ESTRUTURA MOLECULAR. Prof. Harley P. Martins filho

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTRUTURA MOLECULAR. Prof. Harley P. Martins filho"

Transcrição

1 ESTRUTURA MOLECULAR Prof. Harley P. Martins filho o A aproximação de Born-Oppenheimer Núcleos são muito mais pesados que elétrons dinâmica dos elétrons pode ser estudada com os núcleos parados (aproximação de Born-Oppenheimer). Resolve-se a equação de Schrödinger para os elétrons da molécula para uma dada separação entre os núcleos. Repetindo-se os cálculos para outras separações, determina-se a curva de energia molecular determinação do comprimento de ligação no equilíbrio R e e da energia de dissociação da ligação D (através do parâmetro da curva D e ) Exceções à aproximação: alguns estados excitados de poliatômicas e estados fundamentais de cátions.

2 o Teoria da ligação de valência Conceitos fundamentais: compartilhamento de elétrons por um par de átomos com emparelhamento de spins, hibridização. A molécula de hidrogênio A função de onda espacial Se dois átomos de hidrogênio estivessem infinitamente separados, não haveria interação eletrostática entre particulas do átomo a com as do átomo b hamiltoniano do sistema seria uma soma dos hamiltonianos hidrogenóides separáveis. Solução: = a () b () e E = E() + E(). No estado fundamental, = s a ()s b () E = E(s) Com a aproximação dos átomos, os elétrons passam a poder se aproximar de ambos os núcleos tornando-se indistinguíveis. A função = s a ()s b () passa a também ser possível. Correta função completa: + = N(s a ()s b () + s a ()s b ()) - = N (s a ()s b () - s a ()s b ()) Com as duas funções, calculam-se os valores esperados E + e E - da energia da molécula para várias distâncias internucleares. E = E(s) E + E -

3 Funções normalizadas com integração no espaço dos dois elétrons: s () () () () / a sb sa sb S S / s () s () s ()s () a b S é a integral de recobrimento, que quantifica a sobreposição dos orbitais atômicos no espaço: a b S Densidade de probabilidade para o elétron considerando todas as posições possíveis para o elétron : sa () sb() d () S s a () s b () S s () s () a b Gráfico do valor de + () e de suas partes como função da posição do elétron no eixo z. + () s a () ou s b () s a () + s b () Densidade eletrônica entre os núcleos é mais alta do que s a () + s b (). Densidade extra (termo S(s a ()s b ()) depende do recobrimento das nuvens eletrônicas quanto maior recobrimento, mais forte a ligação. Para - (), Distribuição eletrônica tem simetria cilíndrica em torno do eixo internuclear (não há nós da função em torno do eixo) ligação (momento angular orbital nulo em relação ao eixo internuclear) 3

4 O papel do spin do elétron Função de onda espacial + é simétrica em relação à troca de índices dos elétrons deve ser multiplicada pela função spin - para que a função completa seja anti-simétrica ligação química se forma com emparelhamento de elétrons. + (,) = N(s a ()s b () + s a ()s b ())[()() - ()()] Constante de normalização é a multiplicação das constantes de normalização da parte espacial e da parte spin, já que as integrações são feitas separadamente para estas partes. N S / / 4 4S / Moléculas diatômicas homonucleares Um elétron em um orbital de um dos átomos será emparelhado com outro elétron do outro átomo em orbital de mesma simetria para formar ligação. exemplo: N. Configuração de valência do átomo de nitrogênio: s p x p y p z. Tomando o eixo z como o eixo internuclear, elétrons nos orbitais p z serão emparelhados para formar uma ligação. Elétrons nos orbitais p x emparelham-se para formar uma ligação, que tem um plano nodal em relação ao eixo z. Elétrons nos orbitais p y fazem outra ligação. Ligação Ligação usando orbitais p z 4

5 Estrutura eletrônica completa do N. Nuvem eletrônica total é cilindricamente simétrica em torno de z. Considerando um modelo da ligação independente, pelo qual a existência de uma ligação não interfere na outra, a função de onda total é o produto das funções que descrevem cada ligação: (,,3,4,5,6) N pza() pzb() pza() pzb() p (3) p (4) p (4) p xa (,) p (5) p (6) p (6) p (5) (5,6) ya xb yb xa ya xb yb (3) (3,4) o Teoria do orbital molecular Conceito fundamental: elétrons ocupam orbitais que envolvem toda a molécula, obedecendo ao princípio da exclusão de Pauli. O íon do hidrogênio molecular x y z Hamiltoniano do único elétron do H + : 5

6 Na aproximação de Born-Oppenheimer, R é constante, mas distâncias r A e r B não são coordenadas independentes transformar hamiltoniano para coordenadas elípticas: r A r R B ra rb,, R é o ângulo entre a projeção de r A ou r B no plano xy e o eixo x. Equação de Schrödinger fica separável, sendo o resultado uma função, o orbital molecular, que é o produto de funções separadas em, e na forma i (,, ) L( ) M ( ) e / L e M são séries infinitas de funções não caracterizadas por números quânticos. Há uma energia quantizada para cada orbital, mas que não depende de um número quântico. Parte em é autofunção do operador l z, com autovalor ħ. Elétron gira em torno do eixo z, com =,,... Soluções (e energia) dependem do valor de R estabelecido curvas de energia potencial para cada orbital molecular. Moléculas polieletrônicas: aplicando-se o modelo da partícula independente como nos átomos polieletrônicos, funções de onda serão produtos dos orbitais moleculares do H +, otimizados variacionalmente e levando em consideração princípio da exclusão de Pauli. 6

7 Combinações lineares de orbitais atômicos No íon H +, se o elétron estiver muito próximo ao núcleo a, função de onda do sistema é aproximadamente um orbital atômico naquele átomo: A(), onde A é o orbital ocupado em a. De modo análogo, B(), quando o elétron estiver muito próximo de b. A função de onda completa deve ser uma combinação linear de orbitais atômicos (CLOA, em inglês LCAO) No estado fundamental, A = s a e B = s b. Normalização: + = N (A + AB + B ) = Construção de curvas de amplitude constante para + : Para vários valores de r A e, calcular valor de r B segundo e calcular valor de +. Ligando-se pontos com o mesmo valor de +, obtém-se as curvas: 7

8 Figura de contorno correspondente a uma linha de amplitude constante: Simetria do orbital é cilíndrica em relação ao eixo z orbital ( = ). Orbitais ligantes Densidade de probabilidade para o orbital + : + = N (A + B + AB) Curva de densidade de probabilidade para posições do elétron no plano horizontal contendo os núcleos: Densidade de probabilidade é a soma de três parcelas:. A, densidade correspondente ao elétron no átomo a.. B, densidade correspondente ao elétron no átomo b. 3. AB, a densidade de superposição, que principalmente para a região internuclear representa um aumento na probabilidade de se encontrar o elétron. Como os orbitais atômicos têm amplitude positiva na região internuclear, amplitudes interferem construtivamente. Elétron se concentra na região internuclear, interagindo com os dois núcleos e abaixando a energia do sistema orbital ( + ) é um orbital ligante. Configuração eletrônica do H + : 8

