FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA A IMPORTÂNCIA DA HIDRATAÇÃO EM JOGADORES DE FUTEBOL RENAN ANTÔNIO CANOSSA

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1 FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA A IMPORTÂNCIA DA HIDRATAÇÃO EM JOGADORES DE FUTEBOL RENAN ANTÔNIO CANOSSA SORRISO - MT NOVEMBRO/2011

2 FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA A IMPORTÂNCIA DA HIDRATAÇÃO EM JOGADORES DE FUTEBOL RENAN ANTÔNIO CANOSSA Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Educação Física da FACEM, como parte dos requisitos para a obtenção do título de bacharel sob a orientação do professor Especialista David dos Santos Nascimento. SORRISO - MT NOVEMBRO/2011

3 FACULDADE CENTRO MATO-GROSSENSE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA FOLHA DE APROVAÇÃO A IMPORTÂNCIA DA HIDRATAÇÃO EM JOGADORES DE FUTEBOL RENAN ANTÔNIO CANOSSA Monografia defendida e aprovada em de de 2011, pela banca avaliadora: Pf. Esp. David dos Santos Nascimento FACEM Prof.ª Esp.ª FACEM Prof.ª Drª FACEM

4 AGRADECIMENTOS À Deus, por estar presente em todos os momentos da minha vida, sem ele nada seria possível; Aos meus queridos pais, Antônio e Cleide Canossa, pela confiança, investimento, incentivo e acima de tudo, pelo amor que sempre me foi dado; À minha irmã, Carla Canossa, pela força e carinho, em todos os momentos que precisei; À minha namorada, Daiana Lodi, pela ajuda, incentivo e paciência. Ao orientador, David dos Santos Nascimento, pela paciência na orientação e pelo incentivo que tornou possível a conclusão desta monografia; Às amizades concretizadas durante estes quatro anos de faculdade, em especial à Rafael Borgo e Odimar Bianchin, pelo apoio, segurança e companheirismo.

5 SUMÁRIO LISTA DE TABELAS... I RESUMO... II 1 INTRODUÇÃO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA O FUTEBOL ÁGUA, SUDOROSE E DESIDRATAÇÃO NO CORPO HUMANO HIDRATAÇÃO Hidratação pré exercício Hidratação durante o exercício Hidratação pós exercício BEBIDAS HIDROELETROLÍTICAS MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 18

6 LISTA DE TABELAS Tabela 1.Índices de estado de hidratação Tabela 2 Sintomas relatados pelos atletas durante a atividade Tabela 3 Orientações gerais de hidratação antes, durante e após o exercício... 11

7 RESUMO CANOSSA, A.R. A importância da hidratação em jogadores de futebol. Sorriso, MT, p. Monografia - Curso de Graduação em Educação Física, Faculdade Centro Mato-grossense. O futebol é um esporte onde a questão da hidratação ainda é uma grande problemática, uma vez que não tem pausas que permitam a ingestão de líquidos de forma regular ao longo do jogo. A água é um nutriente importante para o organismo quando ocorre aumento da temperatura corporal durante o exercício. Nesse momento há perda de líquidos no organismo e, se não houver reposição desse liquido perdido pelo suor, ocorrerá o quadro de desidratação que altera de forma direta a performance do jogador. Portanto concluiu-se que há necessidade de se hidratar antes, durante e após o exercício e que a hidratação é de extrema importância para os jogadores, pois feita de forma adequada garante ao jogador que o desempenho esperado seja atingido e problemas sejam evitados. Este estudo teve como objetivo revisar as necessidades da reposição dos fluídos em jogadores de futebol, visto que um atleta bem hidratado é um fator determinante para o desempenho esportivo. Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada através de busca em livros, artigos de revistas científicas, monografias, dissertações de mestrado, teses e artigos extraídos de bases de dados como a BIREME, PubMed/Medline e LILACS. Palavras-chave: Futebol, desidratação, exercício, hidratação.

8 ABSTRACT CANOSSA, AR The importance of hydration in football players. Sorriso, MT, p. Monograph - Undergraduate Program in Physical Education, Faculty Center of Mato Grosso. The football is a sport where the issue of hydration is still a big problem, since it has no break that allow fluid intake on a regular basis throughout the game. Water is an important nutrient for the body when is an increase in body temperature during the exercise. At this time there is loss of body fluids and, if there isn t replacement of fluid lost in sweat, the frame of dehydration will occur that alter the player s performance. It follows then that needs to hydrate before, during and after the exercise, and it s extremely important because they make adequately ensure optimum performance of the player and some problems are avoided. This study aimed to review the needs of replacement of fluids in football and as the athlete well hydrated is a factor in sports performance. This is a literature survey, carried out research based on published scientific papers on the subject. Key-words: Football, dehydration, exercise, hydration

