MÉTODOS DE PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESSÊNCIAS FLORESTAIS
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- Vítor Gabriel Azenha
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1 MÉTODOS DE PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESSÊNCIAS FLORESTAIS Heltn Oamin da Silva * 1. INTRODUÇÃO As ppulações artificiais d Brasil sã nrmalmente frmadas a partir de mudas prduzidas de viveirs flrestais (SILVA & LIMA, 1985), ntadamente em cndições adversas de clima nde as ppulações riundas de mudas apresentam inicialmente maires pssibilidades de sbrevivência, prque as mesmas Já ultrapassaram períd crític de frmaçã, que vai da germinaçã a primeir estági de cresciment (STURION, 1981) A frmaçã de mudas exige cuidads e técnicas especiais que, embra simples, pdem afetar a qualidade das mudas e cnseqüentemente td um prgrama flrestal. A esclha d lcal d viveir, recipiente, semei, a prteçã às sementes, as irrigações, s desbastes, manej das mudas e prepar das mudas para planti definitiv sã fases que devem ser rigrsamente bservadas pis influenciam diretamente na qualidade das mudas btidas O CPATSA desenvlveu alguns estuds sbre prduçã de mudas de espécies flrestais exóticas e nativas da regiã sem i-árida d Nrdeste que sã aqui apresentadas de frma resumida. 2. A ESCOLHA DO RECIPIENTE O tip de recipiente é imprtante para a prduçã de mudas, pis pde influenciar td um crngrama de implantaçã. A seleçã d recipiente a ser utilizad deve também cnsiderar as características fisilógicas das espécies a serem plantadas. Em estud de tips de recipientes para prduçã de mudas de P julif/ra (algarba) SILVA & LIMA (1985) testaram térlil-pt. sac plástic, laminad de madeira, "styrblck" e tubete de Jrnal e s resultads evidenciaram que n viveir nã huve diferença em sbrevivência, mas as 12 meses as plantas prduzidas em "styrblck" apresentaram uma reduçã na taxa de sbrevivência (Tabela 1) TABELA 1 Sbrevivência de plantas P jutitire as 60 dias de idade n viveir e cm 12 meses de idade em camp Tratament Sbrevivência (%) Viveir 60 dias Camp 12 meses Fértil-pt Sac de plietilen Laminad Styrblck Tubete-Jrnal a a 90 ab 80 b 90 ab Valres seguids de mesma letra nã diferem entre si, segund teste de Tukey (5%). Quant a altura e diâmetr das mudas prduzidas em fértil-pt e sac plástic bservu-se mair desenvlviment inicial, prém, depis d planti definitiv as taxas de cresciment das mudas nã demnstraram diferenças entre s recipientes testads (Tabela 2) Eng. Flrestal. Pesquisadr CPATSA. Petrlina, PE. Caixa Pstal,
2 TABELA 2 Altura e Diâmetr d Cl das Plantas de P Ju/if/ra as 30 e 60 Dias de Idade em Viveir e 12 Meses de Idade em Camp Viveir Tratament 30 Dias 60 Dias Camp 12 meses H (cm) D (mm) H (cm) D(cm) H (m) D (cm) I I I Fértil-pt 13,9 a 1,5 a 20,9 a 1,7 a 1,38 2,68 ab Sac de plietilen 12,5 a 1,4 a 21,8 a 1,7 a 1,58 3,23 ab Laminad 9,4 b 1,1 b 16,7 ab 1,3 b 1,73 3,50 a Styrblck 6,5 c 1,1 b 8,0 b 1,2 b 1,32 2,11 b Tubete-Jrnal 7,3 c 1,1 b 12,7 b 1,3 b 1,53 2,21 b Analisand cmpriment de raiz, a prduçã de bimassa e diâmetr da cpa as 12 meses (Tabela 3a), bservu-se que aqueles recipientes sem fund e em cntat cm sl cm s tubetes de jrnal