78 Estudo sobre maratonas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "78 Estudo sobre maratonas"

Transcrição

1 78 Estudo sobre maratonas Estivemos na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto onde está a ser desenvolvida uma investigação sobre os efeitos fisiológicos provocados pela participação de atletas amadores em maratonas.

2 Saúde Texto: Miguel Rego Fotografia: Nuno Silva e Pinto DÁ O TEU CONTRIBUTO A Faculdade de Desporto da universidade do Porto está a desenvolver uma investigação sobre os efeitos fisiológicos provocados pela participação de atletas amadores em maratonas de btt. se queres fazer testes normalmente apenas acessíveis a atletas de elite, aproveita esta oportunidade. O BTT tem vindo a ganhar imensos adeptos ao longo dos últimos 15 anos. Todos os anos existem mais maratonas e com um número cada vez maior de participantes. Também por isso, é cada vez maior o número de estudos científicos que apontam para as grandes vantagens da utilização da bicicleta, e por essa via, da prática regular de exercício físico na diminuição das doenças cardiovasculares, associadas a estilos de vida mais sedentários, hábitos alimentares desequilibrados e à obesidade. As recomendações internacionais, nomeadamente as do American College of Sports Medicine, apontam para a necessidade de se fazer, pelo menos, 30 minutos de atividade física diária com intensidade moderada, para obtermos vantagens para a nossa saúde. Por isso, a utilização da bicicleta é apelativa, e a travessia de campos e trilhos, de outra forma inacessíveis, promove igualmente a evasão e o contato com a natureza, o que se transforma para muitos numa válvula de escape para um quotidiano cansativo. Os últimos 10 anos têm assistindo a um crescimento pat ticularmente exponencial no número de praticantes de BTT, e muito desta evolução se deve à proliferação de eventos de massas, como a Maratona de Portalegre, e a organização de passeios e maratonas abertas a todos. Embora este movimento tenha democratizado a participação de milhares de atletas amadores, o que também tem feito crescer a indústria e o comércio de bicicletas e seus acessórios, coloca, do ponto de vista da proteção e promoção da saúde um desafio.

3 Durante o teste de VO2 máximo, é necessário pedalar até ao limite para se aferir a capacidade respiratória do atleta. 0 repórter da BIKE teve de suar as estopinhas, tendo de pedalar sempre em crescente potência até as pernas não darem mais... Mas poderão estes esforços afetar negativamente os atletas? Saber até que ponto a participação nestes eventos desportivos, cuja intensidade e impacto sobre o sistema cardiovascular e estruturas músculo-esqueléticas pode ser muito grande, é uma das lacunas da bibliografia científica atual. A performance física e os efeitos agudos da participação em eventos desportivos de BTT está sumariamente descrito para atletas de elite. Mas desconhece-se de atletas amadores e recreativos. a realidade É aliás a partir destes estudos que é possível colocar a pergunta que está na base desta investigação. Qual a resposta do ponto de vista da intensidade do esforço e adaptação do seu sistema cardiovascular, em atletas amadores e recreativos, quando participam em passeios e maratonas de BTT? Até que ponto podem estes episódios agudos de alta intensidade e de longa duração afetar negativamente o sistema cardiovascular e músculo-esquelético destes atletas? Dado que a participação nestes eventos não implica, com carácter de obrigatoriedade, a realização de um exame médicodesportivo poderão alguns indivíduos estar a ultrapassar um limiar físico que induza danos irreversíveis no seu músculo cardíaco. Não nos podemos esquecer, até porque este não pode parar para descansar depois da participação numa maratona. Em indivíduos que praticam a modalidade com regularidade, mas que não o fazem em termos competitivos, quais são os seus padrões de treino, quais são os seus hábitos alimentares habituais, quais são as estratégias alimentares e de hidratação que seguem antes, durante e após passeios e maratonas de BTT? Até que ponto é que conseguem adaptar, de forma equilibrada, e ajustada ao esforço a alimentação e hidratação durante maratonas mais longas, por forma a reduzir a instalação precoce de fadiga e de desidratação?

4 Saúde Procurar as respostas Dado que esta modalidade é cada vez mais atrativa para indivíduos que desejam retomara atividade desportiva, após anos de inatividade, com médias de idade superiores a 35 anos, é importante caracterizar melhor este fenómeno para que haja a possibilidade de fazer um aconselhamento sobre treino, gestão do esforço e estratégias alimentares e de hidratação adequadas. Foi a partir destas questões que se decidiu avançar com uma investigação que visa caracterizar melhor este fenómeno e encontrar respostas para as questões formuladas. O investigador principal deste estudo é Miguel Angelo Rego, Nutricionista - Mestre em Saúde Pública e entusiasta de BTT, estudante de Doutoramento em Atividade Física e Saúde na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP) e tem como orientadores o Professor Doutor João Carlos Ribeiro, da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto, e o Professor Doutor Pedro Moreira, da Faculdade de Ciências da Nutrição da Universidade do Porto. O Centro de Investigação em Atividade Física, Saúde e Lazer já selecionou vários atletas amadores e está atualmente a realizar estudos para caracterizar a sua composição corporal, o seu consumo máximo de oxigénio e a força máxima dos membros inferiores. Durante os próximos meses irão ser aplicados vários questionários para avaliar hábitos alimentares e utilização de suplementos alimentares. Os investigadores do CIAFEL irão depois sair para o campo para caracterizarem condições reais o esforço a que se submetem durante a participação numa maratona. Nos trabalhos de campo, acompanhando os atletas em maratonas, irá ser feito o registo da intensidade do esforço debitado durante todo o percurso, uma vez que estes irão levar consigo um cardiofrequencímetroeumgps. Num trabalho distinto, um grupo de atletas escolhidos efetuará o percurso da Maratona de Valongo, simulando uma maratona, utilizando um Vitaljacket, uma t-shirt desenvolvida pela Universidade de Aveiro que permite fazer um eletrocardiograma dos atletas. Será também feita uma análise do consumo de VO2 com a utilização de um aparelho portátil. Este estudo será aplicado a seis atletas, para caracterizar o consumo dos diferentes substratos energéticos ao longo do percurso, o que dará uma ideia mais clara sobre a adequação da estratégia de alimentação e hidratação. Já em setembro, na Douro Bike Race, estão a ser planeados estudos acerca dos efeitos a nível muscular (dano muscular, stress oxidativo) numa prova com múltiplas etapas e a capacidade de recuperação. O CIAFEL continua a receber atletas amadores para colaborar neste estudo, por isso se queres avaliar a tua forma consulta o site miguelrego.com/l&de inscreve-te.

