment of malocclusion in pediatric dentistry

Leia mais

Sinonímia Alterações Herdadas e Congênitas Defeitos de Desenvolvimento da Região Maxilofacial e Oral

Sinonímia Alterações Herdadas e Congênitas Defeitos de Desenvolvimento da Região Maxilofacial e Oral Sinonímia Alterações Herdadas e Congênitas Defeitos de Desenvolvimento da Região Maxilofacial e Oral Doença Hereditária: é um desvio da normalidade transmitidos por genes e que podem estar presentes ou

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA NO ALEITAMENTO MATERNO

A IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA NO ALEITAMENTO MATERNO A IMPORTÂNCIA DA ODONTOLOGIA NO ALEITAMENTO MATERNO FLÁVIA PEDREIRA CIRURGIÃ DENTISTA DO HOSPITAL E MATERNIDADE PÚBLICA DONA REGINA 20 DE FEVEREIRO DE 2014 Se pretendermos que as crianças tenham uma qualidade

Leia mais

componentes Sistema digestório Pré-diafragmáticos: boca, língua, dentes, faringe, esôfago

componentes Sistema digestório Pré-diafragmáticos: boca, língua, dentes, faringe, esôfago Mecanismos para Obtenção de Alimentos Ingestão de Grandes Quantidades de Alimento Absorção de nutrientes diretamente do meio Parasitas do sangue Adaptações mais interessantes Aquelas evoluíram p/ obtenção

Leia mais

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça

Leia mais

ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA

ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA 1 ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA INTRODUÇÃO O período da dentição mista inicia-se por volta dos 6 anos de idade com a erupção dos primeiros molares permanentes, e termina ao redor dos 12 anos de idade, com

Leia mais

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS. Professora: Sabrina Cunha da Fonseca

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS. Professora: Sabrina Cunha da Fonseca DOENÇAS RESPIRATÓRIAS Professora: Sabrina Cunha da Fonseca Os locais de trabalho têm oferecido, cada vez mais, ambientes poluídos por diversos elementos, gasosos e sólidos, presentes no ar como gases e

Leia mais

FECHAMENTO DE ESPAÇOS

FECHAMENTO DE ESPAÇOS FECHAMENTO DE ESPAÇOS Rua 144, n 77 - Setor Marista - Goiânia (GO) - CEP 74170-030 - PABX: (62) 278-4123 - 1 - Introdução Podemos definir essa etapa do tratamento ortodôntico como aquela onde o principal

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

BRUXISMO EXCÊNTRICO COMO FATOR ETIOLÓGICO DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

BRUXISMO EXCÊNTRICO COMO FATOR ETIOLÓGICO DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR BRUXISMO EXCÊNTRICO COMO FATOR ETIOLÓGICO DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR Gustavo Dias Gomes da Silva(1); Anna Kássia Tavares Alves Chaves Santiago Ana Isabella Arruda Meira Ribeiro (3); Alcione Barbosa

Leia mais

de elite podem apresentar essas manifestações clínicas. ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA

de elite podem apresentar essas manifestações clínicas. ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA É inquestionável que a melhora na aptidão física, com os conseqüentes benefícios físicos e fisiológicos, permite as pessoas portadoras de reações alérgicas suportar com mais tranqüilidade os seus agravos

Leia mais

INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO SERVIÇO DE CONTROLE DA DOR OROFACIAL E DEFORMIDADES DENTOFACIAIS DO HULW/UFPB

INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO SERVIÇO DE CONTROLE DA DOR OROFACIAL E DEFORMIDADES DENTOFACIAIS DO HULW/UFPB INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA NO SERVIÇO DE CONTROLE DA DOR OROFACIAL E DEFORMIDADES DENTOFACIAIS DO HULW/UFPB ALVES, Giorvan Ânderson dos santos Alves LOPES SOBRINHO, Paulo Naati LUNA, Anibal Henrique Barbosa

Leia mais

Assessoria ao Cirurgião Dentista

Assessoria ao Cirurgião Dentista Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna a Papaiz edição V setembro de 2014 Escrito por: Dr. André Simões, radiologista da Papaiz Diagnósticos Odontológicos por Imagem 11 3894 3030 papaizassociados.com.br