9 Cálculo do valor esperado da energia com o orbital ligante: E N A BHˆ A B d Hˆ m Hˆ elet e ˆ e 4 R e 4 r a e 4 r b e 4 R E E elet e H A H AB e 4 R S 4 R Integral coulombiana H A : H A AHˆ elet Ad E(s ) A Ad E s r ( ) 4 b e j A E(s): energia de um orbital s. j A : energia de interação eletrostática (atrativa) de uma nuvem eletrônica de orbital s no átomo A com o núcleo B. Integral coulombiana dá a energia do orbital atômico A no ambiente nuclear molecular. H Integral de ressonância H AB : AB AHˆ elet Bd E(s ) S A Bd E s r ( ) 4 a k AB : energia de interação eletrostática (atrativa) da densidade eletrônica de sobreposição com um dos núcleos. Negativa e dependente de S. Como tanto o termo E(s)S quanto k AB dependem de S, se a sobreposição for nula, a integral de ressonância também o será. e S k AB 9

10 E elet H A H S AB E H A H AB E elet Calculando-se valores de E elet e da repulsão entre os núcleos (C/R) para várias distâncias internucleares, obtém-se a curva de energia molecular. Distância internuclear de equilíbrio calculada: 3 pm (experimental: 6 pm) Energia do mínimo na curva (D e ):,77 ev (experimental:,6 ev) E(s) orbitais antiligantes Em -, orbitais atômicos interferem destrutivamente. Orbital ainda tem simetria cilíndrica em torno de z orbital antiligante *. N A B N A B AB Representações da amplitude do orbital * Superfície de - para posições do elétron no plano horizontal

11 Parcela -AB diminui a densidade de probabilidade entre os núcleos elétron concentra-se dos lados dos núcleos externos à molécula, criando uma repulsão entre os núcleos. Energias dos orbitais ligante e antiligante: E H A H AB H A H E S S AB Para qualquer distância internuclear, E E( s) E E(s ) E H A E - O orbital antiligante é mais antiligante do que o ligante é ligante. E + Simetria de inversão: para diatômicas homonucleares, qualquer orbital molecular tem caráter par (gerade, em alemão) ou ímpar (ungerade) quando a função de onda correspondente é invertida através do centro de inversão da molécula. Orbital ligante é par (g) enquanto orbital antiligante é ímpar (u). Numera-se separadamente orbitais de simetria diferente orbitais estudados até agora seriam os g e u.

12 o A estrutura das moléculas diatômicas Princípio da estruturação aplicado a moléculas: I. Construir orbitais moleculares (ligantes e antiligantes) pela combinação linear de orbitais atômicos de mesma simetria. II. Ocupar os orbitais com elétrons de modo a se obter a mínima energia, respeitando o princípio da exclusão de Pauli. III. Para orbitais degenerados, ocupá-los com apenas um elétron antes de ocupá-los duplamente. No caso de mais de um orbital com apenas um elétron, elétrons desemparelhados corresponderão a energia mais baixa. Moléculas do hidrogênio e do hélio Configuração eletrônica do H : g Há uma ligação química na molécula, que corresponde a um par de elétrons emparelhados ocupando um orbital ligante. Diagrama dos níveis de energia dos orbitais moleculares, com as energias correspondentes à distância internuclear de equilíbrio. He : configuração g u, mas a energia da molécula fica mais alta que a dos átomos separados molécula não se forma.

13 Moléculas diatômicas do segundo período Usar apenas os orbitais de valência dos átomos para formação dos orbitais moleculares. Com átomos da primeira e segunda linhas da tabela periódica, o conjunto de bases compreenderá os orbitais s e os três orbitais p dos dois átomos. Com um número n de orbitais de base, constrói-se n orbitais moleculares. Forma geral de uma combinação linear de orbitais atômicos: c i i i onde os i são os orbitais atômicos. Para as diatômicas, c s c s c p c p c p c p c p c p A B 3 za 4 zb 5 xa 6 xb 7 ya 8 Utilizar o princípio variacional para obtenção dos coeficientes c i que minimizem a energia de um elétron em cada orbital molecular. yb O cálculo do valor esperado da energia com um orbital molecular genérico resulta numa expressão que é função dos c i. Para minimizar a energia fazemos para todos os coeficientes c i Resultado: um conjunto de equações lineares homogêneas em c i, as equações seculares: onde i E c i H ES c ki ki k * H id e Ski i H ˆ ki k * id (fazer um somatório para cada k) H ii = i = Integral coulombiana do orbital atômico i. H ki = ki = Integral de ressonância dos orbitais atômicos k e i. 3

14 Forma matricial das equações seculares: H ESC H 3 3 S S S S 3 S S S 3 c c C c 3 O As equações seculares são um sistema de equações lineares e homogêneas nos c i. Para que o sistema possa ter solução não-trivial o determinante dos coeficientes deve ser nulo: H ES A expansão do determinante resulta em um polinômio em E, cujas raízes são os autovalores do hamiltoniano eletrônico molecular, ou seja, as energias dos orbitais moleculares. Resolução das equações seculares com cada valor de E obtenção de um conjunto de c i para cada E (os orbitais moleculares). Moléculas diatômicas homonucleares Conjunto de bases: s a s b p za p zb p xa p xb p ya p yb Determinante secular: ES 8 ES ES 8 ES ES ES 8 ES Polinômio de 8ª ordem em E. 4

15 Simplificações no cálculo das integrais: I. H é operador hermitiano H ij = H ji. Integrais de recobrimento também são simétricas (S ij = S ji ) determinante secular é simétrico. II. Só orbitais atômicos de mesma simetria em relação ao eixo molecular podem ter recobrimento líquido e portanto integral não nula. Orbitais s, p z e d z simetria cilíndrica em relação ao eixo internuclear simetria. Orbitais p x, p y, d xz e d yz têm um plano nodal que contém o eixo internuclear simetria. 5

16 Orbitais d x-y e d xy têm dois planos nodais que contém o eixo internuclear simetria. Recobrimento entre orbitais de simetria diferente é sempre nulo: s p x Recobrimento positivo Recobrimento negativo S = S ij = para i e j de simetria diferente e assim também para as integrais ij. No conjunto de bases proposto para as diatômicas homonucleares, as quatro primeiras bases têm simetria e as quatro últimas simetria : S ij = ij = para i =,, 3 e 4 e j = 5, 6, 7 e 8. Sobram elementos apenas em dois blocos 44 do determinante. Apesar dos orbitais p x e p y serem de mesma simetria, sobreposições do tipo p xa com p yb também são nulas e portanto também as integrais S e correspondentes (S 58, 58, S 67 e 67 ). Orbitais atômicos de um mesmo átomo são ortogonais S ij = para i e j do mesmo átomo e portanto também ki = nesta circunstância as integrais S 57, 57, S 68, 68 são nulas. Mais um bloco anula-se dentro do bloco de simetria. 6

17 Determinante secular termina blocado: (4 4) x ( ) y ( ) Resolver cada bloco separadamente, igualando-os individualmente a zero. Cada bloco gera equações seculares separadas. Resolução dos blocos do determinante: I. Bloco x : ( x ) = c 5 p xa + c 6 p xb E 56 5 ES 56 ES 56 E 6 56 (S 55 = S 66 = ) Mas como representa a energia de um orbital atômico e os orbitais 5 (p xa ) e 6 (p xb ) têm a mesma energia no ambiente molecular, 5 = 6 ( e assim também =, 3 = 4, 7 = 8 ). Expandindo: E ES E ES56 E E S S 56 Integrais e são negativas enquanto integral S é positiva E + < E

