Correr no Verão. Guia para manter o corpo hidratado Por Dr.ª Andreia Santos, nutricionista no Instituto CUF Porto. Jupiterimages

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Correr no Verão. Guia para manter o corpo hidratado Por Dr.ª Andreia Santos, nutricionista no Instituto CUF Porto. Jupiterimages"

Transcrição

1 Correr no Verão Guia para manter o corpo hidratado Por Dr.ª Andreia Santos, nutricionista no Instituto CUF Porto Jupiterimages

2 36 No Verão, não basta ingerir mais água. É preciso saber quando, quais as bebidas indicadas e em que quantidades. A Dr.ª Andreia Santos, especialista em nutrição desportiva no Instituto CUF Porto, descomplica estas dúvidas com conselhos essenciais de hidratação para melhorar o rendimento nos períodos mais quentes. Paulo Jorge Magalhães Paulo Jorge Magalhães um dos problemas nutricionais mais comuns Três cuidados à flor da pele Quando praticar exercício ao ar livre, preste atenção redobrada à sua pele para evitar queimaduras, bolhas e insolação. Protector: Fique atento ao tempo de exposição ao sol e aplique o protector solar adequado à sua pele a cada hora do dia, mesmo quando o tempo está nublado ou com sol aparentemente fraco. Acessórios: Opte por um boné branco e de tecido que ajude a eliminar a transpiração e não aqueça ainda mais a cabeça; e óculos escuros, que protejam contra os raios solares. Vestuário: As roupas devem ser de tecidos leves e específicos, que facilitem a transpiração, permitindo a circulação do ar. Não devem ser muito apertadas nem muito largas (com o calor e o suor as roupas largas podem provocar irritações na pele, devido ao atrito), e as cores devem ser claras. A desidratação refere-se ao processo de perda de água corporal que, no contexto desportivo, acontece principalmente através da sudação (transpiração). Ocorre, sobretudo, nas pessoas que ignoram a hidratação atempada e os sinais de aviso. Em 1958, a equipa do investigador Buskirk demonstrou que a desidratação correspondente a 2% do peso corporal podia afectar o rendimento durante o exercício físico. Ou seja, os atletas que começam a competição num estado de desidratação estão claramente em desvantagem. Mais tarde, em 1985, foi realizado um estudo (Armstrong e col.) com atletas que correram e metros nas condições de hidratação normal e de desidratação. Quando a desidratação atingiu aproximadamente 2% do peso corporal (induzida com um diurético), a velocidade na corrida diminuiu 6 a 7% em ambos os eventos. Recentemente, outra investigação (Chevront e col.) confirmou que o défice de água superior a 2% do peso corporal leva à redução do rendimento em exercícios de resistência e aumenta a possibilidade de agressão térmica. Transpirar é saudável O corpo mantém a temperatura apropriada através da termorregulação. O calor é gerado no músculo durante a contracção muscular que ocorre no exercício, sendo depois transferido para o sangue e posteriormente para a superfície cutânea, onde é dissipado para o ambiente. A transferência de calor para o meio ambiente é absolutamente necessária para diminuir a temperatura corporal aquando do esforço físico, pois se tal não acontecesse a temperatura subiria para níveis incompatíveis com a vida. A sudação está fortemente relacionada com o sistema de arrefecimento corporal, sendo o principal processo que o corpo humano utiliza para perder calor em situações de hipertermia. Este mecanismo surge, juntamente com a dilatação dos vasos sanguíneos superficiais, como uma reacção à produção de calor derivada dos processos metabólicos. O suor depositado à superfície da pele evapora- -se à custa do calor que é retirado da pele; não é a produção de suor em si mesma que faz arrefecer a pele, mas sim a respectiva evaporação.

3 37 A desidratação está associada a vários efeitos negativos na saúde e no bem-estar, assim como consequências nefastas no exercício: leva ao défice de volume dos líquidos extracelular e intracelular, tal como à redução do volume de plasma sanguíneo. O decréscimo do volume plasmático conduz ao aumento da frequência cardíaca, à redução do débito cardíaco e à diminuição do fluxo sanguíneo cutâneo e para os músculos esqueléticos. Por outro lado, o metabolismo músculo-esquelético também pode estar alterado, aumentando o esforço fisiológico para determinada actividade, com a maior utilização do glicogénio e a formação de mais ácido láctico isto é, maior contribuição do metabolismo anaeróbio para a produção energética. Segundo alertam os especialistas na área (Astrand e Rodahl), cada vez que a temperatura corporal se eleva 1º C, a intensidade dos processos metabólicos aumenta 13%. Em casos extremos, temperaturas corporais acima dos 40 C, além de provocarem um choque térmico, afectam a eficiência de utilização do oxigénio pelo músculo e, acima dos 45 C, as proteínas tecidulares são destruídas. A hipertermia é agravada quando o atleta se expõe ao calor e/ou se envolve em exercícios prolongados. Desidratação pode levar à morte A desidratação é um factor importante a ser considerado quando se trata de maximizar o rendimento dos atletas. A perda de água igual a 20% do peso corporal poderá causar a morte, enquanto a perda de 10% causa perturbações graves. Um grupo de investigadores (Irving e col.) refere o caso de um participante que, numa ultramaratona de 88 km, apresentou anúria (supressão de formação da urina) após ter perdido 11% do peso corporal. Perda de minerais e água e aumento de cãibras A desidratação causada pelo exercício leva ainda à perda de sódio, cloro, potássio e magnésio. E a perda de minerais e água aumenta a ocorrência de cãibras. Por outro lado, a redução da ingestão de alimentos origina alterações do conteúdo de glicogénio muscular, o que pode justificar o aparecimento de cãibras. A desidratação aumenta ainda o risco de lesões por choque térmico. Alerta para a marcha descoordenada A desidratação tem sido associada a alterações do volume intracraniano e à redução da velocidade do fluxo sanguíneo cerebral. Tais fenómenos levarão certamente a alterações cognitivas e na resposta motora, onde a marcha descoordenada é apenas uma das faces visíveis. Relação causa-efeito com rabdomiólise A rabdomiólise consiste na destruição muscular aguda, com excreção urinária da mioglobina (mioglobinúria). O aparecimento desta entidade clínica tem sido associado à desidratação, com aparecimento e agravamento da insuficiência renal, especialmente durante o exercício extenuante. Aumento da morbilidade As respostas normais e aceitáveis ao stresse térmico são a elevação da temperatura corporal, o aumento da frequência cardíaca e a perda de água pela sudação. Se ultrapassados certos limites, surgirão alterações nefastas que podem conduzir a grande morbilidade e até mesmo à morte. DR