e s laminads de madeira apresentaram plantas cm mair prduçã de bimassa (4.350 kg/ha e kg/ha, respectivamente) TABELA 3a Cmpriment da Raiz e Pes Sec da Raiz e Parte Aérea de P Ju/if/ra as 60 Dias Depis d Semei Cmpriment da Raiz Pes Sec da Raiz Pes Sec Parte Aérea Tratament (em) (Gr) (A) (Gr) (B) A/B Fértil-pt 23 0,15 0,60 0,25 Sac de plietilen 30 0,22 0,60 0,37 Laminad 24 0,17 0,33 0,33 Styrblck 13 0,08 0,66 0,66 Tubete-jrnal 26 0,10 0,32 0,32 Os autres cncluíram que tip de recipiente nã influencia a sbrevivência das mudas n viveir; as mudas prduzidas em "styrblck" tiveram taxa de sbrevivência n camp; as plantas prduzidas em recipientes sem funds prprcinaram maires prduções de bimassa as 12 meses de idade e que as plantas prduzidas ns diferentes tips de recipientes nã apresentaram diferenças em altura e cmpriment d sistema radicular as 12 meses de idade. 3. PROFUNDIDADE DE SEMEIO A prfundidade de semeadura pde influenciar na germinaçã, emergência e vigr das mudas a serem prduzidas As variações na prfundidade d semei dependem da espécie, tamanh da semente, cndições de germinaçã, épca de semeadura e textura d sl. SILVA et ai. (1985), estudand efeit da prfundidade de semeadura na frmaçã de mudas de pau-d'arc e umburana-de-cheir, encntraram que a semeadura a 3 e 2cm de prfundidade nã fereceu resultads satisfatóris e que s trataments mais eficientes fram semeaduras às prfundidades de 0,5 e 1,Ocm, cbertas cm uma leve camada de areia (Tabelas 3 e 4).
3 TABELA 3 Efeit da Prfundidade de Semeadura na Emergência, índice de Velcidade de Emergência e Altura das Mudas de Pau-d'Arc (Tabebuia impetiginsa Mart.), CPATSA, 1980 Tratament Emergência (%) Média índice Velcidade Médi de de Emergência Altura Média as 45 Dias Após Semei (em) Superficial cbert cm uma leve camada de areia Superficial cm cbertura de palha de arrz O,5cm de prfundidade 1cm de prfundidade 2cm de prfundidade 3cm de prfundidade 72 ab* 2,4 ab* 2,7 a* 55 b 1,8 bc 2,6 a 81 a 2,6 a 2,6 a 80 a 2,4 ab 2,5 a 66 ab 1,5 c 1,7 b 13 c 0,2 d 0,9 c As médias seguidas pr letras idênticas, em cada cluna, nã diferem estatisticamente pel teste de Tukey (P < 0,05). TABELA 4 Efeit da Prfundidade de Semeadura na Emergência, índice de Velcidade de Emergência e Altura das Mudas de Umburana-de-cheir (Amburana cearensis (Fr. ai) A. C. Sm), CPATSA, 1980 Tratament Emergência (%) Média índice Velcidade Médi de de Emergência Altura Média as 45 Dias Após Semei (cm) Superficial cbert cm uma leve camada de areia e palha de arrz O,5cm de prfundidade 1cm de prfundidade 2cm de prfundidade 3cm de prfundidade 4cm de prfundidade 78 a 2,7 a 12,6 a 85 a 2,7 a 11,3 a 82 a 2,4 a 9,7 ab 73 a 2,1 a 7,9 abc 43 bc 1,0 b 5,3 bc 21 c 0,5 b 2,2 c As médias seguidas pr letras idênticas, em cada cluna, nã diferem estatisticamente pel teste de Tukey (P < 0,05). Os autres cncluíram que a emergência, índice de velcidade de emergência e altura das mudas de pau-d'arc e umburana-de-cheir variam significativamente cm a prfundidade de semeadura; aument de prfundidade de semei prvcu um decréscim na emergência, índice de velcidade de emergência e altura e que a melhr prfundidade de semeadura para ambas as espécies está entre 0,5 e 1,Ocm de prfundidade. 