SIMPLES NACIONAL OU LUCRO PRESUMIDO: UMA ANÁSILE TRIBUTÁRIA DE ATIVIDADES INCORPORADAS NO SIMPLES NACIONAL POR MEIO DA LEI COMPLEMENTAR 147/2014 1
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- Giulia Brás
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1 SIMPLES NACIONAL OU LUCRO PRESUMIDO: UMA ANÁSILE TRIBUTÁRIA DE ATIVIDADES INCORPORADAS NO SIMPLES NACIONAL POR MEIO DA LEI RESUMO COMPLEMENTAR 147/ Airton Simões Campos Borges 2 Msc. Giseli Alves Silvente 3 Este artigo teve por objetivo demonstrar através de uma análise empírica se o regime das empresas tributadas com base no anexo VI da Lei complementar 147/2014 apresentam vantagem financeira comparado ao regime do Lucro Presumido. Para isso foi utilizado um planejamento tributário através do método comparativo, a partir de ensaios tributários com diferentes situações. As variáveis adotadas foram faixas de faturamento, folha de pagamento em percentuais do faturamento para apurar a incidência de contribuições da folha e alíquota do ISS, essas variáveis a fim de apurar o Lucro presumido, comparando o resultado ao valor devido ao Simples Nacional que consiste na aplicação direta da alíquota. Concluiuse que em 58% dos ensaios o Simples Nacional possuiu vantagem financeira comparando com o Lucro Presumido, mas o Lucro presumido em 42% foi a melhor opção, ou seja, nem sempre o Simples Nacional é a melhor opção de regime com relação ao aspecto financeiro. Palavras-Chave: Simples Nacional, Lucro Presumido, Planejamento Tributário, Lei Complementar 147/ INTRODUÇÃO Muitas pessoas jurídicas eram impedidas de ter o acesso ao Simples Nacional, dentre muitas particularidades o tipo da atividade econômica era a mais comum. Por exemplo, as atividades intelectuais, técnicas e de atividade de consultoria eram impedidas. Logo, muitas empresas não poderiam optar pelo Simples Nacional. 1 Trabalho de conclusão de curso como requisito para obtenção do título de Especialista em Auditoria e Controladoria Empresarial. 2 Economista pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT. Aluno da Pós-Graduação Lato Sensu em Auditoria e Controladoria Empresarial pela UFMT. 3 Orientadora e professora da Universidade Federal de Mato Grosso.
2 Até que a Lei complementar 147/2014 alterou a Lei Complementar 123/2006 e então muitas atividades passaram a poder optar pelo Simples Nacional, inclusive as atividades intelectuais como as empresas de auditoria, engenharia e economia. No entanto, as alíquotas apresentadas às atividades econômicas presentes no anexo VI da Lei complementar 147/2014 é de um percentual a partir de 16,93, muito próxima do regime do Lucro Presumido. Tendo em vista o senso comum no dia a dia de alguns empresários e contabilistas de que se uma empresa não é impedida ao simples nacional, a opção ao regime trará benefícios financeiros para a empresa, surge o problema da pesquisa: o regime do simples nacional sempre será menos oneroso financeiramente para as empresas tributadas com base no anexo VI da Lei complementar 147/2014? O objetivo geral deste é artigo é demonstrar através de uma análise empírica se o regime das empresas tributadas com base no anexo VI da Lei complementar 147/2014 apresentam vantagem financeira comparando-o com o regime do Lucro Presumido. E também demonstrar como certas variáveis podem afetar na escolha entre os dois regimes. 2 REGIMES DE TRIBUTAÇÃO Frente à diversidade de impostos e contribuições incidentes nas pessoas jurídicas, sucede também diferentes métodos de apuração destes tributos. Esse fato é possível observar com os tributos que incidem sobre o lucro, como o Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), onde os possíveis regimes de apuração são o Lucro Real, Lucro Presumido e o Lucro Arbitrado. Segundo Rezende (p. 121, 2010), o Lucro Real corresponde ao lucro apurado pela contabilidade, ajustado por adições exigidas e exclusões e compensações permitidas na legislação, ou seja, somente após apurar o resultado contábil, deduzindo os custos e despesas das receitas do período e após os ajustes previstos por legislação será identificado o Lucro Real. A partir dele encontra-se a base de cálculo para a CSLL e posteriormente a base de cálculo do IR.