4 38 Hiponatremia: o que é? É uma disfunção neurológica devida à entrada de água nas células cerebrais, em que o sujeito poderá ficar letárgico, confuso, irritável, paralisado ou em coma, assim como podem ocorrer espasmos musculares e convulsões. A hiponatremia severa pode causar edema dos órgãos vitais. A alimentação assume um papel fulcral no rendimento desportivo pois, em determinados momentos competitivos, pode marcar a diferença. A hidratação adequada é talvez um dos factores mais importantes para a optimização do rendimento dos atletas. Reconhecendo a importância da hidratação, o American College of Sports Medicine (ACSM) elaborou uma directiva sobre a Prevenção das agressões térmicas nas corridas de longa distância, em que considera que a correcta ingestão de líquidos antes, durante e após o exercício é muito importante para a prevenção e redução do risco de aparecimento das lesões pelo calor, em atletas a treinar ou a competir em ambiente quente. A hidratação adequada minimiza o risco de desidratação e as consequências que daí podem advir, ajuda a manter a função cardiovascular e a melhorar o rendimento em actividades físicas intensas. No entanto, as necessidades de reposição de líquidos variam consideravelmente com a duração do exercício físico, condições climatéricas e características individuais do atleta. Hidratação com peso e medida O investigador Noakes, no seu estudo sobre os perigos da desidratação durante o exercício, sugere que os atletas devem manter baixos níveis de desidratação, ingerindo líquidos suficientes, mas não em exagero. Segundo este autor, o consumo excessivo de líquidos pode levar a consequências potencialmente fatais. Maughan, outro especialista na área, acrescenta que estas ocorrem, especialmente, se for apenas ingerida água simples, isto é, sem sódio. Hiper-hidratação: sintomas e riscos Apesar de a desidratação ser mais comum, os sintomas resultantes do consumo excessivo de líquidos (híper-hidratação) são mais perigosos. A híper-hidratação apenas com água simples pode levar à diluição dos níveis de sódio no plasma, aumentando o risco de hiponatremia (ver caixa). A hiponatremia refere-se à situação em que os líquidos corporais estão diluídos, devido ao excesso de água relativamente ao sódio total do corpo. Também aqueles que estão em pior condição física e que apresentam grandes perdas de sódio através do suor correm este risco. Maughan considerou o excesso de ingestão voluntária o factor responsável pela hiponatremia no exercício. O que beber? Água simples ou bebidas com sódio A diminuição dos níveis de sódio no sangue reduz o estímulo para a ingestão de líquidos (a sede) e aumenta o débito urinário que, em conjunto, reduzem o processo de hidratação. Um estudo (Nose e col., 1988) colocou um grupo de pessoas a correr ao calor durante 90 a 110 minutos. Foilhes induzida uma desidratação média de 2,3% do peso corporal e, após a corrida, descansaram uma hora, começando depois a beber. O volume plasmático demorou 60 minutos a ficar restabelecido com a ingestão de água simples e cápsulas de um placebo (sacarose), mas demorou apenas 20 minutos quando as cápsulas continham cloreto de sódio (solução salina igual a 0,45%). Os autores referem ainda que com as cápsulas de sal, a ingestão voluntária de líquido foi maior e a formação de urina foi menor. Também os investigadores Vrijens e Rehrer analisaram o efeito da ingestão de bebidas sem sódio e as consequências que estas poderiam ter na concentração de sódio plasmático aquando da realização de corridas longas, efectuadas em condições de calor. Estes autores constataram o decréscimo da concentração de sódio no plasma. Assim, de modo a não comprometer o rendimento desportivo, é de privilegiar o consumo de bebidas contendo sódio em detrimento da ingestão de água simples. Por alguma razão, o ACSM, nas suas mais recentes recomendações aconselha a adição de sal às bebidas para estimular a sede, alertando ainda para a reposição de líquidos, particularmente em exercícios prolongados com duração superior a três horas. DR

5 39 DR As recomendações mais recentes apontam para intervenções antes, durante e após o exercício, com o objectivo de manter o atleta o mais hidratado possível. Hidratação antes da corrida A hidratação adequada antes da prática de exercício ajuda a optimizar a resposta fisiológica e aumenta o rendimento físico. O ACSM considera que a hidratação pré-exercício deverá começar logo a seguir ao último exercício, devendo ser ingeridas bebidas suficientes com as refeições. Quando os défices causados pela sessão de exercício físico anterior são muito acentuados, e o tempo até à realização de nova intervenção física é curto e insuficiente para a reposição hídrica adequada, é necessário um programa agressivo de pré-hidratação. A preparação para a corrida também começa com a hidratação adequada, a qual deverá iniciar- -se pelo menos quatro horas antes, através da ingestão lenta de líquidos na quantidade de 5 a 7 ml/ kg do peso corporal. Se a urina permanecer escura, ou altamente concentrada, deverá consumir um volume extra de mais 3 a 5 ml/kg do peso corporal cerca de duas horas antes do início do exercício. O comportamento-chave para manter o balanço de líquidos e eletrólitos é aquele que alia o consumo simultâneo de água e sódio. Hidratação durante a corrida Devido à grande variabilidade nas taxas de sudação, concentração de electrólitos no suor, duração do exercício e oportunidades para beber, o ACSM, nas directrizes de 2007, não dá indicação do volume de líquido a ingerir durante o exercício físico, referindo que o objectivo da hidratação é evitar a perda de peso superior a 2% do peso corporal por défice de água, assim como alterações no balanço de electrólitos. As mesmas directrizes consideram que os atletas devem beber periodicamente, de acordo com as oportunidades que vão surgindo durante o exercício, sobretudo se é previsível ficarem excessivamente desidratados. Salienta ainda que os indivíduos deveriam evitar beber mais líquidos do que a quantidade de que necessitam para repor as suas perdas no suor. A equipa de investigadores de Almond (citada por Machado-Moreira e col.) observou que, na maratona de Boston de 2002, muitos atletas beberam quantidades excedentes de líquidos, tendo aumentado o seu peso corporal ao final do percurso da maratona. Recomendações ACSM O líquido a ingerir deverá conter sódio já que aumenta a palatabilidade e o desejo de beber, estimula a sede, reduz a produção de urina, facilitando a retenção de líquidos. Assim, recomenda-se a ingestão de bebidas com sódio ou o consumo de refeições com alimentos ricos em sal e, simultaneamente, de líquidos. Estas recomendações surgem porque beber água em excesso antes é ineficaz. A água é rapidamente excretada, daí a alternativa passar pela ingestão de soluções com sódio ou glicerol, considerado um agente hidratante.