18 E - 5 E + Sobreposição dos orbitais é pequena valor de 56 é baixo (em módulo) E + e E - são próximos a 5. Cálculo dos coeficientes dos orbitais moleculares montar equações seculares para o bloco x : H ESC 5 Ec5 56 ES56c6 ES c Ec E 56 ES ES E 6 5 c c 6 Da primeira equação, Substituindo expressão para E +, Orbital molecular: + = c 5 p xa + c 6 p xb = c 5 (p xa + p xb ) Constante única c 5 na verdade tem a função de constante de normalização. S Para energia E -, c c c c ES E 5 / c c 5 6 p xa p xb 5 c5 pxa pxb p / xa 6 S56 p xb 8

19 Orbital x ligante é ímpar (u) e orbital antiligante x é par (g). II. Bloco y. ( y ) = c 7 p ya + c 8 p yb Bloco y tem a mesma forma que o x, mas com elementos 7, 8, S 78 e 78. Por equivalência dos orbitais envolvidos, estes elementos são iguais aos correspondentes do bloco x : 7 = 8 = 5 = 6, S 78 = S 56 e 78 = 56 bloco y é igual ao bloco x. Novos orbitais: u (y) ligante degenerado com u (x) e g (y) antiligante degenerado com g (x). E - ( g ) 5 E + ( u ) 9

20 III. Bloco. () = c s a + c s b + c 3 p za + c 4 p zb Aproximação: energia dos orbitais s é muito diferente da dos orbitais p z ( = 3 = 4 ) haverá dois orbitais moleculares com muita participação dos orbitais s e pouca participação dos p z e outros dois orbitais moleculares com situação inversa tratar determinantes com orbitais s separadamente do determinante com orbitais p z. Bloco s: resolução análoga à do bloco x. g u S S / / s s a a s s b b E E S S Sobreposição entre s a e s b é muito maior que entre p xa e p xb valor de é muito maior que 56 separação entre E + e E - é muito maior para o bloco s. Bloco p z : resolução também análoga à do bloco x. Sobreposição entre p za e p zb é da ordem daquela entre s a e s b separação entre E + e E - é similar. (3 ) g (4 *) u S S / 34 / 34 p za p p za zb p zb

21 Diagrama completo de energias dos orbitais moleculares de moléculas diatômicas homonucleares de átomos com grande separação de energia dos orbitais s e p z : Se a separação de energia s p z é pequena, orbitais misturarão orbitais s e p z, podendo levar ao diagrama de níveis ao lado: Evolução do diagrama de energias com o número atômico dos átomos envolvidos: Usar o diagrama acima para homonucleares até o N.

22 Preencher os orbitais segundo o princípio de estruturação para obter as configurações eletrônicas das moléculas. Exemplo: N 5 elétrons de valência por átomo elétrons de valência. Configuração: Na verdade, a energia de repulsão ocasionada pela colocação de dois elétrons em um mesmo orbital pode tornar vantajoso (em termos de diminuição de energia ) colocar um dos elétrons em orbital de energia um pouco mais alta. Exemplo: B 6 elétrons de valência configuração segundo o princípio da estruturação: g u. Configuração fundamental observada espectroscopicamente: g u g. Diatômicas homonucleares com elementos das outras linhas da tabela: usar sempre orbitais atômicos de valência para formar os orbitais moleculares. A partir de n = 3, separação entre energias dos orbitais s e p é sempre grande ordenamento g < u < g < g. A ordem de ligação O balanço entre elétrons em orbitais ligantes e antiligantes dá uma medida da ligação líquida em uma molécula. Ordem de ligação: b n n * n = n o de elétrons em orbitais ligantes n* = n o de elétrons em orbitais antiligantes H : b = He : b = Quanto mais elevada a ordem de ligação, menor o comprimento de ligação. Quanto mais elevada a ordem de ligação, maior a força da ligação (e a energia de dissociação).

23 Exemplo: N b = (/)(8 ) = 3 He b = (/)( ) = Uma previsão de energias de dissociação relativas de moléculas e íons pode ser feita com base nas ordens de ligação. Exemplo: N e N +. Com valor menor de b, cátion deve ter menor energia de dissociação. Valor experimental: 84 kj mol - (N : 945 kj mol - ) Molécula de O : configuração fundamental De acordo com o princípio da estruturação os últimos dois elétrons estarão em orbitais diferentes ( g (x) e g (y)) e desemparelhados momentos angulares spin se somam para dar um momento spin líquido à molécula. O momento spin é a origem do momento magnético molécula de O é paramagnética. 3

24 o Moléculas diatômicas heteronucleares Ligação polar: = c a a + c b b, com c a c b Se átomo A é mais eletronegativo que o B, c a > c b no orbital ligante. Proporção de participação de um orbital atômico em um orbital molecular: c i Cálculo variacional simplificado: Desprezando o valor de S ab, determinante secular toma a forma E a E b a b (energias de orbitais em átomos diferentes) Soluções: onde E E tg b tg a arctg b a sen a cos b cos a sen b Valores de podem ser estimados a partir de energias de ionização: Teorema de Koopmans: considerando-se que a energia de um átomo ou molécula é a soma das energias dos orbitais ocupados por elétrons, diferença entre energia de um íon e de seu átomo neutro (energia de ionização) é a energia do orbital que o elétron ejetado ocupava. Formalmente, I i = - i. Ou seja, i -I i. 4

25 Molécula de HF: Energias de ionização (ev): s(f) p(f) s(h) 4, 8,6 3,6 Por semelhança de energias, combinar p(f) e s(h). a (F) = -8,6 ev, b (H) = -3,6 ev e considerar = -, ev = (/)arctg(,4) =,9 o E - = -3,4 ev - =,9(p(F)),98(s(H)) E + = -8,8 ev + =,98(p(F)) +,9(s(H)) - :96% de orbital s(h) + : 96% de orbital p(f) Se a e b são muito diferentes, é muito pequeno cos e sen tg E - b e E + a pouco efeito ligante e antiligante. Justifica, por exemplo, separar orbitais s de orbitais s e p em cálculos de orbitais moleculares. 5

26 Diagrama completo de energias: F p s 4* 3 s(h) s Moléculas heteronucleares com átomos da segunda linha da tabela periódica Se um dos átomos for mais leve ou igual ao nitrogênio acontecerá a inversão do orbitais moleculares < 3 < < 4. Para moléculas heteronucleares não há a simetria de inversão todos os orbitais participam de uma numeração, todos os orbitais participam de uma numeração etc. 6

Ligação Covalente. O íon molecular H 2

Ligação Covalente. O íon molecular H 2 O íon molecular H 2 + Dois núcleos de hidrogênio estão ligados por um único elétron O que acontece à medida que os núcleos se aproximam? 4 O íon molecular H 2 + Dois núcleos de hidrogênio estão ligados

Leia mais

Apresentações com base no material disponível no livro: Atkins, P.; de Paula, J.; Friedman, R. Physical Chemistry Quanta, Matter, and Change

Apresentações com base no material disponível no livro: Atkins, P.; de Paula, J.; Friedman, R. Physical Chemistry Quanta, Matter, and Change Físico-Química 01 Apresentações com base no material disponível no livro: Atkins, P.; de Paula, J.; Friedman, R. Physical Chemistry Quanta, Matter, and Change, 2nd Ed., Oxford, 2014 Prof. Dr. Anselmo E