5

6 de Abril - Dia Mundial Da Atividade Física

6 de Abril - Dia Mundial Da Atividade Física O QUE É A ATIVIDADE FÍSICA? Qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que requer gasto de energia. Uma prática fundamental para melhorar a saúde física e mental das pessoas e que

Leia mais

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM / HORARIO Manhã - 9:00 às 13:00 Tarde - 14:00 às 17:00

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM / HORARIO Manhã - 9:00 às 13:00 Tarde - 14:00 às 17:00 NUTRIçãO E SUPLEMENTAçãO NO DESPORTO (OUT 2015) PORTO A nutrição é um dos fatores com maior peso na saúde e, aliada à atividade física, contribui para a manutenção de um peso e composição corporal adequados,

Leia mais

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM / HORARIO Manhã - 9:00 às 13:00 Tarde - 14:00 às 17:00

MODELO FORMATIVO. DATA DE INíCIO / FIM / HORARIO Manhã - 9:00 às 13:00 Tarde - 14:00 às 17:00 NUTRIçãO E SUPLEMENTAçãO NO DESPORTO (SET 2016) LISBOA A nutrição é um dos fatores com maior peso na saúde e, aliada à atividade física, contribui para a manutenção de um peso e composição corporal adequados,

Leia mais

COMO CHEGAR De metro: estação Saldanha (linha amarela ou vermelha), ou estação S. Sebastião (linha Azul ou vermelha)

COMO CHEGAR De metro: estação Saldanha (linha amarela ou vermelha), ou estação S. Sebastião (linha Azul ou vermelha) NUTRIçãO E SUPLEMENTAçãO NO DESPORTO (MAR 2016) LISBOA A nutrição é um dos fatores com maior peso na saúde e, aliada à atividade física, contribui para a manutenção de um peso e composição corporal adequados,

Leia mais

Congresso Internacional de Ciclismo Objetivo 2012 Plataforma de Desenvolvimento do BTT. Anadia, Julho 2012 Pedro Vigário

Congresso Internacional de Ciclismo Objetivo 2012 Plataforma de Desenvolvimento do BTT. Anadia, Julho 2012 Pedro Vigário Congresso Internacional de Ciclismo Objetivo 2012 Plataforma de Desenvolvimento do BTT Anadia, Julho 2012 Pedro Vigário Objetivo 1 apuramento para os jogos Objetivo 2 desenvolvimento geral da vertente

Leia mais

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5

Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5 Princípios Científicos do TREINAMENTO DESPORTIVO AULA 5 Princípios do Treinamento: São os aspectos cuja observância irá diferenciar o trabalho feito à base de ensaios e erros, do científico. (DANTAS, 2003)

Leia mais

JOSÉ SOARES RUNNING MUITO MAIS DO QUE CORRER

JOSÉ SOARES RUNNING MUITO MAIS DO QUE CORRER JOSÉ SOARES RUNNING MUITO MAIS DO QUE CORRER Oo Índice PREFÁCIO 9 INTRODUÇÃO 11 1. DAR O PRIMEIRO PASSO E MUITOS OUTROS 15 As dificuldades em dar o primeiro passo 16 A motivação está no cérebro 22 Antes

Leia mais

NUTRIÇÃO NO DESPORTO Como calcular as necessidades energéticas para cada indíduo?

NUTRIÇÃO NO DESPORTO Como calcular as necessidades energéticas para cada indíduo? NUTRIÇÃO NO DESPORTO Como calcular as necessidades energéticas para cada indíduo? NUTRIÇÃO NO DESPORTO Como calcular as necessidades energéticas? A alimentação influencia significativamente, tanto a performance

Leia mais

Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance. Dra. Sueli Longo CRN3-3599

Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance. Dra. Sueli Longo CRN3-3599 Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance Dra. Sueli Longo CRN3-3599 Quanto de exercício físico estamos realizando? Em 2016, cerca de uma em cada três mulheres (32%) e um em

Leia mais

Planificação Anual PAFD 10º D Ano Letivo Plano de Turma Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva

Planificação Anual PAFD 10º D Ano Letivo Plano de Turma Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Calendarização Objetivos Conteúdos Avaliação PRÁTICAS DE ATIVIDADES FÍSICAS E DESPORTIVAS Módulo: Fisiologia do Esforço 1º, 2º e 3º períodos 1. Reconhecer o papel da fisiologia do esforço quando aplicada

Leia mais

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA A capacidade do organismo de resistir à fadiga numa actividade motora prolongada. Entende-se por fadiga a

Leia mais

Capítulo V. Exercício e Capacidade Funcional

Capítulo V. Exercício e Capacidade Funcional Escola Superior de Educação de Leiria Fisiologia do Esforço Curso Desporto e Bem-Estar 3º Semestre 2008/09 Capítulo V Exercício e Capacidade Funcional 1. Adaptações Metabólicas 2. Adaptações Metabólicas