4. COBERTURA DAS SEMENTES A cbertura usada sbre as sementes tem pr finalidade minimizar s fatres que prejudicam a germinaçã, manter a umidade d substrat, evitar grandes variações da temperatura d sl e impedir que as sementes leves sejam jgadas para fra pela açã d vent u da água usada na irrigaçã. O tip de cbertura pde variar em funçã da dispnibilidade e d cust d material a ser empregad. Em experiment realizad n CPATSA, SILVA et ai (1980) testaram palha de arrz, areia, carvã e serragem cm cbertura de sementes de angic (Anadenathera macrcarpa), areira (Astrnium urundeuva), canafístula (Cassia exce/sa), e sabiá (Mimsa caesa/pinif/ia) Os resultads demnstraram que: 4.1 Angic Os dads relativs à média da percentagem de germinaçã encntram-se na Figura 1. Observu-se que as cberturas de palha de arrz e serragem frneceram maires percentagens de germinaçã. Apesar de a serragem apresentar um bm resultad para angic, nã é acnselhada para cbrir canteirs de mudas de essências flrestais pr cnter tanin e resina u terebentina que sã substâncias pssivelmente tóxicas às plantas. Os dads relativs à altura média das mudas de angic encntram-se na Tabela
4 TABELA 5 Altura Média das Mudas de Angic em Diferentes Dias Após a Semeadura. CPATSA Cbertura Altura Média Após a Semeadura e cm 22 Dias 52 Dias 82 Dias 112 Dias 142 Dias Palha de Arrz 3,30 4,74 5,37 5,91 8,55 ab Carvã 3,51 3,54 5,77 6,69 9,75 a Areia 3,03 5,28 5,68 6,40 9,32 ab Serragem 3,11 4,74 5,22 5,50 7,35 b As médias seguidas pr letras idênticas, em cada cluna, nã diferem estatisticamente pel teste de Tukey (P < 0,05) As mudas dessa espécie apresentam, na fase inicial, cresciment lent. Observa-se (Tabela 5) que até as 112 dias nã huve diferença significativa entre s trataments; prém as 142 dias a cbertura cm carvã mstru-se superir à de serragem, nã diferenciand ds trataments cm areia e palha de arrz. Na anàlise cnjunta ds dads (Figura 1 e Tabela 5), bserva-se que a palha de arrz fi mais eficiente cm cbertura pr apresentar resultads satisfatóris de germinaçã e altura. Apesar de nã diferir da serragem em germinaçã e d carvã e areia em altura Areira Os dads relativs à média da percentagem de germinaçã encntram-se na Figura 1. Observa-se que a mair germinaçã fi btida cm a cbertura de palha de arrz. A Tabela 6 mstra s dads relativs à altura média das mudas de areua. TABELA 6 Altura Média das Mudas de Areira em Diferentes Dias, Após a Semeadura. CPATSA Cbertura Altura Média Após a Semeadura em em 60 Dias 90 Dias 120 Dias 150 Dias Palha de Arrz 4,68 a 4,86 ab 7,14 a 11,51 a Carvã 4,48 ab 5,05 a 7,14 a 10,98 a Areia 4,10 ab 4,30 ab 6,77 ab 10,62 ab Serragem 3,63 b 3,83 b 5,67 b 8,53 b As médias seguidas pr letras idênticas, em cada cluna, nã diferem estatisticamente pel teste de Tukey (P < 0,05) Observa-se que existe diferença significativa entre s trataments em tdas as épcas As 120 e 150 dias as mudas prvenientes de sementes cbertas cm palha de arrz e carvã apresentaram maires médias de altura, diferind da cbertura de serragem. Cnsiderand que a cbertura de palha de arrz pssibilitu uma mair percentagem de germinaçã (Figura 5), e as médias de altura nã diferiram das cberturas de areia e carvã, ela pde ser usada desde que haja dispnibilidade d material n mercad Canafístula e Sabiá As médias da percentagem de germinaçã das sementes de canafístula e sabiá encntram-se na Figura 1. Observa-se que nã huve diferença significativa entre s trataments. Os dads de altura média das mudas de canatístu'a e sabiá encntram-se na Tabela