Leia mais

Interações Atômicas e Moleculares

Interações Atômicas e Moleculares Interações Atômicas e Moleculares 5. Moléculas: Teoria do Orbital Molecular Prof. Pieter Westera pieter.westera@ufabc.edu.br http://professor.ufabc.edu.br/~pieter.westera/iam.html Teoria do Orbital Molecular

Leia mais

Física Moderna II - FNC376

Física Moderna II - FNC376 Universidade de São Paulo Instituto de Física Física Moderna II - FNC376 Profa. Márcia de Almeida Rizzutto 1o. Semestre de 2008 1 MQ átomos > < Moléculas moléculas e sólidos núcleos e partículas Moléculas

Leia mais

Teoria do Orbital Molecular

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular Modelo de Lewis Modelo de Lewis prediz ligações, mas sem explicar como elas ocorrem. O Modelo, trata os elétrons de forma localizada, mas sabemos que isto não é verdade. Algumas

Leia mais

Moléculas. Usamos a aproximação de Born- Oppenheimer, que considera os núcleos fixos, apenas o e - se movimenta.

Moléculas. Usamos a aproximação de Born- Oppenheimer, que considera os núcleos fixos, apenas o e - se movimenta. Moléculas Moléculas é uma coleção de 2 ou mais núcleos e seus elétrons associados, com todas as ligações complexas unidas pelas forças Os tipos mais importantes de ligação molecular são: covalente, iônica

Leia mais

Teoria do Orbital Molecular (TOM)

Teoria do Orbital Molecular (TOM) Orbitais Moleculares Alguns aspectos da ligação não são explicados pela TLV. Por ex., por que o O 2 interage com um campo magnético? Teoria do Orbital Molecular (TOM) Nos átomos, os elétrons são encontrados

Leia mais

Princípios da Mecânica ondulatória. Funções de onda atômicas são somadas para obter funções de onda moleculares

Princípios da Mecânica ondulatória. Funções de onda atômicas são somadas para obter funções de onda moleculares Princípios da Mecânica ondulatória Funções de onda atômicas são somadas para obter funções de onda moleculares Se as funções de onda resultantes se reforçam mutuamente, é formado um tipo de orbital chamado

Leia mais

Ligações Químicas - II. Ligação covalente Orbitais moleculares (LCAO) Hibridização Geometrias moleculares

Ligações Químicas - II. Ligação covalente Orbitais moleculares (LCAO) Hibridização Geometrias moleculares Ligações Químicas - II Ligação covalente Orbitais moleculares (LCAO) Hibridização Geometrias moleculares 1 Revisão: Estruturas de Lewis G.N. Lewis (~1916) Representação das ligações químicas Compartilhamento

Leia mais

Física Molecular Estrutura das Ligações Químicas

Física Molecular Estrutura das Ligações Químicas Física Molecular Estrutura das Ligações Químicas 100 É razoável focalizar o estudo de moléculas nas interações entre elétrons e núcleos já reagrupados em caroço atômico (núcleo + camadas fechadas internas),

Leia mais

QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA

QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA Estrutura Molecular Conceitos Básicos 1 A estrutura do átomo Distribuição de elétrons Mecânica Quântica Camadas e Orbitais atômicos Configuração eletrônica Construção Diagrama Princípio

Leia mais

TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARS. QFL QUIMICA GERAL 1 (1o sem 2017)

TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARS. QFL QUIMICA GERAL 1 (1o sem 2017) TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARS QFL1101 - QUIMICA GERAL 1 (1o sem 017) Teoria de Ligação pela Valência Linus Pauling; Os elétrons de valência estão localizados entre os átomos (ou são pares isolados); Orbitais

Leia mais

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Ronaldo Rodrigues Pela

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Ronaldo Rodrigues Pela FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I Ronaldo Rodrigues Pela Tópicos O problema de 1 elétron O princípio variacional Função de onda tentativa Átomo de H unidimensional Íon H2 + unidimensional Equação

Leia mais

Click to edit Master title style

Click to edit Master title style Teoria das orbitais moleculares (TOM) Contrariamente à TEV, esta teoria assume que os electrões que fazem a ligação não estão de facto localizados em determinada ligação mas pertencem à molécula como um

Leia mais

Operadores e Função de Onda para Muitos Elétrons. Introdução à Física Atômica e Molecular UEG Prof. Renato Medeiros

Operadores e Função de Onda para Muitos Elétrons. Introdução à Física Atômica e Molecular UEG Prof. Renato Medeiros Operadores e Função de Onda para Muitos Elétrons Introdução à Física Atômica e Molecular UEG Prof. Renato Medeiros Livro texto: Modern Quantum Chemistry Introduction to Advanced Elecronic Structure Theory

Leia mais

Aula 7 TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR. Eliana Midori Sussuchi Danilo Oliveira Santos

Aula 7 TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR. Eliana Midori Sussuchi Danilo Oliveira Santos Aula 7 TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR META Discutir os fundamentos da ligação covalente sob a óptica da Teoria do Orbital Molecular (TOM). OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Definir os princípios

Leia mais

Teorias de Ligação. Teoria dos Orbitais Moleculares

Teorias de Ligação. Teoria dos Orbitais Moleculares Teorias de Ligação Orbitais moleculares Ordem de ligação Ligações em Moléculas Diatômicas Ligações em moléculas poliatômicas Limitações da Teoria de Lewis O oxigênio é paramagnético Compostos deficientes

Leia mais

Estrutura Atômica. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. Átomos Polieletrônicos

Estrutura Atômica. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. Átomos Polieletrônicos Estrutura Atômica Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Átomos Polieletrônicos Átomos Polieletrônicos Átomos que possuem mais de 1 elétron A Eq. de Schrödinger pode ser resolvida exatamente apenas

Leia mais

Teoria dos Orbitais Moleculares. Prof. Fernando R. Xavier

Teoria dos Orbitais Moleculares. Prof. Fernando R. Xavier Teoria dos Orbitais Moleculares Prof. Fernando R. Xavier UDESC 013 Antecedentes... A teoria de ligação de valência (TLV) não cosnsegue explicar com eficiência a formação de moléculas poliatômicas. Uma

Leia mais

Interações Atômicas e Moleculares

Interações Atômicas e Moleculares Interações Atômicas e Moleculares 6. O Princípio Variacional Prof. Pieter Westera pieter.westera@ufabc.edu.br http://professor.ufabc.edu.br/~pieter.westera/iam.html Na aula anterior, tratando de moléculas

Leia mais

Ligações Químicas. Profª. Ms. Loraine Cristina do Valle Jacobs DAQBI.