9 1 INTRODUÇÃO O futebol é o esporte mais popular e praticado no mundo. Nesse esporte, a questão da hidratação ainda é uma grande problemática, uma vez que não tem pausas que permitam a ingestão de líquidos de forma regular ao longo do jogo, além disso, ainda existem alguns mitos e tabus por parte dos treinadores e dos próprios jogadores em relação à hidratação (GUERRA, 2010). Sabendo disso, os grandes clubes e centros de treinamento, trabalham com o acompanhamento de profissionais adeptos a essas funções relacionados à aptidão física, nutrição, periodização, acompanhamento diário da saúde física e mental de seu atleta. Como o futebol é um esporte que exige do sistema aeróbico, devido à intensidade que se treina e se joga, muitas vezes o atleta não tem o tempo para um descanso necessário. A nutrição e o treinamento são alguns aspectos fundamentais para que o jogador de futebol tenha bom desempenho. Devido ao fato de ser um esporte com duração de 90 minutos, geralmente ocorrem problemas associados à termorregulação e ao balanço hídrico (NIEHUES et al., 2011). Por isto, uma atenção especial deve ser dada a temática hidratação devido a sua influência direta na performance. É surpreendente o registro de que atletas não tem o hábito de se hidratar em eventos esportivos, comportamento que ocasiona diminuição de rendimento, principalmente em situação de stress ambiental, além de impor sérios riscos à saúde (FERREIRA, 2003). Durante os jogos, normalmente é onde ocorre o pico máximo do aumento da temperatura corporal, nesse momento a há perda de líquido no organismo e, se não houver reposição desse líquido perdido, ocorre o quadro de desidratação, que afeta a força muscular, aumentando o risco de câimbras e hipertenia, e, conseqüentemente prejudica o desempenho (GUERRA, 2010). Sabemos a importância da água, porém poucos bebem a quantia necessária durante o dia, a água é o elemento base do nosso organismo, cerca de 70% do nosso peso corporal é representado pela água, isso demonstra a sua importância. Portanto, este trabalho irá revisar as necessidades da reposição dos fluídos em jogadores de futebol, visto que um atleta bem hidratado é um fator determinante para o desempenho esportivo.

10 Para isso será necessário conhecer os riscos e consequências de uma desidratação, a importância dos fluídos na hidratação, as necessidades hídricas recomendadas para os jogadores de futebol e quais os melhores fluídos para essa reposição hídrica.

11 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1 O FUTEBOL Hoje o Brasil, é considerado o país do futebol, devido a grandes craques, e em títulos conquistados nesta modalidade. O futebol é o esporte mais popular e praticado no mundo. Segundo a FIFA, 40 milhões de espectadores assistiram aos jogos finais da Copa de 1998 (FRANKS; REILLY apud GUERRA, 2010). Para a realização de um jogo oficial de futebol de campo, é necessário cada equipe conter 11 jogadores titulares, o jogo é disputado em 2 tempos de 45 minutos com um intervalo de 15 minutos, concretizando em média 60 minutos de bola em jogo, sendo assim um atleta de futebol pode percorrer distâncias de até 10 km por jogo, (BATISTA et al., 2007). O jogador de futebol precisa se descolar de varias formas diferentes para realizar um bom desempenho, isto torna claro a seguinte citação: O futebol é caracterizado como um esporte intermitente com mudanças de atividades a cada 4 a 6 segundos. Jogadores profissionais desempenham cerca de atividades incluindo 220 corridas em alta velocidade. Além das corridas em diferentes intensidades, outras atividades tais com drible, saltos e cabeçadas contribuem para a demanda energética do jogador (BANGSBO; KRUSTRUP; MOHR apud GUERRA, 2008). Durante uma partida, ocorrem atividades de velocidade máxima, exigindo do atleta um esforço exaustivo. Entre algumas atividades realizadas, 8 a 12% da distância total percorrida por jogo é realizada em velocidade de sprint (SHEPARD apud GUERRA, 2010). Aproximadamente 88% de uma partida de futebol envolve atividades aeróbicas, e os 12% restantes, atividades anaeróbias de alta intensidade (LEATT; SHEPARD apud GUERRA, 2010). Bangsbo; Krustrup; Mohr apud Guerra relatam a seguinte informação: Durante uma partida de futebol, um jogador percorre uma distância média de 9 a 12 km. Normalmente durante o segundo tempo de jogo, alguns jogadores percorrem uma distância menor e realiza menos corridas intensas, menos sprints em relação ao primeiro tempo de jogo. Isso provavelmente indica uma queda no desempenho devido á fadiga (2008).