Leia mais

Prevenção de Lesões do Corredor. Ana Maria de Freitas

Prevenção de Lesões do Corredor. Ana Maria de Freitas 1 Prevenção de Lesões do Corredor Ana Maria de Freitas 2 Corrida Uma das atividades físicas mais populares do mundo. Número de participantes aumenta cada vez mais. É uma das escolha para : procurar um

Leia mais

Movimentação Física e Prática de Esportes: Eu quero mas não consigo e se consigo, quero mais

Movimentação Física e Prática de Esportes: Eu quero mas não consigo e se consigo, quero mais Movimentação Física e Prática de Esportes: Eu quero mas não consigo e se consigo, quero mais Páblius Staduto Braga da Silva Medicina do Exercício e do Esporte Hospital Nove de Julho Coordenador Médico

Leia mais

Prazo Normal - entre e Prazo Tardio - entre e Inscrição Normal ( )

Prazo Normal - entre e Prazo Tardio - entre e Inscrição Normal ( ) EXERCíCIO NO PRé E PóS-PARTO (OUT 2017) - PORTO Vá muito além da prescrição adequada e com segurança de exercício e planos de treino para as fases pré e pós-parto, tendo também em conta um estilo de vida

Leia mais

Plano de Estudos. Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Mestrado Curso: Exercício e Saúde (cód. 398)

Plano de Estudos. Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Mestrado Curso: Exercício e Saúde (cód. 398) Plano de Estudos Escola: Escola de Ciências e Tecnologia Grau: Mestrado Curso: Exercício e Saúde (cód. 398) 1. o Ano - 1. o Semestre DES10220 Fisiologia do Exercício Motricidade 3 Semestral 78 DES10221

Leia mais

NUTRIÇÃO DO CORREDOR NUTRICIONISTA SUSANA FRANCISCO I CURSO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GRAU I SEMINÁRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE MARCHA E CORRIDA

NUTRIÇÃO DO CORREDOR NUTRICIONISTA SUSANA FRANCISCO I CURSO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GRAU I SEMINÁRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE MARCHA E CORRIDA I CURSO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GRAU I SEMINÁRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE MARCHA E CORRIDA NUTRIÇÃO DO CORREDOR NUTRICIONISTA SUSANA FRANCISCO MEMBRO DA ORDEM DOS NUTRICIONISTAS, 3215N ALIMENTAÇÃO

Leia mais

Associação Portuguesa de Osteogénese Imperfeita Sónia Bastos, Fisioterapeuta

Associação Portuguesa de Osteogénese Imperfeita Sónia Bastos, Fisioterapeuta Associação Portuguesa de Osteogénese Imperfeita Sónia Bastos, Fisioterapeuta 24 de Março de 2018 SIMBOLISMO Desporto e lazer Convívio Hidroterapia (do grego) Hydor (água) Therapeia (curar) HIDROTERAPIA

Leia mais

Orientações para o Treino da Resistência no Montanhismo

Orientações para o Treino da Resistência no Montanhismo Orientações para o Treino da Resistência no Montanhismo Vantagens da Adequação do Treino aos Objectivos Desempenho aumento da capacidade física e rendimento; Eficiência melhoria da relação entre o esforço

Leia mais

NO DESPORTO (OUT 2017) - PORTO

NO DESPORTO (OUT 2017) - PORTO NUTRIçãO AVANçADA NO DESPORTO (OUT 2017) - PORTO De forma a promover um conhecimento de A a Z, com este curso terá acesso às bases fisiológicas do exercício, a avaliação nutricional, a nutrição e performance,

Leia mais

Escola secundaria de Figueiró dos Vinhos Tema: Actividade física em populações especiais

Escola secundaria de Figueiró dos Vinhos Tema: Actividade física em populações especiais Escola secundária de Figueiró dos Vinhos Disciplina de Prática de actividade física e desportiva Trabalho realizado por: Diogo Santos nº3 11ºD Data de inicio: 17/09/2014 Data de entrega: 15/10/2014 Diogo

Leia mais

Como gerir o Peso Corporal?

Como gerir o Peso Corporal? Como gerir o Peso Corporal? Peso Corporal Corporal, com origem no latim corporālis, é o adjetivo que se refere àquilo que está relacionado com um corpo. Por norma, o termo refere-se ao corpo de um ser

Leia mais

RESISTÊNCIA MÉTODOS DE TREINO

RESISTÊNCIA MÉTODOS DE TREINO RESISTÊNCIA MÉTODOS DE TREINO CONTÍNUOS POR INTERVALOS UNIFORME VARIADO PAUSA INCOMPLETA PAUSA COMPLETA INTERVALADO REPETIÇÕES RESISTÊNCIA MÉTODOS DE TREINO CONTÍNUOS POR INTERVALOS UNIFORME VARIADO PAUSA

Leia mais

Documento Técnico do Projeto

Documento Técnico do Projeto CÂMARA MUNICIPAL DE ÉVORA DIVISÃO DE DESPORTO ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR - ATIVIDADE FÍSICA DESPORTIVA Documento Técnico do Projeto PROFESSORA ANA MIGUEL FIGUEIREDO ANO LETIVO 2012/2013 ÍNDICE

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA PARA A MELHORIA DO VO2 MÁXIMO DOS CORREDORES DE RUA

A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA PARA A MELHORIA DO VO2 MÁXIMO DOS CORREDORES DE RUA A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA PARA A MELHORIA DO VO2 MÁXIMO DOS CORREDORES DE RUA CEAFI- GOIÂNIA-GOIÁS-BRASIL vitor_alvesmarques@hotmail.com RESUMO VITOR ALVES MARQUES Este trabalho teve como objetivo