6 40 Glícidos para melhorar a performance O ACSM refere que para manter o rendimento físico, deverá ser ingerido meio litro a um litro de uma bebida desportiva, que contenha 6 a 8% (30 a 80 g/hora) de glícidos. Os melhores valores de glícidos são alcançados com a mistura de açúcares (glicose, sacarose, frutose e maltodextrinas), mas a necessidade destes compostos (glícidos e electrólitos) irá depender da duração e intensidade do exercício e das condições de temperatura. Estes componentes podem ser consumidos em géis, barras ou outros alimentos. Composição da bebida: sódio + potássio + glícidos Apesar de a água simples ser um excelente líquido, a bebida hidratante deverá conter sódio e potássio, de modo a repor as perdas destes elementos no suor. O potássio é importante para alcançar a re-hidratação, uma vez que leva à retenção de água no espaço intracelular. O sódio, por sua vez, ajuda a estimular a sede. Relativamente à inclusão de outros electrólitos, não existe evidência que a suporte. A inclusão de glícidos na bebida é importante e poderá ser benéfica para manter o rendimento durante os exercícios de elevada intensidade com duração igual ou superior a uma hora, tal como nos exercícios de menor intensidade mas de maior duração. Estes, quando ingeridos à taxa de 30 a 60 g/hora mantêm a glicemia, o rendimento no exercício e diminuem a fadiga. Murray e a sua equipa de investigadores analisaram o efeito dos glícidos no exercício, tendo constatado que a concentração de 8% a 10% atrasa o esvaziamento gástrico, reduz a absorção de líquidos e compromete a função fisiológica. Porém, as bebidas contendo 6% de sacarose levam ao aumento do rendimento. Outras medidas adicionais, legais e seguras, podem ser usadas durante o exercício. A inclusão de cafeína nas bebidas desportivas poderá ser uma opção. Estudos recentes mostram que não Proteína na bebida: sim ou não? Apesar do ACSM não referir qualquer adição de proteína à bebida, recentemente, Seifert e col. efetuaram um estudo com o objetivo de averiguar se a adição de proteína a uma bebida desportiva com açúcar influenciaria a retenção de líquidos no corpo comparativamente à ingestão de água simples e de outra bebida apenas com glícidos. Os autores concluíram que a adição de proteína causou retenção de líquido 15% superior em relação à bebida com glícidos e 40% superior em relação à água. Além disso, a proteína poderá ter um efeito adicional na síntese proteica e no balanço proteico positivo, importante para a reparação e aumento da massa muscular. altera o estado de hidratação durante o exercício e, além disso, ajuda a manter o rendimento. Walker mostrou ainda que a ingestão simultânea de cafeína e glícidos tem uma fantástica influência na resposta imuno-endócrina em exercícios prolongados. Hidratação após a corrida Na prática de exercício físico regular, qualquer défice de líquidos que tenha ocorrido durante a sessão de exercício poderá comprometer a sessão seguinte sem uma adequada reposição de líquidos. Assim, na recuperação após a corrida, importa repor qualquer défice de líquidos e electrólitos. Deverá ser tanto mais precoce quanto mais próxima ocorrer a nova sessão de exercício. Sabia que...? Apesar de a desidratação ser mais comum, os sintomas resultantes do consumo excessivo de líquidos (hiper-hidratação) são mais perigosos. O ACSM aconselha a adição de sal às bebidas para estimular a sede, alertando ainda para a reposição de líquidos, particularmente em exercícios prolongados com duração superior a três horas. Estudos recentes mostram que a cafeína não altera o estado de hidratação durante o exercício e que ajuda a manter o rendimento. O comportamento-chave para manter o balanço de líquidos e electrólitos consiste no consumo simultâneo de água e sódio. Paulo Jorge Magalhães

7 41 O consumo de bebidas imediatamente após a corrida em ambiente quente contribui para repor os líquidos e os electrólitos corporais, e deve ser usado quando o objectivo é a re-hidratação rápida, para que o atleta possa treinar e competir bem e em segurança, e não comprometer a sessão seguinte. O volume a ingerir depende da quantidade de líquido perdido durante a corrida, a qual pode ser estimada pela diferença de peso corporal antes e após o exercício. Para uma efectiva restauração do balanço hídrico, será necessário consumir um volume de líquidos em excesso relativamente às perdas no suor, e repor as perdas de electrólitos, particularmente de sódio. Se o objectivo é uma rápida recuperação, vários estudos mostram que é importante ingerir um volume de líquidos equivalente a 150%, isto para compensar as perdas urinárias que se seguem, distribuído por várias e pequenas tomas regulares. O que beber após? A água simples não é a melhor bebida para ser consumida depois da corrida, porque aumenta o volume sanguíneo e a sua diluição, com diminuição da sensação de sede e aumento da produção de urina, o que poderá levar à desidratação. Foi demonstrada a maior eficácia de bebidas com sódio na re-hidratação, quando comparadas com a água simples, pelas razões anteriormente citadas. Além disso, tornam-se importantes neste período, em particular, pois repõem as perdas de sódio. Nas situações onde ocorra sudação abundante, a adição extra de sal não é prejudicial, desde que o volume seja reposto e a função renal seja normal. Autores como Shirreffs recomendam uma ingestão de sódio superior à do suor, a qual é ligeiramente superior ao existente na maioria das bebidas desportivas. O consumo de refeições ricas em electrólitos, às quais se poderá adicionar algum sal, acompanhadas de hidratação abundante, é eficaz na reposição hidroelectrolítica após a corrida. Maughan e a sua equipa têm a mesma opinião: após compararem os efeitos da ingestão de líquidos, com o efeito do consumo simultâneo de líquidos numa refeição, concluíram que a reposição de líquidos no pós-exercício também pode ser conseguida através da ingestão de uma refeição rica em electrólitos acompanhada da ingestão de água em volume suficiente. O consumo de sopa tem a vantagem de fornecer líquidos e electrólitos, assim como o consumo de refeições ligeiramente salgadas com água poderá ser eficiente a re-hidratar. Números a reter Por cada litro de suor que se evapora, são retiradas do corpo, sendo transferidas para o meio ambiente. A hidratação deve começar quatro horas antes do exercício, através da ingestão lenta de líquidos na quantidade de ml/kg peso corporal Quando a desidratação atinge a velocidade na corrida diminui significativamente (6 a 7%). A perda de água corporal igual a do peso corporal poderá causar a morte, enquanto a perda de causa perturbações graves.