12 Um atleta sofre várias modificações fisiológicas para adaptar-se ao desgaste ocorrido. Dentre estas, uma das mais importantes é a desidratação através da sudorese, pois esta é a responsável pela regulação da temperatura interna. Porém, se não for controlada, poderá ser prejudicial, podendo o atleta chegar a perder até 3 kg de peso, tendo um déficit de até 30% de sua performance (BATISTA et al., 2007). 2.2 ÁGUA, SUDOROSE E DESIDRATAÇÃO NO CORPO HUMANO A água representa cerca de 70% do peso corporal e é um nutriente de fundamental importância para a sobrevivência (GUERRA, 2010). O corpo humano de um adulto possui 60 a 70% de seu peso em água, distribuídos em dois compartimentos: 45 a 50% no intracelular e 15 a 20% no extracelular (PEDROSO, 2008). Não só adianta conhecer a compartimentação da agua é importante saber a movimentação por membranas que acontece segundo Carvalho & Mara. Os dois compartimentos, intra e extracelular, devido à permeabilidade seletiva da membrana endotelial, possuem constituição semelhante, mas concentrações distintas de solutos (2010). Por outra parte esses autores consideram: A manutenção de um volume relativamente constante e de uma composição estável dos solutos dos líquidos corporais é essencial para a homeostasia do organismo. A necessidade diária de água varia individualmente, sendo influenciada por uma série de fatores, como as condições ambientais e as características da atividade física, como duração da sessão, intensidade do exercício e necessidade de vestimentas que interferem na termorregulação, por exemplo, (CARVALHO; & MARA, 2010). & Mara. A perda de líquidos durante o dia tem certa variável segundo Carvalho Além do débito urinário, cerca de 100 ml de urina/hora, ocorrem perdas pela pele e pelo trato respiratório, somando cerca de 700 ml/dia de perda insensível de água, perda pelo suor, que é bastante variável, podendo atingir até dois litros por hora durante a prática de exercícios físicos, além das perdas pelas fezes, cerca de 100 ml/dia (2010). Carvalho & Mara, por fim concluíram que: A eficiência mecânica do organismo humano é baixa. Na caminhada rápida e na corrida, no máximo 25% da energia química advinda da oxidação dos nutrientes costumam se transformar em energia mecânica, responsável pelo movimento. O restante é transformado imediatamente em energia térmica. Posteriormente, inclusive a energia mecânica, que proporcionou o movimento, também é transformada em energia térmica. Portanto, 100% da energia são transformados em calor. Essa energia térmica, que se acumula durante a prática de exercícios,

13 elevando a temperatura corporal, deve ser dissipada, o que ocorre através de mecanismos termorregulatórios, sem os quais o organismo entraria em colapso devido ao superaquecimento em questão de poucos minutos de atividade contínua ( 2010). A evaporação do suor é o meio mais eficiente de dissipação do calor corporal durante a prática de atividade física, consequentemente pode-se afirmar que a sudorese é a principal forma de eliminação de líquido pelo corpo nesta situação. Durante a realização de atividades aeróbias as perdas hídricas aumentam (MCARDLE apud MORAIS et al., 2007). Devido ao fato de o futebol ser esporte com duração de 90 minutos, geralmente ocorrem problemas associados à termorregulação e ao balanço hídrico. Sabe-se que o treinamento físico associado ao estresse térmico aumenta o fluxo sanguíneo cutâneo e a produção de suor (KONDO apud GUERRA et al., 2001). Os jogadores de futebol podem perder até três litros ou mais de suor durante um jogo em dia quente (SHEPARD apud GUERRA et al., 2001). No futebol, uma perda de peso corporal de 5 a 6% gera uma queda de 10% no desempenho do jogador, e uma perda de 2% de peso corporal já compromete a função cognitiva do jogador (SHEPARD apud GUERRA, 2004). É nítido que no calor a perda de suor é muito maior do que em temperatura fria, Shepard apud Guerra relata da seguinte forma: Em termos práticos, observa-se em jogadores de futebol normalmente uma perda de 1,3 L de suor durante um jogo realizado em clima frio (10 a 15 C) e cerca de 3,5 a 4,0 L de suor quando o jogo ocorre em condições climáticas quentes (30 a 38 C) (2008). A perda de água pelo suor induzido por um exercício pode levar a uma desidratação dos compartimentos intracelular e extracelular. Por menor que seja a desidratação haverá consequências para o jogador de futebol podendo assim aumentar o esforço cardiovascular, o que pode ser visto através de um aumento desproporcional da frequência cardíaca durante o exercício, além de limitar a capacidade corporal de transferir calor dos músculos em contração para a superfície da pele, onde pode ser dissipado para o ambiente (ACSM, 1999). Para evitar algum tipo de disfunção é de grande importância saber reconhecer alguns dos vários sintomas que a desidratação oferece.