Leia mais

Postura corporal hábitos causas e consequências

Postura corporal hábitos causas e consequências Postura corporal hábitos causas e consequências AFINAL O QUE É POSTURA? Postura Definir Postura ideal é praticamente impossível. Porém, para Momesso (1997) postura, é a atitude que o corpo adota, mediante

Leia mais

MÉTODOS PARA APLICAÇÃO DO APARELHO TERAPÊUTICO ELETROMAGNÉTICO KENKOBIO

MÉTODOS PARA APLICAÇÃO DO APARELHO TERAPÊUTICO ELETROMAGNÉTICO KENKOBIO MÉTODOS PARA APLICAÇÃO DO APARELHO TERAPÊUTICO ELETROMAGNÉTICO KENKOBIO ALGUMAS REGRAS PARA A TERAPIA: 1) Horas de terapia - Criança de até 10 anos de idade, utilizá-lo por metade do tempo. - Para o adulto,

Leia mais

5 Discussão dos Resultados

5 Discussão dos Resultados 87 5 Discussão dos Resultados No procedimento de análises das imagens gráficas obtidas nas simulações pelo método de elementos finitos, comparou-se a distribuição das tensões nas restaurações com material

Leia mais

O Papel da Hipertrofia Adenotonsilar na Síndrome do Respirador Bucal

O Papel da Hipertrofia Adenotonsilar na Síndrome do Respirador Bucal O Papel da Hipertrofia Adenotonsilar na Síndrome do Respirador Bucal Mesa Redonda Moderador: Paulo L. Pontes Participantes: Ana Tereza Britto, Gabriela D. de Carvalho, Marcos Mocellin e Ricardo Godinho

Leia mais

3.4 Deformações da coluna vertebral

3.4 Deformações da coluna vertebral 87 3.4 Deformações da coluna vertebral A coluna é um dos pontos mais fracos do organismo. Sendo uma peça muito delicada, está sujeita a diversas deformações. Estas podem ser congênitas (desde o nascimento

Leia mais

BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL. http://www.bbo.org.br [acesso em 15/02/2009, 07h30] Especificação dos Casos quanto às Categorias

BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL. http://www.bbo.org.br [acesso em 15/02/2009, 07h30] Especificação dos Casos quanto às Categorias BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL http://www.bbo.org.br [acesso em 15/02/2009, 07h30] Especificação dos Casos quanto às Categorias A escolha dos casos a serem apresentados deverá seguir

Leia mais

Dist. da linha saída à 1ª barreira

Dist. da linha saída à 1ª barreira TÉCNICA DAS CORRIDAS COM BARREIRAS Antes de mais nada podemos dizer que as corridas com barreiras são provas de velocidade rasa porque, muito embora o barreiristas se depare com uma série de barreiras

Leia mais

CEREBELO PROFª. RESPONSÁVEL: NORMA M. S. FRANCO ORGANIZADOR: ANDRÉ R MENDONÇA

CEREBELO PROFª. RESPONSÁVEL: NORMA M. S. FRANCO ORGANIZADOR: ANDRÉ R MENDONÇA CEREBELO PROFª. RESPONSÁVEL: NORMA M. S. FRANCO ORGANIZADOR: ANDRÉ R MENDONÇA FUNÇÃO DO CEREBELO. É a parte do encéfalo responsável pelo controle dos movimentos voluntários, aprendizagem motora, controle

Leia mais

Série Aparelhos Ortodônticos

Série Aparelhos Ortodônticos Série Aparelhos Ortodônticos Em geral, o protocolo de tratamento nos casos de Classe III, principalmente naqueles com deficiência maxilar, tem sido a disjunção, seguida pela protração da ma-xila. De acordo

Leia mais

4 Experimentos Computacionais

4 Experimentos Computacionais 33 4 Experimentos Computacionais O programa desenvolvido neste trabalho foi todo implementado na linguagem de programação C/C++. Dentre as bibliotecas utilizadas, destacamos: o OpenCV [23], para processamento

Leia mais

Implantes Dentários. Qualquer paciente pode receber implantes?