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO Ano Lectivo 2017/2018

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO Ano Lectivo 2017/2018 Programa da Unidade Curricular PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO Ano Lectivo 2017/2018 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Motricidade Humana 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

Temas/Domínios Conteúdos Objetivos Tempo Avaliação

Temas/Domínios Conteúdos Objetivos Tempo Avaliação 1º ano do Curso de Educação e Formação Tipo 2 - Técnico de Hotelaria e Restauração (811-811177 Cozinheiro/a + 811311 - Empregado/a de Restaurante/Bar) Ciclo formativo 2016/2018 Documento Orientadores:

Leia mais

Da avaliação à prática orientada

Da avaliação à prática orientada 1-Iniciação prática AF 2-Avaliação 3-Definição de Objetivos 4-Prescrição e Orientação do treino 5-Planos e Métodos de treino 1-Iniciação à prática da AF Beneficios da AF: Promove a saúde, o bem estar fisico

Leia mais

1ª Avaliação Seminários I e II SN. Nutrição, Suplementação e Hidratação T1. Desenvolvimento das Qualidades Físicas T2

1ª Avaliação Seminários I e II SN. Nutrição, Suplementação e Hidratação T1. Desenvolvimento das Qualidades Físicas T2 2.º Semestre Semana 1 09 Fevereiro 10:30-12:30h 1ª Avaliação Seminários I e II 09 Fevereiro 14,30-19,30h 10 Fevereiro 9-14h Seminário obrigatório 6: Treino e avaliação da flexibilidade I (T) Seminário

Leia mais

O GrandFondo! Intervenção da Clínica de Nutrição

O GrandFondo! Intervenção da Clínica de Nutrição O GrandFondo! Intervenção da Clínica de Nutrição Nota introdutória: No contexto da nutrição desportiva, uma prova de ciclismo é um evento desafiante para um nutricionista, devido às inúmeras variáveis

Leia mais

DISCUSSÃO DOS DADOS CAPÍTULO V

DISCUSSÃO DOS DADOS CAPÍTULO V CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS DADOS Neste capítulo, são discutidos os resultados, através da análise dos dados obtidos e da comparação dos estudos científicos apresentados na revisão da literatura. No que respeita

Leia mais

Benefícios gerais da actividade física

Benefícios gerais da actividade física Organização e Desenvolvimento Desportivo 2010/2011 Carmen Pereira Benefícios gerais da actividade física Introdução Benefícios gerais da actividade física Um dos principais aspectos que aumentou consideravelmente

Leia mais

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos

Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos 1 Qualidades Físicas As qualidades físicas podem ser definidas como todas as capacidades treináveis de um organismo. As qualidades são: resistência, força, velocidade,

Leia mais

Auditório das Piscinas do Jamor 20 e 21 de Outubro. Fisiologia da Corrida

Auditório das Piscinas do Jamor 20 e 21 de Outubro. Fisiologia da Corrida Auditório das Piscinas do Jamor 20 e 21 de Outubro Fisiologia da Corrida Fisiologia da Corrida Objetivo: abordar a fisiologia básica e partir para a forma como o corpo se adapta ao esforço da corrida.

Leia mais

GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT

GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR O QUE É? Os suplementos vão muito além do mundo esportivo, sendo qualquer substância que venha a suprir necessidades de nutrientes no organismo,

Leia mais

Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores do Município de Ponte de Lima PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO

Centro de Cultura e Desporto dos Trabalhadores do Município de Ponte de Lima PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2016 MISSÃO 2016 Continuar a reforçar a imagem do CCD enquanto instituição cultural e desportiva Melhorar a qualidade dos serviços prestados Promover ações de carácter cultural,

Leia mais

NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO EMENTA NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO DISCIPLINA: Adaptações neuromusculares ao treinamento EMENTA: Arranjo funcional das unidades motoras e as mudanças plásticas das influências segmentares e supra-segmentares

Leia mais

Escrito por Administrator Qui, 17 de Novembro de :29 - Última atualização Qui, 17 de Novembro de :30

Escrito por Administrator Qui, 17 de Novembro de :29 - Última atualização Qui, 17 de Novembro de :30 Recomendações Para Adultos Aparentemente Saudáveis A inatividade física é reconhecidamente um dos importantes fatores de risco para as doenças cardiovasculares. O estilo de vida sedentário, o tabagismo,

Leia mais

Agrupamento Escolas de Figueiró dos Vinhos

Agrupamento Escolas de Figueiró dos Vinhos Agrupamento Escolas de Figueiró dos Vinhos Disciplina de Estudo do Movimento Professor Ricardo Ramos Ano letivo 2014/2015 Módulo 4 Qualidades Físicas Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Aluno: N.º : Classificação:

Leia mais

CONSCIENCIALIZAR PARA A GRAVIDADE DO PROBLEMA DO SEDENTARISMO E AJUDAR A PREVENIR O EXCESSO DE PESO

CONSCIENCIALIZAR PARA A GRAVIDADE DO PROBLEMA DO SEDENTARISMO E AJUDAR A PREVENIR O EXCESSO DE PESO 1 a i. CONSCIENCIALIZAR SEDENTARISMO E AJUDAR A PREVENIR O EXCESSO DE PESO PARA A GRAVIDADE DO PROBLEMA DO E se nos levantarmos? é a nova campanha da Coca-Cola Ibéria que demonstra uma aposta num estilo

Leia mais

DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES

DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES Planificação Anual da Disciplina de PAFD 11º ano Ano Letivo de 2017/2018 Manual adotado: S/ manual Domínios e Objetivos Sequências/Conteúdos 1º e 2º PERÍODo MÓDULO ANDEBOL 1.