14 O reconhecimento dos sinais e sintomas da desidratação é fundamental. Quando leve a moderada, ela se manifesta com fadiga, perda de apetite e sede, pele vermelha, intolerância ao calor, tontura, oligúria e aumento da concentração urinária. Quando grave, ocorre dificuldade para engolir, perda de equilíbrio, a pele se apresenta seca e murcha, olhos afundados e visão fosca, disúria, pele dormente, delírio e espasmos musculares (SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA DO EXERCÍCIO E DO ESPORTE, 2009). O estado normal de hidratação, ou euidratado, representa a quantidade de água do nosso organismo. Hiperidratação ou hipoidratação definem novas condições com respectivo aumento ou redução do conteúdo de água corporal. Um jogador de futebol que obtêm uma boa hidratação durante o treinamento e também em jogo oficial pode garantir que o desempenho esperado seja atingido e que problemas de saúde sejam evitados (HERNANDEZ E NAHAS, 2009). A partir da diferença do peso corporal antes e após o exercício é possível calcular o percentual de perda de peso para classificar o estado de hidratação mostrado na Tabela 1 (MORERIA ET AL, 2006). Tabela 1. Índices de estado de hidratação Estados de hidratação % perda de peso corporal Eu-hidratado +1 a -1 Desidratação mínima -1 a -3 Desidratação significativa -3 a -5 Desidratação grave > -5 Fonte : MOREIRA et al., 2006 Segundo estudo feito por Ferreira (2009), para investigar o nível de conhecimento e hábitos de hidratação de atletas de futebol, em uma das perguntas sobre sintomas ocorridos, pelo menos, uma vez durante os treinamentos e competições, teve os seguintes resultados vistos na Tabela 2. Tabela 2. Sintomas relatados pelos atletas durante a atividade Sinais de Desidratação Índice de Respostas Câimbras 53,2% Sede intensa 37,5% Dor de cabeça 33,8% Sensação de perda de força 22,2% Dificuldade de concentração 12% Tabela 2. Sintomas relatados pelos atletas durante a atividade

15 Dificuldade de realização de um movimento técnico Fadiga generalizada Alterações visuais Sonolência Desmaios Palidez Olhos fundos Convulsões Perda momentânea de consciência Insensibilidade de mãos e pés Interrupção da produção de suor Alucinações Interrupção da atividade planificada Fonte : Ferreira et al., ,6% 9,7% 8,8% 8,3% 6,9% 4,2% 2,3% 1,8% 1,4% 0,9% 0,9% 0,5% 0,5% 2.3 HIDRATAÇÃO O estado de hidratação é um fator determinante para a prática de atividades físicas. Desta forma, o conhecimento do estado de hidratação do indivíduo antes, durante e após o exercício torna-se importante para a sua prática constante. Além disso, avaliar o estado de hidratação é fundamental para evitar os problemas de saúde devido à desidratação (TAVARES, 2008). Principalmente no futebol, a problemática da hidratação é bem grande, na maioria das vezes devido ao fato desse esporte não ter pausas frequentes que permitam a ingestão de líquidos de forma regular ao longo do jogo (GUERRA, 2008). A hidratação, nos diversos momentos do treinamento ou da competição depende de vários fatores, como descreve Drumond et al.: A hidratação é dependente das necessidades individuais de macro e micronutrientes, da duração do exercício, do clima, e do desgaste orgânico causado por cada modalidade esportiva especifica, influenciando diretamente da performance, no equilíbrio hidroeletrolitico e na manutenção da temperatura corporal (2007).