Implantes Dentários. Qualquer paciente pode receber implantes? Implantes Dentários O que são implantes ósseos integrados? São uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 6O, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade pela comunidade científica

Leia mais

Sonolência Excessiva Diurna (SED)

Sonolência Excessiva Diurna (SED) Sonolência Excessiva Diurna (SED) A sonolência é queixa comum, principalmente, entre adolescentes, quase sempre por não desfrutarem de sono satisfatório. Eles dormem poucas horas à noite e, no dia seguinte,

Leia mais

3 Estetoscópios. 3.1. Contextualização Histórica.

3 Estetoscópios. 3.1. Contextualização Histórica. . 3 Estetoscópios. 3.1. Contextualização Histórica. No fim do século XVIII o exame físico foi melhorado com a introdução da auscultação direta do tórax introduzido pelo médico austríaco Leopold Auenbrugger

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico

AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico AVC: Acidente Vascular Cerebral AVE: Acidente Vascular Encefálico DEFINIÇÃO Comprometimento súbito da função cerebral causada por alterações histopatológicas em um ou mais vasos sanguíneos. É o rápido

Leia mais

Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO

Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br O SISTEMA DIGESTÓRIO O SISTEMA DIGESTÓRIO A DIGESTÃO A digestão é o conjunto das transformações, mecânicos e químicos, que os alimentos orgânicos sofrem ao

Leia mais

CADEIAS MUSCULARES CADEIAS MUSCULARES CADEIAS MUSCULARES CADEIAS MUSCULARES. Dra. Adriana Tessitore. CADEIAS MUSCULARES aplicada à

CADEIAS MUSCULARES CADEIAS MUSCULARES CADEIAS MUSCULARES CADEIAS MUSCULARES. Dra. Adriana Tessitore. CADEIAS MUSCULARES aplicada à aplicada à 1 MOTRICIDADE OROFACIAL 2 MOTRICIDADE OROFACIAL Motricidade Orofacial é o campo da Fonoaudiologia voltado para o estudo/pesquisa, prevenção, avaliação, diagnóstico, desenvolvimento, habilitação,

Leia mais

"UMA BOCA SAUDÁVEL NA IDADE ADULTA DEPENDE DOS CUIDADOS QUE FOREM MANTIDOS DESDE O BERÇO".O que é a Odontopediatria?

UMA BOCA SAUDÁVEL NA IDADE ADULTA DEPENDE DOS CUIDADOS QUE FOREM MANTIDOS DESDE O BERÇO.O que é a Odontopediatria? "UMA BOCA SAUDÁVEL NA IDADE ADULTA DEPENDE DOS CUIDADOS QUE FOREM MANTIDOS DESDE O BERÇO".O que é a Odontopediatria? A Odontopediatria é uma especialidade dentro da Medicina Dentária que oferece aos bebés,

Leia mais

Conheça alguns mitos e verdades sobre a tosse

Conheça alguns mitos e verdades sobre a tosse Uol - SP 28/04/2015-12:43 Conheça alguns mitos e verdades sobre a tosse Da Redação Tosse pode ser transmitida de pessoa para pessoa. VERDADE: porém, isso só é possível se a tosse for causada por um agente

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ESTUDAR COM ATENÇÃO AMPLIAR AS IMAGENS PARA OBSERVAR OS DETALHES O periodonto (peri= em redor de; odontos = dente) compreende a gengiva, o ligamento periodontal,

Leia mais

Descrição, passo a passo, do aparelho de Herbst com coroas de açoa. o superiores e splint removível vel inferior

Descrição, passo a passo, do aparelho de Herbst com coroas de açoa. o superiores e splint removível vel inferior Descrição, passo a passo, do aparelho de Herbst com coroas de açoa o superiores e splint removível vel inferior MORO, A.; et al. Descrição, passo a passo, do aparelho de Herbst com coroas de aço superiores

Leia mais

Disfagia: Diagnóstico Diferencial

Disfagia: Diagnóstico Diferencial Disfagia: Diagnóstico Diferencial M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar Chefe da Equipe de

Leia mais

Foram estabelecidos critérios de inclusão, exclusão e eliminação. Critérios de inclusão: todos os dançarinos com síndrome da dor femoropatelar.