Ligações Químicas. Profª. Ms. Loraine Cristina do Valle Jacobs DAQBI. Ligações Químicas Profª. Ms. Loraine Cristina do Valle Jacobs lorainejacobs@utfpr.edu.br http://paginapessoal.utfpr.edu.br/lorainejacobs DAQBI 2. Ligações Covalentes LIGAÇÕES COVALENTES No caso das moléculas

Leia mais

Seminário. Teoria de Ligação de Valência - TLV UMA ABORDAGEM MECÂNICO QUÂNTICA DAS LIGAÇÕES COVALENTES

Seminário. Teoria de Ligação de Valência - TLV UMA ABORDAGEM MECÂNICO QUÂNTICA DAS LIGAÇÕES COVALENTES Seminário Teoria de Ligação de Valência - TLV UMA ABORDAGEM MECÂNICO QUÂNTICA DAS LIGAÇÕES COVALENTES Autor: Marcelo Alves de Souza Mestrando UFABC 2015 Disciplina Química Integrada 1 O modelo de repulsão

Leia mais

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Ronaldo Rodrigues Pela

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Ronaldo Rodrigues Pela FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I Ronaldo Rodrigues Pela Tópicos HF Dois elétrons N elétrons Thomas Fermi Átomo de Hélio 1D Energia exata: 3,154 H Vamos resolver este problema usando o método

Leia mais

Física Moderna II - FNC376

Física Moderna II - FNC376 Universidade de São Paulo Instituto de Física Física Moderna II - FNC376 Profa. Márcia de Almeida Rizzutto o. Semestre de 008 Conteúdo (P) Cap. 7, 8 e 9 Eisberg (/ do 9.7), Cap. 7 do Tipler, Cap. 7 e parte

Leia mais

Dr. Tiago P. Camargo. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Química e Biologia

Dr. Tiago P. Camargo. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Química e Biologia Dr. Tiago P. Camargo Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Química e Biologia Teoria de ligação de Valência - TLV Como fica a hibridização do oxygênio em O 2? Falhas na TLV

Leia mais

03/02/2014. Falha da TLV. Teoria do Orbital Molecular. Teoria dos Orbitais Moleculares - TOM

03/02/2014. Falha da TLV. Teoria do Orbital Molecular. Teoria dos Orbitais Moleculares - TOM Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Campus JK Diamantina - MG Prof a. Dr a. Flaviana Tavares Vieira Falha da TLV -As estruturas de Lewis falham na descrição correta da ligação em um

Leia mais

Módulo III: A visão quantomecânica da ligação covalente

Módulo III: A visão quantomecânica da ligação covalente Módulo III: A visão quantomecânica da ligação covalente Aula 7: Teoria dos orbitais moleculares (TOM) parte I De acordo com a teoria de ligação de valência (TLV), a formação de uma ligação covalente se

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina. Algumas curiosidades científicas

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina. Algumas curiosidades científicas Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Aula 9 Orbitais nas ligações Covalentes e teorias de ligação Prof. Isac G. Rosset Algumas curiosidades científicas 1. Se uma pessoa

Leia mais

Chemistry 140 Fall 2002

Chemistry 140 Fall 2002 Ligações Químicas: Parte II Conteúdo O Que se Espera de uma Teoria de Ligação Introdução ao método da Ligação de Valência Hibridização de Orbitais Atômicos Ligações Covalentes Múltiplas Teoria de Orbitais

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina

Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor Palotina Aula 8 Ligação Covalente Prof. Isac G. Rosset Prof. Isac G. Rosset - UFPR - Palotina 2 1 Dilemas morais: o que você faria? Isac G. Rosset

Leia mais

Teoria da Ligação de Valência. Prof. Fernando R. Xavier

Teoria da Ligação de Valência. Prof. Fernando R. Xavier Teoria da Ligação de Valência Prof. Fernando R. Xavier UDESC 2013 Princípios básicos... É a primeira teoria de ligação baseada no princípios da mecânica quântica. ĤΨ(x) = EΨ(x) Considera os orbitais atômicos

Leia mais

Átomo de Hélio. Tiago Santiago. 2 de novembro de Resumo

Átomo de Hélio. Tiago Santiago. 2 de novembro de Resumo Átomo de Hélio Tiago Santiago de novembro d015 Resumo Nesse trabalho o átomo de Hélio é abordado definindo-se o hamiltoniano e utilizando métodos de aproximação para estimar a energia do ground state.

Leia mais

Uma vez que existem apenas três orbitais p, os arranjos octaédricos

Uma vez que existem apenas três orbitais p, os arranjos octaédricos Orbitais híbridos Hibridização idi envolvendo orbitais i d Uma vez que existem apenas três orbitais p, os arranjos octaédricos e de bipirâmide i id trigonal ldevem envolver os orbitais i d. Os arranjos

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 1 Estrutura Eletrônica e ligação química Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução: O átomo Os átomos são formados por nêutrons, prótons e elétrons: Prótons

Leia mais

Introdução ao Método de Hartree-Fock

Introdução ao Método de Hartree-Fock Introdução ao Método de Hartree-Fock CF352 - Fundamentos de Física Atômica e Molecular Departamento de Física Universidade Federal do Paraná M. H. F. Bettega (UFPR) CF352 1 / 24 Preliminares Aproximação

Leia mais

Disciplina: Química Inorgânica I Professor: Fabio da Silva Miranda. Lista de exercícios sobre Teoria dos Orbitais Moleculares

Disciplina: Química Inorgânica I Professor: Fabio da Silva Miranda. Lista de exercícios sobre Teoria dos Orbitais Moleculares Disciplina: Química Inorgânica I Professor: Fabio da Silva Miranda. Lista de exercícios sobre Teoria dos Orbitais Moleculares 1) Construa os orbitais moleculares para H 2 O e NO 2 baseado nos SALCs de

Leia mais

B) [N] é uma constante de normalização indicando que a probabilidade de encontrar o elétron em qualquer lugar do espaço deve ser unitária. R n,l (r) é

B) [N] é uma constante de normalização indicando que a probabilidade de encontrar o elétron em qualquer lugar do espaço deve ser unitária. R n,l (r) é QUÍMICA I AULA 04: ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS TÓPICO 05: ORBITAL ATÔMICO 5.1 A EQUAÇÃO DE SCHRODINGER E O ÁTOMO DE HIDROGÊNIO: Como o elétron tem propriedades ondulatórias, ele pode ser descrito como

Leia mais

Operadores e Função de Onda para Muitos Elétrons. Introdução à Física Atômica e Molecular UEG Prof. Renato Medeiros

Operadores e Função de Onda para Muitos Elétrons. Introdução à Física Atômica e Molecular UEG Prof. Renato Medeiros Operadores e Função de Onda para Muitos Elétrons Introdução à Física Atômica e Molecular UEG Prof. Renato Medeiros Aproximação de Hartree-Fock A maior preocupação da química quântica é encontrar e descrever

Leia mais

Átomos polieletrónicos

Átomos polieletrónicos Átomos polieletrónicos Química Teórica e Estrutural P.J.S.B. Caridade & U. Miranda 2/12/2013 5/11/2013, Aula 8 Química Teórica & Estrutural (2013) Caridade & Ulises 1 Átomo de hidrogénio O Hamiltoniano

Leia mais

PPGQTA. Prof. MGM D Oca

PPGQTA. Prof. MGM D Oca PPGQTA Prof. Polarizabilidade: Dureza e Moleza A polarizabilidade está relacionada ao tamanho do átomo e da capacidade deste estabilizar elétrons na nuvem eletrônica, esta matematicamente correlacionada

Leia mais

Promoção e Hibridização de Orbitais

Promoção e Hibridização de Orbitais Estrutura da Matéria Unidade V: A matéria Conectada Aula 12: A ligação química II. Teorias de Ligação e simetria molecular http://professor.ufabc.edu.br/~pieter.westera/estrutura.html Promoção e Hibridização