5 UlJ O CarvãO nu Palha de arrz Areia ~ Serragem 90 ~ 80 I~ 70, <{ 60 z ~ 50 a: w ANGICO AROEIRA CANAFíSTULA SABIA FIGURA 1 - Germinaçã média das sementes de angic, areira, canafístila e sabiá 20 dias após semei.. As clunas ligadas pelas barras nã diferem entre si (P < 0,05). TABELA 7 Altura Média das Mudas de Canafístula e Sabiá em Diferentes Dias, Após a Semeadura. CPATSA 1979 Canafístula Espécie Cbertura Altura Média Após a Semeadura em cm 22 Dias 52 Dias 82 Dias 112 Dias I I I Palha de Arrz 3,71 b 7,10 12,28 15,36 b Carvã 4,59 ab 8,94 17,83 20,89 ab Areia 5,21 a 10,36 19,15 23,54 a Serragem 4,24 ab 8,64 14,55 18,24 ab Sabiá Palha de Arrz 4,36 bc 10,5 a 17,02 a 30,84 ab Carvã 4,97 ab 10,8 a 17,63 a 32,91 ab Areia 5,29 a 10,9 a 17,6 a 33,60 a Serragem 3,91 b 7,8 b 12,70 b 25,55 b As médias seguidas pr letras idênticas, em cada cluna, para uma mesma espécie nã diferem estatisticamente pel teste de Tukey (P < 0,05) Para a canafístula huve diferença entre s trataments na primeira e última avaliações. As 112 dias após semei as mudas prvenientes de sementes cbertas cm areia apresentaram maires alturas, nã diferind das de carvã e serragem. Para sabiá s trataments usads diferiram em tdas as avaliações. As 112 dias após semei as mudas prvenientes de sementes cbertas cm areia apresentaram maires alturas, nã diferind das btidas cm cberturas de carvã e palha de arrz. Durante desenvlviment, as plantas prvenientes da cbertura cm serragem, apresentaram clraçã amarelada, recuperand-se n decrrer d experiment. Essa característica pde ser atribuída à deficiência de nitrgêni n sl. O nitrgêni é um element essencial a cresciment das plantas, send absrvid na frma amnical u nítrica. A serragem pde ser prejudicial às plantas, prque na sua decmpsiçã as bactérias utilizam nitrgêni d sl, reduzind a dispnibilidade desse nutriente para as plantas. Os autres cncluíram_ que para a prduçã de mudas de angic e areira a palha de arrz fi a cbertura mais eficiente, apresentand resultads satisfatóris na germinaçã e altura. Na prduçã de mudas de canafístula pde-se usar cm cbertura areia u carvã e na de sabia, areia, palha de arrz u carvã. Cm exceçã da canafístula a cbertura cm serragem prprcinu mudas de menres alturas. 467
6 5. SOMBREAMENTO DE MUDAS Dentre s fatres ambientais, a luz exerce influência sbre tds s estágis de desenvlviment das plantas. Seus efeits variam quant à intensidade, qualidade de cmpriment de nda, duraçã e peridicidade. Cm a finalidade de estudar s efeits da luminsidade sbre a prduçã de mudas de Leucaena /euccepha/a (Ieucena) e Amburana cearensis (umburana-de-cheir) DRUMOND & LIMA (1985) testaram 4 níveis de smbreament e s resultads (Tabelas 8 e 9) demnstraram que, para ambas as espécies, huve um acréscim de altura cm aument d smbreament. Observa-se, entretant, que, a