Foram estabelecidos critérios de inclusão, exclusão e eliminação. Critérios de inclusão: todos os dançarinos com síndrome da dor femoropatelar. Figura 11a - Posição inicial: 1ª posição paralela. Figura 11b - demi-plié: 1ª posição paralela. Figura 12a - Posição inicial: 2ª posição paralela. Figura 12b- Demi-plié: 2ª posição paralela. 35 Figura

Leia mais

4.6 Análise estatística

4.6 Análise estatística 36 4.6 Análise estatística Na análise dos dados, foi utilizado o programa estatístico SPSS, versão 11.5 (Windows). Inicialmente, apresentou-se o resultado geral do grupo dos adolescentes obesos e de eutróficos,

Leia mais

Tipos de malha de Controle

Tipos de malha de Controle Tipos de malha de Controle SUMÁRIO 1 - TIPOS DE MALHA DE CONTROLE...60 1.1. CONTROLE CASCATA...60 1.1.1. Regras para Selecionar a Variável Secundária...62 1.1.2. Seleção das Ações do Controle Cascata e

Leia mais

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes*

Osteoporose. Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* Trabalho realizado por: Laís Bittencourt de Moraes* * Fisioterapeuta. Pós-graduanda em Fisioterapia Ortopédica, Traumatológica e Reumatológica. CREFITO 9/802 LTT-F E-mail: laisbmoraes@terra.com.br Osteoporose

Leia mais

SINTOMATOLOGIA DO RESPIRADOR ORAL MOUTH BREATHING SYMPTOMS CHRISTHIANE BLANCO PAULO

SINTOMATOLOGIA DO RESPIRADOR ORAL MOUTH BREATHING SYMPTOMS CHRISTHIANE BLANCO PAULO 1 SINTOMATOLOGIA DO RESPIRADOR ORAL MOUTH BREATHING SYMPTOMS CHRISTHIANE BLANCO PAULO Especialização em Motricidade Oral pelo Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC) Fonoaudióloga Formada

Leia mais

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas O que é escoliose? É um desvio látero-lateral que acomete acoluna vertebral. Esta, quando olhada de frente, possui aparência reta em pessoas saudáveis. Ao

Leia mais

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

PARTICIPAÇÃO DA ORTODONTIA E FONOAUDIOLOGIA EM PACIENTES RESPIRADORES BUCAIS

PARTICIPAÇÃO DA ORTODONTIA E FONOAUDIOLOGIA EM PACIENTES RESPIRADORES BUCAIS 1 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE / SOEBRÁS PARTICIPAÇÃO DA ORTODONTIA E FONOAUDIOLOGIA EM PACIENTES RESPIRADORES BUCAIS MARCOS EUGÊNIO DIAS NUNES Santo André 2011 2 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Leia mais

Quinta Edição/2015 Quinta Região de Polícia Militar - Quarta Companhia Independente

Quinta Edição/2015 Quinta Região de Polícia Militar - Quarta Companhia Independente GRIPE X RESFRIADO GRIPE e RESFRIADO são as mesmas coisas? Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelo vírus Influenza (tipos A,B e C) e o resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado

Leia mais

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN 978-85-99643-11-2

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN 978-85-99643-11-2 1 AVALIAÇÃO DE PROBLEMAS POSTURAIS EM RESPIRADORAS ORAIS: UM ESTUDO COM ALUNOS DE 5ª SÉRIE Josiane Fujisawa Filus Universidade Adventista de São Paulo (UNASP) Olinda Teruko Kajihara Programa de Pós-graduação

Leia mais

MÉTODO BÁSICO PARA CLARINETE Elaboração: Prof. MS Costa Holanda e Jardilino Maciel

MÉTODO BÁSICO PARA CLARINETE Elaboração: Prof. MS Costa Holanda e Jardilino Maciel MÉTODO BÁSICO PARA CLARINETE Elaboração: Prof. MS Costa Holanda e Jardilino Maciel INTRODUÇÃO Este método consiste em orientar de uma maneira mais direta e didática o aprendizado no Clarinete, instrumento

Leia mais

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO

EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO EXERCÍCIOS SISTEMA ESQUELÉTICO 1. Quais as funções do esqueleto? 2. Explique que tipo de tecido forma os ossos e como eles são ao mesmo tempo rígidos e flexíveis. 3. Quais são as células ósseas e como

Leia mais

DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA Sex, 28 de Agosto de 2009 19:57 - Última atualização Sáb, 21 de Agosto de 2010 19:16

DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA Sex, 28 de Agosto de 2009 19:57 - Última atualização Sáb, 21 de Agosto de 2010 19:16 DORES DE CABEÇA E ENXAQUECA A tensão do dia a dia é a causa mais freqüente das dores de cabeça mas, elas poderem aparecer por diversas causas e não escolhem idade e sexo. Fique sabendo, lendo este artigo,