Leia mais

Portal da Educação Física Referência em Educação Física na Internet

Portal da Educação Física Referência em Educação Física na Internet Portal da Educação Física Referência em Educação Física na Internet AVALIAÇÃO DO VO2 MAX O cálculo do Vo2max possibilita aos atletas, qualquer que seja o seu nível ou idade, a obtenção de melhores resultados

Leia mais

DIETA PARA ENDURANCE. Endurance é o tipo de exercício de alta intensidade por tempo prolongado.

DIETA PARA ENDURANCE. Endurance é o tipo de exercício de alta intensidade por tempo prolongado. Lídia B. Loyola DIETA PARA ENDURANCE Endurance é o tipo de exercício de alta intensidade por tempo prolongado. As diferenças estruturais de cada tipo de fibra muscular determinam que tipo de nutriente

Leia mais

Metodologia do Treino

Metodologia do Treino Metodologia do Treino 6 ECTS 1.º Ano, 2.º Semestre Área Científica Educação Física e Desporto (EFD) Objetivos de Aprendizagem Conhecer e fundamentar conceitos essenciais da metodologia do treino; Desenvolver

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular EXERCÍCIO E SAÚDE Ano Lectivo 2010/2011

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular EXERCÍCIO E SAÚDE Ano Lectivo 2010/2011 Programa da Unidade Curricular EXERCÍCIO E SAÚDE Ano Lectivo 2010/2011 1. Unidade Orgânica Ciências da Economia e da Empresa (1º Ciclo) 2. Curso Gestão das Organizações Desportivas 3. Ciclo de Estudos

Leia mais

Prática Clínica Nutrição Esportiva

Prática Clínica Nutrição Esportiva Estratégias nutricionais para perda, manutenção e ganho de peso Profa. Raquel Simões Prática Clínica Nutrição Esportiva Manutenção do peso Saúde Desempenho esportivo Perda de peso (mais comum) Estética

Leia mais

Na ESGB, os testes utilizados para avaliar a força são: força abdominal; flexões/extensões de braços.

Na ESGB, os testes utilizados para avaliar a força são: força abdominal; flexões/extensões de braços. Agrupamento de Escolas D. Maria II Escola Básica e Secundária de Gama Barros Ficha Informativa da Área dos Conhecimentos 10º Ano Qualidades Físicas As qualidades físicas podem ser definidas como todas

Leia mais

RESOLUÇÃO TÉCNICO NÍVEL I - BÁSICO

RESOLUÇÃO TÉCNICO NÍVEL I - BÁSICO RESOLUÇÃO 001-2012 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DE TREINADORES TÉCNICO NÍVEL I - BÁSICO 1) INTRODUÇÃO E OBJETIVOS A. O Curso de Técnico de Triathlon Nível I CBTri tem a finalidade de oferecer um conteúdo informativo

Leia mais

Continuar a reforçar a imagem do CCD enquanto instituição cultural e desportiva. Promover ações de carácter cultural, desportivo e recreativo

Continuar a reforçar a imagem do CCD enquanto instituição cultural e desportiva. Promover ações de carácter cultural, desportivo e recreativo MISSÃO 2017 Continuar a reforçar a imagem do CCD enquanto instituição cultural e desportiva Melhorar a qualidade dos serviços prestados Promover ações de carácter cultural, desportivo e recreativo Promover

Leia mais

Regulamento. 12ª Edição Pelas Abas da Geada. Organização

Regulamento. 12ª Edição Pelas Abas da Geada. Organização 1 Regulamento 12ª Edição Pelas Abas da Geada Organização 1. A organização deste passeio encontra-se enquadrada na prática de desporto saudável e novos hábitos de saúde e é da responsabilidade do. Foi adotada

Leia mais

O TREINO DE UM(a) JOVEM MEIO- FUNDISTA

O TREINO DE UM(a) JOVEM MEIO- FUNDISTA O TREINO DE UM(a) JOVEM MEIO- FUNDISTA LEIRIA, 21/11/2009 plano da apresentação 1. Jovens meio-fundistas? 2. Que capacidades devem ser desenvolvidas por um jovem meiofundista? 3. Como desenvolver essas

Leia mais

TAÇA INTER-MUNICIPAL 3H RESISTÊNCIA BTT E PROVAS JUVENIS BTT AMADORA BIKES - OPEN BTT AMADORA. Regulamento

TAÇA INTER-MUNICIPAL 3H RESISTÊNCIA BTT E PROVAS JUVENIS BTT AMADORA BIKES - OPEN BTT AMADORA. Regulamento CMA 17.09.2018,GER,I,IF,80699 TAÇA INTER-MUNICIPAL 3H RESISTÊNCIA BTT E PROVAS JUVENIS BTT AMADORA BIKES - OPEN BTT AMADORA Regulamento A TAÇA INTER-MUNICIPAL 3H RESISTÊNCIA BTT e PROVAS JUVENIS BTT são

Leia mais

sal, nomeadamente bolachas e biscoitos pré-embalados, flocos de cereais e cereais prensados e batatas fritas ou desidratadas

sal, nomeadamente bolachas e biscoitos pré-embalados, flocos de cereais e cereais prensados e batatas fritas ou desidratadas Posicionamento das Ordens dos Enfermeiros, dos Farmacêuticos, dos Médicos, dos Médicos Dentistas e dos Nutricionistas face ao consumo de alimentos com excesso de sal, nomeadamente bolachas e biscoitos