8

Equilíbrio térmico durante o exercício

Equilíbrio térmico durante o exercício Equilíbrio térmico durante o exercício Objetivo da termorregulação? - Manutenção da temperatura interna constante - Manter a proporção em produção e perda de calor Centro de controle da temperatura? -

Leia mais

Equilíbrio térmico durante o exercício

Equilíbrio térmico durante o exercício Equilíbrio térmico durante o exercício Objetivo da termorregulação? - Manutenção da temperatura interna constante - Manter a proporção em produção e perda de calor Centro de controle da temperatura? -

Leia mais

NUTRIÇÃO DO CORREDOR NUTRICIONISTA SUSANA FRANCISCO I CURSO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GRAU I SEMINÁRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE MARCHA E CORRIDA

NUTRIÇÃO DO CORREDOR NUTRICIONISTA SUSANA FRANCISCO I CURSO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GRAU I SEMINÁRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE MARCHA E CORRIDA I CURSO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GRAU I SEMINÁRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE MARCHA E CORRIDA NUTRIÇÃO DO CORREDOR NUTRICIONISTA SUSANA FRANCISCO MEMBRO DA ORDEM DOS NUTRICIONISTAS, 3215N ALIMENTAÇÃO

Leia mais

Importância da Hidratação no Desporto

Importância da Hidratação no Desporto Importância da Hidratação no Desporto Muitos atletas frequentemente não têm em consideração a importância da hidratação na sua prática desportiva diária nem durante a competição. De facto, a maioria não

Leia mais

Riscos da Exposição à Luz do Sol

Riscos da Exposição à Luz do Sol Riscos da Exposição à Luz do Sol Riscos à saúde fazem com que a proteção solar seja essencial no trabalho desenvolvido a céu aberto. A radiação ultravioleta (UV) está nos atingindo constantemente, proveniente

Leia mais

DISCUSSÃO DOS DADOS CAPÍTULO V

DISCUSSÃO DOS DADOS CAPÍTULO V CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS DADOS Neste capítulo, são discutidos os resultados, através da análise dos dados obtidos e da comparação dos estudos científicos apresentados na revisão da literatura. No que respeita

Leia mais

NUTRIÇÃO DESPORTIVA - ACSM

NUTRIÇÃO DESPORTIVA - ACSM NUTRIÇÃO DESPORTIVA - ACSM RECOMENDAÇÕES DO ACSM PARA NUTRIÇÃO RECOMENDAÇÃO ACSM 6-10g/kg por dia HCO PELAS RAZÕES ABAIXO REFERIDAS, DEVEM SER PRIVILEGIADOS OS ALIMENTOS RICOS EM AMIDO E CELULOSE (POLISSACARIDEOS)

Leia mais

ÁGUA Porque a água é tão importante para vida: A água é o principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água.

ÁGUA Porque a água é tão importante para vida: A água é o principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água. Abiogênese ÁGUA Porque a água é tão importante para vida: A água é o principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água. É essencial para dissolver e transportar

Leia mais

Água o componente fundamental!

Água o componente fundamental! Ms. Sandro de Souza Água o componente fundamental! Claude Bernard, no século XIX, foi o primeiro fisiologista a elucidar a quantidade de líquidos no corpo humano. Posteriormente os líquidos foram compartimentalizados

Leia mais

HYDROMAX Glycerol Powder 65%

HYDROMAX Glycerol Powder 65% HYDROMAX (Glycerol powder 65%) A PHD Innovation Expertise, especialista no desenvolvimento de novos produtos para o setor magistral, foi eleita como o importador e distribuidor autorizado no Brasil para

Leia mais

MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO

MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO RECOMENDAÇÃO - AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE ATLETA 60-70% CHO ENDURANCE - 1,2 1,4g/ kg PTN FORÇA -

Leia mais

A Bioquímica Da Célula. Alternar entre páginas 0/1 Página Anterior Próxima página

A Bioquímica Da Célula. Alternar entre páginas 0/1 Página Anterior Próxima página A Bioquímica Da Célula Alternar entre páginas 0/1 Página Anterior Próxima página A importância da água em nossa vida A água é indispensável para o nosso planeta. Foi através dela que surgiram as primeiras

Leia mais

INSOLAÇÃO VOCÊ SABE O QUE FAZER?

INSOLAÇÃO VOCÊ SABE O QUE FAZER? INSOLAÇÃO VOCÊ SABE O QUE FAZER? O QUE É A INSOLAÇÃO? A insolação é uma condição séria e fatal causada pelo excesso de exposição ao sol e ao calor intenso. Ela acontece quando a temperatura corporal ultrapassa

Leia mais

Alimentação de atletas de aventura

Alimentação de atletas de aventura Alimentação de atletas de aventura A alimentação de um atleta de aventura acontece dia-a-dia e não só durante a prova. Cada etapa da dieta é responsável diretamente pela performance do atleta. E pode fazer

Leia mais

TRABALHO PESADO. Apostila 09

TRABALHO PESADO. Apostila 09 TRABALHO PESADO Apostila 09 Trabalho pesado: qualquer atividade que exige grande esforço físico e é caracterizada por um alto consumo de energia e grandes exigências do coração e dos pulmões. OBS: mecanização

Leia mais

ABASTECIMENTOS NA MARCHA ATLÉTICA

ABASTECIMENTOS NA MARCHA ATLÉTICA ABASTECIMENTOS NA MARCHA ATLÉTICA 1 Apresentação de Susana Feitor, baseada na sua experiência como atleta de 20km Marcha. 2 MARCHA ATLÉTICA VERSUS CORRIDA (MARATONA) Circuito Condições das bebidas pessoais

Leia mais

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular As principais classes terapêuticas: 1. Antihipertensivos 2. Antiarrítmicos 3. Antianginosos

Leia mais

VIABASE ÁGUA DE COCO SOLÚVEL

VIABASE ÁGUA DE COCO SOLÚVEL VIABASE ÁGUA DE COCO SOLÚVEL Base para veiculação de ativos Introdução O fruto do coqueiro possui grandes quantidades em seu interior desse suco natural, que chamamos de de Coco. É abundante em áreas tropicais

Leia mais

ALIMENTAÇÃO EDUCAÇÃO ACTIVIDADE FÍSICA MEDICAÇÃO

ALIMENTAÇÃO EDUCAÇÃO ACTIVIDADE FÍSICA MEDICAÇÃO Dia Mundial da Diabetes 14 de Novembro Educar para Prevenir Actividade Física ALIMENTAÇÃO EDUCAÇÃO ACTIVIDADE FÍSICA MEDICAÇÃO Benefícios da actividade física: Diminui o risco de desenvolver doenças cardiovasculares;

Leia mais

RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHADORES. Medidas Gerais de Prevenção

RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHADORES. Medidas Gerais de Prevenção RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHADORES Medidas Gerais de Prevenção 1- Organização do trabalho Identificar os factores de risco relacionados com o trabalho: Temperatura ambiente elevada; Pouca circulação de ar

Leia mais

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2010/2011. Unidade Curricular de BIOQUÍMICA II Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano

Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2010/2011. Unidade Curricular de BIOQUÍMICA II Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ano Lectivo 2010/2011 Unidade Curricular de BIOQUÍMICA II Mestrado Integrado em MEDICINA 1º Ano ENSINO PRÁTICO E TEORICO-PRÁTICO 7ª AULA TEÓRICO-PRÁTICA

Leia mais

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico Regulação do volume hídrico Alteração do equilíbrio hídrico em que a perda de líquidos do organismo é maior que o líquido ingerido Diminuição do volume sanguíneo Alterações do equilíbrio Hídrico 1. Consumo

Leia mais

Escolha uma vitamina OU um mineral e descreva:

Escolha uma vitamina OU um mineral e descreva: Escolha uma vitamina OU um mineral e descreva: D) risco de excesso e deficiência. VITAMINA E: a) Atletismo b) É antioxidante e actua protegendo a membrana celular; reduz e retarda lesões nos tecidos musculares;

Leia mais

DIETA PARA ENDURANCE. Endurance é o tipo de exercício de alta intensidade por tempo prolongado.