Leia mais

Respiração Bucal: Alternativas Técnicas em Ortodontia e Ortopedia Facial no Auxílio ao Tratamento

Respiração Bucal: Alternativas Técnicas em Ortodontia e Ortopedia Facial no Auxílio ao Tratamento REVISÃO DA LITERATURA Respiração Bucal: Alternativas Técnicas em Ortodontia e Ortopedia Facial no Auxílio ao Tratamento Mouth Breathing: Different Techniques in Orthodontics and Facial Orthopaedics to

Leia mais

RESPIRAÇÃO ORAL, APRENDIZAGEM ESCOLAR E DESENVOLVIMENTO INFANTIL

RESPIRAÇÃO ORAL, APRENDIZAGEM ESCOLAR E DESENVOLVIMENTO INFANTIL RESPIRAÇÃO ORAL, APRENDIZAGEM ESCOLAR E DESENVOLVIMENTO INFANTIL KAZAKEVICH, Juliana Godói (UEM) KAJIHARA, Olinda Teruko (Orientadora/UEM) Agência Financiadora CAPES INTRODUÇÃO A respiração nasal, condição

Leia mais

Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Anemia Hemolítica Auto-Imune.

Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Anemia Hemolítica Auto-Imune. MANUAL DO PACIENTE - ANEMIA HEMOLÍTICA AUTO-IMUNE EDIÇÃO REVISADA 02/2004 Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Anemia Hemolítica Auto-Imune.

Leia mais

Insônia? 10 dicas para você dormir melhor

Insônia? 10 dicas para você dormir melhor Insônia? 10 dicas para você dormir melhor Você acorda irritado, nervoso, indisposto. No decorrer do dia tem dificuldade para se concentrar e sofre com a sonolência excessiva. Também, não é para menos:

Leia mais

Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum

Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum Impacto Fêmoro Acetabular e Lesões do Labrum O termo Impacto Fêmoro Acetabular (I.F.A.) refere-se a uma alteração do formato e do funcionamento biomecânico do quadril. Nesta situação, ocorre contato ou

Leia mais

A região lombar e o método Ehrenfried

A região lombar e o método Ehrenfried A região lombar e o método Ehrenfried Motivação Patrícia Lacombe Conhecer o método Ehrenfried e estabelecer suas relações com uma única região torna-se muito dificil. Teríamos que aliar a melhora da dor

Leia mais

- ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular. Conceitos Restauradores de Oclusão: - Relação Cêntrica;

- ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular. Conceitos Restauradores de Oclusão: - Relação Cêntrica; Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Odontologia Extensão Universitária - ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular Conceitos Restauradores de Oclusão:

Leia mais

T4A TRAINER PARA ALINHAMENTO. Desenvolvido por Dr. Chris Farrell (BDS Sydney University)

T4A TRAINER PARA ALINHAMENTO. Desenvolvido por Dr. Chris Farrell (BDS Sydney University) T4A TRAINER PARA ALINHAMENTO Desenvolvido por Dr. Chris Farrell (BDS Sydney University) PARA O ALINHAMENTO DE DENTES ANTERIORES NA DENTIÇÃO PERMANENTE Contate-nos para obter informações sobre o vídeo de

Leia mais

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA

DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO EM PROFISSIONAIS DA LIMPEZA ROSEMARA SANTOS DENIZ AMARILLA (1), BRUNO BORSATTO (2), RODRIGO EDUARDO CATAI (3) (1) Mestrado em Engenharia Civil / UTFPR

Leia mais

Sistema Respiratório Introdução

Sistema Respiratório Introdução Introdução Nesse caso, o termo respiração é empregado incluindo as trocas gasosas através do corpo e as trocas gasosas nas células dos diferentes tecidos. As trocas gasosas são realizadas através da superfície

Leia mais

Saúde do Paciente. Dados Referentes à Identificação Pessoal do Paciente e Responsáveis

Saúde do Paciente. Dados Referentes à Identificação Pessoal do Paciente e Responsáveis Exame Clínico Em Ortodontia Dados Referentes à Identificação Pessoal do Paciente e Responsáveis Nome Gênero Dt Data de Nascimento; Pêso Altura; Endereço Telefone (recados); Pai Mãe Profissões Telefones;