Leia mais

Prazo Normal - entre e Prazo Tardio - entre e Inscrição Normal ( ) 99.00

Prazo Normal - entre e Prazo Tardio - entre e Inscrição Normal ( ) 99.00 TREINO PARA PERDA DE MASSA GORDA (OUT 2016) - PORTO A perda de peso é uma das principais razões para as pessoas se inscreverem num ginásio ou iniciarem a prática de exercício físico, pelo que cabe ao profissional

Leia mais

A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação

A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação NUTRIÇÃO ESPORTIVA A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação pós-treino, melhora do desempenho

Leia mais

os 10 mandamentos do corredor

os 10 mandamentos do corredor os 10 mandamentos do corredor Todo atleta de rotina ou de final de semana tem uma lista de mandamentos que devem ser seguidos para garantir a prática do exercício com tranquilidade. Os corredores são os

Leia mais

RESISTÊNCIA SÍNTESE. 1. A resistência. 2. Caraterização do esforço no Futebol. 3. Treino de jovens. 4. Princípios metodológicos. 5. Síntese 13/04/2015

RESISTÊNCIA SÍNTESE. 1. A resistência. 2. Caraterização do esforço no Futebol. 3. Treino de jovens. 4. Princípios metodológicos. 5. Síntese 13/04/2015 13/04/2015 RESISTÊNCIA OPERACIONALIZAÇÃO PRÁTICA Bruno Romão 13/04/2015 SÍNTESE 1. A resistência 2. Caraterização do esforço no Futebol 3. Treino de jovens 4. Princípios metodológicos 5. Síntese 1 A RESISTÊNCIA...

Leia mais

DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES

DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Planificação Anual da Disciplina de P.A.F.D. 10º ano Ano Letivo de 2016/2017 Calendarização Domínios e Objetivos Sequências/Conteúdos

Leia mais

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Fisioterapeuta Jussara Lontra Centro de Estudos Expressão genérica que pode ser definida como qualquer movimento corporal,

Leia mais

Algoritmos aplicados na Medicina Desportiva

Algoritmos aplicados na Medicina Desportiva Algoritmos aplicados na Medicina Desportiva Engª Biomédica Algoritmos de Diagnóstico e Auto-Regulação Trabalho realizado por: Edite Figueiras João Duarte Grupo 6 Fevereiro 2008 Algoritmos de Diagnóstico

Leia mais

SÍNTESE DO CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Ano letivo 2011/12

SÍNTESE DO CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Ano letivo 2011/12 Departamento de Expressões SÍNTESE DO CURRÍCULO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Ano letivo 2011/12 1. ÁREA DE ATIVIDADES FÍSICAS 3º CICLO MATÉRIAS NUCLEARES SECUNDÁRIO 10º ano 11º e 12º ano Futsal Voleibol Basquetebol

Leia mais

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO Federação: Federação Portuguesa de Alex Ryu Jitsu Modalidade/Disciplina: Alex Ryu Jitsu Conversão de Treinadores de Grau em Treinadores de Grau II Componente Prática: 6 horas Componente Teórica: 26 horas

Leia mais

VI Congresso Internacional de Corrida- 2015

VI Congresso Internacional de Corrida- 2015 VI Congresso Internacional de Corrida- 2015 Treino de resistência e níveis de performance Gonçalo Vilhena de Mendonça 2015 Estrutura geral 1. Treino de resistência cardiorrespiratória (CR) na corrida.

Leia mais

Laboratório de Investigação em Desporto AVALIAÇÃO E CONTROLO DO TREINO 2014

Laboratório de Investigação em Desporto AVALIAÇÃO E CONTROLO DO TREINO 2014 INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR AVALIAÇÃO E CONTROLO DO TREINO 2014 Equipa: Doutor João Brito (coordenador) Doutor Hugo Louro Doutora Ana Conceição Mestre Nuno

Leia mais

Ergonomia Fisiologia do Trabalho. Fisiologia do Trabalho. Coração. Módulo: Fisiologia do trabalho. Sistema circulatório > 03 componentes

Ergonomia Fisiologia do Trabalho. Fisiologia do Trabalho. Coração. Módulo: Fisiologia do trabalho. Sistema circulatório > 03 componentes Bioenergética Ergonomia 2007 Módulo: Fisiologia do trabalho Aspectos cardiovasculares Medidas do custo energético do trabalho pelo consumo de O2 Correlação VO2 x FC Estimativa da carga de trabalho com

Leia mais

USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM CADEMIA DE GINÁSTICA DA CIDADE DE BAMBUÍ-MG RESUMO

USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM CADEMIA DE GINÁSTICA DA CIDADE DE BAMBUÍ-MG RESUMO 1 USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM CADEMIA DE GINÁSTICA DA CIDADE DE BAMBUÍ-MG Luana Cristina Camargos GOMES (1) ;Marcos Rogério Vieira CARDOSO (2) (1) Instituto Federal

Leia mais

Como evitar os riscos e aumentar os benefícios??

Como evitar os riscos e aumentar os benefícios?? Como evitar os riscos e aumentar os benefícios?? RISCOS BENEFÍCIOS RISCO DE MORTE POR DOENÇAS 100 % CARDIOVASCULARES 80 Diminuição de 34% 66% 60 40 20 0 AGITA São Paulo Sedentário Pouco Ativo Ativo Muito

Leia mais

Biomecânica no Desporto

Biomecânica no Desporto Ano letivo 2013/2014 Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica Supervisor: Professor António Monteiro Baptista Monitor: Luís Faria Biomecânica no Desporto Equipa 1M2_03: 201303445 - Bruno Miguel Parente

Leia mais

EXERCÍCIO FÍSICO E IDOSOS

EXERCÍCIO FÍSICO E IDOSOS EXERCÍCIO FÍSICO E IDOSOS Dra. Maria Isabel Toulson Davisson Carrea Coordenadora do Observatório de Metabolismo e Nutrição Msc. Alessandra de Magalhães Campos Garcia Professora de Educação Física coordenadora

Leia mais

BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP

BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP FISIOLOGIA BIOENERGÉTICA PRODUÇÃO ATP Vias Bioquímicas e produção de ATP O ATP pode ser obtido por 3 vias:!! Anaeróbia aláctica, através da fosfocreatina. Anaeróbia láctica, através dos glúcidos (HC).!