DIETA PARA ENDURANCE. Endurance é o tipo de exercício de alta intensidade por tempo prolongado. Lídia B. Loyola DIETA PARA ENDURANCE Endurance é o tipo de exercício de alta intensidade por tempo prolongado. As diferenças estruturais de cada tipo de fibra muscular determinam que tipo de nutriente

Leia mais

Água. A importância da água para a vida.

Água. A importância da água para a vida. Bioquímica Celular Água A importância da água para a vida. A água é principal constituinte dos fluidos do corpo humano, que é composto por mais de 60% de água. É essencial para dissolver e transportar

Leia mais

Profa. Dra. Raquel Simões M. Netto NECESSIDADES DE CARBOIDRATOS. Profa. Raquel Simões

Profa. Dra. Raquel Simões M. Netto NECESSIDADES DE CARBOIDRATOS. Profa. Raquel Simões NECESSIDADES DE CARBOIDRATOS NO EXERCÍCIO Profa. Raquel Simões Reserva de CHO Principal fonte de energia Estoques corporais 200-300g de glicogênio muscular (cerca 15 g/kg de músculo) Glicogênio i hepático

Leia mais

Capítulo 5 Exercícios em clima quente

Capítulo 5 Exercícios em clima quente Capítulo 5 Exercícios em clima quente Objetivos de aprendizagem: 1. Ficar atento a como seu corpo responde ao fazer exercícios no calor 2. Saber como se exercitar com segurança quando está calor 3. Listar

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista Movimento e alimento Eliane Petean Arena Nutricionista Todos nós necessitamos de atividades físicas, o nosso corpo foi feito para se movimentar. O desenvolvimento da criança é um processo contínuo e dinâmico,

Leia mais

DESCONFORTO / STRESS TÉRMICO NO COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL

DESCONFORTO / STRESS TÉRMICO NO COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL DESCONFORTO / STRESS TÉRMICO NO COMBATE A INCÊNDIO FLORESTAL UMA AVALIAÇÃO NUM CASO DE ESTUDO Valente Ferreira 1 e Mário Talaia 1,2 Licenciatura em Segurança Comunitária 1 ISCIA Instituto Superior de Ciências

Leia mais

GUIA PRÁTICO DA ALIMENTAÇÃO PRÉ E PÓS TREINO

GUIA PRÁTICO DA ALIMENTAÇÃO PRÉ E PÓS TREINO GUIA PRÁTICO DA ALIMENTAÇÃO PRÉ E PÓS TREINO Este guia prático visa uma busca rápida, para você saber qual a alimentação correta antes, durante e após um treino. O tipo de atividade, a duração e a intensidade

Leia mais

A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares.

A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares. A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares. A energia que precisamos para realização de processos celulares,

Leia mais

Alimentação Pré e Pós Treino

Alimentação Pré e Pós Treino Alimentação Pré e Pós Treino Aplicabilidade do Índice Glicêmico (IG) na Nutrição Esportiva Izabela Alves Gomes izabela.nut@gmail.com Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO Rio de

Leia mais

CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA O CARGO EFETIVO DE PROFESSOR DA CARREIRA DE MAGISTÉRIO PROVA ESCRITA. Áreadeconcurso:

CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA O CARGO EFETIVO DE PROFESSOR DA CARREIRA DE MAGISTÉRIO PROVA ESCRITA. Áreadeconcurso: P grad Pró-reitona de Graduação UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS PARA O CARGO EFETIVO DE PROFESSOR DA CARREIRA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR EDITAL Nº

Leia mais

Erika Reinehr Narayana Reinehr Ribeiro

Erika Reinehr Narayana Reinehr Ribeiro Erika Reinehr Narayana Reinehr Ribeiro Nutricionistas proprietárias da Clínica Salute; Graduadas em Nutrição pela UnB em 2000; Pós-graduadas em Nutrição Esportiva; Pós-graduadas em Fitoterapia; Sócias

Leia mais

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP

Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP Biomassa de Banana Verde Polpa - BBVP INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS Porção de 100g (1/2 copo) Quantidade por porção g %VD(*) Valor Energético (kcal) 91 4,55 Carboidratos 21,4 7,13 Proteínas 2,1 2,80 Gorduras

Leia mais

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Prof. Marina Prigol Investigação da função renal Funções do rim: Regulação do

Leia mais

Hot Yoga : Questões fisiológicas na pratica de Yoga em sala aquecida

Hot Yoga : Questões fisiológicas na pratica de Yoga em sala aquecida Hot Yoga : Questões fisiológicas na pratica de Yoga em sala aquecida Sumário Ao aumentar o conhecimento de como o corpo regula a temperatura interna, e de uma correcta hidratação e aclimatização apropriada,

Leia mais

Tetania da. Lactação e das. Pastagens

Tetania da. Lactação e das. Pastagens Tetania da Lactação e das Pastagens Tetania da Lactação e das Pastagens Hipomagnesemia Conjunto de fatores: Desequilíbrio da ingestão e excreção de Mg Estresse - esteróides endógenos Cátions com ação neuromuscular

Leia mais

Hidratação e Atividade Física aplicada às Artes Marciais Gashuku Kokushikan - São Roque 06 a 07 maio de Luciana Rossi

Hidratação e Atividade Física aplicada às Artes Marciais Gashuku Kokushikan - São Roque 06 a 07 maio de Luciana Rossi Hidratação e Atividade Física aplicada às Artes Marciais Gashuku Kokushikan - São Roque 06 a 07 maio de 2006 Luciana Rossi Introdução Água É considerada solvente universal; Participa ativamente das reações

Leia mais

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA A capacidade do organismo de resistir à fadiga numa actividade motora prolongada. Entende-se por fadiga a

Leia mais

Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais. Prof. Ricardo Luzardo

Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais. Prof. Ricardo Luzardo Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais Prof. Ricardo Luzardo Osmolalidade é uma função do número total de partículas em solução, independente de massa, carga ou composição química. As partículas

Leia mais

Atletas gastam muita energia nos treinos e nas competições, por isso precisam cuidar bem de sua saúde física e mental. Isto significa, entre outras