3 Outro regime de apuração é o Lucro Presumido, seu método de apuração está na nomenclatura, pois consiste em uma presunção do percentual de lucro que a empresa virá a ter. Diferentemente do Lucro Real, que faz necessário apurar o Lucro Contábil, sua legislação apresenta estimativas de lucro que variam de acordo com as atividades prestadas e o porte da empresa (REZENDE pág. 131, 2010). Por fim o regime do Lucro Arbitrado, ele pode ser uma opção para as empresas, no entanto somente quando for factível a apuração da receita bruta (REZENDE pág. 145, 2010). Entretanto, o Lucro Arbitrado geralmente é aplicado por inciativa do Fisco devido ao não atendimento quanto às exigências na escrituração fiscal ou opção indevida ao regime do Lucro Presumido (REZENDE pág. 131, 2010). Quando é possível identificar a receita, a apuração consiste nas mesmas regras aplicadas ao Lucro Presumido, mas ainda com um acréscimo de 20%. Já quando não é possível identificar as receitas, o arbitramento é de responsabilidade da Receita Federal do Brasil (IUDÍCIBUS; MARION, pág. 343, 2009). O Lucro Real é apresentado como a regra geral para apuração das pessoas jurídicas, geralmente é possível optar qual regime adotar para a empresa, porém existem restrições por parte do Fisco para seleção entre alguns deles. A primeira delas é verificar quanto à obrigação ao Lucro Real, atualmente empresas que obtiveram faturamento superior a R$78 milhões no ano anterior ou mesmo proporcional na ocasião de iniciar as atividades durante o ano estão obrigadas. Atividades ligadas a produtos e serviços bancários, entre outras atividades também estão restritas ao regime, além de empresas que obtêm rendimentos e ganhos de capital no exterior, usufruem alguns benefícios fiscais e que efetuam pagamento pelo regime de estimativa mensal. (art 246 RIR) Na hipótese de a empresa não se enquadrar em nenhuma das normas que obrigam ao Lucro Real ela poderá optar pelo Lucro Presumido, a sua legislação consiste apenas na premissa de não estar nesta lista de obrigação ao Lucro Real e que podem optar também as sociedades de serviços profissionais de profissão legalmente regulamentadas. Apesar dos regimes apresentados serem para a apuração de tributos sobre o lucro, à opção entre eles causam efeitos não somente para o IR e a CSLL, mas também para o Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o
4 Financiamento da Seguridade Social (COFINS) (tributos que incidem sobre a receita), pois dependendo da opção a apuração desses tributos poderá variar, sendo na forma cumulativa ou na forma não cumulativa (REZENDE pág. 122, 2010). A partir de 1997 as empresas que não se enquadravam no Lucro Real, ou seja, aquelas que poderiam optar pelo Lucro Presumido, obtiveram direito a mais uma opção no regime de apuração de forma mais simplificada e com reduções nas alíquotas, no entanto com novas restrições para adoção ao regime. 