Leia mais

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I. Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 FF-296: Teoria do Funcional da Densidade I Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Tema de hoje: Problema de 2 elétrons Férmions Hartree-Fock Troca

Leia mais

Átomos e Moléculas. Ligações moleculares. Energia do ion. A molécula de hidrogênio H 2

Átomos e Moléculas. Ligações moleculares. Energia do ion. A molécula de hidrogênio H 2 Ligações moleculares Átomos e Moléculas Energia do ion H 2 + A molécula de hidrogênio Ligações moleculares Uma molécula é formada por um conjunto de átomos que interagem formando um sistema com energia

Leia mais

CF100 - Física Moderna II. 2º Semestre de 2018 Prof. Ismael André Heisler Aula 10/08/2018

CF100 - Física Moderna II. 2º Semestre de 2018 Prof. Ismael André Heisler Aula 10/08/2018 CF100 - Física Moderna II 2º Semestre de 2018 Prof. Ismael André Heisler Aula 10/08/2018 1 Átomos Multieletrônicos 2 Partículas Idênticas 3 Na física quântica, o princípio da incerteza impede a observação

Leia mais

INTERAÇÕES INTERMOLECULARES

INTERAÇÕES INTERMOLECULARES INTERAÇÕES INTERMOLECULARES Serão abordados: as forças íon-dipolo, dipolo-dipolo, dispersão de London e ligação de hidrogênio e a relação entre propriedade física e interação intermolecular. As partículas

Leia mais

Fundamentos de Química Quântica

Fundamentos de Química Quântica Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Fundamentos de Química Quântica Professora: Melissa Soares Caetano Partícula na caixa Sistema ideal

Leia mais

Os orbitais 2p (3 orb p = px + py + pz ) estão na segunda camada energética, portanto mais afastados que o orbital esférico 2s, logo mais energético.

Os orbitais 2p (3 orb p = px + py + pz ) estão na segunda camada energética, portanto mais afastados que o orbital esférico 2s, logo mais energético. 1 - Introdução Os elementos mais importantes para a química orgânica são C, H, N e O. Estes elementos estão nos dois primeiros períodos da tabela periódica e os seus elétrons estão distribuídos próximos

Leia mais

Introdução à Física Atômica e Molecular

Introdução à Física Atômica e Molecular 4005 Introdução à Física Atômica e Molecular Átomos Multieletrônicos Referências: D. Vianna, A. Fazzio e S. Canuto, Teoria Quântica de Moléculas e Sólidos. P. Atkins e R. Friedman, Molecular Quantum Mechanics,

Leia mais

QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA

QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA Estrutura Molecular Agente antiviral Introdução Revisão - Química Orgânica Básica 1 Tabela Periódica... 3 2 Ligação Iônica... 5 Potencial Ionização Eletronegatividade... 7 3 Hibridização...

Leia mais

O Método de Hartree-Fock

O Método de Hartree-Fock O Método de Hartree-Fock CF740 Tópicos Especiais de Física Atômica e Molecular Cálculos de Estrutura Eletrônica Utilizando Funcionais de Densidade Departamento de Física Universidade Federal do Paraná

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Química e Biologia

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Química e Biologia Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Química e Biologia Diagramas de orbital molecular Átomos mais eletronegativos possuem menor energia Molécula de CO Montagem do orbital...???

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Física. Física Moderna II. Profa. Márcia de Almeida Rizzutto 2 o Semestre de Física Moderna 2 Aula 8

Universidade de São Paulo Instituto de Física. Física Moderna II. Profa. Márcia de Almeida Rizzutto 2 o Semestre de Física Moderna 2 Aula 8 Universidade de São Paulo Instituto de Física Física Moderna II Profa. Márcia de Almeida Rizzutto o Semestre de 04 Átomos multi-eletrônicos Indistinguibilidade Princípio de exclusão, de Pauli. Em um átomo

Leia mais

Introdução ao curso, Ligação química e TOM. Aula 1

Introdução ao curso, Ligação química e TOM. Aula 1 Universidade Federal de Ouro Preto Introdução ao curso, Ligação química e TOM Aula 1 Flaviane Francisco Hilário 1 CRONOGRAMA DA DISCIPLINA QUÍMICA ORGÂNICA I - QUI225 ICEB - UFOP I - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Leia mais

TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES MOLÉCULAS DIATÔMICAS

TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES MOLÉCULAS DIATÔMICAS UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA QUÍMICA INORGÂNICA I TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES MOLÉCULAS DIATÔMICAS Prof. Fabio da Silva Miranda e-mail: miranda@vm.uff.br

Leia mais

Ligações covalentes. Modelinho simplificado: será que dá conta de explicar tudo?

Ligações covalentes. Modelinho simplificado: será que dá conta de explicar tudo? Ligações covalentes Modelinho simplificado: será que dá conta de explicar tudo? 1 Ligação Covalente Características Aproximação de dois átomos, podendo serem iguais Sobreposição de orbitais atômicos, gerando

Leia mais

https://sites.google.com/site/estruturabc0102/

https://sites.google.com/site/estruturabc0102/ Estrutura da Matéria Aula 8: Ligações Químicas e Estrutura da Matéria E-mail da turma: emufabc@gmail.com Senha: ufabcsigma https://sites.google.com/site/estruturabc0102/ A Tabela Periódica Os elementos

Leia mais

Correlação Eletrônica - CI e MP2

Correlação Eletrônica - CI e MP2 Correlação Eletrônica - CI e MP2 CF740 Tópicos Especiais de Física Atômica e Molecular Cálculos de Estrutura Eletrônica Utilizando Funcionais de Densidade Departamento de Física Universidade Federal do

Leia mais

PROPRIEDADES E COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA Aula 1

PROPRIEDADES E COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA Aula 1 PROPRIEDADES E COMPOSIÇÃO DA MATÉRIA Aula 1 Matéria: é qualquer coisa que tem massa e ocupa espaço. Átomo: é a menor partícula possível de um elemento químico. É formado por núcleo e eletrosfera. É constituído

Leia mais

Aula 01 Estrutura eletrônica

Aula 01 Estrutura eletrônica Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Química e Biologia Aula 01 Estrutura eletrônica Dr. Tiago P. Camargo Átomos - Estrutura Núcleo (prótons e nêutrons) Eletrosfera (elétrons)

Leia mais

A Equação de Onda de Schröedinger. O Princípio da Incerteza de Heisenberg. λ =

A Equação de Onda de Schröedinger. O Princípio da Incerteza de Heisenberg. λ = O Modelo Mecânico-Quântico Louis de Broglie apresentou a idéia de que, se as ondas luminosas exibiam características de partícula, então talvez as partículas de matéria pudessem mostrar propriedades ondulatórias.