Atletas gastam muita energia nos treinos e nas competições, por isso precisam cuidar bem de sua saúde física e mental. Isto significa, entre outras Atletas gastam muita energia nos treinos e nas competições, por isso precisam cuidar bem de sua saúde física e mental. Isto significa, entre outras coisas, que os atletas precisam manter uma alimentação

Leia mais

Exercite-se com seu diabetes

Exercite-se com seu diabetes Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Exercite-se com seu diabetes Benefícios da atividade física Se você é diabético não tenha medo de

Leia mais

Recomendações para os Colaboradores/as. Introdução

Recomendações para os Colaboradores/as. Introdução Introdução Verão, é altura de férias, de praia, de calor, e até de trabalho mas também deve ser altura de termos cuidados redobrados com a exposição ao sol. A exposição a períodos de calor intenso, durante

Leia mais

DIA DO CORAÇÃO POR UM BATER SAUDÁVEL

DIA DO CORAÇÃO POR UM BATER SAUDÁVEL DIA DO CORAÇÃO POR UM BATER SAUDÁVEL Sempre e onde estiver...estamos lá Saiba mais em www.sscgd.pt As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte em Portugal. No entanto, a taxa de mortalidade

Leia mais

Benefícios do Suco de Laranja Para Sistema Imunológico.

Benefícios do Suco de Laranja Para Sistema Imunológico. Suco de Laranja Laranja. A Laranja é uma fruta cítrica popular por seu sabor doce e picante. Elas pertencem à família Rutaceae e são cultivadas e consumido em todo o mundo. Além disso, Há um número de

Leia mais

Benefícios gerais da actividade física

Benefícios gerais da actividade física Organização e Desenvolvimento Desportivo 2010/2011 Carmen Pereira Benefícios gerais da actividade física Introdução Benefícios gerais da actividade física Um dos principais aspectos que aumentou consideravelmente

Leia mais

Na ESGB, os testes utilizados para avaliar a força são: força abdominal; flexões/extensões de braços.

Na ESGB, os testes utilizados para avaliar a força são: força abdominal; flexões/extensões de braços. Agrupamento de Escolas D. Maria II Escola Básica e Secundária de Gama Barros Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos 10º Ano Qualidades Físicas As qualidades físicas podem ser definidas como todas

Leia mais

Priscila Pereira Simão O PAPEL DA PERCEPÇÃO DA SEDE COMO PARÂMETRO PARA HIDRATAÇÃO DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO

Priscila Pereira Simão O PAPEL DA PERCEPÇÃO DA SEDE COMO PARÂMETRO PARA HIDRATAÇÃO DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO Priscila Pereira Simão O PAPEL DA PERCEPÇÃO DA SEDE COMO PARÂMETRO PARA HIDRATAÇÃO DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO Belo Horizonte Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional / UFMG 2011 Priscila

Leia mais

BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP

BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP FISIOLOGIA BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP Vias Bioquímicas e produção de ATP O ATP pode ser obtido por 3 vias:!! Anaeróbia aláctica, através da fosfocreatina. Anaeróbia láctica, através dos glúcidos (HC).!

Leia mais

A Diabetes É uma doença metabólica Caracteriza-se por um aumento dos níveis de açúcar no sangue hiperglicemia. Vários factores contribuem para o apare

A Diabetes É uma doença metabólica Caracteriza-se por um aumento dos níveis de açúcar no sangue hiperglicemia. Vários factores contribuem para o apare Diabetes Mellitus Tipo I Licenciatura em Bioquímica 1º ano 2005/2006 Duarte Nuno Amorim dos Santos A Diabetes É uma doença metabólica Caracteriza-se por um aumento dos níveis de açúcar no sangue hiperglicemia.

Leia mais

CONCEITOS DA TEORIA DO TREINO

CONCEITOS DA TEORIA DO TREINO CONCEITOS DA TEORIA DO TREINO 1. A Sessão de Treino A Sessão de Treino é a unidade estrutural que serve de base para toda a organização do treino. O treinador deve individualizar o treino, adaptando a

Leia mais

Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan

Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência. Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan Reconhecendo os agravos clínicos em urgência e emergência Prof.º Enfº. Diógenes Trevizan Cuidando do cliente com agravos respiratórios em urgência e emergência Introdução Em atenção às urgências, a insuficiência

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM RECOMENDAÇÕES PARA ESTABELECIMENTOS DE ACOLHIMENTO DE IDOSOS Os idosos são particularmente sensíveis aos efeitos da exposição ao calor intenso e podem facilmente desencadear episódios de desidratação,

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 10 EXCREÇÃO HUMANA

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 10 EXCREÇÃO HUMANA BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 10 EXCREÇÃO HUMANA Fixação 1) A ingestão de álcool inibe a liberação de ADH (hormônio antidiurético) pela hipófise. Assim sendo, espera-se que um homem alcoolizado: a)

Leia mais

A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação

A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação NUTRIÇÃO ESPORTIVA A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação pós-treino, melhora do desempenho

Leia mais

CONHECIMENTO ESPERADO

CONHECIMENTO ESPERADO REPOSIÇÃO VOLÊMICA GABRIEL MAGALHÃES NUNES GUIMARÃES, GABRIEL@GABRIEL.MED.BR DISPONÍVEL EM WWW.ANESTESIOLOGIAUNB.COM.BR AULA DA DISCIPLINA BASES DA ANESTESIOLOGIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, 2017 CONHECIMENTO

Leia mais

Todos os Direitos Reservados. Página 1

Todos os Direitos Reservados.  Página 1 http://treinoparamulheres.com.br Página 1 Conteúdo Introdução... 4 Melhores Fontes de Proteína... 5 1º Ovo de Galinha... 5 2º Peixes ( Tilápia, Atum, Salmão)... 6 3º Peito de Frango... 8 4º Leite e seus

Leia mais

GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT

GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR O QUE É? Os suplementos vão muito além do mundo esportivo, sendo qualquer substância que venha a suprir necessidades de nutrientes no organismo,

Leia mais

Exercício Físico em altitudes. Prof a. Dr a. Bruna Oneda

Exercício Físico em altitudes. Prof a. Dr a. Bruna Oneda Exercício Físico em altitudes elevadas Prof a. Dr a. Bruna Oneda Altitude Elevada Menor disponibilidade de oxigênio; Alterações fisiológicas para garantir oxigênio em todos os tecidos Treinamento em altitude

Leia mais

CONTEÚDO 1º BIMESTRE ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO 1º BIMESTRE ENSINO MÉDIO Dicas para uma vida mais saudável 1 - Hidrate-se: Os benefícios de beber água Ela representa de 40 a 80% da composição do corpo humano, é responsável por funções importantes do organismo e o ser humano

Leia mais

Dra Letícia Guimarães

Dra Letícia Guimarães Especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica Residência em Dermatologia