2.1 SIMPLIFICAÇÂO DA TRIBUTAÇÃO: O SIMPLES NACIONAL O Brasil pode ser considerado um país empreendedor, nele existe grandes exemplos de empresas que se consolidaram no território nacional e até mesmo expandiram suas atividades/investimentos para o exterior. No entanto, está é uma realidade para poucos empresários. Frente a vários obstáculos como a carência de mão de obra qualificada e oscilação da conjuntura econômica, a carga tributária também é considerada um problema. Além de ser considerada elevada, um dos seus empecilhos é que a legislação tributária é julgada complexa, devido ser composta de diversas leis e suas alterações serem constantes. Outra adversidade são as obrigações acessórias que as oneram e complicam a vida do pequeno empreendedor, até que então o governo passou a observar de forma ainda mais atenciosa as pequenas empresas com a intenção de dar maior competitividade a elas no mercado (IUDÍCIBUS; MARION, pág. 343, 2009). As empresas enquadradas como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP) passaram a possuir uma nova opção diferenciada de tributação, essa diferença consiste em recolher os impostos e contribuições aplicando uma alíquota única na receita bruta das pessoas jurídicas (OLIVEIRA, 2009, p. 165). Esse modelo de tributação recebeu a nomenclatura de Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte, ou somente Simples Federal. No modelo Simples Federal os impostos e contribuições federais eram pagos de forma unificada e mensal. Era possível incluir o Imposto sobre Circulação de
5 Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Prestação de Serviços (ISS), mas os Estados e Municípios deveriam aderir mediante convenio com a União (OLIVEIRA, 2009, p. 166). O Simples Federal vigorou até 30 de junho de 2007, então passou a vigorar o Simples Nacional estabelecido pela Lei complementar nº 123 de Segundo Oliveira (2009) uma das diferenças é o recolhimento dos Estados, Municípios e da União mediante regime único de arrecadação, ou seja, o ICMS e o ISS seriam pagos mensalmente e de forma unificada juntamente com os impostos e contribuições federais. Além do ICMS e o ISS, da esfera estadual e municipal respectivamente, fazem parte da esfera federal o IRPJ, CSLL, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS/PASEP, COFINS e a Contribuição Patronal Previdenciária (CPP). Compõe a base de cálculo do regime a Receita Bruta, porém devem ser deduzidas as vendas cancelas e os descontos incondicionais concedidos. A apuração consiste na aplicação de uma alíquota na receita bruta obtida no período. As alíquotas a serem aplicadas variam de acordo com o faturamento e o tipo da atividade econômica (REZENDE p. 177, 2010). Atualmente existem seis quadros de alíquotas, eles se diferem um do outro de acordo com atividades econômicas como o anexo I para certas atividades do comércio e o Anexo II para certas atividades da indústria. As alíquotas dos seis quadros aumentam de maneira progressiva de acordo com o aumento do faturamento da empresa. Os quadros estão presentes nos anexos da Lei complementar 123/2006 e as atividades para cada um deles são informadas no Art. 17 da mesma. Caso a empresa obtenha receita de atividades que não se enquadrem no mesmo quadro de alíquotas elas deverão ser segregadas. Além da simplificação através de um recolhimento unificado, as alíquotas aplicáveis partem dos 4%, um grande diferencial comparado com os outros regimes. As obrigações acessórias também foram simplificadas, diminuindo a complexidade e os gastos para executa-las. Dado esse tratamento diferenciado, as restrições para o enquadramento são grandes, buscando o benefício realmente das micro e pequenas empresas.