Leia mais

Extração Seriada, uma Alternativa

Extração Seriada, uma Alternativa Artigo de Divulgação Extração Seriada, uma Alternativa Serial Extraction, an Alternative Procedure Evandro Bronzi Resumo A extração seriada é um procedimento ortodôntico que visa harmonizar

Leia mais

Sistema Digestório - Boca, Faringe e Esôfago

Sistema Digestório - Boca, Faringe e Esôfago Sistema Digestório - Boca, Faringe e Esôfago Profa Juliana Normando Pinheiro Morfofuncional III juliana.pinheiro@kroton.com.br O Sistema Digestório consiste em um tubo que se inicia na boca e termina no

Leia mais

TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO: ADAPTAÇÃO DE UM TRICICLO E SUA POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO: ADAPTAÇÃO DE UM TRICICLO E SUA POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA TECNOLOGIA ASSISTIVA DE BAIXO CUSTO: ADAPTAÇÃO DE UM TRICICLO E SUA POSSIBILIDADE TERAPÊUTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA Lígia Maria Presumido Braccialli (bracci@marilia.unesp.br). Aila Narene Dahwache

Leia mais

04/11/2012. rígida: usar durante a noite (para dormir) e no início da marcha digitígrada, para manter a ADM do tornozelo.

04/11/2012. rígida: usar durante a noite (para dormir) e no início da marcha digitígrada, para manter a ADM do tornozelo. 04/11/2012 Prolongar o tempo de deambulação independente. Manter a postura correta. Garantir o bom funcionamento das funções cardiorrespiratória e digestiva. Manter a amplitude do movimento. Garantir o

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Excelência estética obtida com diagnóstico, planejamento e tratamento integrados

Excelência estética obtida com diagnóstico, planejamento e tratamento integrados Caso Selecionado Excelência estética obtida com diagnóstico, planejamento e tratamento integrados Carlos Eduardo Francischone O caso clínico apresentado mostra resultados estéticos e funcionais excelentes,

Leia mais

DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA

DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA DOENÇAS VIRAIS: UM DIÁLOGO SOBRE A AIDS NO PROEJA Graciane Marchezan do Nascimento Lopes Instituto Federal Farroupilha Câmpus Alegrete Introdução Há um grande número de doenças transmissíveis que causam

Leia mais

As principais causas das perdas condutivas são:

As principais causas das perdas condutivas são: Perda auditiva: Existem três partes principais da orelha envolvidas no processo de audição: a orelha externa, a orelha média e a orelha interna. O processo auditivo começa quando as ondas sonoras entram

Leia mais

Aparelhos Ortodônticos Removíveis com Alta Retenção

Aparelhos Ortodônticos Removíveis com Alta Retenção Aparelhos Ortodônticos Removíveis com Alta Retenção Um novo conceito de ver e atuar com os aparelhos ortodônticos removíveis José Roberto Ramos Na maioria dos casos, o emprego dos aparelhos ortodônticos

Leia mais

DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS

DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS A avaliação é importante? Muito importante. Ela é fundamental para

Leia mais

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical Mordida Profunda Definição Trespasse vertical Mordida Profunda Diagnóstico Os fatores que contribuem variam de acordo com a oclusão: u Em boas oclusões é determinda por fatores dentários: t Comprimento

Leia mais

GRADE OU ESPORÃO? UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS PONTOS DE VISTA ENTRE ORTODONTISTAS DE BELO HORIZONTE

GRADE OU ESPORÃO? UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS PONTOS DE VISTA ENTRE ORTODONTISTAS DE BELO HORIZONTE CEFAC CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA MOTRICIDADE ORAL GRADE OU ESPORÃO? UMA COMPARAÇÃO ENTRE OS PONTOS DE VISTA ENTRE ORTODONTISTAS DE BELO HORIZONTE ANA MARIA PARIZZI BELO HORIZONTE

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAIS DO HOSPITAL DOS DEFEITOS DA FACE

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAIS DO HOSPITAL DOS DEFEITOS DA FACE REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAIS DO HOSPITAL DOS DEFEITOS DA FACE Objetivos e seus Fins 1. O programa de residência na Área de Cirurgia e Traumatologia

Leia mais

Dicas para uma boa noite de sono

Dicas para uma boa noite de sono Dicas para uma boa noite de sono Ter uma boa noite de sono é um dos melhores hábitos para melhorar a saúde: fortalece a memória, ajuda a controlar a hipertensão e o diabetes, diminui riscos de doenças