Leia mais

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista Movimento e alimento Eliane Petean Arena Nutricionista Todos nós necessitamos de atividades físicas, o nosso corpo foi feito para se movimentar. O desenvolvimento da criança é um processo contínuo e dinâmico,

Leia mais

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes CONCEITOS BÁSICOS ESPORTISTA - Praticante de qualquer atividade física com o intuito da melhoria da saúde ou de lazer, sem se preocupar com alto rendimento. ATLETA

Leia mais

Auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares

Auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares CORRIDA DE RUA Apresentação As Câmaras Técnicas são grupos de trabalho e interlocução de caráter permanente, criados como Órgãos de Assessoramento do Conselho Regional de Educação Física do Estado do

Leia mais

Club BTT Terra de Loulé. Visão de um clube local. Caso prático. Seminário de Gestão do Desporto 9 nov 12 Loulé

Club BTT Terra de Loulé. Visão de um clube local. Caso prático. Seminário de Gestão do Desporto 9 nov 12 Loulé Club BTT Terra de Loulé Visão de um clube local Caso prático Enquadramento histórico Localidade com fortes tradições no ciclismo C.M.L através do Prof. Arménio Fernandes (lazer/passeios/orientação) Já

Leia mais

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I

QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I QUALIDADES FÍSICAS RELACIONADAS A APTIDÃO FÍSICA. BASES DO TREINAMENTO CORPORAL I Conceitos As atividades corporais envolvem pelas suas características conceitos fundamentais para a área da Educação Física:

Leia mais

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO_Grau I

REFERENCIAL DE FORMAÇÃO_Grau I Federação: Federação Portuguesa de Jiu-Jitsu Brasileiro (FPJJB) Modalidade/Disciplina: Jiu Jitsu Brasileiro Conversão de Treinadores de Grau em Treinadores de Grau I Componente Prática: 8 horas Componente

Leia mais

Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético. Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti

Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético. Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti Natal/RN Fevereiro de 2011 Metabolismo do exercício Durante o exercício físico

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA 2º/3º Ciclo

EDUCAÇÃO FÍSICA 2º/3º Ciclo Escola Básica 2/3 de Pegões EDUCAÇÃO FÍSICA 2º/3º Ciclo PLANO PLURIANUAL /CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2017/2018 O projecto de Educação Física da escola assume como principal objectivo o desenvolvimento da disciplina

Leia mais

17,18 E 19 DE OUTUBRO CENTRO NACIONAL DE EXPOSIÇÕES XI - SALÃO DO CICLISMO PROFISSIONAL

17,18 E 19 DE OUTUBRO CENTRO NACIONAL DE EXPOSIÇÕES XI - SALÃO DO CICLISMO PROFISSIONAL 2014 17,18 E 19 DE OUTUBRO CENTRO NACIONAL DE EXPOSIÇÕES XI - SALÃO DO CICLISMO PROFISSIONAL XI - FESTIVAL INTERNACIONAL DA BICICLETA, EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS BEM VINDOS Exmos. Senhores, Aproxima-se

Leia mais

Plano de Atividades do NIDEF 2018/2020

Plano de Atividades do NIDEF 2018/2020 Plano de Atividades do NIDEF 2018/2020 O Núcleo de Investigação em Desporto e Exercício Físico é uma estrutura de caráter permanente e de natureza interdisciplinar. Pertence ao Departamento de Desporto

Leia mais

1º Semestre. 23 Setembro 18h Sessão de abertura do curso Salão Nobre (SN) 24 Setembro 9-13h Função Neuromuscular Teórica (T) 1 SN

1º Semestre. 23 Setembro 18h Sessão de abertura do curso Salão Nobre (SN) 24 Setembro 9-13h Função Neuromuscular Teórica (T) 1 SN 1º Semestre Semana 1 23 Setembro 18h Sessão de abertura do curso Salão Nobre () 24 Setembro 9-13h Função Neuromuscular Teórica (T) 1 Semana 2 30 Setembro 9-13h Biomecânica -T1 30 Setembro 14,30 Função

Leia mais

SAÚDE E PERFORMANCE. Darlan Souza. Dicas de como treinar bem e aproveitar melhor seu tempo O MELHOR PARA O SEU ESPORTE

SAÚDE E PERFORMANCE. Darlan Souza. Dicas de como treinar bem e aproveitar melhor seu tempo O MELHOR PARA O SEU ESPORTE SAÚDE E PERFORMANCE Darlan Souza Dicas de como treinar bem e aproveitar melhor seu tempo Dicas de como treinar bem e aproveitar melhor seu tempo Pessoal, tudo bem! Criamos esse guia para facilitar seus

Leia mais

21/10/2014. Referências Bibliográficas. Produção de ATP. Substratos Energéticos. Lipídeos Características. Lipídeos Papel no Corpo

21/10/2014. Referências Bibliográficas. Produção de ATP. Substratos Energéticos. Lipídeos Características. Lipídeos Papel no Corpo Referências Bibliográficas Livro: McArdle & Katch & Katch. Fisiologia do Exercício: Metabolismo de Lipídeos Durante o Exercício Físico Aeróbico Prof. Dr. Paulo Rizzo Ramires Escola de Educação Física e