6 Rezende (2010) dividiu as restrições a partir de quatro grupos, quanto ao limite de faturamento, origem do capital, forma de organização social da empresa e quanto a atividade econômica da empresa. O Simples Nacional é regime de exclusividade das Micro e Pequenas empesas. Hoje as Microempresas são aquelas que faturam até R$ ,00 e as Pequenas Empresas acima de R$ ,00 e até R$ ,00 a cada ano, na ocasião de enquadramento fora do início do ano o faturamento computado de forma proporcional aos meses. Certas origens do capital social são impedidas ao Simples, como as sociedades cujo capital seja de outra pessoa jurídica ou estrangeiros que residem no exterior; e caso o capital do sócio ou titular que seja administrador de outra pessoa jurídica ou capital formado por pessoa física que já possua beneficio do Simples Nacional em outra empresa, salvo na ocasião de ser respeitado o limite de faturamento da ME e EPP. As organizações formadas em sociedades por ações ou em forma de cooperativas não podem optar pelo Simples Nacional, entretanto existe exceção para as cooperativas de consumo. E por último as atividades econômicas, além daquelas que obrigam a apuração do lucro real, certas prestações de serviços eram impedidas até 2014, porém muitas passaram a ser permitidas pela Lei Complementar 147/ LEI COMPLEMENTAR 147/2014 Em 07 de Agosto de 2014 a Lei Complementar 147 alterou a Lei Complementar 123 de Por meio dela passou a aumentar o alcance do regime do Simples Nacional e também foi apresentado novo método de apuração ao regime. O 5º I incluído pela lei Complementar 147 ao Art. 18 apresenta novas atividades permitidas ao regime do Simples Nacional, demonstradas conforme o quadro a seguir:
7 Quadro 1. Atividades incluídas ao Simples Nacional pela Lei Complementar 147/2014. Atividades Medicina, inclusive laboratorial e enfermagem. Medicina veterinária. Odontologia. Psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de nutrição e de vacinação e bancos de leite. Serviços de comissaria, de despachantes, de tradução e de interpretação. Arquitetura, engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia. Representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços de terceiros. Perícia, leilão e avaliação. Auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração. Jornalismo e publicidade. Agenciamento, exceto de mão de obra. Outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III, IV ou V desta Lei Complementar. Fonte: Lei Complementar 147/2014. Até então, essas atividades tinham a opção somente ao regime do Lucro Real, Arbitrado e ao Lucro Presumido. Nota-se que a maior parte das atividades é de prestação de serviços relacionada a profissões regulamentadas, como serviços de medicina, enfermagem, psicologia, engenharia, economia e publicidade. Profissões regulamentadas por Lei e geralmente fiscalizadas por conselhos de classes, como o Conselho Regional de Medicina (CRM) e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). Certas atividades de prestação de serviços regulamentadas já eram permitidas, como os serviços de contabilidade, agora outros passaram a ter a opção ao Simples Nacional. Além das atividades do quadro 1, outros serviços como os advocatícios e fisioterapia também foram adicionados, no entanto a alíquotas já existentes. As atividades apresentadas no quadro 1, conforme o Art. 18 5º I, deverão ser tributadas conforme o Anexo VI da Lei Complementar 123/2006. Cinco outros anexos já existiam, os serviços advocatícios são tributados conforme o Anexo IV e