16 Segundo a American Dietetic Association - ADA apud PANZA et al. (2007), a recomendação é de que se consuma antes do exercício mL de líquidos, e que durante o treino, o consumo seja de mL a cada minutos. E no período de recuperação, ou seja, no período pós exercício, para recuperar as perdas hídricas, o atleta deve consumir, pelo menos, mL de líquidos a cada 0,5kg de peso corporal perdido durante o exercício Hidratação pré-exercício Para Maughan & Murray apud Guerra (2010) estar bem hidratado antes do inicio de uma atividade física assegura respostas fisiológicas e um desempenho melhor. Os atletas que iniciam as competições em um estado de desidratação estão em desvantagem em relação àqueles bem hidratados. De fato, o desempenho de atividades de curta duração e alta potência ou de atividades prolongadas de intensidade moderada pode ser prejudicado quando indivíduos iniciam um exercício com um prévio déficit de líquidos corporais (ARMSTRONG, COSTILL, FINK apud ACSM, 1999). Para evitar ou retardar os efeitos deletérios da desidratação durante um exercício, parece haver benefício em ingerir líquidos antes da competição (GREENLEAF apud AMERICAM COLLEGE OF SPORTS MEDICINE - ACSM, 1999). Contudo como descreve a ACSM: O volume de urina aumenta até quatro vezes em relação ao volume sem ingestão de líquidos pré-exercício. Na prática, a ingestão de 400 a 600ml de água duas horas antes do exercício dá tempo suficiente aos rins de regular o volume líquido corporal total e a osmolaridade em níveis ideais préexercício, ajudando a retardar ou evitar os efeitos deletérios da desidratação durante o exercício (1999). A ingestão de água 60 minutos antes de um exercício melhorará a termorregulação e reduzirá a frequência cardíaca durante o exercício (MOROFF & BASS apud ACSM, 1999). Segundo o Americam College of Sports Medicine ACSM apud Tavares (2008), para assegurar o estado de hidratação os atletas devem ingerir

17 aproximadamente 500 a 600ml de água ou outra bebida esportiva duas a três horas antes do exercício e 200 a 300ml 10 a 20 minutos antes do exercício. No que diz respeito à quantia de líquido a ser ingerido antes do exercício a meta para Clark é: Beber cerca de 5 a 7ml por quilograma de peso corporal pelo menos 4 horas antes da tarefa de exercício. Hidratando-se com várias horas de antecedência, tem tempo para eliminar o excesso antes de começar o exercício. Por outro lado, pode também se pôr em questão a existência do risco de beber demasiada quantidade de água. Muitos atletas sabem que ingerir um grande volume de líquidos antes de uma partida desportiva, agravado por um esvaziamento gástrico lento, pode levar a uma indisposição gastrointestinal (CASTILHO et al apud TAVARES, 2008) Hidratação durante o exercício O objetivo de beber durante o exercício é importante para prevenir a desidratação excessiva, definida como mais de 2% de perda de peso corporal resultante de um déficit hídrico. Sem não houver um consumo de líquidos durante o exercício de longa duração, a temperatura retal e os batimentos cardíacos ficam mais elevados (CLARK, 2009; GUERRA, 2010). Quanto a hidratação durante o exercício em relação ao desempenho a ASCM descreve que: Para minimizar o risco de intermação ou prejuízo do desempenho durante o exercício, a reposição líquida deve tentar se igualar à perda de líquidos pelo suor. Em uma mesma intensidade de esforço, a necessidade de reposição se torna maior quanto maior for a sudorese em uma temperatura alta (1999). Há também perdas de eletrólitos com o suor durante o exercício, principalmente o cloreto de sódio e potássio. A concentração de Na+ no suor fica em média na faixa de 50 milimoles por litro, mas pode variar amplamente (entre 20 e 100 milimoles por litro) dependendo do estado de aclimatação ao calor, da dieta e da hidratação (SHAPIRO et al apud ACSM, 1999).

18 Durante o exercício, as necessidades de líquidos e carboidratos podem ser satisfeitas simultaneamente através da ingestão de 600 a 1.200ml por hora de soluções contendo uma concentração de 4 a 8% de carboidratos (ACSM, 1999). As diretrizes da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva recomendam de forma geral que o individuo mantenha ingestão de líquidos a cada 15 a 20 minutos durante o exercício. O volume a ser ingerido varia conforme a taxa de sudorese, que pode variar de 500 a 2.000ml/h (CARVALHO apud CARVALHO & MARA, 2010). Na maioria da vezes, os jogadores de futebol não conseguem repor essas perdas durante o jogo. Geralmente, eles não repõem nem 50% dessas perdas (SHEPARD apud GUERRA, 2008). A ingestão de líquidos no futebol é dificultada pelo fato de não haver paradas freqüentes durante o exercício, contudo Guerra descreve que: Enquanto não são feitas mudanças no regulamento do futebol, as oportunidades de hidratação durante os jogos ainda são limitadas e, portanto, deve-se aproveitar todas as que surgem para se hidratar, tais como atendimentos médicos, faltas, escanteios (2008) Hidratação pós-exercício A recuperação após o exercício é um desafio principalmente para o jogador de futebol, já que geralmente ele treina e joga exaustivamente e tem um período que varia de 6 a 24 h de recuperação entre as sessões de treinamento (GUERRA, 2008). A performance e a saúde de praticantes de exercício podem ser melhoradas se o processo de recuperação iniciar logo após o término de uma sessão de treino ou competição (MEYER & PERRONE, 2004). A completa recuperação pós-exercício envolve: retorno a normalidade das funções fisiológicas, diminuição da dor muscular, desaparecimento dos sintomas fisiológicos associados a fadiga (irritabilidade, falta de concentração, desorientação) e rearmazenamento de fluídos e reservas energéticas (MEYER & PERRONE, 2004). Para restabelecer o equilíbrio hidro-eletrolítico recomenda-se que, após o exercício, seja utilizada uma bebida que contenha mais eletrólitos do que aquela que se utiliza durante o exercício (MOUNTAIN et al apud TAVARES, 2008). A quantidade de Na+ perdido pelo suor em um homem que pratica atividade de corrida por três horas em clima quente é de aproximadamente 5 gramas, mas