Leia mais

Capítulo V. Exercício e Capacidade Funcional

Capítulo V. Exercício e Capacidade Funcional Escola Superior de Educação de Leiria Fisiologia do Esforço Curso Desporto e Bem-Estar 3º Semestre 2008/09 Capítulo V Exercício e Capacidade Funcional 1. Adaptações Metabólicas 2. Adaptações Metabólicas

Leia mais

MITOS E FATOS SOBRE A ÁGUA

MITOS E FATOS SOBRE A ÁGUA MITOS E FATOS SOBRE A ÁGUA DRA PAULA SCHMIDT AZEVEDO GAIOLLA Profa Dra Disciplina de Nutrologia Profa Programa de Pós graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica Médica da Disciplina de Clínica Geral

Leia mais

Mestranda: Mariana Camargos de Paula. Junho/2013

Mestranda: Mariana Camargos de Paula. Junho/2013 Mestranda: Mariana Camargos de Paula Junho/2013 Alimentação Mito? Se refere às crenças comuns (sem fundamento científico) de diversas comunidades. Alimentos Combinação de certos tipos de alimentos que

Leia mais

O SISTEMA URINÁRIO. Cap. 09 Profa. Jéssica Ciências

O SISTEMA URINÁRIO. Cap. 09 Profa. Jéssica Ciências O SISTEMA URINÁRIO Cap. 09 Profa. Jéssica Ciências - 2019 A eliminação de substâncias - EXCREÇÃO: processo pelo qual o organismo elimina substâncias que podem fazer mal ao organismo. realizado principalmente

Leia mais

Direcção-Geral da Saúde Circular Informativa

Direcção-Geral da Saúde Circular Informativa Assunto: Para: Contacto na DGS: PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA ONDAS DE CALOR RECOMENDAÇÕES PARA ESTABELECIMENTOS DE ACOLHIMENTO DE IDOSOS Todos os Estabelecimentos de Saúde Divisão de Saúde Ambiental e Ocupacional

Leia mais

Comparativo entre géis energéticos

Comparativo entre géis energéticos Parceria entre: Comparativo entre géis energéticos Quais os mais indicados para cada diferente tipo de evento do ciclismo? Marca PowerBar PowerBar (+) Watt Stealth Stealth Modelo PowerGel Original 41 PowerGel

Leia mais

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos 1 Qualidades Físicas As qualidades físicas podem ser definidas como todas as capacidades treináveis de um organismo. As qualidades são: resistência, força, velocidade,

Leia mais

NUTRIÇÃO. Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio

NUTRIÇÃO. Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO Problemas nutricionais associados à pobreza: Desnutrição /Hipovitaminose / Bócio Problemas nutricionais associados à hábitos alimentares inadequados: Dislipdemias / Anemia / Obesidade

Leia mais

Temperaturas Extremas Adversa - Ondas de Calor

Temperaturas Extremas Adversa - Ondas de Calor Temperaturas Extremas Adversa - Ondas de Calor - 2016 A Organização Mundial da Saúde (OMS) define Onda de Calor como um período que se caracteriza por temperaturas anormalmente elevadas ou um ar muito

Leia mais

Problemas Endócrinos

Problemas Endócrinos Problemas Endócrinos Diabetes O que é Diabetes? É uma deficiência do organismo no aproveitamento do açucar. Isto ocorre devido a falha total ou parcial de um hormônio chamado insulina. DIABETES MELLITUS

Leia mais

AS MOLÉCULAS DA VIDA. COMPOSIÇÃO DOS SERES VIVOS De que são formados os seres vivos? ELEMENTOS QUÍMICOS QUE COMPÕEM OS

AS MOLÉCULAS DA VIDA. COMPOSIÇÃO DOS SERES VIVOS De que são formados os seres vivos? ELEMENTOS QUÍMICOS QUE COMPÕEM OS AS MOLÉCULAS DA VIDA COMPOSIÇÃO DOS SERES VIVOS De que são formados os seres vivos? ELEMENTOS QUÍMICOS QUE COMPÕEM OS SERES VIVOS CERCA DE TRINTA ELEMENTOS CONSTITUEM AS CÉLULAS QUE COMPÕEM OS SERES VIVOS.

Leia mais

Prevenção de Lesões do Corredor. Ana Maria de Freitas

Prevenção de Lesões do Corredor. Ana Maria de Freitas 1 Prevenção de Lesões do Corredor Ana Maria de Freitas 2 Corrida Uma das atividades físicas mais populares do mundo. Número de participantes aumenta cada vez mais. É uma das escolha para : procurar um

Leia mais

Fisiologia: Digestão, Respiração e Circulação

Fisiologia: Digestão, Respiração e Circulação Fisiologia: Digestão, Respiração e Circulação Fisiologia: Digestão, Respiração e Circulação 1. Um laboratório analisou algumas reações ocorridas durante o processo de digestão do amido em seres humanos.

Leia mais

Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético. Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti

Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético. Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti Natal/RN Fevereiro de 2011 Metabolismo do exercício Durante o exercício físico

Leia mais

BIOQUÍMICA II SISTEMAS TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS 3/1/2012

BIOQUÍMICA II SISTEMAS TAMPÃO NOS ORGANISMOS ANIMAIS 3/1/2012 BIOQUÍMICA II Professora: Ms. Renata Fontes Medicina Veterinária 3º Período O conteúdo de Bioquímica II utiliza os conhecimentos adquiridos referentes ao estudo do metabolismo celular e fenômenos físicos

Leia mais

12 Meses 12 Temas. Ondas de calor. SST Maio 2019

12 Meses 12 Temas. Ondas de calor. SST Maio 2019 12 Meses 12 Temas Ondas de calor SST Maio 2019 Onda de Calor O que é? De acordo com a Organização Metereológica Mundial, considera-se que ocorre uma onda de calor quando, num intervalo de pelo menos 6

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP MEDICINA VETERINÁRIA PROFA. DRA. VIVIAN C. C. HYODO. Aula 1 Água

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP MEDICINA VETERINÁRIA PROFA. DRA. VIVIAN C. C. HYODO. Aula 1 Água UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP MEDICINA VETERINÁRIA PROFA. DRA. VIVIAN C. C. HYODO Aula 1 Água COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE MATÉRIA VIVA Principais átomos C, H, O, N, P, S. Principais Moléculas 70% a 80% Água 10%

Leia mais

Desnutrição na Adolescência

Desnutrição na Adolescência Desnutrição na Adolescência Adolescência CRIANÇA Desnutrição Anorexia/Bulimia Obesidade / Diabetes ADULTO Dietas não convencionais e restritivas Deficiência de ferro Cálcio, vitamina A, zinco, Vitamina

Leia mais

Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance. Dra. Sueli Longo CRN3-3599

Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance. Dra. Sueli Longo CRN3-3599 Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance Dra. Sueli Longo CRN3-3599 Quanto de exercício físico estamos realizando? Em 2016, cerca de uma em cada três mulheres (32%) e um em

Leia mais

EQUILIBRIO TÉRMICO ENTRE O HOMEM E O MEIO

EQUILIBRIO TÉRMICO ENTRE O HOMEM E O MEIO EQUILIBRIO TÉRMICO ENTRE O HOMEM E O MEIO Conforto térmico conforto térmico de um ambiente pode ser definido como a sensação de bem-estar experimentada por uma e/ou pela maioria das pessoas. Está relacionada

Leia mais

HIDRATE-SE: UM OLHAR SOBRE O EXERCÍCIO FÍSICO E AS BEBIDAS ISOTÔNICAS

HIDRATE-SE: UM OLHAR SOBRE O EXERCÍCIO FÍSICO E AS BEBIDAS ISOTÔNICAS HIDRATE-SE: UM OLHAR SOBRE O EXERCÍCIO FÍSICO E AS BEBIDAS ISOTÔNICAS Daniela Coelho Lastória de Godoi Colégio Bandeirantes danielac@colband.com.br Fábio Massaru Gondo Colégio Bandeirantes fabio.gondo@colband.com.br

Leia mais

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol

MAGNÉSIO DIMALATO. FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7. PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol MAGNÉSIO DIMALATO FÓRMULA MOLECULAR: C4H6Mg2O7 PESO MOLECULAR: 396,35 g/mol Importante para mais de 300 processos biológicos no organismo, o magnésio é um mineral essencial utilizado na síntese de proteínas

Leia mais

As bases de uma alimentação saudável

As bases de uma alimentação saudável LIVE FULLY & ENJOY LIFE As bases de uma alimentação saudável Revisão do trabalho para casa ATIVIDADE DE FORMAÇÃO 1 1. Quais são os hábitos do dia-a-dia que realiza para cuidar da sua saúde? 2. Como participa

Leia mais

MANIPULAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL VETERINÁRIA CLAUDETE JACYCZEN. Dezembro de 2018

MANIPULAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL VETERINÁRIA CLAUDETE JACYCZEN. Dezembro de 2018 MANIPULAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL VETERINÁRIA CLAUDETE JACYCZEN claudetejacyczen@gmail.com Dezembro de 2018 DEGLUTIÇÃO NUTRIÇÃO DIGESTÃO METABOLISMO ABSORÇÃO NUTRIÇÃO METABOLISMO NUTRIENTES NO SANGUE

Leia mais

78 Estudo sobre maratonas

78 Estudo sobre maratonas 78 Estudo sobre maratonas Estivemos na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto onde está a ser desenvolvida uma investigação sobre os efeitos fisiológicos provocados pela participação de atletas

Leia mais

ESTABELECIMENTO DE RECOMENDAÇÕES DE HÍDRATAÇÃO PARA OS PORTUGUESES

ESTABELECIMENTO DE RECOMENDAÇÕES DE HÍDRATAÇÃO PARA OS PORTUGUESES ESTABELECIMENTO DE RECOMENDAÇÕES DE HÍDRATAÇÃO PARA OS PORTUGUESES Conselho Científico do Instituto de Hidratação e Saúde Introdução A água é um nutrimento essencial à vida humana, o principal constituinte

Leia mais

Todos os animais têm direito a vida

Todos os animais têm direito a vida Todos os animais têm direito a vida Estresse em animais Conceitos básicos Estresse (stress) Conjunto de respostas fisiológicas e comportamentais que são necessárias para a adaptação do indivíduo a novas

Leia mais

Educação. em Saúde VOL. 77 PUBLICAÇÃO AUTORIZADA. Glicogenose. Orientações para pacientes

Educação. em Saúde VOL. 77 PUBLICAÇÃO AUTORIZADA. Glicogenose. Orientações para pacientes Educação em Saúde VOL. 77 PUBLICAÇÃO AUTORIZADA Glicogenose Orientações para pacientes O que é glicogenose? É um grupo de doenças que alteram o metabolismo do glicogênio (uma forma de glicose que se acumula

Leia mais

ALBUMINA. Proteína do ovo como suplemento

ALBUMINA. Proteína do ovo como suplemento ALBUMINA Proteína do ovo como suplemento INTRODUÇÃO Composto 100% natural, obtido da pasteurização e da secagem instantânea da clara de ovo, sem qualquer tipo de conservantes. A proteína é o elemento fundamental

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

TOP 10 RAZÕES PARA BEBER GEL DE ALOE VERA

TOP 10 RAZÕES PARA BEBER GEL DE ALOE VERA TOP 10 RAZÕES PARA BEBER GEL DE ALOE VERA Gel de Aloe Vera Imagine cortar uma folha de babosa e consumir o gel diretamente da planta. Um produto certificado pela Forever Living, o Aloe Vera Gel está tão

Leia mais

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição O diabetes surge de um distúrbio na produção ou na utilização da insulina por isso é considerado um distúrbio endócrino provocado pela falta de produção ou de ação

Leia mais

Metabolismo e produção de calor

Metabolismo e produção de calor Fisiologia 5 Metabolismo e produção de calor Iniciando a conversa Apenas comer não é suficiente: o alimento precisa ser transformado (metabolizado) para ser aproveitado por nosso organismo. Açúcares (carboidratos),

Leia mais

Quais os melhores alimentos para ganhar massa muscular

Quais os melhores alimentos para ganhar massa muscular Palavra-chave: Ganhar massa muscular Quais os melhores alimentos para ganhar massa muscular Quando inicia os treinos e toma a decisão de começar uma rotina saudável que visa a melhoria do corpo, sempre

Leia mais

Farinha de Trigo Faz Mal Mesmo? Qual a importância para o organismo?

Farinha de Trigo Faz Mal Mesmo? Qual a importância para o organismo? O aumento dos índices relacionados ao excesso de peso, à obesidade e a doenças como a diabetes ao longo dos últimos anos levantou a questão se de fato a quantidade de carboidratos ingeridos diariamente

Leia mais

Direcção de Serviços de Medicamentos e Produtos de Uso Veterinário

Direcção de Serviços de Medicamentos e Produtos de Uso Veterinário BETELENE OX 150 Biocida de Uso Veterinário, Solução concentrada desinfectante com acção bactericida e fungicida para a indústria agro-alimentar. Composição: Peróxido de Hidrogénio. 25% Ácido Peracético..

Leia mais

O GrandFondo! Intervenção da Clínica de Nutrição

O GrandFondo! Intervenção da Clínica de Nutrição O GrandFondo! Intervenção da Clínica de Nutrição Nota introdutória: No contexto da nutrição desportiva, uma prova de ciclismo é um evento desafiante para um nutricionista, devido às inúmeras variáveis

Leia mais