8 os de fisioterapia conforme o Anexo III da Lei Complementar 123/2006. O Anexo VI da Lei Complementar 123/2006 se dá na seguinte forma: Tabela 1. Tabela VI Lei Complementar 123/2006. Receita bruta em 12 meses (R$) Alíquota (%) IRPJ, PIS/PASEP, CSLL, PIS, COFINS e CPP (%) ISS (%) Até ,93 14,93 2,00 De ,01 a ,00 17,72 14,93 2,79 De ,01 a ,00 18,43 14,93 3,50 De ,01 a ,00 18,77 14,93 3,84 De ,01 a ,00 19,04 15,17 3,87 De ,01 a ,00 19,94 15,71 4,23 De ,01 a ,00 20,34 16,08 4,26 De ,01 a ,00 20,66 16,35 4,31 De ,01 a ,00 21,17 16,56 4,61 De ,01 a ,00 21,38 16,73 4,65 De ,01 a ,00 21,86 16,86 5,00 De ,01 a ,00 21,97 16,97 5,00 De ,01 a ,00 22,06 17,06 5,00 De ,01 a ,00 22,14 17,14 5,00 De ,01 a ,00 22,21 17,21 5,00 De ,01 a ,00 22,21 17,21 5,00 De ,01 a ,00 22,32 17,32 5,00 De ,01 a ,00 22,37 17,37 5,00 De ,01 a ,00 22,41 17,41 5,00 De ,01 a ,00 22,45 17,45 5,00 Fonte: Anexo VI, Lei Complementar 123/2006. Ao observa-la, uma diferença se destaca com relação a outras tabelas de tributação do Simples Nacional, as alíquotas. Assim como as demais tabelas, elas são progressivas conforme o faturamento, no entanto ela inicia com 16,93% e podendo chegar aos 22,45%, incluso todos os impostos e contribuições. Um enorme contraste comparado às atividades tributadas conforme a Tabela I da Lei Complementar 123/2006 que parte dos 4,5%. 3 METODOLOGIA: MATERIAIS E MÉTODOS
9 Para Fabretti (2005, p. 320) planejamento tributário consiste no estudo das alternativas legais menos onerosas, juridicamente possíveis, disponíveis na legislação tributária, ou até mesmo valendo-se de lacunas ( brechas ) da referida legislação. Logo, percebe-se que o planejamento tributário consiste em analisar e identificar alternativas tributárias, desde que sejam legais, que reduza os custos tributários da empresa. Segundo Oliveira (2009, p. 203), uma das classificações do planejamento tributário é a optativa. A classificação optativa consiste em selecionar o modelo de tributação menos oneroso frente as opções impostas pelo legislador, por exemplo: optar entre o Simples Nacional e o Lucro Presumido. O planejamento tributário optativo será utilizado nessa pesquisa, com objetivo de escolher o modelo mais vantajoso. Foi empregado o método comparativo, para isso o regime do lucro presumido foi selecionado a fim de contrastar com o regime do simples nacional. A partir de ensaios tributários com situações diferentes dadas às particularidades do lucro presumido e do simples nacional. No regime do Lucro Presumido existem alguns fatores que podem afetar o principal devido apurado, entre eles a alíquota do ISS vigente nos municípios, o valor da folha de pagamento e o faturamento. A alíquota do ISS pode variar de município para município, existem aqueles que, por exemplo, adotam três por cento, já outros adotam o limite que é cinco por cento, ou seja, pode ter uma influência significativa o valor devido do imposto. Existem também casos em que o ISS deverá ser recolhido no município onde foi prestado o serviço e não o local do domicilio do prestador, e as alíquotas também serem divergentes entre os municípios. Incide sobre as empresas optantes pelo Lucro Presumido a CPP, a base de cálculo da CPP para este regime é a folha de pagamento e a alíquota é vinte por cento, um valor considerável. Sobre a folha incide também a Contribuição do Grau de Incidência da Incapacidade Laborativa decorrente de Riscos Ambientais do Trabalho (GILL-RAT), que pode ser 1%, 2% e 3%. E também as contribuições destinadas a terceiros, que pode variar de 2,5% a 7,7% para pessoa jurídica.
10 O faturamento não altera a alíquota no Lucro Presumido como no Simples Nacional, no entanto, existe o IRPJ adicional que é disposto pelo Art. 541 do Decreto nº 3.000/99- RIR, onde a parcela do Lucro Presumido que exceder R$20.000,00 vezes o número de meses do período de apuração a incidência de uma alíquota de 10% de Imposto de Renda. Como o simples nacional consiste apenas na aplicação direta de uma alíquota sobre o faturamento as variáveis que serão apresentadas auxiliaram na apuração do Lucro presumido, foram adotadas: Alíquota do ISS de 2%, 3%, 4% e 5% que é o limite; Quanto à folha de pagamento, serão utilizados percentuais sobre