19 essa perda pode chegar a 15 gramas. A reposição de Na+ durante a recuperação é importante para evitar sua redução plasmática e osmolalidade sanguínea. Isso irá evitar um aumento da diurese (pela manutenção da atividade da renina plasmática e níveis de aldosterona) e manter o mecanismo da sede e ingestão voluntária de líquidos (MEYER & PERRONE, 2004). Acredita-se que a inclusão de outros eletrólitos, como o potássio (K+) em uma bebida pós-exercício pode incrementar a reposição de água intracelular após o exercício e promover a reidratação (MEYER; PERRONE, 2004). A ingestão de carboidratos é recomendada para promover a ressíntese de glicogênio hepático e muscular. Para quem pratica exercício físico intermitente e de alta intensidade e está treinando ou competindo em sessões muito próximas, uma rápida ressíntese de glicogênio se torna ainda mais importante. A recomendação é de g de carboidrato (1-2g/kg) na primeira hora após o exercício, ou mais de 150g nas primeiras 2 horas (SHIRREFFS apud MEYER & PERRONE, 2004). Na tabela 3 podemos ver um resumo sobre as orientações de hidratação antes, durante e após o exercício Tabela 3. Orientações gerais de hidratação antes, durante e após o exercício Antes do Exercício Durante o exercício Após o Exercício Ingerir 500ml de líquidos cerca de 2 horas antes do início do exercício. Se a temperatura estiver muito quente, beber mais 300ml 30 minutos antes. Iniciar a hidratação o mais rápido possível; Não confiar na sede para iniciar o processo; Ingerir entre 150 e 250ml de líquidos a cada minutos de atividade. Para cada quilo perdido, ingerir cerca de 1,5l de líquido; Recuperar o balanço hídrico em 6 horas após o exercício Fonte : ACSM apud Guerra, 2010 Para Moreira et al (2006) após vários anos de recomendação aos atletas e praticantes de atividades físicas que ingerissem quantidades fixas ou o máximo de líquidos (água pura e bebidas esportivas) a cada 15 ou 20 minutos de exercício para evitar a desidratação, tem sido verificado que esta estratégia de reidratação pode ser excessiva ou mesmo prejudicial à saúde das pessoas.

20 Noakes apud Moreira et al (2006) apresenta uma crítica a tais protocolos de hidratação. Ele ressalta a ausência de dados científicos consistentes nestas recomendações e defende a sede como o mecanismo fisiológico eficiente para determinar a ingestão de fluidos durante o exercício. Além disso, dados recentes demonstram que é cada vez maior o número de pessoas com baixa concentração de sódio plasmático, valores abaixo de 135mEq, durante exercícios físicos prolongados, devido, sobretudo, à hiperidratação (NOAKES apud MOREIRA et al., 2006). Segundo estudo realizado em laboratório por Amorim et al. apud Moreira et al., (2006), foi verificado que durante exercício intenso e prolongado (2hs), com ingestão de água de acordo com a ACSM (1996), em ambiente temperado e quente os indivíduos apresentaram fluxo urinário aumentado (principalmente no ambiente temperado) e diluição da urina em ambos os ambientes térmicos, sugerindo que pode ter ocorrido uma ingestão excessiva de líquidos. Parece coerente que a ingestão de acordo com a sede seja suficiente e mais adequada, pois acredita-se que o sistema nervoso central seja capaz de indicar corretamente o volume de fluido a ser ingerido, a partir de informações por ele integradas sobre todas as demandas do organismo (MOREIRA et al., 2006). 2.4 BEBIDAS HIDROELETROLÍTICAS A água é uma boa opção de reidratação para o exercício por ser facilmente disponível, barata e ocasionar esvaziamento gástrico relativamente rápido. Porem para atividades de longa duração ou atividades com intensidade alta e curta duração tais como futebol, basquetebol, tênis, handebol e artes marciais, poderá apresentar as desvantagens de não conter sódio e carboidratos e de ser insípida, favorecendo a desidratação voluntária e dificultando o processo de equilíbrio hidroeletrolítico. A desidratação voluntária é verificada quando se compara a hidratação com água e a hidratação com bebidas contendo sabor (SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA DO EXERCÍCIO E DO ESPORTE, 2009). A água não é a única substância importante para uma reidratação, são necessárias outras soluções nutritivas no qual a citação a baixo nos informa:

21 É importante destacar que ao se hidratar somente com água, os atletas apenas mantêm os estoques hídricos próximos da normalidade, enquanto que ao consumir soluções carboidratadas, além de restaurar os estoques hídricos, podem armazenar uma quantidade extra de carboidrato, que nos exercícios de longa duração é fundamental para diminuir a ocorrência de quadros de hipoglicemia (OSTOJIC; MAZIC apud FERREIRA et al, 2009). Em resumo, a reposição de água é suficiente para repor a perda hídrica, entretanto não permite a manutenção da glicemia sanguínea (MARINS apud DRUMOND et al., 2007). Para Clarck (2009), o repositor de líquidos recomendado contém um pouco de sódio para estimular a sede, um pouco de potássio para ajudar a repor as perdas de suor, e um pouco de carboidrato para suprir a energia. Entretanto, a adição de eletrólitos nas bebidas é controversa. Em relação ao sódio, sua presença na bebida se justifica por melhorar a palatabilidade, auxiliar na reposição do conteúdo deste eletrólito perdido no suor, diminuição da produção de urina e facilitação da absorção dos carboidratos. Alguns autores discordam dessa indicação, já que a quantidade de sódio fornecida pelas bebidas isotônicas é minúscula quando comparada com o teor desse íon no sangue (MURRAY, 1997). Sobre o potássio não existe consenso sobre sua adição nas bebidas para atletas, conforme os autores Brito; Marins apud Tavares informam na citação abaixo: Alguns autores não consideram necessário incluir este mineral nas bebidas energéticas já que a perda de potássio no suor é desprezível. Uma baixa significativa nas concentrações de potássio ocorrem quando o atleta se utiliza de diuréticos. Uma pequena quantidade de potássio na recuperação pode melhorar a retenção de água no espaço intracelular, além de reduzir a perda de potássio devido a retenção de sódio pelos rins (2008). As bebidas esportivas contêm mais de um tipo de carboidrato e geralmente apresentam combinações de sacarose, glicose, frutose e maldextrina. Essas combinações são aceitáveis quer do ponto de vista sensorial, quer do ponto de vista fisiológico. Não é recomendável que jogadores de futebol façam a ingestão de bebidas que contém apenas frutose devido ao fato da frutose ser absorvida mais lentamente a nível intestinal e é convertida em glicose no fígado antes de ser metabolizada pelos músculos por meio desta, a frutose pouco efetiva como fonte de energia para o desempenho atlético (SHI et al; MURRAY et al apud TAVARES, 2008). O efeito ergogênico da ingestão de carboidratos durante o exercício já foi consistentemente demonstrada em inúmeros experimentos, muitos dos quais foram efetuados utilizando etapas de treinamento com duração de uma a quatro horas ou mais. A ingestão de soluções de carboidratos (4 a 8 % de carboidratos) contendo combinações de sacarose, glicose, frutose e maltodextrina demonstrou que quando 45g de carboidrato era ingerida por hora, ocorria uma significante melhora no desempenho atlético (COGGAN & COYLE; NASSIS et al apud TAVARES, 2008).

22 No fator temperatura ideal para a ingestão de líquido fica comprovado que bebidas mais fria fica mais palatável como relata o autor, Armstrong apud Silva et al, na citação abaixo: A temperatura do líquido se relaciona fortemente às estratégias de hidratação, uma vez que também é fator responsável pelo aumento da palatabilidade. Em comparação com uma bebida em temperatura ambiente, a bebida mais fria, entre 6 e 22 C, se torna mais palatável em situação de exercício, sobretudo se a atividade estiver sendo realizada no calor (2009). Não é recomendado a ingestão de líquidos em temperatura abaixo de 15ºC segundo ACSM apud Guerra et al.,. Os líquidos a serem oferecidos devem estar entre uma temperatura de 15 e 22 C e ter sabor agradável, para assim promover sua ingestão voluntária (2001). Outras bebidas são muito utilizadas por jogadores de futebol para hidratar-se como sucos e refrescos, eles podem ser utilizados como agentes hidratantes, uma vez que estas bebidas também contêm carboidratos (DRUMOND et al., 2007). FERREIRA et al. (2008) realizou um estudo com 216 atletas do sexo masculino, com idade de 18 a 19 anos, utilizando um questionário com 18 perguntas onde foram avaliados o nível de conhecimento e hábitos de hidratação desses atletas. De acordo com os resultados, concluiu-se que a maioria dos atletas (78,3%) preocupa-se com o que utilizam para hidratar-se e 63% afirma que a hidratação tem que ser feita antes da sensação de sede. Dos 216 atletas, 88% afirmam utilizar água para hidratar-se, em seguida sucos naturais (51,4%) e isotônicos (39,4%). A maioria dos atletas diz preocupar-se mais com a hidratação no verão (51,4%). Em relação a temperatura do líquido, identificou-se que a maior parte dos entrevistados prefere que esteja moderadamente gelado (63,9%), enquanto 29,6% preferem que esteja à temperatura normal, ou seja, temperatura ambiente, e apenas, 7,4% relataram gostar de líquidos extremamente gelados.