Leia mais

Aula anterior. Equação de Schrödinger a 3 dimensões. d x 2m - E -U. 2m - E -U x, y, z. x y z x py pz cin cin. E E ( x, y,z ) - 2m 2m x y z

Aula anterior. Equação de Schrödinger a 3 dimensões. d x 2m - E -U. 2m - E -U x, y, z. x y z x py pz cin cin. E E ( x, y,z ) - 2m 2m x y z 6/Maio/2013 Aula 21 Efeito de túnel quântico: decaimento alfa. Aplicações: nanotecnologias; microscópio por efeito de túnel. Equação de Schrödinger a 3 dimensões. Átomo de hidrogénio Modelo de Bohr 8/Maio/2013

Leia mais

Aula 8 APLICAÇÃO DA TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR. Eliana Midori Sussuchi Danilo Oliveira Santos

Aula 8 APLICAÇÃO DA TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR. Eliana Midori Sussuchi Danilo Oliveira Santos Aula 8 APLICAÇÃO DA TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR META Aplicar a Teoria do Orbital Molecular para moléculas homonucleares e heteronucleares diatômicas. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Descrever

Leia mais

Teoria da Ligação Covalente. Teoria da Ligação de Valência (TLV)

Teoria da Ligação Covalente. Teoria da Ligação de Valência (TLV) Teoria da Ligação Covalente Teoria da Ligação de Valência (TLV) Teoria da Ligação Covalente Teorias de Lewis e VSEPR identificam: - Pares de elétrons ligados - Pares de elétrons isolados - Forma molecular

Leia mais

Átomos multi-eletrônicos. Indistinguibilidade

Átomos multi-eletrônicos. Indistinguibilidade Átomos multi-eletrônicos Indistinguibilidade Princípio de exclusão, de Pauli 1. Em um átomo multi-eletrônico nunca pode haver mais de 1 e- ocupando o mesmo estado quântico.. Um sistema constituído de vários

Leia mais

Fundamentos de Química Quântica

Fundamentos de Química Quântica Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química Fundamentos de Química Quântica Aula 3 Professora: Melissa Soares Caetano Átomo de Hidrogênio Um núcleo

Leia mais

Universidade Estadual de Maringá - PROINTE PRECEPTORIA DE QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA QUIGI

Universidade Estadual de Maringá - PROINTE PRECEPTORIA DE QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA QUIGI Universidade Estadual de Maringá - PROINTE PRECEPTORIA DE QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA QUIGI CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 1) Responda às perguntas: a) Quais são as similaridades e as diferenças entre

Leia mais

Aula-11. (quase) Tudo sobre os átomos

Aula-11. (quase) Tudo sobre os átomos Aula-11 (quase) Tudo sobre os átomos Algumas propriedades: Átomos são estáveis (quase sempre) Os átomos se combinam (como o fazem é descrito pela mecânica quântica) Os átomos podem ser agrupados em famílias

Leia mais

TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES MOLÉCULAS DIATÔMICAS

TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES MOLÉCULAS DIATÔMICAS UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA QUÍMICA INORGÂNICA I TEORIA DOS ORBITAIS MOLECULARES MOLÉCULAS DIATÔMICAS Prof. Fabio da Silva Miranda e-mail: miranda@vm.uff.br

Leia mais

n Camadas K L M N...

n Camadas K L M N... Notação Espectroscópica para Configurações Eletrônicas em Átomos. Modelo de Partícula Independente. Podemos obter uma quantidade expressiva importante de informações sobre estados atômicos de sistemas

Leia mais

Química Orgânica. Compostos orgânicos contêm carbono. O carbono não ganha nem cede elétrons

Química Orgânica. Compostos orgânicos contêm carbono. O carbono não ganha nem cede elétrons Organic Chemistry 4 th Edition Paula Yurkanis Bruice Aula 1 Estrutura Eletrônica e Ligação Química Ácidos e Bases Irene Lee Case Western Reserve University Cleveland, OH 2004, Prentice Hall Química Orgânica

Leia mais

A Troposfera. A Troposfera é a camada da atmosfera que está em contacto com a superfície terrestre que contém o ar que respiramos.

A Troposfera. A Troposfera é a camada da atmosfera que está em contacto com a superfície terrestre que contém o ar que respiramos. 1 A Troposfera A Troposfera é a camada da atmosfera que está em contacto com a superfície terrestre que contém o ar que respiramos. A atmosfera é constituída, maioritariamente, por moléculas. Espécies

Leia mais

Ligações Químicas - I

Ligações Químicas - I Ligações Químicas - I Orbitais atômicos e números quânticos A tabela periódica; propriedades Ligações químicas A ligação iônica Ligação covalente Orbitais moleculares (LCAO) Hibridização Geometrias moleculares

Leia mais

Estrutura Atômica I. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. Átomo de Hidrogênio Átomos Hidrogenóides

Estrutura Atômica I. Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin. Átomo de Hidrogênio Átomos Hidrogenóides Estrutura Atômica I Química Quântica Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Átomo de Hidrogênio Átomos Hidrogenóides Aplicações da Mecânica Quântica Soluções da Equação de Schrödinger independente do tempo Partícula

Leia mais

O estado fundamental do átomo de Hélio Prof. Ricardo L. Viana

O estado fundamental do átomo de Hélio Prof. Ricardo L. Viana Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Física O estado fundamental do átomo de Hélio Prof. Ricardo L. Viana Introdução O Hélio é, depois do Hidrogênio, o átomo mais simples

Leia mais

Aula 6 TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR. Marcelo Oliveira Rodrigues

Aula 6 TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR. Marcelo Oliveira Rodrigues TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR Aula 6 Marcelo Oliveira Rodrigues METAS Discutir os fundamentos da ligação covalente sob a óptica da Teoria do Orbital Molecular - TOM; aplicar a Teoria do Orbital Molecular

Leia mais

Estrutura dos Materiais. e Engenharia dos Materiais Prof. Douglas Gouvêa

Estrutura dos Materiais. e Engenharia dos Materiais Prof. Douglas Gouvêa Ligações Químicas e Estrutura dos Materiais PMT 5783 - Fundamentos de Ciência e Engenharia dos Materiais Prof. Douglas Gouvêa Objetivos Descrever a estrutura atômica e suas conseqüências no tipo de ligação

Leia mais

Schrödinger propôs uma equação que contém os termos onda e partícula. A resolução da equação leva às funções de onda. Af função de onda fornece o

Schrödinger propôs uma equação que contém os termos onda e partícula. A resolução da equação leva às funções de onda. Af função de onda fornece o Aula 3 Estrutura Atômica cont Tabela Periódica Mecânica quântica e orbitais atômicos Schrödinger propôs uma equação que contém os termos onda e partícula. A resolução da equação leva às funções de onda.

Leia mais

Física Moderna 2. Aula 9. Moléculas. Tipos de ligações. Íon H2 + Iônica Covalente Outras: ponte de hidrogênio van der Waals

Física Moderna 2. Aula 9. Moléculas. Tipos de ligações. Íon H2 + Iônica Covalente Outras: ponte de hidrogênio van der Waals Física Moderna 2 Aula 9 Moléculas Tipos de ligações Iônica Covalente Outras: Íon H2 + ponte de hidrogênio van der Waals 1 Moléculas Uma molécula é um arranjo estável de dois ou mais átomos. Por estável

Leia mais

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 7ª aula /

QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 7ª aula / QUI109 QUÍMICA GERAL (Ciências Biológicas) 7ª aula / 2016-2 Prof. Mauricio X. Coutrim (disponível em: http://professor.ufop.br/mcoutrim) LIGAÇÃO QUÍMICA É A FORÇA QUE MANTÉM ÁTOMOS E/OU ÍONS UNIDOS NAS

Leia mais

2.1 Princípios gerais da ligação química. Ligações químicas

2.1 Princípios gerais da ligação química. Ligações químicas 2.1 Princípios gerais da ligação química Ligações químicas A associação de átomos formando moléculas, ou em agregados de maiores dimensões como, por exemplo, nos metais, é possível pelo estabelecimento

Leia mais

LIGAÇÃO COVAL COV AL NT

LIGAÇÃO COVAL COV AL NT LIGAÇÃO COVALENTE INTRODUÇÃO Resulta do compartilhamento de elétrons. Ex: H 2 Os dois átomos de hidrogênio se aproximam devido à força de atração que depois de determinada distância diminuem surgindo as

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 11 MOLÉCULAS Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 11 MOLÉCULAS ÍNDICE 11-1- Introdução 11.2- Ligação por Tunelamento e a Molécula

Leia mais

FNC376N: Lista de junho de A energia de dissociação às vezes é expressa em quilocalorias por mol (kcal/mol). No SI se utiliza kj/mol.