o faturamento a fim de apurar a Cota Patronal e outras contribuições, por exemplo, uma empresa fatura R$ ,00 ao ano com uma folha de pagamento de 10%, ou seja, R$10.000,00. Adotado os percentuais de 5%,10%, 20%, 30% e 40% sobre o faturamento já incluso direitos trabalhistas como férias, décimo terceiro salário, um terço de férias. Inicia a partir dos 5% pois a Tabela VI apresenta serviços que podem ser lucrativos com uma baixa folha de pagamento, mas chega até os 40% porque a mão de obra é o principal insumo desta atividade econômica. Sobre esse percentual da folha de pagamento, serão aplicados os 20% do INSS sobre a folha de pagamento, 2% a título de GILL-RAT e 5,8% a titulo de contribuições devidas a terceiros, totalizando um percentual de 27,8% sobre a folha de pagamento; E com relação ao faturamento, foram adotados os limites das faixas de faturamento da Tabela 1, que é a tabela do Anexo VI do Simples Nacional, por exemplo, R$ ,00 anuais na faixa 1, R$ ,00 anuais na faixa 2, assim por diante. Sendo o faturamento mensal constante, encontrado apenas dividindo cada limite por doze meses. Logo, o limite das vinte faixas de faturamento da tabela 1, aplicados 5%, 10%, 20%, 30% e 40%, de folha de pagamento e 2%, 3%, 4%, e 5% de ISS, dá um total de ensaios de valor devido ao Lucro presumido com finalidade de comparar ao valor devido ao Simples Nacional que consiste apenas na aplicação do percentual sobre o
11 limite das vinte faixas de faturamento. Sendo o modelo comparativo dado conforme a seguinte explanação: Uma empresa faturou R$15.000,00 por mês, dando um total de R$ ,00 no ano, se ela adotasse o Simples Nacional pagaria um montante de R$30.474,00 somando todos os meses, no entanto se essa mesma empresa que tem 10% de seu faturamento sendo a sua folha de pagamento (R$18.000,00) a serem aplicados os 27,8% sobre a folha, alíquota de ISS de 3% em seu município e devido sua receita não contribuir com o adicional de IRPJ, o total a ser pago seria R$ R$34.398,00, ou seja, o regime menos oneroso seria o Simples Nacional. O exemplo acima consiste em um ensaio, ao todo serão 400 ensaios. O cálculo e resultado de todos os ensaios podem ser visualizados no anexo desta pesquisa, através de uma tabela. 4 ANÁLISE E RESULTADOS O resultado geral, isto é, dos 400 ensaios verificando a quantidade em que o Simples Nacional ou o Lucro Presumido é o melhor regime em relação ao benefício financeiro se deu da seguinte forma: Gráfico 1: Resultado geral entre Lucro Presumido e Simples Nacional. Resultado geral: Lucro Presumido e Simples Nacional 0,25% 57,5% 42,25% Lucro Presumido Simples Nacional Mesmo resultado Fonte: Elaboração Própria. Dos 400 ensaios 230 deles é vantajoso optar pelo Simples Nacional correspondendo aos 57,5%, já o Lucro Presumido foi a melhor opção em 169, ou
12 seja, 42,25%, e apenas um ensaio, 0,25%, o Lucro Presumido e o Simples Nacional apresenta o mesmo resultado, totalizando então os 100%. O Simples Nacional apresenta melhor resultado em empresas que possuem a folha de pagamento de maior valor, conforme o gráfico a seguir: Gráfico 2: Simples Nacional em relação a folha de pagamento Simples Nacional em relação a folha de pagamento % 10% 20% 30% 40% Simples Nacional Fonte: Elaboração Própria. Cada percentual de folha de pagamento possuem 80 ensaios, mesmo com alíquotas de ISS a 2% e com linhas de faturamento mais baixas, o Simples Nacional é de maior vantagem nos limites da folha de 20%, 30% e 40%. Isto é, se o Simples Nacional é vantagem para empresas que possuem um percentual maior de folha de pagamento, o Lucro Presumido é menos oneroso quando o percentual da folha de pagamento é menor, por exemplo, uma empresa que paga 5% de ISS e possui um faturamento em que contribui com o IRPJ adicional o Lucro Presumido, é ainda a melhor opção em grande parte dos casos de baixo percentual da folha, como 5% e 10%.