nível de 50% de smbreament, huve uma mair altura em relaçã as demais níveis de smbreament. TABELA 8 Médias ds Dads de Germinaçã, índice de Velcidade de Germinaçã (IVG.) 17 Dias Após a Semeadura, Altura (cm) Área Fliar (em"), Númer de Flhas, Relaçã Raiz/Parte Aérea (Pes de Matéria Seca), Pes Sec Ttal (g) as 90 Dias Após Semeadura de Leucaena /euccepha/a Obtids Sb Diferentes Níveis 'de Smbreament Níveis de Germinaçã Altura Área N?de Raiz/Parte Aérea Pes Sec Sbrevivência Srnbreament Arc Sen % IVG. (cm) Fliar (em") Flhas Pes de MaL Seca (g) Ttal (g) Arc Sen % ,46 ab 65,81 a 54,37 b 54,27 b 5,334 a 15,47 b 5,506 a 21,18 a 4,332 a 24,30 a 4,261 a 22,71 ab 97,3 b 171,2 ab 239,1 a 241,8 a 7a 7 b 9 ab 12 a 1,61 a 1,45 a 1,22 ab 0,81 b 3,81 a 3,35 a 3,80 a 3,56 a 63,14 a 65,45 a 57,77 ab 51,43 b Médias seguidas da mesma letra numa mesma cluna nã diferem estatisticamente pel teste de Tukey a nível de 5%. TABELA 9 Médias ds Dads de Germinaçã, índice de Velcidade de Germinaçã (IVG) 41 Dias Após a Semeadura, Altura (cm) Área Fliar (crn"), Númer de Flhas, Relaçã Raiz/Parte Aérea (Pes de Matéria Seca), Pes Sec Ttal (g) as 90 Após Dias Semeadura de Amburana cearensis Obtids Sb Diferentes Níveis de Smbreament Níveis de Germinaçã Altura Área N?de Raiz/Parte Aérea Pes Sec Sbrevivência Srnbrearnent Arc Sen % IVG. (cm) Fliar (crrr') Flhas Pes de MaL Seca (g) Ttal (g) Arc Sen % ,51 a 53,21 ab 50,10 b 40,62 c 2,42 a 2,01 ab 1,92 b 1,38 c 14,59 b 16,37 ab 18,25 a 17,23 ab 111,64 a 177,54 a 128,82a 184,34a 8a 9a 9a 9a 2,17 a 2,06 a 1,86 a 1,45 a 3,316 a 3,884 a 2,462 a 2,760 a 58,74 a 52,73 ab 50,09 b 49,14 c Médias seguidas da mesma letra numa mesma cluna nã diferem estatisticamente pel teste de Tukey a nível de 5%. Observaram também alta percentagem de germinaçã para ambas as espécies em cndições de nã-smbreament. O índice de velcidade de germinaçã (IVG) é uma medida de vigr. A velcidade de germinaçã da semente para ambas as espécies (IV.G.) fi inversamente prprcinal as níveis de smbreament. Embra a diferença estatística nã seja significativa, IVG, a nível de 25% de smbreament, fi superir as demais para a Leucaena /euccepha/a Nas duas espécies estudadas, smbreament favreceu cresciment em altura, havend um pequen decréscim a nível de 70%. Os autres cncluíram que smbreament teve efeit diret na altura, n númer de flhas e na área fliar e teve efeit invers na percentagem de germinar:ã, sbrevivência, n índice de velcidade de germinaçã (IVG.), na relaçã raiz/parte aérea cm base na matéria seca e n pes sec ttal. Mesm havend influência n mair númer de flha e em área fliar, em cndições de smbreament, ambas as espécies apresentaram mair pes sec ttal e mair relaçã raiz/parte aérea cm base na matéria seca, em cndições de nã-smbreament. Tud faz crer que ambas as espécies crescem mais e cm mais vigr a céu abert (0% de smbreáment), embra a Leucaena /euccepha/a apresentasse melhr percentagem de germinaçã e mair IVG, a nível de 25% de smbreament. DRUMOND & SOUZA (1982) estudaram efeit d smbreament na prduçã de mudas E citridra e embra nã tenha sid bservad diferença significativa entre s trataments 0,25 e 50% de smbra, quant à germinaçã, huve diferença significativa entre s valres de IVG. À prprçã que diminuiu a intensidade luminsa, reduziu IVG. (Tabela 10) Nã fi detectada diferença significativa, para a altura entre s trataments a nível de 5%, prém as mudas prduzidas a 0% de smbra, apresentam qualidade superir quand se analisa parâmetr raiz/parte aérea. 468