FNC376N: Lista de junho de A energia de dissociação às vezes é expressa em quilocalorias por mol (kcal/mol). No SI se utiliza kj/mol. FNC376N: Lista 7 23 de junho de 2004 9-1 Ligação iônica 9-1. A energia de dissociação às vezes é expressa em quilocalorias por mol (kcal/mol). No SI se utiliza kj/mol. a) Determine a relação entre ev/molécula

Leia mais

Apresentações com base no material disponível no livro: Atkins, P.; de Paula, J.; Friedman, R. Physical Chemistry Quanta, Matter, and Change

Apresentações com base no material disponível no livro: Atkins, P.; de Paula, J.; Friedman, R. Physical Chemistry Quanta, Matter, and Change Físico-Química 01 Apresentações com base no material disponível no livro: Atkins, P.; de Paula, J.; Friedman, R. Physical Chemistry Quanta, Matter, and Change, 2nd Ed., Oxford, 2014 Prof. Dr. Anselmo E

Leia mais

Interações Atômicas e Moleculares

Interações Atômicas e Moleculares Interações Atômicas e Moleculares 4. Moléculas: Teoria da Ligação de Valência Prof. Pieter Westera pieter.westera@ufabc.edu.br http://professor.ufabc.edu.br/~pieter.westera/iam.html Moléculas Compostas

Leia mais

Elétrons se movem ao redor do núcleo em órbitas circulares (atração Coulombiana) Cada órbita n possui um momento angular bem definido

Elétrons se movem ao redor do núcleo em órbitas circulares (atração Coulombiana) Cada órbita n possui um momento angular bem definido ÁTOMO DE HIDROGÊNIO Primeiro sistema tratado quanticamente por Schrödinger Modelo de Bohr Elétrons se movem ao redor do núcleo em órbitas circulares (atração Coulombiana) Cada órbita n possui um momento

Leia mais

Ligações Químicas. Prof. Ms. Vanderlei Inácio de Paula

Ligações Químicas. Prof. Ms. Vanderlei Inácio de Paula Ligações Químicas Prof. Ms. Vanderlei Inácio de Paula Ligações Químicas O professor recomenda: Estude pelos seguintes livros/páginas sobre a Ligações químicas e faça os exercícios! Shriver Ed 3. Cap.3

Leia mais

LCE0143 Química Geral. Estrutura Atômica. Wanessa Melchert Mattos.

LCE0143 Química Geral. Estrutura Atômica. Wanessa Melchert Mattos. LCE0143 Química Geral Estrutura Atômica Wanessa Melchert Mattos wanemelc@usp.br Princípio da Incerteza Elétron dualidade onda-partícula W. Heisenberg: impossível fixar a posição de um elétron em um átomo

Leia mais

PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DO ELÉTRON

PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DO ELÉTRON MODELO QUÂNTICO PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DO ELÉTRON EINSTEIN: usou o efeito fotoelétrico para demonstrar que a luz, geralmente imaginada como tendo propriedades de onda, pode também ter propriedades de

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA

NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA NOTAS DE AULAS DE ESTRUTURA DA MATÉRIA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 10 ÁTOMOS COMPLEXOS Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 10 ÁTOMOS COMPLEXOS ÍNDICE 10-1- Introdução 10.2- Átomos com mais de um

Leia mais

A Estrutura Eletrônica dos Átomos. Prof. Fernando R. Xavier

A Estrutura Eletrônica dos Átomos. Prof. Fernando R. Xavier A Estrutura Eletrônica dos Átomos Prof. Fernando R. Xavier UDESC 2015 Estrutura Atômica, Antencedentes... Modelos de Demócrito, Dalton, Thomson, etc 400 a.c. até 1897 d.c. Nascimento da Mecânica Quântica

Leia mais

A eq. de Schrödinger em coordenadas esféricas

A eq. de Schrödinger em coordenadas esféricas A eq. de Schrödinger em coordenadas esféricas A autofunção espacial, ψ, e a energia, E, são determinadas pela solução da equação independente do tempo: Separação de variáveis Solução do tipo: Que leva

Leia mais

PROPRIEDADES PERIÓDIOCAS

PROPRIEDADES PERIÓDIOCAS UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA QUÍMICA INORGÂNICA I PROPRIEDADES PERIÓDIOCAS Prof. Fabio da Silva Miranda e-mail: miranda@vm.uff.br Sala GQI 308,

Leia mais

ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS

ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS ESTRUTURA ELETRÔNICA DOS ÁTOMOS 2 Natureza ondulatória da luz 3 Natureza ondulatória da luz 4 Natureza ondulatória da luz 5 Natureza ondulatória da luz 6 Energia quantizada e fótons Planck quantum h é

Leia mais

Estrutura da Matéria Profª Fanny Nascimento Costa

Estrutura da Matéria Profª Fanny Nascimento Costa Estrutura da Matéria Profª Fanny Nascimento Costa (fanny.costa@ufabc.edu.br) Aula 08 Átomos multieletrônicos; Spin; Princípio da exclusão de Pauli; Periodicidade Onde está o elétron? https://www.youtube.com/watch?v=8rohpz0a70i

Leia mais

É O RESULTADO DE FORÇAS ATRATIVAS E REPULSIVAS

É O RESULTADO DE FORÇAS ATRATIVAS E REPULSIVAS Ligações covalentes É O TIPO DE INTERAÇÃO NA QUAL OS ÁTOMOS SE MANTÊM UNIDOS ATRAVÉS DE ELÉTRONS DE VALÊNCIA QUE SÃO ATRAÍDOS, SIMULTANEAMENTE, POR MAIS DE UM NÚCLEO. É O RESULTADO DE FORÇAS ATRATIVAS

Leia mais

ÁTOMOS MULTIELETRÔNICOS. QFL-4010 Prof. Gianluca C. Azzellini

ÁTOMOS MULTIELETRÔNICOS. QFL-4010 Prof. Gianluca C. Azzellini ÁTOMOS MULTIELETRÔNICOS Número Quântico de Spin (m s ) m s = Representa o sentido de rotação do elétron no próprio eixo. m s = +1/2 e 1/2 Experimento Stern-Gerlach Vapor de átomos metálicos Números Quânticos

Leia mais

Estrutura e Ligações em Moléculas Orgânicas

Estrutura e Ligações em Moléculas Orgânicas I.Estrutura Atômica Estrutura e Ligações em Moléculas rgânicas Compostos Elementos químicos C, e H Átomos Cada elemento é caracterizado por: Numero Atômico (Z), Z = prótons= elétrons (estado fundamental).

Leia mais