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Fisioterapia nas Ataxias. Manual para Pacientes

Fisioterapia nas Ataxias. Manual para Pacientes Fisioterapia nas Ataxias Manual para Pacientes 2012 Elaborado por: Fisioterapia: Dra. Marise Bueno Zonta Rauce M. da Silva Neurologia: Dr. Hélio A. G. Teive Ilustração: Designer: Roseli Cardoso da Silva

Leia mais

OS SENTIDOS: O TATO, O PALADAR, O OLFATO, A AUDIÇÃO E A VISÃO PROF. ANA CLÁUDIA PEDROSO

OS SENTIDOS: O TATO, O PALADAR, O OLFATO, A AUDIÇÃO E A VISÃO PROF. ANA CLÁUDIA PEDROSO OS SENTIDOS: O TATO, O PALADAR, O OLFATO, A AUDIÇÃO E A VISÃO PROF. ANA CLÁUDIA PEDROSO ATRAVÉS DOS SENTIDOS TEMOS A CAPACIDADE DE PERCEBER O AMBIENTE EXTERNO AO NOSSO ORGANISMO. ISSO É POSSÍVEL DEVIDO

Leia mais

SISTEMA LEVITAR DE CABEÇA

SISTEMA LEVITAR DE CABEÇA SISTEMA LEVITAR DE CABEÇA O equipamento deve estar completamente desmontado com os seguintes componentes e quantidades: Quantidades 1 INICIAR A REGULAGEM: o usuário a seguir serve apenas como referência

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL. radiográficas da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL. radiográficas da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL Neste tópico vamos descrever as principais alterações das imagens radiográficas da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de causas

Leia mais

EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo

EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo O treinamento de trabalhadores, voltado para a conscientização sobre os perigos existentes em suas áreas de trabalho, reduz ao mínimo

Leia mais

4Distribuição de. freqüência

4Distribuição de. freqüência 4Distribuição de freqüência O objetivo desta Unidade é partir dos dados brutos, isto é, desorganizados, para uma apresentação formal. Nesse percurso, seção 1, destacaremos a diferença entre tabela primitiva

Leia mais

Ponte rolante: como escolher

Ponte rolante: como escolher Ponte rolante: como escolher Vários fatores devem ser analisados antes de se optar por um modelo A decisão sobre a escolha do tipo de ponte rolante é altamente influenciada pelo local onde ela deve ser

Leia mais

TREINAMENTO 1. Aquecimento: Alongamento: Rodrigo Gonçalves (Comissão Paulista de Cheerleading) (CREF. 028011-G/SP)

TREINAMENTO 1. Aquecimento: Alongamento: Rodrigo Gonçalves (Comissão Paulista de Cheerleading) (CREF. 028011-G/SP) TREINAMENTO 1 Rodrigo Gonçalves (Comissão Paulista de Cheerleading) (CREF. 028011-G/SP) Rotina de alongamento e condicionamento (Treino 1): O alongamento e o aquecimento são importantíssimos em qualquer

Leia mais

Anexo III. Alterações a incluir nas secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto Informativo

Anexo III. Alterações a incluir nas secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto Informativo Anexo III Alterações a incluir nas secções relevantes do Resumo das Características do Medicamento e do Folheto Informativo Nota: Este Resumo das Características do Medicamento, rotulagem e folheto informativo

Leia mais

BASES PSICOLÓGICAS DO PACTO SOCIAL

BASES PSICOLÓGICAS DO PACTO SOCIAL BASES PSICOLÓGICAS DO PACTO SOCIAL GESTALT Max WERTHEIMER (1880 1943) Kurt KOFFKA (1886 1941) Wolfgang KÖHLER (1887 1967) Alemanha, 1912 O TERMO ALEMÃO QUER DIZER FORMA OU CONFIGURAÇÃO. Os gestaltistas

Leia mais

Dicas para o ensino e prática de atividades motoras e mecanismos de informações para pessoas com deficiência visual

Dicas para o ensino e prática de atividades motoras e mecanismos de informações para pessoas com deficiência visual Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Dicas para o ensino e prática de atividades motoras e mecanismos de informações para pessoas com deficiência

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2013/01 a 2013/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Diagnóstico

Leia mais