13 Gráfico 3. Simples Nacional em relação ao ISS. Simples Nacional em relação a alíquota de ISS % 3% 4% 5% Simples Nacional Fonte: Elaboração Própria. Com relação ao ISS, é apresentada uma relação conforme a progressividade do imposto conforme o gráfico, cada alíquota com um total de 100 ensaios, onde os ensaios em que o Simples Nacional é o melhor regime de tributação vão aumentando conforme a alíquota devida se fosse apurado pelo Lucro Presumido fosse aumentando, demonstrando assim que quanto maior a alíquota maior a probabilidade de o Simples Nacional ser a melhor opção e quanto menor a alíquota do ISS o regime do Lucro Presumido deverá ser o menos oneroso. Por último o faturamento, ou melhor, o adicional de IRPJ só ele pode impactar de 0,53% a 2,53% no resultado do Lucro Presumido, entre os ensaios apurados, começam a contribuir a partir do limite de faturamento de R$ ,00 com os 0,53% e R$ ,00 com os 2,53%. Apesar das primeiras faixas não contribuírem com IRPJ adicional no regime do Lucro Presumido o Simples Nacional ainda geralmente é melhor opção nessas primeiras faixas. No gráfico 2, com percentuais da folha de pagamento de 5%, o único ensaio em que o Simples Nacional é o menos oneroso estão nas faixas que não contribuem com IRPJ adicional, o mesmo com folha de 10% que dos 10 ensaios 7 não contribuem e também com 20% de folha de pagamento, onde 16 dos 59 o IRPJ adicional não é devido. Isso acontece devido haver progressividade na alíquota do Simples Nacional, que inicia muito próxima da alíquota total de impostos e contribuições do Lucro Presumido.
14 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Evidencia através do método comparativo entre o Lucro Presumido e o Simples Nacional, nas atividades na qual devem ser apuradas conforme o Anexo VI adicionado a Lei Complementar 123/2006 que o Simples Nacional em 58% dos ensaios demonstram ser o melhor regime financeiramente para as empresas. No entanto, o Lucro Presumido em muitos ensaios, que possam vir a representar várias empresas poderá ser o melhor regime. Demonstrando assim que em 48%, empresas em que mesmo não sendo impedidas ao Simples Nacional não apresentam vantagem econômica na sua opção. As variáveis como a alíquota do ISS, o faturamento/ IRPJ adicional e o valor da folha de pagamento causam impactos diretos na opção entre o regime do Simples Nacional e o Lucro presumido. Quanto menor a alíquota do ISS, maior a probabilidade do regime do Simples Nacional possuir vantagem. Com relação à folha de pagamento, empresas que possuem uma folha de pagamento considerada elevada em relação ao seu faturamento (a partir de 20%) é vantajoso optar pelo Simples Nacional. E com relação ao faturamento, as faixas mais baixas, mesmo não contribuindo com IRPJ adicional tem maior probabilidade do Simples Nacional ser a melhor opção, devido as alíquotas iniciais serem baixas serem apuradas pelo Simples Nacional. Esse artigo possui como delimitação ser uma análise geral, pois variáveis que afetam a tributação foram limitadas, como a folha de pagamento. Para maior precisão propõe-se adoção de mais ensaios reduzindo assim as limitações, adoção de outros regimes de apuração como o Lucro Real ou Arbitrado e também poderá ser adotada uma empresa existente e verificado seu histórico, e assim através de um estudo de caso evidenciar a melhor opção para a empresa. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei Complementar nº 123, de 14 de Dezembro de BRASIL. Lei Complementar nº 147, de 07 de Agosto de FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2005.
15 ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT comentadas para trabalhos científicos. 2º ed. Curitiba: Juará, IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade comercial: atualizado conforme Lei n /07 e MP n 449/ ed. São Paulo: Atlas, MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 1ª Ed. São Paulo: Ed. Atlas, OLIVEIRA, Gustavo Pedro de. Contabilidade tributária. 3ª ed. rev. e atualizada. São Paulo: Saraiva, REZENDE, Amaury José; PEREIRA, Carlos Alberto; ALENCAR, Roberta Carvalho de. Contabilidade tributária: entendendo a lógica dos tributos e seus reflexos sobre os resultados das empresas. São Paulo: Atlas, 2010.