23 3 MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada através de busca em livros, artigos originais (humanos), artigos de revisão extraídos de bases de dados da BIREME, PubMed/Medline,LILACS. A pesquisa realizou-se entre o mês de setembro de 2011 a novembro de 2011, com trabalhos publicados a partir de 1999 à 2011, em português e inglês. Os termos de indexação (indexing termo) utilizados para a pesquisa foram: Hidratação, Atletas, Futebol, Desidratação, Hydration, Atlhetes, Soccer e Dehydration. Foram selecionadas as referências mais pertinentes ao assunto, de forma crítica e minuciosa, para delinear uma ampla abordagem sobre o tema proposto.

24 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES Os autores Ferreira et al. (2008) e Drumond et al. (2007) em seus estudos realizados sobre o nível de conhecimento sobre a hidratação no atleta, entram em um consenso em relação à importância de informar sobre o modo correto de se hidratar, pois em seus estudos verificou-se que a maioria dos atletas ingerem bebidas antes da sensação de sede porém não sabem como deve ser realizada a hidratação corretamente. Os autores da American Dietetic Association - ADA apud Panza et al. (2007), do Americam College of Sports Medicine ACSM (1999) e o autor Clark (2009) concordam em haver benefícios em ingerir líquidos antes do exercício, porém cada um define uma quantia determinada e quanto tempo antes ingerir. Os autores Clark (2009); Guerra (2010) e a ACSM (1999) definem que o objetivo de beber durante o exercício é importante para prevenir a desidratação excessiva, minimizar o risco de internação ou prejuízo do desempenho no exercício. Dentre todos os estudos vistos durante o trabalho, onde preconizam uma quantia de líquido a ser ingerido antes, durante e após o exercício, um único estudo foi contra a essas recomendações de quantidades fixas. Para Moreira et al (2006) esta estratégia de reidratação pode ser excessiva ou mesmo prejudicial à saúde das pessoas. Ele ressalta a ausência de dados científicos consistentes nestas recomendações e defende a sede como o mecanismo fisiológico eficiente para determinar a ingestão de fluidos durante o exercício. Um ponto que todos os autores defendem é que há, sim, necessidade de se hidratar antes, durante e após o exercício, mas que os atletas jogadores de futebol precisam ser mais bem informados sobre o assunto, no que diz respeito as quantidades a serem ingeridas afim de não atrapalhar e sim melhorar o desempenho do jogador.

25 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Conforme vimos, durante a atividade física ocorre um aumento da temperatura corporal. Através de mecanismos termorregulatórios ocorre sudorese e evaporação desse suor, fazendo com que o calor se dissipe e assim não ocorra um superaquecimento. No futebol aproximadamente 88% de uma partida envolve atividades aeróbicas, isso faz com que os jogadores percam muito líquido através da sudorese, portanto, sem a reposição adequada, pode haver desidratação, o que pode ser bastante prejudicial em relação à performance em campo. Sendo assim, verificou-se que a hidratação é de extrema importância para os jogadores, pois feita de forma adequada garante ao jogador que o desempenho esperado seja atingido e problemas sejam evitados, como cãibras, fadiga, dificuldade de realização de um movimento, dificuldade de concentração, choque térmico, queda no rendimento, entre outros. Porém, no futebol não há pausas para que os jogadores possam se hidratar durante o jogo, tornando-se mais difícil se manterem com um nível adequado de hidratação. O ideal seria oferecer líquidos a cada 15 a 20 minutos, assim, não afetaria o desempenho dos atletas. Conclui-se que o volume ideal de líquido a ser ingerido antes, durante e após o exercício e qual a melhor bebida a ser ingerida para manter o atleta bem hidratado, são assuntos que ainda requerem mais estudos e debates, afim de que se chegue a um consenso ajudando tanto os jogadores como toda a equipe envolvida.

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