Leia mais

CONCEITOS DA TEORIA DO TREINO

CONCEITOS DA TEORIA DO TREINO CONCEITOS DA TEORIA DO TREINO 1. A Sessão de Treino A Sessão de Treino é a unidade estrutural que serve de base para toda a organização do treino. O treinador deve individualizar o treino, adaptando a

Leia mais

MÚSCULO ESQUELÉTICO INSTITUTO DE FISIOLOGIA. Francisco Sampaio

MÚSCULO ESQUELÉTICO INSTITUTO DE FISIOLOGIA. Francisco Sampaio MÚSCULO ESQUELÉTICO INSTITUTO DE FISIOLOGIA Francisco Sampaio MÚSCULO ESQUELÉTICO (RESUMO) INTRODUÇÃO CLASSIFICAÇÃO FUNÇÕES BIOMECÂNICA TIPOS DE CONTRACÇÃO MECANISMO DE CONTRACÇÃO UNIDADE MOTORA COMPORTAMENTO

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Forte da Casa Ano Letivo de

Agrupamento de Escolas de Forte da Casa Ano Letivo de PLANIFICAÇÃO ANUAL DE PRÁCAS ACTIVIDADE FÍSICAS E DESPORTO Caracterizar a quanto à origem e desenvolvimento. Identificar e interpretar contextos de práctica desportivas e de relações entre os seus intervenientes.

Leia mais

Fisiologia do Esforço

Fisiologia do Esforço Fisiologia do Esforço Curso Desporto e BemEstar 3º Semestre 008/09 Capítulo II Bases da Bioenergética Escola Superior de Educação Instituto Politécnico de Leiria 7 Out 08 ATP-CP e energia O sistema ATP-CP

Leia mais

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO 1 Necessidades energéticas da fibra muscular 2 Papel do ATP 3 Processos de ressíntese do ATP 3.1 Aeróbico 3.2 Anaeróbico alático e lático 4 Interação dos diferentes

Leia mais

ESCOLINHAS E ESCOLAS DE DESPORTO

ESCOLINHAS E ESCOLAS DE DESPORTO Crianças e jovens dos 8 aos 15 anos Clubes Desportivos do Município ESCOLINHAS E ESCOLAS DE DESPORTO Projecto de formação desportiva no tempo livre das crianças. Dr. Carlos Rabaçal (Divisão de Desporto

Leia mais

Regulamento. VIII BTT das Amendoeiras

Regulamento. VIII BTT das Amendoeiras Regulamento VIII BTT das Amendoeiras Organização 1. Esta prova encontra-se integrada na edição de 2016 da Festa das Amendoeiras em Flor, e a responsabilidade da organização é da Associação Monóptero Bikers

Leia mais

Aspectos físicos do envelhecimento. Profa. Dra. Bruna Oneda

Aspectos físicos do envelhecimento. Profa. Dra. Bruna Oneda Aspectos físicos do envelhecimento Profa. Dra. Bruna Oneda Controle autonômico do coração Sistema cardiovascular Aumento da massa cardíaca na ordem de 1g a 1,5g ao ano Aumento da espessura do ventrículo

Leia mais

Disciplina: Avaliação da Adaptação Muscular ao Treinamento de Força: Métodos Indiretos

Disciplina: Avaliação da Adaptação Muscular ao Treinamento de Força: Métodos Indiretos Bioenergética aplicada ao Treinamento de Força Apresentação de um corpo de conhecimento para melhor entender as respostas fisiológicas mediante a um estresse, considerando este, o treinamento de força

Leia mais

DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES

DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES Planificação Anual da Disciplina de PAFD 12º D Ano Letivo de 2017/2018 Manual adotado: S/ manual Domínios e Objetivos Sequências/Conteúdos 1º P MÓDULO - Atividade Física em Populações

Leia mais

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA Ementa Nutrição na atividade física: A atividade física na promoção da saúde e na prevenção e recuperação da doença. Bases da fisiologia do exercício e do metabolismo energético

Leia mais

Fazer de Cada Momento uma Oportunidade de Aprendizagem!

Fazer de Cada Momento uma Oportunidade de Aprendizagem! Fazer de Cada Momento uma Oportunidade de Aprendizagem! Metodologia de Treino Aplicada às Comp. De Elite Luís Miguel Oliveira Futsal: Formação de Elite de Árbitros Julho de 2014 Objetivos Gerais da UC

Leia mais

Correr é provavelmente a melhor e mais barata forma de

Correr é provavelmente a melhor e mais barata forma de Introdução Correr é provavelmente a melhor e mais barata forma de iniciar um programa de perda de peso. Para fazê lo não precisa de estar inscrito num ginásio, não precisa de perder tempo desnecessário.

Leia mais

CURSO DE TÉCNICOS DE GRAU I

CURSO DE TÉCNICOS DE GRAU I avançada em Caminhada e Corrida Técnicos do PNMC CURSO DE TÉCNICOS DE GRAU I -Componente geral - comum aos diferentes cursos( 4). -Componente específica - relativa a cada uma das modalidades/vias/disciplinas/estilos

Leia mais

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ATIVIDADE FÍSICA

O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ATIVIDADE FÍSICA O QUE VOCÊ DEVE SABER SOBRE ATIVIDADE FÍSICA 1 a Atividade Física 2013.indd 1 09/03/15 16 SEDENTARISMO é a falta de atividade física suficiente e pode afetar a saúde da pessoa. A falta de atividade física

Leia mais

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR Curso Desporto Ano letivo 2015-2016 Unidade Curricular Fisiologia do Exercício I ECTS 4 Regime Obrigatório Ano 2º Semestre 1º sem Horas de trabalho globais Docente (s) Carolina Júlia Félix Vila-Chã Total

Leia mais