16 ANEXO (A) Fatura mento Folha de pagamento 5% (B) Encargos da folha de pagamento 27,8% (C) Alíquota Simples Nacional (D) Alíquota Lucro Presumido (E) Adicional IRPJ (F) Valor devido Simples Nacional (A*C) (G) Valor Devido Lucro Presumido (((A*D)+B)+E) Resultado (F-G) R$ ,00 R$ 9.000,00 R$ 2.502,00 0,1693 0,1633 R$ - R$ ,00 R$ ,00 -R$ 1.422,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 5.004,00 0,1772 0,1633 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ 7.506,00 0,1843 0,1633 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ 3.834,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1877 0,1633 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ 7.560,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1904 0,1633 R$ 4.800,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 7.080,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1994 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2034 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2066 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2117 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2138 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2186 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2197 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2206 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2214 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2221 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2221 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2232 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2237 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2241 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2245 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 9.000,00 R$ 2.430,00 0,1693 0,1533 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ 450,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 4.860,00 0,1772 0,1533 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ 3.744,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 7.290,00 0,1843 0,1533 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ 9.450,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 9.720,00 0,1877 0,1533 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1904 0,1533 R$ 4.800,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1994 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2034 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2066 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2117 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2138 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2186 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2197 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2206 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2214 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00
17 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2221 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2221 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2232 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2237 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2241 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2245 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 9.000,00 R$ 2.502,00 0,1693 0,1433 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ 2.178,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 5.004,00 0,1772 0,1433 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ 7.200,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 7.506,00 0,1843 0,1433 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1877 0,1433 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1904 0,1433 R$ 4.800,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1994 0,1433 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2034 0,1433 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2066 0,1433 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2117 0,1433 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2138 0,1433 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2186 0,1433 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2197 0,1433 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2206 0,1433 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2214 0,1433 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2221 0,1433 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2221 0,1433 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2232 0,1433 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2237 0,1433 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2241 0,1433 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2245 0,1433 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 9.000,00 R$ 2.502,00 0,1693 0,1333 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ 3.978,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 5.004,00 0,1772 0,1333 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 7.506,00 0,1843 0,1333 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1877 0,1333 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1904 0,1333 R$ 4.800,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1994 0,1333 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2034 0,1333 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2066 0,1333 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2117 0,1333 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2138 0,1333 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2186 0,1333 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2197 0,1333 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2206 0,1333 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2214 0,1333 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00
18 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2221 0,1333 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2221 0,1333 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2232 0,1333 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2237 0,1333 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2241 0,1333 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2245 0,1333 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 5.004,00 0,1693 0,1633 R$ - R$ ,00 R$ ,00 -R$ 3.924,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1772 0,1633 R$ - R$ ,00 R$ ,00 -R$ 5.004,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1843 0,1633 R$ - R$ ,00 R$ ,00 -R$ 3.672,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1877 0,1633 R$ - R$ ,00 R$ ,00 -R$ 2.448,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1904 0,1633 R$ 4.800,00 R$ ,00 R$ ,00 -R$ 5.430,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1994 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 -R$ 1.596,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2034 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 -R$ 822,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2066 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 240,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2117 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 5.532,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2138 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 7.260,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2186 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2197 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2206 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2214 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2221 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2221 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2232 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2237 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2241 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2245 0,1633 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 4.860,00 0,1693 0,1533 R$ - R$ ,00 R$ ,00 -R$ 1.980,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 9.720,00 0,1772 0,1533 R$ - R$ ,00 R$ ,00 -R$ 1.116,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1843 0,1533 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ 2.160,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1877 0,1533 R$ - R$ ,00 R$ ,00 R$ 5.328,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1904 0,1533 R$ 4.800,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 4.290,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,1994 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2034 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2066 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2117 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2138 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2186 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2197 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2206 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 0,2214 0,1533 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00
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