7 TABELA 10 Médias ds Dads de Germinaçã, índice de Velcidade de Germinaçã (IVG) 19 Dias Após a Semeadura, Altura (em) Área Fliar (em"). Númer de Flhas, Relaçã Raiz/Parte Aérea (Pes de Matéria Seca), Pes Sec Ttal (g) as 75 Dias Após Semeadura de mudas Euca/yptus citridrs Hk Obtids em Diferentes Níveis de Smbreament. Petrlina-PE. Níveis de Altura Área N?de Raiz/Parte Aérea Pes Sec Smbreament % Ascsen j%" IVG (em) Fliar (em") Flhas Pes de Mal. Seca (g) Ttal (g) ,2 a 78,5 a 69,3 a 51,9 b 5,24 a 5,31 4,61 b 3,46 b 19,2 a 19,7 a 18,7 a 13,5 a 119,8 b 160,3 ab 196,0 a 127,0 b 16 a 18 a 18 a 19 a 0,35 a 0,18 b 0,22 ab 0,17 b 329 a 318 a 248 a 216 a Médias seguidas da mesma letra numa mesma cluna nã diferem estatisticamente pel teste de Tukey a nfvel de 5%. Os autres cncluíram que a percentagem de germinaçã nã fi influenciada pels níveis de 0,25 e 50% de smbreament, a pass que índice de velcidade diminuiu cm a reduçã da intensidade luminsa. Altura, pes sec ttal e númer de flhas nã fram influenciads pel smbreament; entretant a área fliar mstru superiridade d tratament cm 50% de smbra quand cmparad cm nível de 0%. A matéria seca da raiz/parte aérea fi superir quand as mudas fram prduzidas a céu abert. Cnsiderand s dads btids, s resultads demnstraram que smbreament é desnecessári na prduçã de mudas de Euca/yptus citridrs. 6. PROPAGAÇÃO VEGETATIVA A prpagaçã vegetativa é um métd utilizad para prduçã de mudas, que se caracteriza pr manter as características da planta-mãe, prduçã precce de fruts, e de grande imprtância n melhrament genétic. SOUZA & NASCI- MENTO (1894) testaram para P juüttre, tip de material, cmpriment e diâmetr da estaca e diferentes cncentrações de ácid indlbutíric n enraizament de estacas. Os resultads (Tabelas 11 e 12) demnstraram ser viável a prpagaçã vegetativa pr estaquia. TABELA 11 Percentagem de Estacas cm Emissã de Parte Aérea em Funçã d Lcal de Cleta e Cmpriment Lcal de Cleta da Árvre Cmpriment das Estacas (em) Rams d tp da cpa Rams laterais da cpa Brtaçã de cepa Brtaçã de cpa após pda drástica O O TABELA 12 Percentagem de Estacas Enraizadas em Funçã d Cmpriment e Diâmetr Cmpriment das Estacas (em) Diâmetr Médi das Estacas (mm) 2,37 3,30 4,39 6,
8 TABELA 13 Efeit da Adiçã de Ácid Indlbutíric (AIB) e Percentagem de Flhas n Enraizament de Estacas de Algarba Flhas (%) Cncentraçã de AIB (ppm) O 50 O NASCIMENTO et al. (1985) verificaram efeit d númer de gemas n enraizament de estacas de P julitlte. e s resultads (Tabelas 13 e 14) sugerem que para enraizament nã é necessári ter gemas enterradas n sl, mas é imprescindível a presença de pel mens uma gema na parte aérea, send que melhr resultad foi btid cm 3 gemas n sl e 2 gemas na parte aérea. TABELA 14 Percentagem de Enraizament, Calsidade, Pes Sec da Raiz e Emissã de Parte Aérea Observada em Estacas de Algarba cm Diferentes Níveis de Gemas Trataments' Enraizament (%) Emissã Parte Aérea e Enraizament (%) Calsidade Pes Sec da Raiz (g) c 45 b 75 ab 95 a 35 bc 60 ab 75 ab 45 b 80 ab 85 ab c 10 bc 30 abc 20 abc 10 bc 15 abc 40 ab 10 bc 60 a 45 ab c 95 ab a a 45 b a a 65 ab a 90 ab c abc bc bc bc bc bc bc 0,977 a ab T 1-1 gema(s) n sl e O gema(s) na parte aérea T 2 - O gema(s) n sl e 1 gema(s) na parte aérea T 3-1 gema(s) n sl e 1 gema(s) na parte aérea T 4-1 gema(s) n sl e 2 gema(s) na parte aérea T 5-2 gema(s) n sl e 1 gema(s) na parte aérea T 6-1 gema(s) n sl e 3 gema(s) na parte aérea T 7-2 gema(s) n sl e 2 gema(s) na parte aérea T 8-3 gema(s) n sl e 1 gema(s) na parte aérea T 9-2 gema(s) n sl e 3 gema(s) na parte ô<'!rea T 10-3 gema(s) n sl e 2 gema(s) na parte aérea 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Embra cada espécie tenha características próprias e tenha exigências diferentes quant a tip de recipiente, prfundidade de semeadura, tip de cbertura e smbreament, pdems cnsiderar que de um md geral, para reflrestament na regiã sem i-árida, as mudas pdem ser prduzidas em recipientes plástics u tubetes de madeira u semeadas de 0,5 a 1,Ocm de prfundidade, cbertas cm uma leve camada de areia, em céu abert. Aquelas espécies que se prpagam vegetativamente pdem aumentar significativamente a prduçã de fruts e/u madeira. 470
9 LITERATURA CITADA DRUMOND, M. A. & SOUZA, S. M. de. Efeit d smbreament na prduçã de mudas de Euca/yptus citridra Hk. Petrlina, EMBRAPA-CPATSA, p. Trabalh apresentad n I Simpósi Brasileir d Trópic Semi-Árid, OLlNDA, PE, DRUMOND, M. A. & LIMA, P C. F. Efeit d smbreament na prduçã de mudas de Leucaena /euccepha/a (Lam) de WiL e Amburana cearensis (Fr. AI) A. C. Smith. Petrlina, PE. EMBRAPA-CPATSA, p. Trabalh apresentad n VII Encntr de Btânics, Ilhéus-ltabuna, BA, NASCIMENTO, C. E. De S; LIMA, P C. F. & SILVA, H. D. da. Influência d númer de gemas n enraizament de estacas de algarba. Petrlina, PE, EMBRAPA-CPATSA, 1985, 3p. (EMBRAPA-CPATSA. Pesquisa em Andament, 39) SILVA, H. D. da & LIMA, P C. F. Tips de macetas para Ia prducción de plantas de algarrb. /n: ENCUENTRO REGIONAL CIID AMERICA LATINA Y EL CARIBE, 2, Santiag, Chile, Frestación en znas áridas y semiáridas: actas. Santiag, Institut Flresta, p SILVA, H. D. da; SOUZA, S. M. de; DRUMOND, M. A. & RIBASKI, J. Efeit de prfundidade de semeadura na frmaçã de mudas de pau-d'árc e umburana-de-cheir. Petrlina, PE, EMBRAPA-CPATSA, p. (EMBRAPA-CPATSA. Bletim de Pesquisa, 24) SILVA, H. D. da; SOUZA, S. M. de & RIBASKI, J. Efeit de diferentes tips de cbertura na prduçã de mudas de algumas espécies flrestais. /n: EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Centr de Pesquisa Agrpecuária d Trópic Sem i-árid, Petrlina, PE. Pesquisa flrestal n Nrdeste Semi-Árid: sementes e mudas. Petrlina, PE, p (EMBRAPA-CPATSA. Bletim de Pesquisa, 2) SOUZA, S M. de & NASCIMENTO, C. E. de S Prpagaçã vegetativa de algarba através de estaquia Petrlina, PE, EMBRAPA-CPATSA, p. (EMBRAPA-CPATSA. Pesquisa em Andament, 27). STURION, J. A. Influência d recipiente e d métd de semeadura na frmaçã de mudas de Mimsa screbe//a Bentham. B. Pesq. Flr, Curitiba, (2) 69-88, jun
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